terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Chegada da Sua Excelência Presidente da República após visita de Oficial à França



 Presidência da República da Guiné-Bissau / Abel Djassi


ABERTURA DA ÉPOCA TURÍSTICA _2024 / 2025.

 Radio Voz Do Povo

O Tribunal Regional de Bissau-Vara Civil, no âmbito da execução que envolve a Empresa UTAL G-B SARL e a Direção Geral Da Viação e Transportes terrestres, emite mandado judicial de apreensão de máquinas de emissão de placas de matrículas de veículos automóveis, sediadas na Direcção Geral de Viação e Transportes Terrestres.

Tribunal Regional de Bissau-Vara Civil emite mandado judicial de apreensão de máquinas de emissão de placas de matrículas

O Tribunal Regional de Bissau-Vara Civil, no âmbito da execução que envolve a Empresa UTAL G-B SARL e a Direção Geral Da Viação e Transportes terrestres, emite mandado judicial de apreensão de máquinas de emissão de placas de matrículas de veículos automóveis, sediadas na Direcção Geral de Viação e Transportes Terrestres.

A apreensão foi feita hoje, dia 10 de Dezembro de 2024 pelas 11 horas e trinta minutos na sede da Direcção-Geral da Viação e dos Transportes Terrestres, onde foram apreendidas as máquinas de emissão de chapas de matrículas, chapas de matrículas e seus acessórios.

De lembrar que a execução aconteceu porque a Direção Geral da viação e Transportes terrestres recusou cumprir voluntariamente a sentença do tribunal que deu a razão a empresa UTAL GUINÉ-BISSAU, SARL, como única concecionária da emissão de chapas de matrículas das viaturas e seus reboques na Guiné-Bissau.

A partir de hoje, todas as chapas de matrículas das viaturas e seus reboques devem ser emitidas pela empresa vencedora do Concurso Público Internacional, UTAL GUINÉ-BISSAU, SARL, com sede na Av. João Bernardo Vieira Nino

De salientar ainda que, além de apreensão de máquinas, a DGVTT, deve pagar uma multa no montante de 250.000 xof, por cada dia de incumprimento da decisão judicial e, ao mesmo tempo, corre um processo Crime de Desobediência no Ministério Público, contra os altos dirigentes da Viação, nomeadamente, Diretor-Geral e demais diretores do serviço.


Gabú: Programa Alimentar Mundial visita Ncumpanghor, zona de intervenção do projeto "Tabanca Sustentável".

 Radio Voz Do Povo

Ministro do Ambiente, Biodiversidade e Acção Climática Viriato L. Soares Cassamá, presidiu hoje, entrega de Viaturas, motorizadas e outros equipamentos adquiridos no âmbito do projeto WACA-GB, para os Pilares Implementação do projeto.

 Radio Voz Do Povo

Durante a visita à Organização Internacional da Francofonia, o Presidente da República reuniu-se com a Secretária-Geral Louise Mushikiwabo.

O Chefe de Estado encontrou-se com a responsável máxima da organização para promoção da língua francesa, com o objetivo de discutir possível assistência à Guiné-Bissau nos sectores da educação e da cultura.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Quem defende o Paigc não tem argumento nenhum para debater sobre NADA na Guiné- Bissau...

 O Democrata Osvaldo Osvaldo

Não existe um intelectual sem uma convicção filosófica

A nossa Juventude (esfomeada) vive numa decadência moral e imbecilidade intelectual…

Ora, estes dois metáforas são imperativos e indispensáveis na fundamentação e na interpretação da realidade política do nosso país. Ou seja, a  negligência destes dois metáforas pode determinar uma análise política do comportamento perverso de alguns ditos intelectuais, ao abrigo do argumento intelecto, um intelectual sem convicção e que tem fome em excesso; vai sempre navegar nas profundezas do abismo político. Dias atrás, assistimos, mais um grande aumento destes impostores intelectuais nas redes sociais. 

Todos os pseudos- intelectuais sabem argumentar sobre o Estado de Direito Democrático, onde lei SIM é cumprida rigorosamente e com eficácia, isto é, num ambiente democrático onde os direitos de cada cidadão são contemplados e, da propriedade privada também! Os palhaços são juízes de posicionamentos constitucionais e mais outros assuntos jurídicos. É engraçado pronunciamento destes palhaços nas redes sociais. Anos atrás, vimos cenas parecidas às nossas vistas nos debates políticos, onde não é raro haver mais narrativas vazias em defesa do indefensível , indo por partes, quando o bandido corrupto que eles defendem chegar ao Poder, o nosso país vai ser efetivamente mais democrático do mundo, porque o bandido é a certeza de um G-B melhor. 

O que nós podemos esperar dele? É a coisa que a história já nos ensinou, furto nos cofres públicos e mais outros crimes, é o que nós sabemos verdadeiramente sobre o bandido, portanto, os argumentos exóticos não têm qualquer relevância . 

Podem transformar o debate sobre Direitos Humanos se quiserem, quem é atento sabe que são fundamentalistas e fanáticos absolutos do mal MAIOR. 

Se, os ditos intelectuais tivessem rigorosamente sido observados, a fundamentação da crise e  à filosofia da Constituição da República, iam perceber quem é o responsável pela crise política institucional na Guiné- Bissau. Mas, pela barriga na Guiné-Bissau até as pessoas estão preparadas para venderem as suas almas! Acontece que muitos não conseguiram! Pai, por oferecer livros, cadernos, esferográficos, lápis e todo material escolar ao seu filho/ filha não pode gabar-se que estar à ajudar a Guiné-Bissau! Temos muitos palhaços ditos intelectuais sem convicções políticas e que querem ser políticos. Santa paciência! 

Essa nova gente não é, Jomav, não! O bocudo do BANDIDO está encurralado e com muito medo pois está à volta dele e em todas as esquinas como também em becos o perigo que até pode ser da vida dele! Quem defende o Paigc não tem argumento nenhum para debater sobre NADA na Guiné- Bissau. Desde época colonial assim durante os periodos depois da independência na Guiné- Bissau, é claro que temos jovens sem convicções políticas. Até a vida, um tolo deu para sobreviver e mais o quê que ele não teria dado para salvar a sua barriga? E não deu certo para tal o novo tolo ( ….) se tornou num defensor do Mal maior. Caso contrário, qual é o motivo de tanta inquietação? 

Só pode ser bajulação a subserviência ! Que nos valha Deus! Quando o tolo fala sobre Direitos Humanos, Constituição, Democracia e a miséria, exercitou o seu direito à palavra em nome do MAL MAIOR, e que mal tem nisso? Depois de ter ouvido várias vezes e parei-me para descobrir quem é que estava a falar, acabei de reconhecer a voz de que era um tolo! Esse nunca dominou o seu cérebro e acabei de descobrir que também não tem o dominio do assunto político !

Mas o que está em causa é a soberania nacional e a coesão social da Guiné-Bissau! O meu espírito está inquieto deverasmente inquieto quanto à coesão social e nacional!  E o Mal Maior é uma ameaça permanente. Meu Caro leitor do artigo, tenho acompanhado o desenrolar da situação política quase a minha vida inteira na Guiné-Bissau, mas nada comparável com o que está acontecendo actualmente com o MAL MAIOR ! Tanta frustração de muita gente! É por covardia ou é o carácter da sociedade crônica Guineense? O MAL MAIOR é um cancro maligno para a nossa República e na nossa sociedade! O palhaço idiota em defesa do MAL MAIOR não tem argumento para qualquer debate sobre mudança. Ele não aprendeu nada recentemente do que aconteceu com o (Des)governo dos bandidos! 

Enfim, é uma nova realidade para todos os pseudos-intelectuais fanáticos e bajuladores para arbitrar atentado contra a lei magna do país, entretanto, o bajulador cumpriu o seu papel.

Gâmbia

10 December 2024

Juvenal Cabi Na Una.

Obras de Bafatá em curso

Gaitu Baldé 

2024: Tensão política crescente em São Tomé e Príncipe

© Shutterstock   Lusa  10/12/2024 

O aumento das taxas aeroportuárias em São Tomé e Príncipe agudizou a tensão política entre o primeiro-ministro e o Presidente, que viu desvalorizado o seu pedido para o Governo reapreciar a medida, segundo analistas.

A resolução aprovada pelo Governo, contrariando um veto político do chefe de Estado, Carlos Vila Nova, fez subir a Taxa Reguladora de 18,16 euros para 20 euros, a Taxa de Segurança, de 4,74 euros para 28 euros, e criou a Taxa de Desenvolvimento Aeronáutico no valor de 62 euros, passando a ser cobradas nos voos de ida e volta para São Tomé, num total de 220 euros.

Para as ligações entre as ilhas de São Tomé e do Príncipe as taxas foram fixadas em 32 euros por passageiro, que, segundo o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, representa uma redução de cerca de 40%.

Os novos valores foram aplicados contra a vontade do Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, que disse que não promulgou o decreto através do qual o Governo pretendia introduzir a medida porque considerou "que as taxas e os valores aí expressos eram elevados e que prejudicariam de alguma maneira a vida das pessoas", por isso estranhou que o executivo tenha optado por avançar através de uma resolução.

Carlos Vila Nova instou o Governo a reapreciar a decisão e a encontrar "medidas alternativas para não encarecer ainda mais a vida dos cidadãos, nem tão pouco criar constrangimentos ao desenvolvimento do turismo", mas o pedido não foi atendido e a medida entrou em vigor em 01 de dezembro.

"Houve claramente uma deslealdade institucional", apontou o analista e ex-presidente da Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe, Arzemiro dos Prazeres, que defendeu que o Presidente deve tomar uma atitude clara "para evitar um precedente grave" em futuras situações de veto.

O analista considerou que "o Presidente não tem outra saída, sente-se desrespeitado, institucionalmente está numa situação de deslealdade", mas "tem instrumentos para repor a situação", que seria a demissão do chefe do Governo.

Nas vésperas da entrada em vigor da resolução, o Presidente foi questionado se ponderava demitir o Governo, mas este afirmou que não se pode tomar essa "decisão de ânimo leve".

"É uma decisão de grande responsabilidade porque acima de nós todos tem que estar o país", disse Carlos Vila Nova, que admitiu que se viviam "momentos menos normais" no país.

"É preciso não complicarmos ainda mais a vida das pessoas [...], uma crise política forjada neste momento não traz benefícios a ninguém", alertou.

Outra situação de desacordo entre o Presidente e o primeiro-ministro, ambos da família política da Ação Democrática Independente (ADI), liderado por Patrice Trovoada, verificou-se em outubro quando Carlos Vila Nova vetou e devolveu ao parlamento cinco dos seis diplomas sobre a reforma da justiça alegando imprecisões e normas que não estão conforme a Constituição.

Em reação, o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, criticou Carlos Vila Nova, sublinhando que o chefe de Estado "não é juiz em matéria constitucional", sugerindo que, havendo um problema de constitucionalidade, o Presidente deveria pedir a fiscalização preventiva ao Tribunal Constitucional, "que é o único que julga questões de constitucionalidade".

Dias depois, numa cerimónia na Guarda Costeira, em que também esteve presente o primeiro-ministro, o chefe de Estado fez um apelo aos militares: "Temos de nos rebelar contra certas coisas quando queremos ou temos a vontade de fazer o bem [...], a confiança entre o operacional e quem planeia e mantém a estrutura de apoio é fundamental na estrutura militar, pois a linha de comando tem que ser vertical", disse Carlos Vila Nova, diante das chefias militares.

Quando questionado sobre o propósito do seu discurso, Carlos Vila Nova, explicou que havia necessidade de chamar atenção, enviar mensagem e usar influência de chefe de Estado, face a atitudes que considerou como "uma espécie de entrave" para o país.


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A DECISÃO DE DISSOLVER A ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR FOI TOMADA COM BASE EM FUNDAMENTOS LEGAIS, CONSTITUCIONAIS, COMPROMISSO COM A ESTABILIDADE E O PROGRESSO, A NECESSIDADE DE COMBATER A CORRUPÇÃO E GARANTIR GOVERNABILIDADE.

 Gaio Martins Batista Gomes 

Está a ser bastante perigo deixar proliferar a narrativa simplista de inconstitucionalidade da dissolução da Assembleia Nacional Popular.

O artigo 94.º, n.º 1, que diz "a Assembleia Nacional Popular não pode ser dissolvida nos primeiros 12 meses da sua legislatura nem nos últimos 6 meses do mandato do Presidente da República", não podem servir para proteger bandidos e criminosos e tão pouco para criar instabilidade e roubos aos cofres do Estado.

Qualquer ação, por mais legal que se possa apresentar, se causar instabilidade e corrupção deve ser travada, principalmente pelo Presidente da República, que a Constituição da República da Guiné-Bissau no Artigo 68º atribui amplos poderes discricionários para conduzir questões políticas e institucionais, tendo autonomia para tomar decisões que considera mais adequadas ao interesse nacional e a salvaguarda da Democracia.

A dissolução da Assembleia Nacional Popular  pelo Presidente da República, que está a ser usada como cartaz de campanha pela oposição para retornar ao poder, foi uma medida necessária para proteger os interesses do povo da Guiné-Bissau. 

Os fatos e os resultados obtidos com a dissolução da Assembleia Nacional Popular demonstram que esta decisão foi não apenas legítima, mas também decisiva para o progresso do país.

É inquestionáveis que há fortes indícios de que membros do governo, do Parlamento, incluindo o Presidente da Assembleia Nacional Popular, que durante a tentiva de subversão da ordem constitucional assumia o lugar de Presidente da República por ausência do mesmo, falhou em tomar medidas constitucionais para travar tal ato, deixando dúvidas da cumplicidade ou omissão grave.

Escândalo de corrupção no processo de resgate, em valores aproximados a 6 bilhões de Francos CFA, esse montante estava relacionado ao pagamento de dívidas a empresários nacionais, feitos pelo Governo através de um banco comercial, sem a devida transparência. Este processo suspeito de corrupção e administração danosa, implicando membros do Governo e contando com a defesa do Presidente da Mesa Assembleia Nacional Popular a favor dos acusados, o que, por si só, compromete gravemente os interesses do Estado.

Diante desses fatores, a dissolução da Assembleia Nacional Popular foi o mecanismo constitucional necessário para proteger a estabilidade institucional e restabelecer a governação ética no país.

O Artigo 69º, nº 1, da Constituição da República permite ao Presidente dissolver a Assembleia Nacional Popular em casos de crise política ou institucional grave.

A tentativa de golpe e os atos de corrupção configuram uma crise de governabilidade que impossibilitava o funcionamento normal do Parlamento, exigindo uma intervenção imediata.

A dissolução foi necessária para proteger a ordem constitucional diante de ameaças claras à estabilidade do Estado.

A supremacia do interesse público é um princípio central na governação democrática, com consciência disso, o Presidente agiu priorizando o interesse público e o bem-estar coletivo.

Os resultados alcançados com a dissolução da Assembleia Nacional Popular por sí só justicam o acto, pois desde a dissolução da Assembleia Nacional Popular, o país alcançou progressos significativos em várias áreas, demonstrando que a medida do Presidente da República foi acertada e em benefício do povo

Obras de infraestrutura que antes eram negligenciadas começaram a ser realizadas, melhorando a mobilidade e ligação as diferentes localidades. Os salários dos funcionários públicos têm sido pagos pontualmente, trazendo estabilidade financeira às famílias. Os guineenses tem experimentado melhorias significativas no fornecimento de luz elétrica, um benefício essencial que impacta diretamente a qualidade de vida. Escolas, hospitais e edifícios públicos têm sido restaurados e modernizados, criando melhores condições para a população. O centro da cidade de Bissau, teve uma transformação de choque, com edifícios do Estado restaurados, luzes na estrada, passeios reparados, está mais organizada e limpa, refletindo uma nova fase de progresso e desenvolvimento.

A Guiné-Bissau tem sido palco de recepção de vários líderes mundiais, o que demonstra confiança e credibilidade no país.

Esses avanços, nunca antes alcançados, dão crédito à ação do Presidente da República e comprovam que a dissolução da ANP foi um marco necessário para impulsionar políticas públicas efetivas e atender às necessidades do povo.

A responsabilidade intelectual, o patriotismo deve nos impedir de permitir que o povo da Guiné-Bissau seja manipulado por narrativas falsas que acusam o Presidente de inconstitucionalidade, com o objetivo final de recuperar as mordomias. 

A DECISÃO DE DISSOLVER A ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR FOI TOMADA COM BASE EM FUNDAMENTOS LEGAIS, CONSTITUCIONAIS,  COMPROMISSO COM A ESTABILIDADE E O PROGRESSO, A NECESSIDADE DE COMBATER A CORRUPÇÃO E GARANTIR GOVERNABILIDADE.

Os resultados concretos alcançados até agora confirmam que essa foi uma medida corajosa e bem fundamentada, colocando o interesse público acima de qualquer agenda partidária.

O Presidente já demonstrou que está empenhado em repor o normal funcionamento das instituições, tomando todas as medidas que garantam a realização das eleições num ambiente de segurança, liberdade e justiça.

É essencial que os intelectuais se disponibilizem para apoiar as mudanças estruturais que têm transformado a Guiné-Bissau. 

A dissolução da Assembleia Nacional Popular não foi uma manobra política, mas uma decisão estratégica para resgatar a confiança do povo e construir uma nação mais justa, estável e próspera.

Não nos devemos levar em interpretações avulsas ou tendenciosas, a Constituição deve ser interpretada como um todo, buscando-se a harmonia entre suas disposições.

Em caso de dúvida deve-se buscar uma interpretação que respeite ambas as disposições, ao invés de priorizar uma sobre a outra.

Embora o Artigo 94º estabeleça limites temporais, situações excepcionais, como crises institucionais graves ou ameaças à soberania nacional, como os casos acima mencionados, justificam o uso do poder de dissolução com base no Artigo 69º, que visou proteger a ordem constitucional, mesmo que tenha ultrapassado os limites do Artigo 94º.

É para isto que estudamos, para defender a nação. 

Os que tentam defender os interesses partidários, só o conseguem fazer no monólogo. Eles tem a consciência disso.

/ Gaio Martins Batista Gomes /

Taiwan em alerta máximo: movimentos da China no mar são os mais sérios em décadas

Caça Mirage 2000 de Taiwan prepara-se para patrulha (I-Hwa Cheng/AFP via Getty Images)  CNN

Taipei/Hong Kong (CNN) - O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou que a China organizou o seu maior destacamento marítimo regional em décadas, enquanto monitoriza o que diz ser um aumento das atividades militares chinesas no Estreito de Taiwan e no Pacífico Ocidental.

Taiwan tem estado em alerta máximo desde segunda-feira, preparando-se para os esperados exercícios militares, depois de o presidente Lai Ching-te ter provocado a ira de Pequim ao fazer escalas não oficiais no Havai e no território norte-americano de Guam, no início deste mês.

Na segunda-feira, Taiwan afirmou que várias formações de navios da marinha e da guarda costeira chinesas estavam a deslocar-se em águas regionais e em torno do Estreito de Taiwan. Pequim não anunciou exercícios militares nem reconheceu o destacamento em grande escala referido por Taipé.

O Partido Comunista da China, no poder, reivindica a democracia autónoma de Taiwan como seu próprio território, apesar de nunca a ter controlado, e não excluiu a possibilidade de tomar a ilha pela força. Considera as interações não oficiais entre Washington e Taipé como uma violação da sua soberania. Os dirigentes de Taiwan rejeitam as reivindicações territoriais da China sobre a ilha.

O tenente-general Hsieh Jih-Sheng, vice-chefe do Estado-Maior para os Serviços de Informação, disse num briefing do Ministério da Defesa de Taiwan, esta terça-feira, que um número “espantoso” de navios chineses foi destacado a uma escala que “poderia bloquear forças externas”.

O destacamento naval do Exército de Libertação Popular (ELP) não visava apenas Taiwan, referiu Hsieh, acrescentando que a extensão geográfica se chegava a águas para além da primeira cadeia de ilhas. A cadeia de ilhas, estrategicamente importante, engloba o Japão, Taiwan, partes das Filipinas e da Indonésia, e há muito que é uma peça fundamental para os EUA manterem a sua posição de potência dominante no Pacífico.

“As recentes atividades do ELP não se limitaram a exercer pressão militar sobre Taiwan. As suas forças navais, especificamente, aumentaram significativamente a postura em torno de Taiwan e do Pacífico Ocidental”, afirmou Hsieh.

A capacidade da China de bloquear a entrada de forças externas na primeira cadeia de ilhas pode representar uma ameaça à sobrevivência de Taiwan em caso de invasão chinesa, potencialmente cortando o acesso naval de forças externas que procuram ajudar a ilha.

O destacamento marítimo foi o maior desde que a China começou a realizar movimentos de guerra em grande escala em torno de Taiwan, em meados da década de 1990, segundo o ministério.

As autoridades de Taiwan registaram igualmente um aumento significativo de aviões do ELP a operar em torno da ilha, tendo detetado 47 desses jatos nas 24 horas anteriores às 06:00 de terça-feira.

Numa declaração de segunda-feira, as autoridades de Taiwan disseram que o ELP tinha designado sete zonas de espaço aéreo reservado a leste das suas províncias costeiras de Zhejiang e Fujian.

Ainda não se realizaram exercícios de fogo real nas zonas que se situam a norte e noroeste de Taiwan, respetivamente, vincou o ministério no seu briefing desta terça-feira.

A CNN contactou o Ministério da Defesa da China para comentar o assunto, mas não obteve resposta.

Visita aos EUA

O movimento militar chinês surge dias depois de Lai ter feito paragens não oficiais no Havai e em Guam durante uma viagem de uma semana pelo Pacífico Sul, que terminou na sexta-feira.

A visita foi a primeira de Lai aos Estados Unidos desde que se tornou presidente em maio. O dirigente, que há muito enfrenta a ira de Pequim por defender a soberania de Taiwan, aproveitou a sua deslocação para manifestar solidariedade para com as democracias aliadas.

As autoridades chinesas opuseram-se firmemente à viagem de Lai, referindo-se a ele como um “separatista”. A sua deslocação ocorreu depois de os EUA terem aprovado a venda de armas a Taiwan, o que levou a China a prometer “fortes contramedidas”.

Os exercícios militares têm-se tornado cada vez mais um dos instrumentos utilizados por Pequim para manifestar a sua insatisfação e as visitas de responsáveis norte-americanos e taiwaneses ao território um do outro provocaram, no passado, jogos de guerra significativos por parte da China.

Em maio, dias após a tomada de posse de Lai, a China lançou dois dias de exercícios militares em grande escala nas imediações de Taiwan, o que designou por “castigo” pelos chamados “atos separatistas”. Chamou a esses exercícios “Espada Conjunta-2024A”.

Em outubro, a China realizou os exercícios “Espada Conjunta-2024B”, depois de Lai ter afirmado, durante um discurso no Dia Nacional, que a ilha “não estava subordinada” à China.

O último movimento militar da China parece ser diferente dos dois exercícios, incluindo a sua amplitude geográfica, confirmou um alto funcionário de Taiwan à CNN na segunda-feira.

Quando questionado sobre os movimentos militares durante um briefing regular, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, recusou-se a comentar diretamente, mas disse que “a questão de Taiwan é um assunto interno da China e a China defenderá firmemente a sua soberania nacional”.

Obras de Gabú em curso

 Gaitu Baldé 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

Benjamin Netanyahu. "Se pararmos a guerra agora, o Hamas irá levantar-se, reconstruir-se e atacar-nos novamente, e é para isso que não queremos voltar", frisou Netanyahu, durante uma conferência de imprensa em Jerusalém.

© Brendan Smialowski/AFP via Getty Images   Lusa  09/12/2024 

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, garantiu hoje que não vai parar agora a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, de forma a evitar que o movimento islamita palestiniano seja capaz de se reconstruir.

"Se pararmos a guerra agora, o Hamas irá levantar-se, reconstruir-se e atacar-nos novamente, e é para isso que não queremos voltar", frisou Netanyahu, durante uma conferência de imprensa em Jerusalém.

Após o ataque sem precedentes de 07 de outubro de 2023, levado a cabo pelo Hamas no sul de Israel a partir da vizinha Faixa de Gaza, Netanyahu prometeu destruir o movimento islamita e o seu exército lançou uma ofensiva devastadora no território palestiniano.

"Estabelecemos como nosso objetivo a aniquilação do Hamas, a eliminação das suas capacidades militares e de poder, para que não possam recuperar e a catástrofe de 07 de outubro não se repita. Lutámos lá por isso, claro também para trazer de volta os nossos reféns", acrescentou Netanyahu.

"O isolamento do Hamas oferece uma nova oportunidade para avançar com um acordo que trará de volta os nossos reféns", assegurou.

O ataque de 07 de outubro resultou na morte de 1.206 pessoas do lado israelita, a maioria civis, segundo uma contagem da agência France-Presse (AFP) baseada em números oficiais e incluindo reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.

Nesse dia, 251 pessoas foram raptadas em solo israelita. Um total de 96 reféns permanecem em Gaza, 34 dos quais foram declarados mortos pelo exército.

Netanyahu reuniu-se no domingo com familiares de reféns e disse-lhes que "a queda do regime do [presidente sírio Bashar] al-Assad, que também aconteceu graças às ações determinadas de Israel contra o Hezbollah e o Hamas, pode ajudar a avançar com um acordo sobre o regresso dos reféns", de acordo com um comunicado do seu gabinete.

As negociações que duraram um ano para uma trégua e a libertação de reféns e prisioneiros palestinianos não tiveram sucesso.

Uma fonte do Hamas disse no domingo que só "parar a guerra" poderia permitir a libertação dos reféns.

A ofensiva israelita fez mais de 44.758 mortos na Faixa de Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas para Gaza, considerados fiáveis pela ONU.



Nota de pesar. MADEM-G15 em solidariedade com Braima Camara pela morte da mãe

Estamos a Trabalhar

Esclarecimento de provocação no encontro do Presidente da República de Guiné-Bissau 🇬🇼 com a comunidade guineense residente em França 🇨🇵.

Leopold Sedar Domingos 

Em visita de estado a França, o Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló e seu homólogo Emmanuel Macron efectuam comunicação conjunta realçando o reforço da cooperação bi e multi-lateral, em prol do desenvolvimento sustentável.



Visita de Estado a França 🇫🇷 
 Radio Voz Do Povo / Gaitu Baldé

Queda de Assad na Síria é "fim do jogo" para Hezbollah

© JOSEPH EID/AFP via Getty Images  Lusa  08/12/2024 

O líder das Forças Libanesas (FL), principal partido cristão do Líbano, afirmou hoje que a queda de Bashar al-Assad na vizinha Síria é o "fim do jogo" para o Hezbollah, apelando à deposição das armas.

O movimento islamita libanês, aliado de Assad mas enfraquecido após mais de um ano de hostilidades contra Israel, foi forçado a retirar as suas tropas da Síria após a ofensiva relâmpago dos rebeldes que hoje tomaram a capital Damasco ao governo sírio, pondo fim a um reinado que durava desde 2000.

"O jogo acabou (...) cada dia que passa é um dia perdido para vós e para os libaneses", disse Samir Geagea dirigindo-se ao Hezbollah numa conferência de imprensa, saudando a queda de Bashar al-Assad.

No domingo, em várias regiões cristãs e sunitas do Líbano, registaram-se cenas de júbilo depois de os rebeldes terem anunciado a queda do "tirano Assad".

Os rebeldes declararam hoje Damasco 'livre' do Presidente Bashar al-Assad, após 12 dias de ofensiva de uma coligação liderada pelo grupo islâmico Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe), juntamente com outras fações apoiadas pela Turquia, derrubar o governo sírio.

O Presidente sírio, que esteve no poder 24 anos, deixou o país perante a ofensiva rebelde e asilou-se na Rússia, segundo as agências de notícias russas TASS e Ria Novost.

Rússia, China e Irão manifestaram preocupação pelo fim do regime, enquanto a maioria dos países ocidentais e árabes se mostrou satisfeita por Damasco deixar de estar nas mãos do clã Assad.

No poder há mais de meio século na Síria, o partido Baath foi, para muitos sírios, um símbolo de repressão, iniciada em 1970 com a chegada ao poder, através de um golpe de Estado, de Hafez al-Assad, pai de Bashar, que liderou o país até morrer, em 2000.


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Leia Também: O presidente Bashar al-Assad e a sua família estão em Moscovo e a Rússia vai conceder-lhes asilo, avança a agência estatal russa TASS, que cita fonte do Kremlin.

Leia Também: O Conselho de Segurança das Nações Unidas vai reunir-se de emergência na segunda-feira à tarde para uma reunião à porta fechada sobre a Síria, na sequência da queda do Presidente Bashar al-Assad, foi hoje anunciado.

Durante a sua visita de Estado à França, o Presidente Umaro Sissoco Embaló reuniu-se com a comunidade guineense, estreitando os vínculos com a diáspora e ouvindo suas preocupações e sugestões.

O encontro destacou a solidariedade ao chefe de Estado pelos avanços visíveis no desenvolvimento da Guiné-Bissau e reafirmou o compromisso com a transparência e o combate à corrupção.


 Presidência da República da Guiné-Bissau  /Leopold Sedar Domingos

domingo, 8 de dezembro de 2024

EXCLUSIVO: Comunidade de Ponta Zé da Silva, nos arredores de Bissau, exige intervenção urgente das autoridades para resolver disputa de terras.

Conflito entre a administração de Safim e os ocupantes tradicionais sobre a posse de terras intensifica-se, enquanto a população local apela a uma solução antes que a situação se agrave.


Radio Voz Do Povo

Cargo da presidência "está inteiramente mergulhado no processo de mediocrização" da vida política

Começam a surgir os primeiros nomes para a corrida à presidência da República. José Pacheco Pereira considera que este cargo tinha escapado à "mediocrização" que se tinha vindo a formar na vida política nos últimos anos já não é imune.


Sírios invadem palácio presidencial de Bashar al-Assad. As imagens

© Reprodução/X    Notícias ao Minuto   08/12/2024 

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram não só rebeldes armados, mas também civis no interior e no exterior do edifício, que foi saqueado.

Vários cidadãos invadiram o palácio presidencial de Bashar al-Assad, em Damasco, na sequência da queda do regime sírio, este domingo.


Imagens divulgadas nas redes sociais mostram não só rebeldes armados, mas também civis no interior e no exterior do edifício, que foi saqueado.

Saliente-se que Bashar al-Assad, terá embarcado num avião na madrugada de domingo, em Damasco, segundo dois oficiais superiores do exército. A aeronave, que inicialmente voava em direção à região costeira da Síria, fez uma inversão de marcha abrupta e voou na direção oposta durante alguns minutos, antes de desaparecer do radar.

A informação foi avançada pela agência Reuters, que ressalvou que não conseguiu apurar quem de facto seguia a bordo. Contudo, um avião da Syrian Air descolou do aeroporto de Damasco na altura em que a capital foi tomada pelos rebeldes sírios, segundo dados do Flightradar.

O paradeiro atual do chefe de Estado - e o da sua mulher Asma e dos seus dois filhos - é desconhecido.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo disse, entretanto, que o presidente sírio renunciou ao cargo e abandonou o país, na sequência de negociações com "um conjunto de participantes no conflito armado".

Assad terá ainda dado "instruções para transferir o poder de forma pacífica".


Grupos rebeldes anunciaram hoje, num discurso na televisão pública síria, a queda do 'tirano' Bashar al-Assad, garantindo que libertaram todos os prisioneiros detidos 'injustamente' e apelando aos cidadãos e combatentes que preservem as propriedades do Estado.

A 27 de novembro, uma coligação de insurrectos liderada pela Organização de Libertação do Levante (OLL, herdeira da antiga filial síria da Al-Qaida) lançou uma ofensiva contra o governo do Presidente sírio, Bashar al-Assad, e, em pouco mais de uma semana, controlou as cidades de Alepo e Hama, ambas capitais de província.


Leia Também: Bashar al-Assad esteve 24 anos à frente da Síria. Como chegámos aqui?

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Trump diz que al-Assad "fugiu" de Damasco após perder o apoio da Rússia

© Michael Ciaglo/Getty Images    Por Lusa   08/12/2024

O presidente sírio, Bashar al-Assad, "fugiu" da Síria depois de perder o apoio da Rússia, seu protetor, afirmou hoje o chefe de Estado eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, na plataforma social Truth.

"Al-Assad foi-se embora. Ele fugiu do seu país. O seu protetor, a Rússia, liderada por [o presidente] Vladimir Putin, já não o queria proteger", escreveu Trump, que tomará posse em 20 de janeiro de 2025.

Segundo Trump, a Rússia "perdeu todo o interesse na Síria por causa da Ucrânia, onde cerca de 600.000 soldados russos estão feridos ou mortos, numa guerra que nunca deveria ter começado e que pode durar para sempre".

"A Rússia e o Irão estão atualmente enfraquecidos, um por causa da Ucrânia e de uma má economia, o outro por causa de Israel e dos seus sucessos em combate", acrescentou Trump.

Rebeldes liderados por islamitas radicais anunciaram na televisão estatal síria a queda de al-Assad e a "libertação" da capital Damasco, após uma ofensiva relâmpago que pôs fim a mais de cinco décadas de domínio da família Assad.

"Assad deixou a Síria através do aeroporto internacional de Damasco antes de os membros das forças armadas e de segurança abandonarem" o local, disse à AFP o diretor do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Rami Abdel Rahmane.

Com o apoio militar da Rússia, do Irão e do movimento Hezbollah, al-Assad reconquistou uma grande parte do país em 2015 e a totalidade de Alepo em 2016, cuja parte oriental tinha sido tomada pelos rebeldes em 2012.


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