terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou hoje a reunião russo-americana que decorreu na Arábia Saudita, caracterizando-a como conversações sobre a invasão russa da Ucrânia "sem a Ucrânia".

© Lusa   18/02/2025 

Zelensky critica reunião russo-americana por discutirem conflito sem Kyiv

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticou hoje a reunião russo-americana que decorreu na Arábia Saudita, caracterizando-a como conversações sobre a invasão russa da Ucrânia "sem a Ucrânia".

"As negociações estão agora a decorrer entre representantes russos e norte-americanos. Mais uma vez, sobre a Ucrânia e sem a Ucrânia", condenou o líder ucraniano durante a sua deslocação à Turquia.

A Turquia, membro da NATO, acolheu por duas vezes as conversações entre Moscovo e Kyiv em 2022.

Ancara conseguiu manter os seus laços com Moscovo e Kyiv, fornecendo drones de combate e navios de guerra aos ucranianos e ficou de fora da aplicação das sanções ocidentais contra a Rússia.

Zelensky deslocou-se hoje a Ancara para um encontro com o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, de quem espera obter apoio.

Simultaneamente, altos funcionários de Washington e Moscovo, liderados pelos respetivos chefes da diplomacia, iniciaram hoje, em Riade, conversações para reavivar relações afetadas pela invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022, e para preparar uma possível cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin.

Trata-se da primeira reunião russo-americana a este nível e neste formato desde o início do conflito.

Depois de ter sido apontada a deslocação de Zelensky à Arábia Saudita na quarta-feira, o governante fez saber que reagendou a deslocação para 10 de março, alegando que os responsáveis ucranianos não foram convidados para as conversações russo-americanas.

O líder ucraniano sugeriu hoje que queria evitar que a sua visita neste momento a Riade fosse associada às conversações que ali decorrem.

"Somos honestos e abertos, e não quero coincidências. É por isso que não vou à Arábia Saudita", declarou.

Em declarações à imprensa a partir de Ancara, Zelensky apelou ainda a conversações "justas" sobre a guerra na Ucrânia, incluindo a União Europeia, o Reino Unido e a Turquia.

"A Ucrânia, a Europa no sentido mais lato - que inclui a União Europeia, a Turquia e o Reino Unido - devem participar nas discussões e na elaboração das garantias de segurança necessárias com os Estados Unidos da América relativamente ao destino da nossa parte do mundo", defendeu.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, já propôs entretanto a Turquia como o "anfitrião ideal" para as negociações de paz do conflito entre a Rússia e a Ucrânia prestes a completar três anos.


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Chefe de Estado Maior de Exército, realça o papel da Banda Musica Nacional, na edificação da paz na Guiné-Bissau.

Radio TV Bantaba

Decorrem a partir de hoje até amanhã as consultas públicas às organizações da sociedade civil no âmbito dos relatórios nacionais relativos a implementação da convenção sobre a eliminação de todas as formas de discriminação racial e convenção contra a tortura e outras penas ou tratamentos cruéis, Desumanos ou Degradantes

A Ministra da Justiça e dos Direitos humanos, Maria do Céu Silva Monteiro presidiu a abertura dos trabalhos.

 Radio Voz Do Povo

CARNAVAL 2025: CERIMÔNIA DA ABERTURA

Radio voz do povo 

PR General Umaro Sissoco Embaló desloca-se a Banjul, República de Gâmbia.

Radio voz do povo 

Ministério da Energia e Indústria, promove durante dois dias, Retiro de Reflexão sobre o Sector Energético, em particular a Situação Técnica e Financeira da EAGB...

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Saúde: Quatro alimentos que deve evitar ao máximo para proteger o coração... Cardiologista fez uma lista dos alimentos que não deve comer regularmente.

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  18/02/2025

Sim, alguns problemas do coração podem ser genéticos, mas existem muitos outros que podem ser influenciados por fatores relacionados com o estilo de vida. Tendo isto em conta, Wen-Chih Wu, um médico, citado no Mirror, mencionou alguns dos alimentos que deve evitar para proteger o coração.

Quatro alimentos que deve evitar para proteger o coração: 

Carne vermelha. Infelizmente, "a gordura deste tipo de carne pode ser especialmente má para o coração e para as artérias"; 

Bebidas e cereais com muito açúcar. Exagerar no açúcar pode aumentar o risco de diabetes e hipertensão. Também pode afetar as artérias, "aumentando os níveis de triglicerídeos e de colesterol 'mau'", acrescenta; 

Alimentos fritos. Geralmente, "contêm níveis elevados de gorduras saturadas e gorduras trans", ambas são "particularmente prejudiciais para a saúde do coração"; 

Batatas fritas de pacote e aperitivos. "São alimento ultra processados, fritos e cheios de aditivos, com elevadas quantidades de sódio." Também podem "contribuir para o aumento de peso, doenças cardíacas e aumentar o risco de acidente vascular cerebral". 


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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, advertiu esta segunda-feira que o fim da guerra poderia resultar num cenário semelhante ao do Afeganistão em 2021 e opôs-se a negociações de paz que retirem a adesão do país à NATO.

Gleb Garanich // REUTERS   Por  SIC Notícias
 "Ninguém quer um Afeganistão 2.0": Zelensky reafirma intenção de adesão à NATO

De acordo com o presidente ucraniano, a "falta de respeito pela vida humana" levou à "tragédia" que resultou no regresso dos talibãs ao poder no Afeganistão em agosto de 2021, resultante da retirada caótica das tropas norte-americanas do país.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, advertiu esta segunda-feira que o fim da guerra poderia resultar num cenário semelhante ao do Afeganistão em 2021 e opôs-se a negociações de paz que retirem a adesão do país à NATO.

"Não se pode retirar a adesão à NATO. Não é assim que funciona. Acho que ninguém está interessado num Afeganistão 2.0", afirmou Zelensky à ARD, a principal emissora pública alemã.

De acordo com Zelensky, a "falta de respeito pela vida humana" levou à "tragédia" que resultou no regresso dos talibãs ao poder no Afeganistão em agosto de 2021, resultante da retirada caótica das tropas norte-americanas do país.

"A experiência mostra o que acontece quando alguém põe fim a algo sem pensar bem e se retira demasiado depressa", sublinhou o líder ucraniano.

Zelensky referiu ainda que, apesar de a Ucrânia ter conseguido desenvolver a sua própria indústria de defesa ao longo dos três anos de guerra contra a Rússia, "não será possível alcançar uma vitória ucraniana sem o apoio dos Estados Unidos".

Segundo o líder ucraniano, as negociações de cessar-fogo também teriam de incluir garantias de segurança.

Numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, propõe um contingente europeu para ajudar a Ucrânia, Zelensky contrapôs que "os norte-americanos deveriam estar lá".

O Presidente ucraniano voltou igualmente a rejeitar qualquer acordo sem a Ucrânia.

É "inútil porque, infelizmente, a guerra está a decorrer no nosso solo", sublinhou, explicando que a Rússia e os Estados Unidos só podem chegar a acordo sobre as suas relações bilaterais.

"Não podem certamente negociar sobre o nosso povo e as nossas vidas. Sobre o fim da guerra sem nós. Somos um Estado independente", reiterou Zelensky.


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, tiveram hoje um telefonema antes da reunião entre líderes europeus para preparar a estratégia sobre a Ucrânia, informou a Casa Branca.

© JULIEN DE ROSA/AFP via Getty Images   Lusa  18/02/2025

 Trump e Macron tiveram chamada "amigável" antes da reunião de líderes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, tiveram hoje um telefonema antes da reunião entre líderes europeus para preparar a estratégia sobre a Ucrânia, informou a Casa Branca.

Segundo o gabinete presidencial dos EUA, ambos os líderes "tiveram uma conversa telefónica amigável" que durou "aproximadamente 30 minutos".

Trump e Macron falaram sobre a guerra na Ucrânia, a reunião de líderes europeus em Paris e a próxima reunião na Arábia Saudita entre o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

O Eliseu já tinha informado da chamada, embora não tenha divulgado detalhes dessa conversa além do facto de ter durado cerca de 20 minutos.

Macron reuniu-se hoje em Paris com os principais líderes da UE, NATO e Reino Unido para desenhar a estratégia europeia face às conversações promovidas pelos Estados Unidos para acabar com a guerra na Ucrânia, iniciada há três anos com a invasão russa daquele país.

A Administração Trump deixou claro durante a Conferência de Segurança de Munique que a Europa não terá lugar na mesa de negociações entre a Ucrânia e a Rússia, o que perturbou as capitais europeias.

A iniciativa do presidente francês foi celebrada um dia antes de duas delegações dos Estados Unidos e da Rússia, lideradas por Rubio e Lavrov, iniciarem oficialmente as negociações em Riade.

Trump, que durante a sua campanha prometeu acabar com a guerra na Ucrânia, telefonou na semana passada ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, e depois ao ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir o fim da guerra.

O plano dos Estados Unidos prevê que a Ucrânia desista de aderir à NATO e aceite a anexação de parte dos territórios ocupados à Rússia.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

O conflito de quase três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.


Leia Também: O presidente do Conselho Europeu, António Costa, garantiu hoje que "a Europa assume plenamente a sua quota-parte na assistência militar à Ucrânia", após a reunião de emergência dos principais líderes europeus, em Paris.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Luís Oliveira Sanca, antigo Combatente da Liberdade da Pátria homenageado a título póstumo com Medalha Amilcar Cabral, a mais alta distinção nacional pela participação na luta de libertação do país e na consolidação do estado direito democrático.


@Radio Voz Do Povo

Mali: Mais de vinte civis, incluindo migrantes que viajavam ilegalmente para a Argélia, foram mortos hoje no norte do Mali quando os seus veículos foram atacados por mercenários do grupo russo Wagner e soldados malianos, segundo a AFP.

© GOUSNO/AFP via Getty Images  Lusa  17/02/2025

Exército e mercenários acusados de matar mais de vinte civis no Mali

Mais de vinte civis, incluindo migrantes que viajavam ilegalmente para a Argélia, foram mortos hoje no norte do Mali quando os seus veículos foram atacados por mercenários do grupo russo Wagner e soldados malianos, segundo a AFP.

Um familiar do condutor de um dos dois veículos de transporte rodoviário, contactado pela agência de notícias France Presse em Gao, a principal cidade do norte do Mali, confirmou o incidente mortal.

"O condutor do primeiro veículo é meu primo. No dia 16 de fevereiro, saiu de Gao carregado de 'aventureiros' (candidatos à emigração clandestina para a Europa) e de nómadas", disse a fonte sob condição de anonimato.

"De Gao, dirigiam-se para a Argélia. Cruzaram-se com um grupo de mercenários wagnerianos e com alguns soldados malianos que dispararam contra eles. Todos os que estavam no primeiro carro morreram. O meu primo também", relatou.

Citando um sobrevivente do segundo veículo, que também foi visado mas que conseguiu escapar, este familiar do condutor acrescentou que "várias pessoas morreram também no segundo veículo".

"Quando o meu primo saiu de Gao, havia 15 pessoas no seu veículo. Mas ele costuma levar passageiros durante o trajeto", acrescentou.

Uma fonte militar maliana em Gao disse que "as investigações estão a decorrer (...) O exército não matou ninguém".

O exército maliano ainda não reagiu oficialmente.

"O que aconteceu é grave. Os civis foram mortos nos dois veículos na região de Tilemsi", disse à AFP um membro do governo da região de Gao.

"No total, pelo menos 20 pessoas foram mortas nos dois veículos", disse.

Num comunicado a Frente para a Libertação do Azawad (FLA) - uma coligação pró-independência do norte - denunciou a continuação da "limpeza étnica levada a cabo pela junta de Bamaco contra a população do Azawad".

"A 17 de fevereiro de 2025, dois veículos de transporte de civis que se dirigiam de Gao para a Argélia foram intercetados pela coligação terrorista FAMA (Forças Armadas do Mali)/Wagner. Entre os passageiros, pelo menos 24 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram friamente executadas pelo exército maliano e pelos mercenários russos de Wagner", continua o comunicado de imprensa.

A FLA "condena com a maior veemência estes massacres de civis inocentes", acrescenta o comunicado.

Desde que tomaram o poder através de golpes de Estado no Mali, em 2020 e 2021, os militares romperam a sua aliança de longa data com a antiga potência colonial francesa e viraram-se militar e politicamente para a Rússia.

Desde 2012, o Mali tem sido assolado pelas atividades de grupos filiados na Al-Qaeda e no Estado Islâmico (EI), bem como pela violência de grupos comunais e criminosos.


Ali deputado Flávio Baticã Ferreira ku si muru ku prindido tudo ku si baka ki mata pa tira simola pa golpe di estado aconteci antis di dia 27 di fevereiro... Flávio Baticã Ferreira i deputado do PAIGC pa diáspora Europa.

Por Leopold Sedar Domingos


Cerimónia de lançamento do projeto Melhorar o acesso Inclusivo à justiça através da capacitação jurídica e da reforma judicial na Guiné-Bissau "Justiça pa tudu Djintis"


@Radio TV Bantaba

Para o Bem do Povo! ... Projecto para Construção do Maior Mercado do País . Denominado "FEIRA DI BANDÉ" brevemente será executado.

@Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Regressamos ao país após à Cimeira da União Africana.


@Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Presidente da Angola João Lourenço é o novo Presidente da União Africana, substituído o Presidente da Mauritânia.

A 38ª Sessão Ordinária da Assembleia dos Chefes de Estado e Governos da União  Africana que foi marcada pela eleição do novo Presidente da Comissão da União africana, o antigo ministro dos negócios estrangeiros go djibuti por um período de 4 anos, em substituição do tchadiano Moussa Faki Mahamat. 

A cimeira dos dirigentes africanos teve como convidado especial o Presidente do Estado da Palestina e, contou com a presença do Secretário Geral da ONU, AntónioGuterres. 

A Guiné-Bissau foi representada a mais alto nível pelo Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló.

 Radio Voz Do Povo /Presidência da República da Guiné-Bissau

No novo despacho postado em baixo, Félix Nandungué delegou poderes ao Vice- presidente Dr. Dionísio kabi, para na sua ausência assumir a gestão corrente do Partido

Bissau, 14 de fevereiro de 2025

A DIRECÇÃO DA COMUNICAÇÃO E IMAGEM DO PRS

PRS - Secretariado Nacional para Comunicação

Cheikh Ala- Haj Muhammad Djau Djaló, preside a Cerimónia de abertura da 19ª Edição da Ziara anual de Mansoa 2025


@ Radio TV Bantaba 

sábado, 15 de fevereiro de 2025

África do Sul: Cerca de 1.200 pessoas concentraram-se hoje em frente à Embaixada dos Estados Unidos em Pretória, demonstrando o seu apoio ao Presidente norte-americano, que apontou discriminações contra a maioria branca no país.

© Getty Images  Lusa  15/02/2025 

 Manifestação pró-Trump junta mais de mil pessoas em Pretória. As imagens

Cerca de 1.200 pessoas concentraram-se hoje em frente à Embaixada dos Estados Unidos em Pretória, demonstrando o seu apoio ao Presidente norte-americano, que apontou discriminações contra a maioria branca no país.

Em 7 de fevereiro, o Presidente dos EUA assinou uma ordem executiva, que formaliza uma decisão já anunciada, e que visa congelar a assistência à África do Sul, devido a uma lei que a Casa Branca diz que discrimina a minoria branca no país.

"Enquanto a África do Sul continuar a apoiar os maus atores no palco mundial e a permitir ataques violentos a agricultores inocentes de minorias desfavorecidas, os Estados Unidos suspenderão a ajuda e a assistência ao país", declarou a Casa Branca, resumindo a ordem executiva.

A decisão da administração liderada por Donald Trump surge em resposta a uma nova lei na África do Sul que dá ao Governo poderes para, em alguns casos, expropriar terras de cidadãos. A Casa Branca aponta que a lei "discrimina de forma flagrante a minoria étnica Afrikaners".

"Esta é a primeira vez que um Presidente estrangeiro defende o povo Afrikaner", apontou Walter Wobben, de 52 anos, que é proprietário de uma quinta.

Os manifestantes usavam bonés com a frase 'Make Afrikaners Great Again', fazendo alusão ao 'slogan' da campanha de Trump a Presidente dos EUA.

"Os meus tios foram brutalmente atacados. A minha tia ainda está numa cadeira de rodas. Nunca recuperou. Não consegue andar e tem danos cerebrais. Estamos a falar de duas pessoas de 80 anos", acrescentou Wobben.

Por sua vez, Rose Basson, de 64 anos, disse que só Trump deu atenção aos assassinatos que estão a decorrer nas quintas na África do Sul.

A África do Sul tem cerca de 62 milhões de habitantes e uma das taxas de homicídio mais elevadas do mundo.

Entre fevereiro de 2023 e de 2024 registaram-se 28.000 homicídios, segundo os números avançados pela polícia e citados pela Agência France Presse (AFP).

Guerra na Ucrânia: "Chegou o momento". Zelensky defende criação de "exército europeu"... Volodymyr Zelensky afirmou que a Europa tem de "levar a sério" o risco de uma nova guerra.

© Wolfgang Rattay/Reuters   Notícias ao Minuto  15/02/2025

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu este sábado que a Europa tem de "levar a sério" o risco de uma nova guerra e construir um "exército comum" para que as "decisões sobre a Europa sejam tomadas na Europa".

"Acredito na Europa e exorto-vos a agir para o vosso próprio bem, para as vossas nações, as vossas casas, os vossos filhos, para o nosso futuro comum. Precisamos de confiança na nossa própria força para que os outros respeitem o poder europeu", afirmou Zelensky na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.

Segundo Zelensky, dar esse passo "não é mais difícil" do que aquilo que têm feito os ucranianos para enfrentar a Rússia.

"Não se trata apenas de aumentar as despesas com a defesa. O dinheiro é necessário, mas o dinheiro por si só não impede um ataque inimigo", disse o presidente ucraniano, insistindo que "não se trata de orçamentos", mas da "defesa do país".

E prosseguiu: "Se não o fizermos, quem é que os pode parar? Sejamos francos: hoje não podemos excluir a possibilidade de os Estados Unidos dizerem 'não' à Europa em questões que a ameaçam."

O ucraniano sublinhou que pretende uma "segurança garantida" e avisou que a Ucrânia tem "poucas hipóteses" de sobreviver à guerra contra a Rússia sem o apoio militar dos Estados Unidos.

"Nas situações difíceis temos uma hipótese, mas teremos poucas hipóteses de sobreviver sem o apoio dos Estados Unidos", afirmou o presidente ucraniano.


Leia Também: O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, "está mais forte do que nunca" e garantiu que a União Europeia (UE) vai "continuar a apoiar a Ucrânia" na guerra frente à Rússia.

Três reféns libertados hoje em Gaza já estão em Israel

© Reuters  Lusa  15/02/2025 

As autoridades de Israel confirmaram ter recebido hoje três israelitas mantidos como reféns na Faixa de Gaza, depois de o Hamas os ter entregado à Cruz Vermelha em troca de mais de 300 prisioneiros palestinianos detidos nas prisões israelitas.

Os reféns libertados hoje pelo grupo islamita Hamas apelaram à continuação do acordo de cessar-fogo, nas suas declarações durante uma cerimónia organizada pelo grupo islamita em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, transmitida em direto pela Al Jazeera. 

No seu discurso, Sagui Dekel-Chen, um dos três libertados, agradeceu a todos os que contribuíram para a sua libertação e apelou ao governo israelita para que faça tudo o que estiver ao seu alcance para garantir a continuidade do acordo.

Por seu lado, Iair Horn repetiu várias vezes que "o tempo está a esgotar-se", referindo-se à urgência de continuar o processo.

Os três reféns libertados são Iair Horn, 46 anos, Sagui Dekel Chen, 36 anos, e Alexander (Sasha) Troufanov, 29 anos. Todos têm dupla nacionalidade.

Horn foi raptado juntamente com o seu irmão, Eitan, que permanece em cativeiro.

Entre os mais proeminentes dos 369 prisioneiros palestinianos que deverão ser libertados encontra-se Ahmed Barghouti, 48 anos, um colaborador próximo do líder militante e figura política palestiniana icónica Marwan Barghouti.

Este é o mais recente indício de que o frágil acordo de cessar-fogo, que se tem vindo a deteriorar nos últimos dias, se manterá.

As duas partes procederam a cinco trocas de reféns desde o início do cessar-fogo, em 19 de janeiro, libertando 21 reféns e mais de 730 prisioneiros palestinianos durante a primeira fase das tréguas.

A guerra poderá recomeçar se não houver acordo sobre a segunda fase, mais complicada, que prevê a devolução de todos os reféns capturados no ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023 e uma prorrogação indefinida da trégua.


Leia Também: Prisioneiros palestinianos começam a ser libertados em Ramallah


Pela primeira vez Liceu Nacional #Kwame N'krumah tem autocarros de transporte de alunos.

Parabéns diretor Joisba Fidjuditerra (José Saico Issa Baldé) pelo belo trabalho... @Leopold Sedar Domingos

O Secretário Nacional para a Informação e Capacitação do PRS, João Alberto Djata, pediu diálogo e entendimento entre as duas alas do partido para dar continuidade ao legado de Kumba Yalá e Alberto Nambeia. A declaração foi feita durante um encontro com a Juventude da Renovação Social de SAB, no Círculo 29.


Radio Voz Do Povo

O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) defendeu hoje que há "barreiras estruturais" que impedem o continente de acelerar o desenvolvimento e romper o ciclo da dependência da ajuda externa.

© Getty Images  Lusa   15/02/2025

África enfrenta "barreiras estruturais" externas ao desenvolvimento

O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) defendeu hoje que há "barreiras estruturais" que impedem o continente de acelerar o desenvolvimento e romper o ciclo da dependência da ajuda externa.

"As disparidades não se devem a falta de potencial económico, mas sim a barreiras estruturais enraizadas que mantêm África num ciclo de dependência económica", disse Claver Gatete na intervenção inicial, feita na 46.ª Sessão do Conselho Executivo da União Africana, este fim de semana, que tem como tema 'Justiça para os Africanos e Pessoas de Descendência Africana através de indemnizações'.

Na intervenção em Adis Abeba, Gatete disse que "é incontestável que o comércio transatlântico de escravos e a exploração colonial roubou África dos seus recursos, pessoas e dignidade, deixando desigualdades que persistem no sistema financeiros global, nas estruturas comerciais e na governação das instituições, até hoje".

A extração dos recursos de África "sem o correspondente desenvolvimento, a subvalorização das economias africanas nas avaliações de crédito globais e as barreiras sistémicas ao comércio e ao investimento são, de facto, manifestações contemporâneas destas injustiças históricas", vincou Gatete, que é também subscretário-geral das Nações Unidas.

O continente africano tem 30% das reservas minerais do mundo, incluindo 40% de ouro e 90% de crómio e platina, e 65% da terra arável do mundo, mas representa menos de 3% do comércio global e só 1% da produção mundial, exemplificou o responsável, apontando também que em 2023 o comércio entre países africanos representou apenas 16%, quando entre os países europeus foi 68%.

"Para além disso, é injusto que todo o continente africano, com as suas 54 nações, tenha uma quota no Fundo Monetário Internacional equivalente à de um único país, a Alemanha", acrescentou.

Referindo-se à "injustiça na avaliação da qualidade do crédito soberano, com apenas dois países a terem níveis de recomendação de investimento", Gatete apontou cinco áreas de intervenção para equilibrar a relação entre África e o resto do mundo, porque "África não pode construir prosperidade em cima de uma fundação desenhada para limitar o seu crescimento".

O secretário executivo da UNECA defende uma reformulação da arquitetura financeira mundial, incluindo a criação de uma agência de 'rating' africana, a implementação da Zona de Comércio Livre Continental em África, a adição de valor à produção de minerais, a valorização da diáspora e a aposta na mobilidade dos seus cidadãos.

"As injustiças do passado não podem continuar a definir o futuro de África", salientou, concluindo que "os africanos têm as ferramentas, os recursos e a vontade para reclamar a iniciativa de África".

Aliu Seide, Presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau, anúncia para breve a construção do mercado de Bandim


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