Resultados parciais: Bolsonaro 55,7%, Haddad 44,3%. Saíram os resultados parciais numa altura em que estão apurados 88% dos votos e dão vitória ao candidato Jair Bolsonaro com 55,7% dos votos. Fernando Haddad reúne 44,3% das preferências de voto. Estes resultados deverão sofrer alguma alteração à medida que forem sendo contabilizados os restantes votos.
Sondagens à boca da urna dão 56% a Jair Bolsonaro e 44% a Fernando Haddad.
Recorde-se que no primeiro turno, realizado a 7 de outubro, Jair Bolsonaro conseguiu 46,03% dos votos (mais de 49 milhões de votos) e Fernando Haddad 29,28% (mais de 31 milhões de votos). Bolsonaro esteva a um triz da maioria absoluta na primeira volta, com 49% do votos, mas esta vantagem acabou por se diluir à medida que se foram contabilizando os resultados do nordeste brasileiro, onde nove estados deram vantagem a Haddad (Pará, Maranhão, Piauí, Baía, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte) e um a Ciro Gomes (Ceará).
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) atualizou o número de urnas eletrónicas substituídas para 4.333, o que representa 0,74% do total de 454,4 mil urnas utilizadas este ano.
Estão nesta altura apurados 67% dos votos para as eleições presidenciais, de acordo com o G1. Resultados parciais deverão sair às 22h00 horas de Lisboa.
Candidatos pró-Bolsonaro perto de vencer de acordo com sondagens à boca da urna para as eleições estaduais, de acordo com o Ibope. Em São Paulo, João Dória (PSDB) está à frente com 52%; no Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) reúne 55% dos votos; em Minas Gerais, Romeu Zema, candidato do NOVO, tem 66% das preferências de voto. Todos são apoiantes de Bolsonaro.
Fecharam as urnas no fuso horário de Brasília, horário oficial do Brasil, que abrange a maior parte dos estados brasileiros (desde Distrito Federal a regiões Sul, Sudeste e Nordeste). É o segundo fuso horário a chegar às 17h locais, depois de Fernando de Noronha, mas é o mais significativo. Seguir-se-ão os fusos horários da Amazónia (21h de Lisboa) e do Acre (22h de Lisboa). Só depois das 22h serão conhecidos resultados parciais.
Em São Paulo, uma discussão entre dois homens, apoiantes dos diferentes candidatos, acabou numa cena de pancadaria, que obrigou à intervenção da polícia. O momento foi gravado por uma jornalista do jornal A Folha de São Paulo.
Regina Duarte é uma das artistas brasileiras que tem sido mais aberta no seu apoio a Jair Bolsonaro. Este domingo, ao votar, em São Paulo, voltou a defender a sua escolha. "Fui ali ajuda à transformação de um Brasil melhor. Pus o meu [voto] na reta pelo 17 Brasil [Bolsonaro]. Voto genuíno pelo bem coletivo, acredito que essa seja a solução, se não for nós vamos lá e trocamos, o Brasil é do povo", indicou, em declarações à imprensa.
Regina Duarte, Antônia Fontenelle e Andréa Nóbrega votaram neste domingo anunciando seu apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).#Eleições2018
Vários artistas brasileiros foram votar acompanhados com livros, com os quais se deixaram fotografar em jeito de protesto contra a eleição de Jair Bolsonaro. A ação por parte da classe artística é uma espécie de manifesto contra a ameaça à democracia. Em baixo alguns exemplos, como Debora Falabella, Mariana Ximenes e Taís Araújo.
Bolsonaro vence em Lisboa. O candidato da extrema-direita venceu a votação nas 27 assembleias de voto em Lisboa, conquistando 64,4% dos 6.948 votos válidos, segundo os resultados oficiais. Fernando Haddad obteve 2.473 votos (35,5%).
Pelo menos 58 pessoas foram detidas e 1.956 urnas eletrónicas foram substituídas, este domingo, por causa de crimes eleitorais à boca de urna, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A segurança dos presidentes. De acordo com o G1, o candidato que perder continuará a ser escoltado por um destacamento da Polícia Federal até 72 horas depois da eleição. O candidato vencedor será acompanhado até à tomada de posse.
Bolsonaro vence em Timor-Leste, Sydney e Melbourne. A comunidade de eleitores brasileiros em Timor-Leste votou maioritariamente a favor de Jair Bolsonaro, tendência que se repetiu nos países da região. Dos 44 votantes que participaram na eleição de hoje em Díli, 27 votaram a favor de Bolsonaro e 11 de Fernando Haddad, tendo-se registado cinco votos nulos.
Resultados de outras votações na região confirmam a vitória ampla de Bolsonaro, que obteve 63,35% dos votos em Sydney, na Austrália (1196 votos) contra os 734 de Haddad (34,64%), tendo-se registado 224 votos brancos ou nulos.
Em Melbourne, Bolsonaro obteve 131 votos e Haddad 75.
Jair Bolsonaro venceu a votação em Luanda, obtendo 91 dos 166 votos expressos (54,81%), contra 67 (40,36%) de Fernando Haddad.
Duas pessoas morreram nas mesas da voto, este domingo. Ambas as mortes aconteceram no Rio de Janeiro. Depois de um homem de 50 anos ter tido um ataque cardíaco na mesa de voto da Baixada Fluminense, também uma mulher, de 51 anos, teve um enfarte na assembleia de voto do Tijuca Ténis Clube.
O candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad, votou às 10h15 (horário local/13h15 em Lisboa) numa escola na região sul de São Paulo.
Fernando Haddad, aclamado pelos seus apoiantes, segura uma rosa
© Reuters
Jair Bolsonaro, candidato do PSL, votou na Escola Municipal Rosa da Fonseca, no Rio de Janeiro. O polémico candidato saiu, juntamente com a mulher, escoltado por um forte dispositivo de segurança.
Jair Bolsonaro e a esposa, Michelle, votaram no Rio de Janeiro
© Reuters
Os brasileiros que votaram este domingo em Lisboa dividem-se sobre qual o melhor candidato para o país, dizendo que Bolsonaro representa o regresso à ditadura militar, mas criticando Haddad pela corrupção, insegurança e "roubalheira".
O cônsul do Brasil em Lisboa disse, também à agência Lusa, que pelas 20h00 já deverá ser possível saber os resultados da votação dos brasileiros em Portugal, adiantando que a afluência aparenta ser superior à das últimas eleições.
"Independente de quem suba para assumir a Presidência do nosso país, espero que o povo se una. Que não fique esta guerra com as pessoas brigando umas com as outras. As pessoas têm que olhar para a frente e, independente de quem assumir a presidência, temos que cobrar", disse Mateus Felipe da Silva Santos, de 24 anos, à agência Lusa, a partir da Avenida Paulista.
Este domingo, mais de 147 milhões de brasileiros escolhem o seu próximo presidente da República. Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) medirão o alcance da sua influência no povo brasileiro, naquelas que serão, provavelmente, as eleições presidenciais mais polarizadas do Brasil.
O candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro, saiu da primeira volta desta eleição com 46% da preferência eleitoral, uma confortável vantagem sobre Fernando Haddad, que conseguiu 29%. Com ambos os candidatos a partilharem de elevadas taxas de rejeição, a volta decisiva, mesmo com sondagens favoráveis a Bolsonaro, não é dado adquirido.
Bolsonaro, antigo capitão do exército, mantinha dez pontos percentuais de vantagem sobre o seu adversário petista, Haddad. Na sondagem de sábado realizada pela Datafolha, o candidato do PSL reunia 55% das intenções de voto, ao passo que a candidato do PT reunia 45%.
Recorde-se que, para além de escolher o próximo presidente brasileiro, estas eleições irão selecionar democraticamente 14 governadores, com segundas voltas a decidirem os representantes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minais Gerais, Rio Grande do Sul, Rondónia, Roraima, Sergipe, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe.
As assembleias de voto foram abertas às 08h00 locais e encerram às 17h00 locais, de cada fuso horário. As primeiras urnas fecharão às 20h00 de Lisboa e as últimas urnas a encerrar são as do estado do Acre, ou seja, quando o relógio marcar 22h00 em Lisboa.
Em Portugal, as urnas abriram às 08h00 e fecharam às 17h00. Os brasileiros puderam votar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, no Consulado-Geral do Brasil em Faro e no Consulado Geral do Brasil no Porto.
NAOM
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