O Coletivo de Partidos Políticos Democráticos (CPPD), que engloba 18 formações políticas com e sem assento no Parlamento, prometeu esta sexta-feira, 17 de Novembro de 2017, agendar novas ondas de manifestações nas ruas de Bissau, se o Presidente José Mário Vaz, não cumprir com a “vontade do povo guineense”, que passa pelo respeito à Constituição da República ou pelo cumprimento o “Acordo de Conacri”.
A determinação dos partidos que constituem o Coletivo foi avançada pelo líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, durante um comício popular realizada ao lado do edifício da União Desportiva de Bissau (UDIB), que se encontra a escassos metros do Palácio da República.
APOIANTES DO COLETIVO INUNDAM AS RUAS DE BISSAU PARA ‘SALVAR A DEMOCRACIA’
Após a repressão brutal das forças de segurança contra os manifestantes ontem, o Coletivo de Partidos Políticos mobilizou milhares de apoiantes no seu segundo e último dia das marchas para exigir o respeito à Constituição, bem como o cumprimento do Acordo de Conacri, assinado em Outubro de 2016. Os manifestantes provenientes de diferentes bairros da capital e algumas regiões começaram a concentrar-se na Chapa de Bissau por volta das 6 horas de manhã. Deu-se o início a marcha as 10 horas e participantes percorreram as avenidas Combatente da Liberdade da Pátria, Francisco Mendes, depois a avenida Domingos Ramos (até a Praça Che Guevara), Rua Eduardo Mondlane, antes de chegar à UDIB (Avenida Amílcar Cabral).
Durante a marcha podia-se ouvir seguintes coros: Terroristas não temos medo de nada! Bó gás ka bali – vosso gás não serve! JOMAV rua, Sissoco e Botche Candé, rua!
A manifestação decorreu de forma pacífica sem incidentes entre forças de segurança e manifestantes. Registou-se a presença das forças de ordem em todas as ruas que dão acesso ao perímetro do Palácio da República, bloqueando desta forma o acesso dos manifestantes. Já no local do comício, montou-se um dispositivo de segurança e ao lado do restaurante ‘Império’, para bloquear a passagem. A força do ECOMIB se mobilizou igualmente para servir do ‘escudo’ entre manifestantes e forças de segurança nacionais.
PAIGC ACUSA JOMAV DE IMPLANTAR A DITADURA PARA ‘MATAR’ A DEMOCRACIA E LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, afirmou que enquanto José Mário Vaz, não responder a “exigência do povo guineense” no sentido de cumprir e implementar o “Acordo de Conacri”, o Coletivo dos partidos democráticos vai continuar sair à rua para dizer ‘basta ditadura, viva liberdade e democracia’.
Informou ainda aos manifestantes que José Mário Vaz, levou o povo guineense num beco sem saída, dividiu todos os guineenses, paralisou todas as instituições da República, implementando assim a ditadura no país para matar a democracia e liberdade de expressão e manifestação.
“Nunca vamos admitir que sua intenção torne numa realidade, o poder é do povo”.
NABIAM DISSE QUE GOVERNO ‘ILEGAL’ DE SISSOCO NÃO PODE REALIZAR ELEIÇÕES
O presidente de Assembleia de Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDG), Nuno Gomes Nabiam, disse que os líderes dos diferentes partidos juntaram-se no Coletivo para defender a democracia, o respeito à Constituição da República e exortar o Chefe de Estado José Mário Vaz, que o atual governo ilegal e inconstitucional liderado por Umaro Sissoco Embaló, não está em condições de organizar as próximas eleições legislativas de 2018.
Nabiam, informou que os membros do Coletivo não têm medo de ninguém e muito menos do Presidente da República, nesse sentido pediu o povo guineense para sair em massa na próxima marcha a fim de salvaguardar o interesse nacional.
“Queremos continuar chamar atenção a José Mário Vaz, Botche Candé e Umaro Sissoco Embaló, para evitarem de orquestrar manobras dilatórias que possam pôr em causa a liberdade de manifestação do povo guineense. Elementos do Coletivo não são violentos, mas sim querem a paz, o sossego, a tranquilidade do povo da Guiné-Bissau. Qualquer elemento do Coletivo que for tocado, a mando de José Mário Vaz ou Botche Candé, eles sentirão a reação do povo guineense”, advertiu Nuno Gomes Nabiam.
Por sua vez, o presidente da União para a Mudança, Agnelo Augusto Regala disse que os incidentes do primeiro dia da marcha são da responsabilidade do Presidente da República, José Mário Vaz e do ministro de Interior, Botche Candé que violaram por completo a lei magna do país que dá a liberdade de manifestação a todos os cidadãos.
O político afirmou que o povo guineense não saiu à rua para massacrar alguém, mas sim para reclamar e exigir o seu direito, enquanto único soberano que dá o poder e que também pode-lhe retirar quando não consegue satisfazer os seus interesses.
Recorde-se que o Coletivo conta até agora com 18 formações políticas, nomeadamente: Partido da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Convergência Democrática (PCD), União para Mudança (UM), Partido da Unidade Nacional (PUN), Partido de Solidariedade e Trabalho (PST), Manifesto do Povo (MP), Movimento Patriótico (MP), Partido da Nova Democracia (PND), Movimento Democrático Guineense (MDG), Aliança Socialista Guineense (ASG), Partido Democrático Socialista da Salvação Guineense (PDSSG), Partido da Renovação e Progresso (PRD), União Social Democrática (UDS), Partido Popular e Democrático (PPD), Partido Africano para Liberdade, Organização e Progresso (PALOP), Partido dos Trabalhadores (PT) e Partido Unido Social Democrata (PUSD).
Por: Assana Sambú/Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
sábado, 18 de novembro de 2017
Crise Política: COLETIVO PROMETE NOVAS ONDAS DE MANIFESTAÇÕES SE JOMAV NÃO CUMPRIR COM A “VONTADE DO POVO”
sexta-feira, 17 de novembro de 2017
Opinion - Alpha Condé fiddle while Guiné-Bissau burns
Alpha Condé did not indicate any name in the Guinee Conakry Accord because he calculatingly decides to deceived all parties involved in the negotiation
Yes, PAIGC won the 2014 legislative election with 57 deputies.
But the question is how can the Party that won election with (57 deputies), but no longer has the majority in the parliament after expulsion of 15 deputies (42 deputies) defend its program at the Parliament?
Alpha Condé knew that “one of the three” candidates intended for Prime Minster position in Guiné-Bissau, could not be indicated by PAIGC without reintegration of "THE 15"; and without collaborating with PRS that has 41 Deputies in the parliament.
It is good to remember that the previous Prime Minister "Carlos Correia" indicated by PAIGC on 17 September 2015 was dismissed on 12 May 2016 by the President, José Mário Vaz, because "Carlos Correia" couldn’t get enough vote at the parliament to defend PAIGC’s program.
Therefore, if Augusto Olivais was indicated again by PAIGC; how could he, have succeeded where Carlos Correia failed?
Alpha Condé also, knew that the Prime Minster that PAIGC would indicate, won’t be the same that the President of the Republic of Guiné-Bissau, José Mário Vaz would have preferred.
NB: José Mário Vaz understands that PAIGC is divided; And that the part controlled by Domingos Simões Pereira, the current leader of PAIGC, does not really care about Augusto Olivais, because he has never been their preference. They only stick to that name with the objective to keep the crises going, aimed to prove that without Domingos Simões Pereira as prime minister, the country can be worse than hell.
The only and best alternative left to José Mário Vaz to make Guiné-Bissau a little less than hell was to choose Umaro Sissoco, because he is a young dynamic man, neutral and he is not a corrupt politician. This serves fabulously his goal to fight against corruption and his popular program "Mon Na Lama"
Alpha Condé's bogus declaration that the reason he did not indicate a name was to reserve the right of the president of the Republic, José Mário Vaz to declared the selected name without sending the president a copy of the selected name, makes him a real Satirist.
SOLUTION?
The BEST solution to the CRISES, would have been UNCONDITIONAL REINTEGRATION OF THE 15 DEPUTIES BACK TO PAIGC. However, this will sure require letter of resignation from Domingos Simões Pereira as leader of PAIGC, because, the crises in PAIGC cannot be resolve if Domingos Simões Pereira continue as the leader of the party. The crises will definitely spill over after the next legislative election".
AND...
Thereafter, the country could move on to the next stage of restructuring of the constitution to avoid future crises.
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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Migrantes africanos vendidos como escravos por 400 dólares
Grupo de migrantes num centro de detenção em Tripoli. Sobreviveram ao deserto e aos traficantes, agora aguardam o repatriamento | REUTERS
Muitos são obrigados a pedir dinheiro às famílias para evitar a escravatura. Segundo a Organização Internacional para as Migrações, o deserto do Sara ultrapassou o Mediterrâneo como principal causa de morte.
Conseguem chegar a território europeu, no melhor dos casos; ou são capturados, levados para um centro de detenção e repatriados. Ou acabam mortos por afogamento nas águas do Mediterrâneo - e a este trágico fim, junta-se agora a desumanidade de terminar os dias como escravo em território líbio, vendidos em leilão pelo equivalente a 400 dólares (340 euros).
Um trabalho da CNN, divulgado ontem, revela que em várias cidades da Líbia se realizam vendas de migrantes pelos traficantes que eram suposto trazê-los até à Europa. Provenientes de países da África subsariana, são forçados a permanecerem em locais fechados, sem água ou alimentação digna desse nome até serem vendidos. Um destes migrantes, Victory, natural da Nigéria, disse à CNN ter "gasto todas as economias" na tentativa de chegar até à Europa e acabou por ser vendido como escravo, supostamente por não ter pago o suficiente para a parte final da viagem. Victory, que aguarda num centro de detenção em Tripoli o repatriamento, ficou livre após a família pagar um resgate. Quando foi comprado valeu precisamente 400 dólares.
A investigação da CNN vem chamar a atenção para uma realidade que existe na Líbia desde o fim da ditadura de Muammar Kadhafi, em 2011. Realidade que ganhou maior dimensão desde que o país se tornou, em 2016, a principal plataforma para migrantes e refugiados tentarem chegar à Europa. E que a crise política, os confrontos entre fações e a desagregação do aparelho do Estado vieram facilitar.
Em abril último, um relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM) descrevia situações idênticas às de Victory, com "pessoas a serem vendidas em mercados a céu aberto". Uma reportagem publicada então pela revista Newsweek recolhia testemunhos - de homens e mulheres - de migrantes africanos e as situações de crueldade, violência e abuso a que tinham sido sujeitas estas pessoas pelos traficantes. E também pelos elementos da Guarda Marítima líbia e agentes dos centros de detenção deste país. Quanto a este último aspeto, um relatório do alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra"ad Al Hussein, divulgado ontem revela que "milhares de homens, mulheres e crianças emaciados, traumatizados, sem espaço para se mexerem, fechados em hangares e sem qualquer acesso a necessidades básicas".
Estão hoje 20 mil pessoas nos centros de detenção em Tripoli.
Vendido duas vezes
A reportagem da Newsweek recolhe o depoimento de um jovem adulto da Guiné que disse ter sido "vendido duas vezes". Na primeira, "fui vendido a um árabe, que me obrigou a trabalhar para ele e a telefonar à minha família a pedir dinheiro para pagar um resgate". Como isso não sucedeu, o primeiro árabe vendeu o guineense a "outro árabe", para o qual teve também de trabalhar, só ficando livre quando a família pagou o resgate.
A mesma reportagem refere que também as mulheres são vendidas em leilões de escravos e que o seu preço é superior ao dos homens. Além de forçadas a trabalho escravo, são vítimas de abusos sexuais.
Por seu lado, o relatório da OIM divulgado em abril revela que os traficantes, na fase inicial da viagem, durante a travessia do deserto do Sara, costumam negociar com grupos armados que raptam os migrantes para depois pedirem resgates, a serem pagos por transferência via Western Union ou Money Gram. Quando não são pagos os resgates, os migrantes são vendidos como escravos ou ficam sem comida.
Um outro relatório da OIM, da semana passada, indica que o maior número de mortes de migrantes sucede na travessia do Sara, estimando que seja agora o dobro do número de pessoas que já perderam a vida este ano na travessia do Mediterrâneo: 2750.
Dn.pt
Muitos são obrigados a pedir dinheiro às famílias para evitar a escravatura. Segundo a Organização Internacional para as Migrações, o deserto do Sara ultrapassou o Mediterrâneo como principal causa de morte.
Conseguem chegar a território europeu, no melhor dos casos; ou são capturados, levados para um centro de detenção e repatriados. Ou acabam mortos por afogamento nas águas do Mediterrâneo - e a este trágico fim, junta-se agora a desumanidade de terminar os dias como escravo em território líbio, vendidos em leilão pelo equivalente a 400 dólares (340 euros).
Um trabalho da CNN, divulgado ontem, revela que em várias cidades da Líbia se realizam vendas de migrantes pelos traficantes que eram suposto trazê-los até à Europa. Provenientes de países da África subsariana, são forçados a permanecerem em locais fechados, sem água ou alimentação digna desse nome até serem vendidos. Um destes migrantes, Victory, natural da Nigéria, disse à CNN ter "gasto todas as economias" na tentativa de chegar até à Europa e acabou por ser vendido como escravo, supostamente por não ter pago o suficiente para a parte final da viagem. Victory, que aguarda num centro de detenção em Tripoli o repatriamento, ficou livre após a família pagar um resgate. Quando foi comprado valeu precisamente 400 dólares.
A investigação da CNN vem chamar a atenção para uma realidade que existe na Líbia desde o fim da ditadura de Muammar Kadhafi, em 2011. Realidade que ganhou maior dimensão desde que o país se tornou, em 2016, a principal plataforma para migrantes e refugiados tentarem chegar à Europa. E que a crise política, os confrontos entre fações e a desagregação do aparelho do Estado vieram facilitar.
Em abril último, um relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM) descrevia situações idênticas às de Victory, com "pessoas a serem vendidas em mercados a céu aberto". Uma reportagem publicada então pela revista Newsweek recolhia testemunhos - de homens e mulheres - de migrantes africanos e as situações de crueldade, violência e abuso a que tinham sido sujeitas estas pessoas pelos traficantes. E também pelos elementos da Guarda Marítima líbia e agentes dos centros de detenção deste país. Quanto a este último aspeto, um relatório do alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra"ad Al Hussein, divulgado ontem revela que "milhares de homens, mulheres e crianças emaciados, traumatizados, sem espaço para se mexerem, fechados em hangares e sem qualquer acesso a necessidades básicas".
Estão hoje 20 mil pessoas nos centros de detenção em Tripoli.
Vendido duas vezes
A reportagem da Newsweek recolhe o depoimento de um jovem adulto da Guiné que disse ter sido "vendido duas vezes". Na primeira, "fui vendido a um árabe, que me obrigou a trabalhar para ele e a telefonar à minha família a pedir dinheiro para pagar um resgate". Como isso não sucedeu, o primeiro árabe vendeu o guineense a "outro árabe", para o qual teve também de trabalhar, só ficando livre quando a família pagou o resgate.
A mesma reportagem refere que também as mulheres são vendidas em leilões de escravos e que o seu preço é superior ao dos homens. Além de forçadas a trabalho escravo, são vítimas de abusos sexuais.
Por seu lado, o relatório da OIM divulgado em abril revela que os traficantes, na fase inicial da viagem, durante a travessia do deserto do Sara, costumam negociar com grupos armados que raptam os migrantes para depois pedirem resgates, a serem pagos por transferência via Western Union ou Money Gram. Quando não são pagos os resgates, os migrantes são vendidos como escravos ou ficam sem comida.
Um outro relatório da OIM, da semana passada, indica que o maior número de mortes de migrantes sucede na travessia do Sara, estimando que seja agora o dobro do número de pessoas que já perderam a vida este ano na travessia do Mediterrâneo: 2750.
Dn.pt
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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Contestado Governo guineense de Sissoco Embaló assinala no sábado um ano de governação
O Governo guineense, nomeado após o Acordo de Conacri, completa no sábado um ano no poder, sem Orçamento do Estado e programa aprovado e com a oposição a pedir a sua demissão.
O executivo, liderado por Umaro Sissoco Embaló, de 44 anos, tomou posse a 18 de novembro de 2016, após a assinatura, em outubro do mesmo ano, do Acordo de Conacri, baseado no roteiro de seis pontos assinado em Bissau, dois meses antes.
O Acordo de Conacri pretendia pôr fim à crise política instalada no país, depois de o chefe de Estado, José Mário Vaz, ter demitido das funções de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das legislativas de 2014.
O objetivo, tanto do roteiro de Bissau, como do Acordo de Conacri era a criação de um Governo consensual integrado por todos os partidos políticos com assento parlamentar e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, bem como a reintegração no PAIGC de um grupo de deputados expulsos.
Mas, pelo contrário, o Acordo de Conacri veio adensar a crise política na Guiné-Bissau, quando o Presidente decidiu nomear Umaro Sissoco Embaló para primeiro-ministro.
Segundo uma parte dos signatários do acordo, o nome escolhido para primeiro-ministro terá sido o de Augusto Olivais, mas o chefe de Estado entendeu que não e nomeou um chefe de executivo que reúne o apoio da maior parte dos deputados do parlamento, que está encerrado.
Em entrevista na quarta-feira à rádio alemã DW África, o primeiro-ministro guineense afirmou que "já nem fala do Acordo de Conacri", salientando que o PAIGC é que não está a cumprir a sua parte.
Na mesma entrevista, insistiu que a crise deve ser resolvida entre os guineenses e com as eleições legislativas previstas para 2018.
A comunidade internacional tem uma opinião diferente, tal como o mediador da crise na Guiné-Bissau, o presidente da Guiné-Conacri e presidente em exercício da União Africana, Alpha Condé, que lamentou na quinta-feira não ter anunciado em Conacri o nome escolhido para primeiro-ministro do país.
Em Bissau, as organizações internacionais representadas no país voltaram a pedir na quarta-feira o cumprimento do Acordo de Conacri.
Em relação à oposição, realizou na quinta-feira uma manifestação pela democracia e contra o Presidente, que foi reprimida pela polícia, com um saldo de dez feridos. Para hpje está marcado um novo protesto.
Enquanto a crise política se adensa e provoca cada vez mais divisões na sociedade guineense, o Governo de Umaro Sissoco Embaló tem recolhido apoios do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e de outras instituições financeiras internacionais.
O FMI tem elogiado os "desenvolvimento positivos" da economia do país, com previsões de crescimento de 5% para este ano e 2018, bem como as reformas estruturais realizadas pelo atual Governo.
A Guiné-Bissau e o Banco Mundial assinaram recentemente uma Parceria de Desenvolvimento para três anos, um projeto que incide junto das comunidades, cujo valor é de 90 milhões de dólares (cerca de 77 milhões de euros). Paralelamente, tem apoiado projetos para a ligação do país ao cabo submarino de fibra ótica e para apoio ao setor do fornecimento de água e energia.
Dn.pt/lusa
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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ONU e parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau preocupados com situação no país
O grupo constituído pelas Nações Unidas e quatro organizações parceiras do desenvolvimento da Guiné-Bissau, conhecido como P5, tem "sérias preocupações" sobre o aumento da tensão política e social no país.
"O P5 manifestou sérias preocupações sobre o aumento da tensão política e social no país e reafirmou que o Acordo de Conacri, de 16 de outubro de 2016, que se baseou no roteiro de seis pontos da CEDEAO, assinado em Bissau a 10 de setembro de 2016, continua a ser o principal quadro para uma resolução da crise, como reiterou o Conselho de Segurança da ONU, o Conselho de Paz e Segurança da UA, a Autoridade da CEDEAO e a UE", lê-se num comunicado emitido pelo grupo.
Os membros do P5, que incluem a União Africana, CEDEAO, CPLP e União Europeia, apelam "a todos os atores nacionais que concentrem os seus esforços no sentido de acabar com o atual impasse em conformidade com o Acordo de Conacri".
"O P5 exorta todos os atores políticos guineenses a colocar os interesses da nação no centro das suas ações. O P5 apela aos atores políticos que exibam contenção e moderação e convida-os a expressar os seus pontos de vista e de discórdia de forma pacífica", continua o comunicado distribuído pelo Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz no país (Uniogbis).
Os parceiros reiteram ainda a "determinação de continuar a trabalhar lado a lado com o povo da Guiné-Bissau para contribuir para a estabilidade política e social, um pré-requisito para uma paz duradoura, democracia e desenvolvimento socioeconómico".
As conclusões do comunicado resultam de um encontro que discutiu, na quarta-feira, os últimos desenvolvimentos políticos no país. O encontro foi liderado pelo representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Modibo Touré.
Touré foi acusado hoje de parcialidade e de falta de coerência pelo Coletivo dos Partidos Políticos Democráticos guineense.
"Nós pensamos que o representante do secretário-geral não tem cumprido o seu papel e tem estado a adotar uma postura muito parcial em relação à situação que se vive no país e nesta crise e pensamos que é uma questão que teremos de colocar ao secretário-geral da ONU", António Guterres, afirmou Agnelo Regala, presidente do partido União para a Mudança.
Na quinta-feira, um protesto em Bissau acabou por ser dispersado pela polícia, que utilizou gás lacrimogéneo. Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas e 14 foram detidas.
Dn.pt/lusa
"O P5 manifestou sérias preocupações sobre o aumento da tensão política e social no país e reafirmou que o Acordo de Conacri, de 16 de outubro de 2016, que se baseou no roteiro de seis pontos da CEDEAO, assinado em Bissau a 10 de setembro de 2016, continua a ser o principal quadro para uma resolução da crise, como reiterou o Conselho de Segurança da ONU, o Conselho de Paz e Segurança da UA, a Autoridade da CEDEAO e a UE", lê-se num comunicado emitido pelo grupo.
Os membros do P5, que incluem a União Africana, CEDEAO, CPLP e União Europeia, apelam "a todos os atores nacionais que concentrem os seus esforços no sentido de acabar com o atual impasse em conformidade com o Acordo de Conacri".
"O P5 exorta todos os atores políticos guineenses a colocar os interesses da nação no centro das suas ações. O P5 apela aos atores políticos que exibam contenção e moderação e convida-os a expressar os seus pontos de vista e de discórdia de forma pacífica", continua o comunicado distribuído pelo Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz no país (Uniogbis).
Os parceiros reiteram ainda a "determinação de continuar a trabalhar lado a lado com o povo da Guiné-Bissau para contribuir para a estabilidade política e social, um pré-requisito para uma paz duradoura, democracia e desenvolvimento socioeconómico".
As conclusões do comunicado resultam de um encontro que discutiu, na quarta-feira, os últimos desenvolvimentos políticos no país. O encontro foi liderado pelo representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Modibo Touré.
Touré foi acusado hoje de parcialidade e de falta de coerência pelo Coletivo dos Partidos Políticos Democráticos guineense.
"Nós pensamos que o representante do secretário-geral não tem cumprido o seu papel e tem estado a adotar uma postura muito parcial em relação à situação que se vive no país e nesta crise e pensamos que é uma questão que teremos de colocar ao secretário-geral da ONU", António Guterres, afirmou Agnelo Regala, presidente do partido União para a Mudança.
Na quinta-feira, um protesto em Bissau acabou por ser dispersado pela polícia, que utilizou gás lacrimogéneo. Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas e 14 foram detidas.
Dn.pt/lusa
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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Jomav foronta bó!
Mininus di praça fitcha curpo é nega "Mon na lama" i é pega tessu na mon na telemóvel, pé na marcha, oredja na discursos bonitus, cuma kila ki Terra Ranka pa elis...
Goss propi k democracia tem na Guiné!
Foto: I bu tabaku
Jorge Herbert
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Pescas - Inaugurado o Laboratório Nacional de Pescado
Bissau, 17 Nov 17 (ANG) – As autoridades guineenses inauguraram recentemente um laboratório nacional de pescado, o que permitirá ao pais voltar a poder exportar o pescado, a partir de Bissau, para o mercado Europeu, refere o jornal Nô Pintcha na sua edição de quinta-feira.
A Guiné-Bissau, por decisão da Comissão Europeia, foi excluída desde dezembro de 2000 da lista de países que podem exportar diretamente para o mercado Europeu, por falta de controlo sanitário do pescado.
Segundo Jorge Malu, ministro dos Negócios Estrangeiros, quem presidiu a cerimônia de inauguração em representação do Primeiro-ministro, após essa exclusão, o pescado guineense passou a ser exportado através de países vizinhos, principalmente, o Senegal.
“Desde então, os esforços do governo para remover os obstáculos à exportação vem sendo desenvolvidos no sentido de satisfazer as condições e procedimentos exigidos pelas normas do Conselho Europeu, em matéria de exportação de produtos provenientes do sector das pescas”, disse.
A infraestrutura construída desde 2014 com apoio financeiro da União Europeia tem uma área sensorial, outra de análise de pescado fresco, uma de Físico-química, outra de microbiológica e de serviço de inspeção do mesmo.
Malu exortou ao ministro das Pescas a assumir em pleno o papel de autoridade competente de controlo sanitário do pescado, tendo em conta as potencialidades em recursos pesqueiros do pais.
Por sua vez, o ministro das pescas Orlando Mendes Viegas salientou que o laboratório inaugurado reflete a tendência nacional e internacional de os países se adaptarem as exigências dos consumidores sobre o controle da qualidade dos gêneros alimentícios.
Acrescentou que em matéria de higiosanitária e controlo de qualidade de pescado e produtos de pesca, o laboratório dispõe de 14 técnicos entre os quais médicos veterinários, engenheiros químicos e tecnológicos de pescado, que receberam formação ao nível nacional e internacional para utilização dos equipamentos modernos com que vão trabalhar.
“O Laboratório Nacional do Pescado foi selecionado a nível nacional pelo programa de sistema de qualidade da África Ocidental como entidade que reúne as melhores condições para ser acreditado pela norma ISSO 17025”, condição fundamental para ser internacionalmente reconhecido”, explicou o governante.
ANG/Nô Pintcha
A Guiné-Bissau, por decisão da Comissão Europeia, foi excluída desde dezembro de 2000 da lista de países que podem exportar diretamente para o mercado Europeu, por falta de controlo sanitário do pescado.
Segundo Jorge Malu, ministro dos Negócios Estrangeiros, quem presidiu a cerimônia de inauguração em representação do Primeiro-ministro, após essa exclusão, o pescado guineense passou a ser exportado através de países vizinhos, principalmente, o Senegal.
“Desde então, os esforços do governo para remover os obstáculos à exportação vem sendo desenvolvidos no sentido de satisfazer as condições e procedimentos exigidos pelas normas do Conselho Europeu, em matéria de exportação de produtos provenientes do sector das pescas”, disse.
A infraestrutura construída desde 2014 com apoio financeiro da União Europeia tem uma área sensorial, outra de análise de pescado fresco, uma de Físico-química, outra de microbiológica e de serviço de inspeção do mesmo.
Malu exortou ao ministro das Pescas a assumir em pleno o papel de autoridade competente de controlo sanitário do pescado, tendo em conta as potencialidades em recursos pesqueiros do pais.
Por sua vez, o ministro das pescas Orlando Mendes Viegas salientou que o laboratório inaugurado reflete a tendência nacional e internacional de os países se adaptarem as exigências dos consumidores sobre o controle da qualidade dos gêneros alimentícios.
Acrescentou que em matéria de higiosanitária e controlo de qualidade de pescado e produtos de pesca, o laboratório dispõe de 14 técnicos entre os quais médicos veterinários, engenheiros químicos e tecnológicos de pescado, que receberam formação ao nível nacional e internacional para utilização dos equipamentos modernos com que vão trabalhar.
“O Laboratório Nacional do Pescado foi selecionado a nível nacional pelo programa de sistema de qualidade da África Ocidental como entidade que reúne as melhores condições para ser acreditado pela norma ISSO 17025”, condição fundamental para ser internacionalmente reconhecido”, explicou o governante.
ANG/Nô Pintcha
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Política/Marcha de oposição - Líder do PAIGC promete mobilizar todo o país para exigir cumprimento do Acordo de Conacri
Bissau,17 Nov 17 (ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), promete mobilizar cidadãos de todos os cantos do país para uma manifestação a frente do Palácio da República para exigir o cumprimento do Acordo de Conacri.
“Até aqui fomos apenas aos Círculos Eleitorais de Bissau mobilizar os nossos militantes para as marchas realizadas nos dias 16 e 17 do corrente mês. Se o Presidente da República persistir em não ouvir o nosso apelo vamos mobilizar todo o país para uma manifestação à frente do Palácio até que ele cumpra o Acordo de Conacri”, avisou.
Domingos Simões Pereira que discursava hoje no final da segunda marcha organizada pelo Colectivo dos Partidos Democráticos, disse que hoje estão a defender a democracia e liberdade, acrescentando que quando chegar a altura vão perguntar ao povo guineense quem pretende escolher para assumir a governação do país.
“Vamos levantar todos para aplaudir a pessoa escolhida para dirigir os destinos do povo e que cumpra a sua missão”, disse o líder do PAIGC.
Simões Pereira sublinhou que os membros do Colectivo dos Partidos Políticos devem tomar compromisso de que, se a pessoa escolhida para dirigir os destinos do país vier a não respeitar a lei ,serão obrigados a sair à rua para exigir a ordem.
“Vamos manifestar sempre que alguém está a pôr em causa a lei da Guiné-Bissau , principal motivo da nossa existência”, aconselhou.
O líder do PAIGC revelou que o próprio Presidente da República desconhece que as marchas e comícios do Colectivo dos Partidos Políticos são de uma parte para a sua defesa.
“O José Mário Vaz é o Presidente da República porque existem leis, caso contrário nunca será eleito para dirigir os destinos do povo”, vincou.
Aquele político elogiou o comportamento das Forças da Ordem pela maturidade demonstrada durante a cobertura da marcha de hoje organizada pelo Colectivo dos partidos.
“É importante para que as Forças de Ordens entendam que não lhes odiaram na marcha de ontem . A diferença que existe é que ontem alguém lhes mandou violar a lei e hoje cumpriram o que a lei manda, e não houve nenhum acto de espancamento dos marchantes”, elogiou.
Por sua vez, o Presidente do Partido Aliança do Povo Unido(APU-PDGB), dirigiu-se ao Presidente da República, primeiro-ministro e ao ministro de Estado e do Interior para lhes dizer que não querem o que estão a orquestrar para este povo, porque não são violentos.
Nuno Gomes Nabian, afirmou que, o que o Colectivo dos Partidos Democráticos querem é a paz, sossego e tranquilidade para o povo porque já sofreram muito, acrescentando que chegou a hora de demonstrar quem pode levar o país para o progresso.
ANG/ÂC/SG
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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Ministério Público - PGR cessante considera de “positivo” seu desempenho nesta entidade
Bissau, 17 Nov 17 (ANG) – O Procurador Geral de República cessante afirmou, hoje na cerimónia de transferência de poderes ao seu sucessor, ter feito um trabalho “positivo” a testa do Ministério Público guineense.
António Sedja Man que falava perante os magistrados e funcionários da Procuradoria Geral da República, citou nomeadamente os processos de alegados crimes económicos nos Ministérios das Finanças ( o chamado “resgate dos bancos”), das Pescas e nos Transportes e Comunicações que, segundo as suas palavras, foram concluídos e acusados.
“ Se não fosse a nossa acção de anulação, caso o resgate materializasse, a futura geração dos guineenses iria pagar um fardo inocentemente”, invocou.
Questionado pela imprensa do estado dos dossiers ligados aos crimes de assassinatos contra, nomeadamente o antigo Presidente da República, João Bernardo Vieira, o ex- PGR disse que são processos “melindrosos que estão a andar ( embora, com dificuldades) e que um dia se conhecerá o desfecho dos mesmos”.
Em relação a figura do novo PGR, Sedja Man afirma que foi uma escolha “certa” do Presidente da República e acredita que irá “continuar com a tarefa de lutar contra a corrupção e outros crimes organizados”.
Por seu turno e na mesma linha, o novo responsável máximo do Ministério Público promete “continuar com as grandes obras” do seu antecessor: na “defesa dos mais fracos, na defesa do Estado, na luta contra a corrupção e outros crimes”.
Para isso, Bacar Biai pede a “colaboração de todos os magistrados e funcionários” do Ministério Público guineense.
Esta é a terceira nomeação na Procuradoria Geral da República desde que José Mário Vaz assumi funções há três anos.
António Sedja Man esteve a frente do Ministério Público guineense durante dois anos. Fez questão de destacar que foi o segundo PGR que mais tempo levou no cargo.
ANG/QC/SG
António Sedja Man que falava perante os magistrados e funcionários da Procuradoria Geral da República, citou nomeadamente os processos de alegados crimes económicos nos Ministérios das Finanças ( o chamado “resgate dos bancos”), das Pescas e nos Transportes e Comunicações que, segundo as suas palavras, foram concluídos e acusados.
“ Se não fosse a nossa acção de anulação, caso o resgate materializasse, a futura geração dos guineenses iria pagar um fardo inocentemente”, invocou.
Questionado pela imprensa do estado dos dossiers ligados aos crimes de assassinatos contra, nomeadamente o antigo Presidente da República, João Bernardo Vieira, o ex- PGR disse que são processos “melindrosos que estão a andar ( embora, com dificuldades) e que um dia se conhecerá o desfecho dos mesmos”.
Em relação a figura do novo PGR, Sedja Man afirma que foi uma escolha “certa” do Presidente da República e acredita que irá “continuar com a tarefa de lutar contra a corrupção e outros crimes organizados”.
Por seu turno e na mesma linha, o novo responsável máximo do Ministério Público promete “continuar com as grandes obras” do seu antecessor: na “defesa dos mais fracos, na defesa do Estado, na luta contra a corrupção e outros crimes”.
Para isso, Bacar Biai pede a “colaboração de todos os magistrados e funcionários” do Ministério Público guineense.
Esta é a terceira nomeação na Procuradoria Geral da República desde que José Mário Vaz assumi funções há três anos.
António Sedja Man esteve a frente do Ministério Público guineense durante dois anos. Fez questão de destacar que foi o segundo PGR que mais tempo levou no cargo.
ANG/QC/SG
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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Religião - Bispos apelam diálogo, compreensão e entendimento entre políticos guineenses
Bissau, 17 Nov 17 (ANG) – Os “treze” Bispos de diferentes países africanos, nomeadamente a Guiné-Bissau, Cabo-verde, Senegal, Mauritânia e de mais países, apelaram hoje ao diálogo, compreensão e entendimento entre os políticos guineenses, no encontro efectuado com o Presidente da República, José Mário Vaz.
Os referidos Bispos se encontram no pais no ambito de uma Conferência “Episcopal,” na qual discutem a vida religiosa nos respectivos países, iniciativa aberta segunda-feira e que termina no sabado.
Em declarações à imprensa, o Porta-voz dos “treze” Bispos, Benjamin Ndiaye disse que a única forma de pôr fim a qualquer tipo de conflito, é o diálogo, acrescentando que só conversando é que o conflito político vigente na Guiné-Bissau conhecerá o seu fim.
Aquele responsável religioso destacou que o povo perde aquilo que a natureza da sua terra lhe oferece, enquanto os homens recusarem sentar-se a uma mesa para alcançarem o mesmo objectivo.
De acordo com Ndiaye, aproveitaram a ocasião para informar ao Presidente da República, que “ O Bem Comum” foi o tema escolhido para discutir na Conferencia dos Bispos na Guiné-Bissau.
“Queremos com isso dizer ao PR, que nós os Bispos, queremos que toda a população guineense alcance tudo de bom para a sua vida, e o Chefe de Estado guineense manifestou-nos a sua preocupação face ao assunto”, referiu.
ANG/LLA/SG
Os referidos Bispos se encontram no pais no ambito de uma Conferência “Episcopal,” na qual discutem a vida religiosa nos respectivos países, iniciativa aberta segunda-feira e que termina no sabado.
Em declarações à imprensa, o Porta-voz dos “treze” Bispos, Benjamin Ndiaye disse que a única forma de pôr fim a qualquer tipo de conflito, é o diálogo, acrescentando que só conversando é que o conflito político vigente na Guiné-Bissau conhecerá o seu fim.
Aquele responsável religioso destacou que o povo perde aquilo que a natureza da sua terra lhe oferece, enquanto os homens recusarem sentar-se a uma mesa para alcançarem o mesmo objectivo.
De acordo com Ndiaye, aproveitaram a ocasião para informar ao Presidente da República, que “ O Bem Comum” foi o tema escolhido para discutir na Conferencia dos Bispos na Guiné-Bissau.
“Queremos com isso dizer ao PR, que nós os Bispos, queremos que toda a população guineense alcance tudo de bom para a sua vida, e o Chefe de Estado guineense manifestou-nos a sua preocupação face ao assunto”, referiu.
ANG/LLA/SG
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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Marcha/Reação - LGDH exige libertação imediata de manifestantes
Bissau, 17 Nov 17 (ANG) - A Liga Guineense dos Direitos Humanos (HGDH) exige a libertação imediata e incondicional dos manifestantes detidos na marcha de “coletivo dos partidos democráticos” realizada quinta-feira em Bissau.
A informação consta num comunicado à imprensa enviada hoje à redação da ANG.
No comunicado a LGDH considerou de triste a atuação das Forças de Segurança contra manifestantes, no âmbito da marcha organizada pelo “Colectivo dos Partidos Democráticos”, quando estes tentavam aceder à Praça dos Heróis Nacionais.
“Esta intervenção desajustada e excessivamente violenta das Forças de Segurança que resultou na detenção de 14 indivíduos, sendo quatro deles posteriormente conduzidos ao hospital devido aos ferimentos sofridos, e mais de uma dezena de feridos até ao momento contabilizados, constitui uma violação flagrante dos direitos fundamentais dos cidadãos”, refere o documento.
O comunicado de imprensa acrescenta que o acto representa igualmente
uma ameaça à democracia e à liberdade de manifestação consignadas na Constituição da República e nas demais leis em vigor no país.
De acordo com o documento, a LGDH condena a atuação das Forças de Segurança e considera- a uma forma de cortar as liberdades de manifestação e de expressão na Guiné-Bissau.
Exortou o Governo, em particular o Ministério do Interior no sentido de se abster da prática de actos que possam agravar ainda mais a situação da crise política vigente no país.
A LGDH instou o Ministério Público a abertura de um inquérito transparente e conclusivo com vista ao esclarecimento cabal das circunstâncias em que ocorreu o acto acima referido, e consequente responsabilização criminal dos seus autores.
A Liga apela os atores políticos, sobretudo aos protagonistas da presente crise,uma maior contenção e moderação no que concerne as declarações públicas, capazes de pôr em causa a paz e tranquilidade que o país almeja.
Alertou os efetivos das forças de segurança sobre eventuais responsabilidades criminais decorrentes do cumprimento de ordens ilegais.
ANG/AALS/ÂC/SG
A informação consta num comunicado à imprensa enviada hoje à redação da ANG.
No comunicado a LGDH considerou de triste a atuação das Forças de Segurança contra manifestantes, no âmbito da marcha organizada pelo “Colectivo dos Partidos Democráticos”, quando estes tentavam aceder à Praça dos Heróis Nacionais.
“Esta intervenção desajustada e excessivamente violenta das Forças de Segurança que resultou na detenção de 14 indivíduos, sendo quatro deles posteriormente conduzidos ao hospital devido aos ferimentos sofridos, e mais de uma dezena de feridos até ao momento contabilizados, constitui uma violação flagrante dos direitos fundamentais dos cidadãos”, refere o documento.
O comunicado de imprensa acrescenta que o acto representa igualmente
uma ameaça à democracia e à liberdade de manifestação consignadas na Constituição da República e nas demais leis em vigor no país.
De acordo com o documento, a LGDH condena a atuação das Forças de Segurança e considera- a uma forma de cortar as liberdades de manifestação e de expressão na Guiné-Bissau.
Exortou o Governo, em particular o Ministério do Interior no sentido de se abster da prática de actos que possam agravar ainda mais a situação da crise política vigente no país.
A LGDH instou o Ministério Público a abertura de um inquérito transparente e conclusivo com vista ao esclarecimento cabal das circunstâncias em que ocorreu o acto acima referido, e consequente responsabilização criminal dos seus autores.
A Liga apela os atores políticos, sobretudo aos protagonistas da presente crise,uma maior contenção e moderação no que concerne as declarações públicas, capazes de pôr em causa a paz e tranquilidade que o país almeja.
Alertou os efetivos das forças de segurança sobre eventuais responsabilidades criminais decorrentes do cumprimento de ordens ilegais.
ANG/AALS/ÂC/SG
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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"NÃO SEI SE AINDA VALE A PENA FALAR DO ACORDO DE CONACRI" DIZ PRIMEIRO-MINISTRO DA GUINÉ-BISSAU
Pode aceder à entrevista do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco, no Facebook da DW África.
À DW África, Umaro Sissoco tece fortes críticas à liderança do PAIGC e afirma que este é que não quer cumprir o Acordo de Conacri . Para o primeiro-ministro, a crise na Guiné-Bissau precisa de “uma solução interna”.
À margem da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP 23), que decorre em Bona até sexta-feira (17.11), a DW África entrevistou Umaro Sissoco que cumpre, no próximo sábado (18.11), o seu primeiro ano em funções como primeiro-ministro.
Relembrando o facto do Parlamento guineense não reunir há cerca de três anos, Umaro Sissoco mostrou-se confiante na melhoria da crise política no seu país com a realização das eleições do próximo ano e afirmou que, para a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima de 2018 (COP 24), o "Parlamento já estará a funcionar na sua plenitude".
O primeiro-ministro guineense afirma que "já nem fala do Acordo de Conacri" porque foi a atual administração do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que o "desrespeitou". Por isso, acrescenta: "não sei se ainda vale a pena estarmos a falar do Acordo de Conacri porque ninguém tem nada de substância". Uma visão que não é partilhada pela comunidade internacional, que voltou a manifestar a sua preocupação com o aumento da tensão política no país.
Num comunicado divulgado após mais um encontro, o P5 – composto pela União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, União Europeia e Nações Unidas - volta a reafirmar que o "Acordo de Conacri, assinado em Bissau a 10 de setembro de 2016, continua a ser o principal quadro para uma resolução da crise" e pede aos políticos guineenses para colocarem os "interesses da Nação no centro das suas ações" e para demonstrarem "contenção e moderação" e expressarem os seus "pontos de vista e de discórdia de forma pacífica".
DW África: Vê alguma solução para a crise institucional na Guiné-Bissau? O que precisa ser feito?
Um diálogo entre os guineenses. [A crise] não será resolvida com o diálogo com as Nações Unidas, a União Africana ou a CEDEAO, é com os guineenses. Nós é que temos de nos entender. Portanto, penso que com o diálogo tudo se resolve.
DW África: E o acordo de Conacri é importante nesse sentido?
US: Há uma parte que está a cumprir o Acordo de Conacri e uma minoria que não está a cumprir, como é o caso do PAIGC. O líder do PAIGC é que não quer cumprir e pensa que tem razão. Nós já nem falamos nesse Acordo [de Conacri] porque eles é que o desrespeitaram, e por isso não sei se ainda vale a pena estarmos a falar do Acordo de Conacri, porque ninguém tem nada de substância para dizer "o Acordo disse isto e isto". Eles estão no primeiro ponto, que é a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do Presidente da República. O Presidente da República já nomeou um primeiro-ministro que é o mais importante, da confiança dele, e esse primeiro-ministro, por sua vez, tem a maioria parlamentar, portanto, não estou a ver problemas. Mas o líder do PAIGC pensa que ele é que é o senhor da verdade e estamos naquele impasse. No entanto, estamos a seis meses das eleições legislativas e já estamos a trabalhar nelas.
DW África: Qual a previsão para as eleições? E até lá, será possível uma aproximação com a ala maioritária do PAIGC?
US: Não, eu penso que o PAIGC atravessa uma grande crise de liderança, não é dos liderados. O líder tem que saber gerir a crise, não é deixar a crise gerir o líder mas, lamentavelmente, o grande problema de hoje do PAICG prende-se com o líder. O PAIGC está em vias de ir para a oposição. Se eles não mudarem de líder de certeza absoluta que passam a ter uma minoria na assembleia.
DW África: As eleições poderão ser a solução para esta crise?
US: Penso que sim. Mas o bom senso, se as pessoas analisarem bem, penso que é a melhor forma até de salvar o PAIGC. Há líderes que pensam "se não sou eu, é sopas", portanto, é lamentável. O PAIGC nunca foi liderado assim. É a primeira vez que está a ter um líder que não se sente do PAIGC. Ele até era militante de um outro partido e, se calhar, o seu objetivo até é destruir o PAIGC.
DW África: E como fica a questão dos doadores internacionais e também dos parceiros na África Ocidental? Até quando terão paciência para lidar com esta crise na Guiné-Bissau?
US: Temos apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial e, como se sabe, neste Governo que eu estou a liderar, a corrupção é zero. Estamos a mostrar que não viemos para enriquecer através dos bens públicos. Essa é a diferença e é por isso que hoje temos um elogio do Banco Mundial e do FMI.
DW África: Ainda assim, a seu ver, a solução vem de dentro da Guiné Bissau, a partir dos próprios guineenses…
US: Sim, a solução interna é a melhor solução. Mas, lamentavelmente, o líder do PAIGC já perdeu em todos os flancos. Hoje ninguém fala do Acordo de Conacri, porque quem não cumpriu o Acordo foi a atual administração do PAIGC. Os resultados alcançados quase num ano estão bem claros. Ele mesmo [Domingos Simões Pereira] às vezes elogia o esforço deste Governo, o que é já muito honesto da parte dele. Portanto, penso que a única forma é sentarmo-nos numa mesa como irmãos e bons filhos da Guiné para ultrapassarmos esta crise.
Pode aceder à entrevista do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco, no Facebook da DW África.
Fonte: DW África
Bambaramdipadida.blogspot.sn
À DW África, Umaro Sissoco tece fortes críticas à liderança do PAIGC e afirma que este é que não quer cumprir o Acordo de Conacri . Para o primeiro-ministro, a crise na Guiné-Bissau precisa de “uma solução interna”.
À margem da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP 23), que decorre em Bona até sexta-feira (17.11), a DW África entrevistou Umaro Sissoco que cumpre, no próximo sábado (18.11), o seu primeiro ano em funções como primeiro-ministro.
Relembrando o facto do Parlamento guineense não reunir há cerca de três anos, Umaro Sissoco mostrou-se confiante na melhoria da crise política no seu país com a realização das eleições do próximo ano e afirmou que, para a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima de 2018 (COP 24), o "Parlamento já estará a funcionar na sua plenitude".
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, nomeou, a 18 de novembro de 2016, Umaro Sissoco como primeiro-ministro do país. |
Num comunicado divulgado após mais um encontro, o P5 – composto pela União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, União Europeia e Nações Unidas - volta a reafirmar que o "Acordo de Conacri, assinado em Bissau a 10 de setembro de 2016, continua a ser o principal quadro para uma resolução da crise" e pede aos políticos guineenses para colocarem os "interesses da Nação no centro das suas ações" e para demonstrarem "contenção e moderação" e expressarem os seus "pontos de vista e de discórdia de forma pacífica".
DW África: Vê alguma solução para a crise institucional na Guiné-Bissau? O que precisa ser feito?
Um diálogo entre os guineenses. [A crise] não será resolvida com o diálogo com as Nações Unidas, a União Africana ou a CEDEAO, é com os guineenses. Nós é que temos de nos entender. Portanto, penso que com o diálogo tudo se resolve.
DW África: E o acordo de Conacri é importante nesse sentido?
US: Há uma parte que está a cumprir o Acordo de Conacri e uma minoria que não está a cumprir, como é o caso do PAIGC. O líder do PAIGC é que não quer cumprir e pensa que tem razão. Nós já nem falamos nesse Acordo [de Conacri] porque eles é que o desrespeitaram, e por isso não sei se ainda vale a pena estarmos a falar do Acordo de Conacri, porque ninguém tem nada de substância para dizer "o Acordo disse isto e isto". Eles estão no primeiro ponto, que é a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do Presidente da República. O Presidente da República já nomeou um primeiro-ministro que é o mais importante, da confiança dele, e esse primeiro-ministro, por sua vez, tem a maioria parlamentar, portanto, não estou a ver problemas. Mas o líder do PAIGC pensa que ele é que é o senhor da verdade e estamos naquele impasse. No entanto, estamos a seis meses das eleições legislativas e já estamos a trabalhar nelas.
DW África: Qual a previsão para as eleições? E até lá, será possível uma aproximação com a ala maioritária do PAIGC?
US: Não, eu penso que o PAIGC atravessa uma grande crise de liderança, não é dos liderados. O líder tem que saber gerir a crise, não é deixar a crise gerir o líder mas, lamentavelmente, o grande problema de hoje do PAICG prende-se com o líder. O PAIGC está em vias de ir para a oposição. Se eles não mudarem de líder de certeza absoluta que passam a ter uma minoria na assembleia.
Manifestação contra a presidência de
José Mário Vaz em 2015
|
US: Penso que sim. Mas o bom senso, se as pessoas analisarem bem, penso que é a melhor forma até de salvar o PAIGC. Há líderes que pensam "se não sou eu, é sopas", portanto, é lamentável. O PAIGC nunca foi liderado assim. É a primeira vez que está a ter um líder que não se sente do PAIGC. Ele até era militante de um outro partido e, se calhar, o seu objetivo até é destruir o PAIGC.
DW África: E como fica a questão dos doadores internacionais e também dos parceiros na África Ocidental? Até quando terão paciência para lidar com esta crise na Guiné-Bissau?
US: Temos apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial e, como se sabe, neste Governo que eu estou a liderar, a corrupção é zero. Estamos a mostrar que não viemos para enriquecer através dos bens públicos. Essa é a diferença e é por isso que hoje temos um elogio do Banco Mundial e do FMI.
DW África: Ainda assim, a seu ver, a solução vem de dentro da Guiné Bissau, a partir dos próprios guineenses…
US: Sim, a solução interna é a melhor solução. Mas, lamentavelmente, o líder do PAIGC já perdeu em todos os flancos. Hoje ninguém fala do Acordo de Conacri, porque quem não cumpriu o Acordo foi a atual administração do PAIGC. Os resultados alcançados quase num ano estão bem claros. Ele mesmo [Domingos Simões Pereira] às vezes elogia o esforço deste Governo, o que é já muito honesto da parte dele. Portanto, penso que a única forma é sentarmo-nos numa mesa como irmãos e bons filhos da Guiné para ultrapassarmos esta crise.
Pode aceder à entrevista do primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco, no Facebook da DW África.
Fonte: DW África
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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Dia das Forças armadas: BIAGUÊ NAN TAM REAFIRMA QUE NUNCA PEDIU A DEMISSÃO DO CARDO DE CHEFE DE ESTADO MAIOR
O Chefe de Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biaguê Nan Tam, voltou a afirmar esta quinta-feira, 16 de Novembro 2017, que as recentes especulações veiculadas nos órgãos de comunicação social segundo as quais ele terá pedido demissão do seu cargo e avançado com o nome do eventual substituto, não correspondem minimante à verdade.
Biaguê Nan Tam que falava na cerimónia das comemorações de quinquagésimo terceiro aniversário (53°) das Forças Armadas Guineense, realizada na Fortaleza de Amura, sublinhou que “graças a liderança ponderada e equilibrada” da atual direção das forças armadas, o país está respirar com ar de alívio, permitindo deste modo que as instituições políticas do país desempenhem em segurança as funções que lhes foram confiadas por lei.
“Estamos a comemorar hoje dia das forças armadas guineenses, três anos depois da minha nomeação ao cargo de Chefe de Estado, e pode-se registar os feitos positivos no exército nacional, nomeadamente a restruturação das forças armadas, sessões de formação externa, capacitação dos oficiais subalternos e sargentos no Centro de Formação Militar de Cumeré, reabilitação de casernas militares em Amura, reativação dos acordos militares com países amigos e recrutamento dos mancebos, cujo processo de formação está em curso no Centro de Recrutamento de Cumeré” espelhou Biaguê Nan Tam.
O responsável máximo dos militares guineenses informou que com advento de multipartidarismo em 1991, as forças armadas tornaram-se apartidárias, deixando de ser braço armado de nenhuma formação política. O general reconhece que apesar da despartidarização como consequência do artigo quarto da Constituição, as forças armadas não conseguiram escapar das influências nefastas da política partidária, o que levou em 1998 o país a mergulhar numa crise político-militar sem precedente que dividiu a classe castrense até um passado bem recente em 2014.
“O meu sonho de cada dia é de transformar as nossas forças armadas num exército de referência a nível da sub-região emobra não se sabe com exatidão quando este meu sonho tornar-se-á numa realidade”, enfatizou Chefe de Estado Maior.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jorge Malú, presente no ato assegurou que a forma como a atual direção das forças armadas guineenses estão a valorizar as infraestruturas militares constitui uma mudança estrutural que tem a sua consequência em mudança da mentalidade que pressupõe o desenvolvimento de qualquer nação.
De recordar que nas comemorações de quinquagésimo terceiro aniversário das forças armadas guineenses, foi inaugurado o “Hotel 16 de Novembro”, antigo clube das FARP, reabilitado pela engenheria militar guineense.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
OdemocrataGB
Biaguê Nan Tam que falava na cerimónia das comemorações de quinquagésimo terceiro aniversário (53°) das Forças Armadas Guineense, realizada na Fortaleza de Amura, sublinhou que “graças a liderança ponderada e equilibrada” da atual direção das forças armadas, o país está respirar com ar de alívio, permitindo deste modo que as instituições políticas do país desempenhem em segurança as funções que lhes foram confiadas por lei.
“Estamos a comemorar hoje dia das forças armadas guineenses, três anos depois da minha nomeação ao cargo de Chefe de Estado, e pode-se registar os feitos positivos no exército nacional, nomeadamente a restruturação das forças armadas, sessões de formação externa, capacitação dos oficiais subalternos e sargentos no Centro de Formação Militar de Cumeré, reabilitação de casernas militares em Amura, reativação dos acordos militares com países amigos e recrutamento dos mancebos, cujo processo de formação está em curso no Centro de Recrutamento de Cumeré” espelhou Biaguê Nan Tam.
O responsável máximo dos militares guineenses informou que com advento de multipartidarismo em 1991, as forças armadas tornaram-se apartidárias, deixando de ser braço armado de nenhuma formação política. O general reconhece que apesar da despartidarização como consequência do artigo quarto da Constituição, as forças armadas não conseguiram escapar das influências nefastas da política partidária, o que levou em 1998 o país a mergulhar numa crise político-militar sem precedente que dividiu a classe castrense até um passado bem recente em 2014.
“O meu sonho de cada dia é de transformar as nossas forças armadas num exército de referência a nível da sub-região emobra não se sabe com exatidão quando este meu sonho tornar-se-á numa realidade”, enfatizou Chefe de Estado Maior.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Jorge Malú, presente no ato assegurou que a forma como a atual direção das forças armadas guineenses estão a valorizar as infraestruturas militares constitui uma mudança estrutural que tem a sua consequência em mudança da mentalidade que pressupõe o desenvolvimento de qualquer nação.
De recordar que nas comemorações de quinquagésimo terceiro aniversário das forças armadas guineenses, foi inaugurado o “Hotel 16 de Novembro”, antigo clube das FARP, reabilitado pela engenheria militar guineense.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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COLETIVO ACUSA REPRESENTANTE DO UNIOGBIS DE ADOTAR ‘POSTURA PARCIAL’ EM RELAÇÃO À CRISE GUINEENSE
O Coletivo de Partidos Políticos Democráticos (CPPD), acusou esta quinta-feira, 16 de Novembro 2017, o representante do Secretário-geral da ONU e igualmente Chefe do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guine-Bissau (UNIOGBIS) Modibou Toure, de adotar uma “postura parcial” em relação à crise que se vive no país.
A indignação do Coletivo foi manifestada durante uma conferência de imprensa realizada ontem à tarde na sede da União para a Mudança (UM) com o propósito de reagir a repressão perpetrada por agentes de segurança contra os manifestantes. O Coletivo confirmou ainda a realização de mais uma marcha pacífica esta sexta-feira, 17 de Novembro 2017, com o intuito de exigir o Presidente da República, José Mário Vaz, o cumprimento do Acordo de Conacri e o respeito à Constituição da República da Guiné-Bissau.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e coordenador do coletivo, Domingos Simões Pereira, disse que a presença da população de hoje “visava responder ao Presidente da República que tem distribuído o dinheiro para receber aplausos”, indicou, enfatizando que o povo respondeu ao apelo dos partidos que defendem a democracia, a liberdade, mas também quis demostrar que compreende muito bem que de facto em democracia é o povo quem ordena.
“Amanhã haverá a marcha e vamos cumprir o programa. Quero esclarecer que de acordo com a Constituição da Guiné-Bissau, não há autorização para a marcha. A marcha é um direito que assiste o povo e esse direito está consagrado na Constituição da República. Nós temos o direito de marchar, contudo, dois aspectos normalmente se colocam quando se fala da questão da marcha. Coloca-se a questão do espaço para qualquer atividade política e a questão da segurança para assegurar pessoas que participam na marcha e as instituições”, notou o político.
Exibiu ainda um documento da Câmara Municipal de Bissau (CMB) que autoriza a realização da marcha. O líder do PAIGC sustentou que o referido documento comprova que a questão do espaço não está em causa.
Em relação à resistência por parte dos elementos do Ministério do Interior, proibindo o acesso à Praça dos Heróis Nacionais, Simões Pereira se interroga sobre que ordem pública estava ameaçada.
Sobre à declaração na Rádio França Internacional, do Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé que lamentou o facto de não ter revelado o nome consenso alcançado em Conacri, Simões Pereira, enalteceu a posição do Presidente em exercício da União Africana e igualmente mediador para a crise da Guiné-Bissau, que segundo ele, prova que não há alternativa à aplicação do Acordo de Conacri.
“Temos que lamentar o facto da CEDEAO não ter estado a altura da expectativa da população guineense! A Guiné-Bissau é membro do pleno direito da CEDEAO, de fato é muito difícil compreender o porque de dois pesos e duas medidas em relação a várias situações. O mesmo lamento é válido para o resto da Comunidade Internacional , não temos sentido o mesmo empenho da União Africana, não temos sentido o mesmo empenho e a determinação por parte das Nações Unidas”, lamentou.
Relativamente às Nações Unidas, afirmou que o representante do UNIOGBIS na Guiné-Bissau, Modibou Touré, não tem sido capaz de manter uma coerência do discurso.
“Eu penso que tem faltado essa capacidade de representar a Comunidade internacional. Quando eu digo representar a Comunidade internacional, eu sei definir muito bem, aquilo que é a nossa expectativa em relação à Comunidade Internacional. Ninguém pede a Comunidade internacional para substituir o povo guineense naquilo que são as suas atribuições. Existe a cooperação internacional, quando há o cumprimento da lei dentro do país. O tipo do comportamento que temos assistido da parte de alguns elementos da Comunidade Internacional, parece que têm dificuldade de interpretar aquilo que
são pressupostos para essa cooperação. Lamentamos que não tenha havido afirmações mais contundentes quando estamos em presença da Comunidade Internacional, que testemunhou a assinatura do Acordo de Conacri. Chegou-se admitir a possibilidade de aplicar sanções se esse acordo não fosse implementado”, criticou.
Agnelo Regalla, presidente da União para a Mudança, disse que o representante do Secretário-Geral em Bissau não tem cumprido com o seu papel.
“Ele tem estado adoptar uma postura muito parcial em relação à situação de crise que se vive no nosso país. É uma questão que temos que apresentar às Nações Unidas , porque pensamos que a organização tem um papel extremamente importante a desempenhar neste quadro, refere.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
A indignação do Coletivo foi manifestada durante uma conferência de imprensa realizada ontem à tarde na sede da União para a Mudança (UM) com o propósito de reagir a repressão perpetrada por agentes de segurança contra os manifestantes. O Coletivo confirmou ainda a realização de mais uma marcha pacífica esta sexta-feira, 17 de Novembro 2017, com o intuito de exigir o Presidente da República, José Mário Vaz, o cumprimento do Acordo de Conacri e o respeito à Constituição da República da Guiné-Bissau.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e coordenador do coletivo, Domingos Simões Pereira, disse que a presença da população de hoje “visava responder ao Presidente da República que tem distribuído o dinheiro para receber aplausos”, indicou, enfatizando que o povo respondeu ao apelo dos partidos que defendem a democracia, a liberdade, mas também quis demostrar que compreende muito bem que de facto em democracia é o povo quem ordena.
“Amanhã haverá a marcha e vamos cumprir o programa. Quero esclarecer que de acordo com a Constituição da Guiné-Bissau, não há autorização para a marcha. A marcha é um direito que assiste o povo e esse direito está consagrado na Constituição da República. Nós temos o direito de marchar, contudo, dois aspectos normalmente se colocam quando se fala da questão da marcha. Coloca-se a questão do espaço para qualquer atividade política e a questão da segurança para assegurar pessoas que participam na marcha e as instituições”, notou o político.
Exibiu ainda um documento da Câmara Municipal de Bissau (CMB) que autoriza a realização da marcha. O líder do PAIGC sustentou que o referido documento comprova que a questão do espaço não está em causa.
Em relação à resistência por parte dos elementos do Ministério do Interior, proibindo o acesso à Praça dos Heróis Nacionais, Simões Pereira se interroga sobre que ordem pública estava ameaçada.
Sobre à declaração na Rádio França Internacional, do Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé que lamentou o facto de não ter revelado o nome consenso alcançado em Conacri, Simões Pereira, enalteceu a posição do Presidente em exercício da União Africana e igualmente mediador para a crise da Guiné-Bissau, que segundo ele, prova que não há alternativa à aplicação do Acordo de Conacri.
“Temos que lamentar o facto da CEDEAO não ter estado a altura da expectativa da população guineense! A Guiné-Bissau é membro do pleno direito da CEDEAO, de fato é muito difícil compreender o porque de dois pesos e duas medidas em relação a várias situações. O mesmo lamento é válido para o resto da Comunidade Internacional , não temos sentido o mesmo empenho da União Africana, não temos sentido o mesmo empenho e a determinação por parte das Nações Unidas”, lamentou.
Relativamente às Nações Unidas, afirmou que o representante do UNIOGBIS na Guiné-Bissau, Modibou Touré, não tem sido capaz de manter uma coerência do discurso.
“Eu penso que tem faltado essa capacidade de representar a Comunidade internacional. Quando eu digo representar a Comunidade internacional, eu sei definir muito bem, aquilo que é a nossa expectativa em relação à Comunidade Internacional. Ninguém pede a Comunidade internacional para substituir o povo guineense naquilo que são as suas atribuições. Existe a cooperação internacional, quando há o cumprimento da lei dentro do país. O tipo do comportamento que temos assistido da parte de alguns elementos da Comunidade Internacional, parece que têm dificuldade de interpretar aquilo que
são pressupostos para essa cooperação. Lamentamos que não tenha havido afirmações mais contundentes quando estamos em presença da Comunidade Internacional, que testemunhou a assinatura do Acordo de Conacri. Chegou-se admitir a possibilidade de aplicar sanções se esse acordo não fosse implementado”, criticou.
Agnelo Regalla, presidente da União para a Mudança, disse que o representante do Secretário-Geral em Bissau não tem cumprido com o seu papel.
“Ele tem estado adoptar uma postura muito parcial em relação à situação de crise que se vive no nosso país. É uma questão que temos que apresentar às Nações Unidas , porque pensamos que a organização tem um papel extremamente importante a desempenhar neste quadro, refere.
Por: Assana Sambú
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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Guiné-Bissau: Condé defende mudança constitucional
Alpha Condé, chefe de Estado da Guiné Conacri, presidente em exercício da União Africana.
Reuters / Ludovic Marin
Alpha Condé, presidente em exercício da União Africana, admitiu hoje em Paris falhas na gestão da mediação da CEDEAO e da organização panafricana, incapaz de por cobro ao impasse em Bissau tendo defendido a necessidade de alterar a constituição guineense.
Alpha Condé é também o chefe de Estado da Guiné Conacri. Um país que está em foco em Paris até esta sexta-feira com um evento sobre o financiamento do plano de desenvolvimento.
Em declarações a Olivier Rogez, Alpha Condé lamentou não ter anunciado em Conacri o nome do primeiro-ministro que fora acordado para a Guiné-Bissau.
Condé alegou não o ter feito para respeitar a soberania do vizinho guineense e para preservar o seu homólogo, José Mário Vaz que alega não estar a cumprir um Acordo com o qual todas as partes guineenses concordavam.
Eis a tradução portuguesa das suas declarações (texto e áudio):
"A constituição da Guiné-Bissau é como a constituição portuguesa.
O presidente não tem poderes, é um pouco como a rainha de Inglaterra ou o presidente alemão.
E isto quando ele é eleito por sufrágio universal, o que já é uma contradição.
A CEDEAO falhou a oportunidade : deviamos durante a transição ter ajudado os nossos amigos da Guiné-Bissau a modificar a constituição.
Mas há acordos que foram assinados: é o partido maioritário guineense que designa o primeiro-ministro... No caso o PAIGC. Convencêmo-los a prescindir deste direito e que o presidente apresentasse nomes.
Trata-se de aplicar os Acordos de Conacri que não foram aplicados pelo actual presidente da república.
Ou seja é preciso voltar a este Acordo que foi aceite por todos.
Admito que haja uma parte minha de culpa: para respeitar a soberania da Guiné-Bissau não quis anunciar o nome do primeiro-ministro em Conacri.
Deixei essa tarefa para o presidente. Enganei-me ao fazer isso.
Se toda a gente lá se encontrava, mais valia ter anunciado o nome do primeiro-ministro.
Tanto mais que toda a gente estava de acordo com isso.
Pequei por falta de vigilância, mas fi-lo por respeito para com o presidente Vaz que ainda assim é o presidente da Guiné-Bissau.
A solução passa por um regresso ao Acordo de Conacri porque este é a sequência dos acordos anteriores de Bissau, Conacri só o veio confirmar.
Ou seja a solução passa por um regresso ao Acordo de Conacri."
Pt.rfi.fr
Reuters / Ludovic Marin
Alpha Condé, presidente em exercício da União Africana, admitiu hoje em Paris falhas na gestão da mediação da CEDEAO e da organização panafricana, incapaz de por cobro ao impasse em Bissau tendo defendido a necessidade de alterar a constituição guineense.
Alpha Condé é também o chefe de Estado da Guiné Conacri. Um país que está em foco em Paris até esta sexta-feira com um evento sobre o financiamento do plano de desenvolvimento.
Em declarações a Olivier Rogez, Alpha Condé lamentou não ter anunciado em Conacri o nome do primeiro-ministro que fora acordado para a Guiné-Bissau.
Condé alegou não o ter feito para respeitar a soberania do vizinho guineense e para preservar o seu homólogo, José Mário Vaz que alega não estar a cumprir um Acordo com o qual todas as partes guineenses concordavam.
Eis a tradução portuguesa das suas declarações (texto e áudio):
"A constituição da Guiné-Bissau é como a constituição portuguesa.
O presidente não tem poderes, é um pouco como a rainha de Inglaterra ou o presidente alemão.
E isto quando ele é eleito por sufrágio universal, o que já é uma contradição.
A CEDEAO falhou a oportunidade : deviamos durante a transição ter ajudado os nossos amigos da Guiné-Bissau a modificar a constituição.
Mas há acordos que foram assinados: é o partido maioritário guineense que designa o primeiro-ministro... No caso o PAIGC. Convencêmo-los a prescindir deste direito e que o presidente apresentasse nomes.
Trata-se de aplicar os Acordos de Conacri que não foram aplicados pelo actual presidente da república.
Ou seja é preciso voltar a este Acordo que foi aceite por todos.
Admito que haja uma parte minha de culpa: para respeitar a soberania da Guiné-Bissau não quis anunciar o nome do primeiro-ministro em Conacri.
Deixei essa tarefa para o presidente. Enganei-me ao fazer isso.
Se toda a gente lá se encontrava, mais valia ter anunciado o nome do primeiro-ministro.
Tanto mais que toda a gente estava de acordo com isso.
Pequei por falta de vigilância, mas fi-lo por respeito para com o presidente Vaz que ainda assim é o presidente da Guiné-Bissau.
A solução passa por um regresso ao Acordo de Conacri porque este é a sequência dos acordos anteriores de Bissau, Conacri só o veio confirmar.
Ou seja a solução passa por um regresso ao Acordo de Conacri."
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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sexta-feira, novembro 17, 2017
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segunda-feira, 13 de novembro de 2017
JOMAV EXONERA SECRETÁRIO DE ESTADO DE ORDEM PÚBLICA
O Presidente da República, José Mário Vaz, exonerou hoje, 13 de Novembro 2017, Francisco Malam N’dur Djata, das funções do Secretário de Estado da Ordem Pública.
Segundo o Decreto Presidencial N⁰ 26 ⁄ 2017, a demissão do responsável da segurança pública foi sob a proposta do primeiro-ministro, General Umaro Sissoco Embaló.
Djata, como igualmente é chamado pelos seus próximos, é quadro do ministério do Interior, nomeado para ocupar a pasta do Secretário de Estado de Ordem Pública, no passado dia 13 de Dezembro de 2016.
Por: Redação
OdemocrataGB
Segundo o Decreto Presidencial N⁰ 26 ⁄ 2017, a demissão do responsável da segurança pública foi sob a proposta do primeiro-ministro, General Umaro Sissoco Embaló.
Djata, como igualmente é chamado pelos seus próximos, é quadro do ministério do Interior, nomeado para ocupar a pasta do Secretário de Estado de Ordem Pública, no passado dia 13 de Dezembro de 2016.
Por: Redação
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segunda-feira, novembro 13, 2017
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domingo, 12 de novembro de 2017
GUINE BISSAU, OS POLITICOS ADORAM FAZER POLITICA NAS CONFERENCIAS DE IMPRENSA E OU COMUNICADOS DE IMPRENSA, EM LUGAR DE IREM AO TERRENO. MUITOS DOS POLITICOS COMO O PRESIDENTE DA ANP MENTEM DESCARRADAMENTE , TENTANDO CRIAR UM ESTADO DE COISAS QUE SÓ EXISTEM NAS SUAS CABEÇAS, TIPO CIPRIANO CASSAMÁ:
Contudo, o esquema mafioso falhou, porque o Presidente JOMAV de uma forma assertiva terá dado uma machadada nos tratos funestos dos dois compadres, demitindo os Governos DSP.
Os guineenses sabem e bem que DSP terá investido muito, subornando alguns deputados do PAIGC, tal como fizera em relação a alguns dirigentes do PAIGC para que não o deixassem cair, aprovando Moções de confiança e de apoio para impressionar o Presidente JOMAV e a Comunidade Internacional de Bissau.
Depois destas encenações os dois compadres foram arquitectando suas manobras e artimanhas, para inibir a eventualidade de medidas de saneamento e limpeza dos Governos DSP, todos infectados com nódoas de corrupcção.
Depois das derrotas, sobre seus planos maquiavélicos fundado numa organização ou trato criminoso os dois dirigentes do PAIGC engendram POLITICA DE TERRA QUEIMADA.
Quem conhece Cipriano Cassamá sabe que sempre compactuou com mentiras e outras formas desonestas de funcionar e de se relacionar com pessoas. Estamos perante um homem falso, desorganizado e desleixado, que só ama dinheiro e tratos obscuros, qual N´TORY PALAN, quando todos os guineenses já se aperceberam que ele tenta a todo custo apoiar DSP para infernizar este país.
Felizmente para os guineenses que o Presidente da República, por ser Homem sério e responsável não dá tréguas a bandidagem e assalto a cofres de Estado. E mais, os guineenses ainda se recordam que Cipriano cassamá forçou barra para adulterar o Orçamento Geral do Estado, reforçando brutalmente as verbas da ANP, inflacionando-o para proveito próprio. Tudo isto com o beneplácito do DSP, contrariamente as posições publicas do Geraldo Martins, então Ministro da Economia e das Finanças.
Os compadres CIPRIAS e DSP já não conseguem esconder e nem disfarçar a raiva e sentimento de inveja e de ódio ante os sucessos do Presidente JOMAV e do Governo do General Sissokó Embaló.
Todos os guineenses perceberam que os Compadres Cipriano Cassamá estão no fundo do cano ou acabados politicamente, porque frustraram as expectativas de uma Nação e do seu povo.
Ficam irritados e furiosos quando vêm manifestações de carinho e de reconhecimento dos bons trabalhos que o Presidente da República e o Governo vem fazendo e logo arranjam adjectivos ou tentam manipular ou inventar coisas para ensombrar os êxitos.
A titulo de exemplo em relação a manifestação espontânea desta semana, já vem dizendo que se trata de um grupo pequeno de jovens e crianças qie foram pagos para assistir o cortejo triunfal dos verdadeiros patriotas a serviço do povo. Felizmente que o povo vê e acompanha tudo. A recepção A COMITIVA DO Presidente JOMAV de regresso a colheita/ KEBUR foi mais que um sucesso: UMA CONSAGRAÇÃO!
A população guineense sabe e bem quem foi que ao longo de décadas negou boas escolas, bons serviços de saúde , segurança social para permitir reformas condigna dos trabalhadores em idade de aposentação, bem assim as ausências de infraestruturas, devido as insuficiências de verbas, porque foram gastos no Projecto KOMO/CAIAR ou no famigerado resgate aos bancos da praça, que só alimentaram as ganancias do DSP e de seus capangas ou comparsas e compadres corruptos e corruptores.
A população guineense sabe que o Presidente JOMAV é contra bandidos, vigaristas, caloteros, aldrabões e salteadores que arrebentaram a economia guineense e, que de repente ficaram ricos, ostentando até viaturas blindadas. Coisas do DSP e de seus capangas e comparsas, incluindo o Presidente da ANP, corrupto e corruptor.
Por outro lado, o Presidente da ANP num acto de insolência e anti-democrático, característicos de mente esquizofrénico encerra as portas da Plenária da ANP, limitando-se a funcionar através de formulas pré-concebidas por bando de mafiosos e de crimes organizados. Funcionam sim, através de Conferencias ou Notas de Imprensa. A isto chamam de funcionamento pleno da ANP para justificarem os salários de fortuna que recebem, além de verbas de funcionamento que utilizam indevidamente. Tentam fazer corpo presente. Gentes de laia do DSP só sabem parasitar e cometer roubalheiras aos cofres do Estado. FELIZMENTE QUE O PRESIDENTE JOMAV EM BOA HORA RECOMENDOU PARA QUE O DINHEIRO DE ESTADO FOSSE CANALIZADO PARA COFRES DE ESTADO.
Outrossim, as portas da ANP efectivamente encontram-se fechadas, já que a Plenária não funciona porque estes Senhores de Bissau, armados em Chico-Espertos receiam o levantamento das imunidades para irem responder a justiça. Porque são bandos de criminosos e de corruptos CIPRIAS e DSP fazem de tudo para obstruírem o funcionamento da ANP – uma vez que perderam maioria parlamentar por burrice, ignorância, arrogância e por infantilismo político, porque ninguém em perfeito juízo expulsaria 15 deputados como DSP fez. É ridículo e patético. Depois fingem e tentam fazer crer que os outros é que são responsáveis e até culpados do funcionamento atrofiado, sectário ou segregacional da ANP.
É bom não esquecer, que num passado recente o Presidente da ANP e sua clique ou hostes de parasitas e de vigaristas inviabilizaram ou boicotaram todas as iniciativas do Presidente da República e da Sociedade Civil, com vistas a resolução da crise por eles criada e alimentada. E mais, ELES FALAM DE IMPLEMENTAÇÃO DOS ACORDOS DE CONACRY FINGINDO QUE NÃO TÊM RESPONSABILIDADES PARA O RETORNO INCONDICIONAL DOS ELEMENTOS PERSEGUIDOS E EXPULSOS.
NÃO ESQUECER QUE O PRESIDENTE JOMAV FEZ A SUA PARTE, DESDE OUTUBRO PASSADO, HÁ CERCA DE 1 ANO, COM A ESCOLHA E NOMEAÇÃO DO GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ, QUE CONTA COM OS APOIOS DIRECTO DA MAIORIA PARLAMENTAR DE 57 DEPUTADOS (41 DO PRS+13 DO GRUPO 15+2 DE PCD+1 DO PND).
Em suma, o Presidente da ANP julga, na sua cabeça doentia e louca que ao tentar sacudir agua de capote pode manchar o Presidente de todos os guineenses. Tenta forçar viagens para arrecadar mais dinheiro. Seria bom que o Governo dispusesse cortar as verbas a ANP, uma vez que não funciona. As verbas do Estado são canalizadas para um órgão que não funciona e que vai tudo parar para as mãos de GANG’S DA ANP.
Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 17:53:00
Adolescente bate com a porta do seu quarto na cara do pai. Então, ele vinga-se de forma brilhante!
Não é novidade nenhuma que cada vez mais os adolescentes se tornam rebeldes e mal educados para com os pais, tudo devido à sua desorganização hormonal e às características da própria geração.
Um bom exemplo disso é este adolescente, que se comportava como se mandasse em casa, e apesar da idade já achava que podia fazer o que queria.
Durante uma das discussões com o pai, o adolescente bateu com a porta do quarto, desrespeitando o pai.
Perante uma atitude destas, a família decidiu que tinham de agir, e o pai preparou-lhe uma grande lição.
Dirigiu-se a uma loja de ferramentas, onde comprou uma serra, que utilizou para cortar a porta do quarto do filho ao meio. Assim, ele nunca mais vai ter como bater com a porta na cara de outra pessoa.
Segundo o pai, só vai poder reaver a porta no Natal, sendo essa a sua prenda, se este se aprender a comportar melhor.
Agora o adolescente terá de viver sem privacidade até Dezembro, devido ao seu comportamento rude.
Nós achamos que depois desta, ele vai certamente pensar melhor antes de faltar ao respeito aos pais. E você, o que acha?
Fonte: Partilhado.pt
Um bom exemplo disso é este adolescente, que se comportava como se mandasse em casa, e apesar da idade já achava que podia fazer o que queria.
Durante uma das discussões com o pai, o adolescente bateu com a porta do quarto, desrespeitando o pai.
Perante uma atitude destas, a família decidiu que tinham de agir, e o pai preparou-lhe uma grande lição.
Dirigiu-se a uma loja de ferramentas, onde comprou uma serra, que utilizou para cortar a porta do quarto do filho ao meio. Assim, ele nunca mais vai ter como bater com a porta na cara de outra pessoa.
Segundo o pai, só vai poder reaver a porta no Natal, sendo essa a sua prenda, se este se aprender a comportar melhor.
Agora o adolescente terá de viver sem privacidade até Dezembro, devido ao seu comportamento rude.
Nós achamos que depois desta, ele vai certamente pensar melhor antes de faltar ao respeito aos pais. E você, o que acha?
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