terça-feira, 11 de junho de 2024

O relatório europeu sobre drogas hoje divulgado alerta para que a cocaína e os seus derivados são dos consumos mais preocupantes a nível da saúde pública na Europa.

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Por Lusa  11/06/24 
 Cocaína e seus derivados preocupam autoridades na Europa - relatório
O relatório europeu sobre drogas hoje divulgado alerta para que a cocaína e os seus derivados são dos consumos mais preocupantes a nível da saúde pública na Europa.


"Há sinais de que a elevada disponibilidade de cocaína na Europa está a ter um impacto cada vez mais negativo na saúde pública", afirma o Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência (EMCDDA, na sigla em inglês) no 'Relatório Europeu Sobre Drogas 2024 -- Tendências e Desenvolvimentos'.

A cocaína é a segunda droga ilícita comunicada tanto por quem recorre pela primeira vez aos serviços de tratamento da toxicodependência (29.000 em 2022), como por quem se apresenta nas urgências hospitalares (mencionado em 28% das apresentações de toxicidade aguda).

Os dados disponíveis sugerem que a droga também esteve presente em cerca de um quinto das mortes por overdose comunicadas em 2022, muitas vezes detetadas juntamente com outras substâncias.

Particularmente preocupante para o Observatório é o facto de o consumo de cocaína parecer estar a tornar-se cada vez mais comum em grupos mais vulneráveis ou marginalizados em alguns países, tanto da forma injetada como o consumo de 'crack' de rua (chamado cocaína dos pobres).

Estimulantes como a cocaína têm também estado envolvidos em surtos localizados de VIH entre consumidores de drogas injetáveis, em diversas cidades europeias ao longo da última década.

Nos últimos seis anos foram apreendidas quantidades recorde na UE, com 323 toneladas em 2022.

As apreensões europeias excedem agora as realizadas nos Estados Unidos, historicamente considerado o maior mercado mundial de cocaína.

O tráfico de grandes volumes de cocaína em contentores marítimos através dos portos da Europa continua a ser um fator significativo na elevada disponibilidade da droga na região.

À medida que as polícias têm fortalecido o combate, os grupos de criminalidade organizada também têm como alvo os portos mais pequenos, tanto nos países da UE como nos que fazem fronteira e que podem ser mais vulneráveis ao tráfico.

Os grupos de criminalidade organizada também abastecem os consumidores europeus através do processamento de produtos ilícitos de cocaína em vários países da UE, tendo sido desmantelados 39 laboratórios de cocaína em 2022 (34 em 2021).

Também o panorama da canábis, a droga mais consumida em toda a UE em pessoas entre os 15 e os 64 anos, "está a mudar e a criar novos desafios para as políticas" dos Estados-membros.

O teor médio de THC (grau de potência) da resina de canábis duplicou nos últimos 10 anos e continua a aumentar (22,8% em 2022), enquanto o da canábis herbácea (erva) tem permanecido geralmente estável, adianta o relatório.

Os produtos de canábis são agora cada vez mais diversificados, incluindo extratos e produtos comestíveis de alta potência, havendo relatos de que alguns destes vendidos no mercado ilícito como canábis podem estar adulterados com canabinóides sintéticos potentes.

Em 2023, o Sistema de Alerta Rápido da UE recebeu relatórios sobre nove novos canabinóides, quatro dos quais eram semissintéticos.

A canábis foi também a substância mais frequentemente comunicada pela rede hospitalar Euro-DEN Plus em 2022, estando envolvida em 29% das apresentações de toxicidade aguda de drogas (25% em 2021).

O EMCDDA alerta que o consumo de canábis pode causar ou agravar uma série de problemas de saúde física e mental, incluindo sintomas respiratórios crónicos, dependência e sintomas psicóticos.

Segundo o relatório, dada a complexidade do mercado e a variedade de produtos disponíveis, torna necessária uma maior investigação sobre os desafios específicos enfrentados pelas pessoas que a consomem, a fim de identificar as opções de tratamento mais eficazes.

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Leia Também: A canábis continua a ser o estupefaciente mais consumido na Europa, tendo no último ano sido usada por 22,8 milhões de pessoas, quando o panorama está a mudar, com substâncias sintéticas mais potentes e novas misturas e padrões.  


O chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu hoje que não haverá "nenhuma vitória militar, nenhuma paz ditada" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na guerra contra a Ucrânia, numa conferência internacional em Berlim em que participou Volodymyr Zelensky.

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Por Lusa  11/06/24 
 Scholz garante a Zelensky que não haverá "paz ditada" por Putin
O chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu hoje que não haverá "nenhuma vitória militar, nenhuma paz ditada" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na guerra contra a Ucrânia, numa conferência internacional em Berlim em que participou Volodymyr Zelensky.


"Promover esta consciência é o que está em causa na cimeira de paz que se realiza este fim de semana na Suíça", afirmou Scholz, ladeado pelo Presidente ucraniano, acrescentando que os aliados apoiarão a Ucrânia "durante o tempo que for necessário".

Ao abrir os trabalhos da conferência Scholz instou os aliados ocidentais a reforçarem as defesas aéreas da Ucrânia, que são extremamente necessárias face aos bombardeamentos russos.

"O que o exército ucraniano mais precisa atualmente é de munições e armas, em particular para a defesa aérea", disse o chanceler alemão, sublinhando que Berlim decidiu entregar à Ucrânia um terceiro sistema de defesa antiaérea Patriot e Iris-TSLM, tanques com armamento antiaéreo Gepard, mísseis e munições de artilharia.

"Porque a melhor reconstrução é aquela que não tem de ser feita de todo", sublinhou o chanceler social-democrata, lembrando que o Banco Mundial (BM) estima que serão necessários 500.000 milhões de dólares (cerca de 465.200 milhões de euros] para a reconstrução da Ucrânia nos próximos dez anos.

"Dadas as dimensões de que estamos a falar, o capital privado deve participar", disse Scholz, sublinhando que a reconstrução da Ucrânia também pode beneficiar as empresas estrangeiras que investem no país.

"Aqueles que se envolverem numa fase inicial, que cultivarem e expandirem as suas relações económicas com a Ucrânia estarão na linha da frente", sublinhou.

Zelensky chegou hoje a Berlim para participar na terceira Conferência Internacional para a Reconstrução da Ucrânia e para se encontrar com Scholz, com quem discutirá o reforço da defesa aérea e a produção de armas.

"Cheguei à Alemanha para participar na Conferência para a Reconstrução da Ucrânia e manter conversações com o Chanceler Olaf Scholz", escreveu Zelensky na sua conta X.

Zelenski afirmou que, na conferência, que, além de Scholz, contará com a presença de vários primeiros-ministros, incluindo o da Estónia, Kaja Kallas, Lituânia, Ingrida Simonyte, Países Baixos, Mark Rutte, e Bélgica, Alexander de Croo, a principal prioridade é encontrar "soluções urgentes para o setor da energia face ao terror aéreo russo", em referência aos atentados.

A reunião de dois dias contará também com a presença de vários ministros ucranianos, desde os ministérios da economia e das finanças aos dos negócios estrangeiros, bem como dos presidentes das câmaras de Kiev, Vitali Klitchko, de Kharkov, Igor Terekhov, e de Lviv, Andri Sadovi, e da mulher do Presidente, Olena Zelenska.

Entre os parceiros ocidentais presentes encontravam-se os chefes da diplomacia de Itália, Antonio Tajani, de França, Stéphane Séjourné, da Polónia, Radoslaw Sikorski, e do Reino Unido, David Cameron, bem como a representante especial para a recuperação económica da Ucrânia, Penny Pritzker.

A Presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Nadia Calviño, o Secretário-Geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), Mathias Cormann, e a Presidente do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD), Odile Renaud-Basso, também se deslocaram a Berlim.

No total, mais de 2.000 pessoas de 60 países, entre políticos, empresários, sociedade civil e municípios, participam na conferência, que se segue à organizada pela Suíça, em 2022, e pelo Reino Unido, no ano passado, e que prosseguirá em 2025, em Itália.

A conferência será também o palco de uma reunião bilateral entre Zelensky e Scholz, com quem irá discutir uma maior assistência à defesa, o reforço do sistema de defesa aérea da Ucrânia e a produção conjunta de armas, de acordo com o próprio líder ucraniano.

Os dois homens irão também coordenar as suas posições tendo em vista a Cimeira da Paz, que se realizará nos próximos dias 15 e 16. na Suíça, bem como a Cimeira da NATO em Washington, em julho.

Após o encontro com Scholz, o chefe de Estado ucraniano encontrar-se-á também com o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, com o líder da Câmara Baixa do Bundestag, Bärbel Bas, e visitará uma base militar onde estão a ser treinados soldados ucranianos.

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Chegada dos Peregrinos da Guiné-Bissau na cidade de Jeddah, Arábia Saudita.


Por  Radio Voz Do Povo

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EUA: "Não tem ritmo?". Biden congela em atuação musical e momento já é viral

© REUTERS/Leah Millis
Por Notícias ao Minuto  11/06/24

Postura de Biden contrastou com a daqueles que o rodeavam. Enquanto dançavam e batiam palmas, o presidente dos EUA ficou estático.

O presidente norte-americano, Joe Biden, voltou a ser o protagonista de mais um momento viral.

Tudo aconteceu na segunda-feira, durante uma atuação musical no âmbito das celebrações do feriado Juneteenth, na Casa Branca, quando Joe Biden permaneceu praticamente imóvel, durante quase um minuto.

Enquanto o cantor Kirk Franklin interpretava a música 'Love Theory', o olhar do presidente, de 81 anos, estava fixo no palco. Ao mesmo tempo, aqueles que se encontravam ao seu redor, nomeadamente a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, dançavam e mostravam-se animados.

O momento tornou-se viral e foi rapidamente aproveitado pelos republicanos para que Biden fosse alvo de chacota.

Steven Cheung, conselheiro de campanha de Donald Trump, por exemplo, brincou dizendo que parecia que o presidente estava sob o efeito de cannabis. "BIDEN: Estes rebuçados não são nada... *15 minutos depois", escreveu Cheung na rede X.

"Quem disse que Biden não tem ritmo?", publicou o senador republicano Mike Lee na mesma rede social.

De realçar que Joe Biden estava ladeado por Harris e por Philonise Floyd, irmão do falecido George Floyd, que a determinada altura acabou por 'despertar' o presidente dos EUA.

Veja o vídeo do momento na galeria👇



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Malawi: Intensas buscas decorrem hoje no Malawi para encontrar o avião militar que transportava o vice-presidente do país que desapareceu do radar na segunda-feira, depois de não conseguir aterrar.

© REUTERS TV/Eldson Chagara/via REUTERS
Por Lusa  11/06/24 
 Buscas continuam no Malawi para encontrar avião onde ia vice-presidente
Intensas buscas decorrem hoje no Malawi para encontrar o avião militar que transportava o vice-presidente do país que desapareceu do radar na segunda-feira, depois de não conseguir aterrar.


"Sei que esta é uma situação dolorosa, mas quero assegurar-vos que não descarto quaisquer meios disponíveis para encontrar este avião e que estou agarrado à esperança de que encontraremos sobreviventes", disse o Presidente, Lazarus Chakwera, numa mensagem à nação transmitida pela televisão na noite de segunda-feira.

Junto com outras nove pessoas, o vice-presidente, Saulos Chilima, de 51 anos, seguia no avião, que descolou pouco depois das 09h00 locais (06h00 em Lisboa) da capital em direção à cidade de Mzuzu, 370 quilómetros a nordeste, para assistir ao funeral de um antigo membro do governo.

A ex-primeira-dama do Malawi, Shanil Dzimbiri, também estava a bordo.

"À chegada a Mzuzu, o piloto não conseguiu aterrar devido à fraca visibilidade por causa do mau tempo e as autoridades aéreas aconselharam o avião a regressar a Lilongwe, mas rapidamente perderam o contacto com o aparelho", contou o Presidente.

O chefe de Estado rejeitou as alegações dos media locais de que as operações de busca foram interrompidas ao cair da noite.

As equipas "ainda estão no terreno a realizar buscas e dei ordens estritas para que a operação continue até que o avião seja encontrado", disse, acrescentando que o exército fornecerá regularmente informações ao público.

O presidente disse ter contactado os governos de vários países, como os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Noruega e Israel, e que todos ofereceram assistência, incluindo o fornecimento de "tecnologias especializadas que permitirão encontrar o avião mais rapidamente".

Um sinal de telecomunicações permitiu localizar o avião num raio de 10 quilómetros em torno da Riaply, uma empresa trituradora de madeira, a sul de Mzuzu, anunciou.

Segunda-feira à noite, nesta zona, as equipas de busca revistaram a pé e à luz de lanternas a floresta de Chikangawa, onde, segundo testemunhos não confirmados, foi avistada a queda de um avião, noticiaram os meios de comunicação locais.

O Presidente, que deveria partir para uma visita de trabalho às Bahamas, cancelou a viagem.

Primeiro vice-presidente eleito em 2014, Saulos Chilima, uma figura política carismática, é muito popular no Malawi, especialmente entre os jovens.

Em 2022, durante o seu segundo mandato, foi suspenso do cargo depois de ter sido preso e processado por corrupção no âmbito de um escândalo envolvendo um empresário anglo-malauita.

Em maio, um tribunal do Malawi anulou as acusações, após várias audiências.

Leia Também: Avião onde seguia o vice-presidente do Malawi está desaparecido 

Leia Também:  As equipas de salvamento do Malawi encontraram os destroços do avião que transportava o vice-presidente Saulos Chilima, mas não há sobreviventes. 


Plano de cessar-fogo aprovado na ONU. Mas o que dizem o Hamas e Israel?

© Ashraf Amra/Anadolu Agency via Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  11/06/24

Após o anúncio, ambas as partes envolvidas no conflito reagiram, com o Hamas a saudar a adoção do plano de cessar-fogo aprovado na ONU e Israel a avisar que não tenciona "envolver-se em negociações intermináveis".

Pela primeira vez em oito meses de conflito mortal, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, na segunda-feira, uma resolução que saúda a proposta de cessar-fogo em Gaza anunciada pelo presidente norte-americano, Joe Biden, instando Israel e Hamas a "implementarem integralmente os seus termos, sem demora e sem condições".

Após o anúncio, ambas as partes envolvidas no conflito reagiram, com o Hamas a saudar a adoção do plano de cessar-fogo aprovado na ONU e Israel a avisar que não tenciona "envolver-se em negociações intermináveis e sem sentido" para um cessar-fogo em Gaza.

"Saudamos a resolução do Conselho de Segurança e confirmamos a nossa disposição a trabalhar com os nossos irmãos, os mediadores, para negociar indiretamente a concretização desses princípios que coincidem com as exigências no nosso povo e da resistência", indicou o Hamas, em comunicado.

Também o presidente da Autoridade Palestinana, Mahmud Abbas, considerou o voto do Conselho de Segurança da ONU sobre o plano de tréguas na Faixa de Gaza "um passo na boa direção".

"A presidência palestiniana considera a adoção desta resolução como um passo na boa direção para terminar com a guerra genocida em curso contra o nosso povo na Faixa de Gaza", indicou o gabinete de Abbas num comunicado em árabe difundido pela agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.

Por sua vez, a coordenadora política da missão diplomática israelita, Reut Shapir, não deixou claro se o seu país apoia a resolução. "Israel mantém os seus princípios e eles não mudaram. Continuaremos (a lutar) até que todos os reféns regressem e desmantelarmos todas as capacidades de combate e de governação do Hamas", disse Reut Shapir, sem mencionar especificamente a resolução, que apela, numa primeira fase, a um cessar-fogo e à libertação de certos reféns (mulheres, idosos e feridos).

E acrescentou: "Isto significa que Israel não se vai comprometer com negociações intermináveis e sem sentido, que podem ser exploradas pelo Hamas como um meio de ganhar tempo".

No entanto, o vice-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Robert Wood, disse que Israel aceitou a proposta dos EUA para o acordo de três fases entre o Hamas e Israel, horas antes de o Conselho de Segurança da ONU votar o projeto de resolução, noticia a Al Jazeera.

"Esta proposta é a melhor oportunidade que temos neste momento, para interromper pelo menos temporariamente estes combates, para podermos obter mais assistência, libertar os reféns e todas as outras coisas estão incluídas na proposta. Por isso, queremos trabalhar arduamente para conseguir isso", destacou Wood, em declarações na sede da ONU em Nova Iorque, EUA.

E continuou: "Queremos pressionar o Hamas para que aceite este acordo. Até agora, não aceitou esse acordo", afirmou.

Quando questionado por um jornalista que disse que Israel também não aceitou formalmente a proposta, Wood respondeu: "Israel aceitou o acordo. É o Hamas. O Hamas é que precisa de aceitar este acordo".

O que está em causa?

Em 31 de maio, Biden anunciou o que descreveu como uma nova proposta israelita, chamando-a de "um roteiro para um cessar-fogo duradouro e a libertação de todos os reféns", composto por três fases.

A primeira das quais incluiria, entre outras coisas, "um cessar-fogo total e completo", a retirada das forças israelitas de "todas as áreas povoadas de Gaza" e a libertação de "um número de reféns - incluindo mulheres, idosos, feridos - em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinos".

Esta primeira fase deverá durar seis semanas, durante as quais Israel e o grupo islamita Hamas "negociariam os acordos necessários" para passar para a segunda fase, que veria a "libertação de todos os reféns vivos restantes" em troca da retirada das forças israelitas de Gaza.

A terceira fase incluiria um "grande plano de reconstrução para Gaza" e a devolução de "quaisquer restos mortais de reféns que foram mortos" às suas famílias.

A proposta diz que se as negociações demorarem mais de seis semanas para a primeira fase, o cessar-fogo continuará enquanto as negociações decorrem.

A resolução aprovada, na segunda-feira, pelo Conselho de Segurança rejeita qualquer tentativa de alteração demográfica ou territorial na Faixa de Gaza, incluindo quaisquer ações que reduzam o território do enclave.

O texto reitera também o compromisso inabalável do Conselho com a "visão da solução de dois Estados, onde dois Estados democráticos - Israel e Palestina - vivam lado a lado em paz, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, consistentes com o direito internacional e as resoluções relevantes da ONU", e, a este respeito, "salienta a importância de unificar a Faixa de Gaza com a Cisjordânia sob a Autoridade Palestiniana".

Apesar de a embaixadora norte-americana insistir que Israel aprovou o acordo, ainda não é certo se Telavive e o Hamas concordam plenamente com o plano de cessar-fogo em três fases, mas o forte apoio da resolução no órgão mais poderoso da ONU coloca pressão adicional sobre ambas as partes para aprovarem a proposta.

Amplamente criticados por terem bloqueado vários projetos de resolução que apelavam a um cessar-fogo em Gaza, os Estados Unidos, inabalável aliado de Israel, continuaram a justificar-se nos últimos meses, garantindo que uma trégua só poderia resultar de um acordo no terreno.

Leia Também: Israel ataca complexo do Hezbollah no leste do Líbano 


Portugal: Nova versão do Cartão de Cidadão disponível a partir de hoje

 Cnnportugal.iol.pt,  11/06/2024

Embora seja um cartão físico, cerca de 50% das características são digitais

A nova geração do Cartão de Cidadão, com fotografia maior e que dispensa a utilização de leitor de cartões, abrindo novas formas de utilização como o uso de título de transporte, está disponível a partir desta terça-feira.

A produção da nova versão do documento de identificação já começou e o primeiro cartão vai ser entregue hoje, explicou fonte do Ministério da Justiça à Lusa.

Esta nova geração foi anunciada pelo Governo cessante, em março, como sendo um cartão "mais completo, mais seguro, mais digital" e "muito inovador", com tecnologia sem contacto ('contactless') para simplificar a leitura da informação e abrir novas formas de utilização.

Em linha com a mais recente legislação europeia e normas de segurança, o novo cartão tem um segundo chip com tecnologia ‘contactless’ para maior segurança física e eletrónica, permitindo alavancar a sua utilização quer nos serviços públicos, quer no setor privado, sem necessidade de utilização de leitor de cartões, explica o Ministério na página de internet.

É através da tecnologia ‘contactless’ que o novo Cartão de Cidadão vai poder ser usado como título de transporte em todo o país, possibilitando associar bilhetes eletrónicos para espetáculos, além de poder servir como meio de autenticação num serviço digital ou presencial.

Embora seja um cartão físico, cerca de 50% das características são digitais, integrando mais de 30 elementos de segurança física, eletrónica e digital, com materiais inovadores, destacando o Ministério que o cartão se mantém, à data, como um dos documentos de identidade mais seguros do mundo.

A fotografia do titular do novo cartão passa a ter maiores dimensões, para permitir identificar melhor o titular do Cartão do Cidadão, e o chip passa a estar no verso.

O novo Cartão do Cidadão pretende também uma melhor precisão e eficiência nos processos de controlo e segurança das fronteiras, garantindo também documentos de viagem seguros e à prova de falsificação.

Quatro professores dos EUA feridos em ataque à faca na China

© REBECCA BAILEY/AFP via Getty Images
Por Lusa  11/06/24 
Quatro professores de uma instituição de ensino superior dos Estados Unidos que lecionavam numa universidade chinesa foram atacados num parque público, alegadamente com uma faca, no nordeste da China, disseram autoridades norte-americanas.

O presidente do Cornell College, no estado de Iowa, disse na segunda-feira que os professores foram atacados num "incidente grave" enquanto estavam num parque com um professor da Universidade Beihua, na cidade industrial de Jilin.

"Entrámos em contacto e estamos a ajudá-los", acrescentou Jonathan Brand, num comunicado.

O Departamento de Estado dos EUA disse, num outro comunicado, que estava ciente dos relatos de um esfaqueamento e estava a acompanhar a situação.

Não é claro até ao momento qual a extensão dos ferimentos dos professores e se o ataque foi aleatório ou se tinha como alvo estrangeiros.

Os meios de comunicação da China não publicaram qualquer notícia sobre o ataque, enquanto um 'hashtag' sobre o incidente foi bloqueado nas redes sociais do país.

O Cornell College lançou em 2018 um programa no âmbito do qual a Beihua fornece financiamento para professores norte-americanos viajarem para a China e darem uma parte dos cursos de ciências informáticas, matemática e física durante duas semanas.

O ataque aconteceu numa altura em que Pequim e Washington procuram reforçar os intercâmbios para ajudar a dissipar tensões sobre o comércio e questões internacionais como Taiwan, o mar do Sul da China e a guerra na Ucrânia.

O líder chinês, Xi Jinping, anunciou um plano para convidar 50 mil jovens norte-americanos para a China nos próximos cinco anos, embora diplomatas chineses digam que um alerta de viagem do Departamento de Estado tenha desencorajado os interessados.

O departamento emitiu um alerta de viagem de nível 3 -- o segundo nível mais elevado -- para a China continental e apelou aos norte-americanos a "reconsiderarem as viagens" para o país, citando o risco de detenções arbitrárias e proibições de saída.

Algumas universidades norte-americanas suspenderam programas na China devido ao aviso.

No ano passado, a China reviu a lei de combate à espionagem, para incluir a "colaboração com organizações de espionagem e agentes" na categoria de espionagem.

Além das investigações lançadas nos últimos meses sobre empresas de consultoria e empresas estrangeiras na China, que suscitaram preocupações entre a indústria e potenciais investidores estrangeiros, o Ministério reviu igualmente outra legislação para salvaguardar os segredos de Estado.

O organismo também reforçou os alertas nas redes sociais chinesas para a ameaça representada pelos "espiões estrangeiros", pedindo ao público que partilhe informações sobre "atividades suspeitas".

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A China reagiu ao ataque a quatro professores de uma instituição de ensino superior dos Estados Unidos, na terça-feira, na cidade de Jilin, no nordeste do país, salientando que se tratou de um incidente "isolado" e prometendo que Pequim irá proteger a segurança dos estrangeiros no país. 


Quase 400 milhões de crianças com menos de 5 anos, ou seis em cada dez no mundo, são regularmente vítimas de disciplina com violência em casa, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

© Lusa
Por Lusa  11/06/24 
 Quase 400 milhões de crianças vítimas de métodos disciplinares violentos
Quase 400 milhões de crianças com menos de 5 anos, ou seis em cada dez no mundo, são regularmente vítimas de disciplina com violência em casa, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).


As estimativas publicadas na noite de segunda-feira pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância abrangem cerca de uma centena de países que compilou este tipo de dados entre 2010 e 2023, que incluem "agressões psicológicas" e "castigos corporais".

A UNICEF entende por "agressão psicológica" gritar com uma criança ou insultá-la. O castigo físico inclui sacudir a criança, dar chapadas, espancar e, de forma geral, quaisquer golpes com a intenção de causar dor sem causar ferimentos.

Dos quase 400 milhões de crianças vítimas destes métodos disciplinares violentos, aproximadamente 330 milhões sofrem castigos físicos.

Embora cada vez mais países tenham proibido os castigos corporais, quase 500 milhões de crianças com menos de 5 anos não estão legalmente protegidas destas práticas.

Mais de um em cada quatro cuidadores principais acredita que o castigo físico é necessário para educar bem os filhos, de acordo com estimativas da UNICEF.

"Quando as crianças são vítimas de abusos físicos ou verbais em casa, ou quando são privadas da atenção social e emocional das pessoas próximas, isso pode prejudicar a sua autoestima e o seu desenvolvimento", comentou a chefe da UNICEF, num comunicado.

"Uma abordagem carinhosa e lúdica na criação dos filhos traz alegria e ajuda as crianças a se sentirem seguras, a aprenderem, a adquirirem novas capacidades e a navegarem o mundo ao seu redor", acrescentou Catherine Russell.

A UNICEF também publicou hoje, pela primeira vez estimativas sobre o acesso das crianças à oportunidade de brincar, para assinalar o primeiro Dia Internacional do Brincar.

De acordo com dados que abrangem 85 países, uma em cada cinco crianças entre os 2 e os 4 anos não brinca com o seu cuidador em casa e aproximadamente uma em cada oito crianças com menos de 5 anos não tem brinquedos.

Cerca de 40% das crianças entre os 2 e os 4 anos não são suficientemente estimuladas ou carecem de interação e uma em cada dez não tem acesso a atividades em casa que sejam "críticas para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional, como ler, contar histórias, cantar, desenhar".

"Neste primeiro Dia Internacional do Brincar, devemos unir-nos e reafirmar o nosso compromisso de acabar com a violência contra as crianças e de promover relações positivas, afetuosas e lúdicas com as crianças", insistiu Catherine Russell.

Leia Também: Mais de uma em cada quatro crianças vive em "pobreza alimentar grave" 


Soldados norte-coreanos violam fronteira e Sul responde com tiros de aviso

Por  sicnoticias.pt
A tensão entre coreias tem crescido nos últimos dias, com Pyongyang a enviar mais de 1.300 balões cheios de lixo e resíduos através da fronteira e Seul a responder com propaganda.

Soldados da Coreia do Sul dispararam tiros de advertência depois de tropas do Norte terem violado a fronteira, admitiu esta terça-feira o exército sul-coreano.

Alguns soldados norte-coreanos que estavam envolvidos em trabalhos não especificados no lado norte da fronteira cruzaram brevemente a linha de demarcação militar no domingo, disse o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS, na sigla em inglês).

Os soldados regressaram ao território norte-coreano depois dos militares da Coreia do Sul terem disparado tiros de advertência e emitido transmissões de alerta, disse o JCS, que sublinhou que o regime de Pyongyang não realizou quaisquer outras atividades suspeitas.

A fronteira terrestre entre as duas Coreias é a mais militarizada do mundo, com centenas de milhares de tropas de combate e mais de 800 mil minas, um legado da Guerra da Coreia, entre 1950 e 1953, que terminou com um armistício e não com um tratado de paz.

O incidente aconteceu no mesmo dia em que Coreia do Norte voltou a lançar cerca de 310 balões carregados de lixo através da fronteira sul.

Isto horas depois de a irmã do líder norte-coreano, Kim Jong-un, ter prometido "uma nova resposta" à propaganda de Seul contra o regime da Coreia do Norte através de altifalantes ao longo da fronteira, descrevendo a situação como "muito perigosa".

Para Kim Yo-jong, citada pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA, o relançamento da campanha sul-coreana é "um prelúdio de uma situação muito perigosa".

A Coreia do Sul anunciou o recomeço da transmissão de propaganda em altifalantes contra o regime norte-coreano na fronteira entre os dois países, em resposta aos envios de balões cheios de lixo.

A decisão foi aprovada pelo Conselho de Segurança Nacional da Coreia do Sul, no final de uma reunião de emergência, no domingo, com Seul a acrescentar que "a responsabilidade por qualquer escalada de tensão entre as duas Coreias recairá inteiramente sobre a Coreia do Norte".

Desde 28 de maio, a Coreia do Norte enviou mais de 1.300 balões cheios de lixo e resíduos através da fronteira entre as duas Coreias, em resposta à propaganda enviada por refugiados e desertores norte-coreanos contra Kim Jong-un.

DEPOIS DE SER ELEITO, ME TORNAREI VEGETARIANO!!!

 https://faladepapagaio.blogspot.com/

Ajude-nos a parabenizar calorosamente os bolsistas YALI Mandela Washington deste ano!

Estes líderes senegaleses e guineenses estão a fazer um trabalho impressionante para melhorar o acesso à energia nas zonas rurais, desenvolver a agricultura em estufas, reforçar a autonomia das mulheres através do desporto, fornecer microfinanciamento às mulheres, desenvolver os seus negócios e muito mais.  

Em breve eles irão para os Estados Unidos para seis semanas de treinamento de liderança.  Junte-se a nós para desejar-lhes uma experiência produtiva e de sucesso!

#mwfcelebrates10

 Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau 

segunda-feira, 10 de junho de 2024

PLANO PA DESTITUIÇÃO DI COORDENADOR NACIONAL, BRAIMA CAMARÁ... FAKE NEWS ???

 

Noa Argamani: Refém israelita resgatada a tempo de ver mãe com cancro em fase terminal

© Reuters
Por  Notícias ao Minuto  10/06/24

A jovem foi resgatada no sábado, juntamente com outros três reféns, numa operação das forças especiais israelitas a partir de um edifício de apartamentos no centro de Gaza.

Horas depois de ser resgatada - após oito meses de cativeiro do Hamas em Gaza -, a refém libertada Noa Argamani chegou ao hospital para ver a sua mãe com um cancro em fase terminal.

Argamani, de 26 anos, era um dos rostos mais conhecidos entre os reféns raptados pelo Hamas a 7 de outubro. Na altura, as imagens angustiantes de Argamani a ser levada para Gaza numa mota, implorando pela sua vida e tentando desesperadamente alcançar o namorado que marchava a pé ao seu lado, circularam por todo o mundo.

A jovem foi resgatada no sábado, juntamente com outros três reféns, numa operação das forças especiais israelitas a partir de um edifício de apartamentos no centro de Gaza. Mais tarde, foi recebida com aplausos ao chegar ao Centro Médico Sourasky de Telavive, onde a sua mãe, Liora, está a ser tratada com cancro cerebral terminal.

O CEO do hospital, Ronni Gamzu, disse, citado pelo The Times of Israel, que a condição da mãe era "complicada e difícil", mas que Argamani conseguiu comunicar com esta, que os médicos acreditam ter entendido que a filha tinha voltado para casa.

"Nos últimos oito meses estamos a tentar mantê-la numa condição de forma a que ela possa comunicar-se", destacou Gamzu.

Num telefonema para o presidente Isaac Herzog ao ser resgatada, a sorrir e rodeada por amigos e familiares, Argamani afirmou: "Estou muito feliz por estar aqui".

O namorado de Argamani, Avinatan Or, ainda está em cativeiro.

Recorde-se que as forças especiais israelitas libertaram quatro reféns detidos em Nuseirat, no centro de Gaza, numa altura em que os ataques israelitas e os ataques aéreos na mesma zona mataram pelo menos 210 palestinianos, incluindo crianças, informaram os médicos locais.

A operação de salvamento foi a maior da guerra, levando de volta a Israel três homens e uma mulher que tinham sido raptados no festival, no dia 7 de outubro.

Noa Argamani, 25 anos, Almog Meir Jan, 21 anos, Andrey Kozlov, 27 anos, e Shlomi Ziv, 40 anos, são os resgatados de sábado, numa operação que, segundo o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, foi "preparada ao longo de várias semanas".

O conflito em curso na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque do grupo islamita Hamas em solo israelita de 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Desde então, Telavive lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até ao momento perto de 37.000 mortos e pelo menos 82.000 feridos segundo o Hamas, classificado como "organização terrorista" por Israel, União Europeia e Estados Unidos.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

Também na Cisjordânia e em Jerusalém leste, ocupados por Israel, pelo menos 510 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas ou por ataques de colonos desde 7 de outubro, para além de cerca de 9.000 detidos desde essa data.

Fundação da primeira Dama Guineense oferece equipamentos médicos ao serviços de hemodiálise do Hospital Nacional Simão Mendes HNSM

Por Radio TV Bantaba

Ucrânia: Kyiv admite manter F-16 em bases no exterior para os proteger de ataques

© Reuters
Por Lusa  10/06/24 
A Ucrânia pode manter alguns dos caças F-16 que deverá receber de seus aliados ocidentais em bases estrangeiras para protegê-los de ataques russos, admitiu hoje um alto oficial militar ucraniano.

A Bélgica, a Dinamarca, a Holanda e a Noruega comprometeram-se a fornecer mais de 60 F-16 fabricados nos EUA, aviões de combate que a Ucrânia considera fundamentais para se defender dos ataques russos, estando atualmente os pilotos ucranianos a receber treino.

"Um certo número de aeronaves poderá ser estacionado em bases aéreas seguras fora da Ucrânia para que não sejam um alvo" em território ucraniano, adiantou o chefe da Força Aérea da Ucrânia, Serhii Holubtsov.

O responsável militar adiantou ainda, em declarações a uma rádio financiada pelos Estados Unidos, que esses F-16 poderão ser usados para substituir aeronaves danificadas, enquanto são reparadas, assim como para treinar pilotos ucranianos no exterior.

"Desta forma, podemos ter sempre um determinado número de aeronaves na frota operacional que corresponde ao número de pilotos que temos", afirmou.

Holubtsov salientou ainda que os F-16 poderão ajudar a proteger a linha de frente e as regiões fronteiriças de ataques aéreos russos, que têm infligido danos significativos às tropas e às áreas residenciais, incluindo Kharkiv.

O Presidente russo, Vladimir Putin, tem reiterado que Moscovo poderá considerar ataques contra instalações militares em países da NATO se estes acolhessem os aviões de guerra utilizados na Ucrânia.

"Se estiverem estacionados em bases aéreas fora das fronteiras ucranianas e utilizados em combate, teremos de ver como e onde atacar os meios utilizados em combate contra nós", disse Putin em 2023.

Em março, o líder russo alertou novamente os aliados ocidentais da Ucrânia contra a disponibilização de bases aéreas a partir das quais os F-16 pudessem lançar missões contra as forças do Kremlin.

Leia Também:  O Presidente ucraniano reconheceu hoje que a frente de batalha mais difícil está concentrada na região de Donetsk, no leste do país, onde os militares estão a "fazer tudo o que é possível" para manter as posições. 


Mulher que desapareceu na Indonésia é encontrada em píton de 5 metros

© iStock
Por  Notícias ao Minuto  10/06/24

A mãe de quatro filhos tinha desaparecido na quinta-feira à noite e não regressou a casa, o que obrigou a um esforço de busca.

Os restos mortais de uma mulher, de 45 anos, que estava desaparecida desde quinta-feira, na Indonésia, foram encontrados numa píton, de cinco metros, sendo já a quinta pessoa a ser devorada por uma píton no país desde 2017.

O marido de Farida e os residentes da aldeia de Kalempang, na província de Sulawesi do Sul, descobriram-na inteira, na sexta-feira, dentro da píton.

A mãe de quatro filhos tinha desaparecido na quinta-feira à noite e não regressou a casa, o que obrigou a um esforço de busca, revelou à AFP o chefe da aldeia, Suardi Rosi.

O marido "encontrou os seus pertences... o que o fez suspeitar". Os habitantes da aldeia procuraram então na zona e viram uma píton "com uma barriga grande", acrescentou Suardi.

"Concordaram em abrir o estômago da píton. Assim que o fizeram, a cabeça de Farida ficou imediatamente visível", salientou ainda.

Farida foi encontrada completamente vestida dentro da cobra.

Já em 2022, uma mulher de 54 anos, que estava desaparecida há vários dias na Indonésia, foi encontrada morta dentro de uma píton, de sete metros.

O que África ganha nas cimeiras internacionais? ...Na semana passada, lideres de países africanos foram recebidos pelo Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, para uma cimeira com o objetivo reforçar os laços comerciais com o continente.

O evento segue-se a outros deste género, mas com outras potências como os Estados Unidos e Rússia.
Mas, porque África é convidado preferencial para este tipo de cimeira?

Por VOA Português

França: Esquerda mobiliza-se para legislativas perante avanço da extrema-direita

© Ludovic Marin/AFP via Getty Images
Por Lusa  10/06/24 
O líder do Partido Socialista francês, Olivier Faure, reconheceu no domingo que a derrota nas eleições europeias deixou o Presidente francês sem outra opção senão dissolver o parlamento e prometeu uma "alternativa de esquerda".

Confrontado na estação televisiva TF1 com o anúncio do chefe de Estado francês, Faure disse que "o castigo desta noite é tão pesado que [Emmanuel] Macron não teve outra alternativa senão voltar às urnas".

As primeiras projeções sobre as eleições para o Parlamento Europeu em França atribuíram à União Nacional (Rassemblement National, RN na sigla francesa), formação de extrema-direita, 31,5% dos votos, quase um terço do total.

Este resultado representa mais do dobro dos votos previstos para o Renascimento (Renaissance, RE), o partido do Presidente Emmanuel Macron (15,2%), e mais do que a soma do segundo e terceiro partido mais votados.

O Partido Socialista francês (PSF), liderado neste escrutínio por Raphaël Glucksmann, deverá ficar-se pelos 14% dos votos, segundo as mesmas projeções.

Na sequência do mau desempenho nas urnas, Macron decidiu dissolver a Assembleia Nacional e antecipar as eleições legislativas, com a primeira volta a 30 de junho e a segunda a 07 de julho.

Em várias partes de Paris, dezenas de pessoas mobilizaram-se para protestar contra o crescimento da extrema-direita.

Faure acusou a RN de defender o mesmo tipo de políticas de direita de Macron e argumentou: "Se queremos uma alternativa, se queremos que uma mudança" é necessária "uma alternativa de esquerda".

O deputado discordou assim do líder da lista do PSF às eleições europeias, Raphaël Glucksmann, que criticou Macron por ter cedido à pressão do presidente da RN, Jordan Bardella, para a convocação de eleições legislativas antecipadas.

"Nada o obrigava. Está a fazer um jogo perigoso com a democracia e as instituições", avisou Glucksmann, que lançou um apelo "a todos os eleitores de esquerda, a todos os democratas combativos" para derrotar a extrema-direita.

Por parte do partido extrema-esquerda França Insubmissa (La France Insoumise, LFI), o quarto mais votado (8,7%, segundo as estimativas), o fundador da força partidária, Jean-Luc Mélenchon afirmou: "Não tememos o povo, pelo contrário".

O antigo candidato presidencial afirmou que Macron "teve razão em dissolver" a Assembleia Nacional porque "não tem mais nenhuma legitimidade para continuar a sua política", destacando o apoio militar à Ucrânia "numa lógica de agressividade contra a Rússia" e a falta de apoio ao povo palestiniano "que sofre um genocídio".

O deputado da LFI, François Ruffin, foi mais longe e sugeriu, em declarações à estação TF1, a formação de uma "frente popular" com os diferentes partidos e movimentos de esquerda, incluindo socialistas, comunistas e verdes.  

Também do lado da extrema-direita houve apelos à união, nomeadamente por parte de Marion Maréchal, sobrinha de Marine Le Pen mas candidata pelo partido Reconquista! (Reconquête), que terá eleito pela primeira vez eurodeputados graças a 5,3% de votos estimados.

"Obrigada a todos por esta maravilhosa vitória! A coligação de direita a que aspiro parece mais necessária do que nunca", escreveu na rede social X, propondo um encontro com dirigentes como Jordan Bardella e o líder do partido Republicanos (Les Républicains, centro direita), Eric Ciotti.

Sem responder a Marion Maréchal, Ciotti foi claro que recusará qualquer aliança com Macron, afirmando: "Está fora de questão fazer uma coligação com o governo que tanto mal fez à França'".

Leia Também: França. Candidata do partido de Macron quer "maioria clara" nas eleições  


Coreia do Norte: Pyongyang envia mais 300 balões de lixo para a Coreia do Sul

© REUTERS
Por Lusa  10/06/24 
A Coreia do Norte lançou cerca de 310 balões carregados de lixo através da fronteira sul no domingo à noite, de acordo com o exército sul-coreano citado pela agência de notícias Yonhap.

"O último lote de balões carregados de lixo enviado no domingo continha resíduos de papel e plástico, não tendo sido detetado qualquer material tóxico até ao momento", afirmou o Estado-Maior sul-coreano.

No domingo, a irmã líder norte-coreano, Kim Jong-un, prometeu "uma nova resposta" à propaganda de Seul contra o regime da Coreia do Norte através de altifalantes ao longo da fronteira, descrevendo a situação como "muito perigosa".

Se Seul "optar por fazer provocações através da distribuição de panfletos e altifalantes (...), não há dúvida de que será testemunha da nossa nova resposta", declarou Kim Yo-jong, citada pela agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.

Para a irmã do líder norte-coreano, o relançamento da campanha sul-coreana é "um prelúdio de uma situação muito perigosa".

A Coreia do Sul anunciou o recomeço da transmissão de propaganda em altifalantes contra o regime norte-coreano na fronteira entre os dois países, em resposta aos envios de balões cheios de lixo dos norte-coreanos.

A decisão foi aprovada pelo Conselho de Segurança Nacional da Coreia do Sul, no final de uma reunião de emergência, no domingo, com Seul a acrescentar que "a responsabilidade por qualquer escalada de tensão entre as duas Coreias recairá inteiramente sobre a Coreia do Norte".

Desde 28 de maio, a Coreia do Norte enviou mais de 1.300 balões cheios de lixo e resíduos através da fronteira entre as duas Coreias, em resposta à propaganda de Seul contra o líder norte-coreano.

Movimento apoio Umaro Sissoco Embaló oa 2° Mandato, visitaram comunidade de Gabu sinho.


Por Radio TV Bantaba

“Jornalista” manteve reféns, confirmam Forças de Defesa de Israel... Segundo FDI, Abdullah Jamal “era um agente da organização terrorista Hamas”

Por oantagonista.com.br  10/06/2024
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, confirmou neste domingo, 9 de junho, no X, uma informação que, como O Antagonista havia explicado em matéria publicada 24 minutos antes, estava sendo verificada pelos militares, em meio a intensos debates na rede social ao longo do dia:

“Após verificações das FDI e do Shin Bet, pode-se confirmar que Abdullah Jamal era um agente da organização terrorista Hamas, que manteve os sequestrados Almog Meir, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv na casa de sua família em Nuseirat.

A família de Abdullah Jamal manteve reféns em cativeiro juntamente com seus familiares. Esta é mais uma prova de que a organização terrorista Hamas utiliza a população civil como escudo humano.

As forças de segurança continuarão a actuar em todos os esforços para recuperar os reféns”, diz a nota de Hagari, publicada às 13h39 de Brasília, 19h39 de Tel Aviv.

Diferentemente, portanto, das alegações que circularam nas redes sociais de que Noa Argamini havia sido mantida refém pelo suposto jornalista, na verdade ele manteve como reféns as outras três pessoas resgatadas no sábado, 8.

Seu nome também aparece grafado em registros de imprensa como Abdallah Aljamal.

A conta oficial das FDI publicou em seguida:

“O ‘jornalista’ Abdallah Aljamal era um terrorista do Hamas que mantinha Almog, Andrey e Shlomi como reféns na casa da sua família em Nuseirat.

Nenhum colete de imprensa pode torná-lo inocente dos crimes que cometeu.

Al-Jazeera, o que esse terrorista está fazendo no seu site?”, questionaram, marcando a emissora de TV do Catar, país que hospeda líderes do Hamas.

O porta-voz das FDI nascido no Brasil, major Rafael Rozenszajn, complementou:

“Abdullah Jamal publicou diversos artigos sobre os ‘massacres’ israelenses como repórter quase todos os dias. Abdullah Jamal serviu como fotógrafo da Al Jazeera e quase todos os dias, desde o início da guerra, publicava como repórter em inglês no ‘Palestine Chronicle’.

Um dia antes da operação em Nuseirat, ele escreveu sobre o assassinato do prefeito de  Nuseirat e chamou a pessoa que as FDI disseram ser um grande terrorista como ‘o melhor prefeito’.

Um dia antes, ele trouxe ‘testemunhas’ do que ele chamou de ‘massacre escolar em Nuseirat’ – Lá, segundo as FDI, pelo menos 17 terroristas que estavam escondidos no local, uma escola da UNRA, foram eliminados.

Abdullah Jamal é um exemplo claro das ‘autoridades locais’ que a mídia utiliza como fontes de informação.

Vocês vão continuar baseando as notícias em  ‘autoridades locais’??”

Sobre o tempo entre a suspeita e a confirmação, Rozenszajn reforçou a O Antagonista a postura das FDI nesses casos:

“Nós publicamos somente quando a informação for verificada e confirmada.”

Como O Antagonista explicou às 13h15, comentaristas da guerra em Gaza nas redes sociais, seguidos de portais de notícia israelenses e da conta oficial de Israel, haviam apontado que Aljamal estava envolvido na manutenção de ao menos uma pessoa refém.

Em 7 de outubro, dia do massacre cometido pelo Hamas em Israel com 1200 assassinatos e 239 sequestros (alguns dos quais, depois se descobriu, eram só de corpos de pessoas também assassinadas), Aljamal postou um agradecimento em tom de celebração:

“Louvado seja Deus, muito obrigado, bom e abençoado.

Oh Deus, retribua.

Oh Deus, retribua.

Oh Deus, retribua.

Oh Deus, sua vitória prometida.

Oh Alá, aceite, aceite.

Sua vitória, oh Deus.”

O levantamento do histórico de postagens mostra que Aljamal já foi porta-voz do “Ministério do Trabalho de Gaza”, uma das fachadas do governo do Hamas.

Uma minibiografia do “repórter e fotojornalista” com a logo da Al-Jazeera ainda rendeu a alegação de que Aljamal também trabalhava para a emissora de TV Al-Jazeera, do Catar, país que hospeda líderes do Hamas.

A conta oficial de Israel ironizou:

“Jornalista da Al-Jazeera durante o dia, sequestrador à noite.“

Imran Khan, correspondente sênior da versão em inglês do canal, tentou descolar a Al-Jazeera do caso, dando a entender que a colaboração de Aljamal havia sido apenas como freelancer, no passado.

Khan escreveu no Instagram: “O indivíduo em questão, que foi morto no ataque junto com sua família, foi, em determinado momento, um jornalista freelancer. Ele nunca trabalhou para a Al Jazeera em árabe ou inglês.”

No Palestine Chronicle, Aljamal chegou a relatar em 24 de abril como a “felicidade” de seus vizinhos era “perturbada pelo bombardeio israelense de Nuseirat”.

O modo como o veículo noticiou no X a sua morte (“Abdallah Aljamal, correspondente do Palestine Chronicle em Gaza, foi um dos 210 palestinos mortos no massacre de Nuseirat no sábado”) também rendeu ironias de israelenses, com a premissa agora confirmada pelas FDI.

“Fato engraçado: ele estava mantendo os reféns em sua casa”, comentou, por exemplo, o Dr. Eli David, fundador da empresa de segurança cibernética Deep Instinct.

Origem do embate

A discussão se alastrou com a postagem do presidente da ONG de direitos humanos Euro-Med Monitor, Ramy Abdul, que acusou “assassinatos” em Nuseirat, alegando, a partir de um “testemunho inicial”, “que o exército israelense usou uma escada para entrar na casa do Dr. Ahmed Al-Jamal e “executou imediatamente Fatima Al-Jamal, de 36 anos, ao encontrá-la na escada”, quando então os militares “invadiram” a casa “e executaram o marido dela, o jornalista Abdullah Al-Jamal, 36 anos, e o pai dele, Dr. Ahmed, 74 anos, na frente dos netos”. “O exército também atirou na filha deles, Zainab, de 27 anos, que sofreu ferimentos graves”, segundo Ramy Abdul.

Uma das reações veio da influente conta AG: 

“Depois que os reféns confirmaram que estavam detidos por uma família, a EuroMed, fachada do Hamas, revelou a família exata que mantinha os reféns.

É claro que apresentam como vítimas as pessoas que mantinham e guardavam reféns conscientemente.

‘Jornalista’ e ‘médico’ que fazem reféns para grupos terroristas nas horas vagas.”

Questionado por Maccabi Lev-Ari e Elad Radson, respectivamente, por que e se estava admitindo que o suposto jornalista mantinha ao menos uma pessoa refém em sua casa, Ramy Abdul limitou-se a responder a ambos:

“Isso deve ser abordado pelas autoridades israelenses, pois documentamos a entrada de forças israelenses em sete casas na área onde dezenas de civis foram mortos.”

Para israelenses, o caso mostra como o conceito de “civis”, utilizado para demonizar Israel aos olhos da opinião pública, muitas vezes encobre a cumplicidade com o terror.

“Odeio dizer isso a você, Ramy Abdul, mas quando você mantém reféns para o Hamas e bloqueia sua liberdade, você é um guarda prisional e um combatente, não um civil – mesmo que você seja uma mulher ou um idoso.

Mas eu não espero que a Euro-Med diga a verdade”, comentou Elder of Zyon.