Por Jorge Herbert
ADIAR O COMEÇO NA GUINÉ-BISSAU:
1. É retroceder às fórmulas anteriormente falhadas.
2. É permitir que a opinião pública seja manipulada por aqueles que não estão munidos de ética nem tão pouco de moral, olhando para os respetivos percursos e alianças, para apontarem o dedo acusador aos erros do presente.
3. É tentar atiçar a revolta juvenil com discursos de lavagem de mãos numa bacia com sangue, por gentes que no passado se alimentavam de migalhas resultantes de esquemas de subtração do erário público, enquanto milhares de guineenses eram oprimidos, espancados, mortos ou deixados morrer nos hospitais.
4. É tentar amplificar a revolta gerada pela morte de um jovem, contra profissionais de saúde e políticos, por gentes que, num passado recente, se juntaram a um grupo que preferiu resgatar um banco em vez de investir na modernização do nosso sistema de saúde!
O começo na Guiné-Bissau já começou (permitam-me a redundância) e o pior que nos pode acontecer é o retrocesso à fórmula do passado. O caminho é em frente e, conforme disse no meu texto anterior, tem de passar pela desalienação da nossa reserva intelectual jovem, do status quo político instalado...
Te admiro como um grande intelectual guineense. Estes camaradas não têm vergonha, são mesmos que aliaram ao regime de resgate por interesses pessoais sem pensarem no país e o seu povo, agora sem vergonha querem atribuir culpa a um governo que menos de um ano fez aquilo que durante 47 anos não fizeram. Triste...
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