terça-feira, 29 de março de 2022

Oito aviões e três helicópteros russos abatidos em 24 horas

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Por LUSA  29/03/22

A Força Aérea das Forças Armadas da Ucrânia informou ter abatido 17 alvos aéreos "inimigos" nas últimas 24 horas, incluindo oito aviões e três helicópteros.

"A força aérea atingiu 17 alvos aéreos: oito aviões, três helicópteros, quatro veículos aéreos não tripulados [drones] e dois mísseis de cruzeiro", pode ler-se numa publicação na rede social Facebook.

As Forças de Defesa Ucranianas "continuam a manter a defesa da cidade de Mariupol e defendem e dissuadem o avanço do inimigo na região de Chernihiv", acrescentaram.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.151 civis, incluindo 103 crianças, e feriu 1.824, entre os quais 133 crianças, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 3,8 milhões de refugiados em países vizinhos e quase 6,5 milhões de deslocados internos.

A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


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Notícias ao Minuto  28/03/22 

As acusações contra as forças russas quanto a este tipo de crime em solo ucraniano acumulam-se.

A deputada ucraniana Maria Mezentseva acusou os soldados russos de violar e de assediar as mulheres ucranianas no decorrer da invasão, assegurando que a Ucrânia “não ficará em silêncio” perante estes crimes de guerra.

Em declarações à Sky News, a líder da delegação permanente da Ucrânia na assembleia parlamentar do Conselho da Europa apontou como exemplo o caso sob investigação por parte do Ministério Público da Ucrânia, no qual um soldado russo terá violado uma mulher repetidamente à frente do seu filho menor, após ter invadido a casa onde vivia e morto o seu marido, na capital ucraniana.

“Há um caso que tem sido muito discutido recentemente porque foi registado e [o Ministério Público abriu uma investigação], e não entraremos em detalhes, mas é um cenário muito assustador quando um civil é morto na sua casa numa pequena região próxima de Kyiv”, referiu.

“A sua mulher foi – e peço desculpa mas tenho de o dizer – violada repetidamente em frente ao seu filho menor”, disse, adiantando que o soldado terá ameaçado a criança após o ataque.

Segundo a deputada, há muitos mais casos como este, ainda não reportados, esperando que o Reino Unido possa dar ferramentas à Ucrânia de como ajudar as vítimas após os ataques.

“Há muitas mais vítimas do que as deste caso, que foi tornado público pela procuradoria-geral", recordou. “E, claro, estamos à espera de muitos mais casos, que serão públicos quando as vítimas estiverem prontas para falar sobre o assunto.”

Acima de tudo, Mezentseva reforçou que o país “não ficará em silêncio”.

Também a deputada ucraniana Lesia Vasylenko denunciou ataques semelhantes perante o parlamento britânico, no início de março.

“Temos informações de mulheres que foram violadas em grupo. Estas mulheres são, normalmente, aquelas que não conseguem sair. Estamos a falar de cidadãs idosas. A maioria destas mulheres foi executada depois do crime, ou acabou com a própria vida”, apontou, citada pelo The Guardian.

Por sua vez, o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, afirmou, no início do mês, que são "muitos" os casos "de soldados russos a violar mulheres em cidades ocupadas".

Recorde-se que a Rússia lançou, na madrugada de 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou pelo menos 1.151 civis, incluindo 103 crianças, e feriu 1.824, entre os quais 133 crianças, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


Dosagem utilizada não era suficiente para causar danos permanentes nas vítimas.

Roman Abramovich e os dois negociadores ucranianos que apresentaram sintomas de envenenamento consumiram apenas “chocolate e água” nas horas anteriores aos sintomas e o objetivo seria apenas assustá-los, uma vez que a dosagem de veneno utilizada não era suficiente para estes corressem perigo de vida, avança o site de investigação Bellingcat...Ler Mais


A fabricante russa de 'software' antivírus Kaspersky foi colocada numa lista negra pelo regulador de telecomunicações dos Estados Unidos (FCC), que condena empresas consideradas uma "ameaça à segurança nacional" norte-americana.

Alista negra inclui sete empresas chinesas, incluindo a Huawei e a ZTE, mas a Kaspersky é a primeira russa a ser abrangida. As companhias sancionadas veem o seu acesso a subsídios de um fundo regulador estatal para apoiar as telecomunicações em áreas rurais bloqueado.

A declaração da FCC, divulgada na última sexta-feira, não mencionou a invasão russa da Ucrânia...Ler Mais

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