O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), Idrissa Djaló, acusou esta terça-feira, 23 de Janeiro 2018, Carlos Gomes Júnior (CADOGO) de ser responsável político e moral pelos assassinatos que aconteceram durante a sua governação e, por isso deve ser responsabilizado.
Djaló que falava numa conferência de imprensa realizada na sua residência em Bissau, disse que a chegada de Cadogo Júnior ao país, aconteceu num momento político muito importante.
“Após três anos de luta política contra José Mário Vaz, o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC e o Partido da Renovação Social que estavam a governar indevidamente na Guiné-Bissau e que foram derrotados pelas nossas exigências, aparece Carlos Gomes Júnior como quinta roda de carroça, elemento de apoio a esse grupo. Não tinha nenhuma dúvida sobre qual devia ser papel do senhor Cadogo, porque seus atos desde que chegou ao país, até no dia 22 de Janeiro, data em que o grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC e PRS, revelaram claramente que o objeto da vinda do antigo Primeiro-ministro ao país é para fazer política que é um direito e ninguém pode-lhe proibir”, informou Idrissa Djaló.
O político guineense assegurou que o mais terrível é ouvir o porta-voz dos militares que deram-lhe golpe em 2012, Fernando Vaz, fazer elogios a Carlos Gomes Júnior.
Djaló disse não compreender porque é que as pessoas que foram vítimas por defenderem a legalidade democrática, a vontade de povo, hoje estão a compactuar com indivíduos que orquestraram a subversão da ordem democrática.
“Atuais dirigentes do grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC, do PRS, incluindo Carlos Gomes Júnior e José Mário Vaz, destruíram a vida de todos os guineenses, introduzindo corrupção no sistema político do país e fizeram parte várias vezes na subversão da ordem constitucional, gozando assim com a vontade popular, apropriando do bem público para comprar apartamentos no estrangeiro”, acusou Idrissa Djaló.
Por outro lado, o presidente do Partido da Unidade Nacional [sem expressão parlamentar], exortou a classe castrense no sentido de continuarem equidistantes dos assuntos políticos do país, porque, segundo o político chegou a hora de desmascarar o grupo dos políticos que anda a criar complicação no país e defraudar a expetativa do povo guineense há muitos anos.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
“Sabe, são falsas intrigas e intriguinhas! Mas o Carlos Gomes Júnior está acima de todas as intrigas”
O antigo primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, disse hoje, 23 de janeiro, que ainda não sabe se tem boas relações com o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, dado que não o viu desde a sua chegada, no passado dia 18 do mês em curso.
Cadogo “fidju”, nome que igualmente é conhecido, respondia assim a questão dos jornalistas que perguntavam se existiria uma boa relação entre ele e o presidente dos libertadores (PAIGC), Simões Pereira. Gomes Júnior falava aos jornalistas depois de se ter recenseado como militante do PAIGC, partido que dirigiu durante 12 anos.
Sobre a sua participação no congresso do partido que se inicia no fim deste mês, limitou a explicar que está na sede do partido para visitar camaradas, antigos colaboradores como também recensear-se.
“Ainda não se falou nada de ir ou não ao congresso. Eu fui o líder do PAIGC durante 12 anos”, notou o político.
Solicitado a pronunciar-se sobre a lamentação do presidente do PAIGC que alega que Carlos Gomes Júnior não visitou a sede do partido e os dirigentes logo a sua chegada, respondeu que primeiramente deve-se respeitar os governantes. Acrescentou ainda que no dia que chegou ao país, o presidente do PAIGC não estava na Guiné-Bissau.
“Sabe, são falsas intrigas e intriguinhas! Mas o Carlos Gomes Júnior está acima de todas as intrigas”, advertiu. Questionado sobre se tem boa relação com Domingos Simões Pereira, disse o seguinte: “eu não sei… ainda não o vi!”
Indagado ainda se está ao lado da direção do partido, tendo em conta as disputas políticas que se registam no seio dos libertadores, afirmou que não tem compromisso com ninguém e que está no país para ver a sua família e os militantes do partido.
Relativamente a sua conotação com o grupo dos deputados dissidentes, Carlos Gomes Júnior assegurou que “mesmo que sejam 1500, eu não tenho que ser conetado com seja quem for! Sou Carlos Gomes Júnior, ex-presidente do PAIGC”.
Gomes Júnior apelou aos políticos para se concentrarem na juventude e também procurar fazer uma política construtiva e não uma política de retaliação e de insultos, que de acordo com ele, não é pedagógico para as crianças.
“Temos que ser responsáveis políticos de facto, mas com o propósito de contribuir com dignidade para a reconstrução e estabilidade do nosso país. Penso que isso deve ser o maior desejo de qualquer guineense”, observou.
Por: Sene Camará
OdemocrataGB
Cadogo “fidju”, nome que igualmente é conhecido, respondia assim a questão dos jornalistas que perguntavam se existiria uma boa relação entre ele e o presidente dos libertadores (PAIGC), Simões Pereira. Gomes Júnior falava aos jornalistas depois de se ter recenseado como militante do PAIGC, partido que dirigiu durante 12 anos.
Sobre a sua participação no congresso do partido que se inicia no fim deste mês, limitou a explicar que está na sede do partido para visitar camaradas, antigos colaboradores como também recensear-se.
“Ainda não se falou nada de ir ou não ao congresso. Eu fui o líder do PAIGC durante 12 anos”, notou o político.
Solicitado a pronunciar-se sobre a lamentação do presidente do PAIGC que alega que Carlos Gomes Júnior não visitou a sede do partido e os dirigentes logo a sua chegada, respondeu que primeiramente deve-se respeitar os governantes. Acrescentou ainda que no dia que chegou ao país, o presidente do PAIGC não estava na Guiné-Bissau.
“Sabe, são falsas intrigas e intriguinhas! Mas o Carlos Gomes Júnior está acima de todas as intrigas”, advertiu. Questionado sobre se tem boa relação com Domingos Simões Pereira, disse o seguinte: “eu não sei… ainda não o vi!”
Indagado ainda se está ao lado da direção do partido, tendo em conta as disputas políticas que se registam no seio dos libertadores, afirmou que não tem compromisso com ninguém e que está no país para ver a sua família e os militantes do partido.
Relativamente a sua conotação com o grupo dos deputados dissidentes, Carlos Gomes Júnior assegurou que “mesmo que sejam 1500, eu não tenho que ser conetado com seja quem for! Sou Carlos Gomes Júnior, ex-presidente do PAIGC”.
Gomes Júnior apelou aos políticos para se concentrarem na juventude e também procurar fazer uma política construtiva e não uma política de retaliação e de insultos, que de acordo com ele, não é pedagógico para as crianças.
“Temos que ser responsáveis políticos de facto, mas com o propósito de contribuir com dignidade para a reconstrução e estabilidade do nosso país. Penso que isso deve ser o maior desejo de qualquer guineense”, observou.
Por: Sene Camará
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terça-feira, janeiro 23, 2018
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domingo, 21 de janeiro de 2018
“Nós entendemos que se o PAIGC se organizar, a sociedade guineense vai se organizar.” João Bernardo Vieira na qualidade de porta-voz do PAIGC.
Esta frase, de um enorme pretensiosismo, vem ao encontro daquilo que ando a defender já há algum tempo e que os guineenses já começam a assumir. O maior responsável pela miséria em que o povo e o Estado guineense se encontra é o PAIGC. Pior é que quando se trata de assumirem essa responsabilidade tentam esquivar-se mas continuam a manter a pretensão de serem os únicos capazes de dirigir os destinos do país e do povo. PF, EXTINGAM O PAIGC, PARA O BEM DO POVO GUINEENSE. Não continuem a insistir numa fórmula falhada em todas as alternativas que lhes foram oferecidas pelo povo. O povo guineense precisa entender que o próprio PAIGC assassinou Cabral junto com o seu projecto, porque não o entendiam nem o aceitavam. Um povo não pode nem deve continuar agarrado ao mesmo sonho ou a mesma fórmula quase cinco décadas depois e o discurso do porta-voz do PAIGC vem expor justamente essa pretensão. É aquilo que o português diz “mudem a mosca que a merda continuará a ser a mesma”.
Fonte: Jorge Herbert
Fonte: Jorge Herbert
Escultura de Joana Vasconcelos para o hall da Assembleia da República. Parece mentira mas é verdade.
A ARTE "indiscutível" da graannnde Joana Vasconcelos...
A artista contemporânea portuguesa Joana Vasconcelos terminou a nova escultura para o hall da Assembleia da República, intitulada
O GÉNIO PORTUGUÊS
Será caso para dizer:
VÃO TODOS P'RÓ ... CANDEEIRO!...
Cristina Rosas Dias
Dia de Heróis Nacionais: JOMAV REALÇA ESFORÇO DE COMBATENTES PARA A LIBERDADE DA PÁTRIA
O Presidente da República, José Mário Vaz, lembrou aos guineenses que se hoje a Guiné-Bissau tem Hino, Bandeira e território, foi graças aos esforços dos combatentes da liberdade da pátria sepultados no interior da Fortaleza de Amura. O Chefe de Estado guineense falava à imprensa a margem da comemoração do dia dos heróis nacionais, 20 de Janeiro, uma data que assinala o dia em que fora assassinado o fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amílcar Lopes Cabral, em Conakry (Guiné-Conakry) em 1973.
Para a comemoração da data [Dia de Heróis Nacionais] em homenagem a todos os combatentes da liberdade da pátria que deram as suas vidas para a independência da Guiné-Bissau do jugo colonial, faz-se a depositação de coroas de flores no Mausoléu Amílcar Cabral que se encontra no Estado-Maior General das Forças Armadas (Amura) em Bissau, onde igualmente foram sepultados alguns comandantes históricos da luta de libertação nacional bem como os defuntos Presidentes da República, Malam Bacai Sanhá e Koumba Yalá.
O Chefe de Estado da Guiné-Bissau fez-se acompanhar pelos seus conselheiros, como também do ministro do Estado do Interior do governo demitido. José Mário Vaz foi recebido pelo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan.
Após a cerimónia de deposição de coroas de flores e de visita ao salão de reunião do Estado-Maior General das Forças Armadas, Vaz recordou na sua declaração aos jornalistas que foi graças a dedicação desses homens (combatentes) que os guineenses tornaram-se livres e independentes e daí a obrigação de rendê-los homenagens.
“Venho aqui na qualidade do primeiro magistrado da nação para dizer mais uma vez, obrigado aos nossos heróis nacionais por tudo quanto fizeram para o país. É triste um dia como hoje, vir aqui ver-lhes deitados, onde estão. Ontem fizeram tudo pelo nosso país e o povo guineense”, lamentou José Mário Vaz.
Questionado sobre a data da nomeação do novo Primeiro-ministro, Chefe de Estado excusou-se falar da situação política vigente no país.
“Temos tempo e vamos falar sobre a situação política no momento oportuno e peço vos que me deixem sinceramente concentrar sobre a memória daqueles que fizeram com que hoje eu fosse Presidente da República, refiro-me aos heróis nacionais”, rematou Jomav.
PAIGC RENDE HOMENAGEM AOS HERÓIS NACIONAIS
Uma delegação do partido libertador (PAIGC) chefiada pelo Secretário Nacional, Aly Hijazi, deslocou-se à Amura para render homenagem a Amílcar Cabral e todos os heróis nacionais sepultados naquele monumento.
Os Escoteiros depositaram também as coroas de flores no Mausoléu de Amílcar.
Em declaração aos jornalistas, Ali Hijazi, disse que a data servirá de reflexão e sofrimento de todos os guineenses para aqueles que deram as suas vidas para que hoje possamos ser livres e independentes.
“Se o propósito dos heróis aqui deitados em Amura visou a dar-nos honra e dignidade de sermos guineenses, é chegado a hora de nós políticos renunciarmos todos os males contra este povo amável. Todas as forças vivas da nação devem juntar para pensar no desenvolvimento da Guiné-Bissau, deixando de lado assim o oportunismo”, exortou Ali Hijazi.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
Para a comemoração da data [Dia de Heróis Nacionais] em homenagem a todos os combatentes da liberdade da pátria que deram as suas vidas para a independência da Guiné-Bissau do jugo colonial, faz-se a depositação de coroas de flores no Mausoléu Amílcar Cabral que se encontra no Estado-Maior General das Forças Armadas (Amura) em Bissau, onde igualmente foram sepultados alguns comandantes históricos da luta de libertação nacional bem como os defuntos Presidentes da República, Malam Bacai Sanhá e Koumba Yalá.
O Chefe de Estado da Guiné-Bissau fez-se acompanhar pelos seus conselheiros, como também do ministro do Estado do Interior do governo demitido. José Mário Vaz foi recebido pelo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan.
Após a cerimónia de deposição de coroas de flores e de visita ao salão de reunião do Estado-Maior General das Forças Armadas, Vaz recordou na sua declaração aos jornalistas que foi graças a dedicação desses homens (combatentes) que os guineenses tornaram-se livres e independentes e daí a obrigação de rendê-los homenagens.
“Venho aqui na qualidade do primeiro magistrado da nação para dizer mais uma vez, obrigado aos nossos heróis nacionais por tudo quanto fizeram para o país. É triste um dia como hoje, vir aqui ver-lhes deitados, onde estão. Ontem fizeram tudo pelo nosso país e o povo guineense”, lamentou José Mário Vaz.
Questionado sobre a data da nomeação do novo Primeiro-ministro, Chefe de Estado excusou-se falar da situação política vigente no país.
“Temos tempo e vamos falar sobre a situação política no momento oportuno e peço vos que me deixem sinceramente concentrar sobre a memória daqueles que fizeram com que hoje eu fosse Presidente da República, refiro-me aos heróis nacionais”, rematou Jomav.
PAIGC RENDE HOMENAGEM AOS HERÓIS NACIONAIS
Uma delegação do partido libertador (PAIGC) chefiada pelo Secretário Nacional, Aly Hijazi, deslocou-se à Amura para render homenagem a Amílcar Cabral e todos os heróis nacionais sepultados naquele monumento.
Os Escoteiros depositaram também as coroas de flores no Mausoléu de Amílcar.
Em declaração aos jornalistas, Ali Hijazi, disse que a data servirá de reflexão e sofrimento de todos os guineenses para aqueles que deram as suas vidas para que hoje possamos ser livres e independentes.
“Se o propósito dos heróis aqui deitados em Amura visou a dar-nos honra e dignidade de sermos guineenses, é chegado a hora de nós políticos renunciarmos todos os males contra este povo amável. Todas as forças vivas da nação devem juntar para pensar no desenvolvimento da Guiné-Bissau, deixando de lado assim o oportunismo”, exortou Ali Hijazi.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
sábado, 20 de janeiro de 2018
Afinal!!!???!!
Portanto nada de especulacoes a volta de supostas sancoes nesta Reuniao.
Nesta Reuniao falou-se so da reestruturacao da Comissao da CEDEAO.
Somente disto.
Dokainternacionaldenunciante
Situação da fronteira: GOVERNO GUINEENSE DESCONHECE ACORDO QUE PERMITE A INCURSÃO DO EXÉRCITO SENEGALÊS NO PAÍS
O governo guineense diz desconhecer o acordo alegado pelo exército senegalês que o permite fazer uma incursão no interior do território nacional, em perseguição dos elementos do Movimento das Forças Democráticas da Casamance (MFDC), tidos como os presumíveis autores do ataque que vitimou mortalmente 15 pessoas incluindo três cidadãos guineenses, nas matas de Boffa Bayotte, em Ziguinchor, sul do Senegal.
De acordo com um jornal senegalês (Le Temoin), as autoridades de Dacar e de Bissau haviam rubricado um acordo em 1995 que permite que as forças militares de um dos países façam incursões no interior do território do outro e de até dez (10) quilómetros. O exército senegalês alegou a existência desse acordo para entrar no território nacional e percorrer uma distância de dez quilómetros para caçar os rebeldes que se presume estejam a refugiar-se nas suas bases em Kassolol, uma vila dentro do território nacional.
A aldeia de Kassolol, habitada maioritariamente pela etnia felupe, um grupo étnico que vive ao longo da linha de fronteira, uma parte em Casamança (Senegal), outra em São Domingos (Guiné-Bissau) e Kanilai (Gâmbia), fica a pouco mais de 40 quilómetros da cidade de São Domingos, norte da Guiné-Bissau. O exército senegalês suspeita que a aldeia de Kassolol esteja a acolher a base, o Quartel-General da ala rebelde liderada pelo General César Atoute Badiate, onde provavelmente se encontram também refugiados os presumíveis autores do ataque mortal de 15 pessoas em Boffa Bayotte.
O Democrata apurou junto do ministério da defesa nacional, que o executivo guineense desconhece o acordo alegado pelas autoridades senegalesas. Mesmo assim, diz aguardar por uma solicitação prévia de Dacar antes de o exército avançar com qualquer incursão no território nacional, “facto que não será permitido”.
Contudo a fonte informou, sem grandes pormenores, que de acordo com o ‘Direito Internacional’, as autoridades de um país vizinho têm o direito de perseguir um fugitivo criminoso que tente atravessar a fronteira e entrar até uma distância de um (01) quilómetro no território de país vizinho, mas com uma comunicação prévia às autoridades.
A nossa fonte lembrou neste particular que em 1987, o exército da Guiné-Bissau fez uma limpeza nas zonas da linha fronteiriça, ou seja, expulsou os rebeldes no território nacional. Uma ação que, segundo a mesma fonte, foi feita juntamente com observadores senegaleses. No entanto, avançou que o exército senegalês queria tomar parte no processo com uma força, mas essa possibilidade foi-lhe recusada pelas autoridades nacionais que permitiram apenas a presença de observadores para acompanhar o processo.
O Democrata soube também que o Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses desconhece a existência do ‘Acordo de 1995’ alegado pelo exército senegalês para penetrar no território nacional e desencadear uma eventual ofensiva contra os rebeldes de Casamança. Contudo, acrescentou que o assunto deve ser esclarecido pelos governos dos dois países, para evitar eventuais confrontos que poderão ser provocados por falha de comunicação adequada através de canais próprios.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
De acordo com um jornal senegalês (Le Temoin), as autoridades de Dacar e de Bissau haviam rubricado um acordo em 1995 que permite que as forças militares de um dos países façam incursões no interior do território do outro e de até dez (10) quilómetros. O exército senegalês alegou a existência desse acordo para entrar no território nacional e percorrer uma distância de dez quilómetros para caçar os rebeldes que se presume estejam a refugiar-se nas suas bases em Kassolol, uma vila dentro do território nacional.
A aldeia de Kassolol, habitada maioritariamente pela etnia felupe, um grupo étnico que vive ao longo da linha de fronteira, uma parte em Casamança (Senegal), outra em São Domingos (Guiné-Bissau) e Kanilai (Gâmbia), fica a pouco mais de 40 quilómetros da cidade de São Domingos, norte da Guiné-Bissau. O exército senegalês suspeita que a aldeia de Kassolol esteja a acolher a base, o Quartel-General da ala rebelde liderada pelo General César Atoute Badiate, onde provavelmente se encontram também refugiados os presumíveis autores do ataque mortal de 15 pessoas em Boffa Bayotte.
O Democrata apurou junto do ministério da defesa nacional, que o executivo guineense desconhece o acordo alegado pelas autoridades senegalesas. Mesmo assim, diz aguardar por uma solicitação prévia de Dacar antes de o exército avançar com qualquer incursão no território nacional, “facto que não será permitido”.
Contudo a fonte informou, sem grandes pormenores, que de acordo com o ‘Direito Internacional’, as autoridades de um país vizinho têm o direito de perseguir um fugitivo criminoso que tente atravessar a fronteira e entrar até uma distância de um (01) quilómetro no território de país vizinho, mas com uma comunicação prévia às autoridades.
A nossa fonte lembrou neste particular que em 1987, o exército da Guiné-Bissau fez uma limpeza nas zonas da linha fronteiriça, ou seja, expulsou os rebeldes no território nacional. Uma ação que, segundo a mesma fonte, foi feita juntamente com observadores senegaleses. No entanto, avançou que o exército senegalês queria tomar parte no processo com uma força, mas essa possibilidade foi-lhe recusada pelas autoridades nacionais que permitiram apenas a presença de observadores para acompanhar o processo.
O Democrata soube também que o Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses desconhece a existência do ‘Acordo de 1995’ alegado pelo exército senegalês para penetrar no território nacional e desencadear uma eventual ofensiva contra os rebeldes de Casamança. Contudo, acrescentou que o assunto deve ser esclarecido pelos governos dos dois países, para evitar eventuais confrontos que poderão ser provocados por falha de comunicação adequada através de canais próprios.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
EXCLUSIVO: Reação do PAIGC face às declarações de Carlos Gomes Júnior
O porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, afirmou hoje que à luz dos estatutos do partido não é possível a Carlos Gomes Júnior concorrer à liderança, apenas pode participar no congresso como convidado.
Braima Darame
Braima Darame
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
GUINÉ-BISSAU - Domingos Simões Pereira: "os militantes e dirigentes do PAIGC é que decidem"
Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC
www.facebook.com/dsimoespereira.paigc
Domingos Simões Pereira, candidato à sua própria sucessão na presidência do PAIGC, afirma que cabe aos militantes e dirigentes do partido decidir sobre o futuro do militante Carlos Gomes Júnior no seio do partido.
O PAIGC reúne-se em Congresso em Bissau entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro e o militante e antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior regressado ao país após quase cinco anos de exílio [deposto pelos milistares a 12 de Abril de 2012], afirmou estar "disponível para participar no congresso do PAIGC e candidatar-se à liderança do partico, caso os militantes assim o entenderem".
Mas este antigo presidente do PAIGC, não participou nas assembleias de base do PAIGC pelo que "em príncipio" não poderá ser delegado ao Congresso, segundo o presidente do partido Domingos Simões Pereira.
Este líder partidário confirma que "os militantes e dirigentes é que decidem", mas "não recebemos nenhuma petição nesse sentido...não haverá [mais] nenhuma reunião da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso Ordinário...vai haver uma última reunião do Bureau Político e do Comité Central, eventualmente poderão analisar se entrar alguma petição, ou se houver alguma intenção de poder clarificar essa situação".
Domingos Simões Pereira, não pretende que o partido se "desvie ou distraia" com o caso do "grupo dos 15 dissidentes", que "exige" o adiamento do Congresso e a anulação das assembleias de base, enquanto todos os militantes expulsos do PAIGC não reintegrarem o partido.
Finalmente o líder do PAIGC espera que a cimeira da CEDEAO amanhã (20/01) em Lomé, no Togo, sancione as pessoas que impedem a implementação efectiva do Acordo de Conacri, rubricado em Outubro de 2016 e que Augusto Olivais seja designado primeiro-ministro de consenso, como previsto nesse mesmo acordo.
RFI
www.facebook.com/dsimoespereira.paigc
Domingos Simões Pereira, candidato à sua própria sucessão na presidência do PAIGC, afirma que cabe aos militantes e dirigentes do partido decidir sobre o futuro do militante Carlos Gomes Júnior no seio do partido.
O PAIGC reúne-se em Congresso em Bissau entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro e o militante e antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior regressado ao país após quase cinco anos de exílio [deposto pelos milistares a 12 de Abril de 2012], afirmou estar "disponível para participar no congresso do PAIGC e candidatar-se à liderança do partico, caso os militantes assim o entenderem".
Mas este antigo presidente do PAIGC, não participou nas assembleias de base do PAIGC pelo que "em príncipio" não poderá ser delegado ao Congresso, segundo o presidente do partido Domingos Simões Pereira.
Este líder partidário confirma que "os militantes e dirigentes é que decidem", mas "não recebemos nenhuma petição nesse sentido...não haverá [mais] nenhuma reunião da Comissão Nacional Preparatória do IX Congresso Ordinário...vai haver uma última reunião do Bureau Político e do Comité Central, eventualmente poderão analisar se entrar alguma petição, ou se houver alguma intenção de poder clarificar essa situação".
Domingos Simões Pereira, não pretende que o partido se "desvie ou distraia" com o caso do "grupo dos 15 dissidentes", que "exige" o adiamento do Congresso e a anulação das assembleias de base, enquanto todos os militantes expulsos do PAIGC não reintegrarem o partido.
Finalmente o líder do PAIGC espera que a cimeira da CEDEAO amanhã (20/01) em Lomé, no Togo, sancione as pessoas que impedem a implementação efectiva do Acordo de Conacri, rubricado em Outubro de 2016 e que Augusto Olivais seja designado primeiro-ministro de consenso, como previsto nesse mesmo acordo.
RFI
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Carlos Gomes Jr. "disponível para disputar a liderança do PAIGC"
Carlos Gomes Júnior, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, deposto em 2012
Liliana Henriques / RFI
O antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, afirma estar "disponível para candidatar-me à liderança do PAIGC se os militantes assim o entenderem".
O antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, regressado esta quinta-feira (18/01) a Bissau após cinco anos de exílio, na sequência do Golpe de Estado de Abril de 2012, afirma estar disponível para entrar no turbulento jogo politico guineense e mesmo candidatar-se à liderança do PAIGC, partido do qual foi presidente durante 12 anos.
sta sexta-feira (19/02) "Cadogo" - como é conhecido - desdobrou-se em audiências aos dignitários do país, tendo-se avistado com o Presidente José Mário Vaz, que disse ser um amigo e ex-colaborador no seu governo no qual foi miinstro das finanças e visitou também o primeiro-ministro dimissionario, Umaro Sissoco Embaló.
Diz-se disponível para "promover a paz e o diálogo, [pois] não tenho compromissos com seja quem for, só com o povo guineense que sempre me elegiou e me acompanhou" e "dísponivel a candidatar-me à liderança do PAIGC se os militantes assim o entenderem".
O PAIGC reúne-se em congresso em Bissau entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro, até agora com uma candidatura única a do seu presidente cessante Domingos Simões Pereira.
Carlos Gomes Júnior afirmou ainda estar de "consciência tranquila" e pronto para enfrentar a justiça se for chamado a esclarecer os assassinatos de figuras políticas e militares ocorridos quando era primeiro-ministro.
Os familiares do ex-presidente Nino Vieira, do ex-chefe das forças armadas, Tagme Na Waié e de vários ex-governantes escreveram ao Procurador Geral da República Bacari Biai, pedindo-lhe que convoque Carlos Gomes Júnior.
RFI
Liliana Henriques / RFI
O antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, afirma estar "disponível para candidatar-me à liderança do PAIGC se os militantes assim o entenderem".
O antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, regressado esta quinta-feira (18/01) a Bissau após cinco anos de exílio, na sequência do Golpe de Estado de Abril de 2012, afirma estar disponível para entrar no turbulento jogo politico guineense e mesmo candidatar-se à liderança do PAIGC, partido do qual foi presidente durante 12 anos.
sta sexta-feira (19/02) "Cadogo" - como é conhecido - desdobrou-se em audiências aos dignitários do país, tendo-se avistado com o Presidente José Mário Vaz, que disse ser um amigo e ex-colaborador no seu governo no qual foi miinstro das finanças e visitou também o primeiro-ministro dimissionario, Umaro Sissoco Embaló.
Diz-se disponível para "promover a paz e o diálogo, [pois] não tenho compromissos com seja quem for, só com o povo guineense que sempre me elegiou e me acompanhou" e "dísponivel a candidatar-me à liderança do PAIGC se os militantes assim o entenderem".
O PAIGC reúne-se em congresso em Bissau entre 31 de Janeiro e 4 de Fevereiro, até agora com uma candidatura única a do seu presidente cessante Domingos Simões Pereira.
Carlos Gomes Júnior afirmou ainda estar de "consciência tranquila" e pronto para enfrentar a justiça se for chamado a esclarecer os assassinatos de figuras políticas e militares ocorridos quando era primeiro-ministro.
Os familiares do ex-presidente Nino Vieira, do ex-chefe das forças armadas, Tagme Na Waié e de vários ex-governantes escreveram ao Procurador Geral da República Bacari Biai, pedindo-lhe que convoque Carlos Gomes Júnior.
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Presidente sindicato da televisão da Guiné-Bissau diz ter sido impedido de trabalhar
O presidente do sindicato de trabalhadores da televisão da Guiné-Bissau (TGB), Francisco Indeque, disse hoje ter sido impedido de exercer as suas funções de operador de câmara na estação por motivos políticos.
Francisco Indeque disse que, por ordens do diretor-geral da TGB, Daniel Barros, desde dezembro que tem sido impedido de trabalhar e prometeu avançar com uma queixa-crime contra o responsável.
"Fui surpreendido com uma guia de marcha, no dia 07 de dezembro, que me mandava ir para Presidência da República como assessor de imprensa, como jornalista, coisa que não sou", observou Indeque que foi operador de câmara na Presidência entre 2010 a 2014.
O próprio admitiu que ainda continua a receber salário na Presidência da República embora esteja a trabalhar como operador de câmara na TGB, onde é funcionário efetivo, disse.
Na opinião de Francisco Indeque, a intenção da direção da televisão é obrigá-lo a regressar à Presidência para abandonar as suas atividades sindicais na TGB.
"O meu exercício sindical, se calhar, está a incomodar alguém na televisão", declarou Indeque.
Afirmou que o diretor-geral da TGB ao mesmo tempo em que emitiu um comunicado a interditá-lo de exercer funções enquanto operador de câmara da televisão instou os trabalhadores a procederem à mudança da direção do sindicato de base.
"O documento diz que a televisão está a ser prejudicada pela minha ação sindical", reforçou Francisco Indeque, funcionário da TGB há mais de 30 anos, que tem liderado ondas de greves nos últimos meses exigindo melhorias de condições de trabalho.
Além de presidente do sindicato de base da televisão, Indeque é também líder da confederação de sindicatos dos outros órgãos de comunicação social públicos, nomeadamente rádio, jornal e agência noticiosa da Guiné-Bissau.
Contactado pela Lusa, o diretor-geral da única televisão na Guiné-Bissau, Daniel Barros, disse que não pretende comentar as declarações de Francisco Indeque, e que deixou essa missão ao assessor jurídico da estação que, disse, irá falar no dia e local apropriados.
MB // EL
Lusa/Fim
Francisco Indeque disse que, por ordens do diretor-geral da TGB, Daniel Barros, desde dezembro que tem sido impedido de trabalhar e prometeu avançar com uma queixa-crime contra o responsável.
"Fui surpreendido com uma guia de marcha, no dia 07 de dezembro, que me mandava ir para Presidência da República como assessor de imprensa, como jornalista, coisa que não sou", observou Indeque que foi operador de câmara na Presidência entre 2010 a 2014.
O próprio admitiu que ainda continua a receber salário na Presidência da República embora esteja a trabalhar como operador de câmara na TGB, onde é funcionário efetivo, disse.
Na opinião de Francisco Indeque, a intenção da direção da televisão é obrigá-lo a regressar à Presidência para abandonar as suas atividades sindicais na TGB.
"O meu exercício sindical, se calhar, está a incomodar alguém na televisão", declarou Indeque.
Afirmou que o diretor-geral da TGB ao mesmo tempo em que emitiu um comunicado a interditá-lo de exercer funções enquanto operador de câmara da televisão instou os trabalhadores a procederem à mudança da direção do sindicato de base.
"O documento diz que a televisão está a ser prejudicada pela minha ação sindical", reforçou Francisco Indeque, funcionário da TGB há mais de 30 anos, que tem liderado ondas de greves nos últimos meses exigindo melhorias de condições de trabalho.
Além de presidente do sindicato de base da televisão, Indeque é também líder da confederação de sindicatos dos outros órgãos de comunicação social públicos, nomeadamente rádio, jornal e agência noticiosa da Guiné-Bissau.
Contactado pela Lusa, o diretor-geral da única televisão na Guiné-Bissau, Daniel Barros, disse que não pretende comentar as declarações de Francisco Indeque, e que deixou essa missão ao assessor jurídico da estação que, disse, irá falar no dia e local apropriados.
MB // EL
Lusa/Fim
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Os familiares de dirigentes políticos e militares guineenses assassinados em 2009 insurgiram-se, em carta dirigida ao Procurador-geral da República, contra o regresso ao país do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que acusam de “mãos sujas de sangue”.
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DEPUTADO DO PAIGC JOSÉ DJÚ “BIFA” DETIDO COM IMUNIDADE PARLAMENTAR
PRESO
José Djú, vulgo Bifa,foi secretario de estado do tesouro do governo liderado por DSP esta detido no estabelecimento da policia judiciaria. As razões da sua prisão deve-se a bandidagem do tal dito “ RESGATE “, em que foram levantados e usados de uma forma imprópria e ilegal e em beneficio PRÓPRIO.
Detenção de José Djú- Bifa, é apenas o inicio de muitas detenções que irão acontecer com os elementos da governação de DSP.
Bacari Biai Prometeu justiça e esta cumprindo a sua luta contra a corrupção e bandidagem.
Doka Internacional sabe do que esta falando, muita gente grauda e próximos do DSP devido a provas, poderão ser detidos a qualquer momento.
Dokainternacionaldenunciante
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DEPUTADO DO PAIGC JOSÉ DJÚ “BIFA” DETIDO COM IMUNIDADE PARLAMENTAR
O deputado do grupo parlamentar do PAIGC, José Djú, vulgo “Bifa” foi detido pela PJ a mando do Ministério Público.Com o efeito, a Bancada Parlamentar dos libertadores estranha a detenção do deputado.
Em exclusivo a Notabanca, Califa Seide, líder da Bancada do PAIGC considerou o acto de abuso de poder e de prepotência do atual regime.
Ainda, o parlamentar adianta que, o deputado foi detido fora de flagrante delito. Fato que demonstra a tentativa de implantar a ditadura na Guiné-Bissau.
O político garante que irão pedir um esclarecimento, para averiguar em que circunstâncias as autoridades judiciais detiveram o deputado, José Djú, vulgo “Bifa” com imunidade parlamentar.
Notabanca; 19.01.2018
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REGRESSO: Umaro Sissoco ('primeiro-ministro' exonerado) recebeu Carlos Gomes Jr
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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“Ministério Público aponta canhões contra os dirigentes e militantes do PAIGC”
O Partido Africano da Independencia da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) considera abuso e perseguição política, a detenção, pelo Ministério Público, do deputado da nação e membro do bureau político do Partido, José Djó (Bifa).
Em comunicado datado de 19 de janeiro, “os libertadores” afirmam que o ato é ferido de inconstitucionalidade, visto que, a detenção de um deputado exige o levantamento da sua imunidade, salvo em situação de flagrante delito, o que, segundo o comunicado, não é o caso.
Na nota, o PAIGC acusa o Ministério Público de apontar os seus “canhões contra os dirigentes e militantes do partido”, numa clara perseguição, vingança e ódio onde os princípios da legalidade são trocados pela ilegalidade e interesses políticos obscuros.
Por fim, o partido chama atenção dos guineenses e da comunidade internacional para com este tipo de atuação que visa “denegrir a imagem do partido na sua luta em prol de sustentabilidade do Estado democrático”.
José Djó vulgo (Bifa) foi detido, quinta-feira, 18 de janeiro, no âmbito de um processo que o terá envolvido, quando era titular da pasta de tesouro, enquanto Secretário de Estado, no Governo liderado por Domingos Simões Pereira.
cfm87.net
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Familiares de políticos assassinados na Guiné-Bissau insurgem-se contra ex-PM regressado de Portugal
Os familiares de dirigentes políticos e militares guineenses assassinados em 2009 insurgiram-se, em carta dirigida ao Procurador-geral da República, contra o regresso ao país do ex-primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, que acusam de "mãos sujas de sangue".
Em carta a que a Lusa teve acesso, os familiares do ex-Presidente 'Nino' Vieira, do ex-chefe das Forças Armadas Tagme Na Waié e dos ex-governantes Hélder Proença, Baciro Dabó e Roberto Cacheu afirmam que os mortos "precisam que lhes seja feita justiça".
Acusam ainda Carlos Gomes Júnior de ter fugido de procedimentos judiciais em Portugal indo residir em Cabo Verde, na sequência de uma alegada carta rogatória do Ministério Público guineense enviada à justiça portuguesa, no intuito de o inquerir sobre os assassínios em Bissau.
"Carlos Gomes Júnior é um homem de mãos sujas de sangue do general João Bernardo 'Nino' Vieira, general Tagme Na Waié, major Baciro Dabó, Helder Proença, e Roberto Ferreira Cacheu", lê-se na carta dos familiares endereçada ao Procurador.
Esclarecem que não são contrários ao retorno do ex-primeiro-ministro ao país, apenas, sublinham, querem que ele seja levado à justiça.
Carlos Gomes Júnior, hoje recebido em audiência pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, disse estar de "consciência tranquila" e pronto para responder à justiça se for convocado.
"Se houver alguma coisa da qual sou passível de responder à justiça, porque não", respondeu Gomes Júnior, em declarações aos jornalistas, a saída da audiência com José Mário Vaz, que visitou enquanto "amigo e ex-colaborador" no Governo por si liderado no passado.
Sem entrar em pormenores, o ex-primeiro-ministro afirmou que "dorme de forma tranquila, sem precisar de remédios" e que pode andar à vontade pela cidade de Bissau sem necessitar de segurança especial.
Carlos Gomes Júnior é apontado pelos familiares e amigos de 'Nino' Vieira como autor moral do assassínio do ex-Presidente, ocorrido na madrugada do dia 02 de março de 2009 na sua residência, em Bissau.
Os dois homens foram tidos como amigos chegados no passado e o próprio Gomes Júnior admitiu várias vezes ter entrado para a vida política ativa pelas mãos de 'Nino' Vieira, então líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que Gomes Júnior viria a dirigir também durante 12 anos.
Com o passar dos anos, as relações entre os dois dirigentes deterioram-se. 'Nino' Vieira seria obrigado a exilar-se também em Portugal, depois de ter sido derrubado pelos militares num golpe. Carlos Gomes Júnior é primeiro-ministro e, regressado ao país, 'Nino' Vieira é eleito Presidente da República.
Depois de eleito, Nino Vieira demite Carlos Gomes Júnior do cargo de primeiro-ministro, acentuando ainda mais as clivagens entre os dois.
MB // VM
Lusa/Fim
Em carta a que a Lusa teve acesso, os familiares do ex-Presidente 'Nino' Vieira, do ex-chefe das Forças Armadas Tagme Na Waié e dos ex-governantes Hélder Proença, Baciro Dabó e Roberto Cacheu afirmam que os mortos "precisam que lhes seja feita justiça".
Acusam ainda Carlos Gomes Júnior de ter fugido de procedimentos judiciais em Portugal indo residir em Cabo Verde, na sequência de uma alegada carta rogatória do Ministério Público guineense enviada à justiça portuguesa, no intuito de o inquerir sobre os assassínios em Bissau.
"Carlos Gomes Júnior é um homem de mãos sujas de sangue do general João Bernardo 'Nino' Vieira, general Tagme Na Waié, major Baciro Dabó, Helder Proença, e Roberto Ferreira Cacheu", lê-se na carta dos familiares endereçada ao Procurador.
Esclarecem que não são contrários ao retorno do ex-primeiro-ministro ao país, apenas, sublinham, querem que ele seja levado à justiça.
Carlos Gomes Júnior, hoje recebido em audiência pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, disse estar de "consciência tranquila" e pronto para responder à justiça se for convocado.
"Se houver alguma coisa da qual sou passível de responder à justiça, porque não", respondeu Gomes Júnior, em declarações aos jornalistas, a saída da audiência com José Mário Vaz, que visitou enquanto "amigo e ex-colaborador" no Governo por si liderado no passado.
Sem entrar em pormenores, o ex-primeiro-ministro afirmou que "dorme de forma tranquila, sem precisar de remédios" e que pode andar à vontade pela cidade de Bissau sem necessitar de segurança especial.
Carlos Gomes Júnior é apontado pelos familiares e amigos de 'Nino' Vieira como autor moral do assassínio do ex-Presidente, ocorrido na madrugada do dia 02 de março de 2009 na sua residência, em Bissau.
Os dois homens foram tidos como amigos chegados no passado e o próprio Gomes Júnior admitiu várias vezes ter entrado para a vida política ativa pelas mãos de 'Nino' Vieira, então líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que Gomes Júnior viria a dirigir também durante 12 anos.
Com o passar dos anos, as relações entre os dois dirigentes deterioram-se. 'Nino' Vieira seria obrigado a exilar-se também em Portugal, depois de ter sido derrubado pelos militares num golpe. Carlos Gomes Júnior é primeiro-ministro e, regressado ao país, 'Nino' Vieira é eleito Presidente da República.
Depois de eleito, Nino Vieira demite Carlos Gomes Júnior do cargo de primeiro-ministro, acentuando ainda mais as clivagens entre os dois.
MB // VM
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Acordo de Conacri - CEDEAO anuncia início de diligências para aplicação de sanções contra incumpridores
Bissau, 19 Jan 18 (ANG) – A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou que serão iniciados procedimentos para aplicação de sanções contra indivíduos ou colectividades que recusam implementar o Acordo de Conacri, tal como se recomendou na última Cimeira da organização realizada em Dezembro passado ,em Abuja.
Em comunicado à imprensa à que ANG teve hoje acesso, a missão da organização que esteve durante dois dias a avaliar a aplicação do Acordo supracitado, diz que terminado o prazo de 30 dias concedidos pelos líderes da CEDEAO aos actores políticos guineenses para encontrarem uma solução para a crise política não se registou nenhum progresso.
No documento, a missão da CEDEAO confirmou que os actores políticos da Guiné-Bissau não evidenciaram esforços para a implementação das resoluções da Cimeira de Abuja.
No entanto, a missão da CEDEAO aconselha aos actores politicos envolvidos à privilegiarem o diálogo e a colocar a unidade nacional acima dos interesses políticos, de modo a resolver definitivamente o actual impasse.
A missao da CEDEAO integrava o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey, e o ministro de Estado e Secretário Geral da Presidência da Guiné Conacri, Naby Youssouf Kiridi Bangoura.
ANG/AALS/ÂC/JAM/SG
Em comunicado à imprensa à que ANG teve hoje acesso, a missão da organização que esteve durante dois dias a avaliar a aplicação do Acordo supracitado, diz que terminado o prazo de 30 dias concedidos pelos líderes da CEDEAO aos actores políticos guineenses para encontrarem uma solução para a crise política não se registou nenhum progresso.
No documento, a missão da CEDEAO confirmou que os actores políticos da Guiné-Bissau não evidenciaram esforços para a implementação das resoluções da Cimeira de Abuja.
No entanto, a missão da CEDEAO aconselha aos actores politicos envolvidos à privilegiarem o diálogo e a colocar a unidade nacional acima dos interesses políticos, de modo a resolver definitivamente o actual impasse.
A missao da CEDEAO integrava o Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey, e o ministro de Estado e Secretário Geral da Presidência da Guiné Conacri, Naby Youssouf Kiridi Bangoura.
ANG/AALS/ÂC/JAM/SG
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Transportes terrestres - Administrador da STGB anuncia abertura da ligação Bissau/Gâmbia
Bissau,19 Jan 18 (ANG) – O administrador da empresa Sociedade de Transportes da Guiné-Bissau (STGB) anunciou hoje que a empresa vai dentro proceder a abertura da linha internacional Bissau/Banjul.
Em entrevista exclusiva à ANG, Charbel Saad afirmou que a empresa está à espera de documentos de autorização, tanto das autoridades guineenses como gambianas para iniciar a operação.
“O nosso objectivo é colocar a empresa na rota internacional com melhores condições, ar condicionado nos autocarros, televisão e preços acessíveis de forma a dar mais conforto aos passageiros”, disse.
Charbel Saad referiu que a STGB opera no país há mais de 14 anos e dispõe actualmente de 11 autocarros que fazem a ligação de Bissau ao interior do país e assume igualmente o transporte de funcionários públicos mediante acordo assinado com o governo desde 2006.
Instado a dizer sobre as recentes denúncias do Sindicato dos Motoristas de que as empresas de autocarros que operam no país não carregam os passageiros no Terminal de Bissau mas sim nas vias públicas, respondeu que a população tem o direito de escolher onde quer embarcar.
“As pessoas têm o direito de ir nesta ou aquele transporte. Se pretendo vou procurar transporte no Terminal ou no autocarro. Isso depende dos passageiros”, disse.
Charbel Saad sustentou que todas as empresas de autocarros que operam no país não podem colocar as suas viaturas no Terminal de Bissau porque não há espaços para o efeito.
O administrador da STGB sublinhou que o futuro dos transportes são os autocarros por serem mais seguros e confortáveis e para além de dar melhor imagem ao país.
“Mas a Direcção Geral de Viação deve limitar a concessão de Alvarás para melhor controlar a situação. Não podem dar licenças a uma pessoa que tem apenas um ou dois autocarros para igualmente não prejudicar os transportes mistos que usam o Terminal”, aconselhou.
ANG/ÂC/SG
Em entrevista exclusiva à ANG, Charbel Saad afirmou que a empresa está à espera de documentos de autorização, tanto das autoridades guineenses como gambianas para iniciar a operação.
“O nosso objectivo é colocar a empresa na rota internacional com melhores condições, ar condicionado nos autocarros, televisão e preços acessíveis de forma a dar mais conforto aos passageiros”, disse.
Charbel Saad referiu que a STGB opera no país há mais de 14 anos e dispõe actualmente de 11 autocarros que fazem a ligação de Bissau ao interior do país e assume igualmente o transporte de funcionários públicos mediante acordo assinado com o governo desde 2006.
Instado a dizer sobre as recentes denúncias do Sindicato dos Motoristas de que as empresas de autocarros que operam no país não carregam os passageiros no Terminal de Bissau mas sim nas vias públicas, respondeu que a população tem o direito de escolher onde quer embarcar.
“As pessoas têm o direito de ir nesta ou aquele transporte. Se pretendo vou procurar transporte no Terminal ou no autocarro. Isso depende dos passageiros”, disse.
Charbel Saad sustentou que todas as empresas de autocarros que operam no país não podem colocar as suas viaturas no Terminal de Bissau porque não há espaços para o efeito.
O administrador da STGB sublinhou que o futuro dos transportes são os autocarros por serem mais seguros e confortáveis e para além de dar melhor imagem ao país.
“Mas a Direcção Geral de Viação deve limitar a concessão de Alvarás para melhor controlar a situação. Não podem dar licenças a uma pessoa que tem apenas um ou dois autocarros para igualmente não prejudicar os transportes mistos que usam o Terminal”, aconselhou.
ANG/ÂC/SG
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POR QUE O DIVÓRCIO E A INFIDELIDADE são mais comuns entre os AFRICANOS 👇🏿👇🏿👇🏿
- Quem disser que "a maioria dos casais africanos" não sao românticos ta absolutamente dizendo a verdade .....
- Muitos casamentos são apenas baseadas em dormir, tranzar, acordar, comer, cozinhar, criar as crianças, trabalhar e envelhecer juntos até a morte chegar
- Muitos casais só se abraçam quando recebem uma boa notícia;
- Eles só se beijam durante o sexo;
- O marido só coloca comida na boca de sua esposa quando ela está gravemente doente e incapaz de se alimentar;
- Muitas esposas só comprar presentes para seus maridos quando eles estao hospitalizados ....
- A única vez que os casais correm juntos é quando há perigo em algum lugar e todo mundo está correndo ....
- A única coisa que faz casais sairem para um passeio à noite é quando eles têm algo vital para discutir e eles não querem que as crianças oiçam.…
- A única vez que alguns casais comem juntos é quando os seu sogros e cunhados estão por perto;
- A única coisa que faz casais tomarem banho juntos é quando eles têm um vôo para pegar e eles estão atrasados;
- A única coisa que faz um homem Africano tocar o pescoço de sua esposa é quando ela se queixa de febre, depois ele não vai tocá-la novamente, até sua próxima febre;
- A única coisa que faz uma mulher Africana olhar de perto para os olhos de seu marido é quando ele se queixa de alguma dor nos seus olhos;
- A única coisa que faz um homem levar sua esposa em seus braços é quando ela está na hora de parto e ele está correndo para o hospital ......
- A única coisa que faz uma mulher tocar as barbas do seu marido é quando ela está removendo alguma sujidade nela;
- As pessoas dizem: Se você ver um casal Africano sentado em frente de sua casa à noite, você pode pensar que eles são românticos, mas acredite que eles estão apenas esperando o cheiro do baygon que puseram dentro da casa desaparecer;
- Se você ver um homem abrindo a porta de seu carro para sua esposa, DUAS coisas possiveis: ou o carro é novo ou a esposa é nova;
- Como é que a taxa de infidelidade e os divorcios não vao aumentar quando a maioria dos casamentos não têm doçura?
- Pense nisso ....... e traga romance e doçura de volta para o seu relacionamento / casamento benzóico.
DÊ O PASSO PARA A MUDANÇA, ROMANTISMO NÃO TEM CUSTOS…
In Donald Trump Revolucion
Fonte: DOR DA VIDA
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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Ultima hora:
Carlos Gomes Júnior pondera participar no Congresso do PAIGC e abordou a questão dos assassinatos ocorridos durante o seu mandato, disse à saída de uma audiência com José Mário Vaz.
Notícia em atualização...
Rádio Jovem Bissau
Carlos Gomes Júnior pondera participar no Congresso do PAIGC e abordou a questão dos assassinatos ocorridos durante o seu mandato, disse à saída de uma audiência com José Mário Vaz.
Notícia em atualização...
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sexta-feira, janeiro 19, 2018
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ALERTA
A CONSTITUIÇÃO DÁ PODERES TOTAIS A JOMAV PARA EXECUTAR.
COM ACORDOS E NEGOCIAÇÕES ENTRE OS 15, PRS E PRÓPRIO JOMAV…., CADOGO JR. PODERÁ SER O FUTURO 1º MINISTRO ATÉ AO FINAL DA LEGISLATURA.
CASO HAJA ENTENDIMENTO.
NESTE MOMENTO ENCONTRO ENTRE JOMAV E CADOGO JR., NA PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA.
PARA O CONHECIMENTO DE TODOS..., E DOKA INTERNACIONAL SABE DO QUE FALA:
JOMAV & CADOGO BASTANTE SINTONIZADOS E SINCRONIZADOS.
Fonte: Dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn
A CONSTITUIÇÃO DÁ PODERES TOTAIS A JOMAV PARA EXECUTAR.
COM ACORDOS E NEGOCIAÇÕES ENTRE OS 15, PRS E PRÓPRIO JOMAV…., CADOGO JR. PODERÁ SER O FUTURO 1º MINISTRO ATÉ AO FINAL DA LEGISLATURA.
CASO HAJA ENTENDIMENTO.
NESTE MOMENTO ENCONTRO ENTRE JOMAV E CADOGO JR., NA PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA.
PARA O CONHECIMENTO DE TODOS..., E DOKA INTERNACIONAL SABE DO QUE FALA:
JOMAV & CADOGO BASTANTE SINTONIZADOS E SINCRONIZADOS.
Fonte: Dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn
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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
CADOGO GARANTE QUE REGRESSA AO PAÍS ‘SEM COMPROMISSOS POLÍTICOS’
O antigo Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior (Cadogo) regressou na tarde desta quinta-feira, 18 de janeiro 2018, ao país, onde foi recebido por milhares de guineenses. Na sua primeira declaração à imprensa, disse que só tem compromisso com o movimento cívico que trabalhou no seu regresso.
Cadogo começou por agradecer ao Fernando Gomes, presidente do movimento cívico “Nô Djunta Mon Pa Fidjus di Tchon Riba Cassa”, aos membros desta organização e à comissão que organizou o seu regresso a Bissau, destacando “o calor humano dos guineense”.
“Pensamos que o nosso país é um país rico. É um país que tem capacidades e competências. É preciso sentarmo-nos à mesa, dialogarmos e arranjarmos um caminho melhor. Um caminho que seja propício para as gerações vindouras, para que essa geração possa trabalhar, como fizeram os antigos combatentes”, nota Cadogo, para de seguida questionar “porque é que nós continuadores das obras de Cabral, não somos capazes de dirigir o país? Dialogar como irmãos?”
Carlos Gomes Júnior, que falava à imprensa, ladeado pelo seu pai, Carlos Domingos Gomes, recordou aos jornalistas que iniciou a fazer política ativa em1994, tendo servido no conselho de administração da Assembleia Nacional Popular (ANP), desempenhou as funções do deputado da nação, do primeiro vice-presidente da ANP, do vice-presidente do comité interparlamentar da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) e do presidente do PAIGC durante 12 (doze) anos.
“Hoje estou cá para abraçar os meus irmãos e encorajá-los a arranjar a melhor via do diálogo”, afirmou Carlos Gomes Júnior.
Cadogo considera que a reconciliação é possível entre os guineenses, sublinhando que ‘podemos ter vários partidos, as nossas diferenças, as nossas divergências, mas os guineenses podem se entender nas suas diversidades’.
O antigo Primeiro-ministro acrescentou que ‘não nascemos no mesmo dia, não somos iguais e temos uma grande responsabilidade perante à comunidade internacional’.
Carlos Gomes Júnior garantiu que voltou para ficar na sua terra. Lembrou que é empresário e disse não ter compromisso com nenhum grupo político, mas apenas com o movimento cívico liderado por Fernando Gomes.
Em declaração ao jornal O Democrata, a filha do Carlos Gomes Júnior, Carla Maria Aimé Gomes disse não temer pela segurança do pai, uma vez que ele é um cidadão nacional. “Se não é seguro um filho retornar ao seu país, então é melhor arrumarmos todos e partimos”, afirmou.
Além de milhares de cidadãos que se deslocaram ao Aeroporto Internacional ‘Osvaldo Vieira’ rececionar o antigo Chefe do executivo, nota-se uma presença massiva dos guineenses ao longo da avenida Combatentes da Liberdade da Pátria. Neste momento, Carlos Gomes Júnior está hospedado num dos hotéis da capital Bissau.
O Democrata soube que o Cadogo fará 10 (dez) dias no país e depois voltará para Portugal, onde se exilou despois de deixar a Guiné-Bissau na sequência do Golpe militar de 12 de Abril de 2012.
Por: Epifânia Mendonça/Sene Camará
Foto: SC
OdemocrataGB
Cadogo começou por agradecer ao Fernando Gomes, presidente do movimento cívico “Nô Djunta Mon Pa Fidjus di Tchon Riba Cassa”, aos membros desta organização e à comissão que organizou o seu regresso a Bissau, destacando “o calor humano dos guineense”.
“Pensamos que o nosso país é um país rico. É um país que tem capacidades e competências. É preciso sentarmo-nos à mesa, dialogarmos e arranjarmos um caminho melhor. Um caminho que seja propício para as gerações vindouras, para que essa geração possa trabalhar, como fizeram os antigos combatentes”, nota Cadogo, para de seguida questionar “porque é que nós continuadores das obras de Cabral, não somos capazes de dirigir o país? Dialogar como irmãos?”
Carlos Gomes Júnior, que falava à imprensa, ladeado pelo seu pai, Carlos Domingos Gomes, recordou aos jornalistas que iniciou a fazer política ativa em1994, tendo servido no conselho de administração da Assembleia Nacional Popular (ANP), desempenhou as funções do deputado da nação, do primeiro vice-presidente da ANP, do vice-presidente do comité interparlamentar da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) e do presidente do PAIGC durante 12 (doze) anos.
“Hoje estou cá para abraçar os meus irmãos e encorajá-los a arranjar a melhor via do diálogo”, afirmou Carlos Gomes Júnior.
Cadogo considera que a reconciliação é possível entre os guineenses, sublinhando que ‘podemos ter vários partidos, as nossas diferenças, as nossas divergências, mas os guineenses podem se entender nas suas diversidades’.
O antigo Primeiro-ministro acrescentou que ‘não nascemos no mesmo dia, não somos iguais e temos uma grande responsabilidade perante à comunidade internacional’.
Carlos Gomes Júnior garantiu que voltou para ficar na sua terra. Lembrou que é empresário e disse não ter compromisso com nenhum grupo político, mas apenas com o movimento cívico liderado por Fernando Gomes.
Em declaração ao jornal O Democrata, a filha do Carlos Gomes Júnior, Carla Maria Aimé Gomes disse não temer pela segurança do pai, uma vez que ele é um cidadão nacional. “Se não é seguro um filho retornar ao seu país, então é melhor arrumarmos todos e partimos”, afirmou.
Além de milhares de cidadãos que se deslocaram ao Aeroporto Internacional ‘Osvaldo Vieira’ rececionar o antigo Chefe do executivo, nota-se uma presença massiva dos guineenses ao longo da avenida Combatentes da Liberdade da Pátria. Neste momento, Carlos Gomes Júnior está hospedado num dos hotéis da capital Bissau.
O Democrata soube que o Cadogo fará 10 (dez) dias no país e depois voltará para Portugal, onde se exilou despois de deixar a Guiné-Bissau na sequência do Golpe militar de 12 de Abril de 2012.
Por: Epifânia Mendonça/Sene Camará
Foto: SC
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quinta-feira, janeiro 18, 2018
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EX-PM GUINEENSE CARLOS GOMES JÚNIOR PEDE DIÁLOGO PARA ULTRAPASSAR CRISE POLÍTICA
O ex-primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, regressado hoje a Bissau depois de cinco anos a residir entre Portugal e Cabo Verde, apelou hoje ao diálogo para ultrapassar a crise que afeta o país nos últimos anos.
Gomes Júnior, cujo governo foi deposto pelos militares a 12 de abril de 2012, disse, em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, que se sentia feliz "pelo calor humano" de milhares de guineenses que o acolheram e seguiram um cortejo que o acompanhou até um hotel onde vai ficar hospedado.
Visivelmente emocionado, o antigo primeiro-ministro, que apareceu com o seu tradicional gorro castanho na cabeça, disse estar disposto a ajudar a promover o diálogo visando a reconciliação entre os guineenses.
"Eu estou disposto. Eu sou empresário, mas estou na política ativa desde 1994, enquanto deputado, dirigente do parlamento, presidente do PAIGC durante 12 anos. Hoje estou cá para abraçar os meus irmãos, arranjar a via do diálogo, encorajá-los", observou Carlos Gomes Júnior.
Assumindo-se "sem compromissos com ninguém", afastou, para já, qualquer candidatura a cargos públicos eletivos, mas salientou que a nova geração de políticos tem responsabilidades com o mundo e com a geração vindoura no país.
Disse ser triste que as divergências estejam a impedir o progresso de um país que afirmou ter potencialidades.
"O nosso país é rico, tem capacidades, tem competências. É preciso que nos possamos sentar, falar, dialogar e arranjar o melhor caminho que seja propício para as gerações vindouras poderem trabalhar", defendeu Gomes Júnior.
Enalteceu "a coragem e a valentia dos antigos combatentes", durante a luta armada contra a dominação colonial e repudiou que os "continuadores de Cabral" não estejam a conseguir dirigir o país, numa referência ao "pai" das independências da Guiné e Cabo Verde.
Carlos Gomes Júnior sublinhou ter voltado para ficar, rever a sua família, sobretudo o seu pai, Carlos Domingos Gomes, de 98 anos, dentro da diversidade, porque, disse, os guineenses "não são iguais", podendo cada um estar no seu partido, se for o caso.
Um cortejo de milhares de pessoas acompanhou, a pé, Carlos Gomes Júnior, que se fazia transportar numa carrinha de caixa aberta, do aeroporto ao hotel, ao som da musica e cânticos de apoio ao político, ao longo de cinco quilómetros.
Dezenas de polícias acompanharam o cortejo. Ao chegar ao hotel, Gomes Júnior, que se fazia acompanhar dos familiares amigos e elementos da comissão da sua receção, recolheu-se, deixando de lado de fora uma autêntica festa ao ar livre com música ao vivo.
Fonte: Lusa, em https://www.dn.PT
Bambaramdipadida
Gomes Júnior, cujo governo foi deposto pelos militares a 12 de abril de 2012, disse, em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, que se sentia feliz "pelo calor humano" de milhares de guineenses que o acolheram e seguiram um cortejo que o acompanhou até um hotel onde vai ficar hospedado.
Visivelmente emocionado, o antigo primeiro-ministro, que apareceu com o seu tradicional gorro castanho na cabeça, disse estar disposto a ajudar a promover o diálogo visando a reconciliação entre os guineenses.
"Eu estou disposto. Eu sou empresário, mas estou na política ativa desde 1994, enquanto deputado, dirigente do parlamento, presidente do PAIGC durante 12 anos. Hoje estou cá para abraçar os meus irmãos, arranjar a via do diálogo, encorajá-los", observou Carlos Gomes Júnior.
Assumindo-se "sem compromissos com ninguém", afastou, para já, qualquer candidatura a cargos públicos eletivos, mas salientou que a nova geração de políticos tem responsabilidades com o mundo e com a geração vindoura no país.
Disse ser triste que as divergências estejam a impedir o progresso de um país que afirmou ter potencialidades.
"O nosso país é rico, tem capacidades, tem competências. É preciso que nos possamos sentar, falar, dialogar e arranjar o melhor caminho que seja propício para as gerações vindouras poderem trabalhar", defendeu Gomes Júnior.
Enalteceu "a coragem e a valentia dos antigos combatentes", durante a luta armada contra a dominação colonial e repudiou que os "continuadores de Cabral" não estejam a conseguir dirigir o país, numa referência ao "pai" das independências da Guiné e Cabo Verde.
Carlos Gomes Júnior sublinhou ter voltado para ficar, rever a sua família, sobretudo o seu pai, Carlos Domingos Gomes, de 98 anos, dentro da diversidade, porque, disse, os guineenses "não são iguais", podendo cada um estar no seu partido, se for o caso.
Um cortejo de milhares de pessoas acompanhou, a pé, Carlos Gomes Júnior, que se fazia transportar numa carrinha de caixa aberta, do aeroporto ao hotel, ao som da musica e cânticos de apoio ao político, ao longo de cinco quilómetros.
Dezenas de polícias acompanharam o cortejo. Ao chegar ao hotel, Gomes Júnior, que se fazia acompanhar dos familiares amigos e elementos da comissão da sua receção, recolheu-se, deixando de lado de fora uma autêntica festa ao ar livre com música ao vivo.
Fonte: Lusa, em https://www.dn.PT
Bambaramdipadida
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Braima Darame
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