quinta-feira, 29 de junho de 2023

‼️🇷🇺 Putin tenta assumir controle de Wagner após rebelião de mercenários

 DW Português para África 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, lançou uma ofensiva para obter o controle total do grupo de mercenários Wagner, cujas operações em Oriente Médio e África são apoiadas pelo Kremlin, após a rebelião de seu líder, Yevgeny Prigozhin, que foi para o exílio em Belarus, informou o jornal "The Wall Street Journal".

O jornal nova-iorquino assegurou que após o fracasso da rebelião mercenária, Putin lançou uma ofensiva diplomática na Síria, República Centro-Africana, Mali e outros países em que operam, para garantir às suas autoridades que o grupo Wagner seguirá operando normalmente nesses países, mas não o fará mais de forma independente, mas sob a gestão do Kremlin.

Fonte: Lusa

CHEFE DE ESTADO PRESIDE CONSELHO DE MINISTROS : O Conselho de Ministros reuniu-se esta quinta-feira, 29 de junho de 2023, em Sessão Ordinária, sob a presidência do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Prigozhin em Minsk é "ameaça para o povo bielorrusso", alerta oposição

© Getty Images

POR LUSA   29/06/23 

A dirigente da oposição da Bielorrússia, Svetlana Tikhanovskaya, avisou hoje que o líder da Wagner, empresa de mercenários russa, e o Presidente bielorrusso "não são aliados e podem ser desleais um contra o outro".  

"A qualquer momento, o (Presidente Aleksandr) Lukashenko pode trair [Yevgeny] Prigozhin ou Prigozhin pode trair Lukashenko. Eles não são aliados. Não confiam um no outro", afirmou Tikhanovskaya.

Prigozhin chegou à Bielorrússia na terça-feira, de acordo com o anúncio do Presidente Lukashenko.

O empresário russo, líder do grupo Wagner, foi para a Bielorrússia no âmbito de um acordo negociado com Moscovo para pôr termo à rebelião que promoveu com os seus mercenários na Rússia.

Tikhanovskaya, que reivindicou vitória sobre Lukashenko nas eleições presidenciais de 2020, salientou que ainda "há muito por esclarecer" sobre o alegado acordo.

Para a dirigente da oposição bielorrussa, exilada na Lituânia, a decisão de Lukashenko de ajudar Vladimir Putin é um gesto de conveniência pessoal para salvar o regime de Minsk. 

"Não agiu para salvar a face de Putin, nem para salvar Prigozhin, nem para evitar que a guerra civil rebentasse na Rússia", afirmou.

"(Lukashenko) só se preocupou com a própria sobrevivência pessoal, porque Lukashenko sabe que, se as fações da Rússia entrarem em conflito, ele pode pagar o preço", disse.

"Se os combatentes de Prigozhin invadissem a Bielorrússia em grande número, poderiam ameaçar a Europa", acrescentou.

"A presença do próprio Prigozhin ou do grupo Wagner no nosso território é, antes de mais, uma ameaça para o povo bielorrusso e para a nossa independência", declarou Svetlana Tikhanovskaya.

Yevgeny Prigozhin, antigo aliado do Kremlin e empresário que criou o exército privado mais poderoso da Rússia, recrutou milhares de reclusos para combater na Ucrânia, além dos combatentes contratados destacados na Síria, África e América Latina.

No final da semana passada, liderou uma rebelião armada em território russo.

A líder da oposição da Bielorrússia avisou que o oligarca russo pode vir a usar as forças da empresa Wagner para reprimir ainda mais qualquer dissidência no país.

"Ele é a pessoa que trouxe violadores e assassinos para a nossa terra", acusou.

Tikhanovskaya criticou ainda a "falta de atenção do Ocidente" sobre a situação na Bielorrússia, cada vez mais sob o domínio de Moscovo. 

A falta de uma resposta firme da "comunidade internacional" sobre a transferência de armas nucleares da Rússia para a Bielorrússia encorajou Moscovo e Minsk.

"Ainda estamos à espera de uma resposta à instalação de armas nucleares no nosso território. Quando o mundo permanece em silêncio num momento tão importante, os ditadores encaram o silêncio como uma fraqueza", considerou.


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SERGEI SUROVIKIN: Quem é Surovikin, o general desaparecido que pode ser "bode expiatório"?

© GAVRIIL GRIGOROV/Sputnik/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto    29/06/23 

O militar terá sido detido pelas autoridades russas, depois de ter sido avançado pela imprensa que este saberia dos planos do Grupo Wagner que marcaram este fim de semana.

Sergei Surovikin é o homem ‘do momento’ no âmbito da rebelião levada a cabo pelo Grupo Wagner no último fim de semana. O general russo, que se tornou uma figura importante na invasão da Ucrânia em outubro passado, aparenta estar com um lado em cada lado da fronteira russa – com um pé apoiado no Kremlin e o outro o outro num tanque comandado pelo grupo paramilitar.

De acordo com o que duas fontes ligadas ao ministério da Defesa da Rússia disseram ao Moscow Times, na quarta-feira, o militar estará agora detido pelas forças russas, dois dias depois de ter ‘desaparecido’ – algo que aconteceu no meio de alegações avançadas pelo New York Times, que referiu que o general sabia da rebelião que o Grupo Wagner começou no início do fim de semana.

Já o Wall Street Journal avançou que a marcha até Moscovo não era o plano A, tendo sido encaminhado para aqui depois de o Serviço Federal da Rússia (FSB) ter descoberto os planos do líder da mílicia, Yevgeny Prigozhin. Segundo a publicação, os primeiros planos traçados seriam para capturar o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, e o general do exército, Valery Gerasimov, uma dupla a quem Prigozhin terá tecido duras críticas  ao longo dos meses.

Mas quem é Sergei Surovikin?

O ‘General Armageddon’, como também é conhecido devido às suas táticas agressivas, tem 56 anos e nasceu na Sibéria.

Descrito como um “líder militar duro e exigente”, o responsável já passou por combates no Afeganistão, Chechénia, Tajiquistão e Síria. Segundo o que a imprensa internacional nota, Surovikin foi responsável pela destruição da cidade de Alepo.

Citando a agência Tass, a BBC apontou ainda na Chechénia, este homem deixou a promessa de “destruir três militares por cada soldado [de Putin] morto”.

A brutalidade deste homem em campo levou a que, em outubro, Putin o tivesse nomeado, logo a seguir à destruição da Ponte de Kersh, na Crimeia, e a uma espécie de humilhação russa, dado que nesta situação, muitos generais russos foram despedidos por “incompetência”.

Na altura da sua nomeação, a BBC sublinhou também que a vinda do siberiano foi vista como uma "concessão de Putin aos intransigentes".

Na ‘mira’ do Kremlin

A confirmar-se a detenção avançada pelo Moscow Times, Surovikin pode ser o primeiro militar de alta patente a ser punido pelo governo da Rússia. 

Na quarta-feira, antes de a detenção ter sido avançada, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, já tinha falado sobre o possível conhecimento deste militar.

"Agora haverá muita especulação, boatos e por aí em diante sobre estes eventos. Acho que esse é um desses exemplos", referiu o porta-voz aos jornalistas, citado pela agência Tass.

Segundo o New York Times, que cita fontes dos serviços secretos dos Estados Unidos, o ‘General Armageddon’ sabia dos planos da rebelição do Grupo Wagner, que o líder desta milícia, Yevgeny Prigozhin ,rejeitou, desde início ser um “golpe militar”.

De acordo com a publicação norte-americana, os funcionários do governo dos Estados Unidos acreditam que esta rebelião não teria avançado se não houvesse o apoio de pessoas em cargos de poder. Uma análise estará a ser feita pelos mesmos responsáveis, por forma a perceber a extensão do apoio que Prigozhin teria dentro da liderança militar russa.

Surovikin, o bode expiatório?

Já numa análise conhecida esta quinta-feira, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês) aponta que, apesar de a detenção não ser confirmada, é "evidente que a rebelião continua a ter ramificações substanciais".

"Se as autoridades russas detiveram Surovikin, o Kremlin vai provavelmente usá-lo - e aos seus afiliados - como bode expiatório para justificar publicamente a razão pela qual os militares russos e a segurança interna responderam de forma enfraquecida à rebelião", apontaram os responsáveis do 'think thank' norte-americano.


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CANCRO: Comunidade une-se para preparar casamento de mulher com meses de vida

© Facebook/Dava Rice

Notícias ao Minuto   29/06/23 

Emma descobriu em janeiro que tinha um cancro terminal. Em abril casou-se numa cerimónia perfeita, em que tudo lhe foi oferecido.

Uma mulher que descobriu que tinha apenas meses de vida conseguiu concretizar o sonho de casar graças à união entre a comunidade onde vive e à sua melhor amiga.

Emma Rice, de 32 anos, casou no dia 29 de abril com a sua cara metade, Dava. Para que o enlace fosse perfeito, as empresas e negócios locais decidiram participar e cederam-lhe tudo aquilo que não pode faltar num enlace: bolo, catering, carros, DJ e o fotógrafo. Tudo à borla.

O grande dia começou a ser preparado depois de, em janeiro, Emma ter descoberto que tinha um cancro no ovário, já em estado avançado.

A sua melhor amiga, Louise Bell, decidiu pôr mãos à obra e organizar um dia perfeito.

"O dia do casamento correspondeu às minhas expectativas e foi além do que eu pensava ser possível. Sinto-me impressionada e orgulhosa por fazer parte de uma comunidade que se une para ajudar aqueles que mais precisam", afirmou a noiva, citada pelo The Mirror.

Desde então Emma está internada no hospital de  Clatterbridge Hospital, em Inglaterra, onde é diariamente visitada pelo marido e os três filhos, de 11, 10 e seis anos.

O marido de Emma afirma que o dia do casamento foi maravilhoso e que desde então o seu coração "está preso naquele dia".


quarta-feira, 28 de junho de 2023

Possíveis "restos mortais" encontrados nos destroços do Titan... Informação é avançada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos.

© Reuters

Notícias ao Minuto     28/06/23 

A Guarda Costeira dos Estados Unidos anunciou, esta quarta-feira, que foram encontrados possíveis "restos mortais" nos destroços do submersível Titan.


[Notícia em atualização]


Jurista pede investigação em Bissau ao caso 'Bacaizinho'

Por  DW.COM   28/06/23

Jurista Fodé Mané defende que a Procuradoria-Geral em Bissau deve investigar revelações sobre alegado envolvimento de Malam Bacai Sanhá Júnior na tentativa de golpe de Estado. PGR admite falar sobre o tema em breve.

Fodé Mané, jurista e presidente da Rede Nacional de Defensores dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, diz que a Procuradoria-Geral da República (PGR) do país deve investigar as suspeitas em torno de Malam Bacai Sanhá Júnior, detido nos EUA e acusado de tráfico de droga.

"Para poder desmantelar esta rede e fazer uma investigação séria, é inevitável que haja colaboração entre as autoridades norte-americanas e outras, como as da Alemanha e Itália, e as autoridades guineenses", afirmou em declarações à DW.

Documentos oficiais norte-americanos revelados por uma investigação jornalística - e a que a DW teve acesso - apontam que Malam Bacai Sanhá Júnior, filho do já falecido ex-Presidente guineense Malam Bacai Sanhá e que é conhecido como 'Bacaizinho', teria admitido que queria instalar na Guiné-Bissau um regime mais favorável ao narcotráfico, tendo-se supostamente gabado de ser um dos cabecilhas da alegada tentativa de golpe de Estado de 1 fevereiro de 2022. 

Para Fodé Mané, a PGR da Guiné-Bissau deve tentar obter mais informações sobre o assunto junto das autoridades de vários países.

"É do interesse da Guiné-Bissau ter mais informações sobre isso", asseverou, referindo-se à suspeita de envolvimento em esquemas de tráfico de droga que envolvem a máfia italiana, mas também às alegações relacionadas com o 1 de fevereiro de 2022.

Fodé Mané, jurista guineense  Foto: Braima Darame/DW

Fodé Mané frisa que Bacaizinho "é uma pessoa muito ativa e muito importante em termos políticos", o que deve motivar um escrutínio aprofundado do caso.

As investigações judiciais no âmbito da tentativa de golpe de Estado foram declaradas encerradas, continuando presos cerca de 30 suspeitos de envolvimento no ato, muitos deles sem acusação formal.

PGR comenta assunto na próxima semana

A DW contactou a assessoria de imprensa do Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau, Edmundo Mendes, mas foi informada da impossibilidade de o mesmo se pronunciar sobre o caso, devido a uma viagem ao estrangeiro, remetendo uma possível reação à imprensa para a "próxima semana".

Bacaizinho foi preso em 2022 por agentes antidroga norte-americanos e aguarda julgamento numa prisão do Texas, EUA. Testemunhas ouvidas por um tribunal do estado norte-americano alegam que Bacaizinho estaria envolvido, há muitos anos, no tráfico internacional de cocaína, de heroína, de armas e outras mercadorias.

Frankfurter Allgemeine Zeitung foi um dos meios de comunicação social que expôs o caso de Malam Bacai Sanhá Júnior Foto: FAZ

Essas mesmas testemunhas alegam também que terá sido um dos protagonistas da tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022, que teria como objetivo depor Umaro Sissoco Embaló e transformar o país num Estado mais aberto ao tráfico de estupefacientes.

A investigação foi feita por um grupo de jornalistas do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung e da televisão pública MDR, que recolheram várias provas, a que a DW também teve acesso: todos os elementos recolhidos levam à conclusão de que Malam Bacai Júnior – que no passado foi assessor de vários governantes na Guiné-Bissau e inclusive do próprio pai – terá viajado várias vezes com passaporte diplomático da Guiné-Bissau para Frankfurt, na Alemanha, onde se teria encontrado com membros da Ndrangheta, a máfia da Calábria, que controla o tráfico de cocaína.


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OLAF SCHOLZ: Putin sai "enfraquecido" da rebelião armada do grupo Wagner

© Lusa

POR LUSA   28/06/23 

O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, saiu "enfraquecido" da rebelião abortada do grupo de mercenários russo Wagner.

A rebelião armada do grupo Wagner "terá consequências a longo prazo para a Rússia", afirmou Scholz à estação pública de televisão ARD, mostrando-se pouco inclinado a "participar em qualquer especulação sobre a duração do mandato" de Putin, "que pode ser longa ou curta, não sabemos".

"Penso que ele (Putin) está enfraquecido, porque isso (a rebelião dos mercenários) mostra que as estruturas autocráticas e as estruturas do poder têm brechas e que não ele não está tão solidamente instalado como afirma em todo o lado", acrescentou.

"A Rússia é uma potência nuclear, é um país muito poderoso -- é por isso que devemos estar sempre atentos às situações perigosas, e esta foi uma situação perigosa", segundo o líder alemão.

"Muita gente especula sobre o facto de [a tentativa de rebelião] ter terminado - também não o sabemos, mas, em qualquer caso, terá certamente consequências a longo prazo na Rússia", sustentou o sucessor de Angela Merkel.

O grupo Wagner, do empresário Yevgueni Prigozhin, considerado o braço armado de Moscovo no estrangeiro, liderou uma sublevação armada entre sexta-feira à noite e sábado à tarde que abalou a Rússia.

Durante menos de 24 horas, os seus homens tomaram várias instalações militares na cidade estratégica de Rostov, no sudoeste do país, e percorreram centenas de quilómetros em direção a Moscovo, antes de Prigozhin pôr fim à rebelião, em troca de imunidade prometida pelo Kremlin para ele e para os seus combatentes, obtida num acordo mediado pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.

Esta crise representou o maior desafio com que Putin, que classificou os acontecimentos como uma "traição", se viu confrontado desde que chegou ao poder, no final de 1999.

Quanto à guerra na Ucrânia, o chanceler alemão voltou a repetir que eventuais negociações só poderão iniciar-se se Moscovo retirar as suas tropas do país vizinho, que invadiu há 16 meses, a 24 de fevereiro de 2022.

"Não se pode realmente afirmar com certeza se isso será mais fácil ou mais difícil por causa destes acontecimentos", observou o chefe do Governo alemão.

"É por isso que é importante que a Ucrânia dê o seu contributo para que tal se torne possível, o que está a tentar fazer com a atual ofensiva", acrescentou, sublinhando: "Apoiamos a Ucrânia para que ela possa defender-se, o objetivo do nosso apoio à Ucrânia não é uma mudança de regime na Rússia".


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Gestão da economia dos EUA por Biden aprovada por apenas 34% da população

© Taylor Glascock/Bloomberg via Getty Images

 POR LUSA    28/06/23 

Apenas um em cada três adultos norte-americanos (34%) aprova a liderança económica de Joe Biden, segundo um nova sondagem e num momento em que o atual Presidente tenta mostrar aos eleitores progressos a nível económico.

Com um evento agendado para hoje, em Chicago, para promover a "Bidenomics" - a sua estratégia económica que consiste em fazer a "economia crescer do meio para fora e de baixo para cima", Biden enfrenta o ceticismo de parte significativa do eleitorado em relação à sua política económica.

De acordo com uma sondagem do Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research, apenas 34% dos inquiridos aprovam a forma como o chefe de Estado lida com a economia, uma percentagem ainda menor face ao seu índice de aprovação geral: 41%.

Estes números surgem numa altura em que o Presidente procura a reeleição com uma estratégia de campanha que aposta na promoção dos seus resultados económicos e em fazer a diferença para a classe média norte-americana.

Joe Biden quer que os eleitores liguem às iniciativas que promoveu e sancionou durante os dois primeiros anos do seu Governo os novos projetos de infraestruturas, construção de fábricas e de veículos elétricos e energias renováveis do país.

Ao partir para Chicago, Biden disse acreditar que os Estados Unidos evitarão a recessão que muitos analistas económicos esperavam.

"Tenho ouvido todos os meses que haverá uma recessão no mês que vem. Acho que não", disse.

De facto, a economia norte-americana melhorou constantemente ao longo do ano passado e o desemprego está perto de mínimos históricos, em 3,7%.

Também a inflação, que atormentou a Presidência de Biden, caiu para 4%, de um pico de 9,1% em junho passado. Mas os preços ainda sobem significativamente, uma preocupação para os eleitores e uma linha de ataque para a oposição Republicana e outros candidatos presidenciais.

A nova sondagem identifica uma fraqueza dentro da própria base de Biden. Muitos dos Democratas não estão entusiasmados com o seu histórico económico. Setenta e dois por cento dos inquiridos dentro do seu partido dizem que aprovam a maneira como Biden lida com o cargo em geral, mas apenas 60% dizem que apoiam a sua maneira de trabalhar com a parte económica.

Em comparação, durante o auge da pandemia, com o aumento do desemprego, os Republicanos aprovaram por um número esmagador a liderança económica do então Presidente Donald Trump. Agora, apenas cerca de um em cada 10 republicanos aprova Biden no geral ou na economia, em mais uma prova da polarização que define a atual política norte-americana.

No geral, 30% dos adultos norte-americanos dizem que acham que a economia nacional está boa, um pouco acima dos 25% que disseram isso no mês passado, quando o Presidente e os Republicanos do Congresso estavam em plenas negociações sobre o aumento do limite da dívida do país.

No geral, os Democratas continuam mais propensos a considerar positivamente o estado da economia do que os Republicanos (47% e 13%, respetivamente).

Assessores da Casa Branca acreditam que o discurso que Biden fará hoje pode gerar maior consciencialização sobre as suas políticas e aumentar a valorização da economia pelos eleitores Democratas.

A sondagem, que consultou 1.220 adultos, foi realizada de 22 a 26 de junho e tem uma margem de erro de cerca de 3,9 pontos percentuais.


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"Prigozhin é o único homem no mundo que faz Vladimir Putin parecer um anjinho ao seu lado"

 Ricardo Monteiro, especialista em assuntos internacionais, considera "pouco credível" que Yevgeny Prigozhin fique realmente na Bielorrússia. 

Por outro lado, se tal acontecer, o comentador explica que Lukashenko terá sob sua alçada "um homem que já foi capaz de se revoltar contra Vladimir Putin e tem uma força armada ao seu dispor". Além disso, alerta para o facto de existirem agora armas nucleares táticas em território bielorrusso. "Há que temer o que este homem vai fazer com Lukashenko", conclui, 



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DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DA RÉPUBLICA APÓS A REZA DE TABASKI

O Presidente, Umaro Sissoco Embaló, dirigiu uma mensagem à comunidade muçulmana após a reza de Tabaski, que teve lugar na Presidência da República.


© Presidência da República da Guiné-Bissau

Biden chama a Putin um "pária" que "está claramente a perder a guerra"

© Chip Somodevilla/Getty Images

POR LUSA   28/06/23 

O Presidente norte-americano, Joe Biden, descreveu hoje o homólogo russo, Vladimir Putin, como um "pária" que "está claramente a perder" a guerra na Ucrânia, embora considere demasiado cedo para saber se ficou fragilizado pela rebelião abortada do grupo Wagner.

À pergunta, feita por jornalistas na Casa Branca, sobre se Putin estaria agora enfraquecido, Biden respondeu: "É difícil de dizer, mas ele está claramente a perder a guerra" na Ucrânia, que a Rússia invadiu há 16 meses, a 24 de fevereiro de 2022.

"Tornou-se um pária em todo o mundo: e não é só na NATO, nem é só na União Europeia, é também no Japão", asseverou o Presidente dos Estados Unidos, tentando dar uma ideia de até onde se estende o descontentamento com Putin.

A Casa Branca continua cautelosa nos seus comentários sobre as consequências da sublevação armada fracassada liderada pelo dirigente do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgueni Prigozhin, no passado fim de semana na Rússia.

Na sexta-feira à noite, os seus homens tomaram a cidade russa de Rostov, sede do comando sul do Exército russo, com a intenção de marcharem para Moscovo para pedir explicações ao Ministério da Defesa por ter alegadamente matado combatentes do grupo num bombardeamento.

Em pleno conflito com o Kremlin e a duas centenas de quilómetros de Moscovo, a coluna paramilitar deu meia-volta no sábado à tarde, graças à mediação do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, num acordo para pôr termo à revolta armada, amnistiar os mercenários e enviar Prigozhin para o exílio na Bielorrússia.


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Putin decidiu não "eliminar" Prigozhin porque "ia torná-lo num mártir"

© Getty Images

Notícias ao Minuto    28/06/23 

Segundo o ISW, o presidente da Rússia percebeu que não podia "eliminar" Prigozhin e, por isso, vai "destruir a sua reputação" para que este deixe de ter "apoio popular" e para que deixe de ser "seguido" pelos combatentes do grupo Wagner.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu que, nesta altura, não consegue "eliminar" o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, "sem fazer dele um mártir" e, por isso, começa a tentar apresentá-lo como "corrupto e mentiroso para destruir a sua reputação entre o pessoal da Wagner e na sociedade russa", revela uma análise do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês).

Segundo o ISW, o Kremlin "lançou uma campanha de informação doméstica contínua na Rússia para perdoar os combatentes e comandantes da Wagner num esforço" para os atrair a "assinar contatos com o Ministério da Defesa russo". "O esforço deliberado para separar Prigozhin do Grupo Wagner provavelmente visa estabelecer condições informativas para que o Kremlin possa acusar Prigozhin de corrupção ou conspiração com a Ucrânia ou o Ocidente", lê-se.

"Putin provavelmente decidiu que não consegue eliminar Prigozhin diretamente sem torná-lo num mártir neste momento", nota o ISW, que destaca que o líder do Wagner "ainda mantém algum apoio dentro da sociedade russa e das forças regulares russas", e o Kremlin terá de "garantir que esses grupos se desiludem com Prigozhin para privá-lo efetivamente de seu apoio popular na Rússia".

O ISW nota que muito deste apoio terá surgido devido ao facto de Prigozhin ter criticado o comando militar, "uma mensagem que provavelmente atraiu muitos militares e as suas famílias desiludidos com a mobilização, baixas, escassez de suprimentos e grande perda de vidas com pouco para mostrar".

"O Kremlin provavelmente continuará a atacar a personagem de Prigozhin para quebrar o apoio popular, desencorajar o pessoal de Wagner de segui-lo para a Bielorrússia e destruir seu poder financeiro", defende a análise do ISW.

Recorde-se que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, avançou, na sexta-feira, com uma rebelião na Rússia, que acabou por suspender menos de 24 horas depois, já após ter ocupado Rostov, uma importante cidade no sul do país para a logística da guerra na Ucrânia.

Ontem, Vladimir Putin disse que o grupo Wagner recebeu quase mil milhões de euros de Moscovo num ano. O chefe de Estado russo reconheceu que o Estado tinha "financiado integralmente" o grupo Wagner, realçando que a empresa Concord, do grupo de Yevgeny Prigozhin, tinha "ganhado ao mesmo tempo 80 mil milhões de rublos (cerca de 850 milhões de euros)".

"Espero que durante estas operações ninguém tenha roubado nada ou, por assim dizer, roubado pouco", continuou. "Claro que cuidaremos [da verificação] de tudo isso", alertou.

Antes do conflito na Ucrânia, o Kremlin negou durante anos qualquer ligação com o grupo Wagner, que, além do Dombass, no leste da Ucrânia, tem atuado na guerra da Síria e em vários conflitos em África.

No mesmo dia, o presidente bielorrusso revelou que pediu a Putin para não matar o líder do Grupo Wagner. 

"Disse a Putin: Poderíamos livrar-nos dele [Prigozhin] sem problemas. Se não fosse na primeira tentativa, seria na segunda. Mas eu disse-lhe: Não faça isso", afirmou Lukashenko, durante uma reunião com as autoridades de segurança, de acordo com a imprensa estatal, citada pela AFP.

Lukashenko confirmou que Prigozhin chegou à Bielorrússia na terça-feira, sob um acordo que acabou com a sua rebelião. 


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SUBMARINO TITAN: Eis as primeiras imagens dos destroços do submarino Titan

© Allison King / Twitter

Notícias ao Minuto   28/06/23 

O submersível da OceanGate foi encontrado na passada quinta-feira, depois de uma expedição que resultou na morte dos cinco passageiros que pretendiam ver os destroços do Titanic.

Começam a ser reveladas as primeiras imagens dos destroços do submersível Titan, recolhidos pelas equipas de investigação nas águas do Atlântico Norte, depois de, na quinta-feira passada, componentes do submarino da OceanGate terem sido localizados perto do naufrágio do Titanic, indicando que os cinco passageiros que seguiam a bordo teriam perdido a vida numa "implosão catastrófica".

Imagens e vídeos publicados na rede social Twitter dão conta de que os destroços foram recolhidos esta quarta-feira no porto de St. John’s, no Canadá.

Pelo menos 10 componentes já terão sido retirados das águas do Atlântico Norte, numa operação que contou também com o apoio da Guarda Costeira dos Estados Unidos e das autoridades canadianas.

De acordo com a Pelagic Research Services, cujo veículo operado remotamente (ROV) foi usado nas buscas subaquáticas, os trabalhos foram "concluídos com sucesso", ainda que as suas equipas estejam "em processo de desmobilização do Horizon Arctic".

"Trabalham sem parar há dez dias, enfrentando os desafios físicos e mentais desta operação, e estão ansiosos para terminar a missão e voltar para junto dos seus entes queridos", complementou a entidade, através de um comunicado divulgado nas redes sociais.

A empresa remeteu esclarecimentos para mais tarde, dando conta de que uma conferência de imprensa deverá ser agendada ainda hoje.

Recorde-se que o submersível transportava o empresário e explorador Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e o filho, Suleman Dawood, além do CEO da OceanGate, Stockton Rush, bem como o especialista no Titanic Paul-Henri Nargeolet.

Apesar da esperança de que os tripulantes pudessem estar vivos, depois de sons subaquáticos terem sido detetados na passada quarta-feira, a operação contrarrelógio teve um fim trágico com a localização de escombros encontrados na área dos destroços do Titanic, que correspondiam à parte exterior do submersível.

De notar que James Cameron, o diretor do filme 'Titanic' que desenhou submarinos capazes de atingir uma profundidade três vezes superior à do Titan, equacionou que os críticos de Stockton Rush estavam corretos ao denunciar que um casco de fibra de carbono e titânio permitiria a entrada microscópica de água, levando a uma falha progressiva do veículo ao longo do tempo. Contudo, o CEO da OceanGate acreditava que a fibra de carbono teria uma relação força-flutuabilidade melhor do que o titânio.

Sublinhe-se ainda que, em 2018, um funcionário da OceanGate foi demitido por ter alertado para preocupações com o controlo de qualidade do Titan, tendo sido acusado pela empresa de quebra de contrato, fraude e apropriação indevida de segredos comerciais. O homem recusou as acusações e processou a entidade, num processo que foi resolvido fora do tribunal.

Já em 2021, a OceanGate assegurou que o submersível "foi construído e projetado em consulta com engenheiros e fabricantes especializados", além de incluir "vários sistemas de segurança".

A Guarda Costeira dos Estados Unidos continua a investigar o caso, de forma a apurar o que é que correu mal nesta expedição.


ONU alerta para a situação humanitária no nordeste da Nigéria

© AFP via Getty Images

POR LUSA    28/06/23 

As Nações Unidas lançaram o alerta sobre a situação humanitária no nordeste da Nigéria, que está a ser dominado por uma insurreição terrorista, apontando para um aumento do número de pessoas que necessitam de ajuda.

Os grupos Boko Haram e Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês) operam nesta região volátil, na fronteira com o Chade, o Níger e os Camarões.

Desde o início da rebelião do Boko Haram, em 2009, o conflito já causou mais de 40.000 mortos e dois milhões de deslocados na Nigéria, desencadeando uma grave crise humanitária.

"Temos de agir rapidamente para evitar que a situação no nordeste da Nigéria se torne ainda mais catastrófica", afirmou Matthias Schmale, coordenador humanitário das Nações Unidas para a Nigéria, numa conferência de imprensa em Genebra.

Cerca de seis milhões de pessoas precisam de ajuda este ano, em comparação com 5,5 milhões no ano passado, e o número de pessoas em risco de fome severa nos estados de Borno, Adamawa e Yobe ascende a 4,3 milhões, em comparação com 4,1 milhões, há um ano.

"Mais de 500.000 pessoas estão expostas a níveis críticos de insegurança alimentar, a última fase antes da fome. Estamos a fazer soar o alarme", declarou.

O programa de ajuda humanitária da ONU para o nordeste da Nigéria ascende a 1,3 mil milhões de dólares, mas apenas 25% desse montante é financiado.

"O mundo não deve esquecer o povo do nordeste da Nigéria", insistiu Matthias Schmale.

David Stevenson, diretor do Programa Alimentar Mundial (PAM) para a Nigéria, afirmou que, dos 4,3 milhões de pessoas que necessitam de ajuda alimentar no nordeste, o PAM não conseguiu chegar sequer a 1,4 milhões devido às "escolhas difíceis" que teve de fazer.

De acordo com Matthias Schmale, o número de crianças com menos de 5 anos em risco de desnutrição aguda grave e potencialmente fatal duplicou para 700.000 este ano.

Cristian Munduate, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na Nigéria, afirmou: "Estamos realmente a ficar sem os alimentos de que necessitamos".

"No caso da desnutrição aguda moderada, o número de alimentos esgotar-se-á em agosto e, no caso da desnutrição grave - que exige medidas urgentes -, em setembro", apontou.

O Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, sucedeu a Muhammadu Buhari em 29 de maio, após as eleições de fevereiro.

"Esperamos que o novo Presidente dê um novo impulso ao financiamento da paz", afirmou Schmale.

Mas advertiu contra o regresso ao conflito e à guerra, afirmando que era necessário proporcionar "coisas básicas para viver uma vida decente, educação, saúde, meios de subsistência".


REZA DE TABASKI NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

O Presidente, Umaro Sissoco Embaló, efectuou esta quarta-feira a reza de Tabaski , Eid-al-Adda, nos jardins da Presidência da República.


 

CEDEAO: Embaló desiste de 2º mandato, cargo não interessa a ninguém


GUERRA NA UCRÂNIA: Lituânia compra sistema de defesa antiaérea NASAMS para a Ucrânia

© Lusa

POR LUSA   28/06/23 

A Lituânia comprou dois sistemas avançados de mísseis terra-ar NASAMS à empresa norueguesa Kongsberg que serão entregues à Ucrânia dentro de três meses, anunciou hoje o Governo lituano.

O anúncio coincidiu com a chegada do Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, a Kiev para conversações com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"Os lançadores do sistema NASAMS chegarão à Ucrânia num futuro próximo", disse Nauseda na rede social Facebook, citado pela agência francesa AFP.

"Mesmo nestas circunstâncias, quando os 'stocks' estão vazios, encontramos oportunidades para ajudar os nossos amigos", acrescentou.

O ministro da Defesa lituano, Arvydas Anusauskas, avaliou o contrato em 9,8 milhões de euros e disse que os lançadores chegarão à Ucrânia dentro de três meses.

De acordo com o ministério, a Noruega fornecerá à Ucrânia equipamento logístico para os lançadores.

Em serviço desde 1998, o Sistema Avançado de Mísseis Superfície-Ar Norueguês/Nacional (NASAM, na sigla em inglês) é um sistema de defesa contra helicópteros, mísseis de cruzeiro, aparelhos não tripuladas ('drones') e outras aeronaves.

Zelensky agradeceu a Nauseda pela compra dos lançadores numa mensagem na rede social Twitter.

"É uma contribuição importante e oportuna para proteger os céus ucranianos e salvar vidas ucranianas", acrescentou Zelensky.

A Lituânia irá também enviar a Kiev 10 veículos blindados de transporte M113.

Com as munições que serão entregues ainda este ano, a ajuda militar da Lituânia à Ucrânia ultrapassará os 500 milhões de euros, de acordo com o Ministério da Defesa.

Nauseda e Zelensky deverão discutir a cimeira da NATO a realizar no próximo mês em Vílnius e a candidatura da Ucrânia à União Europeia (UE).

A Lituânia, tal como os outros dois Estados bálticos, a Estónia e a Letónia, tem estado solidária com a Ucrânia desde a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.

Os três países integraram a União Soviética durante décadas antes de se tornarem independentes em 1991, com a dissolução do bloco liderado por Moscovo.

Posteriormente, aderiram à NATO e à UE, duas organizações que a Ucrânia também quer integrar.


SAÚDE: O leitor perguntou: Beber água com gás causa pedras nos rins?... Saiba se pode continuar a apostar nesta alternativa.

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Notícias ao Minuto   28/06/23 

Por vezes, a água com gás é identificada como uma alternativa mais saudável aos refrigerantes, uma vez que não tem tanto açúcar. Ainda assim, entre algumas da questões que se podem fazer, existe a dúvida se pode ou não causar pedras nos rins.

O 'website' Health dá a resposta. Falou com os urologistas Wesley Mayer, Vikas Desai, Philip Hoekstra, para tentar perceber melhor este tema. À partida,  Wesley Mayer refere que esta relação "não foi bem estudada".

Contudo, em teoria, a água com gás pode aumentar o risco de vir a ter pedras nos rins. Em causa pode estar o bicarbonato de sódio, uma vez que uma dieta rica em sódio aumento o risco de desenvolver problemas renais.

"Ao mesmo tempo, o bicarbonato pode afetar o pH da urina, e uma mudança no pH pode levar a certa  doenças." Contudo, nada disto está provado, uma vez que até existe a hipótese de esta água reduzir o risco de tal patologia.

"Qualquer aumento na ingestão de água, com ou sem gás, deve reduzir a probabilidade de desenvolvimento de doenças renais. A ingestão inadequada de líquidos é que pode causar mais esta formação", revela Philip Hoekstra.

" cálcio contido em muitas águas com gás só pode servir para ajudar a evitar doenças renais, não para causá-los", explica Vikas Desai. O ideal é sempre ver bem a composição deste tipo de águas.

Explicam ainda que pode ser uma ajuda na hidratação, mas que não deve ser consumida em excesso.


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Declaracoes de Domingos Simoes Perreira a Nacao Guineense

NASA quer criar IA semelhante ao ChatGPT... O objetivo é lançar esta ferramenta com a estação espacial que estará situada na Lua.

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Notícias ao Minuto   28/06/23 

Ferramentas de Inteligência Artificial (IA) como o ChatGPT chegarão no futuro a diferentes áreas do nosso quotidiano e, aparentemente, até ao Espaço. Diz o The Guardian que a NASA está a trabalhar num sistema semelhante à ferramenta da OpenAI que permita aos astronautas realizarem manobras e conduzirem experiências de forma mais natural.

“A ideia é chegar a um ponto onde temos interações por via de conversas com veículos espaciais e que eles também conversem connosco com alertas e descobertas interessantes que façam no Sistema Solar e mais além. Já não é ficção científica”, contou a investigadora Larissa Suzuki numa conferência organizada pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).

O objetivo da NASA passa por lançar este sistema de IA com a criação do Lunar Gateway, uma estação espacial que ficará na órbita da Lua e que proporcionará apoio aos astronautas assim que estes estiverem prestes a embarcar em missões para lá do nosso satélite natural.


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ONU só recebeu 20% dos fundos solicitados este ano para ajuda humanitária

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POR LUSA   28/06/23 

A ONU alertou hoje que, ultrapassada a metade do ano, só recebeu ainda 20% dos fundos solicitados para financiar as suas operações de ajuda humanitária durante 2023, lembrando que uma em cada 22 pessoas precisa este ano de ajuda.

No total, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) solicitou 54,8 mil milhões de dólares (50,2 mil milhões de euros) para este ano para atender a mais de 362 milhões de pessoas em diferentes crises em todo o mundo.

Em meados de junho, os doadores tinham entregado apenas 10,7 mil milhões de dólares (9,8 mil milhões de euros), de acordo com um relatório hoje divulgado.

Essa quantia representa cerca de 20% do total, proporção semelhante ao que obteve nessas datas nos últimos dois anos, mas desta vez as necessidades são muito maiores, com uma em cada 22 pessoas no mundo precisando este ano de ajuda humanitária assistência, lembra a ONU.

Além disso, a organização chama a atenção para a falta de fundos para crises como na Birmânia, Burkina Faso, Republica Democrática do Congo, Venezuela, Somália e Afeganistão.

"Esses buracos financeiros têm consequências reais para milhões de pessoas e encorajamos os doadores a continuar a contribuir generosamente para os planos de resposta humanitária", disse o porta-voz da OCHA Farhan Haq.


𝐀 𝐋𝐆𝐃𝐇 𝐑𝐄𝐒𝐏𝐎𝐍𝐒𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐙𝐀 𝐎 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐃𝐎 𝐃𝐀 𝐆𝐔𝐈𝐍É-𝐁𝐈𝐒𝐒𝐀𝐔 𝐏𝐄𝐋𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐈𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐀𝐋 𝐃𝐎𝐒 𝐒𝐔𝐂𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐎𝐒 𝐑𝐀𝐏𝐓𝐎𝐒 𝐄 𝐄𝐒𝐏𝐀𝐍𝐂𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐎𝐒 𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃Ã𝐎𝐒!

 LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

A Liga Guineense dos Direitos Humanos recebeu e registou a denúncia do rapto e espancamento do cidadão nacional Amadu Ula Embaló, no dia 26 de Junho do ano em curso, perpetrado, mais uma vez, por indivíduos ainda por identificar. 

Esta sequência interminável dos atos de raptos e espancamentos dos cidadãos por indivíduos nunca identificados, perante o olhar impotente e impune das autoridades policiais do país, tem deixado os guineenses com sentimento de insegurança sem precedente na história recente do país.

Curioso não deixa de ser o facto de todos os casos de rapto terem como denominador comum críticas ao regime político vigente na Guiné-Bissau. Com efeito, a conclusão lógica da motivação do grupo de raptores que tem atormentado a vida dos cidadãos é silenciar vozes críticas ao regime instalado.Aliás,  o silencio das autoridades nacionais perante os sucessivos atos terroristas de espancamento dos cidadãos, constitui uma confissão de patrocínio moral dos mesmos.  Perante a gravidade deste ato, a Direção Nacional da Liga delibera o seguinte: 

1. Condenar veementemente mais um ato de violência gratuita contra cidadão indefeso; 

2. Exigir o governo e os órgãos da polícia criminal a urgente identificação e tradução à justiça dos membros desse esquadrão da repressão que tem aterrorizado os cidadãos nos últimos anos; 3. Manifestar solidariedade para com o cidadão Amadu Ula Embaló e a sua família;

4. Responsabilizar o estado da Guiné-Bissau pela autoria moral dos sucessivos atos terroristas contra os cidadãos indefesos.

Pela Paz justiça e Direitos Humanos

"Lukashenko prestou um grande serviço à Rússia, mas criou um enorme problema para o seu próprio país"

 José Palmeira, especialista em Relações Internacionais, afirma que é "extremamente desprestigiante" para as Forças Armadas da Bielorrússia que o presidente do país diga que o Grupo Wagner as pode ajudar



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