sábado, 15 de abril de 2023

Finlândia, Suécia e Polónia apostam no nuclear face ao apagão alemão

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POR LUSA  15/04/23 

A Alemanha despede-se hoje da energia nuclear, desligando os três reatores ainda ativos, mas países como a Finlândia, Suécia e Polónia redobraram o compromisso com esta tecnologia, sob o pano de fundo da crise energética e guerra na Ucrânia.

A Finlândia foi o primeiro país da União Europeia (UE) a aumentar a sua capacidade de geração de energia atómica após o acidente nuclear de Chernobyl (Ucrânia), a fim de reduzir a sua dependência energética da Rússia e de reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2).

Atualmente, possui cinco reatores nucleares com potência máxima combinada de 4.394 megawatts elétricos (MWe), que geram cerca de 40% da eletricidade consumida.

Quatro deles foram construídos na década de 1970 e o quinto, Olkiluoto 3, começou a produzir em plena capacidade na passada segunda-feira, tornando-se o mais potente da Europa, com os seus 1.600 MWe.

Este reator, cujas obras se iniciaram em 2005, tornou-se num pesadelo para o consórcio empreiteiro Areva-Siemens, que terminou a sua construção com 13 anos de atraso e um custo final estimado em cerca de 11.000 milhões de euros, quase quatro vezes mais do que o orçamentado.

A Finlândia autorizou em 2010 a construção de um sexto reator nuclear de alta potência que iria ser gerido pelo consórcio finlandês Fennovoima e a companhia estatal russa Rosatom, mas o projeto foi cancelado no ano passado após a invasão da Ucrânia, devido aos riscos da construção de uma central nuclear com tecnologia e participação russas.

Na Suécia, o Governo de direita presidido pelo conservador Ulf Kristersson inverteu a política nuclear deste país nórdico, apostando pela primeira vez em décadas na construção de novos reatores, e apresentou ao parlamento, onde tem a maioria graças ao apoio da extrema direita, um projeto de lei que viabiliza esta medida.

Esta reforma visa resolver os problemas de abastecimento de eletricidade e garantir preços mais acessíveis e foi possível graças à mudança de opinião do Partido Conservador, que há apenas sete anos assinou um acordo para abolir a energia nuclear em 2040 e apostar nas renováveis.

O parlamento sueco tinha aprovado em 2010 o fim da moratória nuclear, embora tenha sido acordado que o número total de reatores não poderia exceder os 10 então ativos.

Pelo contrário, a nova lei determina que não haverá limitação no número ou localização dos novos reatores, que o Governo espera começar a construir o mais tardar em 2026.

A Suécia conta atualmente com três centrais e seis reatores ativos e a energia nuclear cobre cerca de 30% da produção de eletricidade do país.

Em 2021, também o governo polaco anunciou a intenção de construir seis centrais nucleares no país, que atualmente não possui nenhum reator em operação, para garantir que, até ao final de 2040, 23% da sua energia provenha desta fonte.

Atualmente, 70% da sua matriz energética, que necessita de cerca de 33 Gigawatts (GW) por ano, depende do carvão, que é altamente poluente.

A primeira das centrais será construída na região da Pomerânia (norte) e terá um reator tipo AP1000, da empresa americana Westinghouse, prevendo-se que forneça pelo menos 3,75 (GW) por ano, enquanto a segunda central será construída com a colaboração da empresa sul-coreana Hyundai, obtendo-se a partir dela seis a nove GW.

Os planos do Governo da Polónia -- que, segundo as sondagens, contam com o apoio de 75% dos polacos - preveem que ambas as centrais estarão operacionais em 2033.

Para o ultraconservador Governo polaco, que durante anos favoreceu e subsidiou o setor mineiro, a opção nuclear é uma das mais práticas para ter uma fonte "limpa" que permite cumprir as exigências de Bruxelas e se aproximar da independência energética.


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Lula diz que União Europeia "entrou diretamente no conflito" na Ucrânia - e explica a recusa em vender mísseis à Alemanha

 O presidente brasileiro acusa a União Europeia de ter entrado diretamente na guerra da Ucrânia. No final da visita de dois dias à China, Lula da Silva criticou o envio de armas para Kiev e diz que é preciso encontrar países que queiram falar de paz.

Paula Caeiro Varela  cnnportugal.iol.pt 15/04/23 



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Madem-G15 recebe novos militantes e, presidente a cerimónia coordenador nacional Braima Camará.

 Radio Voz Do Povo


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 JORNAL ODEMOCRATA  15/04/2023 

O líder do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM), Braima Camará, afirmou que os trabalhos feitos até aqui indicam que o partido garantiu a maioria absoluta e agora perspetiva obter uma maioria qualificada nas eleições legislativas de 04 de junho.

“O trabalho que vimos até neste momento, através das nossas estruturas em todo o país, nos leva a afirmar que a maioria absoluta já não é a nossa preocupação. A nossa preocupação agora é trabalhar para conseguirmos uma maioria qualificada para dirigir o país e implementar os projetos definidos para o desenvolvimento da Guiné-Bissau”.


Questionado pelo O Democrata se o MADEM estará disponível a trabalhar com outras formações políticas mesmo vencendo com a maioria absoluta, respondeu que mesmo obtendo todas as cadeiras (102) do Parlamento vão contar com todas as formações políticas e todas as competências nacionais.

“A Guiné-Bissau é de todos nós. Somos guineenses e precisamos da colaboração de todos, porque ninguém sozinho poderá resolver os problemas do país,” assegurou, para de seguida, afirmar que não não têm o espírito de vingança, de ajustes de contas ou de retaliações.

Sobre as prioridades do MADEM, caso vença as legislativas, Braima Camará disse que o partido definiu trabalhar para a estabilização da Guiné-Bissau, contudo garantiu que a educação será uma das maiores preocupações do partido.

“Temos ainda o setor de saúde e as infraestruturas que vamos levar muito sério.”, contou.

Por: Assana Sambú 

PAIGC-CE empossa a Directoria Nacional de Campanha Eleitoral, Antônio Patrocínio Barbosa assume a Diretoria Nacional.

 Radio Voz Do Povo 

SUDÃO: Paramilitares sudaneses afirmam controlar palácio presidencial de Cartum

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POR LUSA   15/04/23 

O grupo paramilitar sudanês Forças de Apoio Rápido (RSF) anunciou hoje que assumiu o controlo do Palácio Presidencial em Cartum, depois de confrontos com o exército.

O presidente do Conselho Soberano e líder militar, Abdelfatah al Burhan, reside no palácio, mas desconhece-se o seu paradeiro, segundo a agência espanhola EFE.

A informação foi divulgada num comunicado também citado pela agência norte-americana AP, que alertou para a impossibilidade de uma confirmação independente do que afirma o grupo paramilitar.

As milícias RSF disseram também que tomaram o aeroporto internacional de Cartum, bem como um aeroporto e uma base aérea na cidade de Marawi, cerca de 350 quilómetros a noroeste da capital.

Aviões comerciais que deveriam aterrar no Aeroporto Internacional de Cartum começaram a regressar aos aeroportos de origem, disse a AP.

A televisão árabe Al Jazeera, que tem estado em direto de Cartum, mostrou imagens da TV nacional sudanesa em que se via a atuação de um cantor, sugerindo que a emissão normal não terá sido interrompida.

O Sudão, com mas de 49 milhões de habitantes, situa-se no nordeste do continente africano, junto ao Mar Vermelho, que separa o país da Arábia Saudita.

Tem fronteiras terrestres com Egito, Eritreia, Líbia, Chade, República Centro-Africana e Sudão do Sul.


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Emmanuel Macron promulga alteração da idade de reforma dos 62 para 64 anos

Emmanuel Macron (EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON)

Cnnportugal.iol.pt, 15/04/23

A reforma, que desencadeou uma forte contestação nas ruas, foi publicada este sábado de manhã no Jornal Oficial, de acordo com a agência francesa AFP

O Presidente francês, Emmanuel Macron, promulgou hoje as alterações à lei que passam a idade de reforma dos 62 para os 64 anos, após o Conselho Constitucional ter validado a maior parte do texto.

A reforma, que desencadeou uma forte contestação nas ruas, foi publicada este sábado de manhã no Jornal Oficial, de acordo com a agência francesa AFP.

Após a decisão do Conselho Constitucional na sexta-feira, os sindicatos solicitaram a Macron que “não promulgasse a lei”, mas o Presidente não aceitou o pedido.

Macron tinha 15 dias após a validação da maioria das medidas da reforma pelo Conselho Constitucional para apor a sua assinatura e, assim, tornar a lei aplicável.

No primeiro parágrafo do código, “sessenta e dois” foi substituído por “sessenta e quatro”.

O Conselho Constitucional validou a maior parte da reforma das pensões, mas invalidou seis artigos, especialmente dois relativos à promoção da contratação de trabalhadores com mais de 55 anos em grandes empresas.

No entender do Conselho Constitucional, estes artigos não tinham lugar numa lei sobre o financiamento da Segurança Social.

O organismo fiscalizador da constitucionalidade também rejeitou um pedido para que a reforma das pensões fosse submetida a um referendo de iniciativa dos cidadãos.

Para ultrapassar a incerteza na votação parlamentar, Macron recorreu a um artigo da Constituição que permite aprovar uma lei das pensões sem a submeter a votação na Assembleia Nacional.

“Não há vencedor nem vencido”, comentou a primeira-ministra, Elisabeth Borne, referindo-se ao "fim do caminho institucional e democrático" do texto adotado na Assembleia Nacional após a utilização artigo em causa.

A iniciativa de Macron tem sido fortemente contestada pelos sindicatos e os protestos prosseguiram em várias cidades francesas no sábado à noite.

Em Paris, o mobiliário urbano foi queimado, incluindo cerca de 30 caixotes do lixo, e os confrontos entre a polícia e os manifestantes levaram a 112 detenções, segundo a agência espanhola EFE.

Rennes, no nordeste da França, foi outra das cidades que registaram distúrbios assinaláveis, com centenas de jovens a incendiarem a porta de uma esquadra da polícia e a entrada de um antigo edifício religioso.

Técnicos da INACEP junto do Centro de Produção de Passaportes, sob responsabilidade da empresa Eslovena_CETIS destacam a credibilidade dos serviços da empresa no país, com especial realce os passaportes.

Radio Voz Do Povo

China garante que não venderá armas a nenhuma das partes na Ucrânia

© GREG BAKER/AFP via Getty Images

POR LUSA  15/04/23 

A China não vai vender armas para nenhum dos lados em conflito na Ucrânia, garantiu hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, em resposta às preocupações ocidentais de que Pequim pode fornecer assistência militar a Moscovo.

Pequim tem-se mostrado neutra acerca da invasão russa da Ucrânia, ao mesmo tempo que apoia Moscovo politicamente, retoricamente e economicamente, numa altura em que os aliados ocidentais impuseram sanções e procuram isolar a Rússia.

Qin Gang tornou-se o responsável chinês de mais alto escalão a fazer uma declaração tão explicita sobre a venda de armas à Rússia, noticiou a agência Associated Press (AP).

O chefe da diplomacia chinesa acrescentou que a China também irá regular a exportação de artigos com uso duplo: civil e militar.

"Em relação à exportação de itens militares, a China adota uma atitude prudente e responsável", frisou Qin, durante uma conferência de imprensa ao lado da homóloga alemã, Annalena Baerbock.

"A China não fornecerá armas às partes relevantes do conflito e administrará e controlará as exportações de itens de uso duplo de acordo com as leis e regulamentos", assegurou.

O ministro chinês também reiterou a disponibilidade da China em ajudar a encontrar uma solução pacífica para o conflito.

Em fevereiro, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse que os EUA tinham dados de inteligência que sugeriam que a China estava a considerar fornecer armas e munições à Rússia, alertando que tal envolvimento no esforço de guerra do Kremlin seria um "sério problema".

A Casa Branca saudou hoje as garantias feitas por Qin de que a China não fornecerá armas à Rússia, mas expressou uma certa apreensão.

"Como dissemos sempre, não acreditamos que seja do interesse da China seguir nessa direção. Continuaremos a monitorizar de perto", destacou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, em comunicado.

Líderes europeus emitiram advertências semelhantes, mesmo durante visitas à China, e o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, atacou Pequim, dizendo que o seu apoio à Rússia durante a invasão foi "uma violação flagrante" dos seus compromissos com as Nações Unidas.

A diplomata alemã, também se referiu hoje ao papel da China como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, referindo que tinha uma responsabilidade especial para ajudar a acabar com o conflito.

"Devo dizer abertamente que me pergunto por que razão a posição chinesa não incluiu até agora um pedido ao agressor russo para parar a guerra", disse Annalena Baerbock.

A chefe da diplomacia alemã sublinhou que "nenhum outro país tem mais influência na Rússia do que a China".

Em visita a Moscovo no mês passado, o líder chinês Xi Jinping destacou que Pequim se está a tornar cada vez mais um parceiro relevante dos russos, pela cobertura política e parceria económica.

O ministro da Defesa chinês, Li Shangfu, vai visitar a Rússia de domingo a quarta-feira a convite do homólogo russo, Serguei Shoigu, onde se reunirá com as chefias militares locais, anunciou também hoje um porta-voz de Pequim.

Segundo Tan Kefei, o ministro chinês, no cargo desde 12 de março passado, vai visitar também várias academias russas, no quadro do reforço da "associação estratégia integral".

As forças armadas chinesas e russas "têm mantido uma estreita interação" que levou a "novos desenvolvimentos na comunicação estratégica, exercícios militares conjuntos e cooperação pragmática", disse Tan.

Em fins de março, os militares chineses declararam que estavam "prontos para aumentar a cooperação e a comunicação" com as forças armadas russas.


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Ucrânia. Lula pede a EUA e UE para não "encorajar a guerra"

© Reuters

POR LUSA  15/04/23 

O presidente brasileiro defendeu hoje, no final de uma visita à China, que os Estados Unidos devem parar de "encorajar a guerra" na Ucrânia e a União Europeia deve "começar a falar de paz".

"Os Estados Unidos devem parar de encorajar a guerra e começar a falar de paz, a União Europeia deve começar a falar de paz", disse Luiz Inácio Lula da Silva aos jornalistas, em Pequim, antes de partir para os Emiratos Árabes Unidos.

Desta forma, explicou, a comunidade internacional poderá "convencer" o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que "a paz é do interesse de todo o mundo".

Lula, que voltou ao poder em janeiro, após dois mandatos entre 2003 e 2010, fez uma visita de dois dias à China para reforçar os laços económicos com o seu principal parceiro comercial. Aproveitou também a oportunidade para dizer que o Brasil estava "de volta" à cena internacional que espera ter um papel na mediação no conflito na Ucrânia.

O líder terá agora de gerir um delicado ato de equilíbrio entre os Estados Unidos, com os quais mantém fortes laços, e a China.

A viagem à China, que incluiu uma parte mais económica em Xangai e uma parte mais política em Pequim, onde se encontrou com Xi Jinping, aconteceu após a visitar Washington em fevereiro.

Lula disse estar convencido de que o fortalecimento dos laços entre Brasília e Pequim não prejudicaria a relação do seu país com os Estados Unidos.

Ao contrário de várias potências ocidentais, a China e o Brasil nunca impuseram sanções financeiras à Rússia e ambos estão a tentar posicionar-se como mediadores.

O Presidente brasileiro está a promover a ideia de um grupo de países cujo objetivo seria trabalhar pela paz na Ucrânia, e antes da visita à China prometeu que este grupo seria "criado" quando regressasse a Brasília.

"É necessária paciência" para falar com Putin e Zelensky, disse. "Mas, acima de tudo, temos de convencer os países que fornecem armas, que encorajam a guerra, a parar", acrescentou.

Entretanto, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou na sexta-feira que a reunião entre os chefes da diplomacia brasileiro e russo, na segunda-feira em Brasília, terá como temas principais a guerra na Ucrânia e o desenvolvimento de potenciais parcerias.

Na primeira viagem do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, ao Brasil desde 2019, as duas diplomacias vão abordar "o potencial da parceria estratégica brasileiro-russa (...) e as perspetivas da cooperação em áreas de interesse comum, com foco em comércio e investimentos, ciência e tecnologia, meio ambiente, energia, defesa, cultura e educação, bem como o fortalecimento do diálogo político sobre temas bilaterais, internacionais e regionais", indicou o Itamaraty em comunicado.

Sergei Lavrov estará em Brasília na segunda-feira, onde será recebido no Palácio Itamaraty pelo seu homólogo, Mauro Vieira.

"A visita também será ocasião para tratar do conflito na Ucrânia. O Brasil tem defendido, nos foros internacionais e em contactos bilaterais, a cessação imediata de hostilidades e a importância de conjugar esforços diplomáticos que facilitem o alcance de solução pacífica negociada", acrescentou.


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Tiroteios em massa? "Não é um problema de armas", diz Trump

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Notícias ao Minuto   14/04/23 

Olhando às presidenciais de 2024, Trump prometeu expandir os direitos dos proprietários de armas.

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, afirmou, esta sexta-feira, que os tiroteios em massa não são "um problema de armas".

Esta posição foi partilhada num discurso numa reunião anual da National Rifle Association (NRA), principal organização norte-americana de 'lobby' pró-armas de fogo.

Olhando às presidenciais de 2024, Trump prometeu expandir os direitos dos proprietários de armas, descrevendo-se ainda como o presidente mais a favor da Segunda Emenda da Constituição - que protege o direito da população a usar armas - que já passou pela Casa Branca.

"Tive orgulho de ser o presidente mais pró-armas e pró-Segunda Emenda que vocês já tiveram na Casa Branca", disse Trump, que era aplaudido efusivamente pela plateia, segundo a NBC News. "E com o vosso apoio em 2024, serei o vosso amigo leal e campeão destemido mais uma vez como o 47.º presidente dos Estados Unidos", acrescentou.

Ao referir-se diretamente sobre os mais recentes tiroteios em massa nos Estados Unidos, Trump atirou: "É um escândalo e uma tragédia que, ano após ano, os democratas em Washington continuem a manter as medidas de segurança escolar de bom senso como reféns de sua agenda radical de controlo de armas, que, em praticamente todos os casos, nada faria para impedir ataques de indivíduos dementes e perturbados".

"Este não é um problema de armas (...) Este é um problema de saúde mental, este é um problema social, este é um problema cultural, este é um problema espiritual", rematou.

Recorde-se que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tem sido uma das vozes mais críticas contra os Republicanos do Congresso, por se oporem a alterações às leis que regulam a posse de armas de fogo.

O chefe de Estado pede que se proíbam armas semiautomáticas e os carregadores de munições de grande capacidade, que permitem ao portador de uma arma matar um grande número de pessoas sem ter de parar para a recarregar.


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SEMIÓN SLEPAKOV: Músico russo classificado como agente estrangeiro por criticar invasão

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POR LUSA   14/04/23 

O Ministério da Justiça da Federação Russa classificou hoje como 'agente estrangeiro' o popular músico Semión Slepakov, um dos humoristas com mais sucesso, pelas suas críticas ao Kremlin e à invasão da Ucrânia.

Slepakov criou uma "opinião negativa" sobre o serviço militar e o trabalho dos funcionários do Estado, segundo um comunicado ministerial.

Além disso, recebeu apoio de "fontes estrangeiras" e criticou cidadãos russos, o que lhe valeu entrar no registo de agentes estrangeiros, ao lado de numerosos opositores, ativistas, jornalistas e organizações não governamentais.

Slepakov, que se exilou em Israel, construiu a sua fama com canções repletas de sarcasmo e crítica social, em particular, à política do Kremlin, temas interpretados com guitarra na mão, que receberam dezenas de milhões de visualizações no Youtube

Caso 01 de fevereiro: CINCO MAGISTRADOS SUSPENSOS E TRANSFERIDOS PARA O ESTADO-MAIOR

JORNAL ODEMOCRATA  14/04/2023  

Cinco magistrados da promotoria militar foram suspensos das suas funções pelo Tribunal Militar Superior e consequentemente, transferidos para o Estado-Maior General das Forças Armadas, através de um despacho datado de 12 de abril de 2023. Tratam-se dos magistrados: capitão Carlitos Fanda Embana, capitão Martinho Nhate, capitão Flavio Ribeiro Cul, tenente Clode Nota Simão e tenente José Carlos Cá.  

No despacho assinado pelo presidente do Tribunal Militar Superior, Quintino Quadé, pode ler-se que “por ordem superior ficam, a partir desta data, suspensos das suas funções e, consequentemente, transferidos para Estado-Maior General das Forças Armadas os seguintes magistrados acima referidos”.

O documento consultado pelo O Democrata refere que “estas transferências são de imediata execução”.

Segundo uma fonte junto daquela instância judicial militar, para além da suspensão e transferência, os magistrados visados “estão a ser perseguidos fortemente, por entenderem que o Tribunal Militar não tem competência para apreciar o processo do caso de 01 de fevereiro de 2022”.

“De acordo com a lei, o Tribunal Militar sendo especial, faz atuação nos processos crimes essencialmente militares com o interesse e a defesa das forças armadas e praticado dentro das instalações ou unidades militares, mas não é caso do processo ligado a 01 de fevereiro, porque o Palácio do Governo não é uma instituição militar”, argumentou a fonte, afirmando que “é um crime comum de atentado contra a vida do chefe de Estado e o estado de direito democrático”.

A fonte sustenta que, de acordo com um princípio da lei denominado tipicidade, tudo o que não consta da lei que incrimine um facto, “o magistrado não pode lançar mão numa outra lei que não está escrita no documento, para incriminar outra pessoa, razão pela qual o Tribunal Militar não tem margem para prosseguir com esse processo”.

O confidente lembrou que depois da investigação o Ministério Público acusou o processo e enviou-o para o tribunal regional de Bissau, que o trabalhou durante algum tempo, marcou data de julgamento que depois foi adiado, por estarem em curso obras de reabilitação da avenida que dá acesso ao Tribunal Regional de Bissau.

“Surpreendentemente, enviaram o processo para o Tribunal Militar Superior sem fundamentos, depois para o tribunal de relação que o encaminhou de novo para o Tribunal Regional de Bissau”, frisou.

A fonte informou ainda ao jornal O Democrata que depois da última vez que o processo foi retirado do Tribunal Regional de Bissau, foi encaminhado para o Tribunal Militar Superior, com um outro enquadramento, ainda assim o tribunal alegou não ter competência para lidar com o processo dessa natureza e remeteu-o de novo para o Tribunal de Relação e Tribunal Regional de Bissau, através de um despacho, notificando o Ministério Público.

“Os magistrados da promotoria militar estão a ser perseguidos fortemente, como também foram suspensos e transferidos para Estado-Maior General das Forças Armadas, aguardando instruções entidade militar” revelou uma fonte junto daquela instituição, acrescentando que de acordo com a lei, nenhum magistrado pode ser transferido e suspenso por causa da decisão que tomou sobre um determinado assunto.

A fonte sublinhou que o responsável do Tribunal Militar Superior decidiu suspender os cinco magistrados da promotoria militar, com fundamento na decisão superior, porque “na reunião realizada a 11 do mês em curso, os magistrados opinaram enquanto técnicos como o processo deve ser tratado”. 

Contatado pelo Jornal O Democrata para reagir sobre o assunto, o presidente do Tribunal Militar Superior, Quintino Quadé, disse que o assunto está no segredo da justiça e na qualidade do responsável máximo daquela instância judicial militar tomou decisão de suspender e transferir os cinco magistrados para Estado-Maior General das Forças Armadas e que caso alguém queira esclarecimentos pode contatar o Estado-Maior das Forças Armadas.



A Cidade de Gabú, recebe está sexta-feira (14.04), visita do Embaixador de África do Sul, a convite especial da Governadora da Rigião, Elisa Tavares Pinto.

 Radio Voz Do Povo

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Presidende do Sindicato de Base fiscalização Marítima (FISCAP), denúncia má gestão financeira naquela instituição... Onde apela intervenção da PJ.

 Radio TV Bantaba


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 JORNAL ODEMOCRATA  14/04/2023 

O sindicato de Base de Fiscalização Marítima exortou esta sexta-feira, 14 de abril de 2023, o ministério das pescas a demitir o atual administrador do posto,  caso contrário ameaça boicotar a missão de serviço de fiscalização marítima, se a situação não for solucionada.

A intenção do boicote foi tornada pública pelo Presidente do Sindicato de Base de FISCAP, Mamadu Infamara Mané, em conferência de imprensa realizada na sede da União Nacional dos Trabalhadores (UNTG).

O sindicalista denunciou atribuição duvidosa de subsídios de navios aprisionados no período de repouso biológico, 31 de janeiro a 1 de fevereiro e deste ano, o não pagamento das contribuições à segurança social e a atribuição, de forma injusta, de salários e subsídios aos funcionários do Fiscap.

Criticou a falta de  condições  de trabalho, atrasos salariais e subsídios dos funcionários, afirmando que o primeiro ano experimental do repouso biológico correu melhor que o segundo, porque” no primeiro ano houve apreensões  de pirogas e navios, mas o segundo não, porque não se fez fiscalização nenhuma.

Mané apelou às autoridades de fiscalização marítima afetarem os técnicos da Fiscap de meios necessários para que possam cumprir a sua missão de forma eficaz.

Denunciou que os técnicos  da FISCAP recebem subsídios de apenas vinte mil franco CFA resultantes do valor das apreensões,  contrariamente às chefias no gabinete.

Por: Carolina Djemé

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Kim Jong Un dirige o primeiro teste de disparo do novo MBIC Hwasongpho-18

Pyongyang, 14 de abril (KCNA) -- A força de dissuasão da guerra nuclear da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) para autodefesa nacional está se desenvolvendo rapidamente em alta velocidade seguindo a linha estratégica imutável e a política do Partido de Trabalho da Coreia (PTC) e o governo da RPDC para torná-la uma entidade de superpotência e força absoluta, capaz de prevenir desastres nucleares e dissuadir qualquer invasão inimiga, e uma espada para defender a justiça e a paz.


Em 13 de abril de 2023, uma poderosa entidade simbólica do incessante desenvolvimento da força estratégica da RPDC notificou o mundo de seu surgimento.

Foi testado um MBIC de novo tipo, Hwasongpho-18, que cumprirá sua missão como um importante dissuasor de guerra como o futuro principal ativo da força estratégica da RPDC.

Kim Jong Un, Secretário-Geral do PTC e Presidente de Assuntos de Estado da RPDC, dirige o primeiro teste de disparo do novo tipo de MBIC no local.

O objetivo do teste foi confirmar o desempenho de motores de propelente sólido de alta potência para mísseis de vários estágios e a confiabilidade da tecnologia de liberação de estágios e vários sistemas de controle funcional e estimar a eficiência do uso militar do novo sistema de armas estratégicas.

Considerando a segurança dos países vizinhos e a segurança da separação em vários estágios do míssil durante seu voo no ar territorial, o disparo de teste foi realizado de forma a aplicar o modo de voo de trajetória padrão ao seu primeiro estágio e o modo vertical no segundo e terceiro estágios, e para confirmar as características tecnológicas de todos os componentes do sistema de armas, limitando a velocidade máxima do míssil pela separação retardada do estágio e reativação do motor.

Kim Jong Un observou o processo de preparação do lançamento no local enquanto via o novo sistema de armas de perto.

Pronto para atirar!

Kim Jong Un aprovou o lançamento e o tenente-general ordenou que a Missile Company lançasse o míssil.

O disparo de teste não teve efeito adverso na segurança dos países vizinhos. Seu primeiro estágio caiu com segurança em águas a 10 km da província de South Hamgyong e o segundo estágio em águas 335 km a leste da província de North Hamgyong.

O teste de tiro confirmou que todos os parâmetros do novo sistema de armas estratégicas atenderam plenamente aos requisitos de projeto em termos de precisão, dando garantia e credibilidade de que o novo tipo de MBIC serviria como um poderoso meio de ataque estratégico de maior eficácia militar.

O sistema de armas Hwasongpho-18 cumprirá sua missão como o meio mais poderoso e essencial para defender o país, dissuadindo a invasão de inimigos.

Kim Jong Un expressou grande satisfação com o sucesso do teste de disparo antes de observar :

É a posição constante do Partido e do governo acelerar rapidamente o desenvolvimento de um sistema de armas mais poderoso para lidar com a deterioração da situação de segurança na Península Coreana e o novo MBIC Hwasongpho-18 promoverá radicalmente a eficácia do contra-ataque nuclear do país postura tornando mais prática sua estratégia militar ofensiva.

Ele afirmou que o PTC e o governo da República farão com que os inimigos vivam uma crise de segurança mais real, pois colocam em risco o meio ambiente da Península Coreana e assediam a vida pacífica e a luta pela construção socialista do povo com sua política inveterada de agressão e militares ameaçadores movimentos, enquanto continuamente inflige extremo desconforto e horror sobre eles, tomando contramedidas fatais e ofensivas até que abandonem seus pensamentos tolos e atos imprudentes, fazendo-os se arrepender e se desesperar por sua má escolha, certamente expondo-os a uma ameaça irresistível.



Tomada de posse da Diretoria de Nacional. Campanha de PTG

 Radio Voz Do Povo 

LITERATURA: KUMUS SERÁ LANÇADO ESTE SÁBADO


O primeiro livro do Eng° Domingos Simões Pereira será lançado amanhã, 15 de Abril, em Lisboa.

Local: Hotel Radisson

Av. Mal. Craveiro Lopes 390, 1749-009 Lisboa

Compareçam!

📽 TikTok da RDP ÁFRICA

Texto: PAIGC - Amadora

Fonte:  Simão Seidi 



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DJUMMAH MUBARAK.🕋 : O chefe de Estado Guineense General Umaro Sissoco Embalo realizou a última sexta-feira de mês Ramadã Mubarak na presidência da república.

Por Gaitu Baldé   14/04/2023

O PRESIDENTE PRESIDE O CONSELHO DE MINISTROS

O Conselho de Ministros reuniu-se esta sexta-feira, 14 de abril de 2023, em Sessão Ordinária, sob a presidência do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embalo.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Saúde Pública/ Curandeiro tradicional diz que falta de financiamento está a dificultar a progressão da medicina tradicional no país

Bissau, 14 Abr 23 (ANG) – O curandeiro tradicional guineense, Pedro Saúde Maria diz que a falta de financiamento para aquisição de aparelhos para produção de medicamentos feitos a base de plantas tem estado  a dificultar a progressão da medicina tradicional na Guiné-Bissau.

Em entrevista  ao Jornal Nô Pintcha, inserida na edição de quinta-feira(13) do semanário estatal ,  Saúde Maria apela ao Governo e à  organizações que trabalham ligados à saúde pública, para financiarem projetos que prevêm aquisição de equipamentos para transformação de plantas em medicamentos devidamente doseados destinados ao trataento de várias patologias.

 “Caso o meu projeto for financiado,  a medicina nacional vai poder  contar com medicamentos tradicionais transformados em comprimidos, injeções e pomadas, para ajudar no combate de algumas doenças que assolam a nossa sociedade”, disse o curandeiro.

Pedro Maria afirma que o país  dispõe de plantas capazes de tratar almaródia, lepra, tifóide, diabetes, hipertenção arterial, A,B, colo aberto, tuberculose e demais problemas de saúde que afectam a sociedade guineense.

“Durmi várias vezes nas matas, em busca de medicamentos para  tratamento de alguns pacientes”, revelou o velho curandeiro.

O uso de plantas medicinais para  tratamento de vários problemas que afetam a sociedade, diz o Pedro Maria, vem duma época muito longínqua, e por essa razão, o curandeiro apela aos guineenses para que respeitassem  essa tradição, e apoiassem a criação de  uma clínica de medicina tradicional no país.

 “Não digo que devemos abandonar o tratamento científico, mas uma simples planta, de fácil acesso, pode currar muitas doenças”, diz Pedro Saúde Maria, em entrevista ao Nô Pintcha. 

ANG/LLA//SG      

China testa "com êxito" sistema de defesa antimísseis por "motivos de defesa"

© GREG BAKER/AFP via Getty Images

POR LUSA   14/04/23 

A China anunciou hoje ter realizado "com êxito" um teste ao seu sistema de defesa antimísseis, apenas um dia depois de a Coreia do Norte ter procedido ao lançamento de um míssil balístico intercontinental de combustível sólido.

O Ministério da Defesa do gigante asiático apresentou como argumento para a realização do teste "motivos exclusivamente de defesa" e garantiu que a operação decorreu "dentro das suas fronteiras terrestres", noticiou o canal de notícias internacional da China em inglês CGTN, pertencente ao grupo estatal China Global Television Network, parte do China Media Group, com sede em Pequim e controlado pelo Departamento de Propaganda do Partido Comunista da China.

O ministério chinês indicou também que o sistema de defesa antimísseis é de "médio alcance", embora sublinhando que este tipo de exercício não tem como objetivo "nenhum país em concreto".

A Coreia do Norte confirmou hoje que disparou na madrugada de quinta-feira "um novo tipo" de míssil balístico intercontinental com combustível sólido, o primeiro no país, segundo a agência sul-coreana Yonhap.

O lançamento foi feito na presença do líder norte-coreano, Kim Jong-un, que considerou que o teste representou um avanço tecnológico importante no programa de armamento do país.

Todos os mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) lançados até agora pela Coreia do Norte tinham combustível líquido.

Os mísseis com combustível sólido, que Pyongyang tentava há muito desenvolver, são mais estáveis e mais rápidos de preparar, o que torna mais difícil para o inimigo detetá-los e destruí-los.

Este "novo tipo de ICBM constitui um progresso rápido no contra-ataque nuclear", declarou Kim, citado pela Yonhap.

"O teste de fogo confirmou que todos os parâmetros do novo sistema de armas estratégicas cumprem plenamente os requisitos do desenho em termos de precisão", disse a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.

O ministro da Defesa japonês, Yasukasu Hamada, disse hoje que a Coreia do Norte tinha no passado mencionado o desenvolvimento de ICBM de combustível sólido.

"Pensa-se que o tenha tornado uma questão prioritária", disse Hamada numa conferência de imprensa, citado pelo jornal The Japan Times.

Hamada disse que Tóquio vai "proceder a uma análise abrangente e profissional, incluindo a possibilidade de se tratar de uma nova classe de ICBM".

O lançamento foi anunciado na véspera de um dos mais importantes aniversários políticos celebrados na Coreia do Norte, o "Dia do Sol", a 15 de abril.

Nessa data é celebrado o nascimento do líder fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, avô de Kim Jong-un, o que geralmente é assinalado com testes de armas importantes ou cortejos militares.


"Quero sobreviver". Mulher diagnosticada com cancro tem "meses" de vida

© Emma Gorrick

Notícias ao Minuto   14/04/23 

À medida que o cancro se foi espalhando, as contas foram acumulando. Nos últimos três anos e meio, a australiana terá gastado mais de 350 mil dólares australianos (cerca de 211.448 euros).

Uma mulher de 37 anos, diagnosticada cancro da mama metastático, tem visto a sua condição deteriorar e as despesas médicas que a têm mantido viva a aumentar. Mãe de duas crianças, a australiana Emma Gorrick lançou um apelo nas redes sociais, pedido ajuda para financiar os tratamentos.

“Quero sobreviver. Obrigada, do fundo do coração, pela ajuda”, escreveu, numa publicação na rede social Facebook, na qual resumiu a sua história.

Natural de Sydney, na Austrália, a mulher foi diagnosticada com cancro há dois anos. Na altura, foram-lhe dados apenas quatro meses de vida, contou.

À medida que o cancro se foi espalhando, as contas foram acumulando. Nos últimos três anos e meio, a australiana terá gastado mais de 350 mil dólares australianos (cerca de 211.448 euros).

Foi, além disso, obrigada a encerrar o seu salão de beleza, devido aos sintomas que sentia, segundo o jornal 7 News.

Na verdade, o seu marido, Dave, de 40 anos, tem trabalhado até 60 horas por semana para financiar os tratamento de Emma, que não são comparticipados pelo governo.

A mulher foi diagnosticada pela primeira vez em 2011, tendo sido submetida a quimioterapia, radioterapia e a uma mastectomia dupla. Ainda que tenha ficado ‘livre’ de cancro aos 25 anos, voltou a ser diagnosticada com a neoplasia pouco depois, descobrindo que tinha 32 tumores nos ossos e uma massa no fígado. Alega, agora, ter conseguido ‘remover’ 20 com recurso a terapias naturais.

Face à situação da família, amigos criaram uma angariação de fundos, de modo a financiar os tratamentos caros que têm ajudado Emma a sobreviver. De momento, foram arrecadados cerca de 50 mil dólares australianos (cerca de 31 mil euros) de um objetivo de 100 mil dólares australianos (cerca de 61 mil euros).


Governo de Cabo Verde espera melhorias de Portugal na emissão de vistos

© Lusa

POR LUSA  14/04/23 

O Governo cabo-verdiano reconheceu hoje preocupação com os níveis de resposta de Portugal aos pedidos de visto, embora assuma ter garantias do executivo português para melhorar o serviço prestado no arquipélago.

"O Governo o que pode fazer é manter o seu nível de diplomacia e de diálogo com o Governo português, o que vem sendo feito sistematicamente. Aliás, devo dizer que é um compromisso das mais altas autoridades portuguesas no sentido de que é preciso melhorar e vai-se fazer todo o esforço para melhorar os níveis de resposta aqui em Cabo Verde", afirmou hoje na Assembleia Nacional a ministra dos Assuntos Parlamentares, Janine Lélis.

A governante cabo-verdiana foi confrontada durante a sessão parlamentar pelos deputados com as várias críticas sobre o funcionamento dos serviços de vistos e consulares na Praia, precisamente na semana em que o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, inaugurou as novas instalações do Centro Comum de Vistos (CCV), gerido por Portugal e que desde 2010 emite vistos de curta duração para o espaço Schengen em representação de 19 países europeus.

"Obviamente, nós esperamos que efetivamente a gente consiga os níveis de resposta, porque de facto, é uma questão que nos preocupa a todos", acrescentou Janine Lélis.

O governante português apelou na quarta-feira, na Praia, à denúncia de casos de "açambarcamento" de vagas para pedidos de vistos, admitindo o recurso a meios alternativos para minimizar o impacto destas ações ilegais.

"Temos uma preocupação grande, nomeadamente, com a captura de vagas ou açambarcamento de vagas [para pedidos de visto], que é um problema que não é de agora, é um problema que não é só aqui em Cabo Verde, nem só um problema na rede consular portuguesa, porque outros países também se queixam dessa captura de vagas em sistemas parecidos com esta plataforma de agendamento que nós temos. Mas isso não significa que nós não encaremos isto com muita determinação e muita responsabilidade e com o compromisso de tentar minimizar este impacto", afirmou Paulo Cafôfo.

Além do CCV, através da estrutura consular própria em Cabo Verde Portugal emite vistos para o território nacional, nomeadamente de trabalho e para estudo, ao abrigo do Acordo de Mobilidade da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas em ambos os casos o agendamento dos pedidos é feito apenas por plataformas na Internet - habitualmente 1.400 vagas por mês -, que acabam por ser capturadas por terceiros, com relatos da sua comercialização, ilegal.

"Estamos já a preconizar algumas experiências no sentido de, com questões operacionais internas, minimizar que haja este açambarcamento, mas também com soluções técnicas do ponto de vista informático que possam limitar este abuso, ilegítimo. Porque estes atos são gratuitos e é como gratuitos que devem ser prestados e não que se aproveite das pessoas e dos cidadãos para poder ganhar dinheiro, às vezes numa situação mesmo ilegítima ou ilegal", afirmou o secretário de Estado.

"E aí também é necessário dizer que nós precisamos de denunciar, porque há questões que podem ser de foro criminal e se assim for devem ser investigadas pelas autoridades com competências para tal", acrescentou.

O governante reconheceu também a "necessidade de melhorar os serviços que são prestados" e que o "motivo principal" é o agendamento dos pedidos: "Essa plataforma digital, com todas as críticas que possam vir a ser feitas, é verdade, veio ordenar e veio também dar dignidade no acesso aos serviços consulares e aos vistos, porque como uma marcação, obviamente as pessoas não têm que esperar nem vir à sorte à espera de uma vaga para poderem ser atendidas".

Ainda assim, Paulo Cafôfo garantiu que o Governo português está "comprometido" em "reforçar a capacidade instalada, reforçar equipamentos, recursos humanos" na Praia.

"Segundo, continuar e fortalecer o diálogo com as autoridades, nomeadamente com o Governo de Cabo Verde, porque esse envolvimento é fundamental para juntos podermos resolver os problemas que ainda existem", apontou, reconhecendo que uma "comunicação eficaz" será a terceira medida a implementar.

"Para que as pessoas possam estar informadas daquilo que são os serviços prestados ou da documentação que é necessária (...) Estes são três fatores essenciais para responder a uma realidade: Há uma maior procura de vistos", disse.


Juíz Conselheiro do STJ indeferiu a Providência Cautelar interposta pela RGB-Movimento BA-FATÁ, visando a mudança da Bandeira do PAIGC


Por Ditaduraeconsenso.blogspot.com

Presidente do Partido Luz da Guine-Bissau Lesmes Mutna Monteiro empossa membros da direcção do Partido.

 Radio Voz Do Povo

"Ninguém vai proibir o Brasil de aprimorar a relação com a China". Ao lado de Xi Jinping, Lula da Silva falou para o mundo

Xi Jinping e Lula da Silva (Ken Ishii/AP)

Por cnnportugal.iol.pt   14/04/23 

Os dois países querem aprofundar as relações para lá do interesse comercial

Os presidentes da China e do Brasil assinaram esta sexta-feira um conjunto de 15 acordos nas áreas da comunicação, economia ou até indústria espacial. Um anúncio que, em conjugação com a visita de Lula da Silva a Pequim, parece aproximar os dois países.

Foi o próprio Xi Jinping quem afirmou que “a China coloca as relações com o Brasil num lugar prioritário nas relações exteriores. [Lula da Silva] é um amigo de longa data e um bom amigo. Foi com a sua atenção e apoio que as relações China-Brasil conseguiram um grande salto”.

Isto depois de um interregno em que as relações entre os dois países esfriaram, nomeadamente com a chegada de Jair Bolsonaro à presidência. O presidente chinês afirmou estar “feliz de ver [Lula da Silva] recuperado”, destacando que a visita do homólogo brasileiro à China é uma das primeiras desde a tomada de posse.

Um encontro que se dá numa altura de crescente tensão entre a China e os Estados Unidos, mas também com a guerra na Ucrânia em pano de fundo, e com a aproximação de Pequim a Moscovo.

Uma visita que, segundo o próprio Lula da Silva, serve para “dizer ao mundo que não temos preconceito na relação com os chineses”, povo com quem quer “trabalhar muito” para que a relação evolua para lá do interesse comercial. Talvez por isso a cerimónia de boas-vindas se fez com canções em brasileiro (ouviu-se “Novo Tempo”, de Ivan Lins) e com crianças a exibirem bandeiras dos dois países.

“Ninguém vai proibir o Brasil de aprimorar a sua relação com a China”, reiterou, deixando uma mensagem clara aos Estados Unidos, que continuam atentos às movimentações internacionais dos vários atores de peso.