segunda-feira, 21 de março de 2022

📌 Participo na 48a.reunião Ordinária de Conselho de Ministros da OCI em Islamabad, Paquistão.


Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

Ucrânia diz que nove hospitais já foram destruídos por tropas russas ...Segundo a OMS, as unidades hospitalares estão a tornar-se "alvos de guerra".

© Reuters

Notícias ao Minuto  21/03/22 

O Serviço Especial de Comunicações da Ucrânia anunciou (SSSCIP Ukraine), esta segunda-feira, que já foram destruídos nove hospitais no país desde o início da invasão das tropas russas.

Segundo a mesma entidade, o número de ataques a unidades hospitalares registados até hoje foi de 135. Há também registo dos ataques a ambulâncias, que, segundo a entidade ucraniana, será de 43.

Já na quarta-feira passada a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que as unidades hospitalares se estavam a tornar "alvos de guerra". A organização global terá registado, até esse dia, 43 ataques a hospitais e outras instalações médicas por todo o país.

A guerra já matou quase mil civis e feriu cerca de 1.500, incluindo mais de 170 crianças, de acordo com as Nações Unidas. Além disso, o conflito provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas das suas casas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos.

Segundo a ONU, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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DONALD TRUMP: Submarino nuclear seria a ideia de Trump para "acabar com esta tragédia"

©Getty Images 

Notícias ao Minuto  21/03/22 

O ex-presidente dos Estados Unidos explicou o que diria a Putin, em direto para a Fox News.

Donald Trump explicou, esta segunda-feira, como responderia à invasão das tropas russas na Ucrânia, nomeadamente, a Vladimir Putin, caso ainda fosse presidente dos Estados Unidos.

Em direto para  Fox News, Trump sugeriu que poderia mandar submarinos nucleares para navegaram na costa russa, em resposta à "constante" conversa sobre a energia nuclear feita por Putin.

"Se mencionares mais uma vez essa palavra, a palava N (N-word), vamos andar para cima e para baixo da tua costa. Não podes deixar esta tragédia continuar. Não podes deixar estes milhares de pessoas morrerem. Serão milhares, e até milhões", foi o que o ex-presidente dos Estados Unidos disse que diria a Putin, caso fosse presidente.

A palavra N [N-word] de que Trump fala diz respeito à discussões sobre um eventual problema nucler. No entanto, o termo N-word é um termo usado para se referir à palavra 'nigga', que é vista como um insulto racial.

A guerra já matou pelo menos quase mil civis e feriu cerca de 1.500, incluindo mais de 170 crianças, de acordo com as Nações Unidas. Além disso, o conflito provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas das suas casas, entre as quais mais de 3,3 milhões para os países vizinhos.

Segundo a ONU, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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Presidente ucraniano usa redes sociais para afirmar que ucranianos estão a lutar pela sobrevivência.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky usou esta segunda-feira as redes sociais para afirmar que os ucranianos estão a lutar pela sobrevivência naquela que é, segundo Zelensky, "a pior guerra na Europa desde a Segunda Guerra Mundial". 

Numa publicação com várias fotografias dos destroços, refugiados e da luta do povo ucraniano pela sobrevivência, o chefe de Estado da Ucrânia destaca a luta contra "um dos maiores exércitos do mundo"...Ler Mais 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que o seu país não poderá aceitar o ultimato feito pela Rússia para entregar a cidade estratégia de Mariupol, porque o povo ucraniano rejeita a presença das
forças russas.

"AUcrânia não será capaz de cumprir o ultimato. Nós não poderemos fazê-lo fisicamente. Como é que isso pode ser feito? Eles teriam que eliminar-nos a todos e então o seu ultimato seria cumprido automaticamente", realçou Volodymyr Zelensky durante uma entrevista com órgãos de comunicação social europeus.

Volodymyr Zelensky deu como exemplo: "Entreguem-nos Kharkiv, entreguem-nos Mariupol, entreguem-nos Kiev. Nem o povo de Kharkiv, de Mariupol ou de Kiev podem fazer isso"...Ler Mais

Madem-G15 condena veementemente o acto convarde que aconteceu em Lisboa com a sua militante Dara Fonseca e exige que os responsáveis se abstém deste comportamento que pode perigar e dividir ainda mais a nossa sociedade.

 Estamos a Trabalhar

PAIGC ANUNCIA SUSPENSÃO DE TRABALHOS DO CONGRESSO

Jornal Odemocrata   21/03/2022 

A Comissão Nacional Organizadora do X° Congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) anunciou a suspensão dos trabalhos de conclusão do encontro magno do partido, cuja retoma pode ser anunciada a qualquer momento.

Em comunicado assinado pelo Presidente da Comissão organizadora, Manecas Santos, o PAIGC instruiu as estruturas nacionais, regionais e locais do partido a darem a continuidade aos trabalhos de apreciação da revisão pontual dos estatutos e outros assuntos agendados para o Congresso, aguardando serenamente pelas orientações que serão dadas oportunamente.

O PAIGC acusa as forças associadas à presidência da República de terem raptado e agredido “brutalmente” os delegados ao congresso, Adulai Seidi e Sana Canté e roubado o telefone e a carteira contendo documentos e valores monetários.

Neste particular, o PAIGC prometeu responsabilizar os autores desses atos que ocorreram no espaço da sua sede nacional e contra os delegados ao X° congresso.

A Comissão exortou os militantes do partido a manterem-se unidos e vigilantes contra as manobras que o regime persistirá em prosseguir para travar o processo de conclusão do X° Congresso.

Exortou também os dirigentes e militantes do partido a denunciarem publicamente quaisquer tentativas das autoridades, tendo em vista a invenção e plantação de provas para incriminar os militantes da prática de crimes de tráfico de armas e de drogas, que “infantil e estupidamente pretendem orquestrar”.

Por: Tiago Seide

Eletricidade e Água da Guiné-Bissau - EAGB: Urgente


 Eletricidade e Água da Guiné-Bissau - EAGB

PARTICIPAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU NA BOLSA DO TURISMO DE LISBOA...

 Ministério do Turismo e Artesanato  Bissau: 21, 03, 2022.

PARTICIPAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU NA BOLSA DO TURISMO DE LISBOA...

O Director-Geral de Promoção Turística, Dr Ben Cunha, faz um balanço positivo.

"Terminou assim este domingo (20/03/2022) aquilo que é considerado uma das melhores particição do Ministério do Turismo e Artesanato nas feiras internacionais do turismo, sobretudo na BTL. Destacam-se como resultado:

1. Realização da Conferência sobre Investimento Turístico na Guiné-Bissau, cujo resultado será a deslocação ao País, já no próximo mês de dois grandes grupos hoteleiros com o objetivo de estudar as possibilidades do investimento; 

2. Assinatura de acordo de parceria com a organização Atlanticulture, Associação das Indústrias Criativas;

3. Receção do Presidente de Portugal no stand da Guiné-Bissau pelo Ministro Dr. Fernando Vaz;

4. Realização de vários encontros institucionais com vista a captação de investimentos para o País e promoção do destino turístico guineense;

5. Demonstração cultural do conceituado grupo "Netos de Bandim" e atuação de vários músicos de renome como Seco Camara e Patche de Rima".


PAIGC É SINÓNIMO DE DESTRUIÇÃO.


O PAIGC  bloqueou o funcionamento da ANP durante uma legislatura e a situação não descambou para a violência.

O PAIGC bloqueou muitas decisões presidenciais de JOMAV e não houve uso de violência por parte da presidência.

O PAIGC bloqueou a tomada de posse do Presidente da República eleito, durante cerca de dois meses, ninguém foi agredido ou espancado para que o Presidente tomasse posse.

Mas, um militante do próprio partido mete uma providência cautelar para travar a realização do Congresso do PAIGC, cai o Carmo e a Trindade!

A prova cabal que ao PAIGC e o seu líder interessa-lhes apenas o poder por aquilo que o poder lhes proporciona e estão pouco se importando com a Guiné-Bissau, o seu povo e o seu desenvolvimento, foi ontem a manifestação no Pavilhão da Guiné-Bissau na Feira de Turismo de Lisboa. 

Qualquer patriota orgulha-se de ver a boa imagem do seu país a ser promovido no estrangeiro, principalmente no seu país de acolhimento, independentemente de quem for o autor ou responsável pela realização desse evento. 

Mas, o espírito malicioso do PAIGC, de não fazer, não saber fazer e não deixar fazer quem queira fazer o bem para a Guiné-Bissau, impede-lhes de enxergarem o mal que fazem ao próprio país, apenas por causa do poder e tudo o que esse poder lhes proporciona!

Queiram desenvolver a Guiné-Bissau? Extingam o PAIGC.

Jorge Herbert

EMPRESÁRIOS ROMENOS DE OLHOS NO MERCADO TURÍSTICO DA GUINÉ-BISSAU….

O Ministro do turismo e o Diretor-Geral do turismo avistaram-se hoje com um grupo de empresários romenos em Bucareste onde discutiram abertamente as possibilidades de cooperação no domínio de desenvolvimento turístico e transporte aéreo.

De olhos postos nas potencialidades e reservas turísticas da Guiné-Bissau, os empresários acreditam que é possível, no âmbito de um plano de curto prazo, ter acesso ao mercado guineense altamente rico e competitivo.

Neste âmbito, presenciaram a reunião, o CEO da companhia AIR CONNET, Presidente do Conselho de Administração da Companhia FLY LILI e vários outros empresários romenos de renome internacional.

Durante a estada naquele país do continente europeu, o Ministro e o DG participarão numa conferência juntamente com os operadores turísticos locais, na qual vão divulgar as potencialidades turísticas e oportunidades de negócios disponíveis na Guiné-Bissau.    

No final da agenda, Vaz avistará com o seu homologo romeno.

Ministro Fernando Vaz não tem poupado os esforços na luta pela expansão do turismo no contexto internacional. Alias, só no primeiro trimestre deste ano, Vaz colocou a Guiné-Bissau em duas maiores bolsas do turismo no continente europeu, nomeadamente, o FITUR (a feira de Madrid), e BTL (a feira de Lisboa) para atrair investimento na área do turismo.


//BDS.

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Bissau: 21, 03, 2022.

COMUNICADO A IMPRENSA 

O Ministério do Turismo e Artesanato foi surpreendido ontem (20/03/2022) durante a participação na Bolsa do Turismo de Lisboa, que até ao momento estava a ser um sucesso absoluto, por um grupo de manifestantes que conseguiram entrar dentro do local de realização da feira e proferiram palavras de insulto contra o turismo da Guiné-Bissau e consequentemente contra a imagem do país.

O ato supra mencionado, põe em causa todos os ganhos que estão a ser obtidos com o árduo trabalho que está a ser desenvolvimento em prol do setor turístico guineense, tentando projectar a imagem positiva do país e tentando atrair grandes investimentos para o país que posteriormente vai gerar empregos e mão-de-obra para os guineenses.

Neste âmbito, o Ministério do Turismo e Artesanato vem através da presente nota condenar veementemente este ato que em nada vai ajudar o setor turístico guineense, a não ser prejudicar os resultados obtidos durante todo este tempo e durante a participação da Guiné-Bissau neste evento. 

Lisboa, 21 de Março de 2022. 

//O Diretor Geral.

Ministério do Turismo e Artesanato


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  • Enquanto algumas pessoas trabalham arduamente para promover a imagem do seu país e procuram investidores internacionais para ajudar a desenvolver a Guiné-Bissau; Outros também estão trabalhando duro para destruir a reputação de seu país e impedir que investidores internacionais invistam em seu país, “Guiné-Bissau”.👇

@While some people are working hard to promote their country's image and looking for international investors to help develop Guinea-Bissau; Others are also working hard to destroy their country's reputation and to prevent international investors from investing in their country, “Guinea-Bissau.”☝

Avião com 132 pessoas a bordo cai na China

 China Eastern Airlines (AP Photos)

Cnnportugal.iol.pt

Equipas de resgate estão no local, onde há um incêndio. Não há informações sobre vítimas

Um avião que transporta 132 pessoas despenhou-se, esta segunda-feira, na China, avança a AFP. Neste momento, não é conhecido o número de vítimas. 


Segundo a agência de notícias russa TASS, que cita a televisão chinesa, o aparelho trata-se de um Boeing 737 da China Eastern Airlines. 

As equipas de resgate dirigiram-se para a zona montanhosa na região de Guangxi, perto da cidade de Wuzhou.

De acordo com a mesma fonte, há um incêndio no local.

O avião da China Eastern Airlines faria a ligação de Kunming a Guangzhou. Segundo o FlightRadar24, o voo partiu às 13:11 (5:11 em Lisboa) e emitiu sinal até às 14:22 (6:22 em Lisboa). Era suposto ter aterrado às 15:05 (7:05 em Lisboa).

A Reuters recorda que o último acidente aéreo fatal em território chinês ocorreu em 2010, quando um jato da Henan Airlines se despenhou ao aproximar-se do aeroporto de Yichun, matando 44 das 96 pessoas que iam a bordo.

Rússia dá ultimato à Ucrânia para entregar cidade de Mariupol

 Prédios em Mariupol em chamas devido aos ataques russos, Ucrânia

Voaportugues.com 

WASHINGTON — O Governo da Rússia deu à Ucrânia até as primeiras horas desta segunda-feira, 21, para entregar a cidade sitiada de Mariupol, depois de o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy ter dito estar pronto para negociações de paz com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.

Entretanto, a vice-primeira-ministra ucraniana rejeitou o ultimato.

“Não se pode falar em rendição, deposição de armas. Já informamos o lado russo sobre isso”, disse Irina Vereshchuk ao jornal ucraniano Pravda.

De acordo com aagência de notícias estatal russa RIA, o Ministério da Defesa da Rússia queria uma resposta dos militares da Ucrânia às 5 horas de Moscovo (2 horas GMT).

O ultimato veio horas depois de Zelenskyy ter dito no programa da cadeia televisiva americana CNN "Fareed Zakaria GPS", estar pronto para negociar com Vladimir Putin e que o fracasso em chegar a um acordo negociado com a Rússia “significaria que esta é uma terceira guerra mundial”.

Zelenskyy pediu conversações de paz abrangentes com Moscovo que restaurem a integridade territorial e forneçam justiça à Ucrânia.

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O cônsul-geral da Grécia em Mariupol, que desembarcou hoje em Atenas, comparou a cidade ucraniana sitiada pelo exército russo a Guernica ou até Aleppo.

Mariupol estará na lista de cidades do mundo que foram completamente destruídas pela guerra, como Guernica, Estalinegrado, Grozny, Aleppo...", afirmou Androulakis aos jornalistas à chegada ao aeroporto.

O cônsul grego, que organizou várias retiradas de cidadãos gregos de Mariupol, é considerado um herói no seu país, tendo deixado a cidade ucraniana na terça-feira...Ler Mais

A China continua a fazer um exercício de contorcionismo entre o apoio estratégico à Rússia, sem condenar a guerra de Putin, e a defesa dos princípios da ONU sobre soberania e integridade territorial. Sob pressão do Ocidente, onde estão os principais parceiros comerciais da China, há muitos cálculos por detrás da cautela de Xi Jinping

A China voltou a garantir que não está a enviar assistência militar à Rússia para a ofensiva na Ucrânia. "Há desinformação de que a China está a fornecer assistência militar à Rússia. Nós rejeitamo-la", declarou ontem o embaixador chinês nos Estados Unidos, embora sem especificar se essa posição também se aplicará no futuro...Ler Mais

A loja online Wildberries - a maior do país - assistiu a um aumento de 170% nas vendas do método contraceptivo durante as duas primeiras semanas de março

Depois da corrida aos restaurantes da McDonald’s e dos açambarcamentos nas lojas Ikea, motivados pelos encerramentos face à condenação da invasão da Ucrânia pela Rússia, os russos receiam agora que as sanções ao país prejudiquem o fornecimento de preservativos. 

Segundo o jornal britânico Metro, a loja online Wildberries - a maior do país - assistiu a um aumento de 170% nas vendas do método contraceptivo durante as duas primeiras semanas de março, comparando com o período homólogo. Já a cadeia de farmácias 36.6 reportou um aumento de 26% e os supermercados de 30%...Ler Mais

Última Hora: X Congresso de PAIGC pode ver a decorrer em formato digital via zoom!


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Texto por: Mussá Baldé  RFI

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde admite realizar o 10° congresso do partido via internet, através de uma das plataformas de conferências virtuais. A possibilidade está agora a ser analisada, depois de a polícia ter interrompido os trabalhos preparativos do congresso com recurso a granadas de gás lacrimogéneo.

Se tudo tivesse acontecido como o previsto, o 10º congresso do PAIGC estaria a ser encerrado esta segunda-feira.

Na verdade, não há congresso. A sede do PAIGC está ocupada pela polícia que apenas deixa entrar os principais dirigentes como o líder Domingos Simões Pereira.

Os 1400 delegados ao congresso, muitos dos quais vindos do interior da Guiné-Bissau e do estrangeiro, estão a regressar aos locais onde vivem e trabalham.

O partido está a pensar em alternativas para realizar o congresso. Fontes do PAIGC admitem que o congresso poderia ser realizado via internet, através de uma das plataformas de conferências virtuais.

A polícia diz que está na sede da força política em cumprimento de um mandado judicial emitido pelo juiz Lassana Camará, que está a apreciar uma providência cautelar interposta pelo militante do PAIGC, Bolom Conté, que basicamente pediu ao tribunal a suspensão do congresso.

No sábado, dia em que era suposto arrancar o 10º congresso, o ambiente voltou a ser de muita tensão com a polícia a lançar granadas de gás lacrimogéneo, para dispersar um grupo de mulheres do PAIGC, que se sentou na estrada diante da sede do partido.

O grupo de mulheres, onde se destacava Adiatu Djaló, antiga ministra e uma das vice-presidentes do PAIGC, estava a contestar o facto de a polícia não ter deixado que ninguém entrasse na sede do partido.

O PAIGC considera toda a acção da polícia como parte de uma estratégia dos actuais elementos no poder na Guiné-Bissau para impedir a realização do 10º congresso.

Os advogados do partido admitem recorrer ao tribunal da CEDEAO para pedir justiça que dizem que lhes é negada pelos tribunais do país.

domingo, 20 de março de 2022

DEMOCRACIA, JUSTIÇA E PAIGC, A ETERNA INCOMPATIBILIDADE.

Por Jorge Herbert

É sabido que desde o pós-independência que o PAIGC tomou o território da Guiné-Bissau e fez a extensão do quintal da sua sede e assumiu que o povo guineense deve andar sob as batutas do partido, servindo as vontades e caprichos do líder do partido, caindo na desgraça, ou pagando com a própria vida, todo aquele que ousara contrariar esses desideratos… Esse fenómeno ganhou o seu ponto mais alto com o assassinato de Tagmé Na Waye e Nino Vieira, pela mão do próprio PAIGC, o que inexoravelmente veio a conduzir ao golpe de Estado de abril de 2012 e consequentemente uma forte, rápida e necessária intervenção da comunidade internacional no sentido de se conseguir uma boa transição e a restauração do processo democrático no país. 

A esperança renasceu para os guineenses em maio de 2014, com a eleição de dois quadros do PAIGC para os mais altos cargos da magistratura guineense, com a Comunidade Internacional a mobilizar esforços no sentido do rápido endividamento externo e condicionamento do país, no sentido de assegurar a estabilidade do país, mas imposta de fora para dentro. O então Primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, deliciado e inebriado com esse impulso económico externo, possibilidade única na vida de qualquer político guineense até a data, decidiu incorporar a velha confusão da liderança do partido com a liderança do Estado e quis submeter o Presidente da República aos condicionalismos da liderança do partido que o havia apoiado nas eleições e, o então Presidente da República, Dr. José Mário Vaz, homem conhecido por aqueles que lhes são próximos, como homem de trabalho, de rigor e disciplina quer na vida pessoal, no trabalho como na política, em nome da preservação e valorização dos recursos naturais do país, negando o seu desbaratar, acabou por “chocar de frente” com o então Primeiro-ministro e até agora líder do PAIGC. Desse choque resultou a impossibilidade de coabitação política saudável para a democracia e consequente demissão do Primeiro-ministro.  

Desde a demissão do então Primeiro-ministro e líder do PAIGC, vulgo DSP, que a Guiné-Bissau inverteu a trajetória construída em dois anos de transição pacífica, com mobilização dos interesses estrangeiros como nunca visto, pela paz e estabilidade do país. Desde essa demissão, o PAIGC e o seu líder, em vez de assumirem uma oposição democrática e centrada no interesse do país e do povo, optaram pela política de terra queimada, aparentemente por compromissos assumidos com investidores e financiadores externos. Nessa altura, nunca tinha visto tanta intervenção estrangeira na política da Guiné-Bissau, chegando ao extremo de se publicar afirmações de estrangeiros com responsabilidades em organismos internacionais, a dizer que não havia qualquer motivo para a demissão do Primeiro-ministro e, até ameaças de que seriam “congelados” investimentos estrangeiros prometidos para esse arranque pós-transição…

O líder do PAIGC, imbuído da velha cultura PAIGCista e inebriado com esse apoio externo e de alguma franja da sociedade guineense que viam na sua liderança a possibilidade do regresso ao elitismo da era pós-colonial imediato, após ter tentado a todo o custo manter-se como Primeiro-ministro, até com a aceitação da remodelação governamental desde que se mantivesse na liderança do governo, passou a assumir a política destrutiva que, para um doutorando em Ciências Políticas, envergonha a instituição que patrocina esse doutoramento. 

Desde a demissão de Domingos Simões Pereira como Primeiro-ministro, a Guiné-Bissau deixou de ter paz, harmonia e tranquilidade, necessária ao desejado início de uma nova era política. Ou era ele, ou era o PAIGC, ou ninguém mais! A perseguição e diabolização da imagem do então Presidente da República, José Mário Vaz, foi tornado o lema principal do PAIGC e durante todo o seu mandato presidencial, o PAIGC não fez outro tipo de política que não tenha sido a de terra queimada! Manifestações, insultos e ameaças a todos que ousassem aproximar-se de Jomav ou concordar com a sua política, tornou-se no principal programa político do PAIGC. O líder do partido blindou estrategicamente os principais órgãos do partido com nomeações de pessoas da sua confiança e promoveu a expulsão e perseguição de todas as vozes que ousassem levantar contra a corrente destruidora e anti-Jomav… Também por domínio dos órgãos da ANP encerrou-se este órgão vital da democracia durante quase uma legislatura! Até familiares e amigos se afastaram com ofensas e ameaças por parte da legião de apoiantes do líder do PAIGC, a todos os que ousassem criticar o amado e admirado líder do PAIGC. A saga da diabolização do Presidente Jomav extravasou para as entidades internacionais e regionais como a CEDEAO, que tudo fizeram para o contrariar e humilhá-lo, em nome dos interesses do dito “renovado” PAIGC e do seu líder. Chegou-se ao cúmulo de ameaças externas a políticos que aceitassem a nomeação para o cargo de Primeiro-ministro e sanções da CEDEAO até a civis, sem qualquer critério nem audição da alegação contraditória! Numa demonstração de total desnorte e desrespeito para como o cargo que ocupa e com a instituição que lhe apadrinha o doutoramento, a Universidade Católica Portuguesa, chegou-se ao cúmulo do líder doPAIGC marcar presença numa manifestação que simulava a morte do mais alto magistrado da nação!

Essa cultura de política negativa e patrocínio de agressividade verbal e até física que culminou com a morte de um manifestante pacífico de nome Demba Baldé, instituída, promovida e quiçá monetariamente patrocinada pelo PAIGC, não tardou a estender-se a outras correntes políticas e chegou-se ao cúmulo de nunca se ter visto o povo guineense tão dividido! Mesmo durante a Guerra civil de junho de 1998, o povo guineense não se dividiu tanto, não se ofenderam nem se insultaram tanto, como na era de DSP na liderança do PAIGC! Pessoalmente, nunca fui tão insultado e ameaçado, apenas e só porque discordava da política PAIGCista e apoiava Jomav! A mesquinhez e pequenez mental que carateriza essa forma de fazer oposição, levou a essa gentinha a rotular-me a mim e a minha família de tudo o que de mais depreciativo possa existir! Até viram em mim um interesseiro a procura do cargo de Ministro da Saúde ou até Primeiro-ministro nomeado por Jomav!

Essa saga de política negativa estendeu-se a toda e qualquer tentativa que o então Presidente Jomav fizesse para “desenrolar o nó político” e permitir que a Guiné-Bissau encontrasse o caminho do desenvolvimento e todo o governo que fosse nomeado era bloqueado a todos os níveis pela máquina PAIGCista, que ainda aos dias de hoje, continua a marcar forte presença na administração pública guineense.

Uma das vítimas dessa política destruidora, foi o atual Presidente da República Úmaro Sissoco Embaló, enquanto Primeiro-ministro nomeado por Jomav. 

Após a nata política guineense ter-se juntado contra a candidatura do líder do PAIGC, mais que propriamente apoiar a candidatura de Úmaro Sissoco Embaló, este ganha a segunda volta das eleições e, aquele que a máquina de campanha destruidora PAIGCista mostrava ao mundo como um monstro ditador agarrado ao poder, José Mário Vaz, abandonou o poder com uma rara elevação democrática, demonstrando na hora da passagem do cargo, a alegria de entregar a faixa ao seu sucessor e a honra de ter sido o primeiro Presidente da República da era democrática guineense, a cumprir um mandato sem interrupção. E o líder do PAIGC, para não assumir o destino que havia desejado a JOMAV, assinando a sua sentença de morte política, recorreu à instrumentalização do Supremo tribunal de Justiça para tentar travar a nomeação oficial do novo Presidente da República, com argumentos legais mais estapafúrdios que já se viu num tribunal supremo! Como se não bastasse, mobilizou todos os seus “nhanherus” para uma nova campanha de diabolização do novo Presidente da República Úmaro Sissoco Embaló. Vimos canais de comunicação social portuguesa a transmitir mentiras como verdades absolutas e a repetirem até a exaustão o rótulo de autoproclamado ao Presidente da República eleito nas urnas! Vimos uma saga de exposição de documentos estritamente de interesse da administração pública guineense a serem expostos nas redes sociais! Vimos a instrumentalização de mortes nos hospitais, de instrumentalização do sindicalismo, tudo para provocar bloqueio e disfuncionalidade no aparelho do Estado! Até a existência de COVID na Guiné-Bissau questionaram, acusando o governo de tentativa de angariar financiamento, inventando casos de COVID!

Estamos a caminho de oito anos, desde que o líder do PAIGC foi demitido como Primeiro-ministro e, até hoje, não mais se viu o PAIGC a fazer uma oposição política construtiva em prol do país e do seu povo!

No que concerne a justiça, o PAIGC sempre se achou dono e senhor desse órgão da soberania e este “renovado” PAIGC fez questão de não fugir a regra! Sempre que algum elemento do PAIGC for indiciado pela justiça, inventam inúmeros argumentos para se vitimizarem de que estão a ser perseguidos por este ou aquele! Os Procuradores da República são sempre alegadamente comprados ou manipulados por interesses políticos contra o PAIGC. Vimos isso no caso dos Ministros do Governo de DSP indiciados no caso dos Passaportes diplomáticos, vimos isso no caso do resgate ao Banco, assistimos a isso no caso Manecas dos Santos e as condições para o golpe de Estado, vimos isso na negação do cumprimento do Acórdão judicial em relação à reintegração dos deputados expulsos e agora a impugnação da realização do Congresso por parte de um militante... No entanto, quando as decisões ou diligências judiciais lhes são favoráveis ou atacam seus opositores, apressam-se a dizer que é o Império da lei a funcionar!

Face a todo essa dissonância e eterna incompatibilidade entre a democracia e o PAIGC e entre a verdadeira justiça e o PAIGC, alguém acha que é possível liderar um governo na Guiné-Bissau ou fazer funcionar a justiça na Guiné-Bissau, com o PAIGC fora do poder, sem ter que se usar alguma força dissuasora pela parte do Estado,? Enquanto o PAIGC e o seu líder acharem que estão acima dos órgãos que garantem o funcionamento do Estado na Guiné-Bissau e sentirem-se no direito de desafiar o poder político ou judicial, o Estado só tem dois caminhos, ou faz uso da força policial para fazer valer as decisões dos órgãos do Estado, ou assume que quem continua a dirigir o Estado é o PAIGC.

Porque é que o PAIGC tem o direito de expulsar toda e qualquer voz que se ouse levantar dentro do partido, contra o líder, mas os membros do mesmo partido não têm direito de recorrer à justiça para travar a realização de um Congresso que, na interpretação deles, não cumpre com os Estatutos do partido!? Porque razão o PAIGC insiste mesmo assim em realizar o Congresso, contra uma decisão judicial a favor da impugnação do mesmo?! Porque o PAIGC insiste em não faz valer o Império da Lei, quando as decisões não lhe são favoráveis?!

O que espera o líder do PAIGC dos detentores do poder, senão o uso da força do Estado contra o seu partido, sempre que houver motivos, depois de levar quase oito anos de prática de uma política destrutiva dos adversários políticos e dos próprios Órgãos da soberania!?

Sendo contra a violência em qualquer modalidade, quer física como verbal, não posso esperar que o PAIGC e o seu líder não colham tempestades, depois de terem passado todos estes anos a semear ventos! 

Curiosamente, tenho visto algumas pessoas que viam na atitude pacifista de JOMAV uma cobardia e diziam que devia usar a força do Estado para colocar o PAIGC e o seu líder no respetivo lugar, a manifestarem-se hoje contra o uso da força por parte do Estado, contra o PAIGC! Sinais do tempo?!    

Jorge Herbert

PS. Bó pudi kobam mal a vontade, pabia n´kustuma dja bos!


Street Gang Terrorism in Portugal...

Dara Fonseca Fernandes👇
Fui atacada e agredida à porta do pavilhão 4 da FIl onde decorreu a BTL por pessoas motivadas pelo Presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira. Estou bem e em casa. Obrigada pela preocupação

Dara Fonseca Fernandes a minha total solidariedade, após ter sido vítima de actos animalescos perpetrados por pessoas a mando de políticos desesperados com a possibilidade de não poderem voltar ao poder na Guiné-Bissau.

Segue em frente e firme na luta para a libertação da Guiné-Bissau do obscurantismo e das garras do PAIGC. Caminho lundju inda di anda, mas amanhã nó na gardissiu.

Fanatismo político e as suas consequências, vitimou uma mulher 

Antes desta breve nota, solidariedade total a Dara Fonseca pela agressão física, verbal e achincalhamento que um punhado de gentes ligado ao PAIGC, naquilo que é maior vergonha que diáspora Guineense uma vez viu, contra uma mulher! Como pode, pessoas que dizem ser democráticos, civilizados e que são mais preparados para governar país, tem como espelho um grupelho de gentes desse estirpe que além de recentemente terem rejubilado com golpe e morte de pessoas, no acontecimento do dia 1 de fevereiro e como se tudo não bastasse, protagonizam mais um episódio de violência nas ruas de Lisboa…

Que moral tem essa gente em exigir outros a prestar solidariedade para com seus e se eles próprios se submetem em expedientes mais violento daquilo que reclamam e condenam? Isso também é política? Dara nossa solidariedade (independentemente de tudo) seque hirto e firme naquilo que acreditas


@Alfa Umaro

O presidente ucraniano afirma que o Kremlin está a utilizar a mesma justificação para invadir a Ucrânia que Hitler utilizou durante o Holocausto.

© Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto  20/03/22 

 "Nós queremos viver. Os nossos vizinhos querem ver-nos mortos"

O presidente ucraniano afirma que o Kremlin está a utilizar a mesma justificação para invadir a Ucrânia que Hitler utilizou durante o Holocausto. Numa intervenção no parlamento israelita, questionou ainda o país do porquê de não ajudar a Ucrânia e não implementar sanções à Rússia.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, citou este domingo, numa intervenção no parlamento israelita, a antiga primeira-ministra de Israel, Golda Meir, e acusou a Rússia de “querer ver” o povo ucraniano “morto”.

“Vocês conhecem estas famosas palavras, qualquer judeu conhece estas palavras, o mundo inteiro conhece-as: ‘Nós queremos viver. Os nossos vizinhos querem ver-nos mortos. Esta não é uma questão que deixa muito espaço para concessões’”, afirmou Zelensky perante o Knesset, através de uma videoconferência.

A frase de Golda Meir, a primeira mulher a assumir o governo de Israel, entre 1969 e 1974, foi imortalizada durante a guerra do Yom Kippur, em outubro de 1973. 

“A ameaça é a mesma para nós e para vocês”, frisou Zelensky. “A destruição total de um povo, de um estado, de uma cultura, e até do nome do seu próprio país, a Ucrânia.”

“Quero que ouçam isto e pensem nesta data: 24 de fevereiro, o início da invasão da Rússia na Ucrânia. Este dia já entrou para a história como uma tragédia para os ucranianos, para o povo judeu, para o mundo inteiro”, acrescentou.

E fez ainda uma associação com a criação do Partido Nazi alemão, que acabou por ser responsável pela morte de milhões de judeus: “No dia 24 de fevereiro, um partido nacionalista de trabalhadores foi criado na Alemanha, que tirou milhões de vidas, destruiu pessoas, tentou matar nações. 102 anos depois, a mesma ordem criminal foi feita para enviar tropas para a invasão da Ucrânia, que já ceifou tantas vidas.”

Durante a sua intervenção, o presidente ucraniano - descendente de uma família de judeus - lembrou que o Kremlin usou a mesma justificação para as suas ações que Hitler utilizou durante o Holocausto: uma “solução final”.

"Escutem o que diz o Kremlin. São as mesmas palavras, a mesma terminologia que os nazis usaram contra vós. É uma tragédia", afirmou.

Zelensky voltou ainda a apelar ao fornecimento de apoio militar. “O mundo inteiro sabe que os vossos sistemas antimísseis são os melhores”, lembrou. “O mundo inteiro sabe que vocês podem defender os vossos interesses nacionais. E vocês podem ajudar-nos a proteger as nossas vidas, as vidas dos ucranianos e dos judeus que vivem na Ucrânia.”

E questionou: “Por que é que não podemos receber armas vossas, por que é Israel não impôs sanções poderosas à Rússia ou não pressiona os negócios russos?”.

“A escolha é vossa, irmãos e irmãos, e vocês devem então viver com a vossa resposta, o povo de Israel”, atirou. 

Assinala-se hoje o 25.º desde o início da invasão russa da Ucrânia. Segundo dados confirmados pela Organização das Nações Unidas (ONU), pelo menos 902 mortos e 1.459 feridos entre a população civil, incluindo mais de 170 crianças, até ao final do dia de sábado. Há ainda mais de 3,4 milhões de refugiados que fugiram para os países vizinhos. 


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