terça-feira, 17 de novembro de 2015

Funcionários de Orange com problemas do pagamento dos salários

Tem uma empresa chamada " Meetings África ", prestadora de serviço à empresa Orange, na qual a maioria dos operacionais de Orange na Guiné-Bissau está vinculada.

A tal empresa "Meetings África" alega que não pode pagar os salários dos guineenses, enquanto a sua Directora, uma tal Mme Diouf, estiver de viagem fora do Senegal.

Estranhamente, é o sobrinho da tal mulher, Sélé Tcham que está na Guiné-Bissau como o director/representante dessa empresa, como se os guineenses não tivessem pessoas capazes de assumir um tal cargo! Esse infelizmente teve um acidente e teve que ser evacuado de imediato. E agora os funcionários guineenses estão entregues à sua sorte... Sem salários!

Infelizmente, a Orange (que tem um contracto de prestação de serviços com a "Meetings África") até aqui não tomou nenhuma decisão para colmatar a situação. Os funcionários não recebem um único tostão desde o passado dia 22 de Outubro! E a Inspecção Geral do Trabalho da Guiné-Bissau diz que os funcionários não podem fazer nada até depois de um mês sem salários.

Pergunta-se: Que tipo de gerência é essa quando uma empresa só depende de uma pessoa? E a Orange não se sente moralmente responsável por ter um contracto com uma empresa que aparentemente não tem estrutura nenhuma?

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

"Patience is something you admire in the driver behind you, but not in one ahead."
 Bill Mcglashen

domingo, 15 de novembro de 2015

Two Syrian ‘refugees’ among seven terrorists in Paris attacks

Two Syrian refugees who had recently entered Europe were among the seven terrorists who carried out the strikes across Paris that left 129 people dead and 352 injured in the deadliest attack in France since World War II, authorities said....Read more


READ NEXT >> Israel gives France intelligence on Paris attackers: media

Paris: Identificado um dos suspeitos de ataque ao Bataclan

A sala de concertos do Bataclan foi palco de um massacre na última sexta-feira. 

 
Um dos homens envolvidos no ataque ao Bataclan já terá sido formalmente identificado.

Conta o Le Figaro que a identificação foi feita a partir de um dedo do suspeito encontrado na sala de concertos, onde cerca de uma centena de pessoas foi abatida a tiro.

Recorde-se que as autoridades francesas anunciaram que um dos suspeitos no Bataclan foi abatido a tiro enquanto os restantes se fizeram explodir.

O suspeito agora identificado, adianta o mesmo jornal francês, é Ismael M., um francês nascido a 21 de novembro de 1985 em Courcouronnes em l'Essone.

Os dados policiais identificaram-no por este já ter cadastro, sendo associado a oito acusações, todas entre 2004 e 2010, nunca tendo cumprido pena de cadeia.
Segundo o procurador de Paris, François Molins, este suspeito estava identificado como potencial radicalizado desde 2010, mas não se lhe conheciam nenhuma ligação a células terroristas.

Entretanto, as autoridades francesas detiveram o pai e o irmão de um dos suspeitos. O irmão dos suspeito identificado como Ismael M. foi detido na sua residência, em Bondoufle, no sul de França. Curiosamente numa localidade relativamente próxima de Courcouronnes, de onde o atacante já identificado é oriundo.

Recorde-se que o Europe 1, citando fonte próxima do gabinete médico-legal, avançou que outros dois suspeitos teriam idades entre os 15 e os 18 anos. Esta informação, porém, não chegou a ser nem confirmada nem desmentida.

POR Notícias Ao Minuto

ZAMORA INDUTA LIBERTADO NA GUINÉ-BISSAU

Contra-almirante Zamora Induta, detido desde 22 de Setembro 2015
Na Guiné-Bissau o advogado José Paulo Semedo confirma a libertação do seu cliente, o vice-almirante Zamora Induta, acusado de um contra golpe de Estado em 2012. O advogado confirma ter também sido ameaçado de morte.
 
O vice-almirante Zamora Induta foi libertado, ele que estava detido desde o passado mês de Setembro no quartel de Mansôa, acusado de crimes de terrorismo contra o Estado guinenese, tentativa de subversão da ordem constitucional e homicídio.

O Supremo Tribunal de Justiça já se tinha pronunciado a favor da sua imediata libertação, dando provimento a um pedido de "habeas corpus", elaborado pelo colectivo de advogados de Induta.

No entanto, o advogado José Paulo Semedo confirma ter sido ameaçado de morte, como tinha afirmado igualmente a advogada Ruth Monteiro que faz parte do colectivo de defesa do ex-chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Zamora Induta.
RFI
"Each day is a special gift from God, and while life may not always be fair, you must never allow the pains, hurdles, and handicaps of the moment to poison your attitude and plans for yourself and your future."
Og Mandino

sábado, 14 de novembro de 2015

There is no medicine to cure hatred


LISTA COMPLETA DE MINISTROS E PASTAS DO GOVERNO DA NIGÉRIA

Abuja, Nigéria (PANA)  – Eis os nomes e as pastas dos 36 ministros nomeados quarta-feira pelo Presidente nigeriano, Muhmmadu Buhari:

 1. Babatunde Fashola – Ministro da Energia, Obras Públicas e Habitação
 2. Rotimi Amaechi – Ministro dos Transportes
 3. Chris Ngige – Ministro do Trabalho e Emprego
 4. Kayode Fayemi – Ministro dos Minérios Sólidos
 5. Abdulrahman Dambazau – Ministro do Interior
 6. Aisha Alhassan – Ministra dos Assuntos da Mulher
 7. Ogbonnaya Onu – Ministro da Ciência e Tecnologia
 8. Kemi Adeosun – Ministro das Finanças
 9. Abubakar Malami – Ministro da Justiça
 10. Hadi Sirika – Secretário de Estado  para a Aviação
 11. Suleiman Adamu – Ministro dos Recursos Hidráulicos
 12. Salomon Dalong – Ministro da Juventude e Desportos
 13. Ibe Kachikwu –Secretário de Estado para o Petróleo
 14. Osagie Ehanire –Secretário de Estado para a Saúde
 15. Audu Ogbeh – Ministro da Agricultura
 16 Udo Udo Udoma –Ministro do Orçamento e Planeamento  Nacional
 17. Lai Mohammed –Ministro da Informação
 18. Amina Mohammed – Ministra do Ambiente
 19. Ibrahim Usman Jibril – Secretário de Estado  para o Ambiente
 20. Anthony Onwuka – Secretário de Estado para a Educação
 21. Muhammadu Bello – Ministro do Território Federal da Capital (FCT)
 22. Adamu Adamu – Ministro da Educação
 23. Okechukwu Enelamah – Ministro da Indústria, Comércio e Investimento
 24. Aisha Abubakar – Secretário de Estado para o Comércio, Indústria  e Investimento
 25. Khadija Bukar Abba – Secretário de Estado para os Negócios Estrangeiros
 26. Claude Daramola – Secretário de Estado para o Delta do Níger
 27. Geoffrey Onyeama – Ministro dos Negócios Estrangeiros
 28. Monsur Dan-Ali – Ministro da Defesa
 29. James Ocholi – Secretário de Estado do Trabalho
 30. Zainab Ahmed – Secretário de Estado do Orçamento
 31. Mustapha Shehuri – Secretário de Estado da Energia
 32. Heineken Lokpobiri – Secretário de Estado da Agricultura
 33. Isaac Adewole Folorunsho – Ministro da Saúde
 34. USANi USANi Uguru – Ministro do Delta do Níger
 35. Abubakar Bawa Bwari –Secretário de Estado dos Minérios Sólidos
 36. Adebayo Shittu – Ministro da Comunicação
 Président Muhammadu Buhari – Ministro do Petróleo.

http://bambaramdipadida.blogspot.sn/2015/11/lista-completa-de-ministros-e-pastas-do.html

Pelo menos 120 mortos na noite em que o terror voltou a Paris

Vários ataques coordenados na capital francesa no maior atentado da última década na Europa. Só na histórica sala de concertos Le Bataclan há cerca de 100 mortos confirmados. Todos os oito atacantes foram mortos. França fecha fronteiras e declara o estado de emergência.


Pelo menos 120 pessoas morreram esta sexta-feira na sequência de uma série de atentados lançados em Paris, à porta de cafés, restaurantes e no Le Bataclan, conhecida sala de espectáculos da capital francesa onde no momento do ataque decorria um concerto e onde várias centenas de pessoas foram feitas reféns.

Depois do assalto policial ao Bataclan, lançado perto das 23h30, fontes policiais avançaram com o número de cerca de entre os 70 e os 100 mortos só nesse local, onde três atacantes se terão feito explodir depois de dispararem contra a multidão. Ao todo foram mortos oito terroristas envolvidos nos vários ataques e a polícia procura agora eventuais cúmplices que possam ter ajudado nos atentados.

A Presidência francesa decretou o estado de emergência, reinstaurou o controlo das fronteiras e anunciou a mobilização de 1500 soldados para a região de Paris. Por seu lado, a polícia aconselhou os habitantes da capital a não saírem à rua, enquanto muitas pessoas disponibilizavam as suas casas para receber os que andavam na rua e não tinham forma de regressar aos locais onde habitam.

Hollande: “Seremos implacáveis”
O Presidente François Hollande dirigiu-se ao início da madrugada para o Bataclan, onde declarou: “Seremos implacáveis neste combate.”


Os ataques, que terão decorrido em simultâneo, exibiram o mesmo padrão: um ou mais homens, de cara destapada, saíram de viaturas que pararam à porta do restaurante “Le Belle Equipe”, na Rue de Charonne (próximo do canal Saint Martin), no 11.º bairro; do restaurante “Petit Cambodge” e bar “Le Carillon”; e junto à conhecida sala de espectáculos Le Bataclan, no Boulevard Voltaire, no 10.º bairro, e abriram fogo.

Testemunhas citadas pelos jornais franceses davam conta da aleatoriedade e violência dos atentados, que atingiram pelo menos seis pontos distintos da capital francesa, dizendo que os atiradores disparavam para o ar ou varriam o espaço com tiros de metralhadora. Nalguns casos a barragem de fogo durou cinco minutos. Na sala de espectáculos, mais de uma centena de pessoas que assistiam a um concerto da banda rock norte-americana Eagles of Death Metal foram feitas refém. 
Ao mesmo tempo, num dos sectores do Stade de France, onde decorria um jogo de preparação entre as selecções nacionais de futebol de França e da Alemanha, foram ouvidas três explosões 25 minutos depois do início da partida, que provocaram três mortos — um deles seria o bombista. A confirmar-se esta informação, será a primeira vez que acontece um atentado suicida em França. François Hollande, que assistia ao jogo, foi imediatamente transportado do local, que sob intensa vigilância policial foi mais tarde evacuado sem mais incidentes.

Além dos cerca de 120 mortos, as autoridades estimam em perto de 200 o total de feridos, 80 dos quais permaneciam em estado grave às primeiras horas da madrugada deste sábado.

Ataques por reivindicar
Hollande reuniu um gabinete de crise no Ministério do Interior e juntou todo o Governo num Conselho de Ministros extraordinário, cancelando uma viagem à Turquia para o G20 e convocando uma reunião do Conselho de Defesa para sábado de manhã. Numa curta declaração, ainda antes de se deslocar ao Bataclan, o Presidente pediu calma à população de Paris e garantiu que foram accionados todos os meios para garantir a segurança.


Descrevendo a situação como “um horror”, o Presidente voltou a pedir aos franceses “compaixão, solidariedade e união”. “Face ao terror, a França deve ser forte e deve ser grande. Estes terroristas querem assustar-nos, mas vamos enfrentar o medo e mostrar que a nação sabe defender-se”, afirmou.

Os ataques, que aconteceram em simultâneo, não foram reivindicados — e as autoridades francesas não fizeram qualquer declaração durante a noite sobre a sua possível autoria. A cidade de Paris foi palco de violentos ataques em Janeiro, quando militantes islamistas atingiram o jornal satírico Charlie Hebdo, e um supermercado judaico, fazendo 17 mortos. De então para cá, já se registaram outros incidentes, o mais recente dos quais a 21 de Agosto a bordo do comboio rápido Thalys, que viajava entre Bruxelas e Paris.

Os relatos de testemunhas nos jornais franceses sugeriam uma ligação islamista para os atentados desta sexta-feira, dizendo que os atiradores gritaram “Allah akbar” (Deus é grande, em árabe) enquanto disparavam. Nas zonas dos ataques, vários moradores abriram as portas das suas casas para abrigar turistas e clientes de restaurantes e bares que ficaram perdidos nas ruas, depois de a circulação dos transportes públicos ter sido suspensa, e ofereceram apoio ao pessoal de emergência e forças de polícia.

O cenário no movimentado centro de Paris era “apocalíptico” para uma sexta-feira à noite, descreviam os jornais. Perante as luzes das ambulâncias e carros da polícia, tentava fazer-se a triagem dos feridos na rua, e dar assistência a centenas de pessoas em choque.

“Começámos a ouvir o barulho de tiros, era um ruído interminável, como se fosse fogo-de-artifício”, contou Pierre Montfort, um morador vizinho do bar “Le Carillon”, à AFP. “Havia sangue por todo o lado. Vi muita gente deitada ensanguentada, não sei se estavam feridos, se estavam mortos”, descreveu um dos clientes do restaurante “Petit Cambojan” em frente.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, manifestou a sua solidariedade com a França e, tal como o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse sentir-se “profundamente chocada com as imagens que chegam de Paris”. Pelo seu lado, o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que “o ataque em Paris é um ataque contra toda a humanidade e os nossos valores universais”. Numa breve declaração na Casa Branca, Obama disse que os EUA estavam preparados para auxiliar as autoridades francesas “no que for preciso para levar os terroristas à justiça”.

Rita Siza e   Alexandra Prado Coelho   13/11/2015 - 21:15     (actualizado às 04:07 de 14/11/2015)
publico.pt

Estado Islâmico reivindica atentados em Paris

Extremistas islâmicos avisam que próximos alvos são Washington, Londres e Roma.

O grupo Estado Islâmico reivindicou a autoridade dos atentados desta sexta-feira, 13, em Paris, de acordo com o portal “Site” que monioriza as activistas dos extremistas islâmicos.

"Vingar a Síria", é a frase usada pelos extremistas para classificar a acção que, até ao fim desta sexta-feira, provocou 140 mortos em Paris e arredores e colocou a França em alerta.

O jornal português Expresso diz que a directora daquele portal, Rita Katz, revela que a revista do Daesh, intitulada “Dabiq”, escreveu esta noite frases como: a França “envia os ataques aéreos para a Síria diariamente”, que “matam crianças e idosos”.

E ameaça: “Hoje vocês estão a beber do mesmo cálice”.

No Twitter há simpatizantes do grupo terrorista “celebrando” os atentados ataques. “Isto é só o começo … Aguardem até os istishhadis [suicidas] chegarem com seus carros”. Ou “Recordem, recordem esta data, como os americanos não esquecem o 11 de setembro”.

Os extermistas, segundo várias fontes, avisaram que os próximos ataques serao em Washington, Londres e Roma.

O Presidente francês François Holande já declarou estado de emergencia na França e os atentados receberam a condenação dos principais líderes mundiais.

VOA

Death toll at least 120 in Paris terror attacks



A series of attacks targeting young concert-goers and Parisians enjoying a Friday night out at popular nightspots killed as many as 120 people in the deadliest violence to strike France since World War II. President Francois Hollande pledged that France would stand firm against what he called terrorism.

The worst carnage was at a concert hall hosting an American rock band, where scores of people were held hostage and attackers hurled explosives at their captives. Police who stormed the building, killing three attackers, encountered a bloody scene of horror inside.

French police are hunting possible accomplices of eight assailants who terrorized Paris concert-goers, cafe diners and soccer fans in this country's deadliest peacetime attacks, a succession of explosions and shootings that cast a dark shadow over this luminous tourist destination.

Parisians who went to sleep in horror at initial news of the attacks woke Saturday to learn that at least 120 people were killed and scores wounded. World leaders joined together in sympathy and indignation, New York police increased security measures, and people around the world reached out to friends and loved ones in France.

The perpetrators remained a mystery — their nationalities, their motives, even their exact number. Suspicion turned to Islamic extremists, who are angry at France's military operations against the Islamic State group and al-Qaida affiliates, and who targeted satirical newspaper Charlie Hebdo this year and have hit Jewish and other sites in France in the past.

French President Francois Hollande convened a special security meeting Saturday morning. He vowed to be "merciless" with the nation's foes following what he called unprecedented terrorist attacks.

In a new development for France, seven attackers died in suicide bombings, the Paris prosecutor's office said. Another was killed by police, and prosecutor's office spokeswoman Agnes Thibault-Lecuivre said authorities can't rule out that other attackers are at large. Investigators are also looking for possible accomplices.

The attacks, on at least six sites, were near-simultaneous.

Three suicide bombs targeted spots around the national stadium Stade de France, north of the capital, where the French president was watching an exhibition soccer match between the French and German national teams.

Then gunshots overpowered the clinking of wine glasses in a trendy Paris neighborhood. Blood hit the pavement after gunmen targeted a string of popular cafes, crowded on the unusually balmy Friday night, and about 37 people were killed, according to Paris Prosecutor Francois Molins.

The attackers then stormed a concert hall, the Bataclan, hosting an American rock band, opened fire on the panicked audience, then took them hostage. As police closed in, three detonated explosive belts, killing themselves, according to Paris police chief Michel Cadot.

Another attacker detonated a suicide bomb on Boulevard Voltaire, near the music hall, the prosecutor's office said.

The Bataclan was the scene of the worst carnage.

Sylvain, a tall, sturdy 38-year-old concert-goer, collapsed in tears as he recounted the attack, the chaos, and his escape during a lull in gunfire.

"I was watching the concert in the pit, in the midst of the mass of the audience. First I heard explosions, and I thought it was firecrackers.

"Very soon I smelled powder, and I understood what was happening. There were shots everywhere, in waves. I lay down on the floor. I saw at least two shooters, but I heard others talk. They cried, 'It's Hollande's fault.' I heard one of the shooters shout, 'Allahu Akbar,'" Sylvian told The Associated Press. He spoke on condition that his full name not be used out of concern for his safety.
He was among dozens of survivors offered counseling and blankets in a municipal building set up as a crisis center.

Jihadis on Twitter immediately praised the attackers and criticized France's military operations against Islamic State extremists.

Hollande declared a state of emergency and announced renewed border checks along frontiers that are normally open under Europe's free-travel zone.

"A determined France, a united France, a France that joins together and a France that will not allow itself to be staggered even if today, there is infinite emotion faced with this disaster, this tragedy, which is an abomination, because it is barbarism," Hollande said.

President Barack Obama, speaking to reporters in Washington, decried an "attack on all humanity," calling the Paris violence an "outrageous attempt to terrorize innocent civilians."

A U.S. official briefed by the Justice Department says intelligence officials were not aware of any threats before Friday's attacks.

The violence raises questions about security for the millions of tourists who come to Paris — and for world events the French capital routinely hosts.

Some 80 heads of state, including possibly Obama, are expected for a critical climate summit in two weeks. In June, France is to host the European soccer championship — with the Stade de France a major venue.

And Paris-based UNESCO is expecting world leaders Monday for a forum about overcoming extremism. Iranian President Hassan Rouhani canceled a trip because of Friday's attacks. Hollande canceled a planned trip to this weekend's G-20 summit in Turkey.

France has been on edge since January, when Islamic extremists attacked the satirical newspaper Charlie Hebdo, which had run cartoons of the Prophet Muhammad, and a kosher grocery. This time, they targeted young people enjoying a rock concert and ordinary city residents enjoying a Friday night out.

France has seen several smaller-scale attacks or attempts this year, including an incident on a high-speed train in August in which American travelers thwarted an attempted attack by a heavily armed man.
French authorities are particularly concerned about the threat from hundreds of French Islamic radicals who have traveled to Syria and returned home with skills to stage violence.

Though it was unclear who was responsible for Friday night's violence, the Islamic State is "clearly the name at the top of everyone's list," said Brian Michael Jenkins, a terrorism expert and senior adviser to the president of the Washington-based RAND Corporation.

"The big question on everyone's mind is, were these attackers, if they turn out to be connected to one of the groups in Syria, were they homegrown terrorists or were they returning fighters from having served" with the Islamic State group, Jenkins said. "That will be a huge question."

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Supremo Tribunal de Justiça manda libertar Zamora Induta

Antigo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau está detido desde 22 de Setembro.


O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Guiné-Bissau ordenou a liberação imediata do antigo homem forte das Forças Armadas Zamora Induta, preso no Quartel de Mansoa desde 22 de Setembro em prisão preventiva.

A decisão do tribunal comunicada nesta quarta-feira ao advogado do vice-almirante responde ao pedido de habeas corpus apresentado  a 5 de Outubro, que alegava problemas de saúde do antigo homem forte das Forças Armadas guineenses.

"O Supremo Tribunal de Justiça considerou a prisão preventiva ilegal e ordenou a libertação do vice-almirante por não terem sido preenchidos os pressupostos para prisão preventiva e destacou a incompetência do tribunal militar sobre a matéria, por não ser um crime essencialmente militar", disse à VOA de Bissau o advogado José Paulo Semedo quando estava a caminho do Tribunal Militar Superior.

Com este entendimento, defende Semedo, "o Tribunal Militar deve suspender o processo e caso o Estado-Maior das Forças Armadas queira continuar com o caso que apresente a denúncia junto do órgão competente, o Ministério Púlico, se é que estamos num Estado de Direito".

Em Outubro, Zamora Induta foi formalmente acusado pela promotoria militar de crimes de terrorismo, alteração da ordem constitucional e homicídio, alegadamente pelo seu envolvimento na tentativa de golpe de Estado de 2012 que deixou vários mortos.

Redacção VOA

NOVOS PASSAPORTES

Campanha de divulgação do fim da circulação da antiga gama de passaportes, até dia 31 de Dezembro. A partir de 1 de Janeiro de 2016, entra em vigor a nova gama de passaportes:
 

Human trafficking survivor: I was raped 43,200 times


By Rafael Romo, CNN
Updated 0454 GMT (1254 HKT) November 11, 2015

Karla Jacinto (Human trafficking survivor)
Mexico City (CNN)—Karla Jacinto is sitting in a serene garden. She looks at the ordinary sights of flowers and can hear people beyond the garden walls, walking and talking in Mexico City.
She looks straight into my eyes, her voice cracking slightly, as she tells me the number she wants me to remember -- 43,200.

By her own estimate, 43,200 is the number of times she was raped after falling into the hands of human traffickers.
She says up to 30 johns a day, seven days a week, for the best part of four years -- 43,200.

Her story highlights the brutal realities of human trafficking in Mexico and the United States, an underworld that has destroyed the lives of tens of thousands of Mexican girls like Karla.
Human trafficking has become a trade so lucrative and prevalent, that it knows no borders and links towns in central Mexico with cities like Atlanta and New York.
U.S. and Mexican officials both point to a town in central Mexico that for years has been a major source of human trafficking rings and a place where victims are taken before being eventually forced into prostitution. The town is called Tenancingo.

(Tenancingo, Mexico: A breeding ground for traffickers)

Even though it has a population of about 13,000, Susan Coppedge, the U.S. State Department's Ambassador at Large to Combat Human trafficking, says it has an oversized reputation when it comes to prostitution and pimping.

"That's what the town does. That is their industry," Coppedge says. "And yet in smaller, rural communities the young girls don't have any idea that this is what the town's reputation is, so they are not suspicious of the men who come from there. They think they have got a great future with this person. They think they love and it is the same story of recruitment every time."

Tenancingo, Mexico: A breeding ground for traffickers


Mistreated from the age of 5

Karla says she was abused for as long as she can remember and felt rejected by her mother. "I came from a dysfunctional family. I was sexually abused and mistreated from the age of 5 by a relative,' she says.

When she was 12 she was targeted by a trafficker who lured her away using kind words and a fast car.

She says she was waiting for some friends near a subway station in Mexico City, when a little boy selling sweets came up to her, telling her somebody was sending her a piece of candy as a gift.
Five minutes later, Karla says, an older man was talking to her, telling her that he was a used car salesman.

The initial awkwardness disappeared as soon as the man started telling her that he was also abused as a boy. He was also very affectionate and quite a gentleman, she says.

They exchanged phone numbers and when he called a week later, Karla says she got excited. He asked her to go on a trip to nearby Puebla with him and dazzled her by showing up driving a bright red Firebird Trans Am.

"When I saw the car I couldn't believe it. I was very impressed by such a big car. It was exciting for me. He asked me to get in the car to go places," she says.

Drugged, chained and sold for sex

'Red flags' were everywhere

It didn't take long for the man, who at 22 was 10 years older than Karla, to convince her to leave with him, especially after Karla's mother didn't open the door one night when she came home a little too late.

"The following day I left with him. I lived with him for three months during which he treated me very well. He loved on me, he bought me clothes, gave me attention, bought me shoes, flowers, chocolates, everything was beautiful," Karla says.

But there were red flags everywhere also.

Karla says her boyfriend would leave her by herself for a week in their apartment. His cousins would show up with new girls every week. When she finally mustered the courage to ask what business they were in, he told her the truth. "They're pimps," he said.

"A few days later he started telling me everything I had to do; the positions, how much I need to charge, the things I had to do with the client and for how long, how I was to treat them and how I had to talk to them so that they would give me more money," Karla says.

Four years of hell

It was the beginning of four years of hell. The first time she was forced to work as a prostitute she was taken to Guadalajara, one of Mexico's largest cities.

"I started at 10 a.m. and finished at midnight. We were in Guadalajara for a week. Do the math. Twenty per day for a week. Some men would laugh at me because I was crying. I had to close my eyes so that that I wouldn't see what they were doing to me, so that I wouldn't feel anything," Karla says.

There would be several other cities. She would be sent to brothels, roadside motels, streets known for prostitution and even homes. There were no holidays or days off, and after the first few days, she was made to see at least 30 customers a day, seven days a week.

Karla tells how she was attacked by her trafficker after a john gave her a hickey. "He started beating me with a chain in all of my body. He punched me with his fists, he kicked me, pulled my hair, spit at me in the face, and that day was when he also burned me with the iron. I told him I wanted to leave and he was accusing me of falling in love with a customer. He told me I like being a whore."

And then came a child...

One day, when she was working at a hotel known for prostitution, police showed up. They kicked out of all of the customers, Karla says, and shut down the hotel. She thought it was her lucky day -- a police operation to rescue her and the other girls.

Her relief turned quickly to horror when the officers, about 30 she says, took the girls to several rooms and started shooting video of them in compromising positions. The girls were told the videos would be sent to their families if they didn't do everything they asked.

"I thought they were disgusting. They knew we were minors. We were not even developed. We had sad faces. There were girls who were only 10 years old. There were girls who were crying. They told the officers they were minors and nobody paid attention," Karla says. She was 13 years old at the time.

In her nightmare world even a pregnancy was cause for horror not joy.

Karla gave birth at 15 to a girl -- a baby fathered by the pimp who would use the daughter to tighten the noose around her neck: if she didn't fulfill his every wish, he would either harm or kill the baby.
He took the baby away from her a month after the baby was born, and she was not allowed to see her again until the girl was more than a year old.

Karla Jacinto was finally rescued in 2006 during an anti-trafficking operation in Mexico City.

Her ordeal lasted four very long and tormenting years. She was still a minor, only 16, when it ended -- but she has endured a lifetime of horror that will stay with her as long as she lives.

CNN independently verified portions of Karla's story. We have spoken with the United Against Human Trafficking group she was referred to after being rescued, and to senior officials at Road to Home, a shelter where Karla lived for one year after her rescue. Due to the clandestine nature of the human trafficking business, corroborating everything Karla told us is not possible.

'Take the blindfold off your eyes'

Karla is now 23 years old. She has become an outspoken advocate against human trafficking, telling her story at conferences and public events.

She told her story to Pope Francis in July at the Vatican. She also told the U.S. Congress in May.
Her testimony was used as evidence in support for H.R. 515 or Megan's Law that mandates U.S. authorities share information pertaining to American child sex offenders when these convicts attempt to travel abroad.

Her message is that human trafficking and forced prostitution still happens and is a growing problem in our world.

Karla says: "These minors are being abducted, lured, and yanked away from their families. Don't just listen to me. You need to learn about what happened to me and take the blindfold off your eyes."
Doing nothing, she says, puts countless girls at risk of being trafficked for years and raped tens of thousands of times, just like she was.

You can help end sex trafficking by donating to a charity or making another pledge.

Find out more at cnn.com/freedom

AI denuncia "mancha indelével de estrangulamento da liberdade" em Angola

Amnistia Internacional pede respeito pelos direitos humanos e mais liberdade no 40o. aniversário da Independência.


Os 40 anos da Independência de Angola carregam uma “mancha indelével de estrangulamento da liberdade de imprensa e décadas de repressão e medo".

A acusação é da Amnistia Internacional (AI) que, em comunicado, lembra que, enquanto dignatários e líderes estrangeiros se reúnem na capital Luanda para assinalar as quatro décadas de independência, “pelo menos 16 activistas continuam a definhar-se nas cadeias angolanas”.

O director-adjunto da AI para a África Austral lembra que “muitos angolanos ainda têm um longo caminho antes de atingirem em pleno a sua liberdade e respeito pelos seus direitos humanos”.

Muleya Mwananyanda denuncia que “aqueles que manifestam pontos de vista diferentes do regime são submetidos a tratamentos brutais”, e por isso defende que “a Independência também deve levar as pessoas a se expressarem livremente”.

Aquele responsável da AI afirma que "muitos defensores dos direitos humanos sofrem na prisão apenas por terem pedido respeito pelos direitos humanos e responsabilização” dos que os violam,

Mwananyanda acusa o “Estado de usar a polícia e o sistema judicial para consolidar o medo e silenciar as vozes críticas".

No comunicado, a AI denuncia ainda que o Governo angolano continua a usar “tácticas repressivas, incluindo prisões e detenções arbitrárias, politização do sistema judicial e outras formas de coacção e intimidação para suprimir as liberdades de associação, de reunião pacífica e de expressão”.

Aquela organização de defesa dos direitos humanos enumera vários casos que considera de violação dos direitos humanos, como a prisão dos 15 activistas em Luanda, a greve de fome de Luaty Beirão, o julgamento do activista e jornalista Rafael Marques e  a condenação de José Marcos Mavungo, em Cabinda.

Redacção VOA 10.11.2015 22:10
ABEL GOMES SILVA- EX SEC. NAC. DO PAIGC, NUMA ENTREVISTA ARRASOU COM A PESSOA DE DSP DEIXANDO O MESMO DE RASTOS.
ABEL GOMES SILVA MOSTROU O LADO PODRE DE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA E FEZ DECLARAÇÕES PESADAS, FAZENDO VER DE QUE A GRANDEZA DO PARTIDO PAIGC E PELA SUA HISTÓRIA JAMAIS PERMITIRÁ O USO DE PALAVRAS TAIS COMO: NHA DJINTISS..., NHA GRUPO..., NHA AMIGOS..., AMI KU TISSI ELISS (FRASES DE DSP). PORQUE NÃO PODE HAVER NO PAIGC EXCLUSÃO, DEVIDO QUE O PERCURSO DO PAIGC FOI NA BASE DE UNIÃO E CAMARADAGEM PARA A LIBERTAÇÃO NACIONAL.

RECORDAR QUE CARMELITA PIRES, A EX MINISTRA DA JUSTIÇA, TAMBÉM TERIA VINDO AO PÚBLICO ARRASANDO COM DSP.

DSP DE MOMENTO ESGOTOU TODA O SEU STOCK FINANCEIRO, PORQUE CHEGOU AO PONTO DE TELEFONAR PARA MÁRIO MUSSANTE - D.G. DA APGB A POUCOS DIAS PEDINDO DINHEIRO???
SÓ QUE MÁRIO MUSSANTE RESPONDEU- LHE DE QUE O ACTUAL 1º MINISTRO CARLOS CORREIA NÃO LHE TERIA DADO INDICAÇÕES PARA TAL...., E DSP ATACOU COM INSULTOS??? DIZENDO- LHE QUE QUEM MANDA NO 1º MINISTRO E QUEM LHE PÕS COMO PREMIER FOI ELE DSP.

DSP DESCONECTA DJÁ..., TAKU KABA.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Homem mais alto do mundo morre aos 26 anos

Doença causada pelo crescimento levou o homem a ser hospitalizado

 

A débil condição médica de Pornchai Saosri impediu-o de receber o título do homem mais alto do mundo por não se conseguir manter direito enquanto estava de pé, deixando o galardão para o atual detentor do título, Sultan Kosen.

O homem, residente em Surin, Tailândia, viu-se afetado pelas doenças cuasadas pelo crescimento atípico e isso levou-o a ser internado num hospital tailandês, onde acabou por falecer hoje, aos 26 anos, reporta o The Sun.


Segundo a mesma fonte, Pornchai media cerca de 2.6 metros e enquanto esteve internado, foi tratado e acompanhado pelos pais e pela neta até ao momento da morte.

noticiasaominuto.com

Governo derrubado promete ser oposição sem tréguas

Todos os deputados do PS, PCP, Bloco, PEV e PAN votaram a favor da moção de rejeição dos socialistas. Coligação considera que os acordos do PS com PCP, BE e PEV são muito frágeis. Cavaco volta a ter a palavra.


O primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro deram o tom sobre como é que vão actuar na oposição. Não vão ser “cúmplices” de uma aliança à esquerda que consideram ilegítima e muito pouco “consistente”. Uma “gerigonça”, chamou-lhe Paulo Portas, uma “maioria negativa” sem “consistência”, apontou Passos Coelho. Foi essa maioria parlamentar de esquerda (123 votos) que derrubou o Governo PSD/CDS, devolvendo a palavra ao Presidente da República.

Ao que o PÚBLICO apurou, a coligação foi surpreendida pelo teor dos acordos que só estabelecem a obrigação de terem “reuniões bilaterais” para negociar os Orçamentos do Estado (só o próximo já estará mais consensualizado) e discutir eventuais moções de censura, seja qual for o governo que se segue.

No último discurso antes de ver rejeitado o programa de Governo, Passos Coelho lançou um ataque à aliança de esquerda liderada pelo PS. Defendeu que “não há unidade na oposição” e que António Costa ainda não apresentou a “alternativa" que prometeu para chumbar o Executivo PSD/CDS. Uma alternativa "estável, duradoura e consistente”, como exigiu o Presidente da República, a quem cabe agora ouvir os partidos novamente para a formação de um novo Governo.

“Foi penoso ouvir o secretário-geral do PS explicar ao país, ao fim de tantas semanas depois das eleições, que a plataforma de que dispõe para derrubar este Governo nem sequer o salva de uma maioria que o derrote neste Parlamento porque nem sequer um acordo tem garantido que inviabilize a rejeição do seu Governo futuro", afirmou.

A coligação PSD/CDS parece esperar que a solução de António Costa venha a ser pouco duradoura, tendo em conta que os acordos entre o PS e as restantes bancadas apenas prevêem a obrigação de negociação em caso de futuros Orçamentos do Estado e em moções de censura, sejam apresentadas pelo PSD, CDS ou pelos partidos agora aliados. Já no final do debate, António Costa deixou claro o que significa uma moção de censura proposta por BE, PCP ou PEV: “É a mesma coisa que um de nós meter os papéis do divórcio. O casamento acabou, o Governo acabou”.

No púlpito do hemiciclo, Passos Coelho referiu-se, não só à forma, como à substância dos acordos, que foram assinados à hora do almoço, um por cada partido, à porta fechada. “O que assistimos hoje com os acordos não sustentam essa maioria”, afirmou, questionando o motivo pelo qual o PS pôs “na gaveta” matérias “fundamentais” para viabilizar o seu Governo e rejeitar outro.

“Se bastasse um processo de consultas de moções de censura, ou orçamentos, porque não estaria o PS a oferecer o mínimo de condições a quem ganhou as eleições?”, interrogou-se, tendo justificado essa atitude com a “ambição de poder” de António Costa.

Palmas do BE e PCP para Costa
Momentos antes, o líder do PS disse que cabe ao partido “assegurar a coerência dos contributos das diferentes bancadas entre si” e também a “compatibilidade” do conjunto com os compromissos junto da NATO e da Zona Euro. Ou seja, o líder dos socialistas sustentou que “é possível melhorar o rendimento das famílias sem que tenhamos de partilhar a opinião sobre a NATO”.


António Costa sublinhou que o Governo liderado por si tem “condições de governação estável no horizonte da legislatura.” Este foi um dos momentos em que conseguiu ter no Parlamento algo de muito raro, com as bancadas do PS, Bloco e alguns deputados do PCP a aplaudir o seu discurso.

Passos Coelho lembrou isso mesmo no discurso de encerramento. Costa terá uma maioria de esquerda obrigada a ser “suficiente” para viabilizar a acção corrente do Governo, mas também questões como Orçamentos e Programas de Estabilidade. E foi aí que deixou um aviso ao PS: “Quem hoje votar pelo derrube do Governo legítimo não tem legitimidade para, mais tarde, vir reclamar sentido de responsabilidade, patriotismo ou europeísmo a quem hoje se negou todos estes atributos”.

Num discurso em que recebeu uma forte e demorada ovação de pé dos deputados do PSD e do CDS, Passos Coelho anunciou que está para ficar: “Se não me deixam lutar no Governo, como quiseram os eleitores, lutarei no Parlamento, pelo qual tenho muito respeito.”

Mais cáustico foi o discurso de Paulo Portas, ao final da manhã, ainda antes de ser conhecido o teor dos acordos à esquerda. Também o vice-primeiro-ministro começou por atacar a consistência da aliança de PS, BE, PCP e PEV. “Não é uma coligação, porque nenhum acordo é igual, porque as partes não se comprometem da mesma forma. Até nas moções de rejeição tiveram dificuldade em fazer uma só. Todos percebemos que nos modos parlamentares vos custa muito aplaudirem-se uns aos outros”, atirou.

O líder do CDS-PP acenou com o domínio dos comunistas sobre os socialistas: “Temo que a gerigonça deixe de Portugal, a sua economia (...) à mercê das reuniões do comité central [do PCP], na Soeiro Pereira  Gomes”. Jerónimo de Sousa, o líder comunista, não respondeu à crítica. No seu discurso, dedicou a maior fatia da sua intervenção a condenar a governação PSD/CDS dos últimos quatro anos, mas disse que existe no Parlamento uma "base institucional que permitirá ir tão longe quanto for a disposição de cada força política que a compõe". A porta-voz do BE, Catarina Martins, assumiu que os resultados das negociações não foram tão longe quanto desejaria. "Mas sabemos que os passos que fomos capazes de dar juntos são a diferença entre continuar a empobrecer ou a responder pelas vidas das pessoas", sustentou. 

"Pressão explosiva" no PS
Colocando em causa a legitimidade da aliança que se está a formar à esquerda para governar, Portas deixou um aviso sobre a situação política futura em que se vê como líder de um partido de oposição. “O secretário-geral do PS escolheu o caminho matematicamente possível, formalmente constitucional, mas que é politicamente ilegítimo”, afirmou.


O argumento da legitimidade serve como base para recusar um futuro apoio da direita, caso venha a ser preciso. E Portas antevê que venha a ser necessário. “Conte apenas com a nossa coerência, e se mais à frente se vir aflito, se mais adiante não conseguir gerir a pressão explosiva – podem crer que será explosiva - da demagogia e a concorrência entre PCP e BE, de um lado e o realismo e os compromissos de Bruxelas, do outro, não venham depois pedir socorro”, declarou.

A recusa em vir a colaborar foi reiterada ao longo da intervenção de Portas. António Costa, “se conseguir ser primeiro-ministro, é tamanha a irresponsabilidade do que está a fazer que terá de resolver os problemas com a frente dos perdedores”. “Nós já fomos os bombeiros do vosso resgate duas vezes, a vossa conduta assemelha-se à dos pirómanos do regime, não seremos cúmplices dessa consequência”, alertou.

Depois de saber que a coligação PSD/CDS promete fazer oposição sem qualquer colaboração a um futuro Executivo socialista, António Costa desvalorizou e justificou as palavras ditas mais com “emoção” do que com a “razão”. Na intervenção em plenário, Portas antevê que o líder do PS acabe por sucumbir vítima de uma “manobra semelhante” à que protagonizou e pela “mão de quem o ajudou na incoerência.“E de tão alto cairá”, disse, numa previsão que agora PSD e CDS esperam ver concretizada a breve prazo. Esse tempo ditará a capacidade de sobrevivência dos líderes do PSD e do CDS na oposição, sobretudo a de Passos Coelho.

Maria Lopes ,   Sofia Rodrigues e   Nuno Sá Lourenço 10/11/2015 - 17:15   (actualizado às 18:35)  

Cavaco reúne-se quarta-feira com Passos e Ferro

Presidente da República não tem prazos para tomar uma decisão. Mas já tem alguns encontros nos próximos dias. E tem em preparação uma visita à Madeira no início da próxima semana.

A situação política está agora nas mãos do Presidente da República, que deverá agora voltar a ponderar a situação política e usar o seu poder constitucional de indigitar um primeiro-ministro.
Cavaco Silva irá agora organizar os passos que pretende dar e as etapas que vai prosseguir até anunciar ao país quem é o chefe do Governo que está decido a indigitar e se aceita os três acordos de Governo que o PS assinou bilateralmente com o BE, o PCP e o PEV.

O Presidente irá proceder a audiências com várias personalidades da vida política, económica e social de modo a ouvir opiniões diversas. Terá também de proceder à normal audição dos partidos com assento parlamentar como manda a Constituição quando no artigo nº 187º prescreve o modo como é indigitado o primeiro-ministro.

Não é ainda conhecido o calendário que o Presidente irá estipular quer para as audiências com os partidos quer as com as personalidades que convidará a Belém.

É sabido desde já que o Cavaco Silva tem em preparação uma viagem à Madeira, nas próximas segunda e terça-feira. A confirmar-se, será a segunda vez nos últimos dois anos que o Presidente  visita a região autónoma, e tal como em Julho de 2013, em plena crise política. Na altura, devido à demissão "irrevogável" de Paulo Portas do Governo; agora, depois da queda do Governo PSD-CDS no Parlamento.

Já esta quarta-feira realiza-se a reunião semanal do Presidente da República com o primeiro-ministro, que normalmente decorre às quintas-feiras. O motivo da antecipação da reunião de trabalho prende-se com o facto de Pedro Passos Coelho se deslocar ao Palácio de Belém para participar na cerimónia de condecoração da ex-presidente da Assembleia da República Assunção Esteves e do ex-presidente do Tribunal de Contas Guilherme d’Oliveira Martins.

Também esta quarta-feira, o Presidente recebe em audiência o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, que lhe vai oficialmente dar conta da rejeição do programa do Governo e a sua consequente queda.
publico.pt
Honor her like a Queen and she'll treat you like a King!

Guiné-Bissau retirada da lista dos “não cooperantes” no combate ao branqueamento de capitais

A Guiné-Bissau foi retirada da lista dos “países não cooperantes” com o Grupo Inter-governamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA) e passa a várias medidas de conformidade com as práticas do grupo. “Em 2014 o GIABA previa declarar a Guiné-Bissau como um Estado não cooperante, porque não havia evolução positiva do país nas normas desta organização relativamente ao combate contra o branqueamento de capitais”, disse Mendes, Secretário de Estado do Plano e Integração Regional.

Representando Ministro da Economia e Finanças Geraldo Martins, Degol Mendes esteve este sábado, 7 de Novembro, em Dakar Senegal no âmbito da 15ª Reunião do Comité Ministerial do GIABA onde estiveram também a Ministra da Justiça e o Secretário de Estado da Ordem Pública, Aida Indjai Fernandes e Luís Manuel Cabral.

 Sendo considerada a Guiné-Bissau um “país não cooperante”, qualquer banco comercial na sub-região recusaria estabelecer relações comerciais com um banco no país, mesmo que alguma instituição financeira tivesse disponível um apoio para a Guiné-Bissau, explicou Degol Mendes.

 Segundo o Secretário de Estado do Plano e Integração Regional, a Guiné-Bissau começou desde Maio 2015 a emitir o seu relatório anual, tal como é exigido aos países membros do GIABA, estando agora a Guiné-Bissau isenta de elaborar semestralmente um relatório tal como era exigido.

“Numa data preestabelecida, cada país era submetido à chamada avaliação mútua para determinar as capacidades das instituições e dos meios de um país no combate ao branqueamento de capitais, em função desta avaliação era decidido se esse Estado membro estava capacitado no combate a este fenómeno, condições que a Guiné-Bissau não dispunha”, disse Mendes.

 Sobre o branqueamento de capitais, Degol Mendes disse também que o país está agora “mais aliviado do fenómeno do tráfico de droga, uma situação que pesava muito na imagem do país no que refere ao branqueamento de capitais”.

“No ano passado quando tive a oportunidade de defender o relatório de avaliação da Guiné-Bissau em matéria de branqueamento de capital, a questão que foi levantada pelos parceiros é que o país está conotado com o assunto de tráfico de droga e que esta actividade está ligada com o branqueamento de capital, na altura informei que este fenómeno já estava estancado”, disse.
 Segundo Degol Mendes o último relatório do GIABA, elogiou o engajamento do país, e não foi mencionada qualquer não conformidade com as práticas do Grupo.


bissauresiste.blogspot.sn

How Low Should You Go? Big Study Sheds Light on Best Blood Pressure

The Editors of Yahoo Health
November 09, 2015
The new study “makes sense and is a major advance,” and may spur a change to current guidelines for lowering blood pressure.  (Photo: Getty Images)
Details were revealed Monday from a landmark federal study that challenges decades of thinking on blood pressure, giving a clearer picture of plusses and minuses of more aggressive treatment.

The study was stopped in September, nearly two years early, when it became clear that lower pressure for most people over 50 helps prevent heart problems and deaths, but side effects and other key details were not disclosed.

Full results came Monday at an American Heart Association conference in Orlando and were published online by the New England Journal of Medicine, along with a dozen commentaries in three science journals.

"Overall, we deemed that the benefits far outweigh the risks” of aiming lower, said one study leader, Dr. Paul Whelton of Tulane University.
One in 3 U.S. adults has high blood pressure, a reading of 140 over 90 or more. Normal is under 120 over 80. Detailed data unveiled at the AHA meeting showed additional benefits of intensive lowering of systolic pressure — the top number in a blood pressure reading — to 120 or below, despite the commonly used medical target of simply below 140 over 90. 
 
“We thought 140 was good enough,” study co-author George Thomas, MD, director of Cleveland Clinic’s Center for Hypertension and Blood Pressure Disorders, told Yahoo Health. He says that the results are surprising given that they’re so different from the current recommended guidelines.

“What we’ve been aiming for was 140,” he says. “We didn’t have any evidence to suggest otherwise.” Thomas notes that 120 is considered a “normal” systolic blood pressure for most people, but the goal has always been to get people with high blood pressure to 140.

The findings are so significant because high blood pressure is a leading risk factor for various health issues, including heart disease, stroke, and kidney failure. According to the NIH, an estimated one in three people in the U.S. has high blood pressure.

Nicole Weinberg, MD, a cardiologist at Providence Saint John’s Health Center in Santa Monica, Calif., told Yahoo Health that the new findings are “wonderful” because many clinicians have noticed better results in heart muscle and artery function when high blood pressure patients can get closer to 120.
“But when the guidelines say that it’s 140, you’re always fighting an uphill battle with patients,” she says.

THE STUDY
More than 9,300 people were enrolled. Half got two medicines, on average, to get their top blood pressure reading below 140. The rest got three drugs and aimed for under 120.

One complication is that study enrolled people with a systolic blood pressure of 130 or more, somewhat muddying the notion of who needs treatment.

THE RESULTS
After one year, 1.65 percent of the lower pressure group had suffered a major heart problem or heart-related death, compared to 2.2 percent of the others, a 25 percent lower risk. About 3.3 percent of the lower pressure group died, versus 4.5 percent of the others, a 27 percent lower risk.

SIDE EFFECTS
Too-low blood pressure, fainting episodes and more worrisome, kidney problems were 1 percent to 2 percent higher in the lower pressure group. Yet falls that cause injury due to lightheadedness were not more common, as had been feared especially for older people.

The risks were considered well worth the benefits of a lower risk of heart trouble and death.

DOES IT APPLY TO ME?
The study involved people over 50 whose top reading was over 130. People with diabetes were excluded, so the results do not apply to them. The results also may not apply to people with previous strokes, the very old, those with severe kidney disease or people already taking a lot of different drugs, said Dr. James Stein, who heads the high blood pressure program at the University of Wisconsin in Madison.

People who start with a high top reading, such as 170 or 200, also may not do well trying to drop so low so suddenly, Dr. Murray Esler of Baker IDI Heart and Diabetes Institute in Melbourne, Australia, wrote in a commentary in the journal Hypertension.

GUIDELINES MAY CHANGE
The new study “makes sense and is a major advance,” Stein said. “Time to fix the guidelines,” which come from many groups and aim for a top number of 130 to 150, depending on age and other factors, such as whether the patient has diabetes.

THE BOTTOM LINE
Only half who know they have high blood pressure have it under control now. From a public health standpoint, improving that situation may be more important than having a new number as a target.

“If we lower the goal … you’ll see more and more people getting to lower pressure,” said Dr. Daniel Jones of the University of Mississippi, a heart association spokesman.

- With additional reporting by The AP and Korin Miller
how-low-should-you-go-big-study-sheds-light-on-Best-Blood-Pressure

Vegetable Oils Might Actually Not Be Good For You

Newser on Yahoo
November 09, 2015
Frying up that egg with vegetable oil may lead to disease and death. (Image via AP Photo/Charlie Neibergall)
Like cooking with vegetable oils as a “healthy” alternative to lard and butter? A professor in England has some bad news: When you heat up oils such as sunflower or corn oil, they produce intense concentrations of chemicals known as aldehydes that have been associated with dementia, heart disease, and cancer, the Telegraph reports.

“I was surprised as I’d always thought of sunflower oil as being ‘healthy,’” chemistry professor Martin Grootveld told the BBC in July. In his study, Grootveld had people cook with various oils and fats and hand over the remainder for analysis at De Montfort University in Leicester, England; his team also heated the same fats and oils and compared the findings. They found that molecular structures in these products changed at around 356 Fahrenheit, causing them to oxidize and produce lipid peroxides and aldehydes.

Vegetable oils were the worst offenders, while lard, olive oil, and butter produced far fewer aldehydes, and coconut oil the least of all. (But vegetable oils are “fine” when not fried or cooked, Grootveld says.)

John Stein, emeritus professor of neuroscience at Oxford, says vegetable oils are among the factors damaging our brains (with mental health problems and dyslexia, for example) by replacing necessary omega-3 fatty acids with omega-6 acids.

“The human brain is changing in a way that is as serious as climate change threatens to be,” Stein says. All of this may undermine the notion that vegetable oils are healthier than animal products that are rich in saturated fats.
https://www.yahoo.com/health/vegetable-oils-can-actually-kill-you-165013782.html
By Neal Colgrass