Por CFM
A audição do presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Bubacar Turé, pelo Ministério Público, não vai ter lugar esta quinta-feira (17.04) como pretendia aquela instância judicial guineense, soube a Rádio Capital FM.
Na quarta-feira, o Ministério Público notificou Bubacar Turé para que comparecesse às 10horas desta quinta-feira perante um magistrado, para ser ouvido no âmbito da denúncia que fez há uma semana, sobre alegadas mortes no Centro de Hemodiálise do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM).
No entanto, uma fonte da Liga Guineense dos Direitos Humanos disse à CFM que esta audição não terá lugar, devido a um requerimento que a organização deu entrada no Ministério Público, em que pediu o adiamento "sine die" da audiência, por questões de segurança e do tempo, entre a entrega da notificação e a audição.
"Por causa de tudo que aconteceu nos últimos dias, a invasão da casa do presidente [da LGDH], obrigando-o a procurar um lugar mais seguro, e todas as movimentações à volta da sua pessoa, achamos que não há condições para Bubacar Turé comparecer no Ministério Público no dia e hora indicados", disse a fonte que acrescentou.
"É preciso preparar bem a sua ida ao Ministério Público, garantindo a sua segurança, mas também para permitir que haja um tempo suficiente para preparar essa deslocação àquela instância", disse.
O presidente da LGDH denunciou no passado 10 de abril, na abertura de um seminário de jornalistas, que "praticamente" todos os doentes submetidos ao tratamento de hemodiálise teriam morrido. A denúncia provocou uma reação contra, da direção do Hospital Nacional Simão Mendes, que ameaçou mover uma queixa-crime contra Bubacar Turé.
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