quinta-feira, 1 de junho de 2017

Sete partidos políticos, que se opõem ao regime no Poder, agrupados no chamado Espaço de Concertação de Partidos Políticos Democráticos, estão convencidos que a cimeira dos Chefes de Estado e de governo da CEDEAO, de 04 de Junho, em Monrovia, tomará medidas claras de impacto imediato para evitar à sub-regiao um outro foco de crise de consequências imprevisíveis.

Uma carta enviada ao Presidente da Conferência dos Chefes de Estado e de governo da CEDEAO, Ellen Johnson Sirleaf foi lida hoje, em conferência de imprensa, por Agnelo Regala, Líder de União para Mudança.

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Convergência Democrática (PCD), União para a Mudança (UM), Partido da Nova Democracia (PND), Partido da Unidade Nacional (PUN), Partido de Solidariedade e Trabalho (PST) e o Movimento Patriótico foram as formações políticas que assinaram a carta.

No documento, os partidos salientam que a Guiné-Bissau se rege por um regime semipresidencialista e que o "Presidente da República, eleito por sufrágio universal, não governa".

"Não detém, nem o poder constitucional de escolher o primeiro-ministro, os ministros e menos ainda de dirigir o Governo. O primeiro-ministro é o chefe de Governo, sendo escolhido pelo partido vencedor das eleições legislativas e nomeado pelo Presidente da República", sublinham.

Nesse sentido, os sete partidos acusam o Presidente guineense, José Mário Vaz, de "tentar usurpar os poderes do Governo" e submeter o "sistema político a uma enorme tensão" e a alimentar uma "permanente instabilidade no país".

"Estamos de facto confrontados com um golpe de Estado civil apoiado por políticos que apoiam o Governo de (Umaro Sissico) Embaló", referem, acrescentando que aquele golpe de Estado deve ser sancionado pela CEDEAO e a comunidade internaciona







Fonte: Braima Darame

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