segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021
Covid-19. África com mais 552 mortos e 15.596 infetados em 24 horas
© Reuters
Por LUSA 01/02/21
África registou nas últimas 24 horas mais 552 mortes por covid-19 para um total de 91.006 óbitos, e 15.596 novos casos de infeção, segundo os mais recentes dados oficiais da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.567.552 e o de recuperados foi de 18.522, para um total de 3.052.143 desde o início da pandemia.
A África Austral continua como a região mais afetada, com 1.703.391 infetados e 48.902 mortos. A África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.453.761 casos e 44.164 mortes.
O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, com 1.088.546 infetados e 29.570 vítimas mortais.
A África Oriental contabiliza 361.531 infeções e 6.856 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 326.292 e o de mortes ascende a 4.074. Na África Central, estão contabilizados 87.792 casos e 1.604 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 9.316 mortes e 165.951 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.275 vítimas mortais e 471.157 casos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, com 2.893 óbitos e 107.247 casos, a Etiópia, com 2.093 vítimas mortais e 137.650 infeções, e o Quénia, com 1.763 óbitos e 100.773 infetados.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 466 óbitos e 19.796 casos de infeção, seguindo-se Moçambique (367 mortes e 38.654 casos), Cabo Verde (134 mortos e 14.070 casos), Guiné Equatorial (86 óbitos e 5.534 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.635 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.256 casos de infeção).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Leia Também:
Cabo Verde e Moçambique entre os que recebem 12 mil milhões para vacinas
© Lusa 01/02/21
O Banco Mundial vai usar 12 mil milhões de dólares para apoiar os programas de vacinação nos países em desenvolvimento, nos quais se inclui Cabo Verde e Moçambique, através de doações ou "empréstimos altamente concessionais".
O anúncio foi feito pelo presidente do Banco Mundial, David Malpass, num comunicado que se segue ao encontro virtual mantido na semana passada sobre a estratégia de financiamento e distribuição das vacinas em África.
De acordo com a agência de informação financeira, estes quas 10 mil milhões de euros serão desembolsadas através de doações ou "com termos altamente concessionais", ou seja, a taxas de juro muito abaixo das praticadas pela banca comercial, disse David Malpass.
"Estamos a preparar um financiamento de emergência para os projetos de vacinação em 21 países africanos, incluindo a República Democrática do Congo, Etiópia, Níger, Moçambique, Tunísia, Essuatíni e Cabo Verde, entre outros", disse o banqueiro, garantindo que "os fundos estão disponíveis agora".
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o custo de vacinar 60% dos 1,3 mil milhões de africanos está entre os 10 e os 15 mil milhões de dólares, ou seja, entre 8,2 e 12,4 mil milhões de euros.
O país já garantiu 36% das necessidades da vacina, com 25% das doses a virem da Iniciativa Covax e 11% de um programa particular da União Africana, mas ainda assim está bastante atrasado relativamente ao resto do mundo em termos de aquisição e inoculação da população, depois de as nações mais ricas terem garantido as primeiras vacinas disponíveis.
"Desde o surto de covid-19 em março do ano passado, o Banco Mundial reservou 25 mil milhões de dólares [20,6 mil milhões de euros] para apoiar os países africanos na sua recuperação económica e de saúde, e esperamos garantir mais 15 mil milhões de dólares [12,4 mil milhões de euros] até junho", disse David Malpass.
"Apelamos aos líderes africanos para agirem rapidamente e garantir vacinas para as suas populações, e usarem o financiamento que temos disponível", acrescentou.
África registou nas últimas 24 horas mais 552 mortes por covid-19 para um total de 91.006 óbitos, e 15.596 novos casos de infeção, segundo os mais recentes dados oficiais da pandemia no continente.
De acordo com o África CDC, o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.567.552 e o de recuperados foi de 18.522, para um total de 3.052.143 desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Chegada à Turquia 🇹🇷! - No dia 30 de Janeiro de 2021, o Primeiro Magistrado de Nação, responde o convite do seu Homologo de Turquia. Embaló que se encontra fora da Guiné Bissau, foi convidado para uma visita oficial à Estado Turrco;
Nigerian Elites Harassing Us Despite Our Performance, Buhari Laments
By Native Reporters
President Muhamnadu Buhari on Saturday revalidated his membership of the All Progressives Congress (APC) in his constituency in Daura, Katsina State.
He said that his objective was to ensure that the party was returned to the people at the grassroots by starting from bottom up from polling unit to ward to the local government to the state and then to the federal.
The President pleaded with the elites to be fair in their assessment of his performance by taking cognizance of the state of the country’s economy when he took over power in 2015.
He said “The problem is that I will like, especially the elites, to please be reflective.
When we came, where we were, the resources available from then and the condition of the infrastructure. I was contrived to go over it several times to tell Nigerians that between 1999 and 2014, let them check with the NNPC, let them check with the Governor of Central Bank. The daily production was 2.4 million barrels per days and the average cost was a hundred American dollars per barrel.
So for these years, daily Nigeria would earn having 2.4m times 100 dollars everyday. But look at the condition of infrastructure, you know this better than I do. I know I went to every local government of the country in my three consecutive attempts to become the President. You know the road more than I do. You know the condition of the rail, the railway was dead. Now look at it everywhere we go, what did they do with all these monies?
When we took over in this administration, production went down to about half a million barrels per day, the price collapsed. We had to do what is called a bailout, wherever we got the money from. Upon all the money from 1999 to 2014, we have to give you money from the Centre to pay salaries. No! Nigerian elites are not interested in rating the competence but they are interested in harassing us with all efforts we are making.”
Read Also
By Native Reporters
A youth group, Kwara South Movement (KSM), has warned the embattled Sarkin Fulani of Oyo State, Saliu Abdulkadri, to be law-abiding during his stay in Kwara State or face another eviction notice.
Abdulkadri and his men had moved out of Igangan in Ibarapa North Local Government Area of Oyo State to Kwara State after the expiration of a seven-day eviction notice by Yoruba rights activist, Chief Sunday Adeyemo, also known as Sunday Igboho.
KSM, in a statement by its coordinator, Saheed Olayinka Odofin, and secretary, Adeyinka Adeoye, urged the Sarkin Fulani to be guided in his activities during his stay in the state.
POLÍTICA PRESIDENCIAIS - Escrutínio encerrado, Marcelo foi reeleito com 60,70% dos votos
© Getty Images
Por LUSA 31/01/21
O escrutínio provisório das presidenciais terminou hoje, uma semana depois das eleições, e Marcelo Rebelo de Sousa, apoiado pelo PSD e CDS-PP, foi reeleito Presidente da República à primeira volta com 60,70% dos votos.
Segundo os dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna - Administração Eleitoral, com as 3.092 freguesias e 99 consulados apurados, a socialista Ana Gomes, apoiada pelo PAN e Livre, foi a segunda candidata mais votada, com 12,97%.
Seguiu-se André Ventura (Chega), com 11,90%, João Ferreira (PCP e Verdes) com 4,32%, Marisa Matias (Bloco de Esquerda) com 3,95%, Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal) com 3,22% e Vitorino Silva (Reagir, Incluir e Reciclar - RIR) com 2,94%.
A abstenção em 24 de janeiro foi de 60,76%, a percentagem mais elevada de sempre em eleições para o Presidente da República.
Última hora: Acidente! - A frente de portão de seminário Bairro Internacional causou um óbito ainda para identificar.
Obs: É urgente a quem de direito comunicar corpos de bombeiros de Bissau para dirigir-se ao local pq o corpo ainda continua na via pública.
Imagem: Rei David - 31.01.21Fonte: Rei David
O RESPEITO DO PAIGC AO POVO GUINEENSE! - Esse é o respeito que o PAIGC tem aos guineenses e a Guiné-Bissau. Habituaram-se a achar que o Estado e o partido é a mesma coisa e o país é o quintal da sua sede! ..... Jorge Herbert
Por Jorge Herbert
Na Guiné-Bissau todos os partidos e os seus candidatos podem perder eleições. Mas se for o PAIGC a perder as eleições, estas tornam-se automaticamente fraudulentas, mesmo que verificado e certificado por todos os intervenientes nacionais e estrangeiros!
Na Guiné-Bissau toda a gente pode ser interpelada pelo sistema judicial. Mas, se for um elemento do PAIGC, mesmo com todas as evidências de crime, torna-se automaticamente uma perseguição política e fazem tudo para bloquear o funcionamento da justiça ou apelam a intervenção das organizações internacionais para poderem regressar ao país e continuarem impunes!
Na Guiné-Bissau morrem todos os dias por falta de condições no HNSM, jovens, adultos, grávidas e velhos. Mas, se morrer um único guineense afeto ao PAIGC, por falta de recursos no HNSM, todo o país tem de se indignar!
Esse é o respeito que o PAIGC tem aos guineenses e a Guiné-Bissau. Habituaram-se a achar que o Estado e o partido é a mesma coisa e o país é o quintal da sua sede!
Enquanto os jovens guineenses não se desalienarem desse sistema caduco, a Guiné-Bissau vai demorar para encontrar o caminho do desenvolvimento!
Diretor da TGB continua “autoritário” e mantém suspensão do jornalista
Por Capitalnews.gw fevereiro 1, 2021
O diretor geral da Televisão da Guiné-Bissau (TGB), Amadú Djamanca, continua com posição “autoritária” e mantém suspenso, por tempo indeterminado, o jornalista Baducaram Imbenque, que está em casa há mais de 20 dias, apurou o Capital News.
O CNEWS soube que o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS) esteve reunido com o responsável máximo da TGB, sobre o assunto, mas Djamanca terá mantido a posição de manter o jornalista suspenso e não terá dado nenhum sinal no sentido contrário.
O jornalista Baducaram Imbenque foi suspenso das funções, pelo diretor geral da TGB, por tempo indeterminado, a 11 de janeiro, por alegadamente não ter entrevistado o presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e de ter optado por outro ângulo de abordagem, no âmbito de um torneio de futebol, que decorria no Estádio Lino Correia, em Bissau, entre os órgãos de soberania do da Guiné-Bissau, disse na altura, ao CNEWS, uma fonte da TGB.
A Ordem dos Jornalistas condenou a suspensão do profissional e diz tratar-se de “censura e de violação” da liberdade daquele profissional. Nas redes sociais, um “coro” de críticas foi dirigido ao diretor geral da Televisão Pública, mas a direção da TGB e nem o próprio diretor, Amadú Djamanca, quiseram reagir ao caso, apesar da tentativa do Capital News.
Presidência da CAF: Ahmad Ahmad retoma o seu posto
Por capgb
Quarenta e oito horas após a sua suspensão ter sido provisoriamente levantada pelo Tribunal de Arbitragem do Desporto (CAS), Ahmad Ahmad está de novo em funções como Presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF) noticiou RFI. Constant Omari, que tem actuado nesta posição, reconheceu esta decisão no domingo 31 de Janeiro.
Mais movimento no topo da CAF. Dois meses e meio após ter sido afastado do seu cargo de presidente pela FIFA, Ahmad Ahmad está de volta. O líder malgaxe tinha recebido um primeiro parecer favorável na sexta-feira 29 de Janeiro, quando o CAS estabeleceu um “procedimento acelerado” para tratar das acusações contra ele e suspendeu provisoriamente as sanções impostas pela FIFA.
Este domingo, 31 de Janeiro, a CAF formalizou o que a decisão da CAS implicava: não só Ahmad Ahmad pode fazer campanha para as próximas eleições presidenciais da CAF, mas a suspensão das sanções conduzirá ao seu regresso ao cargo de presidente da CAF.
Ahmad Ahmad agradece Constant Omari pela sua actuação
Sublinhando a natureza suspensiva da decisão CAS, a FCA declara que, “como resultado, ele (Ahmad Ahmad) recuperou a sua função. Constant Omari, que sucedeu a Ahmad Ahmad por interino, convocou por videoconferência o Comité de Emergência da CAF no domingo e “tomou nota da decisão do CAS”. O comunicado acrescentou que o político malgaxe “fará referência ao Comité de Governação da CAF a partir desta segunda-feira” 1 de Fevereiro, sobre a sua candidatura nas eleições de 12 de Março para a presidência da CAF.
“Agradeço calorosamente a Constant Omari por ter assumido a presidência nas últimas semanas. Implementou brilhantemente a organização da CHAN TOTAL Camarões 2020. Vou levar esta magnífica competição a bom termo e permitir que o futebol, como sempre, triunfe”, disse Ahmad Ahmad, que sucedeu Issa Hayatou como presidente da CAF em Março de 2017.
Jacques Anouma, da Costa do Marfim, Patrice Motsepe, da África do Sul, Augustin Senghor, do Senegal, e Ahmed Yahya, da Mauritânia, estão também em disputa para as eleições de 12 de Março. Ahmad Ahmad, que foi reintegrado como presidente, poderá participar nestas eleições. O CAS deverá considerar o seu caso a 2 de Março e decidir até 12 de Março.
domingo, 31 de janeiro de 2021
POLÍTICOS E ATIVISTAS “DJUGUDÉS” - Fazer proveito da morte alheia para se alimentar politicamente é típico de políticos e ativistas que denomino de Djugudés.
Por Jorge Herbert
POLÍTICOS E ATIVISTAS “DJUGUDÉS”
Como médico, resisti em escrever especificamente sobre a morte prematura do jovem ativista guineense, para não ferir suscetibilidades de familiares e amigos. Mas as atitudes e comportamentos dos que pretendem colher dividendos dessa desgraça familiar e essa subtração ao ativismo político guineense, força-me a expressar e vou tentar fazê-lo de forma clara para esclarecer alguns confusos e um pouco superficial, para não ferir suscetibilidades familiares.
Genericamente, é importante esclarecer que a sábia mãe natureza oferece-nos oxigénio no ar ambiente que respiramos naturalmente, numa fração ~ 21%.
O oxigénio industrial tem várias aplicações, entre os quais – o que está em causa neste texto - é a sua utilização para fins medicinais. Isso para dizer que o Oxigénio utilizado para fins medicinais é um meio de fornecimento de oxigénio suplementar a aquilo que o ar ambiente nos proporciona e pode ir até os 100%, de acordo com o dispositivo utilizado para o seu fornecimento. Por isso, o oxigénio é utilizado essencialmente como forma de suporte de vida, enquanto resolvemos o problema que causou a sua escassez no organismo, através da simples inspiração do ar ambiente e deve ser reduzido até a sua retirada, quando a situação aguda de base for resolvida. Também é utilizada cronicamente em casa ou na rua, naqueles doentes que não conseguem sobreviver sem oferta suplementar de oxigénio… São raros os casos em que o oxigénio é usado para fim estritamente terapêutico e na sua maioria associado a aumento da pressão atmosférica com o dispositivo chamado câmara hiperbárica.
A utilização do oxigénio medicinal a nível hospitalar implica ter uma estrutura de produção/fornecimento, gestão de dispositivos de armazenamento, conservação com segurança e distribuição, idealmente através da instalação de rede canalização e sistema de pressurização de ar e de oxigénio.
Esclarecido que espero estar essa primeira parte, importa afirmar que a falta de oxigénio suplementar num hospital constitui a falta de um recurso essencial para o suporte de vida dos doentes, enquanto se resolve o problema agudo que lhe levou ao hospital. Faltando esse recurso, enquanto se resolve o problema do doente, é alta a probabilidade de que vai morrer, porque a hipoxemia (oxigénio no sangue abaixo dos valores normais) mata.
O que não existe e aquilo que os políticos e ativistas Djugudés da nossa Guiné-Bissau querem vender a sociedade, é que a causa da morte do jovem ativista foi falta de oxigénio no Hospital Nacional Simão Mendes! Não conheço com pormenor o caso clínico, mas decerto que o jovem ativista tinha algum problema de saúde agudo ou agudização de um problema crónico, que lhe fez recorrer ao hospital e que, aparentemente, lhe causava baixa de oxigénio no sangue. Uma pneumonia, uma embolia pulmonar, uma disfunção cardiopulmonar por algum problema infeccioso ou mecânico cardíaco? Tão importante como fornecer-lhe o oxigénio suplementar seria fazer o diagnóstico correto e fornecer-lhe o tratamento adequado ,até se conseguir baixar e retirar o oxigénio. Será que o diagnóstico correto foi feito?!
Tão ou mais importante que o oxigénio suplementar, são os recursos humanos e complementares necessários à realização adequada dos diagnósticos. Ora, todos sabemos que esse é um problema crónico de que o país sofre e que tem ceifado a vida de milhares de guineenses. Também sabemos que nenhum país do mundo resolve esses crónicos problemas que vêm arrastando há décadas, em meses ou poucos anos, muito menos na contingência pandémica atual, em que mesmos os hospitais de países desenvolvidos estão a baixar o nível de cuidados prestados aos seus doentes, por motivos evidentes…
O problema da organização dos recursos humanos e sua valorização técnica através da formação regular, não é um problema restrito à saúde guineense, mas sim transversal às várias áreas da nossa administração pública. O problema da escassez dos recursos técnicos idem aspas!
Pessoalmente, tenho contribuído com pareceres técnicos sobre a reorganização da formação e da carreira médica na Guiné-Bissau, mas tem caído sistematicamente no “saco roto”. Não me peçam para pertencer a alguma sensibilidade política para poder fazer vincar as minhas opiniões técnicas. Não me peçam para fazer negócio com a saúde na Guiné-Bissau. Não esperem de mim fazer aquilo que querem que eu participe, da forma que quiserem, quando não vai ao encontro a aquilo que é o Estado da Arte da prática médica. Não sou político porque não sei fazer política. Sei fazer e continuo a aprender a fazer medicina e é isso que quero continuar a fazer...
Ser político ou ativista e tentar instigar a juventude para uma revolta contra o poder instalado, associando a falta de oxigénio à morte de um jovem, é fechar os olhos a tudo o que envolveu a essa perda prematura de uma vida e tentar tirar dividendos políticos da revolta instigada.
Um político sério pediria para que o Ministro da Saúde fosse ouvido na ANP para esclarecer a causa dessa morte.
Um político sério faria uso da comunicação social para exigir ao governo uma explicação pública sobre o ocorrido.
Lembro que há pouco tempo houve a morte provocada por meios violentos, de um ativista político durante uma manifestação e, o partido que hoje faz tanto alarido com esta morte por alegada falta de oxigénio no hospital e os seus aliados, têm responsabilidade política direta nessa morte, uma vez que foram eles que decidiram colocar nas ruas uma força policial desproporcional à gravidade da manifestação, mas a culpa sobre essa morte está a morrer solteira, enquanto aguardamos por um suposto inquérito que nunca mais é concluído, ou pelo menos não foi tornado público! Agora são os mesmos que fecham os olhos à um aparente assassinato infringido, a reclamar de uma morte por falta crónica de recursos no hospital!
Fazer proveito da morte alheia para se alimentar politicamente é típico de políticos e ativistas que denomino de Djugudés.
SAÚDE E BEM ESTAR - FERIDAS COM ENF MAIMUNA TCHAM
Leia o que o Alto Comissariado tem a dizer sobre a morte prematura e lamentável de um jovem Guineense, alegadamente por falta de oxigénio no Hospital Nacional Simão Mendes.
#somos2milhõesdecomportamentos
Alto Comissariado para o Covid-19
Leia Também:
Por Alto Comissariado para o Covid-19Mais uma conquista para o dispositivo de resposta à pandemia de #COVID19. Bubaque já tem o seu aparelho de diagnóstico do vírus SARS-CoV-2 que causa a doença conhecida por COVID-19.
O transporte entre as ilhas (e entre as ilhas e Bissau) para a vigilância epidemiológica, rastreio e seguimento de contactos, sensibilização e comunicação de risco está garantido, através de um Memorando de Entendimento assinado com um operador turístico instalado no arquipélago.
#Somos2milhõesdecomportamentos
Cerimónia de Lançamento Oficial do Site MADEM G15 Parte III
Nigeria: Benin City - Você sabia que as Grandes Muralhas do Benin eram quatro vezes mais longas que a Grande Muralha da China e consumiam cem vezes mais material do que a Grande Pirâmide de Quéops?
Por Tribo Banto Áfrika
Você sabia que as Grandes Muralhas do Benin eram quatro vezes mais longas que a Grande Muralha da China e consumiam cem vezes mais material do que a Grande Pirâmide de Quéops?
As paredes da cidade de Benin e seu reino circundante foram uma maravilha feita pelo homem, descrita como "a maior terraplenagem do mundo antes da era mecânica". A impressionante cidade era uma série de terraplenagens feitas de margens e valas, chamadas de “Iya” na língua Edo, na área ao redor da atual Benin City.
As paredes consistiam em 15 quilômetros da cidade de Iya e cerca de 16.000 quilômetros na área rural ao redor do Benin. As paredes permaneceram por mais de 400 anos, protegendo os habitantes do reino, bem como as tradições e civilização do povo Edo.
As maiores muralhas do Benin, uma das antigas maravilhas arquitetônicas da África, foram destruídas pelos colonizadores britânicos em 1897.
Cerimónia de Lançamento Oficial do Site MADEM G15 Parte II
US Donates Equipment Worth $325,000 To Nigerian Police Force
By Native Reporters
The United states has donated equipment valued at over $325,000 to the Nigerian Police Force.
The donation was made by the office of the International Narcotics and Law Enforcement (INL) of the United States Embassy, to help the country in it’s fight against terrorism.
The United States Diplomatic Mission to Nigeria, in a statement issued in Abuja by its Public Affairs Section, said the equipment help in areas affected by the Boko Haram insurgency.
“For the 500 officers of the Mobile Police Force currently serving in the state, INL provided bulletproof protective vests and bulletproof helmets, goggles, and 20 ballistic shields. A tent, mosquito nets, first aid boxes, heavy-duty flashlights, foldable mattresses, and other hygiene products were also provided. By providing these supplies and equipment, INL is complimenting prior USAID investments in Borno State through the Office of Transition Initiatives,” the United States Diplomatic Mission to Nigeria said.
Sim, os problemas com o sector de saúde nacional da Guiné-Bissau (infra-estruturas, equipamentos, formação, reciclagem, logística, atendimento, disciplina, responsabilização) não são de hoje. ...Umaro Djau
Por Umaro Djau
Sim, os problemas com o sector de saúde nacional da Guiné-Bissau (infra-estruturas, equipamentos, formação, reciclagem, logística, atendimento, disciplina, responsabilização) não são de hoje.
Aliás, os problemas que afectam o país em todas as áreas não são apenas de hoje. E é por isso que são indiscutivelmente considerados de crónicos.
Todavia, se quisermos mudar o paradigma da gestão pública, devemos começar a nos responsabilizar mutuamente, a partir de agora.
As áreas práticas com maiores dificuldades em admitir e aceitar os seus erros são as de saúde e da justiça, de acordo com muitos estudos académicos. Para os interessados, convido-vos à leitura do livro de Matthew Syed, "Black Box Thinking" (Caixa Negra).
De resto, se a culpa continuar sempre a ser de "ontem" (e doutrem), nunca sentiremos a obrigação administrativa, profissional, ética e moral de corrigirmos os erros de "hoje". Claro, é sempre mais fácil culpar o passado do "outro", apesar da nossa suposta colectividade institucional.
Assim, em vez de continuarmos a olhar para o passado para evitar a culpabilidade, comecemos a olhar para o presente. Caso contrário, adiaremos sempre o nosso "começo".
Espero que me entendam.
30 de Janeiro de 2021
ADIAR O COMEÇO NA GUINÉ-BISSAU:.... É tentar amplificar a revolta gerada pela morte de um jovem, contra profissionais de saúde e políticos, por gentes que, num passado recente, se juntaram a um grupo que preferiu resgatar um banco em vez de investir na modernização do nosso sistema de saúde!...Jorge Herbert
Por Jorge Herbert
ADIAR O COMEÇO NA GUINÉ-BISSAU:
1. É retroceder às fórmulas anteriormente falhadas.
2. É permitir que a opinião pública seja manipulada por aqueles que não estão munidos de ética nem tão pouco de moral, olhando para os respetivos percursos e alianças, para apontarem o dedo acusador aos erros do presente.
3. É tentar atiçar a revolta juvenil com discursos de lavagem de mãos numa bacia com sangue, por gentes que no passado se alimentavam de migalhas resultantes de esquemas de subtração do erário público, enquanto milhares de guineenses eram oprimidos, espancados, mortos ou deixados morrer nos hospitais.
4. É tentar amplificar a revolta gerada pela morte de um jovem, contra profissionais de saúde e políticos, por gentes que, num passado recente, se juntaram a um grupo que preferiu resgatar um banco em vez de investir na modernização do nosso sistema de saúde!
O começo na Guiné-Bissau já começou (permitam-me a redundância) e o pior que nos pode acontecer é o retrocesso à fórmula do passado. O caminho é em frente e, conforme disse no meu texto anterior, tem de passar pela desalienação da nossa reserva intelectual jovem, do status quo político instalado...
Governo angolano encerra junta de saúde em Portugal
A partir de fevereiro Angola deixará de ter a junta de saúde que tinha em Portugal, depois de ter detetado abusos no uso do mecanismo.
O Governo angolano anunciou este sábado o encerramento da junta de saúde em Portugal, a partir de fevereiro, após uma auditoria onde se concluiu que houve vários abusos no uso deste mecanismo.
O anúncio foi feito pela ministra de Estado para a Área Social, Carolina Cerqueira, e pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta.
Segundo Carolina Cerqueira, a decisão foi tomada no âmbito do alinhamento das prioridades a nível da assistência e considerando o investimento feito na área da saúde, bem como o impacto da pandemia sobre as contas públicas, que tornou “urgente” o corte do processo que foi “adulterado”, com cidadãos que se deslocaram para Portugal, onde permaneceram “anos e anos às custas do erário público”, quando já tinham alta.
A governante afirmou também que a junta de saúde tem beneficiado uma faixa da população já de si privilegiada e que muitas das patologias que estavam a ser tratadas em Portugal já podem ser resolvidas em Angola.
Após um estudo, o Governo “decidiu sanear a preocupante situação da junta de saúde em Portugal e fez o cadastramento de todos os doentes”, sendo redefinidos os novos modelos em que deverá funcionar o “atendimento excecional para casos que não podem ser tratados no país”, devendo respeitar o princípio de igualdade.
Carolina Cerqueira revelou que a maior parte dos doentes já foi cadastrada e foram regularizados os subsídios em atraso, tendo sido iniciado o regresso dos doentes com alta.
Quanto aos que não quiseram regressar ao país, apesar de terem alta, ficaram por sua conta em Portugal, ficando “desativada” a ligação ao Estado angolano, adiantou a ministra, criticando as “manifestações que tentaram denegrir a imagem do país”.
O NOVO DIRETOR TÉCNICO DA FEDERAÇÃO DE FUTEBOL DA GUINÉ-BISSAU, GUILHERME FARINHA, CHEGOU ESTA NOITE À BISSAU E FOI RECEBIDO PELO PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO CAÍTO TEIXEIRA.
Ministra dos Negócios Estrangeiros Suzi Barbosa regressou esta noite a Bissau apos três dias de visita a Espanha.
sábado, 30 de janeiro de 2021
Mensagem da Ministra Suzi Barbosa alusiva ao dia 30 de Janeiro, dia da Mulher Guineense.
União Africana: democracia e constitucionalismo em África enfrentam enormes problemas
FOTO: ANGOP
Ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do Chade, Moussa Faki Mahamat, recandidata-se sem oposição à presidência da Comissão da União Africana.
O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, considera que a democracia em África enfrenta “enormes problemas” e que, em muitos países, as eleições passaram de ser a solução a tornar-se no problema.
“A democracia e o constitucionalismo em África enfrentam problemas enormes que ninguém pode negar”, disse Moussa Faki Mahamat, que concorre a um segundo mandato à frente do principal órgão executivo da União Africana.
O presidente da Comissão da UA, que falava durante uma entrevista que faz parte do processo de candidatura, manifestou a intenção de, caso seja reeleito, promover uma reflexão sobre o “melhor modelo democrático” para um continente marcado por golpes de Estado, eleições fraudulentas e desrespeito pelo limite constitucional de mandatos.
Ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do Chade, Moussa Faki Mahamat, recandidata-se sem oposição, mas precisa de recolher a aprovação de dois terços dos chefes de Estado e de Governo dos 54 países da União Africana, que se reunirão em cimeira virtual a 06 e 07 de fevereiro.
“Quero interpelar os responsáveis políticos, a sociedade civil, os académicos e os intelectuais sobre a problemática da democracia e das eleições em África. Temos uma Carta Africana da Democracia, da Governação e das Eleições, temos constituições que integram um conjunto de princípios, mas que não são respeitados na prática”, disse.
Por isso, sustentou, é preciso “uma reflexão sobre o modelo democrático” para um continente, onde “muitas eleições, que deviam ser a solução, acabaram por se tornar num problema”, disse.
“Cada eEstado é livre de escolher o seu modelo político, mas o mais importante é que respeite a Constituição que aprovou”, disse, quando questionado sobre os casos recentes da Guiné-Conacri e da Costa do Marfim, cujos chefes de Estado concorreram e ganharam terceiros mandatos considerados inconstitucionais.
“Há uma sensação de traição e de grande frustração nas populações com a democracia e as eleições. É preciso que esta questão venha para o centro do debate africano para estabelecer novos caminhos. Mesmo que cada país escolha o seu modelo, o mais importante é respeitar o que diz a Constituição”, insistiu.
Para Moussa Faki Mahamat, “é crucial engajar os governos” nesta questão que, segundo disse, “se tornou no maior problema em África”.
“Estamos perante um problema. Temos uma Constituição, proclamamos princípios, não os aplicamos e, por vezes, agimos em completa oposição a esses princípios. Por isso, é preciso perguntar se escolhemos o melhor modelo de governação, se este corresponde à nossa realidade e se responde aos anseios das populações”, defendeu.
O presidente da Comissão da UA, reconhece, no entanto, que apesar de a União Africana ser a “guardiã” da Carta Africana da Democracia, da Governação e das Eleições, quando os seus princípios não são cumpridos pelos Estados, pouco pode fazer.
“Os Estados são soberanos e não recebem lições. O nosso papel acaba muitas vezes a meio caminho e fica pela sensibilização”, lamentou, questionando se não está na altura de a UA adotar “regras de compromisso mais consequentes” para os países.
“Pode ser uma opção”, admitiu, adiantando que não é possível “meter a cabeça na areia sobre este assunto”.
“Estamos num momento crucial e é absolutamente legítimo que as populações se questionem e que as lideranças respondam”, afirmou, acrescentando que não é possível resolver os problemas de paz e segurança no continente sem resolver os de governação.
Moussa Faki Mahamat defendeu igualmente a necessidade de “uma passagem de testemunho” para as gerações mais jovens, que estão em maioria em África, mas afastadas das lideranças políticas e de governação.
“A democracia é a regra da maioria e há uma forte vontade de renovação geracional no continente. Compreendo perfeitamente a frustração da juventude que pensa legitimamente que, uma vez que está em maioria, deve estar no comando”, disse.
Sobre a situação de segurança e paz em África, Moussa Faki Mahamat, sublinhou o facto de atualmente não haver “guerras entre países africanos”.
“A maioria dos problemas são internos, e tem origem na má governação económica e política. Temos terrorismo na Líbia, Sahel, Lago Chade, Somália e Moçambique. Apesar dos progressos, ainda há desafios”, disse, admitindo que o objetivo de silenciar as armas no continente até 2020 não era realista.
Ainda assim, assinalou os acordos de paz alcançados, com o apoio da UA, no Sudão, República Centro-Africana, Sahel e no Lago Chade.
“Mesmo se as armas ainda falam nestes países, tivemos alguns sucessos”, disse.
A nova comissão será a primeira a ser eleita após o processo de reforma da UA iniciado em 2016 sob supervisão do Presidente ruandês, Paul Kagamé, terá menos comissários e será eleita através de um novo sistema baseado no mérito.
A estrutura de liderança da União Africana será composta por oito membros, incluindo um presidente, um vice-presidente e seis comissários, menos dois lugares do que na anterior comissão.
Os membros da comissão são eleitos para um mandato de quatro anos, renovável uma vez.
Buhari Govt Generates ₦24.8 Billion VAT From Bank Customers
By Native Reporters
The Federal Government realised a total of N24.8 billion as Value Added Tax (VAT) from banks transactions throughout last year, New Telegraph has learnt. According to the sectoral VAT distribution data released by the National Bureau of Statistics (NBS), this showed that VAT generated from the sector increased by 44 per cent from N17.2 billion recorded in 2019.
It is anticipated that the use of technology to enforce VAT compliance would ultimately result in increased tax revenue by minimizing leakages, widening the tax net, and reducing the cost of administration.
Os números de novos casos de COVID-19 continuam a aumentar no país e no mundo, as medidas de protecção individual continuam a ser a melhor forma de prevenção contra a COVID-19....
Por Alto Comissariado para o Covid-19
Os números de novos casos de COVID-19 continuam a aumentar no país e no mundo, as medidas de protecção individual continuam a ser a melhor forma de prevenção contra a COVID-19.
O estado de alerta decretado a 9 de dezembro de 2020, com as recomendações do Alto Comissariado, mantinha a obrigação do uso de máscara em espaços fechados e na via pública, assim como, a proibição de realização de eventos culturais e sociais que impliquem aglomeração de pessoas, nomeadamente, Toca-tchur, Almoços pós missa de defuntos, Djambadon, entre outros que podem ser consultados no decreto que partilhamos abaixo.
Cerimónia do Lançamento Oficial do Site MADEM-G15.
Cerimónia do Lançamento Oficial do Site MADEM-G15.... LIVE VÍDEO-02