terça-feira, 18 de março de 2025

Guiné-Bissau: Os Estados Unidos da América (EUA) nunca impuseram sanções à Guiné-Bissau por falhas no combate ao tráfico humano ou outras razões, disse hoje o embaixador norte-americano para o Senegal e Guiné-Bissau, Michael Raynor.

Por  Lusa  18/03/2025

"Nunca houve sanções impostas à Guiné-Bissau", diz Embaixador dos EUA

Os Estados Unidos da América (EUA) nunca impuseram sanções à Guiné-Bissau por falhas no combate ao tráfico humano ou outras razões, disse hoje o embaixador norte-americano para o Senegal e Guiné-Bissau, Michael Raynor.

O diplomata foi hoje recebido pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e, depois da audiência no Palácio da Presidência, falou aos jornalistas sobre as relações dos dois países.

"Quero agradecer a oportunidade de esclarecer que nunca houve sanções impostas à Guiné-Bissau sobre o tráfico de pessoas ou outras quaisquer", afirmou.

O embaixador respondia a uma pergunta sobre uma notícia de 2023 que dava conta de que os EUA anunciaram sanções a vários territórios, entre os quais Guiné-Bissau, por falhas na luta contra o tráfico humano.

Michael Raynor explicou que os Estados Unidos da América fazem uma avaliação anual do desempenho dos países sobre o tráfico de pessoas.

Segundo disse, "os países colocados num nível mais baixo não são alvo de sanções, mas sim de restrições nas relações e parcerias com os EUA".

Foi o que aconteceu em 2023 com a Guiné-Bissau, como apontou, adiantando que no ano passado (em 2024), o país africano "fez bons esforços no combate ao tráfico de pessoas", o que o "retirou de uma categoria menor e eliminou as restrições".

Michael Raynor disse que na conversa de hoje com o Presidente guineense agradeceu os progressos e pediu que continue os esforços para que a Guiné-Bissau se mantenha nesta posição.

De acordo com o diplomata, no encontro no Palácio da Presidência falaram ainda das dinâmicas políticas dos dois países, das prioridades políticas da nova administração do Presidente Trump, em Washington.

Falaram ainda sobre aprofundar a cooperação e parcerias, particularmente em desenvolver o setor privado na Guiné-Bissau com a possibilidade de empresas norte-americanas se instalarem no país.

"Trazer a alta qualidade da tecnologia e padrões dos EUA e criar empregos na Guiné-Bissau", concretizou o embaixador.

O diplomata norte-americano disse que expressou, também, "admiração" ao Presidente Embaló pelos esforços deste "para promover a paz e estabilidade em todo o mundo".

Sobre ainda as relações dos dois países, indicou que "falam regularmente, incluindo os presidentes Embaló e (Donald) Trump", sobre assuntos de interesse para ambos, nomeadamente a estabilidade na sub-região africana.

No final deste encontro, falou apenas o embaixador dos EUA e os jornalistas tiveram direito a apenas uma pergunta.

O Chefe do Estado General Umaro Sissoco Embaló, exonerou a Ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Fatumata Djau Baldé. A decisão foi oficializada através do Decreto Presidencial N.º 07/2025 e ocorre sob proposta do Primeiro-Ministro.

 


O problema já nem é desobedecer a um juiz - o problema é não se importar com isso: Trump sente-se omnipotente. "Assustador"

Por Stephen Collinson, cnnportugal.iol.pt

ANÁLISE || A separação de poderes é um problema em curso nos EUA

Um momento fatídico aproxima-se à medida que a equipa de Trump procura contornar o poder judicial

O aspeto mais assustador de uma nova reivindicação da Casa Branca de poder executivo ilimitado não é o facto de as autoridades terem ignorado a ordem de um juiz para suspender as deportações de membros de gangues venezuelanos.

É o facto de alguns colaboradores seniores da administração Trump parecerem não se importar com o facto de o terem feito. Há mesmo quem afirme que alguns juízes são simplesmente demasiado subalternos para questionar as decisões de um presidente.

O furor causado pela utilização pela administração, em tempo de paz, de poderes de guerra ao abrigo da Lei dos Inimigos Estrangeiros do século XVIII é o mais recente, e talvez o mais evidente, sinal do sentimento de omnipotência do presidente Donald Trump. Trump também está a apostar que os eleitores o recompensarão por, na sua opinião, os manter seguros com uma aplicação implacável da lei da imigração, em vez de recuarem perante os seus desafios à Constituição.

O confronto crescente é tão crítico que os tribunais são um dos últimos controlos do poder de Trump, depois de este ter esmagado a oposição no Partido Republicano e de ter ajudado a excluir o Partido Democrata de qualquer poder em qualquer ramo do governo em Washington.

A vontade de transformação da administração para testar os princípios constitucionais fundamentais foi revelada numa entrevista impressionante do conselheiro sénior da Casa Branca, Stephen Miller, com Kasie Hunt da CNN na segunda-feira.

Miller argumentou que, uma vez que Trump estava a exercer os seus poderes de comandante-em-chefe, os tribunais não tinham o direito de o responsabilizar, desafiando um dos princípios da democracia americana defendido pelos três ramos do governo. Segundo Miller, a Lei dos Inimigos Estrangeiros, que tem um legado histórico duvidoso, foi “escrita explicitamente para dar ao presidente a autoridade para repelir uma invasão estrangeira dos Estados Unidos”. Miller acrescentou: “Não se trata de algo em que um juiz de um tribunal distrital tenha qualquer autoridade para interferir, ordenar, restringir ou limitar de qualquer forma”.

Pondo de lado a alegação da Casa Branca de que os Estados Unidos estão sujeitos a uma invasão de membros de gangues venezuelanos - que assenta em bases legais questionáveis -, o assessor sénior do presidente está essencialmente a argumentar que o seu chefe tem poder absoluto.

“Pode ler a lei por si próprio”, afirmou Miller. “Não há uma única cláusula nessa lei que a torne sujeita a revisão judicial, muito menos a revisão por um tribunal distrital.”

"Não me interessa"

A certeza de Miller foi espelhada na segunda-feira pelo czar da fronteira de Trump, Tom Homan, que expressou desprezo pela noção de que a repressão de Trump na fronteira podia ser restringida. “Não vamos parar. Não me interessa o que os juízes pensam. Eu não me importo com o que a esquerda pensa. Estamos a chegar”, afirmou Homan a Lawrence Jones, da Fox News.

A ideia de que a Casa Branca ignoraria o que os juízes dizem ameaça os fundamentos mais básicos do governo constitucional que todos as criança americanas aprendem nas aulas de educação cívica.

A mentalidade da administração enfureceu o juiz no caso das deportações, que está a investigar se a Casa Branca ignorou as suas ordens, no sábado, para suspender as deportações de alegados membros de gangues expulsos e fazer regressar para os EUA os voos que os transportavam.

Esta imagem obtida no domingo da assessoria de imprensa da presidência de El Salvador mostra agentes da polícia salvadorenha a escoltar supostos membros do gangue venezuelana Tren de Aragua, recentemente deportados pelo governo dos EUA para serem presos na prisão do Centro de Confinamento de Terrorismo (CECOT) foto gabinete de Imprensa da Presidência de El Salvador/Handout/Reuters
A administração está a argumentar, entre outras coisas, que não violou a ordem do juiz James Boasberg, uma vez que a ordem verbal do juiz diz que o Governo deve trazer de volta os aviões que transportam indivíduos sujeitos à decisão de Trump, mas a ordem escrita do juiz não o fez.

Um Boasberg exasperado resumiu o raciocínio do DOJ como: “Não nos interessa, fazemos o que quisermos.”

Boasberg deu aos advogados do Departamento da Justiça até esta terça-feira para apresentarem dados sobre o momento dos voos de deportação que se recusaram a fornecer na segunda-feira.

“Isto é um confronto. Isto é semelhante a um jogo de loucos entre ramos”, afirmou o antigo juiz federal John E. Jones III a Kaitlan Collins, da CNN.

Especialistas em direito constitucional afirmaram que o argumento de Miller colidia com o caso histórico do Supremo Tribunal Marbury v. Madison, que estabeleceu a autoridade do tribunal superior ao determinar, entre outros princípios fundamentais, que as ações do poder executivo estão sujeitas a revisão judicial.

“O objetivo de Marbury v. Madison é que se recorra primeiro ao tribunal distrital para questões federais e questões de direito constitucional, pelo que ele não está a perceber isso”, explicou Corey Brettschneider, professor da Universidade de Brown e apresentador do podcast “The Oath and the Office”. “Se pensa que o Supremo Tribunal pode, em última análise, opinar, então pensa que o tribunal distrital pode opinar sobre estas questões.”

O analista jurídico da CNN, Elliot Williams, também se limitou a Marbury v. Madison. “O Supremo Tribunal decidiu, em 1803, que tem autoridade para analisar as ações dos poderes executivo e legislativo do governo. As ações do presidente podem ser revistas por um tribunal - isso é história americana básica.”

Williams prosseguiu: “A ideia de que, de alguma forma, há um conjunto de ações que não podem ser revistas é um disparate. Toda a gente que viveu os anos 2000 sabe que a guerra contra o terrorismo foi litigada nos tribunais vezes sem conta”.

Trump acredita que há poucos limites ao seu poder

Há muito que Trump defende a ideia de que a presidência lhe confere o poder supremo, apesar de isso entrar em conflito com os princípios de uma nação construída com base na aversão ao governo de um monarca absoluto. “Eu tenho um Artigo II, onde tenho o direito de fazer o que quiser como presidente”, afirmou em julho de 2019, durante o seu primeiro mandato. O artigo II da Constituição estabelece os deveres da presidência - mas não confere autoridade executiva sem restrições.

Normalmente, as pessoas não atingem as posições mais altas da Ala Presidencial sem compreenderem os princípios básicos da história e da jurisprudência americana. Por isso, os comentários de Miller e Homan parecem sugerir a existência de um corpo de funcionários no segundo mandato, desejosos de realizar os sonhos de poder real de Trump.

O que se torna assustador, e foi isso que foi tão assustador na entrevista, é quando ele começa a dizer “não me interessa o que os tribunais dizem - temos o direito de o fazer de qualquer forma” e nem sequer se compromete a seguir uma ordem do Supremo Tribunal - é por isso que estamos tão obviamente numa crise constitucional”, declarou Brettschneider.

A crise política também se está a instalar

A batalha sobre as deportações para uma famosa prisão em El Salvador é apenas o mais recente sinal de que a administração planeia reivindicar um poder presidencial quase ilimitado em cada questão, dois meses após o início do segundo mandato de Trump.

Trump está a apostar que os aliados republicanos não vão fazer nada para o controlar, que os adversários democratas são demasiado fracos para o travar e que as tradições processuais dos tribunais só podem decidir em retrospetiva.

“Não temos receio de nos redobrarmos e de assumirmos a responsabilidade e a propriedade das decisões sérias que estão a ser tomadas”, afirmou na segunda-feira a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt. “O presidente foi eleito com um mandato esmagador para lançar a maior campanha de deportação em massa da história americana - e é exatamente isso que está a fazer.”

As lutas constitucionais e legais podem muitas vezes parecer distantes das preocupações diárias mais prementes dos cidadãos fora de Washington - como os democratas descobriram no ano passado, quando basearam pelo menos parte da sua campanha eleitoral na necessidade de defender instituições que muitos americanos sentem que não estão a responder às suas necessidades.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, dá uma conferência de imprensa na sala Brady Press Briefing, na Casa Branca, em Washington, na segunda-feira foto Chip Somodevilla/Getty Images
Mas o resultado do drama dos voos dos migrantes - e os desafios a outras iniciativas de grande alcance da administração, como a tentativa de anular o direito de cidadania por nascimento e a evisceração do governo federal por Elon Musk - será fundamental para decidir como a América será liderada e que tipo de país será nos próximos quatro anos e possivelmente nos anos seguintes.

Numa Casa Branca dominada por um comandante supremo todo-poderoso, os funcionários têm uma conceção da Constituição que a maioria dos americanos não reconheceria.

Quando Hunt levantou a questão da separação de poderes relativamente à utilização da Lei dos Inimigos Estrangeiros para deportar imigrantes - aparentemente sem o devido processo -, Miller respondeu: “Sim, separação de poderes. Isto é o poder judicial a interferir na função executiva”.

Bom dia rua Porto Bafata

 
@Estamos a Trabalhar

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sibiga, pediu hoje à Rússia que aceite o acordo de cessar-fogo sem impor condições, poucas horas antes de um telefonema entre os Presidentes russo e norte-americano.

© Maxym Marusenko/NurPhoto via Getty Images  Lusa  18/03/2025 

 Kyiv pede à Rússia que aceite cessar-fogo sem condições

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sibiga, pediu hoje à Rússia que aceite o acordo de cessar-fogo sem impor condições, poucas horas antes de um telefonema entre os Presidentes russo e norte-americano.

 "A Ucrânia apoiou a proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo temporário de 30 dias. Esperamos que a Rússia aceite esta proposta sem impor condições", disse Sybiga num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.

 "É tempo de (a Rússia) mostrar se quer mesmo a paz", acrescentou o ministro ucraniano.

O Presidente russo, Vladimir Putin, e o Presidente norte-americano, Donald Trump, vão discutir hoje à tarde, por telefone, uma possível solução para a guerra na Ucrânia e a normalização das suas relações bilaterais, declarou hoje o Kremlin.

"Há muitas questões, desde a normalização das relações bilaterais ao acordo ucraniano. Tudo isto será discutido pelos dois Presidentes", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária por telefone.

Peskov afirmou que a conversa telefónica entre os dois líderes vai acontecer entre às 16:00 e 18:00, no horário local (13:00 e 15:00 em Lisboa).

"Vão falar o quanto considerarem apropriado", sublinhou o porta-voz russo.

Quanto aos preparativos para a chamada telefónica, Peskov admitiu na segunda-feira que demoraram "vários dias" e incluíram consultas com o Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz.

Na semana passada, Putin mostrou-se disposto a abordar com Trump as dúvidas levantadas pela proposta de cessar-fogo de 30 dias na Ucrânia, que Kiev já aceitou.

Em resposta à proposta, garantiu que a Rússia apoia uma trégua, mas vê muitos problemas na aplicação e verificação de um cessar-fogo, nomeadamente impedir Kiev de aproveitar o momento para se reagrupar e rearmar.

"Penso que (Putin) concordará. Concordo realmente. Penso que o conheço muito bem e concordará", disse anteriormente Trump.

Se o Presidente russo não aceitar a proposta, acrescentou o Presidente norte-americano, será "uma má notícia para o mundo, porque muitas pessoas estão a morrer".

Trump pediu a Putin que tenha misericórdia das tropas ucranianas que ainda resistem na região russa de Kursk, ao que o líder russo garantiu que lhes pouparia a vida se depusessem as armas e se rendessem, embora os considerasse "terroristas".

Os dois líderes falaram pela primeira vez em 12 de fevereiro, uma conversa na qual concordaram em iniciar um processo de negociação para colocar fim ao conflito na Ucrânia.

Os especialistas apontam que a decisão de realizar uma cimeira em território neutro dependerá do resultado da conversa telefónica entre Putin e Trump.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.


Líder do Movimento Social Democrático, Joana Cobde Nhanca, em conferência de imprensa, sobre rapto do então Secretário Nacional de APU-PDGB Agostinho da Costa, ontem pelas pessoas não identificadas

Radio TV Bantaba 

Aliança Patriótica Inclusiva API-CABAS GARANDI, reage sobre o rapto do atual Secretário Nacional de APU-PDGB Agostinho da Costa, ontem em Bissau, por supostos agentes do Ministério de Interior e da Ordem Pública.

Radio TV Bantaba 

O presidente da República Said Rais Daula recebeu esta manha Sr. Michael Raynor Embaixador de USA.

O Presidente da República, recebeu em audiência, o embaixador dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau, Michael Raynor, que reafirmou o compromisso da administração norte-americana em fortalecer as relações de amizade e cooperação com o país, além de esclarecer que não existem sanções americanas contra a Guiné-Bissau. 
O encontro também abordou oportunidades de investimento por parte de empresas americanas no país.
Abel Djassi  / Presidência da República da Guiné-Bissau

MF || APROVADA O REGULAMENTO DA CONTA ÚNICA DO TESOURO PÚBLICO ( CUT ) - uma conta corrente central do Tesouro na qual são centralizados todos os recursos fiscais e não fiscais do Estado e a partir da qual são efetuadas as operações de despesa, em moeda nacional e estrangeira, bem como as operações de tesouraria e de financiamento.

Por  Ministério das Finanças

MF || APROVADA O REGULAMENTO DA CONTA ÚNICA DO TESOURO PÚBLICO ( CUT ) - uma conta corrente central do Tesouro na qual são centralizados todos os recursos fiscais e não fiscais do Estado e a partir da qual são efetuadas as operações de despesa, em moeda nacional e estrangeira, bem como as operações de tesouraria e de financiamento. 

A Conta Única do Tesouro Público ( CUT ) é uma das inovações relevantes das diretivas do quadro harmonizado das finanças públicas da União Económica e Monetária Oeste Africana ( UEMOA ), que tem como principal aspecto incrementar transparência na gestão do erário público ao abrigo dos princípios da unidade da caixa e da tesouraria. 

Com efeito, o artigo 29, da Lei Nr. 2/2015, de 5 de março, relativa ao enquadramento do Orçamento Geral do Estado, que transpõe para ordem jurídica interna a Diretiva Nr. 06/2009/CM/UEMOA, relativa às Leis das Finanças da UEMOA, impõe a obrigatoriedade de depósito no Tesouro Público das disponibilidades financeiras dos organismos públicos. 

A Conta Única, informa que todos os fundos públicos, incluindo os recursos externos mobilizados ao abrigo de projetos, devem ser depoisitados numa Conta Única do Tesouro Público, aberta nos livros do BCEAO. 

Saiba mais em www.mef.gw 

Bissau, 18 de março de 2025

BAS DJA KU FALA.

 @Abel Djassi

Israel retoma ataques na Faixa de Gaza: O ministro da Defesa de Israel anunciou que o país "retomou os combates" na Faixa de Gaza até que todos os reféns ainda retidos pelo Hamas sejam libertados.

Abdel Kareem Hana/AP   Por  SIC Notícias
Mais de 350 pessoas morreram esta terça-feira devido a ataques do exército israelita contra a Faixa de Gaza, disse o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas.

Num anterior balanço, fontes do Governo do enclave, citadas por meios de comunicação da Palestina, apontavam para pelo menos 205 mortes.

Um responsável do ministério, Mohammed Zaqout, disse à agência de notícias France–Presse que foram registadas centenas de mortes "a maioria crianças e mulheres palestinianas, e centenas de feridos, dezenas dos quais estão em estado crítico".

Dezenas de pessoas foram mortas em ataques na cidade de Khan Yunis, incluindo membros de duas famílias que estavam nas suas casas quando foram bombardeadas pelo exército israelita.

Além dos ataques aéreos, foram também registados disparos de tanques na mesma cidade, no sul da Faixa de Gaza, indica a mesma fonte.

Outras áreas visadas pelas tropas israelitas incluem o sul e o leste de Rafah, referiu a Sanad, bem como a Cidade de Gaza, a norte.

As vítimas dos ataques estão a chegar ao Hospital Al Shifa (norte) e aos hospitais Nasser e Europeu (sul), de acordo com imagens distribuídas pelos meios de comunicação palestinianos.

Relatos dos meios de comunicação palestinianos mencionam o vice-diretor do Ministério do Interior do Hamas, Mahmoud Abu Watfa, como uma das vítimas mortais.

Israel não terá deixado entrar ajuda médica em Gaza

Mohammed Zaqout acusa Israel de não permitir a entrada de equipamentos médicos no enclave, mesmo durante o cessar-fogo.

"Destruíram mais de 22 hospitais e apenas menos de sete hospitais estão a funcionar parcialmente", denunciou.

Israel vai continuar a atacar até que todos os reféns sejam libertados

Após os ataques, o ministro da Defesa de Israel anunciou que o país "retomou os combates" na Faixa de Gaza até que todos os reféns ainda retidos pelo Hamas sejam libertados.

Num comunicado, o ministro Israel Katz disse que "as portas do inferno se abrirão em Gaza" se os reféns não forem libertados.

"Não pararemos de lutar até que todos os nossos reféns estejam em casa e tenhamos alcançado todos os objetivos da guerra", acrescentou.

O embaixador de Israel na ONU diz que o país não terá "misericórdia para com os inimigos" e reforçou as palavras do ministro da Defesa.

"Israel não vai parar até que todos os reféns regressem a casa", disse Danny Danon.

O Hamas avisou que os novos ataques violam o cessar-fogo e colocam em risco o destino dos reféns.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que ordenou os ataques devido à falta de progressos nas negociações em curso para prolongar o cessar-fogo.

"Isto aconteceu depois de o Hamas se ter recusado repetidamente a libertar os nossos reféns e ter rejeitado todas as ofertas que recebeu do enviado presidencial dos EUA, Steve Witkoff, e dos mediadores", afirmou o gabinete de Netanyahu.

"Atualmente, as IDF [sigla em inglês das Forças de Defesa de Israel] estão a atacar alvos da organização terrorista Hamas em toda a Faixa de Gaza para atingir os objetivos da guerra, tal como determinado pela liderança política, incluindo a libertação de todos os nossos reféns, vivos e mortos", referiu o comunicado.

Depois do início dos ataques, a proteção civil de Israel anunciou o encerramento de escolas em zonas que fazem fronteira com a Faixa de Gaza.

"Após uma avaliação da situação [...] não será permitida qualquer atividade educativa" nesta área até novo aviso, de acordo com instruções divulgadas pelo exército israelita.


Leia Também: Israel vai, "a partir de agora, agir contra o Hamas com crescente intensidade militar", garantiu esta terça-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, poucas horas depois de um ataque à Faixa de Gaza que pôs fim a dois meses de tréguas. 

Astronautas regressam à Terra após nove meses retidos na Estação Espacial Internacional

Por sicnoticias.pt

Suni Williams e Butch Wilmore deveriam ter estado no espaço apenas uma semana mas só agora foram resgatados, nove meses depois do início da missão.

Os dois astronautas da NASA, a agência aeroespacial dos Estados Unidos, retidos há nove meses na Estação Espacial Internacional, foram finalmente esta terça-feira retirados da estação e estão a caminho da Terra, numa cápsula da empresa privada SpaceX.

Butch Wilmore e Suni Williams encerraram uma missão inesperadamente prolongada, que começou em junho, e partiram da Estação Espacial Internacional, juntamente com dois outros astronautas, numa cápsula que deve aterrar na costa da Florida, no sudeste dos Estados Unidos, esta segunda-feira à noite.

Wilmore e Williams deveriam ter estado no espaço apenas uma semana, de acordo com os planos do primeiro voo de astronautas efetuado pela Boeing.

Porém, em junho, a cápsula do Boeing Starliner deparou-se com tantos problemas que a NASA insistiu para que regressasse vazia, deixando para trás os pilotos que realizaram esse teste, e que agora foram resgatados através de um voo da SpaceX.

Entretanto, houve ainda mais atrasos, quando uma cápsula nova da SpaceX, que devia ter transportado os substitutos dos dois astronautas da NASA há algumas semanas, necessitou de amplas reparações nos sistemas de baterias.

Uma cápsula mais antiga da empresa de Ellon Musk tomou então o lugar da anterior, e a operação pôde agora prosseguir.

A cápsula da tripulação da SpaceX acostou à Estação Espacial Internacional no último domingo, levando a bordo quatro astronautas, em representação dos EUA, Japão e Rússia.

A Ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Fatumata Djaú Baldé, faz o balanço sobre a receção da bolanha reabilitada e modernizada em Gandua-Can, e a visita da Coperativa Agropecuária.

Radio Voz Do Povo

BOLAMA RUMO Á BISSAU: Ministro do Interior encerra visita a Bolama após cerimônia de quebra de jejum.

Aladje Botche Candé, ministro do Interior concluiu a sua estadia em Bolama após participar numa cerimônia de quebra de jejum no âmbito do Ramadã. 

Durante a visita, também reuniu-se com as estruturas da Plataforma Republicana para discutir questões estratégicas. Após cumprir a agenda, regressou a Bissau.

Radio Voz Do Povo

segunda-feira, 17 de março de 2025

DECLAEAÇÃO CONJUNTA DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE DE ÁFRICA OCIDENTAL

No âmbito da promoção do diálogo político, o Movimento Nacional da Sociedade Civil esteve no Palácio da República, para apresentar ao Chefe de Estado a proposta de um Diálogo Nacional Inclusivo. A iniciativa envolve titulares de órgãos de soberania, a classe política e a sociedade civil, com o objetivo de garantir a estabilidade pós-eleitoral no país.

O Presidente da República, aceitou a proposta, reforçando o compromisso a democracia.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Deliberação da Reunião da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular da Guinea-Bissau

 


A Comissão Europeia anunciou hoje que vai apresentar, "muito em breve", um plano para a União Europeia (UE) ser totalmente independente das importações de energia da Rússia, falando em compras que ainda valem "2.400 caças F-16 completamente novos"

© Thierry Monasse/Getty Images  Lusa  17/03/2025
 "Queremos ser independentes das importações de energia da Rússia"

A Comissão Europeia anunciou hoje que vai apresentar, "muito em breve", um plano para a União Europeia (UE) ser totalmente independente das importações de energia da Rússia, falando em compras que ainda valem "2.400 caças F-16 completamente novos".

"Queremos ser independentes das importações de energia da Rússia. Isto significa que, muito em breve, apresentarei um plano sobre a forma de atingir este objetivo, que é mais relevante agora do que há alguns meses", disse o comissário europeu da Energia, Dan Jorgensen.

Falando em conferência de imprensa após a reunião dos ministros da Energia da UE, o responsável europeu da tutela acrescentou: "Se calcularmos quanto gastámos na compra de combustíveis fósseis à Rússia desde fevereiro de 2022, esse montante é equivalente ao preço de custo de 2.400 caças F-16 completamente novos".

"Isto mostra quão má a situação é", alertou Dan Jorgensen.

A posição surge quando a UE ainda importa 13% do gás russo, o que compara com uma percentagem de 45% antes da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022, conflito que entra no quarto ano.

"Não queremos estar numa situação em que dependemos da Rússia e enchemos o cofre de guerra de Putin [Presidente russo]" na Ucrânia, adiantou.

Dan Jorgensen vincou ainda: "Se dependesse de mim, se dependesse de nós, não receberíamos uma única molécula de Putin".

No seguimento dos vários pacotes de sanções adotadas pela UE contra a Rússia pela invasão da Ucrânia, foi proibida a compra de carvão e de praticamente todo o petróleo russo no mercado único, mas não de gás, embora o bloco comunitário esteja a avançar para uma desconexão energética total de Moscovo.


Leia Também: O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu hoje, na Eslovénia, que os Estados Unidos devem garantir "a durabilidade da solução de paz a que se chegar" na Ucrânia, ou seja, envolverem-se na segurança do país.

Por Digital Mídia Global TV  Bissau, 17 de março de 2025

Durante um encontro com a imprensa, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Carlos Pinto Pereira, condenou veementemente a agressão sofrida pelo embaixador Hélder Vaz, que foi alvo de um ataque com farinha.  

O ministro apelou à necessidade de maior urbanidade no debate político, particularmente nas redes sociais.  "Os ativistas das redes sociais devem ter urbanidade na forma de fazer política, porque não é com insultos ou agressões que se mudarão as coisas na política vigente no país", afirmou Pinto Pereira.  

Além disso, o ministro encorajou o embaixador Hélder Vaz, que atualmente está colocado na Bélgica e presta apoio em outros países, a apresentar uma queixa-crime contra os responsáveis pelo ato de agressão. "A justiça deve ser acionada para que este tipo de comportamento não se repita", destacou o ministro.  

O caso gerou repercussão nas redes sociais e levantou um debate sobre os limites da liberdade de expressão e as formas de protesto político.  
 

Níger anuncia retirada da Organização internacional da Francofonia

© Shutterstock   Lusa  17/03/2025 

O Níger, um país governado por um regime militar hostil aos países ocidentais, anunciou hoje a sua retirada da Organização Internacional da Francofonia (OIF), num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"O governo do Níger tomou a decisão soberana de se retirar da Organização Internacional da Francofonia", escreveu o secretário-geral do ministério, Laouali Labo, numa carta enviada aos embaixadores do país.

O Níger foi suspenso da organização alguns meses após o golpe de Estado que derrubou o presidente eleito, Mohamed Bazoum, em julho de 2023.

A OIF exigiu o rápido regresso à ordem constitucional e a libertação de Mohamed Bazoum, que se encontrava sequestrado no palácio presidencial com a sua mulher desde o golpe de Estado.

Em resposta, as autoridades nigerinas anunciaram a suspensão da sua cooperação com a OIF.

Desde a sua chegada ao poder, a junta militar tem seguido uma política soberanista, tendo rompido as relações diplomáticas e militares com a sua antiga potência colonial, a França, nomeadamente obtendo a saída dos soldados gauleses estacionados no seu território.

Em outubro, o país também substituiu os nomes franceses de ruas e monumentos da sua capital.

Ao mesmo tempo, aliou-se aos regimes militares do Burkina Faso e do Mali, no âmbito da confederação da Aliança dos Estados do Sahel (AES), e estabeleceu laços com a Rússia e a Turquia.

Para já, a língua oficial do Níger continua a ser o francês.

O país aderiu à organização em 1970, dez anos após a sua independência.


Leia Também: O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, avisou hoje que o Irão será "considerado responsável" por qualquer novo ataque dos huthis, após o movimento iemenita apoiado por Teerão reivindicar uma ação armada contra um porta-aviões norte-americano no Mar Vermelho.

O Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló recebe em audiência o Movimento Nacional de Sociedade Civil e, o Presidente do Movimento, Fode Caramba Sanhá diz que o encontro enquadra-se no âmbito dos esforços do Diálogo Nacional lançado pela Sociedade Civil.

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Ministério do Comércio em parceria com a UEMOA promove a partir de hoje até amanhã a formação sobre as directivas da UEMOA relativas a proteção dos consumidores no espaço da União e junta atores públicos e privados.

Radio Voz Do Povo

Musk quer enviar um robô da Tesla para o Espaço... O dono da Tesla e da SpaceX planeia realizar nova façanha até ao final de 2026.

© Tesla  www.noticiasaominuto.com   17/03/2025 

O líder da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, fez saber que está a planear uma nova façanha semelhante ao envio de um Tesla Roadster para o Espaço em 2018.

Numa publicação partilhada na rede social X, Musk afirmou que, até ao final de 2026, pretende enviar para Marte um foguetão Starship com o robô Optimus (da Tesla) da bordo.

“A Starship partirá para Marte no final do próximo ano a transportar o Optimus. Se essas missões forem bem-sucedidas, então as missões com humanos podem começar em 2029, mas mais provavelmente em 2031”, escreveu Musk.

Serve recordar que, apesar do otimismo de Musk, os voos de teste do Starship não têm corrido como esperado e terminaram com a destruição do foguetão.



Após uma série de reuniões com diversos grupos, o coordenador da "PLATAFORMA REPUBLICANA NÔ NO KUMPU GUINÉ" reuniu-se com as estruturas da região de Bolama, num encontro estratégico para discutir questões políticas e organizacionais.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

 Radio Voz Do Povo 

Coordenador da Plataforma Repúblicana no Kumpu Guiné reúne com as estruturas da região de Bolama

Radio Voz Do Povo 

GRANDE REPORTAGEM DA "TV VOZ DO POVO" em Bolama: Energia Elétrica Já Não é um Problema.

A TV Voz do Povo deslocou-se até à Região de Bolama para conhecer de perto a história e a realidade da população, que hoje celebra uma conquista histórica: o acesso  regular à eletricidade. No entanto, essa realidade começou a mudar com os recentes investimentos na infraestrutura energética, garantindo um fornecimento mais estável e contínuo.

@Radio Voz Do Povo

domingo, 16 de março de 2025

A administração do Presidente Donald Trump começou hoje a fazer cortes na rádio Voz da América (VOA) e noutros 'media' geridos pelo governo norte-americano, tendo a organização dito que todos os funcionários da VOA foram colocados em licença.

© Kent Nishimura/Bloomberg via Getty Images  Lusa  15/03/2025 

 Trump ordena cortes na Voz da América e outros meios financiados pelos EUA

A administração do Presidente Donald Trump começou hoje a fazer cortes na rádio Voz da América (VOA) e noutros 'media' geridos pelo governo norte-americano, tendo a organização dito que todos os funcionários da VOA foram colocados em licença.

Na sexta-feira à noite, pouco depois de o Congresso ter aprovado a sua última lei de financiamento, Trump deu instruções à sua administração para reduzir as funções de várias agências ao mínimo exigido por lei.

Entre elas está a Agência dos EUA para os 'Media' Globais, que abrange a Voz da América, a Rádio Europa Livre e Ásia e a Rádio Marti, que transmite notícias em espanhol para Cuba.

"Pela primeira vez em 83 anos, a famosa Voz da América está a ser silenciada", afirmou o diretor da organização, Michael Abramowitz, num comunicado, acrescentando que "praticamente" toda a equipa, de 1.300 pessoas, foi colocada em licença.

"A VOA promove a liberdade e a democracia em todo o mundo, contando a história da América e fornecendo notícias e informações objetivas e equilibradas, especialmente para aqueles que vivem sob a tirania", disse Abramowitz.

Relatos nas redes sociais e em órgãos norte-americanos indicavam que a VOA tinha ficado em silêncio hoje ou, noutros casos, passado a transmitir música.

O grupo de defesa da imprensa Repórteres Sem Fronteiras condenou a decisão e considerou-a "um desvio do papel histórico dos EUA como defensor da informação livre", apelando ao governo dos EUA "para restaurar a VOA" e ao Congresso e à comunidade internacional para que ajam "contra esta medida sem precedentes".

Em conjunto, estes meios chegam a cerca de 427 milhões de pessoas. A sua origem remonta à Guerra Fria e fazem parte de uma rede de organizações financiadas pelo governo norte-americano que tenta ampliar a influência dos EUA e combater o autoritarismo, que inclui a USAID, outra agência visada por Trump.

A administração Trump já tomou outras medidas para afirmar a sua autoridade sobre a Voz da América, e esta semana cancelou contratos que permitiam à VOA utilizar material de organizações noticiosas independentes, como a Associated Press.


Para aceitar acordo, Rússia quer garantia de que Ucrânia não adere à NATO...A Rússia quer que a Ucrânia permaneça neutra em qualquer acordo de paz.

© Getty Images   Notícias ao Minuto  16/03/2025 

A Rússia pretende ter garantias de que os países da NATO vão excluir a Ucrânia da adesão à Aliança Atlântica e que a Ucrânia permaneça neutra em qualquer acordo de paz, disse um vice-ministro dos negócios estrangeiros russo, em entrevista ao jornal local Izvestia.

"Vamos exigir que garantias de segurança rigorosas ​​se tornem parte deste acordo", afirmou Alexander Grushko, citado pela agência Reuters, este domingo.

Acrescenta ainda que "parte destas garantias deverá ser o estatuto neutro da Ucrânia, a recusa dos países da NATO em aceitá-la na aliança".

A Ucrânia concordou com uma trégua incondicional de 30 dias se a Rússia parasse com os ataques no leste do país. No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin não concordou com qualquer trégua e decidiu estabelecer condições maximalistas, como a Ucrânia ceder cinco regiões anexadas pela Rússia, abandonar as ambições de Kyiv de se juntar à NATO e desmantelar o governo ucraniano em vigor.

Na mesma entrevista, Alexander Grushko aponta que "um dos elementos mais importantes são os interesses de segurança da Rússia".

"A Europa deve entender que se forem criadas fortes garantias jurídicas internacionais para a segurança da Rússia, que excluam a adesão da Ucrânia à NATO e a possibilidade de implantar contingentes militares estrangeiros no seu território ou usá-lo para exercer pressão militar sobre a Rússia, então a segurança da Ucrânia e de toda a região num sentido mais amplo será garantida, uma vez que uma das causas profundas do conflito será eliminada", aponta ainda o vice-ministro dos negócios estrangeiros russo.

O enviado norte-americano à Rússia, Steve Witkoff, disse este domingo que  Donald Trump irá reunir-se "esta semana" com Vladimir Putin para discutir a situação da Ucrânia, noticia a agência AFP.


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sábado, 15 de março de 2025

O Presidente dos EUA disse que ordenou hoje ataques aéreos à capital do Iémen, Sanaa, e prometeu usar uma "força letal esmagadora" até que os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, deixem de atacar navios num corredor marítimo vital.

© Lusa  15/03/2025 
EUA lançam ataques contra Iémen com Trump a prometer "força esmagadora"

O Presidente dos EUA disse que ordenou hoje ataques aéreos à capital do Iémen, Sanaa, e prometeu usar uma "força letal esmagadora" até que os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, deixem de atacar navios num corredor marítimo vital.

"Os nossos corajosos combatentes estão neste momento a levar a cabo ataques aéreos contra as bases, os líderes e as defesas antimísseis dos terroristas para proteger a navegação, os meios aéreos e navais americanos e para restaurar a liberdade de navegação", afirmou Donald Trump numa publicação nas redes sociais.

"Nenhuma força terrorista impedirá as embarcações comerciais e navais americanas de navegarem livremente pelas vias navegáveis do mundo", frisou.

Ao mesmo tempo, Trump advertiu o Irão para deixar de apoiar o grupo rebelde do Iémen, prometendo responsabilizar totalmente o país pelas ações do seu representante.

Os Huthis relataram uma série de explosões no seu território hoje à noite. As imagens que circulam na Internet mostram nuvens de fumo negro sobre a zona do complexo aeroportuário de Sanaa, que inclui uma vasta instalação militar. A extensão dos danos ainda não é clara.

Os ataques aéreos ocorrem alguns dias depois de os Huthis terem dito que iriam retomar os ataques a navios israelitas que navegam nas águas ao largo do Iémen, em resposta ao bloqueio de Israel a Gaza. Desde então, não se registaram ataques dos Huthis.

Os Estados Unidos, Israel e a Grã-Bretanha já tinham atingido anteriormente áreas controladas pelos Huthis no Iémen. As forças armadas de Israel não quiseram comentar os ataques de hoje, segundo a agência de notícias Associated Press.

"Estes ataques implacáveis custaram aos EUA e à economia mundial muitos biliões de dólares (muitos mil milhões de euros) e, ao mesmo tempo, puseram em risco vidas inocentes", concluiu Trump.


Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, Preside este Sábado 15-03-2025, em Cumura, Setor de Prábis, Região de Biombo, o Lançamento de pedra para construção da estrada de Bór-Prábis de 13 Quilómetros.

@Radio Voz Do Povo 

COMISSÃO PERMANENTE DE MOVIMENTO PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA MADEM G15