Por CNEWS Abril 16, 2021
O Ministério da Saúde Pública desvalorizou esta sexta-feira (16.04), as acusações de que tenha “patrocinado” o desvio de 100 milhões de Francos CFA, das estruturas sanitárias da região de Bafatá, no leste da Guiné-Bissau.
Nu comunicado lido à imprensa, por Silvino Braba, dirigente da Instituição, o Ministério da Saúde explica que o que aconteceu não se trata de roubo ou desvio, mas sim um ato administrativo legal, sublinhando que algumas pessoas querem fazer o aproveitamento político da situação:
“O Ministério da Saúde, mediante uma declaração previamente elaborada, mandou emprestar o dinheiro nas suas estruturas sanitárias, a título devolutivo, um ato meramente administrativo e legal e não constitui assim, roubo ou desvio, como está a ser especulado nos órgãos de comunicação social, pois compreendemos que muitos querem fazer aproveitamento político da situação para tirar o aproveitamento político, fazendo declarações gratuitas, sem nenhuma evidência ou prova ou conhecimento de causa, com o único propósito de ferir a sensibilidade e pôr em causa o bom nome dos atuais dirigentes do Ministério da Saúde Pública”, afirma Silvino Braba.
Silvano Braba explica que o dinheiro levantado foi utilizado para pagar as dívidas contraídas com o pessoal menor, alimentação de doentes internados no hospital Raul Follereau e a compra de combustível, manifestando disponível para uma auditoria interna e externa sobre o assunto:
“O Ministério da Saúde Pública está aberto e inteiramente disponível a qualquer missão de auditoria interna e externa no âmbito deste processo. Havendo o fundo dentro do sistema de saúde que é a receita do Estado, patrimônio do Ministério da Saúde, neste caso, a região sanitária de Bafatá, (o Ministério) mandou emprestar o dinheiro nas suas estruturas sanitárias, para colmatar lacunas, falta de género alimentício no hospital Raul Follereau a compra de combustível e a dividas para com o pessoal de saúde,” esclarece.
Nesta operação, segundo fontes do Capital News, o Ministério da Saúde Pública foi buscar dinheiro nas contas dos diferentes centros de saúde de Bafatá, de acordo com esta descrição:
Do Centro de Saúde de Gã Mamudo foram levantados sete milhões de Francos CFA, de Xitole 10 milhões, de Cossé 10 milhões (restam ali três milhões de Francos CFA), no Centro de Saúde de Contubuel foram levandos três milhões de Francos FCA, Gã Turé quatro milhões de Francos CFA, Tanta-Cossé 13 milhões, Tendintó quatro milhões, Bambadinca 15 milhões e no hospital Central, em Bafatá, foram levantados 30 milhões, restando na conta desta instituição apenas quatro milhões de Francos CFA.
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