“Eu acho que nós vamos trabalhar para cumprir com este arranjo da organização sub-regional. Nós vamos fazer os possíveis e é indispensável que o executivo esteja instalado e toma posse até o dia 3 de julho do ano em curso”, declarou Gomes.
Em declaração aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, depois da sua chegada da 55.ª cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização, Gomes, revela que quanto aos resultados da cimeira quem ganhou foi a Guiné-Bissau, porque vai permitir o país caminhar para realizar as eleições presidenciais na data marcada.
Aristides Gomes realçou os esforços da organização na busca do entendimento entre atores políticos guineenses, mas fez lembrar ao Presidente da Republica a respeitar a vontade popular expressa nas urnas no dia 10 de março.
“Nós não estamos no período que antecedeu o dia 23 de junho, agora o executivo tem que assumir as suas responsabilidades, são responsabilidade que decorrem da sua legitimidade que vem da constituição de uma coligação que imerge das eleições legislativas”, vincou Gomes.
Confrontado pela imprensa se manter a mesma lista da composição do futuro governo já entregue ao Chefe de Estado, Gomes afirma que a composição dos membros do governo é da responsabilidade do partido vencedor das eleições legislativas.
Além do apelo a nomeação do elenco governamental, os líderes da África Ocidental também indicaram ao Presidente a exoneração do Procurador-Geral da Republica (PGR).
Neste sentido, Gomes afirma que para nomeação do novo PGR deve a ver um entendimento entre a presidência guineense e a prematura, porque o país não está num período em que os poderes estavam distribuídos de forma constitucional.
De referir que a CEDEAO ordenou que o executivo tome posse até 03 de julho. A decisão foi tomada durante a cimeira, na qual foi deliberado também que “Jomav”, vai permanecer em funções até eleições de um novo Chefe de Estado, tento que deixar a gestão das questões governamentais para líder do governo, e para o novo executivo.
A crise política continuava na Guiné-Bissau depois de José Mário Vaz ter recusado por duas vezes nomear para o cargo de primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, partido mais votado nas eleições de 10 de março.
Domingos Simões Pereira acabou por indicar Aristides Gomes, nome aceite pelo Presidente, que, no entanto, não nomeou o Governo indicado pelo novo primeiro-ministro até ao dia 23 de junho, violando assim o prazo estipulado pela CEDEAO para o fazer.
Por: radiojovem.info / Nicolau Gomes Dautarim
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