sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Reabilitação das vias urbanas arranca em Gabú após lançamento da primeira pedra

Por   TV VOZ DO POVO  

Numa demonstração de compromisso com o desenvolvimento regional, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, presidiu ontem a cerimónia de lançamento da primeira pedra para a reabilitação das vias urbanas na região de Gabú, no leste do país.

O evento contou com a presença de membros do governo, autoridades locais e líderes comunitários, que destacaram a importância do projeto para a melhoria da qualidade de vida da população. A reabilitação abrange várias estradas urbanas que se encontram em estado de degradação, dificultando o trânsito e o acesso a serviços básicos.

De acordo com o plano anunciado, os trabalhos de construção começaram hoje, num ritmo acelerado para garantir a conclusão dentro dos prazos estabelecidos. O projeto, que integra um plano mais amplo de modernização das infraestruturas no interior do país, inclui a pavimentação de estradas, criação de sistemas de drenagem e instalação de sinalização adequada.

Na sua intervenção, o Presidente Umaro Sissoco Embaló afirmou que a reabilitação das vias em Gabú é uma prioridade estratégica para o governo, uma vez que a região é crucial para o comércio e a agricultura. “Estamos a construir o futuro do nosso país, garantindo que nenhuma região seja deixada para trás. Este projeto é apenas o início de muitas mudanças positivas que virão para Gabú e outras regiões do interior,” declarou o Presidente.

A população local recebeu a notícia com entusiasmo, expressando esperança de que a iniciativa venha a impulsionar o desenvolvimento económico e melhorar a mobilidade, facilitando o acesso a escolas, hospitais e mercados. 


Conferência de imprensa de Almame Queba Djassi, Coordenador de região de Oio, combatente da liberdade pátria.



 TV MADEM G-15 

Senegal: O presidente senegalês, Bassirou Diomaye Faye, disse hoje, em entrevista à AFP, que a presença de bases militares francesas no território do seu país é incompatível com a soberania nacional.

© Lusa   28/11/2024 

Senegal diz que presença de bases francesas é incompatível com soberania

O presidente senegalês, Bassirou Diomaye Faye, disse hoje, em entrevista à AFP, que a presença de bases militares francesas no território do seu país é incompatível com a soberania nacional.

"O Senegal é um país independente, é um país soberano e a soberania não pode ser conciliada com a presença de bases militares num país soberano", afirmou Bassirou Diomaye Faye, em entrevista concedida no palácio presidencial, em Paris, onde se reuniu com o presidente francês.

Sessenta e quatro anos após a independência, "as autoridades francesas devem considerar a possibilidade de ter uma parceria despojada desta presença militar, mas que seja uma parceria rica, uma parceria frutuosa, uma parceria privilegiada e global, como temos com muitos outros países", afirmou.

O presidente senegalês, que tomou posse em abril, depois de ter sido eleito com a promessa de soberania e do fim da dependência do estrangeiro, garantiu que não se trata de um ato de "rutura".

"A presença ou ausência militar não deve ser equiparada a uma rutura", afirmou.

Como exemplo referiu a existência de relações entre o Senegal e países como a China, a Turquia, os Estados Unidos e a Arábia Saudita. "Todos estes países não têm bases militares no Senegal", disse.

Faye referiu uma próxima atualização da doutrina de cooperação militar, o que "significa, obviamente, que deixará de haver bases militares de qualquer país no Senegal, mas significa também que haverá outros desenvolvimentos na cooperação militar com os vários países que ainda pretendem mantê-la [a cooperação] com o Senegal".

Na entrevista, Faye afirmou que Emmanuel Macron reconheceu, numa carta, que as forças coloniais francesas cometeram um "massacre" em Thiaroye, perto de Dakar, a 01 de dezembro de 1944.

"Recebi hoje uma carta do presidente Emmanuel Macron na qual ele reconhece que foi um massacre, muito claramente, sem qualquer ambiguidade sobre os termos", disse.

Faye congratulou-se com "um passo importante" dado pelo dirigente francês, que "pediu desculpa" na carta por não poder estar presente nas comemorações do 80.º aniversário do massacre, previstas para domingo em Thiaroye, devido a problemas de agenda.

"A França deve a si própria reconhecer que, nesse dia, o confronto entre soldados e carabineiros que exigiam o pagamento integral do salário que lhes era devido desencadeou uma cadeia de acontecimentos que conduziu a um massacre", diz a carta de Macron, consultada pela AFP.

Faye evocou a possibilidade de um futuro pedido de desculpas por parte da França.

"Reconhecer que perpetuámos um massacre deve, obviamente, ter o efeito de reparar. Sem exagerar, pensamos que é a coisa mais natural a fazer", afirmou.

Mais de 1.600 fuzileiros - antigos prisioneiros de guerra alemães que tinham participado nos combates de 1940 - foram reunidos em Thiaroye no final de 1944. A 01 de dezembro, duas semanas após a sua chegada ao campo e enquanto exigiam o pagamento dos seus salários em atraso e de vários bónus e subsídios de combate, as forças coloniais dispararam sobre eles.

Na altura, as autoridades francesas admitiram que pelo menos 35 pessoas foram mortas. Vários historiadores estimam que o número de vítimas foi muito superior, chegando a várias centenas.



quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Ministra da Agricultura, Fatumata Djau Baldé, recebe 12 mulheres técnicas agrícolas após formação no Brasil sobre transformação de produtos agrícolas.

 Radio Voz Do Povo

Putin garante que a Rússia usará "todos os meios de destruição disponíveis" se a Ucrânia receber armas nucleares. Mesmo que seja uma "bomba suja"

Por  CNN Portugal

Declarações surgem depois de algumas notícias de que os Estados Unidos estarão a equacionar fornecer armas nucleares a Kiev antes de Biden deixar o cargo de presidente

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou esta quinta-feira que se a Ucrânia receber armas nucleares usará todas as armas que tem à sua disposição para a atacar.  

"Se o país com o qual estamos essencialmente em guerra agora se tornar uma potência nuclear, o que faremos? Neste caso, usaremos todos, quero enfatizar isto, precisamente todos os meios de destruição disponíveis na Rússia. Estaremos atentos a todos os movimentos", defendeu Putin durante uma conferência de imprensa em Astana, no Cazaquistão.

O presidente russo acrescentou ainda que “se oficialmente alguém transferisse algo, isso significaria uma violação de todos os compromissos de não proliferação” que assumiu.

As declarações surgem uma semana depois de o jornal New York Times noticiar que alguns responsáveis do Ocidente, sem citar nomes, afirmaram que o presidente dos EUA, Joe Biden, estaria a equacionar fornecer armas nucleares a Kiev antes de deixar o cargo.

Putin em alerta para "bomba suja"

Aos jornalistas presentes em Astana, Putin afirmou que seria impossível para a Ucrânia produzir uma arma nuclear, ainda que o país pudesse ser capaz de fabricar algum tipo de “bomba suja”, um tipo de bomba convencional que é misturada com material radioativo capaz de espalhar contaminação. Caso tal situação se verificasse, a Rússia também agiria em conformidade, garantiu.

Em 1991 a Ucrânia herdou armas nucleares da antiga União Soviética, mas acabou por desistir da sua posse depois da assinatura do Memorando de Budapeste em 1994, em troca de garantias de segurança da Rússia, dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Volodymyr Zelensky tem-se vindo a queixar, de forma repetida, que esta decisão da Ucrânia deixou o país sem segurança, sendo uma das principais razões pela qual deveria ser admitido na NATO, algo a que Moscovo se opõe fortemente.

Henry Mané não é o responsável pela degradação do nosso ensino público...

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

O ministro da educação (Henry Mané) anunciou medida sobre propina escolar dias atrás, horas depois, ouvi várias narrativas meramente políticas sobre condições financeiras dos estudantes, alguns cidadãos fanáticos que defendem adversários políticos bandidos afirmam que, Henry Mané é o responsável pela degradação da educação! Quer dizer, 51 anos depois da nossa independência e o país com os 900 bilhões da dívida pública: o nosso Estado ainda tem escolas públicas degradantes !! Henry Mané é o responsável? É claro que não. O dinheiro emprestado pelos bandidos foi investido aonde? 

Os nossos governantes bandidos são vergonha da Pátria. 

Concluindo: os burros fanáticos se conhecerem muito bem sobretudo quando se colocam à frente dos outros!

É claro que é uma aberração jogar um sistema caótico por cima do Ministro para achar o caminho da resolução do caos! Henry Mané não é o responsável pela degradação do nosso ensino público.  

Devemos estar preocupados com as consequências drásticas que, os bandidos crônicos deixaram no nosso sistema educacional do país. Precisamos de uma consciência coletiva e revolucionária para não permitir que os bandidos voltem para à cena do crime. O nosso país foi saqueado há décadas por bandidos crônicos. O debate deveria ser efetivamente qual é melhor medida e não jogar a culpa pela degradação do nosso ensino público. 

Juvenal Cabi Na Una.

Presidente da República Umaro Sissoco Embalo recebe Tiémoko Meyliet Konè Vice-presidente da Costa do Marfim no palácio da república.

O Vice-Presidente da Côte d’Ivoire, Tiémoko Koné, chegou a Bissau nesta quinta-feira, 28 de novembro de 2024, para uma visita oficial de amizade e trabalho.

Recebido pelo Presidente, o encontro reafirmou a forte parceria entre os dois países, fruto do empenho dos Chefes de Estado, General Umaro Sissoco Embaló e Alassane Ouattara.

Tiémoko Koné trouxe uma mensagem do Presidente Ouattara, destacando o compromisso da Côte d’Ivoire em reforçar os laços de cooperação com Guiné-Bissau, fortalecendo as relações bilaterais.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO 

Radio Voz Do Povo  / Presidência da República da Guiné-Bissau


Austrália aprova lei que proíbe redes sociais a menores de 16 anos

Por Cnnportugal.iol.pt

O Parlamento da Austrália aprovou uma lei pioneira em todo o mundo que proíbe o uso de redes sociais por jovens com menos de 16 anos, instando agora as empresas de tecnologia a reforçar a segurança nestas plataformas.

A aprovação aconteceu esta quinta-feira naquele que foi o último dia de sessão parlamentar do ano, após meses de um intenso debate público e de um processo parlamentar apressado que viu o projeto de lei ser apresentado, debatido e aprovado no espaço de apenas uma semana.

De acordo com a nova lei, as empresas de tecnologia devem tomar “medidas razoáveis” para impedir que utilizadores com menos de 16 anos usem redes sociais, sob a pena de enfrentarem multas de quase 50 milhões de dólares australianos (cerca de 30 milhões de euros).

É a resposta mais dura do mundo até agora para um problema que já levou outros países a impor restrições, mas sempre sem responsabilizar as empresas por violações de uma proibição nacional. Espera-se que a proibição se aplique ao Snapchat, TikTok, Facebook, Instagram, Reddit e X, mas essa lista pode ser ainda maior.

O primeiro-ministro australiano Anthony Albanese disse aos deputados que “todo governo” estava a lidar de forma séria com o impacto das redes sociais nos jovens e que os líderes com quem conversou aplaudiram a iniciativa da Austrália sobre o assunto.

“Sabemos que as redes sociais podem ser uma arma para bullies, uma plataforma para pressão de grupos, um gatilho de ansiedade, um veículo para burlões. E o pior de tudo, uma ferramenta para predadores online”, disse Albanese no seu discurso no parlamento.

O limite de idade é de 16 anos, uma vez que, defende o primeiro-ministro, as crianças dessa idade são mais capazes de identificar “as falsidades e o perigo”.

O projeto de lei foi apoiado pela maioria dos membros do principal partido de oposição da Austrália, o Partido Liberal, com a senadora liberal Maria Kovacic descrevendo-o como um “momento crucial no nosso país”.

“Traçamos uma linha na areia. O enorme poder da big tech não pode permanecer mais [tempo] sem controlo na Austrália”, vincou a deputada antes da votação.

Mas esta lei encontrou uma forte oposição de alguns independentes e partidos de menor expressão, incluindo a deputada dos Verdes Sarah Hanson-Young, que acusou os principais partidos de tentarem “enganar” os pais australianos.

“Isto é um desastre a desenrolar-se diante dos nossos olhos”, acusou Hanson-Young. “O primeiro-ministro diz que está preocupado com as redes sociais. O líder da oposição responde: 'Vamos proibi-las'. É uma competição prejudicial para ver quem consegue parecer mais duro, mas o resultado disso é apenas isolar ainda mais os jovens e permitir que as plataformas continuem a agir sem limites, já que não há mais nenhuma exigência de responsabilidade social. Precisamos tornar as mídias sociais mais seguras para todos”, vincou a a deputada dos Verdes.

Um processo apressado

O governo enfrentou críticas consideráveis ​​pela rapidez da legislação. As submissões a um inquérito do comité do Senado sobre o projeto de lei ficaram abertas por apenas 24 horas antes de uma audiência de três horas na segunda-feira. O relatório do inquérito foi divulgado na terça-feira, e o projeto de lei foi aprovado pela câmara baixa na quarta-feira – 102 votos a favor contra 13 – antes de seguir para o Senado.

Foram feitas mais de 100 submissões e “quase todos os proponentes e testemunhas expressaram sérias preocupações pelo facto de um projeto de lei desta importância não ter tido tempo suficiente para uma investigação e um relatório completos”, disse o comité no seu relatório.

No entanto, o comité recomendou que o projeto de lei fosse aprovado com algumas mudanças, incluindo a proibição do uso de documentos governamentais, como passaportes, para verificar a idade dos utilizadores.

Nas suas alegações, as empresas de tecnologia levantaram questões sobre a lei, apontando argumentos sobre riscos à privacidade e os perigos para as crianças que fintam a proibição.

A Snap Inc., cuja aplicação de mensagens Snapchat é popular entre crianças, disse que a “verificação de idade no nível do dispositivo” era a “melhor opção disponível”. A X, de propriedade do bilionário Elon Musk, defendeu que a plataforma "não era amplamente utilizada por menores", mas expressou preocupação sobre o impacto da lei na sua liberdade de expressão.

Já a Meta, dona do Facebook e do Instagram, disse que investiu constantemente em ferramentas para tornar a plataforma mais segura e recomendou "fortemente" que o governo australiano esperasse pelos resultados dos testes de garantia de idade, estimados para o ano que vem. A Meta defendeu ainda que excluir o YouTube e os jogos online da proibição agora prevista na lei australiana era "fatal" para o seu propósito, porque oferecem "benefícios e riscos semelhantes" aos de outras plataformas sujeitas à proibição.

Apesar dessas objeções, os inquéritos realizados junto da população sugerem que os australianos apoiam a lei. Um dos inquéritos da YouGov, realizado este mês, mostrou que 77% dos australianos apoiam a proibição a menores de 16 anos. A pesquisa foi realizada na segunda metade deste mês e procurou as opiniões de 1.515 pessoas com uma margem de erro de 3,2%.

Agora que a lei foi aprovada, espera-se que a análise ocorra antes que o governo defina a data em que a proibição entrará em vigor. Depois disso, todas as crianças menores de 16 anos com contas em plataformas de rede social sujeitas à proibição terão as suas contas desativadas.

Os pais e filhos não serão penalizados por desrespeitar a proibição, mas as empresas terão de mostrar que tomaram medidas razoáveis ​​para manter os utilizadores menores de idade afastados.

Liga Guineense dos Direitos Humanos pede demisão do ministro do Interior por "tortura criminosa"

Lassana Issuf Corobum, presidente da Juventude de MADEM-G15 da região de Bafatá

VOA Português

Líder da Juventude do MADEM-G15, Lassana Corobum, está no hospital depois de ter sido preso no dia 23

Bissau — A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) revela que o presidente da Juventude do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Lassana Corobum (Latchó), na região de Bafatá, detido no dia 23 pela polícia encontra-se internado no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) devido a "severas agressões" a que terá sido submetido.

Em nota divulgada nesta quinta-feira, 28, aquela organização não governamental "condena vigorosamente este comportamento criminoso do Ministério do Interior e responsabiliza os senhores Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro, pela vida e integridade física de Lassana Issuf Corobum".

"A vítima apresenta ferimentos graves, inflamações e hematomas no corpo, em consequência de sessões criminosas de torturas a que foi submetida pelas forças de segurança ao serviço da ditadura", continua a LGDH que "exige mais uma vez, a libertação imediata e incondicional" de Corobum e também "as demissões imediatas e consequentes detenções e responsabilização penal dos senhores Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro".

A organização acusa o ministro do Interior e o secretário da Administração Interna "pelas práticas reiteradas de crimes abomináveis contra os cidadãos, incluindo a transformação do Ministério do Interior no Centro de torturas e tratamentos cruéis e desumanos".

A Liga reitera que a "tortura constitui uma afronta aos direitos humanos, fere de morte a dignidade da pessoa humana, viola a Constituição da República da Guiné-Bissau e todas as Cconvenções Iinternacionais assinados e ratificados pela Guiné-Bissau e constitui um crime previsto e punível nos termos da legislação penal em vigor no país".

A Voz da América pediu à assessoria do Ministério do Interior um comentário, mas ainda não houve qualquer reação.


Veja Também:  África Agora: “Caos total” é o que se vive na Guiné-Bissau, diz Bubacar Turé, presidente da Liga dos Direitos Humanos

Comunicado à Imprensa do Movimento, a ver com o Espancamento Gratuito 20 e 21, que foram alvos aos Estudantes e Políticos na Guiné-Bissau

Por Fode Caramba Sanha

Internet: O crescimento da utilização da Internet em todo o mundo é lento e um terço da população mundial permanece 'offline', especialmente nas regiões mais pobres, destacou hoje a ONU.

© Shutterstock     Por Lusa   27/11/2024 

 ONU denuncia "exclusão digital persistente" com 1/3 da população offline

O crescimento da utilização da Internet em todo o mundo é lento e um terço da população mundial permanece 'offline', especialmente nas regiões mais pobres, destacou hoje a ONU.

Estima-se que 5,5 mil milhões de pessoas estejam atualmente 'online', de acordo com as últimas estatísticas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), citadas pela agência France-Presse (AFP).

Estes números representam um aumento de 227 milhões de pessoas em relação ao ano passado, segundo estimativas revistas para 2023 e mostra que "um terço da humanidade ainda não utiliza a Internet", frisou Cosmas Luckyson Zavazava, diretor do Gabinete de Desenvolvimento de Telecomunicações da UIT, durante uma conferência de imprensa desta agência da ONU realizada em Genebra.

Zavazava manifestou preocupação com as profundas disparidades entre as zonas urbanas e as zonas rurais remotas e lamentou que "a conectividade universal continue a ser uma perspetiva distante" em muitos países pobres.

No total, 68% da população mundial está agora 'online', registou a UIT, mas lamenta que "persistam fossos digitais".

O relatório "é uma história de duas realidades digitais entre países de alto e baixo rendimento", observou a diretora-geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, que aponta para "lacunas acentuadas nos principais indicadores de conectividade que impedem as pessoas mais vulneráveis de aceder à informação, à educação e às oportunidades de emprego online".

Embora 93% das pessoas nos países de rendimento elevado tenham utilizado a Internet este ano, apenas 27% dos seus homólogos nos países de baixo rendimento estavam 'online', de acordo com o relatório.

"A disparidade foi quase eliminada nos países de rendimento elevado, enquanto a disparidade continua a ser grande nos países de rendimento baixo", destacou Zavazava.

"O mundo está a caminhar para o acesso universal em pequenos passos, numa altura em que deveria estar a acelerar", acrescentou.

Pelo lado positivo, a disparidade de acesso entre géneros está a diminuir, com cerca de 70% dos homens 'online' em comparação com 65% das mulheres.

"Embora mais 189 milhões de homens do que mulheres utilizem a Internet, o relatório mostra que o mundo está a caminhar para a paridade de género, exceto nos países menos desenvolvidos", sublinhou o responsável.

As zonas rurais continuam em desvantagem, uma vez que aí vivem 1,8 mil milhões dos 2,6 mil milhões de pessoas 'offline'.


Leia Também: Telemóvel espiado? Ronan Farrow deixa conselho "banal" para o evitar

O jornalista e investigador foi ao ‘The Daily Show’ a propósito do lançamento do mais recente documentário, ‘Surveilled’, lançado na Max.

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Libertados mais 13 detidos acusados de tentativa de golpe na Guiné-Bissau

© Lusa   27/11/2024 

Um tribunal da Guiné-Bissau ordenou hoje a libertação de 13 dos cerca de 50 detidos, entre militares e civis, acusados de tentativa de golpe de Estado em fevereiro de 2022, disseram à Lusa fontes judiciais.

De acordo com um advogado da equipa de defesa dos detidos, as pessoas libertadas são aquelas que o Tribunal Superior Militar ordenou a sua libertação em julho passado por não existir contra si qualquer acusação deduzida pelo Ministério Público.

A lista incluía 17 dos 50 detidos no chamado caso 01 de fevereiro, dos quais um faleceu, entretanto. Trata-se do capitão-de-fragata Papa Fanhé, que morreu, no Hospital Militar de Bissau, aos 37 anos, no passado mês de junho.

Entre os agora libertados encontram-se o general Sanca Bukuké e o coronel António Sofia da Costa, sendo os restantes 11 soldados.

A mesma fonte notou que, do grupo "de detidos, mas sem qualquer acusação", não foram libertados o general Júlio Nhaté Nsulte e o tenente-coronel Júlio Mambali.

No passado mês de outubro, o mesmo tribunal que hoje libertou as 13 pessoas colocou em liberdade Pedro Badji, militar afeto à Marinha de Guerra guineense, Pedro Gomes, da Fiscap (entidade estatal de fiscalização das atividades de Pesca), Dok Ndafa, Geraldo Paulo Nhasse e Marciano Felix, todos das chamadas Unidades Combativas do interior da Guiné-Bissau,

Em julho passado, o Tribunal Superior Militar guineense ordenou a "libertação imediata" de todos os detidos por alegado envolvimento no 'caso 01 de fevereiro' por considerar que os prazos de detenção "foram largamente ultrapassados" e ainda porque alguns dos detidos não tinham sido acusados de nada.

A ordem não tinha sido cumprida pelo tribunal 'ad-hoc' que tem estado a julgar alguns dos detidos já há vários meses, mas com várias polémicas pelo meio, levantadas pelos advogados de defesa que acusam o órgão de falta de lisura no processo.

Entre os detidos que ainda aguardam por julgamento figura o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, acusado pelas autoridades civis e militares do país de ser o "líder da tentativa de golpe".

As mesmas autoridades anunciaram que no dia 01 de fevereiro de 2022, um grupo de pessoas, militares e civis, atacaram com armas do exército guineense o palácio do Governo onde decorria um Conselho de Ministros, presidido pelo chefe do Estado, Umaro Sissoco Embaló.

Nessa ação morreram 12 pessoas, na sua maioria elementos do corpo de segurança presidencial.


Leia Também: A Frente Patriótica Unida (FPU), oposição angolana, disse hoje que o problema da fome em Angola "é grave" e "não deve deixar ninguém sossegado", considerando que o país precisa de medidas efetivas e sustentáveis para o seu combate.

Milhares de pessoas receberam calorosamente o Presidente Umaro Sissoco, que lançou a pedra para as obras de 10 km de vias urbanas na cidade.

Em nome da Primeira-Dama, Dinísia Reis Embaló, foi anunciado apoio ao Hospital Regional, reforçando a saúde e o bem-estar da população.

 Presidência da República da Guiné-Bissau



BAFATÁ: PR General Umaro Sissoco Embaló preside a cerimônia de início dos trabalhos de requalificação e ampliação das vias urbanas da região de Bafatá.


 Radio Voz Do Povo  / 
Presidência da República da Guiné-Bissau

LGDH, exige libertação do cidadão Lausana Corobo (Latcho) detido desde dia 23 de novembro nas células da segunda esquerda em Bissau

 Radio TV Bantaba

Joana Cobde Nhanca líder do Movimento Social Democrático em conferência de imprensa.

Radio Voz Do Povo 

5 de Dezembro de 2024 - Lançamento do livro “Olhares” de Carlos Santa Rita Vieira na UCCLA

Vai ter lugar, no dia 5 de dezembro, às 18 horas, o lançamento do livro de poemas “Olhares” da autoria do Dr. Carlos Santa Rita Vieira, no auditório da UCCLA.

Com a chancela da Rosa de Porcelana Editora, a apresentação do livro será conduzida por Maria Cunha Bárrio Vieira e contará com a participação de Filomena Vicente, Maria Cristina Matos e Nivia Benrós Lima. Haverá um momento musical com Ana Azevedo, Armando Tito, Humberto Évora e João Mota.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, na página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

Sinopse:

Obedecendo aos olhares que deita sobre o que o rodeia, este segundo livro de poemas de Carlos Santa Rita Vieira visa “completar” as histórias que desfilaram no seu primeiro livro, Momentos e Outras Histórias, publicado em 2022. 

Biografia do autor:

Carlos Henrique Simões de Santa Rita Vieira nasceu na ilha do Sal, em Cabo Verde, a 22 de janeiro de 1947. Frequentou o Liceu nas cidades do Mindelo e da Praia, mudando-se para Lisboa em outubro de 1964, onde concluiu o curso de Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1970. 

Durante os primeiros dez anos de profissão, foi Assistente de Cirurgia nas Faculdades de Medicina e de Ciências Médicas de Lisboa, trabalhando nos Hospitais de Santa Maria e de Pulido Valente até 1986, data em que foi para o Hospital de Vila Franca de Xira e depois para o Hospital de Torres Vedras, onde foi diretor do Serviço de Cirurgia até 2017, ano em que se aposentou.

Publicou, pela Rosa de Porcelana Editora, “Momentos e Outras Histórias”, “Nos Confins da Mente” e “Olhares”, que ora vem a público.

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

Ataque do Hezbollah faz soar sirenes em Telavive poucas horas depois do anúncio de cessar-fogo

Geraint Rowland/Getty Images    sicnoticias.pt

O ataque acontece poucas horas depois de Israel e o Líbano terem chegado a um acordo para um cessar-fogo. O primeiro-ministro israelita prometeu, apesar de tudo, que se o Hezbollah quebrar o acordo, Israel irá atacá-lo "decisivamente".

Sirenes de alerta antiaéreo foram acionadas esta noite no centro e norte de Israel, devido a disparos de drones pelo Hezbollah contra instalações militares israelitas.  

A situação ocorreu depois da declaração do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sobre o estabelecimento de um cessar-fogo no Líbano.  

O Hezbollah já emitiu um comunicado onde declarou ter disparado sobre "alvos militares sensíveis" em Telavive, na noite de terça-feira, depois dos ataques israelitas mortíferos em Beirute e daquele anúncio de cessar-fogo.

"Em resposta aos ataques à capital Beirute e aos massacres cometidos pelo inimigo israelita", o Hezbollah lançou drones sobre vários alvos militares sensíveis em Telavive e nos arredores", declarou o grupo apoiado pelo Irão no seu texto.


Leia Também: Guterres pede que cessar-fogo no Líbano seja respeitado 

Presidente da Câmara Municipal de Bissau apresenta projeto de construção de SHOPPING para melhorar a qualidade de vida na cidade.


 Radio Voz Do Povo

China entregou esta terça-feira em Bissau, apoio alimentar de 1000 toneladas de arroz, para minimizar as consequências do presente ano agrícola com efeitos negativos da mudança climática na vida da comunidade rural.


  Radio Voz Do Povo

Os partidos políticos legalmente constituídos participaram de um encontro franco e construtivo para discutir o ambiente político atual e a possibilidade de eleições legislativas antecipadas.

Durante a reunião, foi sugerida a criação de uma plataforma de diálogo nacional para buscar consensos ampliados sobre os desafios que o país enfrenta.

Presidência da República da Guiné-Bissau /  Radio Voz Do Povo

Veja Também:

Acabou instantes o encontro entre Presidente da República e os Partidos Políticos. Presidente do PAPES , Malam Cissé  foi quem falou à imprensa após audiência conjunta...  @Radio Voz Do Povo👇

terça-feira, 26 de novembro de 2024

"Ganhei": Trump celebra fim de "sequestro político" com encerramento do caso de subversão eleitoral

Brandon Bell/Getty Images    SIC Notícias  26 nov.2024

Trump, que já foi presidente entre 2017 e 2021, era acusado no Distrito de Columbia pelas tentativas de reverter os resultados das eleições que perdeu em 2020 para o democrata Joe Biden e por alegadamente ter instigado o assalto ao Capitólio, ocorrido em 6 de janeiro de 2021.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou esta segunda-feira o pedido do procurador especial Jack Smith para encerrar o caso em que o magnata era acusado de subversão eleitoral, destacando que o processo era um "sequestro político".

"Foi um sequestro político e o facto de algo assim ter acontecido foi um ponto baixo na história do nosso país. No entanto, persisti e, contra todas as probabilidades, GANHEI", declarou o republicano, numa mensagem na sua rede social, a Truth Social.

O procurador pediu esta segunda-feira o arquivamento tanto do caso do assalto ao Capitólio, que estava a cargo do tribunal federal do Distrito de Columbia, como do caso dos documentos confidenciais, num tribunal federal da Florida.

Em notas separadas, Smith sublinhou que Trump ganhou as eleições de 5 de novembro e que a Constituição impede o Departamento de Justiça de avançar com acusações criminais contra um presidente em exercício.

O republicano tinha referido durante a campanha que no seu primeiro dia como presidente demitiria Smith e determinaria aos procuradores que encerrassem os processos contra ele que afirma terem sido motivados por perseguição política.

Trump, que já foi presidente entre 2017 e 2021, era acusado no Distrito de Columbia pelas tentativas de reverter os resultados das eleições que perdeu em 2020 para o democrata Joe Biden e por alegadamente ter instigado o assalto ao Capitólio, ocorrido em 6 de janeiro de 2021.

Nesse dia, uma multidão de apoiantes do republicano invadiu o edifício do Congresso para tentar, sem sucesso, impedir a ratificação da vitória eleitoral de Biden.

Na Florida, Trump era acusado de retirar centenas de documentos confidenciais do seu primeiro mandato sem permissão e de os reter ilegalmente na sua mansão em Mar-a-Lago.

A acusação enfrentou muitas dificuldades no avanço de ambos os casos desde que o Supremo Tribunal, com uma maioria conservadora, decidiu em julho que os antigos presidentes do país gozavam de uma ampla imunidade de acusação.

A decisão de Smith de 'atirar a toalha ao chão' representa uma nova vitória judicial para Trump, que acumulou até quatro acusações por crimes.

Em maio passado, fez história ao tornar-se o primeiro ex-presidente condenado por um crime, depois de ter sido considerado culpado num julgamento no estado de Nova Iorque por falsificar registos comerciais para comprar o silêncio da atriz pornográfica Stormy Daniels, na campanha eleitoral dos EUA em 2016.

O juiz Juan Merchan adiou na sexta-feira a sentença do julgamento criminal, que estava marcada para 26 de novembro, mas não deu indicações sobre uma possível nova data.

Com LUSA


Leia Também: A juíza responsável pelo caso contra o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, por interferência eleitoral e pelo ataque ao Capitólio em 2021 validou esta segunda-feira o pedido do procurador especial Jack Smith para suspender o processo.

Leia Também: Marcelo condecorou Costa com grã-cruz da Ordem Militar de Cristo

A atribuição desta condecoração, quatro dias antes de António Costa tomar posse como presidente do Conselho Europeu, foi anunciada através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet, acompanhada por fotografias.


25 de novembro de 2024, O Presidente da República visitou as obras da estrada do Aeroporto-Safim.

PR Umaro Sissoco Embalo fala a imprensa após a visita as obras de auto-estrada Bissau_Safim.☝
 Radio Voz Do Povo / Presidência da República da Guiné-Bissau


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segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Em Bissau a Problemática da Corrupção no setor de saude está hoje em debate. O evento organizado pelo PNUD em parceria com Ministério de Saúde Pública. O referido Workshop foi presidido pelo Ministro da Saúde, Pedro Tipote.

 


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Portugal tem a terceira menor taxa da União Europeia de mulheres que dizem sofrer de violência

Por  cnnportugal.iol.pt,  25/11/2024

Em Portugal, a maior percentagem foi observada entre as mulheres dos 30 aos 44 anos (24%)

Uma em três mulheres (31%) entre os 18 e os 74 anos sofreram violência física ou sexual na União Europeia (UE), com Portugal a apresentar a terceira menor taxa de queixas (19,7%), divulgou esta segunda-feira o Eurostat.

De acordo com o inquérito sobre a violência baseada no género, cerca de 50 milhões de mulheres na UE dizem ter já sofrido violência física (incluindo ameaças) ou sexual na idade adulta, com a Finlândia no topo da tabela (57,1%), seguida pela Suécia (52,5%) e a Hungria (49,1%).

No extremo oposto, encontram-se a Bulgária (11,9%), a Polónia (16,7%), Portugal e República Checa (19,7% cada), com as menores taxa de inquiridas a responderem ter já sofrido de violência física ou sexual.

Na média europeia, as mulheres mais jovens (dos 18 aos 29 e dos 30 aos 44 anos) são as que mais dizem sofrer de violência (35%), seguidas pelas entre os 45 e os 64 anos (31,2%) e pelas dos 65 aos 74 (24,2%).

Em Portugal, a maior percentagem foi observada entre as mulheres dos 30 aos 44 anos (24%), seguindo-se as com idade entre os 18 e os 29 (22,4%), os 45 e os 64 anos (22,6%) e as mulheres entre os 65 e os 74 anos (14,5%).

O inquérito conjunto do serviço europeu de estatísticas (Eurostat), da Agência Europeia dos Direitos Fundamentais e do Instituto Europeu para a Igualdade de Género, foi hoje divulgado no âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, hoje assinalado.


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