quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Nova esperança? Curar o cancro com ondas sonoras pode ser o futuro... A técnica inovadora já está a ser testada nos Estados Unidos e na Europa.

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Notícias ao Minuto  07/09/22 

Um novo tratamento contra o cancro está a ser testado nos Estados Unidos e na Europa. É uma técnica inovadora que recorre a ondas sonoras. O objetivo passa por estimular o sistema imunológico e evitar que a doença se espalhe para outros órgãos do corpo.

A técnica está a ser testada em ratos para tratar o cancro do fígado. O tratamento foi desenvolvido pela Universidade de Michigan. A equipa de investigadores conseguiu mostrar que o som é capaz de impedir a propagação do cancro na maioria dos casos.

São concentradas ondas de ultrassom e de forma não invasiva são direcionados para o tecido em causa com uma precisão milimétrica. Em alguns casos, o tumor não pode ser tratado devido à massa, tamanho e ao avanço que tinha.

A técnica acabou por ser eficaz ao remover totalmente os tumores de 50% a 75% através das ondas sonoras. Noutros casos, o sistema imunológico dos animais acabou por destruir o restante tumor e não voltou a aparecer.

“Esperemos que este estudo motive futuras investigações com o objetivo desta técnica vir a ser usada no tratamentos de doentes com cancro no fígado”, explicou Zhen Xu, um dos médicos responsáveis por esta pesquisa.


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Mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África

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Por LUSA   07/09/22 

A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) alertou hoje que mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África e avisou que a situação deve piorar em 2023.

"Milhões de vidas estão em risco, e à medida que a comunidade humanitária acelera a sua resposta, devemos garantir que os erros da década passada não sejam repetidos; é crucial que a ajuda esteja não apenas disponível, mas que chegue às pessoas certas de maneira eficiente", disse o líder do IFRC no Quénia e Somália, Mohamed Babiker, acrescentando que a ajuda tem de ser garantida através de uma resposta local.

No comunicado, o IFRC afirma que quase um milhão de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas à procura de comida e de água nalgumas partes da Somália e do Quénia, que atravessam uma "catastrófica crise alimentar", que continua a piorar.

"Mais de 22 milhões de pessoas estão a aproximar-se ou a passar já por uma completa falta de comida no Corno de África, e a situação deve piorar no princípio de 2023", acrescenta-se no comunicado.

A resposta humanitária, apontou o responsável, enfrenta dois grandes desafios: "o maior é a falta de recursos para comprar materiais de emergência, mas mesmo que haja dinheiro, é preciso que essa ajuda chegue às comunidades nómadas de forma eficiente e consistente".

Até agora, o IFRC no Quénia e na Somália já ajudaram pelo menos 645 mil pessoas afetadas pela seca, proporcionando-lhes serviços de saúde e donativos em dinheiro, bem como água, serviços de saneamento e de higiene, conclui-se no comunicado.


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O Comunicado à Imprensa do Movimento tocante o ato de entrega das viaturas e motos as forças de defesa e segurança.


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Guiné-Bissau: MNE guineense analisa novas perspetivas de cooperação com Cuba

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Por LUSA  07/09/22 

A Guiné-Bissau e Cuba estão a analisar novas perspetivas de cooperação bilateral nos setores do turismo e pesca, afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros guineense, Suzi Barbosa, que se encontra em Havana.

A chefe da diplomacia guineense chegou na terça-feira a Havana, acompanhada do ministro da Saúde, Dionísio Cumba, para preparar a visita oficial do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, a Cuba, depois de participar nas celebrações dos 200 anos do Brasil.

Após um encontro com o seu homólogo cubano, Bruno Parrilla, Suzi Barbosa publicou na rede social Facebook uma mensagem na qual refere que a "ocasião serviu para abordarem novas perspetivas de cooperação bilateral, nomeadamente, novos setores, como o turismo e a pesca, além da saúde e educação".

Numa mensagem no Twitter, citada na Agência Cubana de Notícias, o ministro dos Negócios Estrangeiros cubano afirmou que durante o encontro foi abordado o "bom nível de diálogo político" entre os dois países e a "vontade de continuar a desenvolver os laços económicos e comerciais e a cooperação".

A Guiné-Bissau e Cuba estabeleceram relações diplomáticas a 01 de outubro de 1973 e cooperam essencialmente nos setores da educação e saúde.


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Por LUSA  06/09/22 

O Ministério das Finanças da Guiné-Bissau fixou novos preços de referência para o arroz, açúcar e farinha para minimizar as flutuações do custo dos produtos essenciais no mercado internacional.

O Ministério das Finanças refere, em comunicado, que um saco de arroz de 50 quilogramas passar a custar 19 mil francos cfa (cerca de 29 euros). O valor praticado no mercado interno varia entre os 21 (cerca de 32 euros) e os 22 mil francos cfa (cerca de 33 euros) por cada saco de 50 quilogramas.

O arroz é a base alimentar dos guineenses.

Em relação à farinha, o saco de 50 quilogramas passa a ter como preço de referência 23 mil francos cfa (cerca de 35 euros), enquanto o saco de 50 quilogramas de açúcar passa a custar 27 mil francos cfa (cerca de 41 euros). Os mesmos preços estão a ser praticados pelos comerciantes.

Segundo o ministério, os novos preços respondem ao "contexto atual induzido pela pandemia da covid-19, da guerra na Ucrânia e agravado no plano endógeno pela saída da empresa Maersk Line do país".

O comunicado do Ministério das Finanças refere também que o Governo está "determinado em enfrentar os desafios, mesmo que sejam excecionais" e, "esclarece que a Guiné-Bissau ficou afetada com as flutuações do custo dos produtos essenciais no mercado internacional".


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Putin quer impedir exportação de cereais ucranianos para a Europa

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Por LUSA  07/09/22 

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que vai falar com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, para exigir que os cereais ucranianos se dirijam para "os países mais pobres" e não para a Europa.

"Excluindo a Turquia como mediadora, praticamente todos os cereais que saem da Ucrânia não vão para os países mais pobres, mas para a Europa", disse hoje Putin.

O Presidente russo, que falava durante a sessão parlamentar do VII Fórum Económico Oriental, em Vladivostok, disse que "apenas dois em 87 navios foram para países em desenvolvimento. Sessenta mil toneladas de 2 milhões".

"Vale a pena pensar em como limitar os destinos de exportação de cereais e outros alimentos por esta rota. De certeza que falarei sobre isso com o Presidente da Turquia, (Recep Tayyip] Erdogan", disse o líder russo.

Na terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, acusou o Ocidente de quebrar o acordo internacional de Istambul, ao impedir a exportação de cereais e fertilizantes russos através do Mar Negro.

"Os nossos colegas ocidentais não estão a fazer o que nos foi prometido pelo secretário-geral da ONU [António Guterres]", disse Lavrov, numa conferência de imprensa.

O ministro russo acusou os países ocidentais de se recusarem a tomar medidas para "levantar sanções logísticas que obstruem o livre acesso aos cereais e aos fertilizantes (russos) no mercado mundial".

Lavrov sublinhou que Moscovo está a trabalhar com a ONU para cumprir integralmente os acordos alcançados em julho em Istambul, que criaram um corredor marítimo da costa ucraniana - que foi bloqueada pelos russos após a invasão na Ucrânia em 24 de fevereiro - ao Mediterrâneo para a exportação de cereais ucranianos.

O acordo, selado com a mediação do Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pressupunha também o fornecimento de cereais e fertilizantes russos através do Estreito de Bósforo.

Várias dezenas de navios com produtos ucranianos partiram dos portos de Odessa, Chornomorsk e Pivdenny, localizados no Mar Negro.

A Rússia - que transformou o Mar de Azov num oceano interior ao tomar os portos ucranianos de Mariupol e Berdyansk - sustenta que a sua capacidade de exportação é muito maior em relação à da Ucrânia, tornando os seus suprimentos cruciais para evitar uma crise global de alimentos.

Alguns países, especialmente os africanos, pediram o levantamento das sanções que afetam as exportações russas de cereais.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

Na guerra, a ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.

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O secretário-geral da ONU defende que os Estados Unidos devem entregar à delegação russa vistos para ações a decorrer nas Nações Unidas, principalmente durante a Assembleia Geral deste mês, disse hoje o seu porta-voz.

"Esta é uma questão que temos repetidamente levantado com o país anfitrião (EUA) e que nos foi trazida pela Federação Russa. Acho que o secretário-geral acredita muito que os vistos devem ser entregues à delegação russa e às delegações que têm negócios a serem tratados nas Nações Unidas, especialmente durante a Assembleia Geral", disse hoje o porta-voz, Stéphane Dujarric, no seu 'briefing' diário à imprensa.

Em causa estão denúncias feitas na semana passada pela missão russa junto à ONU, de que os EUA se recusaram a conceder vistos à delegação do Ministério da Administração Interna da Rússia, chefiada pelo ministro do Interior, Vladimir Kolokoltsev, que se deslocaria a Nova Iorque para participar na Cimeira de Chefes de Polícia das Nações Unidas (UNCOPS)...Ler mais


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terça-feira, 6 de setembro de 2022

FAO APOIA A CRIAÇÃO DO CENTRO DE SEMENTES FLORESTAIS

 JORNAL ODEMOCRATA  06/09/2022  

O representante da Representação do Fundo das Nações para a Agricultura e Alimentação (FAO) na Guiné-Bissau, António N’Bundé, afirmou esta terça-feira, 06 de setembro de 2022, que a criação de um centro de sementes florestais e agroflorestais vai permitir assegurar a capacidade da Guiné-Bissau de ter sementes de todas as espécies requeridas em quantidade e de qualidade e disponíveis para repovoamento florestal. 

N’Bundé falava na cerimónia de abertura do ateliê de lançamento do projeto “Apoio à fileira de sementes e plântulas de espécies lenhosas agro- florestais” que decorre de 07 a 08 do mês, em curso numa das unidades hoteleiras de Bissau. 

António explicou na sua comunicação que o objetivo do projeto é reforçar as atividades de reflorestação através da produção de sementes florestais e agroflorestais de qualidade, cuja a duração é de um ano.  

Avançou que foram construídos de forma improvisada três centros espalhados pelo país: um centro para cada zona agroecologica. Contudo, explicou que são centros que não têm as mínimas condições de armazenar e conservar sementes sustentáveis que possam servir de contraponto à desmatação que o país tem estado a sofrer.    

“Não se pode, de forma alguma, pensar em reverter o estado de degradação das nossas florestas com esse tipo de sementes que se produzem no país, tendo em conta o seu local de armazenamento, as metodologias utilizadas na sua estocagem ou no seu tratamento e sua conservação”, contou.  

Explicou neste particular que o objetivo do ateliê visa fornecer a todos os interessados envolvidos no projeto informações, mas também é uma oportunidade para os participantes discutirem todas as questões relevantes relativas à cadeia de valor das sementes e plantas florestais, a fim de apoiar os esforços de plantação florestal e agroflorestal da Guiné-Bissau.

Por sua vez, o Coordenador do Projeto, Carlos Amarante, sublinhou que é uma oportunidade para os participantes discutirem todas as questões relevantes concernente à cadeia de valor das sementes e plantas florestais a fim de apoiar os esforços de plantação florestal e agroflorestal do país.

“Muitas vezes as grandes dificuldades que se enfrentam na florestação têm a ver com a falta de sementes de qualidade, por isso estamos reunidos para uma reflexão no sentido de vermos o melhor método que deveremos propor e adotar para dar resposta à grande preocupação de florestação”, contou. 

Por: Carolina Djemé 

Fotos: Marcelo Na Riche

ONU alerta para perigosidade e aumento de mortes nas missões em África

© Lusa

Por LUSA  06/09/22

O subsecretário-geral para Operações de Paz da ONU, Jean-Pierre Lacroix, alertou hoje para a perigosidade de missões de paz em África e lamentou que o número de mortes por atos maliciosos tenha duplicado nos últimos anos.

Num 'briefing' perante o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Lacroix indicou que ataques contra forças de manutenção da paz utilizando artilharia explosiva e dispositivos explosivos improvisados persistem em 2022 e estão em níveis tão altos quanto os registados no ano passado.

"Apesar dos enormes esforços, a diminuição anual do número das nossas forças de paz perdidas foi revertida. Em 2021, o número de mortes por atos maliciosos duplicou em relação a 2020, de 13 para 25. Infelizmente, essa tendência continua, com 21 mortes por atos maliciosos até 26 de agosto de 2022", detalhou o subsecretário-geral.

De acordo com o diplomata francês, a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização do Mali (Minusma) "continua a ser a missão de paz mais perigosa", mas a Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (Minusca) e a Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (Monusco) enfrentam uma ameaça crescente e sustentada.

Face às ameaças crescentes, foi feita uma revisão estratégica independente das respostas das operações da ONU e as recomendações estão a ser implementadas, segundo Lacroix.

"Até agora, fizemos um progresso significativo melhorando as capacidades para combater explosivos improvisados em missões onde essa ameaça está a evoluir. E continuaremos a levar adiante as recomendações da revisão, mas é necessário o apoio dos Estados-membros para atender plenamente essas recomendações", disse, apelando à oferta de meios de especialização em defesa de base e exercício em áreas de alta ameaça.

Em relação à exploração e abuso sexual por parte de membros das missões de paz da ONU, o Fundo Fiduciário para apoio às vítimas estabeleceu um projeto no Sudão do Sul para oferecer apoio psicossocial, médico e jurídico.

Nesse sentido, o Secretariado da ONU irá envolver-se com os Estados-membros para discutir compromissos concretos para resolver casos de reconhecimento de paternidade e pensão alimentícia para vítimas.

"Estamos a avançar no desenvolvimento de um mecanismo confidencial para permitir aos Estados-membros um acesso mais fácil a informações sobre alegações contra os seus respetivos funcionários", afirmou o subsecretário-geral.

Apesar de todos os problemas e desafios, o diplomata destacou que as forças de paz da ONU permanecem na linha de frente dos conflitos, esforçando-se para impedir a propagação e escalada do "flagelo da guerra" através das fronteiras.

"Eles protegem civis, apoiam cessar-fogo, promovem os direitos humanos e unem comunidades e países. Eles enfrentam riscos sem precedentes, incluindo alvos de extremistas violentos. Desafios dessa magnitude só podem ser superados trabalhando coletivamente para encontrar soluções políticas para os conflitos", advogou perante as missões diplomáticas junto à ONU.

Líder do PAIGC consegue autorização judicial para viajar hoje para Lisboa

©Rádio Jovem Bissau 

Por LUSA  06/09/22 

O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, conseguiu autorização para viajar hoje para Lisboa, após ter sido impedido pela Procuradoria-Geral da República (PGR), na sexta-feira passada.

Domingos Simões Pereira embarcou hoje ao início da tarde no voo da TAP, com destino à capital portuguesa, onde deverá chegar ao final do dia. O advogado Carlos Pinto Pereira, que viaja juntamente com o presidente do PAIGC, confirmou aos jornalistas, por telefone, que ambos já estavam sentados no interior do avião.

Fonte da PGR, contactada pela Lusa, confirmou haver um despacho a autorizar a saída de Domingos Simões Pereira do país.

Liz Truss indigitada primeira-ministra britânica pela rainha

© Reuters

Por LUSA  06/09/22 

Liz Truss foi hoje indigitada primeira-ministra do Reino Unido depois de se encontrar com a rainha Isabel II, que lhe pediu para formar um novo governo após aceitar a demissão de Boris Johnson.

"A Rainha recebeu em audiência" Liz Truss "e pediu que formasse um novo governo", anunciou através da rede social Twitter, momentos depois de publicar uma foto da monarca de 96 anos apoiada numa bengala, apertando a mão àquela que se torna a 15.ª primeira-ministra em 70 anos de reinado.

A audiência teve lugar no Castelo de Balmoral, na Escócia, e não no Palácio de Buckingham, em Londres, como é tradicional, devido aos problemas de mobilidade de Isabel II.

Boris Johnson saiu minutos antes, cerca das 12:00, onde tinha chegado esta manhã esta manhã com a esposa, Carrie, para ser recebido pela rainha.

Num comunicado, a família real indicou que Johnson "apresentou a sua demissão como primeiro-ministro e Primeiro Lorde do Tesouro, que sua majestade teve o prazer gracioso de aceitar".

Liz Truss encontra-se agora a viajar de regresso a Londres para a residência oficial em Downing Street, onde fará um discurso pelas 16:00 e começar a anunciar a composição do governo. 

A transição resultou da eleição interna para a liderança do Partido Conservador iniciada em julho, da qual Truss foi declarada vencedora na segunda-feira com 57% dos votos. 

Num breve discurso de despedida à porta de Downing Street pelas 7:30 desta manhã, Boris Johnson reivindicou uma série de medidas tomadas durante o tempo em funções perante de uma multidão de apoiantes, assessores e jornalistas. 

Johnson comparou-se a um "foguetão que completou a missão" e voltou a entrar na atmosfera. 

"Darei a este governo o meu apoio incondicional", prometeu.

O mandato durou três anos e 44 dias, um dos mais curtos na história mas ainda assim um mês a mais do que a antecessora Theresa May, resultado de uma série de escândalos que desencadeou dezenas de demissões no governo no início de Julho.

Eleita por 57% dos 142.000 militantes do Partido Conservador que votaram, contra 43% do rival Rishi Sunak, Liz Truss, 47 anos, foi até agora ministra dos Negócios Estrangeiros.

Na segunda-feira prometeu governar "como Conservadora", pôr em prática "um plano ousado para reduzir impostos e fazer crescer a nossa economia" e derrotar os Trabalhistas nas eleições legislativas previstas para 2024.

Como terceira primeira-ministra depois de Margaret Thatcher (1979-1990) e Theresa May (2016-2019), o anúncio da composição do governo na terça-feira será um primeiro teste de Truss, que fez campanha com políticas à direita.

O ministro da Economia, Kwasi Kwarteng, 47 anos, é apontado pela imprensa como o próximo ministro das Finanças, a procuradora-geral, Suella Braverman, 42 anos, deverá assumir o Ministério do Interior, James Cleverly, de 53 anos, passará da Educação para osNegócios Estrangeiros, e a ministra do Trabalho, Theresa Coffey, é esperada no Ministério da Saúde. 

O ministro da Defesa, Ben Wallace, deverá permanecer em funções, mas Nadine Dorries recusou continuar com a pasta da Cultura e os ministros da Justiça, Dominic Raab, e dos Transportes, Grant Shapps, deverão ser preteridos devido ao apoio a Sunak. 

Depois da estreia de Truss no debate semanal com os deputados e frente ao líder da oposição, o Trabalhista Keir Starmer, no Parlamento, na quarta-feira, o novo governo pretende anunciar já na quinta-feira um pacote para tentar travar a crise económica. 

Segundo a imprensa britânica, este incluirá um congelamento dos preços da energia para famílias e empresas. 

Dentro de dias é esperado o anúncio de cortes fiscais para impulsionar a economia prometidos durante a campanha. 

Truss herda de Boris Johnson um partido Conservador polarizado e um grupo parlamentar que apoiou maioritariamente Rishi Sunak, antigo ministro das Finanças. 

Desde segunda-feira que os apelos à unidade multiplicaram-se, liderados por Boris Johnson, que, por enquanto, se mantém como deputado, ao contrário do que fizeram antecessores como David Cameron ou Tony Blair.

O governo e a SFI assinam contrato de prestação de serviços de consultoria em trasações

 Radio TV Bantaba  Setembro 6, 2022

O Ministro dos Transportes e Comunicações, Dr. Aristides Ocante da Silva, assinou esta na segunda feira, 5 de Setembro, na presença do staff do seu gabinete, do Representante Residente do Banco Mundial para a Guiné-Bissau, Região Oeste e Centro, Senhora Anne-lucie Lefevre, do Representante da SFI (Sociedade Financeira Internacional) para Senegal, Guiné-Bissau, Gâmbia, Mauritânia e Cabo-Verde, Chefe da Delegação da SFI, Senhora Jesiane Kwenda, dos funcionários do Ministério dos Transportes e Comunicações, da Guiné Telecom, da Guinétel e Presidentes do Conselho de Administração e Directores Gerais dos organismos autónomos sob tutela do Ministério, o Contrato de Prestação de Serviços de Consultoria em Transação.

No acto, o titular da pasta dos Transportes e Comunicações disse que este acto representa uma etapa neste processo de relançamento da Guiné Telecom e Guinétel, após tantos trabalhos realizados desde 2020.

Dr. Aristides Ocante, afirmou que, o Governo no quadro da parceria com o Banco Mundial, solicitou a assistência da Sociedade Financeira Internacional, para prestar serviço de consultoria como Consultor Principal, para o relançamento da Guiné Telecom e Guinétel, com objectivo de vender 80% das ações da Guiné Telecom, aos investidores privados.

O responsável máximo do Setor dos Transportes e Comunicações, garantiu que se todas as fases forem cumpridas, então estaremos em condições de ver, num curto espaço de tempo, o regresso das duas empresas nacionais ao mercado nacional e internacional para funcionar normalmente, num ambiente competitivo.

Nesta perspectiva, a Guiné Telecom passará a ser uma entidade gestora de infraestruturas e prestadora de serviços de telecomunicações fixo para as operadoras do setor, nesse caso: gestor do backbone nacional e operador de telefónia fixa, Internet e televisão nas casas) enquanto que, a Guinétel com Licença Integrada (2G/3G/4G/5G), como futura operadora da rede da telefonia móvel.

Dr. Ocante da Silva disse ainda que, com a alienação/venda dos 80% das ações da Guiné Telecom, o Governo estará em condições de fazer face a situação social pendente dos salários em atraso para com os trabalhadores das duas sociedades, bem como o pagamento dos atrasados da Segurança Social.

O Ministro dos Transportes e Comunicações, não deixou de exprimir em nome do Governo da Guiné-Bissau e em seu nome próprio, toda a gratidão aos seus predecessores, a Comissão Interministerial, ao Banco Mundial e a Sociedade Financeira Internacional-SFI e demais instituições, pela contribuição importante dada a fim de permitir hoje a assinatura de transação para a privatização parcial da Guiné Telecom e Guinétel.

De salientar que, a SFI, vai assistir o Governo através da Comissão Interministerial, que vai validar todos os trabalhos da SFI antes da sua adopção.

Buli Conté

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO PARTE EM MISSÃO OFICIAL PARA BRASIL E CUBA.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente da República da Guiné Bissau, Comandante Supremo das Forças Armadas e Presidente em Exercício da CEDEAO, deixou esta manhã Bissau para assistir às Comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil e de seguida desloca-se à Cuba para uma Visita Oficial.


PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS ENTREGA VIATURAS E MATERIAIS DIVERSOS PROVENIENTES DA REPÚBLICA POPULAR DA CHINA E DA TURQUIA AOS MINISTÉRIOS DA DEFESA E DO INTERIOR.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Comandante Supremo das Forças Armadas e Presidente em Exercício da CEDEAO, General Úmaro Sissoco Embaló, procedeu a  entrega  de viaturas e alguns materiais aos Ministérios da Defesa e Interior

"Desta vez, como temos vindo a fazer com o Ministério da Saúde e outros apetrechar estes ministérios e vamos fazendo aos poucos em relação às necessidades doutros sectores", afirmou Chefe de Estado guineense General Úmaro Sissoco Embaló, na cerimónia de entrega desses meios vindos da República Popular da China e da Turquia.

Sublinhando que o Estado está a disponibilizar mais meios de manutenção da ordem pública, o Presidente anunciado como defesa e segurança que os equipamentos fabricados fazem parte do erário público e devem ser estimados.

"Têm de ter responsabilidade no uso das viaturas. Isto fique o carro quem sabe estabelecer bem claro o carro tem de andar limpo", afirmou, destacando que nas viaturas vai ser integrado um 'chip' de controlo.

Umaro Sissoco Embaló também que "até fevereiro Bissau vai toda alcatroada", lembrando as obras que já foram feitas no Hospital Nacional Simão Mendes, maior do país, e as disse que foram iniciadas no principal liceu da capital guineense.

"A nossa geração não pode ser só do concreto, mas pode ser afirmada. É só uma questão de sermos organizados transparentes na gestão",

O Presidente pediu igualmente militares e forças como de segurança para as pessoas políticas e para não usarem a violência contra as pessoas igualmente, mas a "pedagogia".



PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS RECEBEU EM AUDIÊNCIA OS REPRESENTANTES DO GIABA.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente da Guiné-Bissau, Comandante Supremo das Forças Armadas e Presidente em Exercício da CEDEAO, General Úmaro Sissoco Embaló, está determinado em lutar contra a corrupção e a criminalidade transnacional, disse hoje o diretor-geral do Grupo Intergovernamental de Ação Contra o Branqueamento de Dinheiro na África Ocidental (GIABA), Edwin Harris

“Constatamos que temos à frente deste país um homem determinado em lutar contra a corrupção e em apoiar a estabilidade e a segurança da região contra o crime transnacional”, afirmou Edwin Harris no final de um encontro com o Chefe de Estado guineense General Úmaro Sissoco Embaló, no Palácio da Presidência, em Bissau.

O novo diretor-geral do Grupo Intergovernamental de Ação Contra o Branqueamento de Dinheiro na África Ocidental (GIABA) iniciou hoje uma visita de trabalho à Guiné-Bissau, que se vai prolongar até quarta-feira.

Durante a sua estada em Bissau, Edwin Harris vai reunir-se com vários ministros do Governo, liderado por Nuno Gomes Nabiam, para os sensibilizar para uma “luta eficaz contra o crime financeiro, branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo”, afirmou.

“E também para trabalhar de forma estreita com o comité interministerial para ver como ultrapassar as lacunas reveladas pelos relatórios de avaliação mútua e de avaliação nacional dos riscos da Guiné-Bissau”, salientou.

Os relatórios revelaram algumas deficiências, mas segundo Edwin Harris, o Presidente guineense “exprimiu o seu compromisso em reforçar a prevenção”.

O presidente da Célula Nacional de Tratamento Financeiro (CENTIF) da Guiné-Bissau, Justino Sá, afirmou recentemente que o país é vulnerável ao financiamento do terrorismo e branqueamento de capitais.

“A Guiné-Bissau é um país vulnerável, permeável a esses flagelos. Um país onde não se vê a presença do Estado em todo o território nacional é um país de risco para que os criminosos aproveitem essa ausência do Estado para praticar atos ilícitos, como crime de tráfico de droga, que é um crime subjacente ao branqueamento de capitais associado ao aumento crescente do crime de corrupção na Guiné-Bissau”, afirmou num seminário para analisar aqueles flagelos.

No mesmo seminário, Justino Sá disse que mais de 80 milhões de euros escaparam ao Estado entre 2013 e 2018 devido a ações criminosas.


UCRÂNIA/RÚSSIA: Gazprom publica vídeo a desligar gás à Europa. "O inverno será longo"... Rússia cortou o fornecimento através do gasoduto Nord Stream.

© Twitter

Notícias ao Minuto 06/09/22 

A empresa estatal russa Gazprom publicou um caricato vídeo intitulado de "O inverno será longo". Nele mostra o gás a ser desligado à Europa e o continente a congelar no inverno. 

Anton Gerashchenko, conselheiro oficial e anterior vice-ministro do Ministério da Administração Interna da Ucrânia, partilhou o vídeo e atirou: "Será que pensam realmente que podem matar milhares de ucranianos, capturar territórios de outro país, e a Europa olhará para o outro lado, com medo de chantagem de gás?"

Rússia defende-se das críticas da União Europeia pelo corte de gás à Europa

A Rússia defendeu-se esta segunda-feira das críticas da União Europeia por cortar o fornecimento através do gasoduto Nord Stream afirmando ser o resultado das sanções e ações ocidentais e alertou que os preços do gás podem subir ainda mais.

No programa 'Moscovo.Kremlin.Putin' do canal de televisão público Rossía-1, tanto o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, como o vice-primeiro-ministro Alexander Novak, responsável pelas questões energéticas, asseguraram que a suspensão indefinida do fornecimento de gás através do Nord Stream não é responsabilidade da Gazprom.

O consórcio russo de gás anunciou na sexta-feira que ia suspender por completo o fluxo de gás para a Europa através da Alemanha devido a uma fuga de óleo encontrada numa turbina da única unidade compressora que ainda estava em operação, algo que a União Europeia (UE) classificou de "falácia" e apontou como mais uma prova de que a Rússia não é um fornecedor confiável.

"A Gazprom conquistou a sua reputação como garante confiável de segurança energética e fornecedora de confiança durante muitas décadas. E estamos convencidos de que a Gazprom não deu um único passo que abale essa reputação", disse Peskov.

"Se os europeus tomarem uma decisão absolutamente absurda de se recusarem a reparar o seu equipamento, ou melhor, o equipamento que pertence à Gazprom, mas que, segundo o contrato, devem reparar, não é culpa da Gazprom, é culpa dos políticos que tomaram a decisão sobre as sanções", acrescentou.

Peskov enfatizou que "são esses políticos infelizes que agora estão a obrigar os seus cidadãos a morrer de derrames cerebrais quando veem as faturas de eletricidade".

"E agora, quando estiver mais frio, a situação piorará ainda mais", previu.

O vice-primeiro-ministro Alexander Novak expressou-se em termos semelhantes, afirmando que "foram completamente violadas todas as condições do contrato de reparação" e "violadas as condições de transporte deste equipamento".

UCRÂNIA/RÚSSIA: Mais de 50.000 soldados russos e 380 crianças ucranianas mortos, diz Kyiv

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Por LUSA  06/09/22 

As autoridades ucranianas declararam hoje que mais 50.000 soldados russos e também 380 crianças ucranianas já morreram desde a invasão russa na Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro por ordem do Presidente russo, Vladimir Putin.

O Estado-Maior do Exército ucraniano indicou, numa mensagem publicada na rede social Facebook, que "cerca de 50.150" soldados russos morreram no quadro dos combates, incluindo 350 nas últimas 24 horas.

Segundo a fonte, desde o início da invasão foram destruídos 2.077 tanques de guerra, 1.179 sistemas de artilharia, 296 lançadores de foguetes múltiplos autopropulsados e blindados, 156 sistemas antiaéreos, 236 aviões e 207 helicópteros da Ucrânia.

O Estado-Maior do Exército afirmou que as forças russas também sofreram a perda de 876 drones, 209 mísseis de cruzeiro, 15 navios e 3.305 veículos e tanques de combustível, antes de sublinhar que "os dados ainda estão a ser atualizados".

"O inimigo russo sofreu as maiores perdas durante o último dia na direção de Donetsk", disse o Exército ucraniano.

Por outro lado, a fonte indicou que "o inimigo continua a concentrar os seus esforços em estabilizar o controlo total sobre o território da região de Donetsk, mantendo os distritos temporariamente ocupados em Kherson, parte de Kharkiv, Zaporijia e Mikolaiv".

"Ainda existe a ameaça de ataques aéreos e de mísseis em massa contra infraestruturas militares e civis em todo o território da Ucrânia", referiu o Exército ucraniano, afirmando ainda que "nas águas do Mar Negro, navios inimigos com mísseis de cruzeiro 'Kalibr' ainda estão prontos para serem usados".

Por fim, as autoridades ucranianas disseram que as tropas do país "repeliram com sucesso as tentativas ofensivas do inimigo nas áreas de Soledar, Zaitseve, Shakhta Butivka e Spartak".

A Procuradoria ucraniana também divulgou hoje, através de uma mensagem na rede social Telegram, que conseguiu verificar a morte de 382 crianças e que "mais de 741" também ficaram feridas na Ucrânia.

"Esses números não são definitivos, já que os trabalhos estão em andamento nos locais das hostilidades ativas e nos territórios temporariamente ocupados e libertados", indicou a Procuradoria.

A província de Donetsk é a que apresenta o maior número de vítimas, com 389 vítimas entre mortos e feridos. Depois estão as regiões de Kharkiv, com 204; Kyiv, com 116; Mikolaiv, com 71; Chernigov, com 68; Lugansk, com 61; Kherson, com 55; Zaporijia, com 46; e Dnipropetrovsk, com 26.

A fonte indicou que 2.328 instituições de ensino sofreram danos materiais devido aos ataques das forças russas, das quais 289 foram "completamente destruídas".

No discurso de despedida, Boris Johnson diz que cumpriu a função e garantiu ao governo de Liz Truss o seu "apoio fervoroso"

Boris Johnson (Associated Press)

Cnnportugal.iol.pt  06/09/22

Boris Johnson despediu-se dos britânicos lembrando que o seu governo conseguiu realizar o Brexit.Também garantiu apoio a Liz Truss, a nova primeira-ministra eleita pelo Partido Conservador, e deixou recados a Vladimir Putin

Boris Johnson, o primeiro-ministro cessante do Reino Unido, discursou pela última vez esta terça-feira em frente do número 10 de Downing Street, a residência oficial do primeiro-ministro britânico em Londres. No discurso de despedida, logo às 7:30, Johnson garantiu que irá oferecer um apoio "fervoroso" ao governo de Liz Truss, que venceu ontem as eleições para a liderança do Partido Conservador, e que o novo executivo tudo fará "para ultrapassar a crise energética".

Assinalando que saiu antes de terminar o mandato porque a contestação interna assim o exigiu e as regras mudaram a meio da corrida - "mas isso não importa agora", acrescentou rapidamente - Boris Johnson não deixou de sublinhar que cumpriu a sua função e que agora, perante o novo governo, adotará uma postura discreta.

"Deixem-me dizer que sou agora um daqueles propulsores que cumpriu a sua função e irá reentrar na atmosfera suavemente e mergulhar de forma invisível num canto remoto e obscuro do Pacífico", afirmou. "Não oferecerei a este governo nada mais do que o meu apoio fervoroso", disse ainda. 

Num balanço do seu mandato, o antigo governante sublinhou que conseguiu mais polícias, novos hospitais e mais enfermeiros, recordando também que aumentou salários dos professores e melhorou as vias férreas e rodoviárias. Johnson também lembrou que fez cumprir o Brexit e que fez a mais rápida distribuição da Europa da vacina contra a covid-19. 

A propósito da atualidade internacional, Boris Johnson falou também sobre a guerra na Ucrânia: "Putin não consegue chantagear-nos", garantiu, acrescentando que o presidente russo não será capaz de fazer bullying aos britânicos com a crise energética que provocou e que está muito iludido se pensa o contrário. "Sei que Liz Truss e este governo tudo farão para ultrapassar a crise energética", referiu. 

Num discuso breve, Boris Johnson não deixou de agradecer à equipa de Downing Street todo o apoio, agradecendo igualmente ao seu cão, Dilyn, e dizendo que se até Dilyn e Larry, que é o gato de Downing Street, conseguiram ultrapassar as suas diferenças e deixar para trás "dificuldades ocasionais", o mesmo conseguirá fazer o Partido Conservador britânico. 

Johnson concluiu dizendo que colocou alicerces que resistirão ao tempo, seja porque o Reino Unido reconquistou o controlo da sua legislação ou porque foi criada infraestrutura nova e vital. 

No final do seu discurso, o antigo primeiro-ministro entrou num automóvel com a mulher, Carrie, para se dirigiem ao aeroporto. Seguirão depois de avião para Balmoral, na Escócia, onde Boris Johnson será recebido pela rainha Isabel II antes de a monarca indigitar, na tarde desta segunda-feira, Liz Truss como nova primeira-ministra do Reino Unido.

Boris Johnson demitiu-se no início de julho, garantindo logo que ficaria na liderança do governo até ser eleito novo líder. O anúncio da saída de Johnson surgiu depois de mais de 50 membros do executivo britânico terem apresentado a demissão, em protesto pelos contínuos escândalos que envolveram Boris Johnson, relacionados nomeadamente com a quebra das regras de contenção impostas durante a pandemia de covid-19.