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"Regresso de Domingos Simões Pereira inquieta as pessoas”, diz Secretário Nacional de Comunicação do PAIGC
O Secretario Nacional para Comunicação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC) disse que o regresso de Domingos Simões Pereira ao pais está a inquietar e perturbar as pessoas, ao ponto deste ser atacado de várias formas e em diversas frentes.
Muniro Conte falava em conferência de imprensa, em reação do partido sobre o que considera de “provocações e acusações” contra o Presidente do PAICG, Domingos Simões Pereira.
Um dos líderes co-fundadores do Partido da Renovação Social, Sori Djaló referiu-se terça-feira ao líder do PAIGC em jeito de acusação, por participação em alegada reunião secreta com o líder do PRS, Alberto Nambeia e alguns militares, na povoação de Patche Yalá, Norte da Guiné-Bissau.
Sori Djaló mais não disse sobre os motivos da alegada reunião secreta entre os dois líderes e com envolvimento de militares, proibidos, por lei ,de participar em actividades político-partidárias.
Muniro Conté sustenta que “percebe-se, sem qualquer dúvida, que o regime contava impedir Simões Pereira de regressar ao pais fazendo ameaças e acusações baseadas em fabricações e montagens, intimidações e agressões”.
"Recorreram-se de tudo, incluindo expedientes grosseiramente orquestrados, como um suposto mandato de captura internacional, como forma de impedir o seu regressar ao país, após ficar muito tempo em Portugal. Depois de falhar todas as tentativas de impedir o seu regresso ao país, agora tiveram que virar seus expedientes para calúnia, instrumentalização étnica e religiosa e falsas acusações de pretensas tentativas de desestabilização, que, se pode existir, é do conhecimento e controlo exclusivo de quem as pronuncia”, disse Conté.
Em relação a uma eventual constituição de uma nova maioria parlamentar entre o PAIGC e o PRS, Muniro Conté responde que pode ser a preocupação das pessoas em relação à essa possibilidade de uma eventual maioria entre as duas formações políticas.
“Se pode existir uma aliança constitucional, legal e legitimo neste momento no quadro politico, é entre o PAICG e o PRS, e não um acordo de comprar deputados para formar maioria”, sustentou Muniro Conté, secretário para a Comunicação do PAIGC.
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