sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Milhares de russos continuam a tentar fugir para a Finlândia... O número de russos que entraram na quinta-feira foi mais do dobro dos que chegaram na semana anterior.

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Notícias ao Minuto 23/09/22  

Milhares de russos continuam a tentar fugir da Rússia pela fronteira terrestre com a Finlândia, esta sexta-feira. O tráfego para a Finlândia através da fronteira sudeste está "bastante movimentado" esta sexta-feira, segundo noticia a Reuters, citando um porta-voz da guarda fronteiriça finlandesa.

O mesmo porta-voz dá conta de que o número de russos que entraram na quinta-feira foi mais do dobro dos que chegaram na semana anterior. "Esta manhã continua muito movimentada, talvez com mais movimento do que ontem", referiu.

Cerca de 7 mil pessoas entraram na Finlândia vindas da Rússia na quinta-feira, 6 mil delas de nacionalidade russa, o que significa um aumento de 107% em comparação com o mesmo dia da semana anterior, acrescenta. Três pessoas pediram asilo na quinta-feira. Nenhum pedido semelhante tinha sido feito a semana passada.

No posto fronteiriço de Vaalimaa foram registadas filas de 500 metros de carros a tentar entrar na Finlândia, na manhã desta sexta-feira, num fluxo pequeno mas preocupante.

A fronteira terrestre finlandesa permanece entre os poucos pontos de entrada na Europa para os russos depois de uma série de países ter fechado as fronteiras físicas e o espaço aéreo em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

O país está a considerar proibir a entrada da maioria dos russos, já que a passagem de pessoas oriundas do vizinho oriental "intensificou-se" na quinta-feira, após a ordem do presidente Vladimir Putin de uma mobilização militar parcial.


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LÍDERES DA CEDEAO DECIDEM APLICAR SANÇÕES À JUNTA MILITAR DA GUINÉ-CONACRI

  JORNAL ODEMOCRATA  23/09/2022 

Os dirigentes dos Estados da África ocidental decidiram, numa cimeira extraordinária na quinta-feira à noite, em Nova Iorque, aplicar “sanções progressivas” contra a junta militar no poder na Guiné-Conacri.

“Decidimos aplicar sanções contra a Guiné”, declarou o presidente da comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Omar Aliou Touray, no final de uma cimeira à porta fechada, em Nova Iorque, à margem da Assembleia-Geral da ONU

A decisão foi tomada perante a inflexibilidade dos militares em reduzir o período de transição do poder para os civis, previsto em 36 meses, para 24.

De acordo com um documento, consultado pela agência de notícias France-Presse e confirmado por vários participantes na cimeira, “foi decidido adotar sanções progressivas contra indivíduos e contra a junta guineense”.

No mesmo texto é indicado que “muito rapidamente, o presidente em exercício da CEDEAO [o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló] e o presidente da comissão da CEDEAO vão estabelecer uma lista de pessoas e, de forma gradual, aplicar as sanções”.

Reunidos durante várias horas, os líderes da CEDEAO, com exceção do Mali, da Guiné-Conacri e do Burquina Faso, países dirigidos por juntas militares, exigiram também a libertação de 46 soldados da Costa do Marfim, detidos no Mali.

“Condenamos a detenção dos militares costa-marfinenses. Na terça-feira [27 de setembro de 2022], a CEDEAO vai enviar ao Mali os Presidentes do Gana, do Togo e do Senegal para obter a libertação” dos soldados, disse Omar Aliou Touray.

“O tempo dos golpes de Estado acabou”, reiterou.

Na quarta-feira, o presidente em exercício da CEDEAO e chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, tinha advertido que a junta militar na Guiné-Conacri poderá enfrentar “pesadas sanções” se insistir em permanecer no poder por mais três anos.

Em julho, Embaló afirmou ter convencido a junta militar, que chegou ao poder através de um golpe de Estado, em setembro de 2021, a reduzir o período de transição do poder para os civis para 24 meses, mas autoridades nunca confirmaram e mantêm os 36 meses.

Desde 2020, a região da CEDEAO, que conta 15 países-membros, tem assistido a uma onda de golpes de Estado, nomeadamente no Mali, na Guiné-Conacri e no Burquina Faso e alarmada com o risco de contágio a outras nações da zona tem multiplicado mediações e pressões para o regresso do poder aos civis nestes países.

In lusa


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Mais de 200 reclusos na Alemanha com documentos fraudulentos da Guiné-Bissau

Por LUSA

O diretor-geral dos Serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras da Guiné-Bissau, Lino Leal da Silva, revelou hoje que mais de 200 pessoas detidas na Alemanha foram apanhadas com documentos falsos emitidos no país.

Em conferência de imprensa, Leal da Silva anunciou que uma delegação de diferentes ministérios se deslocou à Alemanha, a convite do Governo daquele país, para certificar se 241 reclusos em duas prisões alemãs seriam nacionais da Guiné-Bissau.

"Entre 30 de agosto e 07 de setembro estivemos na Alemanha e apresentaram-nos 241 reclusos como sendo guineenses, mas na verdade apenas 29 é que eram cidadãos da Guiné-Bissau", observou Leal da Silva.

O dirigente disse que os 29 reclusos falam o português, crioulo e dialetos da Guiné-Bissau, os restantes apresentam-se como naturais de Bafatá e Gabu, localidades do leste do país, "mas nem sequer sabem os nomes dos bairros" daquelas cidades, notou.

"São cidadãos da Gâmbia, Guiné-Conacri, Senegal e Serra Leoa munidos com documentos falsos da Guiné-Bissau", defendeu o diretor-geral dos Serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras.

"São os próprios reclusos guineenses que os ajudam a obter o registo de nascimento, cédula pessoal da Guiné-Bissau, que chegam até às prisões através [da plataforma social] de WhatsApp", explicou Lino Leal da Silva.

O esquema, referiu o dirigente, passa pelo pagamento a um recluso guineense que, por sua vez, manda o dinheiro para um familiar na Guiné-Bissau que vai a uma conservatória e faz o registo civil do cidadão como sendo natural do país.

O diretor-geral dos Serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras disse que em várias prisões europeias existem pessoas que se apresentam como naturais da Guiné-Bissau, mas que na realidade possuem documentos falsos do país.

Lino Leal da Silva chamou atenção do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos sobre a necessidade de reforçar o controlo nas conservatórias onde é feito o registo civil de cidadãos guineenses, lembrando que registar uma pessoa sem ser de forma presencial "é um crime".

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS, PRESIDENTE DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO E PRESIDENTE DA ALIANÇA DOS LIDERES AFRICANOS CONTRA A MALÁRIA (ALMA) DISCURSOU NESSA QUALIDADE DURANTE A 77ª DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS.


Senhor Presidente,
Senhores Chefes de Estado e de Governo,
Senhor Secretário-Geral,
Minhas Senhoras e meus Senhores,

Permitam-me expressar as minhas calorosas felicitações ao Senhor Csaba Körösi da Hungria, pela sua eleição na qualidade de Presidente da 77ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Gostaria também de saudar o empenho do Secretário-Geral, António Guterres em prol da paz no mundo e congratular o Sr. Abdula Shahid das Maldivas pelos resultados alcançados durante o seu mandato.
Senhor Presidente,

Muito já foi dito, pelos eminentes oradores que me antecederam nesta tribuna, o que me permite evitar certas repetições.

É chegada a hora de pensarmos numa Solução global e duradoura, através da Solidariedade, Sustentabilidade e Ciência, como o tema desta Sessão nos convida a fazer. Pois, a solução de muitos dos nossos problemas está na reflexão conjunta, na solidariedade global e na condução de ações concertadas e colectivas.

Devemos partilhar conhecimentos científicos e garantir o acesso equitativo as vacinas. A pandemia do COVID19 nos relembrou de que vivemos num mundo globalizado, que a vida de todos os seres humanos, tem igual valor e que a humanidade é uma e tem um destino comum.

Senhor Presidente,
Nos últimos 2 anos, conseguimos criar maior estabilidade política no nosso país, reafirmar o nosso papel no continente africano e retomar o nosso lugar no concerto das nações.

Contudo, o contexto internacional não favorece o cabal desempenho do nosso plano de desenvolvimento, sobretudo no que concerne à realização dos objectivos do desenvolvimento sustentável.
Nós em África, estamos também a sentir as consequências da guerra na Ucrânia que, infelizmente, está a ter um grande impacto, em particular, no sector da energia e da agricultura.

A inflação e o aumento dos preços dos cereais e outros produtos alimentares básicos, agravou consideravelmente uma situação alimentar já bastante difícil.

A Guiné-Bissau é um país costeiro com uma grande parte insular. Temos feito muitos esforços no que concerne a Mitigação e Adaptação. Almejamos que a COP27 seja um passo determinante na definição e adoção de estratégias concretas para minimizar os impactos negativos das alterações climáticas.

Senhor Presidente,
Permitam-me, na qualidade de Presidente da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo dos Estados da África Ocidental, a CEDEAO, recordar que a nossa sub-região enfrenta grandes desafios em matéria de segurança e que precisamos de paz para garantir o desenvolvimento e o bem-estar das nossas populações, que constituem a nossa primeira riqueza.

A estabilidade de grande parte do nosso continente, em geral e da África Ocidental em particular, está sendo causada pelo terrorismo, o extremismo violento e a criminalidade transnacional, a que se somaram as violações dos princípios do Estado de direito e da Democracia.

Precisamos da ajuda internacional para travar o avanço do terrorismo na África Ocidental e em toda a zona do Sahel.
Trata-se de uma ameaça à paz e segurança internacionais que, para ser eficazmente combatida, deve necessariamente envolver toda a comunidade internacional e a ONU em particular.

Senhor Presidente,
Fui recentemente escolhido para presidir a Aliança dos Líderes Africanos contra a Malária, ALMA.

De acordo com os dados da OMS, 96% dos casos globais de malária e 98% das mortes por malária ocorrem em África. O nosso continente não atingiu o objetivo traçado de reduzir a incidência e mortalidade da malária em 40% até 2020, uma etapa fundamental na eliminação da malária no continente Africano até 2030.

Por isso, mais do que nunca, precisamos de tomar medidas adequadas para proteger a todos, em todos os lugares, das doenças infeciosas. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para convidar todos os países, governos, doadores e parceiros de desenvolvimento a contribuírem para o Reabastecimento do Fundo Global. Juntos e de maneira solidária, podemos acabar com a malária de uma vez por todas e salvar milhões de vidas humanas.

Senhor Presidente,
Falando de solidariedade entre os estados e povos, não podemos esquecer de mencionar Cuba e a necessidade de o embargo americano contra este país irmão ser imediatamente levantada.
Para concluir, quero enfatizar que a Guiné-Bissau, apesar de ser um pequeno país com meios limitados, não poupará os seus esforços com vista a contribuir para a manutenção da paz, da estabilidade e na proteção do nosso planeta.

Estamos determinados em continuar a participar activamente na consolidação do multilateralismo e na promoção do diálogo e da cooperação entre os países e povos do mundo.
Muito obrigado.

 O Presidente da  República, Umaro Sissoco Embalo, discussou hoje na assembleia geral das nações unidas, em Nova Iorque.👇
@Radio TV Bantaba  22/09/2022 

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

UCRÂNIA/RÚSSIA: UE mantém ajuda militar à Ucrânia e vai aumentar sanções à Rússia

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Por LUSA  22/09/22 

A UE vai manter a ajuda militar à Ucrânia e aumentar as sanções à Rússia, anunciou hoje o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, no final de uma reunião de emergência em Nova Iorque.

O conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, reunido de emergência em Nova Iorque, "decidiu manter a ajuda militar à Ucrânia e aumentar as sanções económicas, setoriais e individuais à Rússia", disse Borrell aos jornalistas no final do encontro.

"Foi uma decisão tomada rapidamente nesta reunião de emergência do conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros e que demonstra a determinação da União Europeia [UE] em continuar a ajudar a Ucrânia a enfrentar a agressão russa", salientou.

Borrell remeteu para mais tarde as medidas detalhadas, referindo que só poderão ser definidas numa reunião formal, e manifestou-se certo de que será alcançado "um acordo unânime para as novas sanções".

O alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros adiantou apenas que há a intenção de afetar setores tecnológicos russos e deu como certo que "vai haver uma nova lista de pessoas" abrangidas pelas sanções a adotar.

"Compreendo que gostariam de saber quem são as pessoas, quais são os setores, quais são os montantes, mas isso é algo que não podia ser feito hoje. Hoje foi a decisão política", reforçou.

A UE quis com esta decisão enviar "uma mensagem política forte" horas depois do discurso de Putin, afirmou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, participou "na primeira parte da reunião" dos ministros da UE "para informar acerca dos últimos desenvolvimentos", referiu Borrell.

"As referências a armas nucleares não abalam a nossa determinação, resolução e unidade em ficar ao lado da Ucrânia e o nosso apoio alargado à capacidade da Ucrânia de defender a integridade territorial e soberania, demore o que demorar. Mais ainda, a UE reafirma o compromisso de maior apoio à resiliência dos parceiros orientais e Balcãs ocidentais", de acordo com uma declaração divulgada no final do encontro dos responsáveis da UE.

"A UE mantém-se inabalável no apoio à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia e exige que a Rússia retire imediata, completa e incondicionalmente todas as tropas e equipamento militar de todo o território da Ucrânia, nas fronteiras reconhecidas internacionalmente", pode ler-se no documento.

Na quarta-feira, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a mobilização de reservistas, referendos para a anexação de territórios ucranianos e prometeu recorrer a "todos os meios ao seu dispor", numa alusão ao armamento nuclear, acrescentando: "isto não é bluff".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.


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“A Rússia quer guerra, mas não será capaz de parar o curso da história", Zelensky discursa na Assembleia-geral da ONU

Zelensky discursa na Assembleia-geral das Nações Unidas no mesmo dia em que Putin falou ao país
Agência Lusa, 22/09/22

Presidente ucraniano intitulou ainda o país invasor como um "Estado terrorista" que "sobre negociações, mas anunciam uma mobilização militar"

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, afirmou hoje que a decisão russa de mobilizar reservistas demonstra que Moscovo está longe de pensar em negociações para pôr fim aos quase sete meses de guerra.

Num discurso feito por videoconferência durante os trabalhos da 77.ª Assembleia Geral da ONU, que decorre desde terça-feira na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Zelensky insistiu que a Ucrânia irá sair vencedora na guerra contra a Rússia e que vai obrigar os soldados russos a deixar o país.

“Podemos voltar a hastear a bandeira ucraniana em todo o nosso território"

“Podemos voltar a hastear a bandeira ucraniana em todo o nosso território. Podemos fazer isso com a força das armas. Mas precisamos de tempo”, afirmou o Presidente ucraniano.

O decreto aprovado hoje de manhã por Putin sobre a mobilização foi escasso em pormenores. As autoridades russas, através do Ministério da Defesa, disseram que podem ser mobilizados cerca de 300.000 reservistas.

Aparentemente, refere a agência noticiosa Associated Press (AP), as medidas de Putin são um “esforço para ganhar um novo impulso para combater a contraofensiva ucraniana” que, ao longo das últimas semanas, reconquistou vastas áreas do território que o exército russo tinha tomado.

Mas a primeira convocatória do género na Rússia desde a Segunda Guerra Mundial (1939/45) também traz a luta para o próprio país, correndo-se o risco, sustenta a AP, de “atiçar a ansiedade e a antipatia domésticas em relação à guerra”. 

Logo após o anúncio de Putin, lembra a AP, os voos para fora do país foram rapidamente preenchidos e centenas de pessoas foram presas em manifestações antiguerra.

Um dia antes, as partes controladas pelos russos no leste e sul da Ucrânia anunciaram planos para a realização de referendos sobre a integração na Rússia.

Os líderes ucranianos e os aliados ocidentais consideram que os referendos serão ilegais.

"Falam sobre negociações, mas anunciam uma mobilização militar"

Zelensky não discutiu os desenvolvimentos ao pormenor, mas sugeriu que qualquer conversa russa sobre negociações é apenas uma “tática de adiamento”, em que as ações de Moscovo “falam mais alto do que as palavras”.

“Eles [russos] falam sobre negociações, mas anunciam uma mobilização militar. Eles falam sobre as negociações, mas anunciam pseudo-referendos nos territórios ocupados da Ucrânia”, sustentou.

A Rússia ainda não falou na Assembleia Geral da ONU, estando previsto que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, discurse no próximo sábado.

O discurso de Zelensky foi marcante não apenas pelo conteúdo, mas também pelo contexto. Aconteceu após o anúncio da mobilização anunciada por Putin.

Por outro lado, foi a primeira vez que o Presidente ucraniano, trajando a habitual camisola verde, se dirigiu aos líderes mundiais desde a invasão da Rússia em fevereiro.

Zelensky defendeu que Moscovo esta a preparar as suas tropas para uma nova invasão no inverno e a preparar fortificações enquanto mobiliza mais tropas no maior conflito militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

“A Rússia quer guerra, mas não será capaz de parar o curso da história”

“A Rússia quer guerra. É verdade. Mas a Rússia não será capaz de parar o curso da história”, disse Zelensky, acrescentando que “a humanidade e a lei internacional são mais fortes” do que o que considerou ser um “Estado terrorista”.

Estabelecendo várias “pré-condições para a paz” na Ucrânia, que às vezes chegam a prescrições mais amplas para melhorar a ordem global, o Presidente ucraniano pediu aos líderes mundiais que retirem à Rússia o voto nas instituições internacionais, bem como o poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, argumentando com o facto de os “agressores precisam ser punidos e isolados”.

A luta já provocou alguma movimentação contra a Rússia em vários órgãos das Nações Unidas.

Em março, a assembleia votou esmagadoramente pela condenação da agressão russa à Ucrânia, exigiu um cessar-fogo imediato e a retirada de todas as forças russas, pedindo ainda proteção para milhões de civis. 

No mês seguinte, em abril, membros de um número menor, mas ainda dominante, votaram pela suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Mas, como membro permanente do principal órgão da organização, o Conselho de Segurança da ONU, a Rússia tem vetado qualquer exigência para que ponha termo ao ataque à Ucrânia.

O discurso de Zelensky foi um dos mais aguardados numa reunião que se centra este ano sobre a guerra na Ucrânia.

Mas não foi a primeira vez que o Presidente ucraniano, que cumpre o primeiro mandato, esteve no centro das atenções na reunião anual da assembleia.

Na Assembleia Geral do ano passado, Zelensky comparou a ONU a “um super-herói aposentado que há muito se esqueceu de quão grandes já foram”, ao repetir apelos para confrontar a Rússia sobre a anexação da península da Crimeia na Ucrânia, em 2014, e apoio de Moscovo aos separatistas.


quarta-feira, 21 de setembro de 2022

77 ASSEMBLEA DAS NAÇÕES UNIDAS: As MNE de Guiné-Bissau e França fizeram uma declaração conjunta hoje, 21/09/2022, após o encontro de conselho de segurança onde discutiram sobre os conflitos no golfo da Guiné e Sahel.

@Radio TV Bantaba  Sep 21, 2022 


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GUERRA NA UCRÂNIA: Washington "leva a sério" a ameaça nuclear de Putin

© SAUL LOEB/AFP via Getty Images

Por LUSA  21/09/22 

O presidente russo, Vladimir Putin, mobilizou hoje centenas de milhares de reservistas para relançar a ofensiva na Ucrânia e brandiu com a ameaça de recorrer a armas nucleares, algo que os Estados Unidos disseram que "levam a sério".

Mas o anúncio da mobilização parcial de reservistas provocou manifestações improvisadas em pelo menos 38 cidades russas, que levaram à prisão de pelo menos 1.332 pessoas, constituindo-se como os maiores protestos na Rússia desde os que se seguiram ao anúncio da ofensiva de Moscovo na Ucrânia no final de fevereiro.

Ao discursar na Assembleia Geral da ONU, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por sua vez, atacou a Rússia, também membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, acusando-a de ter "violado descaradamente" os princípios das Nações Unidas com a ofensiva militar na Ucrânia.

Depois de Putin ter ameaçado usar armas atómicas, o Presidente norte-americano respondeu: "uma guerra nuclear é impossível de se vencer e não deve ser travada".

Poucas horas antes, num discurso à nação, Putin disse estar pronto para usar "todos os meios" do arsenal russo contra o Ocidente, que acusou de querer "destruir" a Rússia, garantindo que as suas palavras "não são 'bluff'".

A mobilização de reservistas foi descrita na Europa como uma "admissão de fraqueza" por Moscovo, cujo exército sofreu sérios reveses nas últimas semanas na resposta à contraofensiva das forças ucranianas.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) vão realizar uma reunião informal de emergência na noite de hoje em Nova Iorque (madrugada de quinta-feira em Lisboa) sobre a Ucrânia. 

A questão das novas sanções à Rússia estará "na mesa", segundo o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

A semana de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas começou na terça-feira, na sede da ONU em Nova Iorque, e irá prolongar-se até à próxima segunda-feira, com a presença de dezenas de chefes de Estado e de Governo.

Esta é a primeira Assembleia Geral desde o início da guerra na Ucrânia e a primeira em formato presencial desde o início da pandemia.

O evento decorre sob o tema "Um momento divisor de águas: soluções transformadoras para desafios interligados", e terá como foco a guerra na Ucrânia e as crises globais a nível alimentar, climático e energético.


EX-PRESIDENTE JOMAV SOLICITA MILITÂNCIA NO MADEM-G15

JORNAL ODEMOCRATA  21/09/2022 

O antigo Presidente da República, José Mário Vaz (JOMAV), solicitou a sua militância e de toda a estrutura do “Movimento JOMAV” no Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15).

Em carta dirigida ao Coordenador do Madem-G 15, Braima Camará a que a redação de O Democrata teve acesso, JOMAV pediu que seja acolhido na qualidade de militante do partido.

“Tenho a honra e o prazer de comunicar o Sr. Coordenador do MADEM-G15, Braima Camará, que, em meu nome pessoal, e quanto cidadão, da minha livre e espontânea vontade, venho manifestar total disponibilidade de ser acolhido na qualidade de militante do Modem-G15”, pode ler-se na carta com a data de 19 de setembro de 2022.

José Mário Vaz disse na carta que tudo fará e incentivará, com total apoio e sem reservas, o Movimento de apoio a JOMAV, enquanto patrono, a convergir a sua militância em todas as estruturas do MADEM-G15.

Porém, o quarto candidato mais votado na primeira volta das presidenciais de 2019, recomendou ao Braima Camará que trabalhe com o movimento JOMAV e defina o formato de militância dos elementos dessa estrutura política.

Contactado para reagir a essa informação, um alto dirigente próximo do coordenador do MADEM confirmou a informação.

A fonte do partido disse que terá havido uma resposta favorável da direção ao pedido de José Mário Vaz e que em breve será realizado um evento para formalização da sua militância e consequente entrega de cartão do partido.

Por: Filomeno Sambú

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Após anúncio da militância do ex-presidente da república José Mário Vaz a Madem-G15! Que logo recebeu felicitação de nada mais e nada menos que o atual presidente da república General Umaro Sissoco Embaló 

O general di povo, considera decisão de Jomav de “Sabia”

RÚSSIA: Mais de mil detidos em protestos na Rússia contra mobilização parcial


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Por LUSA 21/09/22 

As forças de segurança russas detiveram já mais de 1.000 pessoas nos protestos nacionais hoje convocados por um movimento pacifista contra a mobilização parcial de reservistas para combater na Ucrânia, anunciada pelo Presidente, Vladimir Putin.

Às 18:36 TMG (19:36 de Lisboa), já havia mais de 1.113 pessoas detidas em 38 cidades", indicou a organização independente de defesa dos direitos cívicos OVD-Info, que monitoriza detenções e foi declarada "agente externo" na Rússia.

O número de detenções está a aumentar rapidamente: a organização registou detidos em Moscovo, São Petersburgo, Yekaterimburgo, Perm, Ufa, Krasnoyarsk, Cheliabinsk, Irkutsk, Novosibirsk, Yakutsk, Ulan-Ude, Arkhangelsk, Korolev, Voronezh, Zheleznogorsk, Izhevsk, Tomsk, Salavat, Tiumen, Volgogrado, Petrozavodsk, Samara, Surgut, Smolensk, Belgorod e outras cidades.

O ministério público de Moscovo advertiu de que punirá com até 15 anos de prisão a organização e participação em ações ilegais.

Também será punida administrativa ou criminalmente a difusão de convocatórias para participar em ações ilegais ou para realizar outros atos ilegais nas redes sociais, bem como fazer apelos a menores de idade para participarem em atos ilegais.

Na capital, houve pelo menos 409 detidos, e em São Petersburgo, pelo menos 444, segundo a mesma fonte.

No centro de Moscovo, onde se concentraram centenas de manifestantes na rua Arbat (talvez a mais famosa artéria moscovita e a mais antiga, datada do século XV), onde historicamente se reuniam escritores, artistas plásticos e músicos), as detenções por parte da polícia antimotim começaram assim que o protesto começou.

Os manifestantes gritavam "Não à guerra", entre aplausos, e "Putin para as trincheiras". Um manifestante com um cartaz de protesto foi detido logo a seguir pelos agentes policiais, que o arrastaram dali para fora, enquanto outros manifestantes gritavam "A polícia é a vergonha da Rússia".

"Por que é que estão a fazer isto se vocês, amanhã mesmo, também vão ser mandados para a guerra da Ucrânia?", perguntaram alguns a agentes das forças de segurança.

"Morrer por quê, por causa de quê?", acrescentaram.

Entre as palavras-de-ordem, também se ouvia "Vida para os nossos filhos", numa referência às declarações do chefe da comissão de Defesa da Duma ou Câmara de Deputados, Andrei Kartapolov, de que os primeiros mobilizados serão suboficiais na reserva com menos de 35 anos e oficiais com menos de 45 anos.

Os cidadãos tentaram formar cadeias humanas para impedir as detenções, enquanto os polícias criavam cordões para impedir a passagem dos manifestantes, cuja intenção era descer a rua Arbat até chegar ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Pouco depois, as forças da ordem começaram a dispersar os manifestantes e a empurrá-los de volta até ao início da rua pedonal.

O decreto de Putin estipulou que o número de pessoas convocadas para o serviço militar ativo seria determinado pelo Ministério da Defesa, e o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, disse numa entrevista televisiva que 300.000 reservistas com experiência relevante de combate e serviço serão inicialmente mobilizados.

Além da convocação de protestos, a Rússia tem também assistido a um acentuado êxodo de cidadãos desde que Putin ordenou que o exército invadisse a Ucrânia, há quase sete meses.

No discurso que hoje de manhã proferiu ao país, em que anunciou uma mobilização parcial dos reservistas, o Presidente russo também fez uma ameaça nuclear velada aos inimigos russos do Ocidente.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada por Putin com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 210.º dia, 5.916 civis mortos e 8.616 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.




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Notícias ao Minuto  21/09/22 

O comandante-chefe do exército ucraniano, Valery Zaluzhny, prometeu hoje "abater" os russos que combatem na Ucrânia, incluindo os que forem mobilizados na sequência do decreto do presidente russo, Vladimir Putin. 

"A bateremos todos aqueles que vierem ao nosso território com armas nas mãos - seja voluntariamente ou por mobilização. Nenhuma declaração da liderança político-militar do país agressor irá afetar a nossa disposição de lutar pela nossa liberdade", escreveu no Facebook Zaluzhny, que raramente fala à imprensa ou utiliza as redes sociais.

Zaluzhny afirmou que o anúncio de "mobilização parcial" feito hoje por Putin "não assustou" a Ucrânia.

"A ofensiva em larga escala do inimigo não nos assustou. Além disso, estamos unidos e estamos preparados para enfrentar adequadamente o inimigo. O anúncio da mobilização na Rússia é prova disso", acrescentou o general ucraniano, citado pela agência noticiosa local UNIAN.

Putin anunciou hoje a mobilização parcial de 300.000 reservistas, tendo recordado a importância do arsenal nuclear da Rússia como argumento face à contraofensiva ucraniana... Ler mais


Leia Também: Somam-se as detenções nos protestos contra mobilização parcial na Rússia

PAM apoia Cabo Verde com 1,5 ME para reforço da alimentação escolar

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Por LUSA  21/09/22 

O Programa Alimentar Mundial (PAM) apoiou Cabo Verde com 1,5 milhões de dólares para o reforço da alimentação escolar no país, que beneficiou mais de oito mil crianças com uma refeição durante as férias, revelou hoje fonte oficial.

As informações foram avançadas pelo ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, em conferência de imprensa conjunta na cidade da Praia, para fazer o balanço das medidas de mitigação adotadas pelo Governo no setor agroalimentar, revelando que o apoio do PAM foi de 1,5 milhões de dólares (aproximadamente o mesmo valor em euros), para o fornecimento de géneros alimentícios.

Segundo a mesma fonte, alguns desses produtos já chegaram ao país e nos próximos dias as duas partes vão assinar um memorando de entendimento para distribuição nas escolas.

O PAM deixou de apoiar as cantinas escolares de Cabo Verde em 2010, depois de mais de 30 anos, mas o programa das Nações Unidas regressa ao país para apoiar com géneros alimentícios e ajudar a mobilizar recursos para enfrentar as crises.

Desde março que o país está a fazer face aos efeitos da guerra na Ucrânia e tomou várias medidas de mitigação no setor agroalimentar, entre elas o reforço do programa de alimentação escolar durante as férias.

O programa permitiu o acesso a uma refeição quente diariamente e/ou uma cesta básica para crianças em idade escolar, em vários municípios do país, e foram beneficiadas 8.369 crianças, correspondendo a 12% do total dos alunos das escolas do ensino básico (do 1.º ao 8.º ano).

"Com impacto na segurança alimentar e nutricional das nossas crianças", salientou o ministro, referindo que com o início das aulas na segunda-feira todos os alunos vão continuar a ter esse apoio.

No setor agroalimentar, o Governo tomou outras medidas, como o aumento do 'stock' de cereais a granel - milho -- que passou de 14 mil toneladas para 31 mil toneladas, a bonificação em 30% sobre o preço da ração para monogástricos, a abertura de trabalho público, assistência alimentar às famílias e estabilização da atividade pecuária.

O ministro disse que o Governo vai manter as medidas e vai reformular as suas ações tomadas para mitigar os efeitos da guerra na Ucrânia, nomeadamente nas cantinas escolares e depois da avaliação do ano agrícola que está com "bom andamento".

Em 20 de junho, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, declarou a situação de emergência social e económica no país devido aos impactos da guerra na Ucrânia, anunciando mais medidas de mitigação.

Um dos objetivos com a declaração da situação de emergência é mobilizar 8,8 mil milhões de escudos (80 milhões de euros) até ao final deste ano junto de parceiros internacionais para implementar as medidas de mitigação dos efeitos das crises alimentar e energética.

O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças cabo-verdiano, Olavo Correia, revelou também durante a conferência de imprensa que o Governo já mobilizou metade desse valor junto de parceiros internacionais e não descartou a possibilidade de vir a tomar novas medidas e conseguir mais recursos, em função da evolução do quatro nacional e internacional.

O país vive ainda uma profunda crise económica, após uma recessão de quase 15% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, face à ausência de turismo provocada pela pandemia de covid-19, setor que garante 25% do PIB e do emprego.

O Governo cabo-verdiano admite que a economia possa ter crescido entre 6,5 e 7,5% em 2021, impulsionada pela retoma da procura turística, e prevê 6% de crescimento em 2022, que foi revisto para 4%, devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia.

UMARO SISSOCO EMBALÓ: Presidente da CEDEAO adverte na Guiné-Conacri para "pesadas sanções"

© Lusa

Notícias ao Minuto  21/09/22 

O presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Umaro Sissoco Embaló, advertiu hoje a junta militar no poder na Guiné-Conacri que poderá enfrentar "pesadas sanções" se insistir em permanecer no poder por mais três anos.

"Isso é inaceitável para a CEDEAO. Inaceitável e inegociável", afirmou o também Presidente da Guiné-Bissau, em entrevista à RFI e à France24, na véspera de uma cimeira da organização à margem da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Em julho, o presidente em exercício da CEDEAO afirmou ter convencido a junta militar, que chegou ao poder através de um golpe de Estado, em setembro de 2021, a reduzir o período de transição do poder para os civis para 24 meses, mas autoridades nunca confirmaram e mantêm os 36 meses.

"Estive na Guiné-Conacri. Discutimos. Chegamos a um consenso [segundo o qual] não podemos ultrapassar 24 meses", reafirmou Embaló.

Segundo o Presidente da Guiné-Bissau, país que faz fronteira com a Guiné-Conacri, se a junta militar mantiver os três anos haverá sanções, "pesadas mesmo".

Desde 2020, que a região da CEDEAO tem assistido a uma onda de golpes de Estado, nomeadamente no Mali, Guiné-Conacri e Burquina Faso e alarmada com o risco de contágio a outros países da região tem multiplicado as mediações e pressões para o regresso do poder aos civis naqueles países.

O líder da junta militar no poder na Guiné-Conacri, o coronel Mamady Doumbouya, realiza hoje uma visita ao seu homólogo do Mali, o coronel Assimi Goita. Esta é a sua primeira visita a um país estrangeiro.

A junta da Guiné-Conacri solidarizou-se com o Mali e manteve as fronteiras abertas quando a CEDEAO impôs um severo embargo comercial e financeiro ao Mali, em janeiro, para sancionar o plano da junta de permanecer no poder mais cinco anos.

As sanções já foram levantadas, mas o Mali e a Guiné-Conacri continuam suspensos dos órgãos da CEDEAO.

O destino de 46 soldados da Costa do Marfim detidos em meados de julho no Mali também será analisado na cimeira da CEDEAO em Nova Iorque.

A junta militar no poder no Mali descreve os soldados como "mercenários", enquanto a Costa do Marfim garante que estavam em missão para a ONU e denuncia uma "tomada de reféns".

Umaro Sissoco Embaló disse que os soldados não são mercenários, relembrando as afirmações do secretário-geral da ONU, António Guterres, que disse que deveriam ser libertados.


Leia Também: Líder da junta no poder em Conacri chega ao Mali para cimeira da CEDEAO

Guiné-Bissau: Alfândegas coloca em leilão viaturas sem documentação legal.

RTB / RDN  Setembro 21, 2022

De acordo com a RDN, as alfândegas põe mais de cem viaturas apreendidas, os serviços de contenciosos da direcção-geral das Alfandegas anunciou esta quarta-feira (21-09), que está a venda 27 viaturas cujos processos da documentação já expirou desde 20 de setembro.

De acordo com os responsáveis, os proprietários dessas viaturas não se dignaram em resolver os problemas ligados as documentações, facto que está na origem da decisão de abertura para a venda pública destas viaturas a partir desta quarta-feira.

Perante a oferta, os serviços de contencioso lança um vibrante apelo para as pessoas interessadas no sentido de comparecerem nessa instituição para o negocio que qualificam de vantajoso.


Braima Camará: É com elevada estima e sentido de responsabilidade que recebo esta missiva, de Sua Exa. Senhor Dr. José Mário Vaz, ex-Presidente da República, agora camarada do Partido Movimento para Alternância Democrática G15.

HORA THIGA PA NÔ DJUNTA MON.👇

 Braima Camará