Os funcionários Contratados do Hospital Nacional Simões Mendes iniciaram uma reclamação de quatro dias para exigir o pagamento de três meses de salário em atraso, efectivações e subsídios de vela como também a melhoria de condição de trabalho
Em entrevista à imprensa, esta terça-feira (05 de Fev.), o presidente do Sindicato de Pessoal Contractos de Saúde, Reinaldo Camala, falou na adesão da greve em todos os serviços do maior centro hospitalar do país.
Camala ameaça ainda paralisar o “normal funcionamento” do ministério da saúde pública do país devido a 11 meses de salários atrasados aos contratados.
“Há duas bases que neste momento vão a greve onde temos o Hospital Simão Mendes que que revindica pagamento de três meses de salario em atraso, Novembro, Dezembro, de 2018 e Janeiro de 2019. Dos subsídios e pagamento de vela de Janeiro de 2015 á Dezembro de 2018 assim como a efectivação de alguns pessoais e melhoramento de condições de serviços e na base do ministério”, explica o presidente do Sindicato.
Em relação aos serviços afectados devido a greve de quatro dias, o sindicalista disse que a paralisação atingiu “todos os serviços” através de 215 pessoas mas garantiu o serviço mínimo.
Reinaldo Camala defendeu, por outro lado, o pagamento de todos os salários em atraso como condição mínima para levantar a paralisação de quatro dias que afecta vários serviços no hospital Nacional Simão Mendes.
“Do resto podemos negociar com a direcção do hospital e com o executivo porque sabemos que nem todas as exigências o governo estará em condição de resolver”, disse Reinaldo Camala.
Igualmente, o Sindicato de Pessoal Contratado de Saúde deve iniciar, no próximo dia 11 de Fevereiro, uma greve de 5 dias no ministério da Saúde exigindo do governo efectivações de mais de 50 pessoas e o pagamento de onze meses de salario em atraso.
Entretanto, a direcção do Hospital Nacional Simão Mendes contactado pela Rádio Sol Mansi (RSM) perante a greve de quatro dias - que afecta alguns serviços - promete falar sobre assunto na quarta-feira (06).
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi
radiosolmansi.net
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