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Por LUSA 01/02/21
África registou nas últimas 24 horas mais 552 mortes por covid-19 para um total de 91.006 óbitos, e 15.596 novos casos de infeção, segundo os mais recentes dados oficiais da pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.567.552 e o de recuperados foi de 18.522, para um total de 3.052.143 desde o início da pandemia.
A África Austral continua como a região mais afetada, com 1.703.391 infetados e 48.902 mortos. A África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.453.761 casos e 44.164 mortes.
O Norte de África é a segunda zona mais afetada pela pandemia, com 1.088.546 infetados e 29.570 vítimas mortais.
A África Oriental contabiliza 361.531 infeções e 6.856 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 326.292 e o de mortes ascende a 4.074. Na África Central, estão contabilizados 87.792 casos e 1.604 óbitos.
O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 9.316 mortes e 165.951 infetados, seguindo-se Marrocos, com 8.275 vítimas mortais e 471.157 casos.
Entre os seis países mais afetados estão também a Argélia, com 2.893 óbitos e 107.247 casos, a Etiópia, com 2.093 vítimas mortais e 137.650 infeções, e o Quénia, com 1.763 óbitos e 100.773 infetados.
Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Angola regista 466 óbitos e 19.796 casos de infeção, seguindo-se Moçambique (367 mortes e 38.654 casos), Cabo Verde (134 mortos e 14.070 casos), Guiné Equatorial (86 óbitos e 5.534 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.635 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.256 casos de infeção).
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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Cabo Verde e Moçambique entre os que recebem 12 mil milhões para vacinas
© Lusa 01/02/21
O Banco Mundial vai usar 12 mil milhões de dólares para apoiar os programas de vacinação nos países em desenvolvimento, nos quais se inclui Cabo Verde e Moçambique, através de doações ou "empréstimos altamente concessionais".
O anúncio foi feito pelo presidente do Banco Mundial, David Malpass, num comunicado que se segue ao encontro virtual mantido na semana passada sobre a estratégia de financiamento e distribuição das vacinas em África.
De acordo com a agência de informação financeira, estes quas 10 mil milhões de euros serão desembolsadas através de doações ou "com termos altamente concessionais", ou seja, a taxas de juro muito abaixo das praticadas pela banca comercial, disse David Malpass.
"Estamos a preparar um financiamento de emergência para os projetos de vacinação em 21 países africanos, incluindo a República Democrática do Congo, Etiópia, Níger, Moçambique, Tunísia, Essuatíni e Cabo Verde, entre outros", disse o banqueiro, garantindo que "os fundos estão disponíveis agora".
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o custo de vacinar 60% dos 1,3 mil milhões de africanos está entre os 10 e os 15 mil milhões de dólares, ou seja, entre 8,2 e 12,4 mil milhões de euros.
O país já garantiu 36% das necessidades da vacina, com 25% das doses a virem da Iniciativa Covax e 11% de um programa particular da União Africana, mas ainda assim está bastante atrasado relativamente ao resto do mundo em termos de aquisição e inoculação da população, depois de as nações mais ricas terem garantido as primeiras vacinas disponíveis.
"Desde o surto de covid-19 em março do ano passado, o Banco Mundial reservou 25 mil milhões de dólares [20,6 mil milhões de euros] para apoiar os países africanos na sua recuperação económica e de saúde, e esperamos garantir mais 15 mil milhões de dólares [12,4 mil milhões de euros] até junho", disse David Malpass.
"Apelamos aos líderes africanos para agirem rapidamente e garantir vacinas para as suas populações, e usarem o financiamento que temos disponível", acrescentou.
África registou nas últimas 24 horas mais 552 mortes por covid-19 para um total de 91.006 óbitos, e 15.596 novos casos de infeção, segundo os mais recentes dados oficiais da pandemia no continente.
De acordo com o África CDC, o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 3.567.552 e o de recuperados foi de 18.522, para um total de 3.052.143 desde o início da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.219.793 mortos resultantes de mais de 102,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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