quarta-feira, 19 de junho de 2024

52 graus à sombra. Pelo menos 550 mortos na maior peregrinação do Islão em Meca

Peregrinação do Haj, Meca (Rafiq Maqbool/AP)
Por  António Guimarães  cnnportugal.iol.pt  19/06/2024

Vários países já confirmaram mortes de cidadãos nacionais numa tragédia ocorrida durante o haj

Centenas de pessoas morreram durante a peregrinação anual a Meca, a cidade mais importante do Islão. De acordo com a comunicação social da Arábia Saudita e os ministérios dos Negócios Estrangeiros de vários países, uma forte onda de calor que se fez sentir naquele país está por detrás da tragédia.

Até ao momento pelo menos 550 mortos foram confirmados durante o haj, um dos cinco pilares do islamismo, que consiste numa ida à sagrada cidade saudita, e que todos os muçulmanos devem fazer pelo menos uma vez na vida.

De acordo com a agência AFP grande parte dos mortos, 323, são de nacionalidade egípcia. A agência tunisina Tunis Afrique Presse também confirmou a morte de 35 cidadãos da Tunísia.

Em paralelo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia confirmou esta terça-feira a emissão de 41 permissões de enterro para peregrinos, sendo que pelo menos seis pessoas foram confirmadas como tendo morrido por causa do calor extremo em Meca.

Foram ainda confirmadas as mortes de 11 iranianos, 44 indonésios e três senegaleses, ainda que as autoridades destes países não tenham confirmado a existência de uma relação direta com a onda de calor.

Esta não é a primeira vez que acontece uma tragédia durante o haj, até porque Meca costuma juntar cerca de três milhões de pessoas, o que já deu aso a situações como debandadas ou incêndios que causaram vários mortos noutras peregrinações.

A televisão saudita e as autoridades de vários países muçulmanos já tinham avisado para os perigos de fazer a peregrinação que se iniciou na sexta-feira. É que o início desta semana viu as temperaturas subir para quase 52 graus à sombra na grande mesquita da cidade saudita.

Alertando já para este tipo de situação, um estudo desenvolvido em 2019 pela Geophysical Research Letters alertava que as alterações climáticas e o constante aumento da temperatura do ar iriam colocar os peregrinos que querem participar no haj em “perigo extremo”.

De acordo com a agência Reuters foram as próprias famílias de muitas das vítimas a confirmar que a onda extrema de calor está por detrás da tragédia. Nas redes sociais multiplicam-se as publicações de lamento, sendo que muitas outras famílias procuram pessoas nos hospitais sauditas.

Hezbollah divulga vídeo de "banco de alvos" em Israel. "O tom da guerra está cada vez mais dramático" Henry Galsky

Henry Galsky, correspondente da CNN Portugal em Israel, descreve a situação atual do norte do país. "O Hezbollah divulgou um vídeo com imagens do porto de Haifa, bases militares, uma fábrica de armas", chama-lhe de "banco de alvos".

Por Cnnportugal.iol.pt

 

Veja Também:  A Europa está cheia de armas nucleares. "É preciso retirá-las do armazém e garantir que funcionam" 


Explosões em depósito de munições militares causam mortos no Chade

© DENIS SASSOU GUEIPEUR/AFP via Getty Images
Por Lusa  19/06/24 
Explosões e incêndios num depósito de munições militares na capital do Chade causaram vítimas mortais, informaram hoje as autoridades.

O incêndio em N'Djamena, ao final da noite de terça-feira, "causou danos humanos e materiais", publicou o Presidente, Mahamat Deby Itno, na rede social Facebook. "Paz para as almas das vítimas, sinceras condolências para as famílias enlutadas e rápida recuperação para os feridos", acrescentou.

O chefe de Estado não indicou o número de mortos.

A causa do incêndio não foi imediatamente esclarecida, e o Presidente disse que seria efetuada uma investigação.

Os meios de comunicação social locais informaram que as explosões começaram pouco antes da meia-noite e duraram mais de 30 minutos.

O Chade, um país com cerca de 18 milhões de habitantes, tem sofrido com a agitação política antes e depois de uma eleição presidencial controversa que resultou na vitória de Deby Itno.

Deby Itno liderou o país como Presidente interino durante o regime militar que se seguiu à morte do pai em 2021.

O país é visto pelos Estados Unidos e pela França como um dos últimos aliados estáveis na volátil região africana do Sahel, a sul do deserto do Saara, após golpes militares no Burkina Faso, Mali e Níger nos últimos anos.


Ucrânia diz ter abatido 19 de 21 drones lançados pela Rússia de madrugada

© ROMAN PILIPEY/AFP via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  19/06/24

Os drones foram lançados em direção a Kherson, Mykolaiv, Dnipropetrovsk, Kirovohrad, Khmelnytskyi e Lviv.

As forças de defesa aérea ucranianas abateram 19 dos 21 drones de ataque russos do tipo Shahed, esta quarta-feira de madrugada, que foram lançados em direção a Kherson, Mykolaiv, Dnipropetrovsk, Kirovohrad, Khmelnytskyi e Lviv.

No oblast de Lviv, as defesas aéreas abateram todos os cinco drones Shahed. Segundo o governador da região, Maksym Kozytskyi, citado pela Euromaidan Press, um drone russo atingiu infraestruturas civis em Malekhiv, ferindo um homem de 70 anos.

O ataque danificou um edifício residencial de vários andares com 20 janelas estilhaçadas, atingiu um edifício de escritórios e estilhaçou janelas de cinco outros edifícios.

Kozytskyi disse ainda que outro homem, de 47 anos, ficou ferido e recebeu assistência médica no local sem precisar de ser hospitalizado.

O governador de Dnipropetrovsk, Serhiy Lysak, revelou também que as forças de defesa aérea destruíram quatro drones Shaheds sobre o oblast: Dois no distrito de Kryvyi Rih e dois no distrito de Nikopol.

Em Kherson, Mykolaiv, Kirovohrad e Khmelnytskyi, os drones foram abatidos sem que tenham sido registados quaisquer danos ou feridos.

As forças aéreas ucranianas informaram que os drones foram lançados a partir de Primorsko-Akhtarsk, na Rússia, e da a Crimeia ocupada.

Leia Também: Coreia do Norte e Rússia assinam tratado de parceria estratégica global  


Diplomacia: O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, inicia hoje uma visita de Estado a Moçambique com a cooperação entre os dois países na agenda.

Por Lusa  19/06/24 
 Presidente da Guiné-Bissau inicia hoje visita de Estado a Moçambique
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, inicia hoje uma visita de Estado a Moçambique com a cooperação entre os dois países na agenda.


Sissoco Embaló chega ao início da tarde a Maputo, onde permanecerá até sexta-feira.

No primeiro dia da visita de Estado, o presidente guineense é recebido pelo homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, de acordo com o programa divulgado pela Presidência de Moçambique.

Os dois chefes de Estado presidem à cerimónia de assinatura de instrumentos jurídicos de cooperação entre os dois estados, depois de um encontro particular e das conversações oficiais entre as comitivas dos dois países.

O Presidente de Moçambique oferece ao homólogo guineense um banquete de Estado, no Palácio da Ponta Vermelha, no final do qual está previsto discursarem os dois chefes de Estado.

Na quinta-feira, Sissoco Embaló irá depositar uma coroa de flores no Monumento aos heróis moçambicanos, seguindo depois para os Paços do Município de Maputo, onde será agraciado com a Chave da Cidade.

O programa desse dia inclui uma visita ao Centro de Análise Estratégica da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e uma visita à Assembleia da República moçambicana, onde será recebido pelos membros da comissão permanente e terá um encontro de cortesia com o presidente do parlamento.

O segundo dia da visita termina com uma visita ao porto de Maputo.

CONVITE!


EUA aprova venda de 'drones' de combate e mísseis a Taiwan

Por  cnnportugal.iol.pt,  19/06/2024
Este anúncio não foi inesperado, mas surge numa altura de grande tensão entre Washington e Pequim

A administração Biden aprovou uma nova venda de armas no valor de 360 milhões de dólares (355 milhões de euros) a Taiwan, indicou o Departamento de Estado norte-americano.

A venda inclui 291 drones Altius-600M, 'drones' com ogivas, e 720 drones Switchblade, conhecidos como "munições de longo alcance", indicou, na mesma nota, divulgada na terça-feira.

O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que os veículos aéreos não tripulados "se tornaram uma nova opção tática de combate real", acrescentando que o equipamento adquirido terá "capacidades de reconhecimento e de ataque imediato" contra "ameaças inimigas", de acordo com um comunicado, divulgado hoje.

Este anúncio não foi inesperado, mas surge numa altura de grande tensão entre Washington e Pequim, que considera Taiwan como parte do território chinês.

O Departamento de Estado considerou que esta venda "serve os interesses nacionais, económicos e de segurança dos EUA, apoiando os esforços contínuos do destinatário para modernizar as forças armadas e manter uma capacidade defensiva credível".

A venda, a 15.ª sob a administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, "vai ajudar a melhorar a segurança do beneficiário, a manter a estabilidade política, o equilíbrio militar e o progresso económico na região", afirmou.

Há duas semanas, Washington tinha aprovado a compra por Taipé de peças sobresselentes, componentes e acessórios para caças F-16 por mais 300 milhões de dólares (279 milhões de euros).

Taiwan - onde o exército nacionalista chinês se refugiou depois de derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil (1927-1949) - tem um governo autónomo desde o fim da guerra. A China reivindica a soberania sobre a ilha.

A questão de Taiwan é um dos principais pontos de fricção entre Pequim e Washington, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas a Taipé e poderiam defender a ilha em caso de conflito.


Leia Também:  A Coreia do Sul está "profundamente preocupada" com a visita do Presidente russo à Coreia do Norte e pediu à China que atue como mediador na aproximação entre Pyongyang e Moscovo, declarou esta quarta-feira o Governo sul-coreano. 


Pedidos de demissão dos membros do Governo pertencentes a APU-PDGB já foram aceites pelo Presidente da República.

A Comunidade Muçulmana da Zona Leste (Gabú e Bafatá), recebe 100 vacas doadas pela Fundação Turka Diyanet no quadro da reza de Tabaski. A distribuição está sob alçada da União Nacional Imames da Guiné-Bissau.

 Radio Voz Do Povo

O Presidente da República recebeu em audiência a delegação do FMI para a Guiné Bissau.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

terça-feira, 18 de junho de 2024

Terceira Guerra Mundial: 'Nostradamus indiano' prevê que III Grande Guerra comece hoje

© X / Kushal Kumar
Por  Notícias ao Minuto  18/06/24

Já o dia do "juízo final" ocorre, segundo Kushal Kumar, a 29 de junho.

O astrólogo indiano Kushal Kumar, conhecido como 'Notradamus indiano', prevê que a Terceira Guerra Mundial comece esta terça-feira, 18 de junho.

De acordo com o vidente, o conflito vai opor Israel e Hamas, assim como a Coreia do Sul e do Norte, uma investida da China contra Taiwan e um confronto entre a NATO e a Rússia, no decorrer da invasão da Ucrânia.

Nas redes sociais, Kushal Kumar explica, segundo a imprensa internacional, que o dia de hoje "tem o estímulo planetário mais forte para desencadear a Terceira Guerra Mundial”, embora 10 e 29 de junho também tenham uma palavra a dizer".

Apesar disso, o astrólogo acredita que para 29 de junho está reservado o "dia do juízo final".

De acordo com o Correio Braziliense, Kushal Kumar já acertou noutras previsões anteriormente, por exemplo, em relação ao conflito entre Israel e o Hamas e entre a China e Taiwan.

Leia Também: Astrólogo indiano já fez previsão para III Guerra Mundial (com dia exato) 


COMISSÃO ORGANIZADORA DO CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DO PRS - ANÚNCIO

 


DECLARAÇÃO de presidente da República após a Reunião de conselho de Ministros.

 

Presidência da República da Guiné-BissauCANAL FALADEPAPAGAIO

Pedido de Demissão. Os três membros de Governo que pertence ao Partido APU- PDGB, entregaram ao Primeiro Ministro Rui D. De Barros, as suas respetivas cartas da demissão.

Valentino Infanda, Garcia Bideta e Augusto Gomes. 

 Radio TV Bantaba

Muçulmanos terminam hoje cerimónias da peregrinação a Meca

© Getty Images
Por Lusa  18/06/24 
Os peregrinos muçulmanos terminam hoje o Hajj, ou peregrinação, sob intenso calor do verão com o terceiro dia do apedrejamento simbólico do Diabo e a última circunvalação da Kaaba, em Meca.

O ritual de apedrejamento de três dias em Mina, um local deserto nos arredores de Meca, faz parte dos ritos finais do Hajj e simboliza a expulsão do mal e do pecado.

Esta cerimónia começou um dia depois de os peregrinos se terem reunido no sábado numa colina sagrada, conhecida como Monte Arafat.

Os últimos dias do Hajj anual (peregrinação anual) coincidem com a celebração do feriado Eid al-Adha, em que os muçulmanos comemoram a prova de fé do profeta Ibrahim quando "Deus lhe ordenou que sacrificasse o único filho, abatendo gado e animais e distribuindo a carne pelos pobres".

O Hajj é uma das cinco mais importantes cerimónias do Islão: os rituais assinalam os relatos do profeta Ibrahim e do filho, o profeta Ismail, da mãe de Ismail, Hajar, e do profeta Maomé, segundo o Alcorão, o livro sagrado do Islão.

O Alcorão indica que Ismail foi poupado por Deus.

"Estou tranquilo. Sinto-me confortável", disse Mejahed al-Mehrabi, um peregrino iemenita, à agência Associated Press, depois de ter terminado o terceiro dia do ritual da lapidação.

"Qualquer pessoa que possa visitar a Grande Mesquita (em Meca) deve fazê-lo", acrescentou.

O sol é escaldante e o calor é intenso, com temperaturas que devem atingir os 47 graus em Meca e nos locais sagrados da cidade e arredores, segundo o Centro Nacional Saudita de Metrologia.

Muitos peregrinos, especialmente os mais idosos, necessitaram de assistência médica devido ao calor.

Após a lapidação simbólica, os peregrinos dirigem-se a Meca para efetuar o "tawaf" (circunvalação) dando sete voltas à Kaaba, na Grande Mesquita, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio.

Esta cerimónia, conhecida como Tawaf da Despedida, marca o fim do Hajj, quando os peregrinos se preparam para deixar a cidade.

Uma vez terminado o Hajj, espera-se que os homens rapem a cabeça e que as mulheres cortem uma madeixa de cabelo, em sinal de renovação.

A maioria dos peregrinos deixa Meca e dirige-se depois à cidade de Medina, a 340 quilómetros de distância, para rezar no túmulo do profeta Maomé.

O túmulo encontra-se na mesquita do profeta, um dos três locais mais sagrados do Islão, juntamente com a Grande Mesquita de Meca e a Mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém.

Todos os muçulmanos devem celebrar a Hajj uma vez na vida, se tiverem condições físicas e financeiras para o fazerem.

Muitos muçulmanos abastados efetuam a peregrinação mais do que uma vez ao longo da vida.

Mais de 1,83 milhões de muçulmanos realizaram a Hajj em 2024, incluindo mais de 1,6 milhões de peregrinos de 22 países e 222 mil cidadãos e residentes sauditas, de acordo com as autoridades de Riade.

Este ano, a peregrinação ocorre na altura em que se verifica uma guerra de grande intensidade entre Israel e o grupo islamita Hamas, em Gaza, que coloca o Médio Oriente em risco de um conflito regional.

"Rezei primeiro por Gaza e depois pelo Iémen", disse al-Mehrabi, o peregrino iemenita, referindo-se à guerra entre Israel e o Hamas no enclave palestiniano e ao conflito que dura há uma década no país de origem.


Brasil: Bebé de 32 semanas baleada na barriga da mãe já foi operada... Caso aconteceu no Maranhão, no Brasil. Menina nasceu através de uma cesariana de emergência.

© Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  18/06/24

A bebé de 32 semanas atingida por uma bala, na barriga da mãe, no passado domingo, já foi operada. De acordo com o site G1, a cirurgia à perna esquerda da recém-nascida realizou-se na segunda-feira, 17 de junho, e correu bem. A menina está estável, assim como a mãe, de 15 anos.

Ambas encontram-se agora a recuperar na Unidade de Cuidados Intensivos da Maternidade de Alto Risco de Imperatriz.

Recorde-se que a adolescente teve de ser submetida a um parto de emergência, após ser atingida por disparos em Imperatriz, no Maranhão, Brasil, no passado domingo, assim como o namorado, de 20 anos.

Sobre o estado de saúde do rapaz, segundo o site G1, não há informações.

As autoridades estão agora a investigar o caso. De acordo com a mesma publicação brasileira, o incidente pode estar relacionado com tráfico de estupefacientes.


Quénia: A polícia queniana usou hoje gás lacrimogénio e deteve pelo menos três pessoas durante um protesto em frente ao parlamento queniano contra uma proposta que contempla novos impostos.

© Lusa
Por Lusa  18/06/24 
Polícia queniana usa gás lacrimogénio e detém três pessoas em protesto
A polícia queniana usou hoje gás lacrimogénio e deteve pelo menos três pessoas durante um protesto em frente ao parlamento queniano contra uma proposta que contempla novos impostos.


A proposta de orçamento para 2024-2025 prevê o nível mais elevado de despesas da história deste país da África Oriental.

A primeira parte das despesas foi aprovada pelo parlamento, onde o Presidente, William Ruto, tem a maioria, mas a parte das receitas - que inclui um imposto anual de 2,5% sobre os veículos particulares e a reintrodução do IVA sobre o pão - foi fortemente criticada.

Os deputados deverão começar a analisar o texto esta tarde, que deverá ser votado até 30 de junho.

Pelo menos três pessoas foram detidas durante a manifestação, noticiou a agência de notícias France-Presse (AFP). A polícia, que se deslocou em grande número para o exterior do parlamento e para o centro da capital, também utilizou gás lacrimogéneo.

O movimento de protesto, apelidado de 'Ocupar o Parlamento', teve início nas redes sociais, depois de um ativista ter colocado 'online' os contactos dos deputados para que pudessem ser contactados e instados a não votar a favor do projeto de orçamento.

A política fiscal do chefe de Estado tem sido uma fonte de descontentamento desde a sua eleição em agosto de 2022.

Ruto, que se apresentou como porta-voz dos mais pobres durante a campanha eleitoral, aumentou nomeadamente o imposto sobre o rendimento e as contribuições para a saúde e duplicou o IVA sobre a gasolina para 16%.

Estas medidas, defendidas pelo Governo para dar ao país de cerca de 51 milhões de habitantes uma maior margem de manobra, levaram a manifestações da oposição no ano passado, por vezes acompanhadas de violência mortal.

Uma das economias com maior crescimento na África Oriental, o Quénia registou uma inflação homóloga de 5,1% em maio, com os preços dos alimentos e dos combustíveis a aumentarem 6,2% e 7,8%, respetivamente, de acordo com dados do Banco Central.

O crescimento do PIB deverá abrandar para 5% este ano, depois de atingir 5,6% em 2023 (4,9% em 2022), de acordo com as previsões do Banco Mundial.

Leia Também: Presidente queniano insta G7 a apoiar revisão do sistema financeiro 


A República Popular da China acusou a NATO de provocar a discórdia condenando diretamente os comentários do secretário-Geral da organização, Jens Stoltenberg sobre o alegado apoio de Pequim à guerra da Rússia na Ucrânia.

© Johannes Neudecker/picture alliance via Getty Images
Por Lusa  18/06/24 
 "Instamos a NATO a deixar de culpar os outros e de semear a discórdia"
A República Popular da China acusou a NATO de provocar a discórdia condenando diretamente os comentários do secretário-Geral da organização, Jens Stoltenberg sobre o alegado apoio de Pequim à guerra da Rússia na Ucrânia.


"Instamos (o Secretário-Geral da NATO) a deixar de culpar os outros e de semear a discórdia, e a não deitar 'achas para a fogueira'", disse Lin Jian, porta-voz da diplomacia chinesa.

Lin Jian, numa conferência de imprensa de imprensa em Pequim, sugeriu que Stoltenberg deve "fazer algo de concreto para uma resolução política da crise", referindo-se à guerra na Ucrânia.

O Presidente chinês Xi Jinping está a tentar "dar a impressão de que se está a afastar deste conflito, para evitar sanções e manter os fluxos comerciais", disse Stoltenberg durante uma visita aos Estados Unidos, o principal apoiante militar da Ucrânia.

"A realidade é que a China está a alimentar o maior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra Mundial e, ao mesmo tempo, quer manter boas relações com o Ocidente", disse o líder da NATO.

"A menos que a China mude de rumo, os aliados vão ter de impor um preço. Deve haver consequências", defendeu Stoltenberg.

A República Popular da China afirma-se neutra no conflito mas nunca condenou a invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 e, desde o início da guerra, recebeu o Presidente russo Vladimir Putin em diversas ocasiões.

Relativamente à questão da Ucrânia, Pequim apela regularmente ao respeito pela integridade territorial de todos os países, o que inclui implicitamente a Ucrânia, mas também apela à consideração das preocupações de segurança da Rússia.

No passado fim de semana, a República Popular da China não participou na conferência de paz sobre a Ucrânia organizada na Suíça, sobretudo porque a Rússia não se fez representar.

Uma força regional antiterrorista que integra soldados de Benim, Camarões, Chade, Níger e Nigéria resgatou 34 mulheres e crianças sequestradas pelo grupo extremista Boko Haram em diferentes operações na Nigéria, informou hoje um porta-voz militar.

© David Zorrakino/Europa Press via Getty Images
Por Lusa  18/06/24 
 Resgatadas 34 mulheres e crianças sequestradas pelo Boko Haram na Nigéria
Uma força regional antiterrorista que integra soldados de Benim, Camarões, Chade, Níger e Nigéria resgatou 34 mulheres e crianças sequestradas pelo grupo extremista Boko Haram em diferentes operações na Nigéria, informou hoje um porta-voz militar.


"Numa série de operações (...) contra atividades terroristas, as tropas (...) resgataram com êxito 34 mulheres e crianças das garras dos terroristas do Boko Haram", declarou o tenente-coronel Abubakar Abdullahi.

Durante as operações, que decorreram na segunda-feira nas aldeias de Mazuri, Itsari, Mudu e Maleri, situadas nas margens do lago Chade, no nordeste da Nigéria, foi também morto um dos membros do Boko Haram.

"Este ataque preciso exemplifica a eficácia e as capacidades das unidades da força aérea dos países que contribuem com tropas para neutralizar alvos terroristas de elevado valor e atenuar potenciais ameaças", afirmou Abullahi.

A força multinacional, fundada em 1994 e sediada em N'Djamena, capital do Chade, tem como objetivo acabar com as ameaças do Boko Haram e de outros grupos terroristas que operam na região.

O Lago Chade, uma área de mais de 25.000 quilómetros quadrados de pântanos, água e dezenas de ilhas partilhadas pela Nigéria, Níger, Camarões e Chade, surgiu como um refúgio ideal para o Boko Haram e o seu grupo dissidente, conhecido pelo acrónimo ISWAP.

Ambos os grupos procuram impor um Estado de tipo islâmico na Nigéria, que é predominantemente muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

O Boko Haram e o ISWAP já mataram mais de 35 mil pessoas e provocaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, sobretudo na Nigéria, mas também em países vizinhos como os Camarões, o Chade e o Níger, segundo dados do Governo nigeriano e das Nações Unidas.

Leia Também: Exército nigeriano mata 80 membros de grupos acusados de ataques 


Um incêndio deflagrou numa refinaria de petróleo após um ataque noturno de drones em Azov, sul da Rússia, onde está localizado o quartel-general militar da operação russa na Ucrânia, disseram hoje as autoridades locais.

© Reprodução rede social X
Por Lusa  18/06/24 
 Incêndio deflagra numa refinaria de petróleo russa após ataque de drones
Um incêndio deflagrou numa refinaria de petróleo após um ataque noturno de drones em Azov, sul da Rússia, onde está localizado o quartel-general militar da operação russa na Ucrânia, disseram hoje as autoridades locais.


"Os tanques de petróleo incendiaram-se em Azov na sequência de um ataque de drones", escreveu na plataforma de mensagens Telegram o governador da região de Rostov.

"De acordo com informações preliminares, não houve vítimas", sublinhou Vasily Golubev.

Até às 04:00 TMG (05:00 em Lisboa), pelo menos 208 bombeiros e 39 veículos foram enviados para o local para controlar o incêndio, acrescentou.

A Ucrânia, que enfrenta uma ofensiva de Moscovo há mais de dois anos, retalia regularmente, atacando regiões russas e visando, em particular, instalações energéticas.

Veja o vídeo na galeria aqui👇.

Dezenas de soldados norte-coreanos atravessam fronteira com a Coreia do Sul

Por  cnnportugal.iol.pt,  18/06/2024
Soldados realizavam trabalhos de desminagem e de colocação de minas ao longo da fronteira

Várias dezenas de soldados norte-coreanos atravessaram a fronteira com a Coreia do Sul antes de se retirarem depois de tiros de advertência do exército sul-coreano, anunciou esta terça-feira o Estado-Maior sul-coreano.

"Dezenas de soldados norte-coreanos atravessaram a linha de demarcação militar e recuaram para norte depois de terem sido disparados tiros de aviso" pelo Sul, declarou o Estado-Maior.

A incursão ocorreu poucas horas antes da chegada do presidente russo, Vladimir Putin, à Coreia do Norte para uma rara visita de Estado.

Noutro incidente, vários soldados norte-coreanos ficaram feridos quando minas explodiram perto da fronteira, disse a mesma fonte.

Os soldados realizavam trabalhos de desminagem e de colocação de minas ao longo da fronteira, mas "sofreram numerosas baixas em resultado de repetidas explosões de minas terrestres durante o trabalho", de acordo com um responsável do Estado-Maior sul-coreano.

Apesar disso, os militares do Norte "parecem estar a prosseguir as operações de forma imprudente", acrescentou a mesma fonte.

Nos últimos meses, a Coreia do Norte tem estado a trabalhar no sentido de desmantelar as estradas e os caminhos-de-ferro que ligavam o país ao Sul quando as relações entre os dois países eram melhores.

Pyongyang está também a reforçar as fortificações do lado norte-coreano, ao colocar minas, construir novas barreiras antitanque e limpar grandes áreas florestais, ainda de acordo com os militares do Sul.

"As atividades da Coreia do Norte parecem ser uma medida destinada a reforçar o controlo interno, nomeadamente ao impedir as tropas norte-coreanas e os norte-coreanos de desertarem para o Sul", declarou o chefe do Estado-Maior.

Esta é a segunda vez em menos de duas semanas que soldados norte-coreanos atravessam a linha de demarcação intercoreana, que separa os dois Estados.

Em 09 de junho, soldados norte-coreanos entraram por breves momentos em território sul-coreano, retirando-se após avisos sonoros e tiros de advertência dos soldados sul-coreanos.

As duas Coreias estão separadas por uma zona desmilitarizada (DMZ) com quatro quilómetros de largura.

Os lados norte e sul-coreanos da DMZ estão fortemente fortificados, mas a linha de demarcação propriamente dita, situada no meio desta zona cheia de minas, está apenas assinalada de forma simples.

As relações entre o Norte e o Sul atravessam atualmente um dos períodos mais tensos dos últimos anos. Os dois países continuam tecnicamente em guerra, tendo o conflito de 1950-1953 terminado num armistício e não num tratado de paz.

Nas últimas semanas, Pyongyang enviou para a Coreia do Sul centenas de balões carregados de lixo, como pontas de cigarro, papel higiénico e excrementos de animais.

A intenção de Pyongyang era retaliar contra o envio, por associações de desertores do Norte, de balões com panfletos hostis a Kim Jong-un e à família do líder, dólares, além de séries e música sul-coreanas.

O Norte e o Sul também instalaram altifalantes perto da fronteira com o objetivo de retomar as emissões de propaganda, suspensas desde 2018.

 

Leia Também: A Rússia iniciou hoje manobras navais no Pacífico, incluindo exercícios de guerra anti-submarina e exercícios contra ataques aéreos, informou o Ministério da Defesa de Moscovo através de um comunicado. 


Leia Também: O Presidente russo, Vladimir Putin, chega hoje à Coreia do Norte na sua primeira visita ao país em quase 25 anos, estando previsto que o programa oficial decorra na quarta-feira, designadamente com a assinatura de "documentos importantes". 


Leia Também: O Presidente russo disse que Moscovo e Pyongyang vão desenvolver uma rede "de comércio e pagamentos não controlada pelo Ocidente", de acordo com um editorial publicado hoje pelo diário norte-coreano Rodong. 


Guiné-Bissau President, General Umaro Sissoco Embaló Dancing With His Mother … Splendid

Faladepapagaio  segunda-feira, 17 de junho de 2024

segunda-feira, 17 de junho de 2024

Especial TABASKY: O Ministro do Interior Botche Candé pede entendimento entre os políticos.

Por :Júlio Honório Bedam  Rádio Capital Fm 17.06.2024


Aliu Cotè imame da mesquita de Gã-cotè apela Paz, tranquilidade e união na Guiné Bissau  

@Radio Voz Do Povo

 

 A Fundação Turka “DIYANET” distribuiu 500 vacas no quadro da festa de Tabaski para toda a Guiné. O vice-presidente União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau, Mussa BUARO explica os procedimentos para a distribuição.  

@Radio Voz Do Povo

UE prolonga sanções contra Rússia devido a anexação da Crimeia em 2014

© Reuters
Por Lusa  17/06/24 
O Conselho da União Europeia (UE) prolongou hoje por mais um ano as sanções contra a Rússia pela anexação da península da Crimeia, na Ucrânia, e da cidade de Sebastopol.

Em comunicado, o Conselho da UE anunciou que as sanções contra o Kremlin pela anexação desta região e cidade são prorrogadas até 23 de junho de 2025.

As restrições contra a Federação Russa começaram em junho de 2014, no período da anexação da Crimeia e de Sebastopol, e inclui proibição de importação de produtos que provenham destes locais para países da UE, assim com investimentos financeiros e em infraestruturas, e a exportação de bens de consumo e tecnológicos para empresas na Crimeia.

A exploração de petróleo, gás e recursos minerais está também sujeita a sanções.

"A UE não reconhece e continua a condenar a anexação ilegal da Crimeia e de Sebastopol pela Federação Russa em violação da lei internacional", acrescentou o Conselho.

Estas sanções foram as primeiras contra a Rússia, que em 2014 anexou Sebastopol e ocupou a península da Crimeia. Mais tarde, com a invasão da Ucrânia que começou em 24 de fevereiro de 2022, a União Europeia avançou com mais sanções, para tentar coartar os esforços militares de Moscovo.

Leia Também: Londres impõe novas sanções à bolsa de Moscovo e à "frota fantasma" russa 


Rússia intensifica ataques antes da chegada de caças F-16, diz Kyiv

© Getty Images
Por Lusa  17/06/24 
A Ucrânia denunciou hoje que a Rússia intensificou os ataques na frente oriental para "maximizar a exaustão das tropas ucranianas" antes da chegada da ajuda militar ocidental, incluindo os caças F-16.

Nos últimos meses, as forças russas têm vindo a ganhar terreno nas regiões fronteiriças de Donetsk e Kharkiv, graças à escassez de homens e munições na Ucrânia.

"O comando das tropas russas está atualmente a fazer tudo o que é possível para aumentar e prolongar a intensidade das hostilidades, a fim de maximizar a exaustão das nossas tropas", disse o chefe do exército ucraniano, Oleksandre Syrsky.

Numa declaração citada pela agência francesa AFP, Syrsky disse que Moscovo está consciente de que "o tempo jogará a favor" de Kyiv com a chegada de uma "grande quantidade" de armamento dos aliados, incluindo aviões F-16.

Segundo Syrsky, as forças russas estavam a concentrar esforços nas proximidades de Kupiansk, Pokorvsk, Kurakhove e Vremivka, localizadas na frente oriental, enquanto "combates ferozes" continuavam a leste e a sul.

As autoridades da região meridional de Kherson, parcialmente ocupada por Moscovo, anunciaram hoje que um homem de 50 anos foi morto por um "explosivo lançado por um 'drone'".

Há vários meses que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pede constantemente aos parceiros ocidentais sistemas de proteção aérea, mas estes tardam em chegar.

Numa entrevista à AFP, em maio, disse também que a Ucrânia precisava de 120 a 130 caças F-16 ou outros aviões modernos para que a Rússia não tivesse superioridade aérea.

Desde que foi invadida pela Rússia em fevereiro de 2022, a Ucrânia tem recebido ajuda financeira e militar dos aliados ocidentais, mas também tem criticado hesitações e atrasos nas entregas de armas.

Os parceiros de Kyiv também têm decretado sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Leia Também: O Presidente russo, Vladimir Putin, vai efetuar uma visita de Estado à Coreia do Norte na terça e quarta-feira, anunciou hoje o Kremlin (presidência). 


Presidente da República Efectua a Reza de Tabaski nos Jardins da Câmara Municipal de Bissau

O Presidente da República efectuou hoje a tradicional reza de Tabaski, nos jardins da Câmara Municipal de Bissau, junto da comunidade local, destacando a união e a espiritualidade que marcam esta data sagrada no calendário islâmico.
No final da reza, o chefe de Estado destacou a importância da convivência pacífica e do respeito mútuo entre as diferentes religiões no país.


 Presidência da República da Guiné-Bissau Radio Voz Do Povo

Mensagem do Presidente da República por Ocasião da Celebração da Festa de Tabaski

“Caros compatriotas,
Neste auspicioso momento em nos preparamos para a festa do sacrifício, “Tabaski”, apresento os meus votos de saúde, paz e prosperidade à nação, em particular  à comunidade muçulmana.

Nesta data sagrada, reafirmamos o nosso compromisso com os valores de tolerância, respeito mútuo e coexistência pacífica. 

Que Allah, Todo-Poderoso na Sua infinita misericórdia, abençoe e proteja a Guiné-Bissau.

Feliz Tabaski! EID MUBARACK!”

Fonte: Presidência da República da Guiné-Bissau

Benjamin Netanyahu dissolve gabinete de guerra de Israel

© RONEN ZVULUN/POOL/AFP via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto 17/06/24

Decisão do primeiro-ministro de Israel está a ser avançada por vários meios de comunicação social israelitas.

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu terá dissolvido o gabinete de guerra de Israel, avançam, esta segunda-feira, vários meios de comunicação social israelitas, incluindo o Jerusalem Post.

A decisão, que terá sido anunciada pelo primeiro-ministro de Israel na noite de domingo durante uma reunião governamental, surge dias depois de Benny Gantz se ter demitido do governo de emergência nacional de Israel.

"O gabinete [de guerra] fazia parte do acordo de coligação com Gantz, a seu pedido", disse o chefe do executivo hebraico. "Assim que Gantz saiu, deixou de haver necessidade de um gabinete", acrescentou.

Segundo o Jerusalem Post, Benjamin Netanyahu anunciou ainda que não será criado nenhum outro gabinete com os líderes dos partidos da coligação para substituir o anterior, como tinha sido sugerido pelos ministros Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir após a demissão de Gantz.

Para o primeiro-ministro israelita o ex-ministro "tomou decisões que nem sempre foram aceitáveis para os escalões militares" na tentativa de "cumprir o objetivo de eliminar as capacidades do Hamas". Contudo, defendeu Benjamin Netanyahu, Israel é um "país com um exército, não um exército com um país".

Recorde-se que o gabinete de guerra de Israel foi criado após os ataques de 7 de outubro de 2023, pelo Hamas.

domingo, 16 de junho de 2024

Dezanove fiéis morrem na grande peregrinação anual na Arábia Saudita

© Getty Images
Por Lusa  16/06/24
Pelo menos 14 peregrinos jordanos e cinco iranianos morreram na Arábia Saudita durante a grande peregrinação anual muçulmana, que acontece sob um calor sufocante, anunciaram hoje as autoridades dos seus países.

Os peregrinos jordanos morreram depois de terem sofrido um golpe de calor, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, que mencionou em comunicado o desaparecimento de outros 17 fiéis.

A morte de cinco peregrinos iranianos foi confirmada pela Cruz Vermelha do Irão, que não esclareceu as circunstâncias.  

A peregrinação anual do 'hajj', um dos cinco pilares do Islão, começou na sexta-feira em Meca, na Arábia Saudita, com a participação de mais de 1,8 milhões de fiéis, a maior parte deslocada do estrangeiro.

Este ano, a peregrinação ocorre no verão saudita, numa das regiões mais quentes do mundo onde o termómetro atingiu no sábado os 46ºC.

Todos os muçulmanos são chamados a realizarem o 'hajj' em Meca pelo menos uma vez na vida, se conseguirem pagar a viagem.

O 'hajj' consiste numa série de rituais feitos durante quatro dias.

Hoje, o ritual, um dos últimos, consistiu no apedrejamento simbólico de pilares, que representam o diabo e se encontram noutro lugar sagrado de Meca, chamado Mina, onde os muçulmanos creem que a fé do profeta Abraão foi testada quando Deus lhe ordenou a sacrificar o seu único filho, Ismael.