sexta-feira, 28 de junho de 2024

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, anunciou hoje que os Estados Unidos e oito países europeus estão dispostos a entregar em breve novos sistemas de defesa antiaérea, para além de mísseis Patriot e NASAMS.

© Thierry Monasse/Getty Images
Por Lusa  28/06/24
 Kyiv anuncia entrega de defesas antiaéreas e mísseis pelos EUA e 8 países
O
primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, anunciou hoje que os Estados Unidos e oito países europeus estão dispostos a entregar em breve novos sistemas de defesa antiaérea, para além de mísseis Patriot e NASAMS.

Os parceiros internacionais escutaram-nos. Convencemo-los de que fortalecer a defesa aérea da Ucrânia é a primeira prioridade”, indicou, citado pelos ‘media’ ucranianos.

De acordo com Shmigal, a Itália vai enviar o seu segundo sistema SAMP-T, capaz de intercetar mísseis balísticos, enquanto a Alemanha disponibilizará veículos blindados antiaéreos Gepard e mísseis teleguiados IRIS-T.

Shmigal precisou que os mísseis Patriot chegarão em maior quantidade devido à entrega de países como os Estados Unidos, Alemanha, Roménia, Dinamarca, Países Baixos, Espanha e Noruega. Assinalou ainda que a Súecia enviará à Ucrânia dois aviões de vigilância por radar.

“Vai permitir detetar objetivos aéreos incluindo de território inimigo, e prepararmo-nos melhor para repelir os ataques”, susteve.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

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