segunda-feira, 29 de julho de 2024

A Turquia avisou hoje Israel que se testar a paciência do país "terá uma resposta rápida e decisiva", referindo-se às críticas israelitas ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

© REUTERS/Bernadett Szabo
Por Lusa  29/07/24 
 Turquia avisa Israel para não testar paciência turca e alerta para reação
A Turquia avisou hoje Israel que se testar a paciência do país "terá uma resposta rápida e decisiva", referindo-se às críticas israelitas ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.


"Aqueles que forem suficientemente corajosos para testar a nossa paciência receberão uma resposta rápida e decisiva", afirmou o porta-voz da presidência turca, Fahrettin Altun, num comunicado.

"A nossa mensagem para Israel é clara: se querem paz e segurança duradouras, parem com o genocídio e aceitem a soberania palestiniana. Aqueles que governam Israel condenam a nossa região a uma guerra permanente. As tentativas de encobrir este facto através da manipulação da opinião pública não funcionarão. Não podem camuflar os seus crimes de guerra atacando o nosso Presidente, Recep Tayyip Erdogan", acrescentou o porta-voz presidencial.

Fahrettin Altun frisou que o "estimado" Presidente turco "não é um líder que alguém possa intimidar ou silenciar".

"Estamos unidos em relação à questão palestiniana e não permitiremos que ninguém se atreva a dar-nos lições ou a ameaçar-nos", prosseguiu.

Altun referiu-se também aos membros do Governo israelita como "participantes ativos no genocídio em curso na Palestina".

"É apenas uma questão de tempo até que sejam condenados pelos tribunais internacionais", anteviu o porta-voz.

No domingo, Erdogan afirmou que as forças turcas poderiam intervir militarmente contra Israel tal como fez no enclave de Nagorno-Karabakh (situado entre a Arménia e o Azerbaijão) ou na Líbia, uma declaração que provocou reações imediatas por parte de responsáveis israelitas, incluindo do ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, que comparou Erdogan ao Presidente iraquiano, Saddam Hussein.

"Devia lembrar-se do que aconteceu lá e de como acabou", afirmou Katz.

Entretanto, em Washington, a Casa Branca (presidência norte-americana) afirmou hoje estar "confiante" de que uma guerra mais alargada entre Israel e o movimento xiita libanês Hezbollah pode ser evitada, após um forte aumento das tensões na região na sequência do ataque de sábado que matou 12 crianças e adolescentes nos Montes Golã anexados.

"Ninguém quer uma guerra mais alargada e estou confiante de que podemos evitar esse desfecho", afirmou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

"Embora todos tenhamos ouvido falar várias vezes desta guerra total nos últimos dez meses, essas previsões foram exageradas. Francamente, ainda hoje pensamos que são exageradas", acrescentou.

Também hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, prometeu uma "resposta severa" ao ataque.

Durante os últimos meses, a comunidade internacional tem estado preocupada com uma conflagração regional ligada à guerra em curso em Gaza entre Israel e o Hamas, desencadeada por um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em solo israelita, a 07 de outubro de 2023.

Um ataque com 'rockets' que visou a parte dos Montes Golã sírios, ocupados por Israel, foi atribuído pelo Governo israelita ao Hezbollah, que o nega.

"Não há qualquer indicação, neste momento, de que haja um impacto significativo" nas conversações de cessar-fogo em curso, disse ainda John Kirby, a propósito dos últimos acontecimentos.

O Hezbollah, um movimento xiita libanês aliado do Irão, abriu uma frente contra Israel, que faz fronteira com o Líbano, no dia seguinte ao início da guerra na Faixa de Gaza, em apoio ao Hamas.

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Situação dos direitos humanos na Guiné Equatorial "piorou" em dez anos

© Lusa
Por Lusa  29/07/24 
A investigadora Ana Lúcia Sá considera "interessante" que os dez anos da entrada da Guiné Equatorial na CPLP se celebrem "numa altura em que a situação dos direitos humanos no país piorou bastante, especialmente na ilha de Ano Bom".

A ilha de Ano Bom, onde existe um crioulo de base lexical portuguesa, foi precisamente um dos argumentos usados a favor da adesão do país à Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) há dez anos, na cimeira da organização lusófona em Díli, em 23 de julho de 2014.

Esta terça-feira, o país e organização assinalam essa adesão com a visita a Malabo do presidente em exercício da CPLP, o chefe de Estado são-tomense, Carlos Vilanova, que será recebido pelo homólogo equato-guineense, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.

A investigadora do Centro de Estudos Internacionais do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa sublinhou em declarações à Lusa que, "neste momento, as prisões do país [Guiné Equatorial] estão com vários presos provenientes da ilha de Ano Bom, anobonenses que residem na ilha, assim como na parte continental do país, e também da ilha de Bioco, por causa de protestos contra processos de destruição ambiental nas ilhas", relacionados com a "construção de habitações privadas e outros empreendimentos".

De acordo com Ana Lúcia Sá, quem manifesta alguma crítica ou oposição aos projetos em curso nas ilhas, "vai sendo preso, sem acusação formada, e impedido de receber visitas e cuidados médicos".

"Ou seja -- resume a especialista -, a situação é a de mais do mesmo", sendo que, "neste caso, é um grupo setorial de cidadãos da ilha de Ano Bom que está que está a sofrer estas sevícias do regime".

Aquelas ações nas ilhas "estão a destruir a fauna e flora locais", sublinha Sá.

"Estão a destruir a ilha de Ano Bom, que historicamente é uma ilha que tem sofrido bastante, desde lixos tóxicos do Ocidente até esta situação de não proteção do ambiente natural", acrescentou.

Para além dos direitos humanos -- em que, "basicamente, está tudo na mesma" - Ana Lúcia Sá também não observa avanços significativos na Guiné Equatorial relativamente a alguns compromissos assumidos na adesão à CPLP há dez anos, nomeadamente no que diz o ensino da língua portuguesa, ou mesmo no plano da reforma do regime jurídico.

"Não tenho conhecimento sobre se, efetivamente, há um ensino da língua portuguesa, não sei; o que sei é que é um país com estruturas deficitárias na educação, até na primeira língua oficial, que é o espanhol", afirmou.

Em relação à reforma do sistema jurídico, nomeadamente a abolição da pena de morte, que o país retirou do respetivo Código Penal em 17 de agosto de 2022 -- cuja derrogação, porém, continua a ser objeto de discussão interna sobre a conformidade legal da mesma -, Ana Lúcia Sá diz que toda a questão continua a ser "tokenizada".

"Continua a ser dito: 'ah sim, pronto, já não há pena de morte'; mas não é preciso haver pena de morte, porque há outros mecanismos para impedir que as pessoas tenham uma vida livre, como se está a ver agora", afirmou.

"Não creio que a adesão à CPLP tenha servido para melhorar qualquer situação na Guiné Equatorial, nem sequer -- como era a intenção - fazer da CPLP uma instituição promotora de direitos humanos num Estado de direito, de maior comunhão, de maior preocupação com os cidadãos da Guiné Equatorial", concluiu.

Ainda assim, Ana Lúcia Sá descortina uma "evolução positiva nestes dez anos": "Creio que há uma maior implicação e maior conhecimento da sociedade civil dos vários países que compõem a CPLP em relação a várias situações dentro desses mesmos países, incluindo a Guiné Equatorial", afirmou.

No restante, a "motivação económica" continua a pautar as relações entre a Guiné Equatorial e os restantes membros da CPLP, no quadro de uma partitura "profundamente desigual, assimétrica e racista", como é o sistema internacional, sublinhou a investigadora.

"Toda a construção do sistema internacional foi feita dessa forma com base nessa exploração, com base nessa assimetria", afirmou. Neste contexto, "as vidas dos equato-guineenses não importam, porque, se importassem, até no próprio quadro da CPLP - e sem falar em ingerência, porque não se trata disso -, haveria formas de mitigar várias situações, haveria mais diálogo, haveria mais possibilidades de interações positivas e mais melhorias".

"O facto é que não há", concluiu Ana Lúcia Sá. "E a Guiné Equatorial é um caso; há outros casos na própria CPLP, mas ali há uma desconsideração completa [pelos direitos humanos], é como se fossem vidas que não importassem", disse.

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"Guiné-Bissau, mais de 30% da população do país vive em situação de pobreza extrema e não consegue satisfazer as necessidades alimentares básicas"


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Declarações depois da visita à INACEP: Lesmes Monteiro, líder do partido Luz da Guiné-Bissau, fala à TV Voz do Povo após a visita às instalações do INACEP.


Por  Radio Voz Do Povo

Chegada a Bissau do voo especial que transporta o Presidente da República de Madagáscar, Andry Rajoelina, para uma visita de Estado de três dias.


Kim Jong-un: Os serviços secretos da Coreia do Sul acreditam que a filha pré-adolescente do líder norte-coreano, Kim Jong-un, está a ser preparada para suceder ao pai, embora a decisão não seja definitiva, disseram hoje dois deputados

© Reuters
Por Lusa  29/07/24 
 Filha de Kim Jong-un está a ser preparada para suceder ao pai, diz Seul
Os serviços secretos da Coreia do Sul acreditam que a filha pré-adolescente do líder norte-coreano, Kim Jong-un, está a ser preparada para suceder ao pai, embora a decisão não seja definitiva, disseram hoje dois deputados.


Numa conferência de imprensa realizada hoje, Lee Seong-kweun e Park Sun-won, respetivamente, do Partido do Poder Popular (PPP), no poder, e do Partido Democrático (PD), na oposição, e membros da comissão parlamentar dos serviços secretos, afirmaram que a menina parece ser uma forte candidata a suceder ao pai, dada a forma como a propaganda estatal tem visado as suas aparições públicas.

O Serviço Nacional de Informações (SNI) sul-coreano faz esta estimativa com base no facto de 60% das aparições públicas da criança - alegadamente chamada Kim Ju-ae -, sempre a acompanhar o pai, estarem relacionadas com atividades militares, enquanto as restantes são de natureza económica.

Por sua vez, os meios de comunicação social estatais referiram-se a ela usando o termo "hyangdo" ("guia" em coreano), um termo que já foi usado anteriormente para designar os próprios líderes do regime ou os seus sucessores.

Mesmo assim, o SNI considera que não se deve excluir a possibilidade de outro filho de Kim vir a herdar a liderança do país.

O dirigente norte-coreano e a sua mulher, Ri Sol-ju, terão tido três filhos por volta de 2010, 2013 e 2017.

A idade exata e o nome da criança, que apareceu pela primeira vez nos meios de comunicação norte-coreanos em novembro de 2022, não são conhecidos nesta fase, embora muitos acreditem que possa ser o bebé que o antigo jogador de basquetebol norte-americano Dennis Rodman segurou nos braços durante uma das suas visitas ao país em 2013.

Muitos especialistas duvidam da possibilidade de uma mulher liderar a Coreia do Norte no futuro, dada a forte cultura patriarcal que caracteriza o país asiático e a possibilidade de Kim e Ri terem tido filhos.

Por outro lado, a agência sul-coreana transmitiu aos deputados que Kim Jong-un recuperou peso e sofre de problemas de saúde relacionados com a obesidade, incluindo hipertensão arterial e diabetes, e os funcionários norte-coreanos estão à procura de novos medicamentos no estrangeiro para o tratar.

Kim, de 40 anos, conhecido por beber e fumar muito, vem de uma família com um historial de problemas cardíacos. Tanto o seu pai como o seu avô, que governaram a Coreia do Norte antes da sua herança do poder em 2011, morreram de problemas cardíacos.

Alguns observadores disseram que Kim, que tem cerca de 1,70 metro de altura e pesava anteriormente 140 quilos, parecia ter perdido uma grande quantidade de peso em 2021, provavelmente devido a uma mudança de dieta. Mas imagens recentes da imprensa estatal mostram que recuperou o peso.

A Coreia do Norte é um dos países mais fechados do mundo e não há praticamente nenhuma forma de as pessoas de fora conhecerem o estado de saúde exato de Kim. O SNI também tem um historial irregular na confirmação de acontecimentos na Coreia do Norte.

Leia Também: Trump diz que Kim Jong-un tem saudades. "Acho que sente a minha falta"  

Comando Geral da Guarda Nacional recebe a visita do Ministro do Interior, Aladje Botche Cande.


Por Radio Voz Do Povo

Inglaterra: Vários feridos em esfaqueamento em Inglaterra. Crianças entre as vítimas... O suspeito do crime foi detido e a faca foi apreendida.

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Por  Notícias ao Minuto  29/07/24

Pelo menos oito pessoas, entre as quais estão crianças, ficaram feridas esta segunda-feira após um ataque à faca em Southport, perto de Liverpool, no noroeste de Inglaterra. Um homem foi detido.

Os agentes da polícia de Merseyside foram alertados pelas 11h50 (hora local) para um esfaqueamento, reporta a Sky News.

Segundo a polícia, "há uma série de feridos" na sequência do "incidente grave".

De acordo com o Serviço de Ambulâncias do Noroeste do Reino Unido informou que algumas das vítimas foram transferidas para o Hospital Pediátrico de Alder Hey.O suspeito do crime foi detido e a faca foi apreendida.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, já reagiu ao incidente: "Os meus pensamentos estão com todos aqueles que foram afetados. Gostaria de agradecer à polícia e aos serviços de emergência pela sua resposta".

Nas redes sociais, Starmer garantiu que está "a ser atualizado à medida que a situação se desenvolve".

A força policial local adiantou também ainda que "não há nenhuma ameaça maior" para os moradores, mas pediu para que evitem aquela área.Imagens partilhadas nas redes sociais revelam o aparato numa rua residencial, com vários veículos da polícia, ambulâncias e bombeiros atrás de uma fita de isolamento.

A ministra do Interior, Yvette Cooper, reagiu à notícia, mostrando-se "profundamente preocupada" por causa do "incidente sério". "Os meus pensamentos estão com a família dos afetados", escreveu, no X, avançando que já contactou o comissário da polícia local para "expressar total apoio" e agradecer aos serviços de emergência.

O Governo alemão assegurou hoje que não se deixará intimidar pelas ameaças do Presidente russo, Vladimir Putin, de reiniciar a produção de armas nucleares de alcance intermédio, como medida de retaliação pela planeada instalação de mísseis norte-americanos na Alemanha.

© Shutterstock
Por Lusa  29/07/24 
Armamento nuclear? "Não nos vamos deixar intimidar", avisa Alemanha
O Governo alemão assegurou hoje que não se deixará intimidar pelas ameaças do Presidente russo, Vladimir Putin, de reiniciar a produção de armas nucleares de alcance intermédio, como medida de retaliação pela planeada instalação de mísseis norte-americanos na Alemanha.


"Não nos vamos deixar intimidar por tais declarações", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão, Sebastian Fischer, em conferência de imprensa em Berlim.

No domingo, Putin ameaçou reiniciar a produção de armas nucleares de alcance intermédio se os Estados Unidos confirmarem a sua intenção de instalar mísseis na Alemanha ou noutro ponto da Europa.

"Se os Estados Unidos puserem em prática esses planos, consideramo-nos libertados da moratória unilateral anteriormente adotada sobre a instalação de capacidades de ataque de médio e curto alcance", afirmou Putin num discurso na cidade russa de São Petersburgo durante um desfile naval, por ocasião do Dia da Marinha.

"Tomaremos contra-medidas para as utilizar, tendo em conta as ações dos Estados Unidos e dos seus satélites na Europa e noutras regiões do mundo", advertiu Putin.

Este tipo de arma, com um alcance entre 500 e 5.500 quilómetros, foi em tempos objeto de um tratado de limitação entre Washington e Moscovo, o Tratado sobre as Forças Nucleares de Alcance Intermédio (INF), um compromisso que foi firmado na época soviética.

A Rússia e os Estados Unidos retiraram-se do tratado em 2019, acusando-se mutuamente de não respeitarem as disposições do protocolo.

"Este tipo de míssil, proibido pelo Tratado INF, já foi desenvolvido e instalado há muito tempo - a Rússia violou, portanto, o Tratado INF e o que estamos a planear agora é a resposta a esta situação", disse Sebastian Fischer.

No início de julho, a administração norte-americana anunciou que os Estados Unidos iriam instalar temporariamente novas armas na Alemanha a partir de 2026, o que permitirá ataques a distâncias maiores em comparação aos sistemas atualmente posicionados na Europa.

Washington pretende fazê-lo até que a Alemanha possa desenvolver as próprias armas.

Leia Também: O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visitou hoje um posto de comando avançado do Exército em Vovchansk, na região de Kharkiv (nordeste da Ucrânia), alvo de uma ofensiva russa desde 10 de maio.



Coletivos dos Técnicos de Saúde de Gabú em conferência de imprensa

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Radio Voz Do Povo

Associação dos Padeiros Tradicionais em Conferência da Imprensa sobre atual situação da organização

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Saúde mental: Psicóloga alerta para cinco sinais de ansiedade que "ninguém vê"... São insuportáveis, mas continuam a ser menosprezados.

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Por  Notícias ao Minuto  29/07/24

Não é stress, nem depressão. Na maioria dos casos, a ansiedade trata-se de uma resposta normal ao stress. É um mecanismo de defesa do próprio corpo. Todavia, pode agravar-se quando se torna frequente. 

Com isso em mente, a psicóloga Sara Crispim recorreu ao Instagram para enumerar uma mão cheia de sinais de ansiedade que "ninguém vê".

1- Dizer 'sim' quando quer dizer 'não' por medo da reação do outro;

2- Culpar-se por tudo o que corre mal, mesmo que não seja sua responsabilidade;

3- Sentir um nó na garganta durante uma discussão;

4- Não conseguir levantar-se da cama quando sabe que vai estar com alguém que o deixa desconfortável;

5- Demorar horas a adormecer por não parar de pensar no amanhã.

Serviços telefónicos de apoio emocional em Portugal

SOS Voz Amiga (entre as 16 horas e as meia-noite) -  213 544 545 (número gratuito) - 912 802 669 - 963 524 660

Conversa Amiga (entre as 15 e as 22 horas) - 808 237 327 (número gratuito) e 210 027 159

Telefone da Esperança (entre as 20 e as 23 horas) - 222 080 707

Telefone da Amizade (entre as 16 e as 23 horas) – 228 323 535

Todos estes contatos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende. No SNS24 (808 24 24 24), o contacto é assumido por profissionais de saúde. Deve selecionar a opção 4 para o aconselhamento psicológico. O serviço está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana
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Leia Também: O melhor antirrugas não é um sérum ou creme. Atente nestas dicas 


França: Redes de fibra ótica em França alvo de "sabotagem"... Polícia alertou para casos de vandalismo nas sedes de operadores de telecomunicações.


© Getty Images

Por  Notícias ao Minuto  29/07/24

A polícia francesa avançou, esta segunda-feira, que as redes de fibra ótica em seis departamentos do país foram alvo de "sabotagem".

Segundo o jornal Le Parisien, as sedes das operadoras de telecomunicações SFR e Bouygues Telecom foram alvo de vandalismo, com relatos de cabos cortados em Hérault, Bouches-du-Rhône, Oise, Meuse, Drôme e Aude.

Este ato de "sabotagem" afetou o fornecimento de internet e as comunicações por telefone fixo, mas não em Paris, onde decorrem os Jogos Olímpicos.

Nas redes sociais, vários relatos citados pelo Le Parisien falam esta manhã de "interrupções" na rede em Béziers (Hérault).

Recorde-se que decorre, em simultâneo, uma investigação a atos de sabotagem que atingiram a infraestrutura ferroviária do país, perturbando a circulação de comboios durante o fim de semana.


Cheias fustigam Coreia do Norte. Mais de 5 mil pessoas resgatadas

© KCNA
Por  Notícias ao Minuto  29/07/24

Caudal de rio na fronteira entre Coreia do Norte e China transbordou as suas margens e criou uma "crise grave".

Mais de cinco mil pessoas foram resgatadas no noroeste da Coreia do Norte, após terem ficado isoladas na sequência de fortes cheias que se fazem sentir na região.

Segundo os meios estatais de Pyongyang, citados pela agência Associated Press, os esforços de resgate incluíram meios aéreos e outros trabalhos de evacuação, supervisionados pelo líder norte-coreano, Kim Jong Un.

Após fortes chuvas no sábado, o caudal de um rio na fronteira entre a Coreia do Norte e a China transbordou as suas margens, criando uma "crise grave", segundo a Agência Central de Notícias da Coreia.

Foram mobilizados cerca de dez helicópteros militares, bem como barcos do governo e da Marinha do país, nos esforços de evacuação em Sinuiju e Uiju.

Não foram relatadas mortes resultantes destas cheias, nem a extensão de eventuais danos materiais. Os helicópteros realizaram vários voos de evacuação, retirando 4.200 pessoas afetadas da região.

Kim Jong Un considerou que os trabalhos a serem levados a cabo são "milagrosos".

EUA, Japão, Índia e Austrália reforçam cooperação para conter China

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Por Lusa  29/07/24 
Os chefes da diplomacia dos Estados Unidos, Japão, Índia e Austrália, membros da parceria Quad, comprometeram-se hoje a reforçar a sua cooperação em matéria de segurança marítima no Indo-Pacífico, face à crescente assertividade da China na região.

Numa declaração conjunta, a ministra dos Negócios Estrangeiros japonesa, Yoko Kamikawa, os seus homólogos australiano e indiano, Penny Wong e Subrahmanyam Jaishankar, e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, "sublinharam a importância de uma ordem marítima baseada no direito internacional, incluindo nos mares do Leste e do Sul da China, e reafirmaram a sua forte oposição a qualquer tentativa unilateral de alterar o 'status quo' pela força ou pela coerção".

A reunião anual da parceria de segurança quadrilateral ocorreu em Tóquio.

A China desencadeou tensões com vários países da Ásia - Pacífico devido à reivindicação quase total sobre o mar do Sul da China e as suas rotas comerciais marítimas vitais para o comércio internacional. Pequim também reivindica a ilha de Taiwan como uma província sua, a anexar pela força se necessário.

Os países da Quad também sublinharam o seu "firme compromisso de criar um Indo-Pacífico livre e aberto", um termo cunhado por Tóquio e Washington para se referir à sua estratégia partilhada para conter a ascensão geopolítica da China na região.

Embora a declaração conjunta não faça qualquer referência direta a Pequim, que classificou a parceria como uma "NATO asiática", a reunião do fórum estratégico na capital japonesa teve como pano de fundo as preocupações na região com a crescente atividade militar da China e a situação em torno de Taiwan.

Para além de construir ilhas artificiais equipadas com infraestruturas militares no mar do Sul da China, Pequim tem intensificado as suas manobras marítimas, o suscitou protestos das nações vizinhas e mesmo incidentes em alguns casos, incluindo com as Filipinas.

Os países do Quad "mostraram o seu empenho em promover maiores esforços concretos na área da segurança marítima", bem como na cibersegurança, na luta contra o terrorismo, nas tecnologias emergentes ou na ajuda humanitária e em caso de catástrofe, referiu a declaração conjunta.

"Estamos a definir o caminho para um Indo-Pacífico mais seguro, mais protegido e mais aberto através do reforço da segurança e da vigilância marítimas", afirmou Blinken, durante uma conferência de imprensa conjunta após a reunião.

Isto significa "reforçar as capacidades dos parceiros da região para saberem o que se passa nas águas uns dos outros", disse Blinken, que apontou, por exemplo, a tecnologia de satélite e os sistemas de partilha de dados que permitem a interdição de operações de pesca ilegais.

Os quatro países condenaram também os lançamentos de mísseis balísticos da Coreia do Norte, que "desestabilizam e violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU", e sublinharam o seu empenhamento na "desnuclearização completa" da península coreana.

Leia Também: Um total de 3.832 pessoas foram retiradas de casa, depois de uma barragem ter rebentado, na província de Hunan, no centro da China, disseram hoje as autoridades locais.


domingo, 28 de julho de 2024

A localidade de Suá em Catió acolheu a delegação do PRS, chefiada pelo Presidente 𝗙𝗘𝗟𝗜𝗫 𝗡𝗔𝗡𝗗𝗨𝗡𝗚𝗨𝗘́ em contactos com as bases do PRS nas regiões de Tombali e Quinará no sul do país.


Por Radio Voz Do Povo

Sonaco é criado o Movimento de Apoio ao Segundo Mandato do General Umaro Sissoco Embaló _PR. A Coordenação regional do Madem-15 está presente.

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Por Radio Voz Do Povo

Os separatistas do Mali reivindicaram hoje uma "vitória retumbante" contra o Exército maliano e os seus aliados russos, após três dias de "intensos combates" em Tinzaouaten, no nordeste do país, perto da fronteira com a Argélia.

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Por Lusa  28/07/24 
 Separatistas reivindicam "vitória" contra exército do Mali em Tinzaouaten
Os separatistas do Mali reivindicaram hoje uma "vitória retumbante" contra o Exército maliano e os seus aliados russos, após três dias de "intensos combates" em Tinzaouaten, no nordeste do país, perto da fronteira com a Argélia.


"As nossas forças destruíram definitivamente as colunas inimigas no sábado. Importante material circulante e armas foram apreendidos ou danificados. Os poucos sobreviventes das fileiras das FAM [Forças Armadas do Mali] e da milícia Wagner (russa) foram feitos prisioneiros", disse um porta-voz da aliança de grupos armados separatistas predominantemente tuaregues (CSP-DPA).

Os combates, numa escala não vista há meses, eclodiram na quinta-feira passada entre o Exército e os separatistas na localidade de Tinzaouatene, enquanto o Estado-Maior maliano anunciava que tinha recentemente recapturado várias localidades na sua missão de reconquistar o território.

Do lado das forças armadas de Azawad, sete soldados foram mortos e 12 ficaram feridos, lê-se no comunicado de imprensa.

"O CSP-DPA saúda esta vitória conquistada pelos seus homens, apoiando com imagens e vídeos durante todas estas batalhas", refere o comunicado de imprensa citado pela agência noticiosa francesa AFP.

"Nenhuma fusão ou outra propaganda subtilmente hostil ao nosso compromisso pode roubar a nossa brilhante vitória", enfatiza.

Quanto às FAMa e aos seus aliados russos, não está disponível nenhuma avaliação consolidada, mas o porta-voz dos separatistas enviou à AFP vários vídeos mostrando numerosos cadáveres no campo de batalha.

Em alguns vídeos, soldados brancos são visíveis entre os prisioneiros, refere a agência noticiosa.

Além dos separatistas, um governante local e um antigo funcionário da missão da ONU em Kidal, cidade a 1.500 quilómetros de Bamako, a capital do país, garantiram à APF que "o Exército do Mali recuou" e que pelo menos 15 combatentes do Grupo Wagner foram mortos ou presos, especificando que se tratava apenas de uma retirada e uma avaliação provisória.

Um executivo do movimento separatista, Mossa Ag Inzoma, assegurou que houve "dezenas e dezenas de elementos do Wagner e FAMa mortos e feitos prisioneiros".

Num comunicado de imprensa, o Exército maliano afirmou que "na noite de 26 para 27 de julho de 2024, unidades das FAMa, patrulhando o setor de Tinzaouaten, no nordeste do país, durante três dias, iniciaram o seu movimento de retirada".

A área "está sob vigilância e a situação está sendo monitorada de perto", afirma, acrescentando: "Cinco alvos terroristas foram eliminados com sucesso por meios aéreos a FAMa."

O Exército do Mali raramente comunica as suas perdas. A pressão dos grupos armados e dos militares no poder silenciou a maioria das fontes independentes de informação nas áreas de operações.

Grupos separatistas armados perderam o controlo de várias localidades no norte do Mali desde 2023, após uma ofensiva do Exército maliano, que culminou na captura de Kidal, um bastião das exigências de independência e uma importante questão de soberania para Bamako.

A ofensiva no norte do país deu origem a numerosas alegações de abusos cometidos contra a população civil pelas forças malianas e pelos seus aliados russos desde 2022, o que as autoridades de Bamako negaram.

Desde 2012, o Mali também tem vido uma situação tensa, pelas ações de grupos próximos à Al-Qaeda e à organização Estado Islâmico e pela violência de grupos comunitários e de camponeses.

A junta liderada pelo coronel Assimi Goïta aumentou os seus atos de rutura desde 2022. Romperam a antiga aliança com a França, ex-potência colonial, e os seus parceiros europeus para se voltarem militar e politicamente para a Rússia.

Leia Também: Novos confrontos entre exército e separatistas no norte de Mali 


Líbano: O ministro dos Negócios Estrangeiros libanês descartou hoje que o grupo xiita Hezbollah tenha lançado intencionalmente, no sábado, o ataque que causou pelo menos 12 mortos nos Montes Golã, ocupados, apesar de Israel o ter atribuído aquele grupo.

© Lusa
Por Lusa  28/07/24 
 Líbano descarta que Hezbollah tenha lançado intencionalmente ataque
O ministro dos Negócios Estrangeiros libanês descartou hoje que o grupo xiita Hezbollah tenha lançado intencionalmente, no sábado, o ataque que causou pelo menos 12 mortos nos Montes Golã, ocupados, apesar de Israel o ter atribuído aquele grupo.


Em comunicado, Abdullah Bou Habib "rejeita a teoria de que o Hezbollah tenha levado a cabo o ataque contra a população de Majdal Shams, nos Golã ocupados, uma vez que desde o início do conflito não disparou contra locais civis, mas sim contra posições militares".

O ministro levantou outros cenários, como o de este ataque ter sido "obra de outras organizações, um erro israelita ou um erro do Hezbollah".

O chefe da diplomacia de Beirute pediu a abertura de uma investigação internacional para esclarecer o ocorrido, bem como a realização de "uma reunião do comité tripartido através da UNIFIL [a missão da ONU no Líbano] para esclarecer a verdade do ocorrido".

O ministro libanês apelou à implementação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que desmilitariza a linha azul de separação entre Israel e o Líbano, por "ambos os lados" e advertiu que "um ataque total de Israel contra o Líbano provocaria a deterioração da situação na região e a eclosão de uma guerra regional".

O ministro reiterou a rejeição do Líbano aos ataques "a civis em qualquer parte do mundo, seja na Faixa de Gaza, no Líbano ou em Israel, e condena qualquer parte que tenha como alvo civis".

Embora o Hezbollah tenha negado, Israel acusa o grupo xiita de supostamente ter lançado um roquete 'Falaq 1' que sábado atingiu um campo de futebol na cidade de Majdal Shams, matando 12 menores e adolescentes que ali se encontravam.

Telavive afirma que o lançamento foi realizado a partir de uma cidade na área das disputadas fazendas Chebaa, no sul do Líbano e a poucos quilómetros de Majdal Shams, enquanto as principais autoridades israelitas alertaram que "o Hezbollah pagará um elevado preço".


Leia Também: O Egito pediu hoje às "forças influentes" da comunidade internacional que intervenham imediatamente para evitar o agravamento do conflito entre Israel e o Hezbollah depois do atentado que no sábado provocou 12 mortos na cidade de Majdal Shams.


Obras em curso na Guiné-Bissau.…


Por Abel Djassi

Israel promete atacar com força enquanto se choram mortes nos Montes Golã

© REUTERS/Ammar Awad
Por Lusa  28/07/24 
Israel prometeu hoje "atacar o inimigo com força", um dia após um ataque mortal nos Montes Golã anexados, atribuído ao Hezbollah libanês, fazendo aumentar os receios de um conflito regional, no meio da guerra na Faixa de Gaza.

O Irão avisou Israel das "consequências" de um ataque de retaliação no Líbano. "Qualquer ação (...) poderia conduzir a um agravamento" da 'guerra na região', declarou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanani.

Segundo Israel, um foguete disparado do Líbano contra um campo de futebol na cidade de Majdal Shams matou sábado 12 jovens, com idades entre os 10 e os 16 anos, e feriu cerca de 30 outras pessoas.

Tratou-se, de acordo com Israel, de um foguete iraniano do tipo Falaq, com uma ogiva de 53 quilos. O Hezbollah, que nega ser responsável pelo ataque, é o único partido a possuir um foguete deste tipo, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita considerou que o movimento islamita libanês, apoiado pelo Irão, "ultrapassou todas as linhas vermelhas" ao disparar "contra civis".

Na sequência deste ataque, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, regressou hoje a Israel, mais cedo do que o previsto, após uma viagem aos Estados Unidos, dirigindo-se para uma reunião do gabinete de segurança.

"O avião do primeiro-ministro aterrou em Israel e dirige-se ao Ministério da Defesa [em Telavive] para uma reunião do gabinete de segurança", acrescentou o gabinete do primeiro-ministro, em comunicado.

Entretanto, milhares de pessoas reuniram-se hoje em Majdal Shams, nos Montes Golã ocupados por Israel, para se despedirem, num funeral coletivo, de 11 das 12 crianças - já tinha sido realizado um outro em Ein Quiniye - que morreram sábado quando um míssil atribuído ao Hezbollah atingiu o campo de futebol onde estavam a jogar.

"As imagens de horror nunca serão apagadas", leu o líder espiritual druso, Sheikh Mowafaq Tarif, na cerimónia, durante a qual considerou o dia do ataque como um "sábado negro", que ficará 'gravado na memória como um ponto baixo da humanidade".

Numa praça no centro da cidade drusa, milhares de cidadãos, na sua maioria vestidos de preto, alinharam-se nas ruas, telhados e varandas, enquanto passavam os 12 caixões brancos que transportavam as crianças mortas.

Alguns dos ministros do Governo de Benjamin Netanyahu presentes no funeral, como o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, e o ministro da Economia, Nir Barkat, foram vaiados por alguns dos presentes.

"Tirem-nos daqui, não os queremos", gritou um homem. "Abandonaram-nos durante nove meses e agora estão aqui?", disse outro participante.

O líder da oposição, Yair Lapid, e o líder trabalhista, Yair Golan, também estiveram presentes.

Para a Síria, Israel é o responsável pela morte destas crianças, culpando do mesmo o grupo xiita libanês Hezbollah.

"A entidade de ocupação israelita cometeu ontem um crime hediondo na cidade de Majdal Shams, no Golã sírio ocupado desde 1967, e depois culpou a resistência nacional libanesa (Hezbollah) pelo seu crime", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio num comunicado.

Incendiaram-se 8 oficinas de carpintaria mais 2 restaurantes, através de um circuito eléctrico, no bairro "Missira"...


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