O papa Francisco denunciou hoje um "massacre inaceitável" na Síria, onde um ataque químico provocou 72 mortos e provocou a indignação da comunidade internacional.
"Assistimos aterrados aos últimos acontecimentos na Síria. Condeno firmemente o massacre inaceitável que aconteceu ontem [terça-feira] na província de Idleb, em que foram mortas dezenas de pessoas indefesas, entre as quais muitas crianças", afirmou o papa durante a sua audiência semanal.
O papa referiu que reza "pelas vítimas e pelos seus familiares" e apela "à consciência de todos os que têm responsabilidades políticas, a nível local e internacional, para que esta tragédia acabe".
Perante milhares de fiéis na praça de São Pedro, Francisco encorajou ainda os esforço dos que, "apesar da insegurança e das condições difíceis, esforçam-se por fazer chegar a ajuda aos habitantes desta região".
O Conselho de Segurança da ONU deverá reunir-se de urgência hoje em Nova Iorque para pedir um inquérito rápido e completo ao ataque de terça-feira, que provocou 72 mortos, incluindo 20 crianças, e dezenas de feridos em Khan Cheikhoun, uma aldeia na zona rebeldes no noroeste da Síria.
O papa falou ainda no "grave atentado" em São Petersburgo, na Rússia, na segunda-feira, que provocou 14 mortos e 49 feridos.
NAOM
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Campanha de cajú 2017 - Agricultores de Bolama satisfeitos com preço base da castanha
Bissau, 05 Abr 17 (ANG) – Os Agricultores do sector de Bolama estão satisfeitos pelo facto da castanha de caju estar a ser comercializado por 500 Fancos cfa, o quilo, tal como recomenda o Governo.
Em declarações exclusivas à ANG, Mando Conté, agricultor e gestor de duas hortas da família agradeceu as autoridades por terem aumentado o preço indicativo, em relação ao 2016 e disse esperar mais valorização do cajú durante a presente campanha.
Questionado sobre a decisão do executivo ao limitar a compra directa da castanha junto dos camponeses, apenas a nacionais, Mando Conte aplaudiu a opção e fundamentou que a mesma permitirá aos comerciantes intermediários guineenses terem alguma prosperidade nas suas actividades económicas.
Opinião contrária tem o Imame Central da Região de Bolama, que, segundo ele, a medida de restringir a actuação dos estrangeiros, tende a reduzir a concorrência e pode não contribuir para a subida do preço junto dos agricultores.
Por isso, Bacar Camara pede ao governo que reconsidere a sua posição, “para que o preço da castanha de cajú possa subir até mil Francos cfa, junto dos campaneses”.
Na conversa que o repórter de ANG manteve com os populares desta ilha no sul país, todos mostraram a sua satisfação em relação ao preço-base estipulado pelo governo e dizem acreditar na subida do mesmo.
De acordo com as projecções da Directora Nacional do Banco dos Estados da África de Oeste (Banco Central), a Guiné-Bissau pode exportar, este ano, 200 mil toneladas de caju.
Actualmente, o país é o quinto maior produtor mundial de cajú, depois de Vietname, Índia, Costa do Marfim e Brasil.
ANG/QC/JAM/SG
Em declarações exclusivas à ANG, Mando Conté, agricultor e gestor de duas hortas da família agradeceu as autoridades por terem aumentado o preço indicativo, em relação ao 2016 e disse esperar mais valorização do cajú durante a presente campanha.
Questionado sobre a decisão do executivo ao limitar a compra directa da castanha junto dos camponeses, apenas a nacionais, Mando Conte aplaudiu a opção e fundamentou que a mesma permitirá aos comerciantes intermediários guineenses terem alguma prosperidade nas suas actividades económicas.
Opinião contrária tem o Imame Central da Região de Bolama, que, segundo ele, a medida de restringir a actuação dos estrangeiros, tende a reduzir a concorrência e pode não contribuir para a subida do preço junto dos agricultores.
Por isso, Bacar Camara pede ao governo que reconsidere a sua posição, “para que o preço da castanha de cajú possa subir até mil Francos cfa, junto dos campaneses”.
Na conversa que o repórter de ANG manteve com os populares desta ilha no sul país, todos mostraram a sua satisfação em relação ao preço-base estipulado pelo governo e dizem acreditar na subida do mesmo.
De acordo com as projecções da Directora Nacional do Banco dos Estados da África de Oeste (Banco Central), a Guiné-Bissau pode exportar, este ano, 200 mil toneladas de caju.
Actualmente, o país é o quinto maior produtor mundial de cajú, depois de Vietname, Índia, Costa do Marfim e Brasil.
ANG/QC/JAM/SG
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quarta-feira, abril 05, 2017
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GUINÉ-BISSAU - Três pessoas feridas numa explosão em hotel de Bubaque onde estava o Presidente da República
Três pessoas ainda se encontram sob cuidados médicos, na sequência de queimaduras sofridas quando foi registado uma explosão de botijas de gás butano no Hotel Casa Africana em Bubaque, no arquipélago de Bijagós.
O incidente aconteceu a 2 de abril, no lugar onde se encontrava o Presidente da República José Mário Vaz, no âmbito da sua presidência aberta a região de Bolama Bijagós.
Contactado pela e-Global Marinho Pedro Lopes, diretor clínico do Hospital Marcelino Banca de Bubaque, explicou os feridos, na sua maioria jovens, deram entrada nesta unidade hospitalar, depois de terem contraído queimaduras de segundo e terceiro grau quando preparavam o pequeno-almoço para os hóspedes que acompanhavam o Chefe do Estado. “São todos cozinheiros do Hotel Casa Africana, atingidos nos membros inferiores pelo fogo”, disse Pedro Lopes.
O diretor clínico do Hospital Carlos Banca de Bubaque disse ainda que os pacientes estão fora de perigo e em estado avançado de recuperação, o que de momento não justifica as suas evacuações para Bissau. “Neste momento já estão estáveis em relação aos primeiros dias em que foram atendidos, eles estavam mesmos agitados e penso que vão continuar a recuperar com o tempo”, disse ele.
É uma situação inédita que se verificou com a explosão de botijas de gás num hotel em Bubaque. “Este é o primeiro caso desta natureza, com a explosão de botija num hotel em Bubaque, ainda mais onde estava o Presidente da República”, explicou Pedro Lopes.
© e-Global Notícias em Português
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quarta-feira, abril 05, 2017
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Editorial: QUANDO É QUE JOMAV VESTIRÁ “CAPOTE” DE CHEFE DE ESTADO?
Desde a sua investidura ao cargo do Presidente da República, José Mário Vaz tem atuado à margem das responsabilidades básicas da função presidencial. A sua atitude tem sido de promoção constante de conflitos. Os seus discursos públicos levam a pensar que ele vive num país a parte, que não seja a Guiné-Bissau. Refém de um populismo incrível, JOMAV não conseguiu, até hoje, interpretar bem a realidade política e social da Guiné-Bissau. ???
Perante uma agudizada crise política, o Presidente da República ao invés de ter uma postura de comprometimento claro na procura de uma solução política efetiva, passa todo o tempo a autopromover-se. Em nome de um alegado “sonho” para com a pátria de Cabral, JOMAV acredita tanto em algum milagre facilitado com o carimbo pessoal para “salvar” a Guiné-Bissau da pobreza.
Numa visão desenquadrada da realidade, o Presidente vê no combate à corrupção e na dedicação ao trabalho, como excelentes vetores para mudar o país. Todavia, o que José Mário Vaz tem ignorado, até a data presente, é que as raízes da corrupção não são cortadas com palavras, desejos e sonhos individuais, muito menos com o populismo pintado. A corrupção só é erradicada com um Estado funcional, isto é, um Estado com instituições estruturalmente sólidas dirigidas por homens e mulheres exemplares e comprometidas com boas práticas, caucionadas com aplicação correta da justiça.
Ademais, não basta ter instituições governativas funcionais, é preciso sim ter estruturas de controle autónomas que não estejam ao serviço do poder político ou de qualquer outro clã da esfera política nacional, nomeadamente o Tribunal de Contas, a Procuradoria Geral da República, Inspeção de Luta Contra Corrupção, etc. Este seria o primeiro passo na árdua tarefa de promover a boa gestão da coisa pública mediante um bom controlo de recursos públicos.
Importa salientar aqui, que a emergência de um Estado funcional, alicerçado nos pilares da transparência na gestão da coisa pública, constrói-se com uma visão estruturada e implementada por um governo legitimado e controlado pelo povo através do Parlamento. Não é o que temos hoje. O país está completamente desorientado há décadas. Mentira reina em todos os setores e nada está a ser feito para mudar radicalmente o paradigma. Há quem diga que, cansados de mudar de páginas no mesmo livro, precisamos mudar de livro!
Na nossa opinião, é caricata a pretensão do Presidente JOMAV de tentar lançar a semente de desenvolvimento neste país sem ter uma resposta à questão da estabilidade política. Para quando a estabilidade efetiva Senhor Presidente da República? Ao invés de tentar controlar tudo e todos, não seria salutar senhor Presidente primeiramente vestir “capote” de Chefe de Estado e ser construtor de pontes de diálogo entre diferentes filhos e filhas desta terra? Será que é possível construir a prosperidade num país profundamente dividido como a Guiné-Bissau?
É tempo de José Mário Vaz compreender que este país precisa de uma terapia apropriada que, imperativamente resultará de exercício de diálogo nacional franco e não de jogos de populismo e propagandas desnecessárias. É tempo de o Presidente da República perceber que a perda de tempo em alimentar conflitos de clãs não é um método acertado, pelo contrário prejudica todo o país. É hora de o Presidente mudar e vestir efetivamente o ‘capote’ de Chefe de Estado.
OdemocrataGB
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quarta-feira, abril 05, 2017
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terça-feira, 4 de abril de 2017
Presidente da Guiné-Bissau defende regresso de ex-dirigentes políticos
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, anunciou hoje que defende o regresso ao país dos antigos dirigentes que tenham fixado residência no estrangeiro devido às questões políticas, disse à Lusa o líder de um movimento cívico.
O compromisso do chefe de Estado foi assumido hoje durante um encontro com representantes do movimento que luta pelo regresso de vários antigos dirigentes que fixaram residência no estrangeiro, sobretudo em Portugal, disse o líder, o ex-ministro do Interior Fernando Gomes.
Entre os ex-dirigentes nestas condições, encontra-se Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro, cujo Governo foi destituído por um golpe militar em abril de 2012.
O movimento cívico liderado por Fernando Gomes tem vindo a contactar as autoridades guineenses dando conta da vontade de ver regressados ao país os ex-dirigentes e ainda informar sobre uma petição pública lançada desde janeiro.
O coordenador do movimento diz ter recebido a indicação de adesão de José Mário Vaz à causa com a alegação de que "nenhum dirigente ou cidadão da Guiné-Bissau tem o direito de proibir o regresso ao país de qualquer guineense" que esteja no estrangeiro.
Segundo o responsável, o Presidente guineense prometeu que irá trabalhar sobre o pedido apresentado pelo movimento no sentido de as autoridades atuais garantirem a segurança para o retorno dos antigos dirigentes residentes no estrangeiro e logo que tenha uma solução irá convocar novamente aquele movimento.
Depois de ter sido recebido pelo líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, pelo chefe do Estado, José Mário Vaz, o movimento vai agora encontrar-se, na quinta-feira, com o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, com os mesmos propósitos.
De seguida terá encontros de trabalho com partidos políticos, confissões religiosas, representantes da sociedade civil e as chefias militares.
"Queremos falar com todas as pessoas que assumem alguma responsabilidade neste país", notou Fernando Gomes, que considera inaceitável que qualquer cidadão seja obrigado a residir fora do seu país por questões políticas.
NAOM
O compromisso do chefe de Estado foi assumido hoje durante um encontro com representantes do movimento que luta pelo regresso de vários antigos dirigentes que fixaram residência no estrangeiro, sobretudo em Portugal, disse o líder, o ex-ministro do Interior Fernando Gomes.
Entre os ex-dirigentes nestas condições, encontra-se Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro, cujo Governo foi destituído por um golpe militar em abril de 2012.
O movimento cívico liderado por Fernando Gomes tem vindo a contactar as autoridades guineenses dando conta da vontade de ver regressados ao país os ex-dirigentes e ainda informar sobre uma petição pública lançada desde janeiro.
O coordenador do movimento diz ter recebido a indicação de adesão de José Mário Vaz à causa com a alegação de que "nenhum dirigente ou cidadão da Guiné-Bissau tem o direito de proibir o regresso ao país de qualquer guineense" que esteja no estrangeiro.
Segundo o responsável, o Presidente guineense prometeu que irá trabalhar sobre o pedido apresentado pelo movimento no sentido de as autoridades atuais garantirem a segurança para o retorno dos antigos dirigentes residentes no estrangeiro e logo que tenha uma solução irá convocar novamente aquele movimento.
Depois de ter sido recebido pelo líder do Parlamento, Cipriano Cassamá, pelo chefe do Estado, José Mário Vaz, o movimento vai agora encontrar-se, na quinta-feira, com o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, com os mesmos propósitos.
De seguida terá encontros de trabalho com partidos políticos, confissões religiosas, representantes da sociedade civil e as chefias militares.
"Queremos falar com todas as pessoas que assumem alguma responsabilidade neste país", notou Fernando Gomes, que considera inaceitável que qualquer cidadão seja obrigado a residir fora do seu país por questões políticas.
NAOM
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terça-feira, abril 04, 2017
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Kumba Yalá - Mulheres e Juventude prestam homenagem ao líder fundador do PRS
Bissau, 04 Abr 17 (ANG) – Jovens e mulheres do Partido da Renovação Social (PRS) depositaram hoje corôas de flores no túmulo de Kumba Yalá, líder fundador do partido, no mausoléu de Amura, por ocasião do 3o aniversário do seu desaparecimento físico.
Na ocasião, o presidente da juventude do PRS, Lucas na Sanhá disse que o momento é de tristeza mais também de celebração , porque o malogrado deixou um grande legado à juventude do partido que é a formação académica, e que agora está a dar frutos.
A terceira vice-presidente do partido, Martina Morreira Moniz considerou Kumba Yalá o líder da democracia guineense, tendo acrescentado que o país goza de uma democracia bem assente e fortalecida.
O partido APU-PDGB também prestou homenagem ao falecido presidente, na pessoa do seu secretário-geral Juliano Fernandes que afirmou que o seu partido está a trabalhar para perpetuar os ensinamentos deixado por Kumba Yalá.
O lider do PRS faleceu a 4 de Abril de 2014 em plena campanha eleitoral, vitima de problemas cardíacos.
ANG/JD/SG
Na ocasião, o presidente da juventude do PRS, Lucas na Sanhá disse que o momento é de tristeza mais também de celebração , porque o malogrado deixou um grande legado à juventude do partido que é a formação académica, e que agora está a dar frutos.
A terceira vice-presidente do partido, Martina Morreira Moniz considerou Kumba Yalá o líder da democracia guineense, tendo acrescentado que o país goza de uma democracia bem assente e fortalecida.
O partido APU-PDGB também prestou homenagem ao falecido presidente, na pessoa do seu secretário-geral Juliano Fernandes que afirmou que o seu partido está a trabalhar para perpetuar os ensinamentos deixado por Kumba Yalá.
O lider do PRS faleceu a 4 de Abril de 2014 em plena campanha eleitoral, vitima de problemas cardíacos.
ANG/JD/SG
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terça-feira, abril 04, 2017
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Crise política - PRS recomenda diálogo franco e profundo no seio do PAIGC
Bissau, 04 Abr 2017 (ANG) – O Partido da Renovação Social (PRS) recomenda um diálogo franco e profundo no seio do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para ultrapassar actual crise politica vigente na Guiné-Bissau.
A recomendação foi feita hoje pela deputada do PRS Martina Muniz após o encontro com a Secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa CPLP, Maria de Carmo Silveira.
Martina Muniz disse que abordaram com a Maria Silveira a actual situação do país, um dos motivos da visita da Secretaria-executiva da CPLP, que neste momento está a ouvir as partes envolvidas na crise.
Por seu lado,o Presidente do Partido da Convergência Democrática(PCD), Vicente Fernandes voltou a defender a implementação dos acordos de Bissau e de Conacri para saída crise política, a qual disse ser provocada pelo Presidente da República da Guiné-Bissau a quem cabe responder perante as aspirações do povo.
“Como sabem, a ida para Conacri deve-se à iniciativa do Presidente, e os partidos políticos aceitaram como forma de encontrar uma solução para actual crise, e em Conacri chegamos a um consenso, mas aquele que nos levou para Conacri veio a negar o veridicto alcançado durante as negociações”, justificou Vicente Fernandes.
Informou que passaram, ele e Maria Silveira, em revista toda a evolução da situação política do país, assim como as causas que motivaram a manutenção desta crise, que considera de cíclica.
Por isso disse estar satisfeito com a presença da Secretária-executiva da comunidade por estar consciente da grave crise vigente no país e mais uma vez solidária com a Guiné-Bissau.
O líder do PCD lamenta a actual situação que o país vive, “depois de um percurso positivo com um governo de base alargado que foi reconhecido pela comunidade internacional, onde os sectores vitais do país estavam em marcha, sobretudo o sector educativo e que começou a dar passos positivos, assim como eletrificação em algumas localidades país”.
Antes desses encontros, a secretária-executiva da CPLP esteve reunida com os líderes do PND,UM , prevê para hoje a tarde encontrar-se com representantes do PAGC e grupo dos 15.
ANG/LPG/SG
A recomendação foi feita hoje pela deputada do PRS Martina Muniz após o encontro com a Secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa CPLP, Maria de Carmo Silveira.
Martina Muniz disse que abordaram com a Maria Silveira a actual situação do país, um dos motivos da visita da Secretaria-executiva da CPLP, que neste momento está a ouvir as partes envolvidas na crise.
Por seu lado,o Presidente do Partido da Convergência Democrática(PCD), Vicente Fernandes voltou a defender a implementação dos acordos de Bissau e de Conacri para saída crise política, a qual disse ser provocada pelo Presidente da República da Guiné-Bissau a quem cabe responder perante as aspirações do povo.
“Como sabem, a ida para Conacri deve-se à iniciativa do Presidente, e os partidos políticos aceitaram como forma de encontrar uma solução para actual crise, e em Conacri chegamos a um consenso, mas aquele que nos levou para Conacri veio a negar o veridicto alcançado durante as negociações”, justificou Vicente Fernandes.
Informou que passaram, ele e Maria Silveira, em revista toda a evolução da situação política do país, assim como as causas que motivaram a manutenção desta crise, que considera de cíclica.
Por isso disse estar satisfeito com a presença da Secretária-executiva da comunidade por estar consciente da grave crise vigente no país e mais uma vez solidária com a Guiné-Bissau.
O líder do PCD lamenta a actual situação que o país vive, “depois de um percurso positivo com um governo de base alargado que foi reconhecido pela comunidade internacional, onde os sectores vitais do país estavam em marcha, sobretudo o sector educativo e que começou a dar passos positivos, assim como eletrificação em algumas localidades país”.
Antes desses encontros, a secretária-executiva da CPLP esteve reunida com os líderes do PND,UM , prevê para hoje a tarde encontrar-se com representantes do PAGC e grupo dos 15.
ANG/LPG/SG
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terça-feira, abril 04, 2017
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SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA GUINEENSE, POR FORÇAS DA RAZÃO E SUSPEIÇÃO DE FRAUDE, É ADIADA A ELEIÇÃO QUE SERIA REALIZADA ESTA TERÇA FEIRA, 04 DE ABRIL 2017.
Ataques encomendados contra Dr. Saido Baldé no blog do terrorista Aly Silva, mostra o desespero daqueles que teem o rabo preso a alguma coisa.
Preparem- se. Afinal quem é Saido Baldé e o porquê de tanto medo e receio deste homem vir a ser o futuro presidente do STJ???
Determinante e corajoso faz com que muitos sintam medo da sua candidatura.
Aguardem, desenvolvimento dentro de instantes, porque o futuro e a prosperidade da nossa justiça depende e esta nas mãos de Saido Baldé.
A cada dia que passa, e a mais de 40 anos a corrupção e a incompetência vem tomado conta desta esfera judicial, e hoje surge um homem decidido a fazer uma limpeza geral em defesa do povo e dos interesses do mesmo para que cada cidadão possa se sentir seguro e confiante no que toca a justiça.
Como disse anteriormente, preparem- se porque vamos saber e conhecer quem na realidade é o Dr. Saido Baldé...., o homem que de momento sofre ataques encomendados apenas porque quer uma justiça mais séria e dinámica para todos os guineenses e implantar o principal pilar da democracia num rumo certo- VERDADE.
E aqui esta a cara do homem que 2º informações de um blog, vai escrevendo no guineendade denegrindo a imagem de Saido Baldé.
Chama- se Cesário Ferreira e é funcionário da ARN.
dokainternacionaldenunciante
Preparem- se. Afinal quem é Saido Baldé e o porquê de tanto medo e receio deste homem vir a ser o futuro presidente do STJ???
Determinante e corajoso faz com que muitos sintam medo da sua candidatura.
Aguardem, desenvolvimento dentro de instantes, porque o futuro e a prosperidade da nossa justiça depende e esta nas mãos de Saido Baldé.
A cada dia que passa, e a mais de 40 anos a corrupção e a incompetência vem tomado conta desta esfera judicial, e hoje surge um homem decidido a fazer uma limpeza geral em defesa do povo e dos interesses do mesmo para que cada cidadão possa se sentir seguro e confiante no que toca a justiça.
Como disse anteriormente, preparem- se porque vamos saber e conhecer quem na realidade é o Dr. Saido Baldé...., o homem que de momento sofre ataques encomendados apenas porque quer uma justiça mais séria e dinámica para todos os guineenses e implantar o principal pilar da democracia num rumo certo- VERDADE.
E aqui esta a cara do homem que 2º informações de um blog, vai escrevendo no guineendade denegrindo a imagem de Saido Baldé.
Chama- se Cesário Ferreira e é funcionário da ARN.
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terça-feira, abril 04, 2017
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José Mário Vaz disse que quando as pessoas começarem a colocar o ‘dinheiro do Estado no cofre do Estado’ será possível desenvolver o país, construindo escolas e satisfazer demais necessidades da população de Bubaque.
A população do sector de Bubaque pediu ao Chefe de Estado, José Mário Vaz, para usar a sua influência e ajudar o governo na mobilização de fundos juntos dos parceiros de desenvolvimento, para construir centro de formação técnica e bloco operatório para o hospital.
A preocupação dos habitantes da ilha de Bubaque foi transmitida ao Presidente da República por representante do poder tradicional, durante um comício popular realizado domingo, 02 de abril 2017, no âmbito da “Presidência Aberta” iniciada em Marco ultimo.
A deslocação do Presidente da República às regiões visa inteirar-se dos reais problemas que os populares enfrentam e informar-lhes da situação política do país.
Encontro de Chefe do Estado com a população do sector de Bubaque serviu da oportunidade para o Ministro do Turismo, Fernando Vaz anunciar a chegada de dois barcos, um com a capacidade para 400 (quatrocentos) passageiros e outro destinado a fazer transporte de carros e materiais de construção, respetivamente. De acordo com o titular da pasta do turismo, os dois navios chegarão ao país no próximo dia 10 de abril corrente.
O Presidente da República, José Mário Vaz considera na sua intervenção que só com “verdade e uniao” que os guineenses podem desenvolver o país, acrescentando que, “quem pensar que pode construir a Guiné-Bissau, apenas com uma etnia, uma religião, está enganado. No entanto, assegurou que apenas juntos é que se pode transformar esta terra, tendo lembrado que “foi com a união de todos os guineenses que conquistamos a independência nacional”.
O Chefe de Estado exortou a população das ilhas, sobretudo aos pais para apostarem na educação escolar dos filhos, sustentando neste particular que chegou a Presidência da Guiné-Bissau, porque frequentou a escola.
José Mário Vaz disse que quando as pessoas começarem a colocar o ‘dinheiro do Estado no cofre do Estado’ será possível desenvolver o país, construindo escolas e satisfazer demais necessidades da população de Bubaque.
“Não vos prometo que vou satisfazer amanhã as necessidades que acabaram de invocar aqui, não sou pessoa de promessas, mas vou com consciência clara dos vossos pedidos e daquilo que não pediram. Mas pedimos a Deus que nos ajude e nos deixe sãos e unidos, porque temos que mudar esta terra”, nota Vaz.
Por: Sene Camará
OdemocrataGB
A deslocação do Presidente da República às regiões visa inteirar-se dos reais problemas que os populares enfrentam e informar-lhes da situação política do país.
Encontro de Chefe do Estado com a população do sector de Bubaque serviu da oportunidade para o Ministro do Turismo, Fernando Vaz anunciar a chegada de dois barcos, um com a capacidade para 400 (quatrocentos) passageiros e outro destinado a fazer transporte de carros e materiais de construção, respetivamente. De acordo com o titular da pasta do turismo, os dois navios chegarão ao país no próximo dia 10 de abril corrente.
O Presidente da República, José Mário Vaz considera na sua intervenção que só com “verdade e uniao” que os guineenses podem desenvolver o país, acrescentando que, “quem pensar que pode construir a Guiné-Bissau, apenas com uma etnia, uma religião, está enganado. No entanto, assegurou que apenas juntos é que se pode transformar esta terra, tendo lembrado que “foi com a união de todos os guineenses que conquistamos a independência nacional”.
O Chefe de Estado exortou a população das ilhas, sobretudo aos pais para apostarem na educação escolar dos filhos, sustentando neste particular que chegou a Presidência da Guiné-Bissau, porque frequentou a escola.
José Mário Vaz disse que quando as pessoas começarem a colocar o ‘dinheiro do Estado no cofre do Estado’ será possível desenvolver o país, construindo escolas e satisfazer demais necessidades da população de Bubaque.
“Não vos prometo que vou satisfazer amanhã as necessidades que acabaram de invocar aqui, não sou pessoa de promessas, mas vou com consciência clara dos vossos pedidos e daquilo que não pediram. Mas pedimos a Deus que nos ajude e nos deixe sãos e unidos, porque temos que mudar esta terra”, nota Vaz.
Por: Sene Camará
OdemocrataGB
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terça-feira, abril 04, 2017
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Presidência aberta - PR pede união para desenvolver Guiné-Bissau
(ANG) – O Presidente da República pediu, este fim-de-semana, a união interguineenses para que se possa desenvolver o país, em particular a cidade de Bolama.
José Mário Vaz fez essa exortação nesta ilha, de sul do país, durante um comício popular, nesta que é a terceira digressão às regiões, no ãmbito da “Presidência Aberta”.
“É lamentável ver o estado da degradação das infraestruturas em Bolama, mas com o esforço de todos, podemos mudar o estado das coisas”, acrescenta o Chefe de Estado.
“JOMAV” (seu nome comum), interragiu com os pupulares durante o seu discurso ao falar do seu “sonho” de ter uma Guiné-Bissau de Paz e estável, ter uma Administração Pública livre de corrupção e um intenso trabalho, com vista a desenvolver o país, onde elege a agricultura como a locumotiva da economia guineense.
“ Se tivermos a paz e estabilidade, gerirmos rigorosamente o dinheiro público e trabalharmor arduamente, desenvolviremos o país”, afirmou o Presidente da República para acrescentar que, se o mar da Guiné-Bissau fôr bem controlado (contra a pirataria dos navios estrangeiros), o país conhecerá o progesso.
Sem citar, José Mário Vaz declarou que “os que pensam que a Guiné-Bissau não vai avançar, estão engandos”, porque, segundo as suas palavras, confia no povo guineense e, em particular, no de Bolama.
Neste sentido, pede aos habitantes de Bolama a empeharem-se na pesca, no sentido de melhorar as condições das suas vidas.
Durante o encontro do Presidente da República com bolamenses, falaram em nome da população: o Secretário Administrativo Regional, Mário Fernandes, Aissatu Sane, em nome das mulhes e Flaviano Monteiro, no da juventude, e ambos foram unanimes em lamentar a situação de subdesenvovimento em que se encontra o sector sede da região do mesmo nome.
Também e a exmplo de outras localidades, antes da intervenção do Presidente da República, no acto, falaram os Ministros do Interior, Botche Candé, da Admistração Territorial, Sola na Bitchita e o seu Conselheiro Luís Oliveira Sanca (este, natural de Bolama).
Todos eles pediram a poppulação local para confiar no Presidente da República e no actual Governo, e no processo de desenvovimento do país.
Para além dos membros do governo e Conselheiros da Presidência da República, José Mário Vaz esteve acompanhado pela esposa, Maria Rosa Vaz, que fez doação de roupas e materiais sanitários aos hospitais de Bolama e Bubaque.
Igualmente em bubaque o Presidente da Republica fez, quase, o mesmo discurso, tendo, de novo, falado da necessidade de haver paz, tolerância zero à corrupçao e o amor ao trabalho.
ANG/QC/SG
José Mário Vaz fez essa exortação nesta ilha, de sul do país, durante um comício popular, nesta que é a terceira digressão às regiões, no ãmbito da “Presidência Aberta”.
“É lamentável ver o estado da degradação das infraestruturas em Bolama, mas com o esforço de todos, podemos mudar o estado das coisas”, acrescenta o Chefe de Estado.
“JOMAV” (seu nome comum), interragiu com os pupulares durante o seu discurso ao falar do seu “sonho” de ter uma Guiné-Bissau de Paz e estável, ter uma Administração Pública livre de corrupção e um intenso trabalho, com vista a desenvolver o país, onde elege a agricultura como a locumotiva da economia guineense.
“ Se tivermos a paz e estabilidade, gerirmos rigorosamente o dinheiro público e trabalharmor arduamente, desenvolviremos o país”, afirmou o Presidente da República para acrescentar que, se o mar da Guiné-Bissau fôr bem controlado (contra a pirataria dos navios estrangeiros), o país conhecerá o progesso.
Sem citar, José Mário Vaz declarou que “os que pensam que a Guiné-Bissau não vai avançar, estão engandos”, porque, segundo as suas palavras, confia no povo guineense e, em particular, no de Bolama.
Neste sentido, pede aos habitantes de Bolama a empeharem-se na pesca, no sentido de melhorar as condições das suas vidas.
Durante o encontro do Presidente da República com bolamenses, falaram em nome da população: o Secretário Administrativo Regional, Mário Fernandes, Aissatu Sane, em nome das mulhes e Flaviano Monteiro, no da juventude, e ambos foram unanimes em lamentar a situação de subdesenvovimento em que se encontra o sector sede da região do mesmo nome.
Também e a exmplo de outras localidades, antes da intervenção do Presidente da República, no acto, falaram os Ministros do Interior, Botche Candé, da Admistração Territorial, Sola na Bitchita e o seu Conselheiro Luís Oliveira Sanca (este, natural de Bolama).
Todos eles pediram a poppulação local para confiar no Presidente da República e no actual Governo, e no processo de desenvovimento do país.
Para além dos membros do governo e Conselheiros da Presidência da República, José Mário Vaz esteve acompanhado pela esposa, Maria Rosa Vaz, que fez doação de roupas e materiais sanitários aos hospitais de Bolama e Bubaque.
Igualmente em bubaque o Presidente da Republica fez, quase, o mesmo discurso, tendo, de novo, falado da necessidade de haver paz, tolerância zero à corrupçao e o amor ao trabalho.
ANG/QC/SG
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terça-feira, abril 04, 2017
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GUINÉ-BISSAU PREPARADA PARA AGRICULTURA MECANIZADA
O Ministro da Agricultura garantiu esta segunda-feira (03 de Abril) que o país está preparado para a mecanização da agricultura
Nicolau dos Santos que falava durante encontro com uma delegação Brasileira que quer conhecer a realidade do país com a vista a impulsionar a produção de alimentos e a segurança alimentar e nutricional, diz igualmente que em termos estatísticos em relação aos outros países da CPLP, “ nós só temos disponível 44 tratores na nível nacional. Se queremos resolver o problema de erradicação da pobreza e do aumento da produtividade tem que ser com agricultura mecanizada. Temos que pensar primeiro em mecanizar a agricultura para atingirmos os nossos objectivos”, explica.
Entretanto, o Chefe da delegação brasileira, Sinfrónio Júnior diz que só com a agricultura é que a Guiné-Bissau pode combater a fome, a miséria e tirar as pessoas da pobreza.
«A Guiné-Bissau tem condições de combater a fome, a doença e tirar as pessoas da pobreza só com a agricultura, treinar os agricultores, ensinar os jovens que agricultura é coisa mais importante dos nossos países» para depois afirmar que é preciso ter uma escola de mecanização agrária para ensinar os jovens a mexer com equipamentos modernos e treinar os agricultores em termos de armazenamentos de produtos cultivados.
Os resultados esperados com a delegação Brasileira é identificar mecanismos de acessos a financiamento para aquisição de máquinas e equipamentos agrária e compra de insumos, definir e identificar metodologias e procedimentos para encaminhamento dos projectos identificados á análise de Agências Internacionais de Financiamentos nomeadamente, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento, UEMOA e CEDEAO
Por: Bíbia Mariza Pereira
Radiosolmansi
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terça-feira, abril 04, 2017
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Cooperação - “Macky Sall visita Guiné-Bissau,”diz PM Sissoco
(ANG) – O Primeiro-ministro guineense anunciou hoje que o Chefe de Estado do Senegal, Macky Sall deverá visitar, dentro em breve, a Guiné-Bissau.
Umaro Sissoco falava à imprensa momentos antes de partir para Dakar, onde representa Guiné-Bissau nas festividades do dia nacional do Senegal que se comemora terça-feira, 4 de Abril.
“Vou para o Senegal a convite não só do primeiro-ministro,bem como do chefe de Estado do senegal para participar nas celebração de mais um aniversário da independência do Senegal que se celebra amanhã dia 04 de Abril, no quadro de boas relações existentes entre os dois países”, afirmou.
Trata-se do 57º aniversário do Senegal.
ANG/LPG/SG
Umaro Sissoco falava à imprensa momentos antes de partir para Dakar, onde representa Guiné-Bissau nas festividades do dia nacional do Senegal que se comemora terça-feira, 4 de Abril.
“Vou para o Senegal a convite não só do primeiro-ministro,bem como do chefe de Estado do senegal para participar nas celebração de mais um aniversário da independência do Senegal que se celebra amanhã dia 04 de Abril, no quadro de boas relações existentes entre os dois países”, afirmou.
Trata-se do 57º aniversário do Senegal.
ANG/LPG/SG
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terça-feira, abril 04, 2017
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Adiadas eleições para escolha do presidente Supremo Tribunal Justiça da Guiné-Bissau
As eleições para escolha do novo presidente do Supremo Tribunal da Justiça (STJ) da Guiné-Bissau, que deveriam ter lugar na terça-feira, vão ser adiadas para data a indicar, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo eleitoral.
Segundo a fonte, o adiamento foi determinado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) e acatado pela comissão eleitoral que deveria presidir aos trabalhos para escolha do presidente do STJ que irá sair entre Paulo Sanhá e Mamadu Saido Baldé.
O CSMJ irá apreciar duas contestações apresentadas por uma das candidaturas em relação ao desenrolar do processo, nomeadamente um "incidente de suspeição" sobre a própria comissão eleitoral e duvidas sobre o universo de juízes com capacidade para votar.
A fonte indicou à Lusa que os termos das duas contestações serão agora apreciados ao nível do Conselho Superior da Magistratura Judicial e logo que tudo esteja esclarecido será anunciada uma nova data para votação.
A campanha para a eleição do novo presidente do STJ tem dominado as atenções da atualidade politica na Guiné-Bissau e coloca frente a frente, Paulo Sanhá, actual líder do órgão e o juiz conselheiro e ex-ministro da Justiça, Mamadu Saido Baldé.
MB // EL
Lusa/Fim
Segundo a fonte, o adiamento foi determinado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) e acatado pela comissão eleitoral que deveria presidir aos trabalhos para escolha do presidente do STJ que irá sair entre Paulo Sanhá e Mamadu Saido Baldé.
O CSMJ irá apreciar duas contestações apresentadas por uma das candidaturas em relação ao desenrolar do processo, nomeadamente um "incidente de suspeição" sobre a própria comissão eleitoral e duvidas sobre o universo de juízes com capacidade para votar.
A fonte indicou à Lusa que os termos das duas contestações serão agora apreciados ao nível do Conselho Superior da Magistratura Judicial e logo que tudo esteja esclarecido será anunciada uma nova data para votação.
A campanha para a eleição do novo presidente do STJ tem dominado as atenções da atualidade politica na Guiné-Bissau e coloca frente a frente, Paulo Sanhá, actual líder do órgão e o juiz conselheiro e ex-ministro da Justiça, Mamadu Saido Baldé.
MB // EL
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terça-feira, abril 04, 2017
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segunda-feira, 3 de abril de 2017
José Mário Vaz: “TENHO UM SONHO DE MUDAR A GUINÉ-BISSAU”
O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz disse, este sábado, 1 de abril de 2017, que tem um sonho, o de mudar a Guiné-Bissau, para isso apela aos guineenses que se juntem a ele neste “desafio”.
O chefe de Estado dirigia-se aos populares da ilha de Bolama, no quadro da “presidência aberta”, inciada em março último.
“Só com a verdade e o trabalho é que o país pode sair da situação em que se encontra e tomar um rumo certo. E será possível transformar o solo pátrio de Amílcar Lopes Cabral”, defende José Mário Vaz.
Para o chefe de Estado, concretizar este “sonho” de desenvolver o país, três desafios são fundamentais: Paz e Estabilidade – elemento que, na opinião de Vaz, já está quase alcançado – ; rigor na gestão dos recursos financeiros [‘Dinheiro do Estado deve ser canalizado para cofres de Estado’]; e o Trabalho.
“Se o dinheiro do Estado não entrar para o cofre do Estado, como é que podemos conseguir construir a cidade de Bolama?” questionou Vaz.
José Mário Vaz voltou a criticar a situação de alegados barcos que pescam ilegalmente nas zonas marítimas exclusivas da Guiné-Bissau, pedindo que todos os guineenses fiscalizem o mar.
Os populares da cidade histórica de Bolama, pediram a intervenção do Presidente da República para resolver algumas preocupações, nomeadamente, a asfaltagem do centro da cidade, meios de transportes de ligação entre Bissau e ilhas (nomeadamente barcos), reabilitação de muitos edifícios históricos em avançado estado de degradação.
A população de Bolama propõe ao Estado guineense que os 50 por cento das receitas de pesca daquela região sejam aplicados no desenvolvimento regional.
Os habitantes da ilha de Bolama, primeira capital do país, então Guiné-Bissau [1913-1941], queixam-se de falta de quase tudo: não dispõem de centros de formação profissional, meios de transportes adequados e seguros, falta de internet; falta de uma rádio comunitária; falta de uma agência bancária; falta de energia; falta de emprego jovem e falta de um bloco operatório no hospital de Bolama, que não dispõe de nenhuma vedeta para caso de evacuação de doentes para Bissau.
Para hoje , 02 de abril, o Presidente da República manterá encontros com anciões, mulheres e jovens de Bolama. Depois a comitiva segue-se para as ilhas de Bubaque, Caravela, Uno, ‘Djiu’ de Galinha.
Por: Sene Camará
OdemocrataGB
O chefe de Estado dirigia-se aos populares da ilha de Bolama, no quadro da “presidência aberta”, inciada em março último.
“Só com a verdade e o trabalho é que o país pode sair da situação em que se encontra e tomar um rumo certo. E será possível transformar o solo pátrio de Amílcar Lopes Cabral”, defende José Mário Vaz.
Para o chefe de Estado, concretizar este “sonho” de desenvolver o país, três desafios são fundamentais: Paz e Estabilidade – elemento que, na opinião de Vaz, já está quase alcançado – ; rigor na gestão dos recursos financeiros [‘Dinheiro do Estado deve ser canalizado para cofres de Estado’]; e o Trabalho.
“Se o dinheiro do Estado não entrar para o cofre do Estado, como é que podemos conseguir construir a cidade de Bolama?” questionou Vaz.
José Mário Vaz voltou a criticar a situação de alegados barcos que pescam ilegalmente nas zonas marítimas exclusivas da Guiné-Bissau, pedindo que todos os guineenses fiscalizem o mar.
Os populares da cidade histórica de Bolama, pediram a intervenção do Presidente da República para resolver algumas preocupações, nomeadamente, a asfaltagem do centro da cidade, meios de transportes de ligação entre Bissau e ilhas (nomeadamente barcos), reabilitação de muitos edifícios históricos em avançado estado de degradação.
A população de Bolama propõe ao Estado guineense que os 50 por cento das receitas de pesca daquela região sejam aplicados no desenvolvimento regional.
Os habitantes da ilha de Bolama, primeira capital do país, então Guiné-Bissau [1913-1941], queixam-se de falta de quase tudo: não dispõem de centros de formação profissional, meios de transportes adequados e seguros, falta de internet; falta de uma rádio comunitária; falta de uma agência bancária; falta de energia; falta de emprego jovem e falta de um bloco operatório no hospital de Bolama, que não dispõe de nenhuma vedeta para caso de evacuação de doentes para Bissau.
Para hoje , 02 de abril, o Presidente da República manterá encontros com anciões, mulheres e jovens de Bolama. Depois a comitiva segue-se para as ilhas de Bubaque, Caravela, Uno, ‘Djiu’ de Galinha.
Por: Sene Camará
OdemocrataGB
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segunda-feira, abril 03, 2017
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MATADOURO DE GABÚ – UMA ‘MINA’ DE CONTAMINAÇÃO DE DOENÇAS IGNORADA PELAS AUTORIDADES
[REPORTAGEM] Mais de 41 mil habitantes da cidade de Gabú, no leste do país, segundo o último senso do Instituto Nacional de Estatística (INE) de 2009 e, em particular, os grandes consumidores de carne correm o risco de contrair doenças através do consumo de carne de vaca e cabra, que são abatidas no matadouro daquela que é considerada a segunda maior cidade económica do país.
Apesar do ‘visto’ dado pelos médicos veterinários relativamente à questão da saúde dos animais, permitindo o seu abate, o que escapa às ‘lentes’ dos médicos veterinários é a falta de higiene do matadouro. Isso potencia uma ameaça à contaminação da carne por bactérias, dado que o matadouro não dispõe de condições de higiene que o permita funcionar. Aliás, uma conclusão chegada pelos próprios médicos veterinários.
O matadouro da cidade de Gabú foi construído na época colonial e encontra-se situado no bairro de ‘Laiballa’, junto à bolanha.
MATADOURO DE GABÚ TRANSFORMADO EM CASA DE BANHO DE ABUTRES E CIRCO PARA CÃES
O matadouro da cidade de Gabú constitui uma enorme ameaça à saúde da população local e encontra-se numa situação de quase abandono, no que refere à questão de higiene. Para além de não ter água canalizada, o que permitiria uma melhor limpeza, transformou-se numa casa de banho para os abutres que ali fazem as suas necessidades, bem como em circo e ao mesmo tempo zona de caça para os cães.
A água é quase inexistente no matadouro. Apesar de um pequeno poço feito ao lado das instalações, nota-se que a água é insuficiente para manter a higiene do lugar de onde saiem as carnes consumidas pela população. Aliás, o poço é uma possível ‘fonte de contaminação’, conforme constatou a equipa de reportagem, visto que apresenta sinais de uma degradação avançada e sem nenhumas condições de higiene.
O poço está sem cobertura e a água que dali sai é de uma cor difícil de descrever. Seria preciso um aparelho ou um microscópio para se conseguir determinar a cor da água que é usada para lavar a carne. O chão do matadouro agora transformou-se em cor preta devido ao sangue.
A falta de higiene do matadouro fez com que o lugar se transformasse numa casa das moscas. O cheiro é nauseabundo e não se entende se é por causa da lima que inunda o local ou se sai mesmo do esgoto.
Alguns populares abordados pela equipa de reportagem estranham a forma como os magarefes continuam a abater os animais no matadouro, tendo em conta as condições desumanas que apresenta. Não tem portões que mantenham a sua segurança durante o dia e a noite, impedindo a entrada de estranhos. O matadouro de Gabú está a ‘mercê’ de qualquer pessoa que chegue ao local, assim como de bichos perigosos.
A prova da sua vulnerabilidade é a forma como os abutres se apoderam dele e transformam-no em sua casa, onde fazem as suas necessidades. Um exemplo disso é a quantidade de fezes espalhadas por toda a parte no seu interior.
Os arredores do matadouro também se encontram sujos, cheios de fezes de bovinos e palhas. Na altura da realização desta reportagem havia uns couros de vacas estendidos no chão, no exterior do matadouro. Quem visita o sítio provavelmente deixará, por enquanto, de consumir a carne abatida em Gabú.
CARRINHOS DE MÃO SEM HIGIENE TRANSPORTAM CARNE EM GABÚ
O transporte das carnes não foge à regra, da falta de higiene. Por falta de um meio adequado para o transporte da carne, os operadores do matadouro recorrem muitas vezes aos carrinhos de mão, sem higiene.
Para transportar a carne para o mercado usam carros puxados por burros e carrinhos de mão, sem nenhuma protecção. Apenas colocam cartões por baixo e colocam a carne, que deixam a ‘mercê’ do pó e moscas, até ao mercado. Toda essa situação de falta de cuidado com a carne vendida à população é do conhecimento das autoridades locais que simplesmente alegam ‘Djitu ka ten’.
A nossa equipa de reportagem soube, através de uma pessoa próxima dos operadores do matadouro, que os carrinhos de mão que fazem a remoção do lixo é que são igualmente usados para transportar carnes, do matadouro para o mercado.
Em relação ao mercado, numa visita a maior feira, a nossa reportagem constatou uma situação que reflete a desorganização da cadeia de abate e venda de carne em Gabú. Viu as péssimas condições higiénicas do talho. Os vendedores de carne sentam-se sobre as mesas construídas em cimento e destinadas para deitar a carne. Mas agora, além da carne, também os vendedores deixam-se estar sobre as mesas que também estão sujas e a cor ireconhecível, facto que espelha a falta de higiene do talho.
Já o novo mercado de Gabú, que fica situado no bairro de ‘Algodão’, possui melhores condições em relação a antiga. O talho do novo mercado tem melhores condições para a venda de carne, mas a maior parte dos comerciantes gabuenses prefere continuar no mercado velho.
AUTORIDADES ENCERAM NOVO MATADOURO CONSTRUÍDO PELO PNUD POR FALTA DE ÁGUA
A curiosidade da equipa de reportagem do semanário ‘O Democrata’ é ver o novo matadouro que fica lado a lado do atual. Tem melhores condições que o atual, mas ainda com os portões encerrados.
A construção do novo matadouro contou com o financiamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) através da agência AJEOP, que contratou uma empresa de construção para fazer a obra.
O novo matadouro foi inaugurado em Novembro de 2016, mas as suas portas continuam encerradas por causa da falta de água, o que facilitaria os trabalhos dos magarefes.
A agência das Nações Unidas (PNUD) financiou também a construção do novo talho no mercado novo. Esse tem melhores condições de funcionamento em relação ao do mercado principal, mas igualmente está encerrado.
Uma fonte da administração local contou ao repórter que a razão do encerramento do novo matadouro é que as autoridades estavam a espera de outro financiamento do PNUD para fazer um furo da água, junto das instalações do matadouro e que ajudaria na manutenção da higiene do mesmo.
A fonte reclama que o novo matadouro e o talho construídos pelo PNUD continuam encerrados, deixando as populações expostas à contaminação por doenças que podem apanhar através da carne de animais abatidos no atual matadouro que não oferece nenhuma condição de higiene.
DELEGADO VETERINÁRIO PEDE ENCERRAMENTO URGENTE DO MATADOURO
O delegado regional da veterinária, Nicolau da Silva, explicou na entrevista concedida ao repórter que a missão da ‘Veterinária’ não é só garantir a saúde do animal, mas também analisar muito bem a carne dos animais abatidos, para que esta possa chegar em boas condições de saúde ao mercado.
Assegurou ainda que outra missão da instituição que representa é inspecionar as carnes verdes, junto dos postos de abate, para que não sejam uma fonte de transmissão de doenças à população.
Acrescentou ainda que estão sempre vigilantes no controlo dos animais para que não sejam infectados por doenças que igualmente poderiam prejudicar a saúde humana, através do consumo da sua carne e ou leite.
Lamenta, no entanto, a falta de condições de trabalho da delegação regional que permitam a mobilidade dos técnicos para o controlo dos postos que existem um pouco por todo o sector. Frisou que, para além do matadouro central da cidade de Gabú, existem ainda postos aleatórios de abate que operam sem condições e que abatem o gado sem que os mesmos sejam inspecionados pelos seus agentes.
“Esforçamo-nos para controlar o matadouro e alguns postos aleatórios, mas não temos meios para nos deslocarmo-nos para as diferentes zonas. Nos últimos tempos, optamos por recensear os magarefes identificados a nível da região e tentar sensibilizá-los sobre a importância ou a razão da inspeção do gado antes que seja abatido. Pedimos a colaboração dos magarefes neste sentido e em particular, de informar sempre aos agentes de veterinária quando querem matar o gado”, notou o responsável da delegacia regional da Veterinária.
Relativamente à cidade de Gabú, informou que não é apenas o matadouro que não está em condições de continuar a funcionar por razões de higiene, mas também o próprio local de venda (o talho) que já não está em condições por falta de higiene. Avançou que o talho deve sempre estar limpo para não permitir a contaminação das carnes verdes, porque isso pode prejudicar a saúde humana.
Questionado se defende as vozes dos cidadãos locais que pedem o encerramento do matadouro por falta de higiene, Nicolau da Silva respondeu que sim, mas pediu abertura urgente do novo matadouro.
“Há um matadouro novo ao lado, com melhores condições. O único problema é a falta da água. É preciso que haja água canalizada para facilitar os trabalhos dos magarefes. Mas espera-se uma nova iniciativa para financiar o projeto de furo da água. O edifício foi muito bem construído e reúne as condições de funcionamento e tem um sistema de canalização da água muito bem instalado”, contou o responsável, que entretanto, asseverou que diariamente podem ser abatidos até dez animais no novo matadouro.
DELEGADO DE VETERINÁRIA PEDE COLABORAÇÃO DE POPULARES PARA A VACINAÇÃO DO GADO
O delegado regional explicou neste particular que uma das maiores preocupações da sua delegacia tem a ver com as doenças dos animais, tantos aves, grupos de pequenos dominantes (cabras e carneiros) e inclusive grupos de grandes dominantes (vacas).
Informou ainda que a delegacia consegue cobrir quatro sectores dos cinco que constituem a região de Gabú, através dos postos de vigilância epidemiológica instalados em alguns sectores como Pirada, Sonaco, Pitche e o sector de Gabú.
Lamentou o facto de não conseguirem cobrir o sector de Boé, tendo em conta a sua situação geográfica. Contou ainda que sua delegacia formou os técnicos chamados ‘para-veterinário’ que trabalham como auxiliares nos sectores, pelo que um dos agentes que está naquela zona receberá orientações para cobrir o sector.
Não obstante ter reconhecido que apenas uma pessoa não consegue cobrir todo sector que é muito grande, adiantou que no momento é tudo que podem fazer devido a insuficiência de meios para materializar os trabalhos.
“Temos poucos médicos e pessoal auxiliar para cobrir uma região muito grande. O pessoal aqui faz um esforço enorme no concernente ao trabalho de inspeção de animais, porque sabemos que esta região tem o maior número de animais a nível do país. Aqui temos nove pessoas que trabalham na delegacia. Imagina se é possível, com esse número, fazer uma cobertura de mais de 500 mil vacas! É muito difícil, mas conseguimos formar mais pessoas que trabalham como auxiliares”, precisou.
Avançou que a formação dos técnicos foi administrada por médicos portugueses que estiveram na região e que trabalharam com o delegado regional. Frisou que, devido às dificuldades, não conseguiram ficar com todo o pessoal formado. Por isso foram obrigados a deixar alguns, mas que são recrutados apenas no período da campanha de vacinação dos animais.
Em relação às zonas da linha de fronteira com o Senegal e a Guiné-Conacri, assegurou que conseguiram colocar pessoas na linha da fronteira, sobretudo nos sectores de Pitche e Pirada, que trabalham na inspeção dos animais.
“Temos para-veterinários nas aldeias próximas das linhas de fronteiras que trabalham na identificação dos casos. Eles trabalham com mínimas condições e, sobretudo estão munidos de meios de comunicação que usam para passar informações sobre a existência de novos casos”, observou.
Interrogado se o sector de Boé que está um pouco mais colado a vizinha Guiné-Conancri não constitui preocupação da sua delegacia e em relação aos riscos de contaminações que os gados daquela zona pode correr, respondeu que a situação do sector Boé preocupa e muito a sua delegacia.
“Os criadores de gado conacri-guineense neste momento entram no território nacional através daquela zona a procura de alimentos para os seus animais, isso demostra a vulnerabilidade daquela zona que corre o risco de ver os seus animais atacados por doenças, a partir dos animais provenientes daquele país vizinho”, advertiu.
Nicolau da Silva disse que, tendo em conta os riscos da contaminação que aquela zona enfrenta, envia sempre os técnicos para o controlo e a inspeção dos animais. Porém, afiançou que recebem igualmente apoio dos elementos da Guarda Nacional instalados naquele sector, o que facilita a deslocação dos seus técnicos. Sublinhou ainda que usa a rádio comunitária local para passar os programas de sensibilização sobre as doenças de animais.
Relativamente às doenças mais frequentes registadas na região, o delegado regional de Veterinária assegurou que para a melhor compreensão, as doenças são divididas em espécies de animais. Para as galinhas (aves) regista-se com a frequência a doença chamada ‘Peste de Aves’ que acaba por matar grande quantidade de galinhas, prejudicando assim a economia dos criadores. Por isso desencadeiam campanhas de vacinação de aves para prevenir a doença.
A nível do grupo de pequenas ruminantes, deparam-se com o problema chamados ‘Pestes de Caprinos’, que também é uma doença grave que causa cerca de 90 a 95 por cento de mortes de cabras e carneiros.
Sustentou ainda que consideram ‘Peste de Caprino’ de uma doença neglicencial, provocada por um vírus e que é contagiosa de animal para animal. Contudo informou que o mesmo não tem consequências para a saúde humana, mas prejudica a economia dos criadores.
“Essa situação leva ao empobrecimento dos criadores. Por isso é que pedimos sempre a colaboração dos criadores para a vacinação do gado, de forma a evitar doenças”, disse.
Em relação ao grupo de grandes ruminantes, nota-se duas grandes doenças. O carbuncro hemático, considerado também de ‘Antrax’ e é muito perigoso, dado que contamina o homem e mata rapidamente. Enquanto o carbuncro sintomático é menos violento e não consegue contaminar o homem.
“Apareceu também uma nova doença chamada ‘Febre Aftosa’. É contagiosa entre as vacas, como também pode afetar o homem e sem causar nenhum dano. Estamos a verificar a doença na nossa região. A doença saiu da região de Bafatá, devido a movimentação das pessoas com os animais, sobretudo para a venda”, referiu.
Lembrou neste particular que há quatro anos a região de Gabú sofreu casos da doença de carbuncro que matou muitas vacas, tendo acrescentado que a referida situação fora registada numa vila que está a sete quilómetros da cidade de Gabú.
Sublinhou que para combater a doença e aumentar a capacidade de vigilância beneficiaram de apoio da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), que permitiu-lhes intensificar os trabalhos de controlo de prevenção.
MUDANÇA DE CRIADORES DE GADO PARA CAMPO AGRÍCOLA EM BOÉ NO PERÍODO DA CHUVA DIFICULTA VETERINÁRIOS
Os trabalhos de inspecção feitos na época da chuva não conseguem contemplar o sector de Boé, dado que naquela altura água da chuva corta todos os troços que dão acesso as tabancas. Também a maioria da população, em particular os criadores de gado, muda-se para a zona da lavoura e fica ali até ao fim das colheitas.
Os veterinários são obrigados a esperar até o fim da chuva e até ao fim da colheita para deslocarem-se àquela zona e prosseguir com os trabalhos de inspeção dos animais e aves, para as campanhas de vacinação.
“Há quinze dias atrás fizemos um trabalho. Levamos uma quantia de 40 plafom de vacina contra o Carbuncro sintomático. Uma caixa de vacina contra o Carbuncro ‘Antrax’ que é considerado o mais perigoso. A equipa conseguiu fazer o trabalho de vacina que correu muito bem. Queremos cobrir o sector Boé, mas como sabem, é um dos maiores sectores da Guiné-Bissau e tem as suas particularidades. É uma zona de difícil acesso e isso tudo dificulta os trabalhos”, notou.
Por: Assana Sambú/Sene Camará
Fevereiro/março de 2017
OdemocrataGB
Apesar do ‘visto’ dado pelos médicos veterinários relativamente à questão da saúde dos animais, permitindo o seu abate, o que escapa às ‘lentes’ dos médicos veterinários é a falta de higiene do matadouro. Isso potencia uma ameaça à contaminação da carne por bactérias, dado que o matadouro não dispõe de condições de higiene que o permita funcionar. Aliás, uma conclusão chegada pelos próprios médicos veterinários.
O matadouro da cidade de Gabú foi construído na época colonial e encontra-se situado no bairro de ‘Laiballa’, junto à bolanha.
MATADOURO DE GABÚ TRANSFORMADO EM CASA DE BANHO DE ABUTRES E CIRCO PARA CÃES
O matadouro da cidade de Gabú constitui uma enorme ameaça à saúde da população local e encontra-se numa situação de quase abandono, no que refere à questão de higiene. Para além de não ter água canalizada, o que permitiria uma melhor limpeza, transformou-se numa casa de banho para os abutres que ali fazem as suas necessidades, bem como em circo e ao mesmo tempo zona de caça para os cães.
A água é quase inexistente no matadouro. Apesar de um pequeno poço feito ao lado das instalações, nota-se que a água é insuficiente para manter a higiene do lugar de onde saiem as carnes consumidas pela população. Aliás, o poço é uma possível ‘fonte de contaminação’, conforme constatou a equipa de reportagem, visto que apresenta sinais de uma degradação avançada e sem nenhumas condições de higiene.
O poço está sem cobertura e a água que dali sai é de uma cor difícil de descrever. Seria preciso um aparelho ou um microscópio para se conseguir determinar a cor da água que é usada para lavar a carne. O chão do matadouro agora transformou-se em cor preta devido ao sangue.
A falta de higiene do matadouro fez com que o lugar se transformasse numa casa das moscas. O cheiro é nauseabundo e não se entende se é por causa da lima que inunda o local ou se sai mesmo do esgoto.
Alguns populares abordados pela equipa de reportagem estranham a forma como os magarefes continuam a abater os animais no matadouro, tendo em conta as condições desumanas que apresenta. Não tem portões que mantenham a sua segurança durante o dia e a noite, impedindo a entrada de estranhos. O matadouro de Gabú está a ‘mercê’ de qualquer pessoa que chegue ao local, assim como de bichos perigosos.
A prova da sua vulnerabilidade é a forma como os abutres se apoderam dele e transformam-no em sua casa, onde fazem as suas necessidades. Um exemplo disso é a quantidade de fezes espalhadas por toda a parte no seu interior.
Os arredores do matadouro também se encontram sujos, cheios de fezes de bovinos e palhas. Na altura da realização desta reportagem havia uns couros de vacas estendidos no chão, no exterior do matadouro. Quem visita o sítio provavelmente deixará, por enquanto, de consumir a carne abatida em Gabú.
CARRINHOS DE MÃO SEM HIGIENE TRANSPORTAM CARNE EM GABÚ
O transporte das carnes não foge à regra, da falta de higiene. Por falta de um meio adequado para o transporte da carne, os operadores do matadouro recorrem muitas vezes aos carrinhos de mão, sem higiene.
Para transportar a carne para o mercado usam carros puxados por burros e carrinhos de mão, sem nenhuma protecção. Apenas colocam cartões por baixo e colocam a carne, que deixam a ‘mercê’ do pó e moscas, até ao mercado. Toda essa situação de falta de cuidado com a carne vendida à população é do conhecimento das autoridades locais que simplesmente alegam ‘Djitu ka ten’.
A nossa equipa de reportagem soube, através de uma pessoa próxima dos operadores do matadouro, que os carrinhos de mão que fazem a remoção do lixo é que são igualmente usados para transportar carnes, do matadouro para o mercado.
Em relação ao mercado, numa visita a maior feira, a nossa reportagem constatou uma situação que reflete a desorganização da cadeia de abate e venda de carne em Gabú. Viu as péssimas condições higiénicas do talho. Os vendedores de carne sentam-se sobre as mesas construídas em cimento e destinadas para deitar a carne. Mas agora, além da carne, também os vendedores deixam-se estar sobre as mesas que também estão sujas e a cor ireconhecível, facto que espelha a falta de higiene do talho.
Já o novo mercado de Gabú, que fica situado no bairro de ‘Algodão’, possui melhores condições em relação a antiga. O talho do novo mercado tem melhores condições para a venda de carne, mas a maior parte dos comerciantes gabuenses prefere continuar no mercado velho.
AUTORIDADES ENCERAM NOVO MATADOURO CONSTRUÍDO PELO PNUD POR FALTA DE ÁGUA
A curiosidade da equipa de reportagem do semanário ‘O Democrata’ é ver o novo matadouro que fica lado a lado do atual. Tem melhores condições que o atual, mas ainda com os portões encerrados.
A construção do novo matadouro contou com o financiamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) através da agência AJEOP, que contratou uma empresa de construção para fazer a obra.
O novo matadouro foi inaugurado em Novembro de 2016, mas as suas portas continuam encerradas por causa da falta de água, o que facilitaria os trabalhos dos magarefes.
A agência das Nações Unidas (PNUD) financiou também a construção do novo talho no mercado novo. Esse tem melhores condições de funcionamento em relação ao do mercado principal, mas igualmente está encerrado.
Uma fonte da administração local contou ao repórter que a razão do encerramento do novo matadouro é que as autoridades estavam a espera de outro financiamento do PNUD para fazer um furo da água, junto das instalações do matadouro e que ajudaria na manutenção da higiene do mesmo.
A fonte reclama que o novo matadouro e o talho construídos pelo PNUD continuam encerrados, deixando as populações expostas à contaminação por doenças que podem apanhar através da carne de animais abatidos no atual matadouro que não oferece nenhuma condição de higiene.
DELEGADO VETERINÁRIO PEDE ENCERRAMENTO URGENTE DO MATADOURO
O delegado regional da veterinária, Nicolau da Silva, explicou na entrevista concedida ao repórter que a missão da ‘Veterinária’ não é só garantir a saúde do animal, mas também analisar muito bem a carne dos animais abatidos, para que esta possa chegar em boas condições de saúde ao mercado.
Assegurou ainda que outra missão da instituição que representa é inspecionar as carnes verdes, junto dos postos de abate, para que não sejam uma fonte de transmissão de doenças à população.
Acrescentou ainda que estão sempre vigilantes no controlo dos animais para que não sejam infectados por doenças que igualmente poderiam prejudicar a saúde humana, através do consumo da sua carne e ou leite.
Lamenta, no entanto, a falta de condições de trabalho da delegação regional que permitam a mobilidade dos técnicos para o controlo dos postos que existem um pouco por todo o sector. Frisou que, para além do matadouro central da cidade de Gabú, existem ainda postos aleatórios de abate que operam sem condições e que abatem o gado sem que os mesmos sejam inspecionados pelos seus agentes.
“Esforçamo-nos para controlar o matadouro e alguns postos aleatórios, mas não temos meios para nos deslocarmo-nos para as diferentes zonas. Nos últimos tempos, optamos por recensear os magarefes identificados a nível da região e tentar sensibilizá-los sobre a importância ou a razão da inspeção do gado antes que seja abatido. Pedimos a colaboração dos magarefes neste sentido e em particular, de informar sempre aos agentes de veterinária quando querem matar o gado”, notou o responsável da delegacia regional da Veterinária.
Relativamente à cidade de Gabú, informou que não é apenas o matadouro que não está em condições de continuar a funcionar por razões de higiene, mas também o próprio local de venda (o talho) que já não está em condições por falta de higiene. Avançou que o talho deve sempre estar limpo para não permitir a contaminação das carnes verdes, porque isso pode prejudicar a saúde humana.
Questionado se defende as vozes dos cidadãos locais que pedem o encerramento do matadouro por falta de higiene, Nicolau da Silva respondeu que sim, mas pediu abertura urgente do novo matadouro.
“Há um matadouro novo ao lado, com melhores condições. O único problema é a falta da água. É preciso que haja água canalizada para facilitar os trabalhos dos magarefes. Mas espera-se uma nova iniciativa para financiar o projeto de furo da água. O edifício foi muito bem construído e reúne as condições de funcionamento e tem um sistema de canalização da água muito bem instalado”, contou o responsável, que entretanto, asseverou que diariamente podem ser abatidos até dez animais no novo matadouro.
DELEGADO DE VETERINÁRIA PEDE COLABORAÇÃO DE POPULARES PARA A VACINAÇÃO DO GADO
O delegado regional explicou neste particular que uma das maiores preocupações da sua delegacia tem a ver com as doenças dos animais, tantos aves, grupos de pequenos dominantes (cabras e carneiros) e inclusive grupos de grandes dominantes (vacas).
Informou ainda que a delegacia consegue cobrir quatro sectores dos cinco que constituem a região de Gabú, através dos postos de vigilância epidemiológica instalados em alguns sectores como Pirada, Sonaco, Pitche e o sector de Gabú.
Lamentou o facto de não conseguirem cobrir o sector de Boé, tendo em conta a sua situação geográfica. Contou ainda que sua delegacia formou os técnicos chamados ‘para-veterinário’ que trabalham como auxiliares nos sectores, pelo que um dos agentes que está naquela zona receberá orientações para cobrir o sector.
Não obstante ter reconhecido que apenas uma pessoa não consegue cobrir todo sector que é muito grande, adiantou que no momento é tudo que podem fazer devido a insuficiência de meios para materializar os trabalhos.
“Temos poucos médicos e pessoal auxiliar para cobrir uma região muito grande. O pessoal aqui faz um esforço enorme no concernente ao trabalho de inspeção de animais, porque sabemos que esta região tem o maior número de animais a nível do país. Aqui temos nove pessoas que trabalham na delegacia. Imagina se é possível, com esse número, fazer uma cobertura de mais de 500 mil vacas! É muito difícil, mas conseguimos formar mais pessoas que trabalham como auxiliares”, precisou.
Avançou que a formação dos técnicos foi administrada por médicos portugueses que estiveram na região e que trabalharam com o delegado regional. Frisou que, devido às dificuldades, não conseguiram ficar com todo o pessoal formado. Por isso foram obrigados a deixar alguns, mas que são recrutados apenas no período da campanha de vacinação dos animais.
Em relação às zonas da linha de fronteira com o Senegal e a Guiné-Conacri, assegurou que conseguiram colocar pessoas na linha da fronteira, sobretudo nos sectores de Pitche e Pirada, que trabalham na inspeção dos animais.
“Temos para-veterinários nas aldeias próximas das linhas de fronteiras que trabalham na identificação dos casos. Eles trabalham com mínimas condições e, sobretudo estão munidos de meios de comunicação que usam para passar informações sobre a existência de novos casos”, observou.
Interrogado se o sector de Boé que está um pouco mais colado a vizinha Guiné-Conancri não constitui preocupação da sua delegacia e em relação aos riscos de contaminações que os gados daquela zona pode correr, respondeu que a situação do sector Boé preocupa e muito a sua delegacia.
“Os criadores de gado conacri-guineense neste momento entram no território nacional através daquela zona a procura de alimentos para os seus animais, isso demostra a vulnerabilidade daquela zona que corre o risco de ver os seus animais atacados por doenças, a partir dos animais provenientes daquele país vizinho”, advertiu.
Nicolau da Silva disse que, tendo em conta os riscos da contaminação que aquela zona enfrenta, envia sempre os técnicos para o controlo e a inspeção dos animais. Porém, afiançou que recebem igualmente apoio dos elementos da Guarda Nacional instalados naquele sector, o que facilita a deslocação dos seus técnicos. Sublinhou ainda que usa a rádio comunitária local para passar os programas de sensibilização sobre as doenças de animais.
Relativamente às doenças mais frequentes registadas na região, o delegado regional de Veterinária assegurou que para a melhor compreensão, as doenças são divididas em espécies de animais. Para as galinhas (aves) regista-se com a frequência a doença chamada ‘Peste de Aves’ que acaba por matar grande quantidade de galinhas, prejudicando assim a economia dos criadores. Por isso desencadeiam campanhas de vacinação de aves para prevenir a doença.
A nível do grupo de pequenas ruminantes, deparam-se com o problema chamados ‘Pestes de Caprinos’, que também é uma doença grave que causa cerca de 90 a 95 por cento de mortes de cabras e carneiros.
Sustentou ainda que consideram ‘Peste de Caprino’ de uma doença neglicencial, provocada por um vírus e que é contagiosa de animal para animal. Contudo informou que o mesmo não tem consequências para a saúde humana, mas prejudica a economia dos criadores.
“Essa situação leva ao empobrecimento dos criadores. Por isso é que pedimos sempre a colaboração dos criadores para a vacinação do gado, de forma a evitar doenças”, disse.
Em relação ao grupo de grandes ruminantes, nota-se duas grandes doenças. O carbuncro hemático, considerado também de ‘Antrax’ e é muito perigoso, dado que contamina o homem e mata rapidamente. Enquanto o carbuncro sintomático é menos violento e não consegue contaminar o homem.
“Apareceu também uma nova doença chamada ‘Febre Aftosa’. É contagiosa entre as vacas, como também pode afetar o homem e sem causar nenhum dano. Estamos a verificar a doença na nossa região. A doença saiu da região de Bafatá, devido a movimentação das pessoas com os animais, sobretudo para a venda”, referiu.
Lembrou neste particular que há quatro anos a região de Gabú sofreu casos da doença de carbuncro que matou muitas vacas, tendo acrescentado que a referida situação fora registada numa vila que está a sete quilómetros da cidade de Gabú.
Sublinhou que para combater a doença e aumentar a capacidade de vigilância beneficiaram de apoio da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), que permitiu-lhes intensificar os trabalhos de controlo de prevenção.
MUDANÇA DE CRIADORES DE GADO PARA CAMPO AGRÍCOLA EM BOÉ NO PERÍODO DA CHUVA DIFICULTA VETERINÁRIOS
Os trabalhos de inspecção feitos na época da chuva não conseguem contemplar o sector de Boé, dado que naquela altura água da chuva corta todos os troços que dão acesso as tabancas. Também a maioria da população, em particular os criadores de gado, muda-se para a zona da lavoura e fica ali até ao fim das colheitas.
Os veterinários são obrigados a esperar até o fim da chuva e até ao fim da colheita para deslocarem-se àquela zona e prosseguir com os trabalhos de inspeção dos animais e aves, para as campanhas de vacinação.
“Há quinze dias atrás fizemos um trabalho. Levamos uma quantia de 40 plafom de vacina contra o Carbuncro sintomático. Uma caixa de vacina contra o Carbuncro ‘Antrax’ que é considerado o mais perigoso. A equipa conseguiu fazer o trabalho de vacina que correu muito bem. Queremos cobrir o sector Boé, mas como sabem, é um dos maiores sectores da Guiné-Bissau e tem as suas particularidades. É uma zona de difícil acesso e isso tudo dificulta os trabalhos”, notou.
Por: Assana Sambú/Sene Camará
Fevereiro/março de 2017
OdemocrataGB
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segunda-feira, abril 03, 2017
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sábado, 1 de abril de 2017
Guiné-Bissau: campanha de caju arranca na polémica
Teve hoje início, na Guiné-Bissau, a abertura oficial da comercialização da castanha de cajú, o principal produto de exportação do país. |
A partir de hoje, cada quilograma da castanha de cajú, principal produto de exportação da Guiné-Bissau, irá ser comprada ao produtor por 500 Francos CFA (o equivalente, em euros, a 76 cêntimos). Além disso, por cada tonelada exportada, o Estado irá arrecadar uma taxa de 1150 dólares.
O ministro do Comércio e Promoção Empresarial, Vítor Mandinga, acredita que, só em taxas de exportação do cajú, o Governo irá arrecadar este ano cerca de 12 milhões de dólares. Como realçou o ministro, isto deve-se ao facto de a Guiné-Bissau ser actualmente o "quinto produtor mundial e o segundo produtor africano".
São assim boas perspectivas para uma campanha em que o governo conta vender a totalidade da castanha de cajú a ser produzido no país. Isto corresponde a cerca de 250 mil toneladas, daí o lema desta campanha ser "Tolerância zero à saída clandestina do cajú". Acredita-se que cerca de 50 mil toneladas do cajú guineense saem do país, através do contrabando, para países vizinhos.
No entanto, a campanha arranca no meio de uma grande polémica que se deve ao facto de o Governo querer proibir que os operadores económicos estrangeiros comprem directamente o cajú aos produtores. A partir de agora, os compradores terão que provar que são guineenses, através do Bilhete de Identidade (ou Cartão de Eleitor), mas também terão que possuir um armazém assim como o número de identificação fiscal.
Esta medida é vista como protecionista pelos críticos do governo e de regulação do sector do cajú, conforme disse hoje o ministro do Comércio, Vítor Mandinga.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou também que esta medida é "perigosa" e aconselhou Bissau a não a interinar. Isto deve-se nomeadamente ao facto que, limitando a concorrência na compra, os produtores podem sair prejudicados.
No entanto, o presidente da Câmara do Comércio, Saliu Lamba, considera que, pelo contrário, esta medida tirará o país da "pobreza extrema".
No último ano, a Guiné-Bissau exportou 200 mil toneladas de caju.
Por RFI
GOSSI HORA DI CANTA TCHIGA, É-NOS CHEGADO A HORA DE CANTAR, PORQUE ALGUÉM TEM DE IR PARA PRISÃO, POR CONTA DA CORRUPÇÃO E GESTÃO DANOSA DAS COISAS PUBLICAS E PRIVADAS
DESMISTIFICAÇÃO DO FUNPI, QUE NÃO É NENHUMA TAXA PARA O ESTADO, MAS SIM CONTRIBUIÇÃO DO EXPORTADOR OU COMPRADOR FINAL.
Muito se falou a volta do FUNPI com acento tónico na pessoa de Braima Camará, a quem injusta e maldosamente acusaram de ter delapidado o fundo.
FUNPI não é taxa e nem imposto algum.
FUNPI é uma contribuição, ver corpo Decreto-Lei anexo:
No mesmo Decreto ( Artº Financiamento - ultima alínea - vai ler - a repartição do FUNPI.......etc......
Essa repartição foi objecto de um Memorando de Entendimento entre Governo e Sector Privado representado pela CCIAS, mais Instituições publicas e privadas com vocação para a promoção do Sector Privado ( neste particular - INPA - ANCA ) foram beneficiários de 30% do Fundo que não receberam na totalidade e 70% para constituir Fundo de Garantia, para acesso dos operadores económicos e empresários ao credito bancário.
Deste 70% foi onde os Empresários (da lista já publicada ) no Blog.
Se o DSP diz ter utilizado 7 a 8 mil Milhões de Francos CFAS, OU SEJA CERCA DE 8 BILIÕES DE FRANCOS CFA, para puder viajar para Bruxelas no âmbito do Plano Estratégico DA MESA REDONDA, com as listas que publicaste ja não são 9 mil milhões que o tesouro recebeu.
JONAL DEMOCRATA 183 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2016
A CCIAS nunca recebeu valores das contribuições (quem recebe era o Ministério do Comercio ou seja o contribuinte ia depositar directamente na conta).
A partir de 2011 - os saldos existentes nos bancos da praça, por força de uma acta entre o governo e sector privado, foram transferidos para a Conta da Comissão Paritária do FUNPI em que o Presidente era o Secretário Geral das Finanças em representação do Governo, que fazia parte com 6 membros e o Sector Privado 4 membros.
Foi esta Comissão que assegurou a gestão do FUNPI ou a transferência dos valores para os beneficiários, gozando de autonomia administrativa e financeira.
Se somares os valores do Jornal ( entrevista do DSP) confirmado no Relatório de auditoria que diz Tesouro recebeu 9,1 mil Milhões de Francos CFAS, mais 6,5 mil milhões do Governo para pagar professores, enfermeiros, subsídios de vela, quotas internacionais e 1,7 mil milhões que os Empresários receberam de credito.....estamos a falar de 16 mil milhões de francos CFAS.
PORTANTO O DSP QUE PONHA A IMUNIDADE DE LADO E VÁ PRESTAR AS CONTAS NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA, POIS QUE QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
Por outro lado e no que diz respeito ao nosso amigo Mamadu Iero Djamanca o Ditadura do Progresso apurou que não obstante ter vindo sistematicamente a recorrer aos veículos de comunicação, infelizmente até hoje não prestou contas da gestão dele, enquanto Presidente dos Importadores e Exportadores – Ensaiou, simulando apresentação no AZALAY, onde foi suspensa a Assembleia Geral por alegada morte de um familiar.
Do FUNPI de 2012 MAMADU IERO DJAMANCA recebeu, assim como todos os exportadores, 40 francos CFAS, por kilo de castanha exportada, inclusive o Governo recebeu e não é contribuinte.
A CCIAS não conhece e nem geriu os valores reembolsados do ano 2012, por causa de ocultação de dados.
A CCIAS não conhece e nem geriu os valores do FUNPI de 2013, 2014 e 2015 por prepotência dos dois Executivos.
Em 2011, os saldos bancários do Fundo foram transferidos para a Gestão da Comissão Paritária para servir de garantia bancaria aos operadores económicos.
A CCIAS foi convocada depois de várias calúnias na praça pública, a depositar antecipadamente na Procuradoria-Geral da Republica, antes da Auditoria, o Relatório fornecido pela Comissão Paritária do FUNPI e todas as peças para elucidar quaisquer dúvidas.
Publicada por Ditadura do Progresso
Muito se falou a volta do FUNPI com acento tónico na pessoa de Braima Camará, a quem injusta e maldosamente acusaram de ter delapidado o fundo.
FUNPI não é taxa e nem imposto algum.
FUNPI é uma contribuição, ver corpo Decreto-Lei anexo:
No mesmo Decreto ( Artº Financiamento - ultima alínea - vai ler - a repartição do FUNPI.......etc......
Essa repartição foi objecto de um Memorando de Entendimento entre Governo e Sector Privado representado pela CCIAS, mais Instituições publicas e privadas com vocação para a promoção do Sector Privado ( neste particular - INPA - ANCA ) foram beneficiários de 30% do Fundo que não receberam na totalidade e 70% para constituir Fundo de Garantia, para acesso dos operadores económicos e empresários ao credito bancário.
Deste 70% foi onde os Empresários (da lista já publicada ) no Blog.
Se o DSP diz ter utilizado 7 a 8 mil Milhões de Francos CFAS, OU SEJA CERCA DE 8 BILIÕES DE FRANCOS CFA, para puder viajar para Bruxelas no âmbito do Plano Estratégico DA MESA REDONDA, com as listas que publicaste ja não são 9 mil milhões que o tesouro recebeu.
JONAL DEMOCRATA 183 DE 30 DE NOVEMBRO DE 2016
A CCIAS nunca recebeu valores das contribuições (quem recebe era o Ministério do Comercio ou seja o contribuinte ia depositar directamente na conta).
A partir de 2011 - os saldos existentes nos bancos da praça, por força de uma acta entre o governo e sector privado, foram transferidos para a Conta da Comissão Paritária do FUNPI em que o Presidente era o Secretário Geral das Finanças em representação do Governo, que fazia parte com 6 membros e o Sector Privado 4 membros.
Foi esta Comissão que assegurou a gestão do FUNPI ou a transferência dos valores para os beneficiários, gozando de autonomia administrativa e financeira.
Se somares os valores do Jornal ( entrevista do DSP) confirmado no Relatório de auditoria que diz Tesouro recebeu 9,1 mil Milhões de Francos CFAS, mais 6,5 mil milhões do Governo para pagar professores, enfermeiros, subsídios de vela, quotas internacionais e 1,7 mil milhões que os Empresários receberam de credito.....estamos a falar de 16 mil milhões de francos CFAS.
PORTANTO O DSP QUE PONHA A IMUNIDADE DE LADO E VÁ PRESTAR AS CONTAS NA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA, POIS QUE QUEM NÃO DEVE NÃO TEME.
Por outro lado e no que diz respeito ao nosso amigo Mamadu Iero Djamanca o Ditadura do Progresso apurou que não obstante ter vindo sistematicamente a recorrer aos veículos de comunicação, infelizmente até hoje não prestou contas da gestão dele, enquanto Presidente dos Importadores e Exportadores – Ensaiou, simulando apresentação no AZALAY, onde foi suspensa a Assembleia Geral por alegada morte de um familiar.
Do FUNPI de 2012 MAMADU IERO DJAMANCA recebeu, assim como todos os exportadores, 40 francos CFAS, por kilo de castanha exportada, inclusive o Governo recebeu e não é contribuinte.
A CCIAS não conhece e nem geriu os valores reembolsados do ano 2012, por causa de ocultação de dados.
A CCIAS não conhece e nem geriu os valores do FUNPI de 2013, 2014 e 2015 por prepotência dos dois Executivos.
Em 2011, os saldos bancários do Fundo foram transferidos para a Gestão da Comissão Paritária para servir de garantia bancaria aos operadores económicos.
A CCIAS foi convocada depois de várias calúnias na praça pública, a depositar antecipadamente na Procuradoria-Geral da Republica, antes da Auditoria, o Relatório fornecido pela Comissão Paritária do FUNPI e todas as peças para elucidar quaisquer dúvidas.
Publicada por Ditadura do Progresso
Carnaval 2017 - Grupo Chão de Papel/Varela ameaça sair às ruas caso não receber seus prémios
Bissau, 31 Mar 17 (ANG) – O grupo de Chão de Papel/Varela, vencedor de desfile nacional de carnaval-2017, ameaçou hoje reivindicar através de uma marcha popular pacífica, caso o governo não se dignar em entregar os seus respectivos prémios.
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Inácio Gomes Correia, membro da comissão organizadora de carnaval-2017 do grupo de Chão de “Papel/Varela” disse que já há algumas semanas que pretendiam sair às ruas para reivindicar a entrega dos seus prémios, mas que decidiram ponderar devido a actual crise política vigente no país.
“Mas se tudo continuar assim vamos sair à rua para que todos os guineenses ficasse a saber que o que estão a fazer connosco é injustiça”, sustentou.
De acordo com Inácio Gomes, já passaram um mês após a escolha dos vencedores do desfile de carnaval nacional-2017, e até então o governo não é capaz de entregar os prémios.
“Tivemos vários encontros com o Presidente da comissão organizadora do referido evento Cornélio Gomes Correia,e chegamos a conclusão de que o assunto já ultrapassou a sua competência.
Recorremos de imediato ao ministro da Juventude Cultura e Desporto, Tomás Barbosa, que por sua vez disse-nos que tudo já está em ordem, e que só falta o Ministério das Finanças desbloquear as verbas para esse pagamento, o que até então não aconteceu e não se sabe o porquê”, disse Inácio Gomes Correia.
Apelou a quem de direito, para assumir as responsabilidades, porque o grupo Chão de Papel/Varela está determinado a recorrer todas as instâncias para pegar o seu prémio.
Em resposta, o Director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia, revelou que o grupo vencedor está a reclamar com razão, porque de facto já passaram um mês desde que foram proclamados vencedores do referido evento.
“Mas já conversamos várias vezes, e eu, pessoalmente, pedi aos membros do grupo para aguardarem com tranquilidade os seus prémios, porque diligências estão sendo efectuadas, embora se desconhece o que se está a passar no Ministério das Finanças, e que esteja a motivar este grande atraso”, disse Cornélio Correia.
Aquele responsável afirmou que na mesma situação se encontram todos os vencedores do carnaval-2017, por isso apela paciência e a compreensão de todos porque o assunto será resolvido.
O grupo carnavalesco Chão de Papel/Varela, foi o vencedor do carnaval-2017, E deve receber um milhão de FCFA, e mais outro conquistado pela sua Rainha, que posicionou-se na terceira posição na classificação nacional.
ANG/LLA/ÂC/JAM/SG
Em entrevista exclusiva à Agência de Notícias da Guiné (ANG), Inácio Gomes Correia, membro da comissão organizadora de carnaval-2017 do grupo de Chão de “Papel/Varela” disse que já há algumas semanas que pretendiam sair às ruas para reivindicar a entrega dos seus prémios, mas que decidiram ponderar devido a actual crise política vigente no país.
“Mas se tudo continuar assim vamos sair à rua para que todos os guineenses ficasse a saber que o que estão a fazer connosco é injustiça”, sustentou.
De acordo com Inácio Gomes, já passaram um mês após a escolha dos vencedores do desfile de carnaval nacional-2017, e até então o governo não é capaz de entregar os prémios.
“Tivemos vários encontros com o Presidente da comissão organizadora do referido evento Cornélio Gomes Correia,e chegamos a conclusão de que o assunto já ultrapassou a sua competência.
Recorremos de imediato ao ministro da Juventude Cultura e Desporto, Tomás Barbosa, que por sua vez disse-nos que tudo já está em ordem, e que só falta o Ministério das Finanças desbloquear as verbas para esse pagamento, o que até então não aconteceu e não se sabe o porquê”, disse Inácio Gomes Correia.
Apelou a quem de direito, para assumir as responsabilidades, porque o grupo Chão de Papel/Varela está determinado a recorrer todas as instâncias para pegar o seu prémio.
Em resposta, o Director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia, revelou que o grupo vencedor está a reclamar com razão, porque de facto já passaram um mês desde que foram proclamados vencedores do referido evento.
“Mas já conversamos várias vezes, e eu, pessoalmente, pedi aos membros do grupo para aguardarem com tranquilidade os seus prémios, porque diligências estão sendo efectuadas, embora se desconhece o que se está a passar no Ministério das Finanças, e que esteja a motivar este grande atraso”, disse Cornélio Correia.
Aquele responsável afirmou que na mesma situação se encontram todos os vencedores do carnaval-2017, por isso apela paciência e a compreensão de todos porque o assunto será resolvido.
O grupo carnavalesco Chão de Papel/Varela, foi o vencedor do carnaval-2017, E deve receber um milhão de FCFA, e mais outro conquistado pela sua Rainha, que posicionou-se na terceira posição na classificação nacional.
ANG/LLA/ÂC/JAM/SG
GUINÉ-BISSAU - Tribunal exige que simpatizantes dos 15 mantenham distância da sede do PAIGC em Quinhamel
O Tribunal de Setor de Quinhamel, região de Biombo norte da Guiné-Bissau ordenou a imediata “restituição provisória” da posse da sede do Partido Africano da Independência da Guine e Cabo Verde (PAIGC), ocupada por um grupo de militantes ligados ao grupo de 15 deputados expulsos do partido.
Num despacho do tribunal, que a e-Global teve acesso, de 30 de Marco 2017, sob o processo Numero 19/2017, assinado pelo seu juiz presidente Carlos da Cunha, o Tribunal de Setor de Quinhamel, condenou os requeridos na entrega de todos os documentos e recheio ou imóveis do interior da sede do partido assim como se encontrava no momento do esbulho por parte dos ocupantes. “Condeno ainda os requeridos a se afastarem imediatamente da sede do PAIGC”, lê-se no documento.
Dos factos aprovados pela justiça, o requerente, representado pelo Secretário Regional do partido, Quintino da Silva, a justiça provou entre outras factos que o PAIGC enquanto partido político tem bases em todo o território nacional, funcionando com sedes regionais e setoriais, onde nas regiões o partido é representado em juízo pelos seus respetivos secretários e direções regionais e são estes órgãos responsáveis pelo partido, perante militantes e terceiros.
Perante os referidos factos, o tribunal disse julgar a presente ação procedente por provado o esbulho e consequente condenados os agressores Bobo Gomes Cá, Jorge Embana, Vieira Có, Toni Cesário Djau, Arlindo Ondam Cá, Rui Batista Có, Nelson de Pina Nanque e Vitorino Gomes, bem como outros militantes do partido, para se conservarem uma determinada distância da sede de forma de não porem em causa a paz social nesta zona norte do país.
Na sequência da crise politica interna no seio do PAIGC, as sedes regionais do partido em Quinhamel, Bafatá e Gabu foram ocupadas a fim de impedir que as direções regionais tivessem acesso às respetivas sedes.
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