O Coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15), Braima Camará, afirmou esta quarta-feira, 13 de dezembro de 2023, que esperava tudo menos o entoar de armas e derramamento de sangue na Guiné-Bissau e disse condenar o incidente ocorrido entre 30 de novembro e 01 dezembro, entre as forças da Guarda Nacional e elementos do exército guineense.
Camará fez estas afirmações aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, depois do seu regresso de Lisboa, onde se encontrava há quatro meses por razões familiares.
O Coordenador do Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15, Braima Camara, regressa à Bissau☝
O político manifestou a sua solidariedade ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmando que “o golpe é feito contra o chefe de Estado e quando se ouve sons de armas é um golpe de Estado, não outra coisa”.
“Disse diversas vezes que em nenhum momento e sob quaisquer pretextos desempenharia funções que não conquistei nas urnas. Quem não quer o General UmaroSissoco Embaló que vá às urnas enfrentá-lo”, disse, apresentando a sua solidariedade para às famílias dos soldados que morreram durante o incidente.
“É chegada a hora de deixar o povo sossegado e mostrar à comunidade internacional que os guineenses têm todas as condições de andar com os próprios pés e guiados pelas suas cabeças. Não podemos fazer a política de ludibriar e caçar o companheiro para matar com armas de fogo em pleno século XXI. Se não estás de acordo com o seu adversário dá-lhe oportunidade até a vez das eleições, sem pressas algumas, porque a pressa às vezes obriga-lhe a fazer coisas que em condições normais não desejaria fazer”, assegurou o político.
Braima Camará afirmou que não apoiará nenhuma estratégia que vai à margem da lei, acrescentando que se tivesse a obsessão de desempenhar alguma função, assumiria muitas funções na Guiné-Bissau, afiançando que jamais entraria no puxa-puxa pelo poder e assegurou que todo o guineense convidado para servir o povo terá o seu apoio total incondicional.
Revelou ter ligado ao Presidente da Assembleia Nacional Popular, Domingos Simões Pereira, e deslocado ao seu gabinete para informar-lhe que não precisava fazer aliança com ele e garantiu-lhe também que votaria unanimemente em todo e qualquer projeto de governação para o bem da Guiné-Bissau.
Por: Assana Sambú
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