sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
Guardas prisionais denunciam situação difícil ao Presidente da República que promete ajudar minimizar as dificuldades.
Covid-19: Número de mortos ultrapassa os dois milhões em todo o mundo
© Reprodução
Por LUSA 15/01/21
O número global de mortes provocadas pela covid-19 ultrapassou hoje os dois milhões desde que o novo coronavírus foi detetado em dezembro de 2019 em Wuhan, China, segundo a contabilidade hoje divulgada pela agência France-Presse.
Segundo a agência noticiosa francesa, que data a contagem das 18:25 TMG (mesma hora em Lisboa), foram já contabilizados 2.000.066 óbitos entre os 93.321.070 casos de infeção declarados, com a Europa a constituir-se como a região mais afetada, registando cerca de 650.000 mortes.
A seguir figura a região da América Latina/Caraíbas (com 542.410) e a dos Estados Unidos/Canadá (407.090.
Os países com maior número de mortes associadas à covid-19 são os Estados Unidos, com 389.581, Brasil (207.095), Índia (151.918), México (137.916), Reino Unido (87.295) e Itália (81.325).
Estes seis países representam mais de metade do número total de óbitos em todo o mundo.
Os números compilados pela AFP baseiam-se em dados publicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país
Globalmente, representam uma estimativa parcial do número real de mortes à escala mundial, dado que as agências de estatística de vários países concluíram, a posteriori, que há um número ainda maior de mortes atribuíveis à covid-19.
A 28 de setembro de 2020, pouco mais de nove meses depois do anúncio da primeira morte devido ao novo coronavírus na China, em janeiro, foi atingido o número de um milhão de óbitos.
Desde então, a pandemia tem acelerado e, em apenas quatro meses, o número de vítimas mortais duplicou (mais um milhão).
A semana passada foi a mais mortífera desde o início da pandemia.
Nos sete últimos dias, foram contabilizadas diariamente mais de 13.600 mortes no mundo, um aumento de 20% em relação à semana precedente.
No mesmo período, a Europa, que se tornou em outubro o epicentro da pandemia, detetou mais de um terço dos óbitos no mundo, com os 52 países europeus a registarem, diariamente, 5.570 mortes, 17% mais do que na semana passada.
A América Latina e as Caraíbas registaram também a aceleração mais forte, ao aumentarem 25% no número de mortes na semana passada, contabilizando uma média diária de 2.751 óbitos, à frente dos Estados Unidos e Canadá (+20%, 3.490) e de África (20%, 869).
Segundo os dados referentes à população, a Bélgica é o país com maior número de mortes por milhão de habitantes, com 1.751, seguida pela Eslovénia (1.501), Itália (1.345) e Bósnia-Herzegovina.
The President of Republic of Guinea-Bissau, General Umaro Sissoco Embalo rides bicycle
ORANGE ANUNCIA PLANO DE MODERNIZAÇÃO E EXTENSÃO DA REDE
15/01/2021 / Jornal Odemocrata
A Companhia de Telecomunicações “Orange Bissau” anunciou esta sexta-feira, 15 de janeiro de 2021, a modernização e alargamento da sua rede de telefonia móvel em todo o território nacional.
A intenção da Orange foi transmitida aos jornalistas pelo diretor-geral do Grupo “ORANGE SONATEL”, Sékou Drame, depois da audiência com o Chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló.
O responsável do Grupo de cinco filiais Orange na sub-região [Guiné-Bissau, Guiné-Conakry, Mali, Senegal, Serra Leoa] fez-se acompanhar do diretor-geral da Orange Bissau, Brutus Sadou Diakité, e altos funcionários daquela empresa.
À saída, Sékou Dramé revelou aos jornalistas que durante a audiência, o grupo e a Orange Bissau apresentaram ao Chefe de Estado o plano de modernização e extensão da rede de telecomunicações na Guiné-Bissau.
“Vamos preparar a rede para acolher as novas gerações de tecnologia, em particular a internet. É um plano que vai permitir-nos duplicar a capacidade da nossa rede”, indicou e disse que atualmente dispõe de 163 antenas de rede e visam acrescentar mais 150 sítios suplementares para alargar a cobertura e contribuir na transformação digital.
Por: Epifania Mendonça
Guiné-Bissau: Cerimônia de lançamento da primeira pedra das obras de reabilitação das estradas não revistadas das regiões de Cacheu Oio...Ingore Farim e 7 pistas rurais afluentes.
SINDICATO EXIGE EFETIVAÇÃO DE TÉCNICOS DE SAÚDE E PAGAMENTO DE SUBSÍDIO DE VELA
O porta-voz do Sindicato Nacional de Enfermeiros e Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA), João Correia, exigiu esta quinta-feira, 14 de janeiro de 2021, a efetivação de técnicos de saúde e pagamento de subsídios de vela e de isolamento aos técnicos.
As exigências foram tornadas públicas em conferência de imprensa conjunta realizada com os sindicatos dos Ministério das Finanças, na sede da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).
João Correia revelou que os médicos sem fronteira terão assinado, no final da sua missão humanitária no país, um acordo com o ministro da Saúde Pública que previa o enquadramento dos médicos nacionais que faziam parte da sua equipa, mas não aconteceu e que há sete meses não recebem nenhum salário.
“Exigimos também a efetivação dos funcionários do ministério de saúde e a resolução do problema de 89 dos nossos colegas de novos ingresso, de 2018”, disse.
O porta-voz da SINETSA afirmou que “não existe nenhuma lei que regulamente o sistema de saúde”.
“Enquanto sindicatos, entendemos que o governo não está com o interesse no setor, porque já entregamos os documentos para regulamentar o sistema de saúde, mas até ao momento nem sequer foram apreciados no conselho de ministros”, sublinhou.
João Correia criticou o bolo orçamental atribuído à Assembleia Nacional Popular (ANP) e disse que quase é igual ao do ministério de saúde, “o que não deveria ter acontecido” e defende que os hospitais e centros de saúde, a nível do país, estão com falta de materiais para poderem funcionar devidamente.
“Há um mês que não mantemos nenhum diálogo com o ministro de saúde. Aliás, não há diálogo, porque também o ministro das finanças bloqueou os salários dos que aderiram à greve da UNTG”, denunciou.
“Os funcionários da função pública estão em greve e o governo teve tempo de organizar o torneio em tempos da Covid-19”, criticou, tendo apelado, por isso, a todos os funcionários, principalmente os da saúde pública a aderirem à greve decretada pela UNTG e à marcha a realizar-se no sábado, 16 de janeiro de 2021.
Por: Noemi Nhanguan
Foto: N.N
Conselho de Ministros | Comunicado final da primeira reunião ordinária do ano 2021.
Descubra as medidas anunciadas pelo executivo.
GOVERNAR PARA TODOS
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
Leia Também:
GOVERNO EXTINGUE AUTORIDADE REGULADORA DE COMBUSTÍVEL
O Governo da Guiné-Bissau extinguiu a comissão instaladora da Autoridade Reguladora do Setor dos Combustíveis, Derivados do Petróleo e do Gás Natural (ARSECO).
A decisão consta no comunicado do Conselho de ministros desta quinta-feira, 14 de janeiro de 2021, na posse do jornal O Democrata.
Em relação às madeiras apreendidas e estocadas, o plenário governamental deliberou perdidas as mesmas a favor do Estado, dando a sua anuência para que a comissão interministerial para a gestão das madeiras estocadas prossiga e conclua os trabalhos até 31 deste mês, com a submissão do “competente” relatório ao plenário governamental para”efeitos de análise e aprovação”.
Lê-se ainda no comunicado que o Conselho de ministros deu também a sua anuência a que, “por despacho do primeiro ministro, seja autorizado o ministro das Finanças a definir critérios para nomeação e colocação dos diretores de Administração e Finanças em todos departamentos governamentais e nas estruturas personalizadas e tuteladas”.
ANP: a primeira Sessão Ordinária da X Legislatura do ano Legislativo 2020/2021 terminou hoje sob desentendimento.
ANP ENCERRA 1ª SESSÃO ORDINÁRIA COM DIVERGÊNCIAS ENTRE BANCADAS PARLAMENTARES
Sob o lema “Juntos venceremos”, o PRS assinala 29 de fundação-palco central.
Anp: Encerramento da I Sessão Ordinária da X Legislatura do ano Legislativo 2020/2021
Cerimônia de lançamento da primeira pedra das obras de reabilitação das estradas não revistadas das regiões de Cacheu Oio.
Cerimónia de lançamento da primeira pedra das Obras de reabilitação das estradas não revestidas das Regiões de Cacheu e Oio.
Ingore Farim e 7 pistas rurais afluentes.
Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo / Mustafa Cassamá
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Despedimento de jornalista aumenta suspeitas de censura na Guiné-Bissau
Ordem dos Jornalistas denuncia falta de liberdade de imprensa na Guiné-Bissau após suspensão de repórter que se terá recusado a entrevistar o Presidente Sissoco. Queixas sobre censura na televisão pública não são novas.
Baducaram Imbenque, jornalista desportivo da Televisão da Guiné-Bissau (TGB), foi suspenso de todas as atividades pelo diretor-geral do órgão público, Amadú Djamanca, supostamente por não ter entrevistado o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, no âmbito de um torneio de futebol no Estádio Lino Correia, em Bissau, entre os órgãos de soberania do país, apurou a DW África.
"Isso prova que não há, realmente, liberdade de imprensa na Guiné-Bissau", alerta António Nhaga, bastonário da Ordem dos Jornalistas. "Não sei o que aconteceu, mas sei que o editor-chefe ou diretor de um órgão de comunicação social não deve intervir no trabalho de um jornalista, só porque não entrevistou o Presidente."
"Perguntaram ao jornalista porque não entrevistou o Presidente? Isso demonstra mais uma vez a prepotência que existe em relação ao jornalista", lamenta ainda.
O despacho da suspensão de Baducaram Imbenque, datado de 11 de janeiro e assinado pelo diretor da TGB, não faz referência ao facto de o Presidente não ter sido entrevistado.
"Não obstante a liberdade de imprensa e de expressão, em observância plena, e com base na liberdade do jornalista em escolher o ângulo da notícia, conforme a sua preferência, cada órgão de informação, sobretudo aqueles públicos ou estatais, como a TGB, tem a sua própria linha editorial. Com isso, e trata-se de um ocorrido [no dia 09 de janeiro], que pôs em causa essa linha editorial, mais agravante ainda quando o evento em questão é relacionado com os órgãos de soberania", lê-se no documento.
Contactado pela DW África, o diretor da Televisão da Guiné-Bissau, Amadú Djamanca, promete reagir "quando for possível". Convidado a comentar o sucedido, o jornalista suspenso, Baducaram Imbenque, não se quis pronunciar.
Para Bacar Camará, jornalista da Rádio Nacional da Guiné-Bissau, os elementos conhecidos sobre o caso são suficientes para exigir a demissão do diretor-geral da televisão pública. "O diretor da televisão deve ser exonerado das suas funções, porque coloca em causa a imagem do Governo", assevera.
"A atitude da direção da televisão prejudica de sobremaneira a imagem do Governo", considera o repórter. "Situações como esta acabam por transparecer no relatório dos Repórteres Sem Fronteiras, dando uma imagem negativa ao Governo", acrescenta.
Esta não é a primeira vez que a TGB é alvo de acusações de censura. Em setembro de 2017, funcionários do órgão público produziram um abaixo-assinado para exigir o fim da proibição da difusão de certos conteúdos na estação pública do país.
O Gabinete da ONU para a África Ocidental e Sahel (UNOWAS, sigla em inglês) manifestou preocupação no passado dia 8 de janeiro com a detenção ilegal e violação de direitos humanos na Guiné-Bissau contra adversários políticos e limitações à liberdade de imprensa.
"Na Guiné-Bissau, a insegurança e as violações dos direitos humanos contra adversários políticos continuaram a ser uma preocupação, com relatos de detenções arbitrárias, intimidação, detenção ilegal de adversários políticos", referia o documento.
No relatório do representante do secretário-geral da ONU para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, e com data de 24 de dezembro, lê-se que a "liberdade de imprensa no país foi igualmente limitada, uma vez que bloggers e ativistas políticos das redes sociais foram alvo de pessoas uniformizadas e armadas."
PAIGC CONSIDERA “COVARDIA” O ABANDONO DA SESSÃO PELAS BANCADAS DO PRS E MADEM
13/01/2021 / Jornal Odemocrata
O líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seide, considerou esta quarta-feira, 13 de janeiro de 2021, ser “covardia” a atitude das bancadas parlamentares do Partido da Renovação Social e do Movimento para a Alternância Democrática, ao abandonarem a sessão plenária durante o debate dos estatutos dos combatentes da liberdade da pátria.
Califa Seide defendeu que, enquanto se discutida o problema dos antigos combatentes “que sacrificaram as suas vidas para que hoje o povo guineense ficasse livre”, não fazia sentido que as duas bancadas parlamentares abandonassem a sessão “no meio da discussão de um assunto tão importante como este”.
“Quando algumas pessoas dizem que a base da criação do seu partido são os combatentes da liberdade da pátria, hoje abandonam a sessão plenária e desviam a atenção do povo, é porque são pessoas covardes. Mas a população está atenta para ver quem são os partidos que se preocupam com assuntos nacionais ou aqueles que têm uma agenda nacional”, sublinhou.
Por seu lado, o vice-líder da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), João Alberto Djatá, afirmou, antes da sua bancada abandonar a sessão, que não há nenhuma formação política no parlamento guineense com sensibilidade forte e acertada em relação aos antigos combatentes da liberdade da pátria mais do que o PRS.
Djatá lembrou que quando à sua formação política foi atribuída a possibilidade de governar o país, construiu casas para os antigos combatentes da liberdade da pátria.
Para o deputado da bancada parlamentar do Movimento para Alternância Democrática (MADEM G-15), Nelson Moreira, se a bancada parlamentar do PAIGC estivesse interessada em debater os assuntos dos combatentes da liberdade da pátria, deveria dignar-se tomar parte na reunião convocada pelo presidente do parlamento sobre essa matéria.
“De forma deliberada não tomaram parte nessa reunião e hoje neste debate estão a mostrar que são sentimentalistas e solidários com os combatentes. Estiveram 47 anos no poder nunca resolveram essa situação”, disse.
Enquanto decorriam discussões para se encontrar um consenso à volta deste assunto, as bancadas parlamentares do PRS e do MADEM G-15 decidiram abandonar a sessão, apesar de terem apenas 45 deputados.
Na sequência do abandono, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, suspendeu a sessão, alegando falta de quórum.
Por: Aguinaldo Ampa
UNTG DENUNCIA PAGAMENTO DE RETROATIVO DE MAIS DE SETECENTOS MILHÕES DE FCFA A JOMAV
13/01/2021 / Jornal Odemocrata
O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Júlio António Mendonça, denunciou que o ex-presidente da República, José Mário Vaz, terá recebido do Ministério das Finanças, mais de setecentos milhões de francos CFA como subsídio retroativo de representação.
Júlio Mendonça fez essa denúncia em conferência de imprensa convocada para esclarecer os trabalhos que a Central Sindical tem desenvolvido e perspetivar novas estratégias para luta sindical.
Para Júlio Mendonça, tanto os trabalhos como as estratégias da organização “não têm nada a ver com os interesses individuais dos membros da direção ou do Secretariado Nacional da UNTG”.
O secretário-geral da maior Central Sindical do país denunciou igualmente que os líderes dos sindicatos que fazem parte da UNTG estão a ser alvo de ameaças e perseguições por “paus mandados” e desafiou o jornalista de O Democrata a investigar as duas notas de denúncias.
“Há dois anos, nunca vi movimentação tão intensa como a que tenho visto nos últimos dias, nos arredores da minha residência. Chegaram a perguntar por mim na casa de uma das minhas vizinhas. Isso nunca tinha acontecido, depois na calada da noite ou nas horas impróprias e justamente numa altura em que a UNTG decretou greve”, denunciou.
Contudo, disse que, apesar das ameaças e perseguições, nunca se sentiram intimidados e que os líderes sindicais estão determinados mais do que nunca, porque “o que fazem é um serviço patriótico e quem luta por uma causa justa não teme”.
O sindicalista avisou que depois da próxima vaga de greve, agendada para dia 18 de janeiro, a UNTG adotará novas estratégias de paralisações na administração pública, ou seja, passará a paralisar a função pública todas as terças, quartas e quintas-feiras. Mendonça não determinou o período para o fim da ondas de greves, mas deixou claro que cabe ao governo encontrar as soluções às reivindicações apresentadas pela Central Sindical, porque “tem tudo em mãos e é só cumprir”.
O Secretário-geral da UNTG frisou que quando foi discutido o atual Orçamento Geral do Estado no Conselho de Permanente de Concertação Social não foi submetido à aprovação, porque tanto a UNTG como o setor privado julgaram que tinha que ser revisto e que os impostos e as cargas fiscais não eram oportunos.
“A garantia que tivemos do primeiro-ministro era que a comissão trabalhasse de novo o orçamento, mas foi para nós uma surpresa. Não foi corrigido e o governo quer que seja promulgado pelo Presidente da República e aplicado aos trabalhadores”, revelou.
Em reação àquilo que chama de atitudes de menosprezo à dimensão da figura do Secretário-geral de uma Central Sindical e ao sentido de responsabilidade dessa estrutura, Júlio Mendonça alerta que o primeiro interlocutor do governo e do Presidente da República, em qualquer parte do mundo são as Centrais Sindicais. E como tal não devem ser tratadas como sindicatos e muito menos os seus representantes devem ser tratados como líderes sindicais mas sim, como Secretário-geral.
“Não é por acaso que o Conselho Permanente de Concertação Social é um órgão consultivo do governo e como tal todas as suas deliberações deviam ser usadas devidamente pelo executivo para evitar conflitos sociais, mas como não quis fazê-lo, por isso estamos, hoje, de costas viradas” , afirmou.
Perante este cenário, o Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) alerta que se o Orçamento Geral do Estado, aprovado pelos deputados da nação for promulgado pelo Presidente da República, com os impostos e as cargas ficais contidos nele, provocará um “caos” no tecido social guineense.
Júlio Mendonça referiu, por isso, que a eventual promulgação do OGE poderá abrir ainda a possibilidade de várias empresas encerrarem as suas portas, o aumento do desemprego do país, a falta de poder de compra dos servidores do Estado e do setor privado, que poderá gerar problemas “sociais graves”, sobretudo quando os preços de produtos da primeira necessidade dispararem no mercado com a subida do preço do combustível que passará a ter o Imposto Geral sobre Vendas (IGV), como também poderá provocar a perda do controle do país, tanto de ponto de vista económico quanto social”.
Para o Secretário-geral da UNTG, o “caos” só pode ser evitado se o chefe de Estado tiver a coragem de voltar Orçamento Geral do Estado ao Parlamento “como aconteceu em Cabo Verde e em Portugal”.
“Portanto não é novidade fazer voltar OGE ao Parlamento quando colide com os interesses do país e da população”, assinalou.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S
29º aniversário do PRS: DIREÇÃO PEDE REFORÇO DA UNIÃO E COESÃO DENTRO DO PARTIDO
13/01/2021 / Jornal Odemocrata
Pedro da Costa, membro do Secretariado Nacional do Partido da Renovação Social (PRS), apelou esta quarta-feira, 13 de Janeiro de 2021, aos militantes e dirigentes do PRS ao reforço da unidade e coesão dentro do partido.
O apelo foi lançado na abertura da jornada de capacitação dos militantes e dirigentes do PRS realizada no âmbito da comemoração do vigésimo nono (29º) aniversário do Partido, que se celebra amanhã, 14 de janeiro, sob o lema “PRS 29 anos ao serviço da Guiné-Bissau”.
Em representação do seu Secretário-geral, Florentino Mendes Pereira, Pedro da Costa sublinhou que o Partido dos renovadores se encontra numa etapa “extremamente importante”, pelo que “é preciso reforçar a unidade e a coesão interna” porque “a unidade não é só um conceito político definido desde os tempos da luta armada, é sobretudo um estado de espírito”.
Pedro da Costa frisou que o partido só conseguirá alcançar os seus objetivos num esquema político que proporcione atodas as partes integrantes, benefícios e oportunidades e que responsabilize as diversas partes da construção do bem-estar comum, através de uma “expressiva e adequada representatividade”.
“Nada se desenvolve se não em plena expressão das nossas próprias potencialidades, por isso o Partido da Renovação Social tem de apostar na sua força interna, e isso só é possível na base da unidade, ou seja, se nos unirmo-nos em torno daquilo que nos une de fato, a participação ativa e solidária de todos os militantes do partido, num clima de elevado civismo”, aconselhou e sublinhou que isso surge como “imperativo da nossa unidade”.
Pedro da Costa afirmou que o partido de Renovação social continuará a apostar e acreditar nos seus militantes, porque com todos os militantes e o povo da Guiné-Bissau em geral poderão vencer as dificuldades e preparar-se para os próximos desafios.
O dirigente do PRS disse acreditar que o futuro político do partido estará, em grande medida, ligado ao esforço conjunto de todos os seus militantes e dirigentes na procura de um melhor guia ou estratégia para o fortalecimento da sua coesão interna.
Por sua vez, o Presidente da Comissão Organizadora dos 29 anos da existência do partido, Pedro Tipote, enfatizou que a crescente globalização e as exigências do mundo atual “são cada vez maiores e complexas” e que “constituem uma realidade incontornável às aspirações e aos conhecimentos em todas as esferas da vida humana”, fato que disse representar uma preocupação primordial e, desde logo, “torna-se objeto de atenção especial”.
Pedro Tipote afirmou que a comissão organizadora, em sintonia com a direção superior dos renovadores, preocupados com a elevação constante de nível de conhecimento dos militantes do partido, decidiu realizar a conferência de capacitação com o objetivo de proporcioná-los maior conhecimento sobre as autarquias locais e ideologias do partido e levar ao conhecimento dos militantes a importância e as vantagens das eleições autárquicas na Guiné-Bissau.
Por: Carolina Djemé
PR RECEBE CUMPRIMENTOS DO ANO NOVO DO CORPO DIPLOMÁTICO ACREDITADO NA GUINÉ-BISSAU
13/01/2021 / Jornal Odemocrata
O Presidente da República, ÚmaroSissocoEmbaló, recebeu esta quarta-feira, 13 de janeiro de 2021, cumprimentos de ano novo do corpo diplomático acreditado na Guiné-Bissau.
A cerimónia contou com as presenças dos elementos do Ministério dos Negócios Estrangeiros e de vários organismos internacionais, com destaque para embaixadores da República Popular da China, de Portugal, da Espanha e da Rússia.
À saída, o embaixador de Rússia, Alexander Egorov, considerou 2020 como um ano extraordinário e que ficará na história como um ano que trouxe angústias e grandes dificuldades e preocupações ao mundo.
“Também é um ano em que muitos demostraram as suas qualidades humanas, de relações sinceras e verdadeiras entre as pessoas”, indicou e disse que, apesar de serem de países e de áreas geográficas diferentes são unidos pela amizade a Guiné-Bissau e pelo ideal de construir um mundo cada vez mais próspero, fraterno e solidário, que se baseia nos princípios e valores partilhados universalmente, embora tenham culturas diferentes.
“Aproveitamos esta ocasião para realçar também a proximidade do Presidente Úmaro Sissoco Embaló para connosco, por isso vamos trabalhar sempre em prol dos nossos povos”, concluiu Alexander.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: Cortesia da Presidência da República
Leia Também:
Apresentação de cumprimentos de Ano Novo ao Presidente da República pelo Corpo Diplomático, Organismos Internacionais acreditados na Guiné-Bissau e Embaixadores Nacionais.
Representantes dos serviços da Presidência da República apresentaram cumprimentos de ano novo ao Presidente da República.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló