terça-feira, 9 de fevereiro de 2021
LANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRA PARA A CONSTRUÇÃO DA ESTRADA MANSABA-BAFATA ...9 DE FEVEREIRO DE 2021
Crise de oxigénio - Covid-19. Pelo menos 37 utentes transferidos de Manaus morreram
© MICHAEL DANTAS/AFP via Getty Images
Notícias ao Minuto 09/02/21
Em 24 dias, morreram pelo menos 37 doentes de Covid-19 que foram transferidos de unidades de saúde de Manaus, por causa da crise de oxigénio. Equipas médicas questionam se poderão ter sido infetados com variantes do novo coronavírus.
O colapso do abastecimento de oxigénio em Manaus, no estado do Amazonas, criou um caos de assistência aos infetados com Covid-19, levando as equipas médicas a questionar se os pacientes poderiam estar infetados com a variante de SARS-CoV-2 identificada no estado, numa altura em que esse tipo de informação não estava a ser acompanhado, conforme escreve a Folha de S. Paulo.
A publicação adianta que, em 24 dias, morreram 37 doentes de Covid-19 transferidos de Manaus para outras unidades de saúde, no âmbito da falta de oxigénio, e postula se estes estariam infetados com uma nova variante, que explicaria a rapidez da transmissibilidade e maior letalidade da doença.
Os profissionais de saúde, porém, ainda não tiveram acesso a resultados de sequenciamento genético da doença daqueles pacientes, quase um mês após as primeiras transferências para outros estados.
Recorde-se que o colapso sanitário de Manaus, que elevou significativamente as mortes por Covid-19, obrigou o executivo estadual do Amazonas a montar uma operação para transportar dezenas de doentes com Covid-19 para outras cidades.
A escassez de oxigénio nos hospitais da região causou a morte por asfixia a mais de 50 pessoas no final de janeiro, principalmente nas cidades do interior, segundo cálculos do Ministério Público.
O número de enterros nos cemitérios de Manaus chegou ao recorde de 1.333 nos primeiros 20 dias de janeiro.
Smoothie de gengibre, cebola, limão e pimenta. Tanzânia rejeita vacinação (e defende remédios naturais)
John Magufuli, presidente da Tanzânia
Por ZAP -8 Fevereiro, 2021
O Presidente da Tanzânia, o único líder africano a afirmar que não há covid-19 no seu país, alertou publicamente o Ministério da Saúde que “nem tudo o que recebemos de fora é do nosso interesse”, numa referência às vacinas contra a doença.
De acordo com a Bloomberg, John Magufuli, Presidente da Tanzânia, tem dito que as vacinas contra a covid-19 são prejudiciais e que os cidadãos do seu país não devem servir “como cobaias”.
Nesse sentido, alertou publicamente o Ministério da Saúde sobre a suposta ineficácia das vacinas, afirmando que “nem tudo o que recebemos de fora é do nosso interesse”.
“Se o homem branco conseguiu vacinar, já deveria ter encontrado uma vacina para a sida, o cancro e a tuberculose”, tem afirmado repetidamente o Presidente, que se assume contra o “imperialismo ocidental“.
Magufuli continua a defender que o país está livre da covid-19 e tem descredibilizado a eficácia das máscaras e dos testes e critica os países vizinhos que impuseram medidas sanitárias para conter a doença.
Segundo a BBC, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma estar a fazer esforços para o país africano começar a vacinar a população. “As vacinas funcionam e encorajo o Governo da Tanzânia a preparar uma campanha de vacinação contra a covid-19”, disse Matshidiso Moeti, diretor da OMS para África.
Dorothy Gwajima, ministra da Saúde, segue a linha de pensamento do Presidente e defende que a Tanzânia tem “o seu próprio procedimento sobre a forma de receber qualquer tipo de medicamentos”.
Numa conferência de imprensa, esta semana, um oficial do Governo demonstrou como fazer um smoothie usando gengibre, cebola, limão e pimenta, bebida que disse ajudar a prevenir o novo coronavírus.
“Devemos melhorar a nossa higiene pessoal, lavar as mãos com água corrente e sabão, usar lenços, vapor de ervas, exercícios, comer alimentos nutritivos, beber bastante água e usar remédios naturais de que a nossa nação é dotada”, disse.
À BBC, um médico local, sob anonimato, disse que “o problema é que o Governo está a dizer aos tanzanianos que a mistura de vegetais, que tem benefícios nutricionais, é tudo o que precisam para manter o coronavírus sob controlo, o que não é o caso”.
À semelhança de vários médicos na Tanzânia, o especialista defende ser essencial que a população tome precauções contra o vírus.
Conferência de imprensa dos peritos da OMS na China sobre origem do novo coronavírus
Conferência de imprensa dos peritos da OMS na China sobre origem do novo coronavírus
Peter Daszak, elemento da equipa da OMS na China THOMAS PETER / REUTERS
SIC Notícias 09.02.2021
Especialistas estiveram 14 dias em Wuhan onde se registaram os primeiros casos de covid-19 em dezembro de 2019.
A equipa de especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) que se encontra na China para tentar descobrir a origem da pandemia de covid-19 dá uma conferência de imprensa sobre o seu trabalho.
"A equipa internacional que procura compreender a origem do coronavírus associado à covid-19 e que termina a estada de 14 dias em Wuhan, na China, dará uma conferência de imprensa com os colegas chineses", indica num comunicado a OMS.
Wuhan foi onde se reportaram os primeiros casos de covid-19 em dezembro de 2019. A pandemia já provocou mais de 2,3 milhões de mortes entre os mais de 106 milhões de casos de contágio.
A missão para determinar a origem da transmissão do coronavírus aos humanos, considerada extremamente importante para tentar melhorar a luta contra uma possível nova epidemia, foi difícil de concretizar, uma vez que a China se mostrou muito relutante em permitir a presença dos especialistas mundiais de diferentes áreas, desde a epidemiologia à zoologia.
A autorização chegou um ano após a pandemia ter sido declarada.
Pequim recebeu muito mal as críticas ao modo como lidou no início da crise, em particular os ataques muito virulentos de Donald Trump, enquanto Presidente dos Estados Unidos.
As autoridades chinesas indicam que têm estado a trabalhar há meses para acabar com as dúvidas sobre onde e como o coronavírus pode ter começado a infetar seres humanos.
Tendo chegado à China em janeiro, os especialistas da OMS foram seguidos por todo o lado por uma grande quantidade de jornalistas chineses e internacionais.
Os peritos puderam utilizar as redes sociais e ser entrevistados, tendo um deles, Peter Daszak, zoólogo que dirige a organização não-governamental EcoHelth, com sede em Nova Iorque, afirmado sexta-feira que a equipa teve acesso a todos os lugares que pretendia observar.
Entre esses lugares figurou o Instituto de Virologia de Wuhan, que os norte-americanos acusaram de ser a fonte da propagação do vírus, mas também o mercado de animais, onde os primeiros casos foram relatados.
A OMS já avisou que é preciso ter paciência antes de encontrar uma possível resposta, mensagem reiterada por um membro da equipa, Hung Nguyen-Viet, em entrevista à agência noticiosa France-Presse (AFP).
"Estamos num processo e precisamos de tempo e de esforço para entender" o que aconteceu, explicou o especialista, codiretor do Programa de Saúde Humana e Animal do Instituto Internacional de Pesquisa sobre Reprodução de Nairóbi.
Em atualização...
Será que eles ainda estão aí?
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Será que eles ainda estão aí?
Sua excelência General Umaro Sissoco Embalo congratulation é assim mesmo, quando decretar instantaneamente ação por meio da Constituição as Ordens não podem nem devem cair no chão, essas Ordens constitucionais saiba como utilizá-las. Daí não ser possível afastar a responsabilidade constitucional em sentido estrito, como guardião mor da Constituição, e faculdade de interpretar.
Fico à espera da Ordem para que o PAIGC esvaziar o local.
Se bastonário da ordem dos advogados tiver sério receio de que a sua excelência lhe venha a causar uma lesão grave e dificilmente reparável ao seu direito podem requerer uma medida judicial de caráter jurídica na Guiné-Bissau melhor Justiça do mundo, que se destina a assegurar a efectividade do direito ameaçado pela Presidência da República, tenho certeza absoluta de que, é o que ainda as torna mais vulneráveis.
Os tribunais existem para afirmar e proteger os direitos dos cidadãos, mas na Guiné-Bissau estão para afirmar os tachos.
Porém, essa função, para ser eficaz, implica muitas vezes a rápida defesa de direitos ou interesses que, com a habitual demora dos processos na Guiné-Bissau, providência cautelar é Zero como sempre, indubitavelmente os sem caráter e muito menos dignidade têem vão ficar irremediavelmente prejudicados: por exemplo, quando o credor vê o devedor a dissipar ou ocultar o seu património para fugir ao cumprimento da Lei.
Quando cidadãos Guineenses é violentamente desapropriados dos seus direitos cívicos e fundamentais sublinhados na Constituição vocês estão lá para defender interesses de alguém, uma coisa que não lhes pertencem naquela instituição.
Retrospectivamente: o ex presidente da República Dr José Mário Vaz ilegalmente vê perigo internacional contra o seu mandato e bastonário andavam todos cegos, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental manda e desmanda no chefe de Estado, tudo era natural normal, mas, quando a CEDEAO reconhece resultados eleitorais bastonário da ordem dos advogados vêm dizer para o mundo de que, é uma decisão política e extraconjugal, por quê? Porque STJ Guineense não recebe ordens, vocês são limarias permanentemente mendigando.
Ao meu juízo, o procedimento para a aplicação desta medida é simplificado e tem natureza de vingança, pelo que pode mesmo dispensar a audição da parte contra quem é dirigido se o juiz entender que isso poria em risco o fim ou a eficácia da preocupação dos malfeitores do país.
A apreciação do litígio é uma vergonha da pátria, como tal, em princípio, não dispensa o requerente de intentar uma acção para fazer valer a vossa estupidez em termos definitivos.
Afirma o Democrata em ação.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
GUINE - BISSAU - Governo regional de Quínara está determinado na resolução dos conflitos naquela região sul do país.
POPULARES DE BARRIA EM FULACUNDA QUEIXAM-SE DE FALTA DA ESCOLA E DA ÁGUA POTÁVEL
GUINE-BISSAU - ORDEM DOS ADVOGADOS DA GB ENTREGA PROVIDÊNCIA CAUTELAR
IDEIAS PARA REFORÇAR O SISTEMA NACIONAL DE PROTECÇÃO SOCIAL
IDEIAS PARA REFORÇAR O SISTEMA NACIONAL DE PROTECÇÃO SOCIAL| O Gabinete Estratégico e de Estudos do Primeiro-Ministro, apresentou hoje as linhas gerais de como o Estado deve intervir no sentido de reforçar e alargar a protecção social na Guiné-Bissau.
Foi passado a pente fina, os dois principais regimes (contributiva e não contributiva) e valiosas contribuições foram apresentadas no sentido de melhorar o trabalho técnico elaborado.
Próxima etapa, será convocar todas os departamentos estatais envolvidos para melhor apetrechar a proposta.
Brevemente, teremos novidades sobre as alterações e evolução que se pretende no panorama da protecção social e reforço do estado social na Guiné-Bissau.
GOVERNAR PARA TODOS
PLANTAÇÕES DO NORTE DO PAÍS QUEIMADAS EM CONFLITOS ARMADOS ALEGADAMENTE ENTRE FORÇAS DE SENEGAL E MOVIMENTO DE CASAMANÇA
Uma plantação de caju na tabanca de Tarreiro e uma outra na tabanca de Pápia, todas elas em zonas de Ingoré, nas linhas de fronteira com o Senegal, ficaram queimadas este fim-de-semana, por bombas, resultante de intensos tiros de artilharia pesada, na zona de Casamance, alegadamente envolvendo as Forças Armadas do Senegal e elementos do Movimento da Frente Democrática de Casamance (MFDC).
São registos de primeiros prejuízos da parte da população guineense, habitantes nas zonas fronteiriça com o senegal, bem próximo de lugares onde desenrolam, há cerca de duas semanas, confrontos entre militares senegaleses e as forças de MFDC de casamance. O incidente aconteceu numa altura em que se avizinha a campanha de comercialização da castanha de caju.
Wuié N’doque tabanca de Tarreiro e Marcelino Mendes da Tabanca de Pápia, donos das plantações queimadas, confirmaram o sucedido.
“Um dos meus colegas me ligou que a bala caiu onde pratico a lavoura”, denunciam.
Na tabanca de Brengolom, crianças e mulheres foram evacuadas para uma outra tabanca por questão de segurança, informou o comité da tabanca, Alexandra da Silva.
Já em tabanca de Mangomica, também próxima da linha de fronteira com o Senegal, o Comité desta tabanca, Marcelino Correia, disse que estão tranquilos, apesar de intensos combates entre as forças senegalesa e elementos do Movimento da Frente Democrática de Casamance (MFDC) que se está a registar nos últimos dias.
Em Bigene, que fica também perto da fronteira com o Senegal, são audíveis os sons de tiros de artilharia pesada, porém apesar disso a população local contínua tranquila, segundo a informação avançada pelo diretor da Rádio Sol Mansi que esteve nesta localidade neste fim-de-semana.
Na zona de Ingoré, concretamente nas tabancas próximas da linha fronteiriça com o Senegal, onde se está a registar confrontos entre forças armadas senegalesa e elementos independentistas de casamance, nota-se o reforço significativo de efetivos militar guineense que, tranquilamente, fazem o patrulhamento da zona. Entretanto, há, também, relatos em como os militares guineenses, destacados nesta localidade, se têm deparado com algumas dificuldades, nomeadamente falta de pequeno-almoço, falta de sabão para manter seus uniformes limpos e também falta de materiais de prevenção a covid-19.
De lembrar que um comunicado divulgado na quinta-feira, ultima, atribuído ao MFDC avisa que toda agressão das Forças Armadas do Senegal desencadeadas, a partir da Guiné-Bissau, será considerada como uma declaração de guerra contra Casamance.
Os registos foram conseguidos graças a cortesia da rádio comunitária de Ingore (Rádio Balafom).
Por: Casimiro Jorge Cajucam
REFORMA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU.
Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social
Segundo a Ministra da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social (MAPTESS), Dra. Maria Celina Vieira Tavares, a verdadeira Reforma na Administração Pública só pode ter lugar perante o engajamento de cada funcionário e que cada um se reveja nas acções da Reforma, tais como:
- A disponibilidade dos recursos materiais e financeiros necessários à operacionalização sustentada da Reforma.
- A estabilidade dos dirigentes da Administração Pública, que devem ser escolhidos segundo critérios de competência e não de ligações partidária.
- Um quadro de intervenção precisa na área da organização e das estruturas.
- Um enquadramento jurídico e ético da valorização dos recursos humanos e de funcionamento de serviços.
- O reforço das capacidades da administração económica e financeira.
- Um acompanhamento de execução próximo por parte das entidades financiadora.
- O compromisso de todos os governantes, dirigentes, funcionários, como os protagonistas da mudança e os agentes de todo o processo da Reforma.
- A capacidade dos diferentes organismos ( à todos os níveis da estrutura hierárquica) em aplicar, com rigor e disciplina, as metodologias e calendários estabelecidos.
Gabinete de Comunicação e Informação do MAPTESS
E Comunicação Social - CNCS está interessado que o exercício da profissão seja através de atribuição de Carteira Profissional”, diz Ladislau Embassa
Bissau, 08 Fev 21 (ANG) – O Presidente do Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS) Ladislau Embassa disse hoje que a instituição que dirige está interessada na criação e no funcionamento da Comissão de atribuição da Carteira Profissional (CP) de jornalista.
Em declarações a Agência de Notícias da Guiné, o Presidente da CNCS sustentou que, se o acesso à profissão for través de atribuição da Carteira, isso irá ajudar na capacidade regulatória da organização.
Disse que outra posição ou qualquer afirmação no sentido contrário, será sempre uma afirmação desprovida de fundamento legal e desconectada à realidade.
Numa recente declaração à ANG o secretário-geral do Sinjotecs disse estar preocupado com o desinteresse do Conselho Nacional de Comunicação Social (CNCS) no processo de criação e de funcionamento da Comissão de Atribuição de Carteira Profissional aos Jornalistas.
Acrescenta que o Conselho não pode discordar das iniciativas que visam a implementação de um estatuto que está previsto na lei, disse que o Conselho é um órgão para judicial com competência regulatória e deve estar e está interessada em trabalhar no sentido de uma melhor regulamentação do sector da comunicação social guineense.
Por isso, Ladislau Embassa defende a instalação da Comissão de Emissão de Carteira Profissional aos jornalistas.
Referiu que o legislador, de acordo com o que está prescrito no Estatuto de jornalista, confere ao Sindicato de jornalistas a competência de atribuição e a gestão, em termos gerais, o acesso a profissão, através da emissão de Carteira Profissional, e que o Conselho figura como instância de recurso, para dirimir conflitos decorrentes da não atribuição ou retirada da CP.
Assegurou que nessa matéria tal como em outras, o Conselho está colaborante, porque a fim ao cabo, o que se pretende é para que o sector da comunicação social tenha toda a ferramenta que possa permitir o exercício da liberdade de imprensa, de expressão e que a actividade de jornalista seja profícua, a bem da sociedade.
“O pluralismo são valores que nós entendemos que, estando num Estado de Direito, num quadro de democrático é importante que sector da comunicação social como um elemento essencial para a consolidação da democracia possa trabalhar em condições, não só de ponto de vista jurídico legal, mas também que haja condições técnicas, em termos de equipamentos e até sustentabilidade económica e financeira dos órgãos da comunicação social”, disse Embassa. Acrescentando que é nisso que o Conselho está a trabalhar.
“Às vezes projetamos acções, mas em função do contexto que existe não é fácil concretizá-lo, mas isso não pode esbater a nossa vontade de contribuir para melhorar o sector”, afirmou Ladislau Embassa.
Questionado sobre a prestação dos jornalistas e dos órgãos de comunicação social, Embassa disse não estar satisfeito de momento, porque há sinais de muita preocupação em relação a estas prestações sustentando que os valores como objectividade e o pluralismo não estão a ser integralmente respeitados.
“A tonalidade em alguns programas que nós ao nível do Conselho já referenciamos, nomeadamente o tom e conteúdo nos deixa preocupados, mas isso não é um quadro global e absoluto de toda a comunicação social. Existem órgãos e jornalistas que estão a esforçar-se no sentido de respeitar os parâmetros do seu funcionamento, em condições muito difíceis e, por conseguinte, os jornalistas trabalham em condições adversas”, afirmou.
Disse que o próprio poder político não ajuda no sentido de dar o apoio que é necessário à semelhança de outros países, para que os órgãos possam exercer as suas actividade com maior liberdade.
Hoje, neste momento estão sem sitio para funcionar uma vez que hoje se depararam com uma nova realidade ou seja, as portas da sede da Ordem dos Advogados foram fechadas, impossibilitando a entrada dos advogados e sem possibilidade de acesso aos seus haveres lá dentro... Basílio Sanca
Justiça - Ordem dos Advogados exige cumprimento da lei no despejo da sua sede pela Presidência da República
Mais de 106 milhões de infetados e 2,31 milhões de mortes em todo o mundo
Por LUSA 08/02/21
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos de 2.316.812 mortes entre 106.080.500 casos de infeção em todo o mundo desde dezembro de 2019, segundo um balanço da agência AFP às 11:00 de hoje.
O balanço, realizado a partir de dados oficiais, indica que pelo menos 64.644.600 casos foram considerados curados desde que, naquela data, foi oficialmente diagnosticado o primeiro caso de infeção pelo novo coronavírus.
A AFP precisa que os números baseiam-se nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.
No domingo, segundo a agência, 6.899 pessoas morreram de covid-19 em todo o mundo, com os Estados Unidos (1.447), o Brasil (522) e o México (414) como países com maior número de mortes registadas oficialmente.
No mesmo dia, foram confirmados oficialmente no planeta 338.275 novos casos.
Os Estados Unidos são o país mais atingido pela pandemia tanto em número de mortes como de novos casos, com um total de 463.470 mortes em 27.007.399 casos diagnosticados, segundo números da universidade Johns Hopkins.
Seguem-se o Brasil, com 231.534 mortos em 9.524.640 casos, o México, com 166.200 mortos em 1.932.145 casos, a Índia, com 155.080 mortos em 10.838.194 casos, e o Reino Unido, com 112.465 mortos em 3.945.680 casos de contágio.
Os países com números de mortes mais elevados por 100.000 habitantes desde o início da pandemia, segundo a agência, são a Bélgica (185), a Eslovénia (174), o Reino Unido (166), a República Checa (162) e Itália (151).
Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje hoje 773.603 mortes em 34.583.333 casos, a América Latina e Caraíbas 618.817 mortes (em 19.571.506 casos), os Estados Unidos e Canadá 484.230 mortes (27.811.116 casos), a Ásia 244.713 mortes (15.485.726 casos), o Médio Oriente 99.391 mortes (4.923.225 casos), África 95.113 mortes (3.673.806 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.792 casos).
Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.
No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.
Morreu o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique
© Lusa
Por LUSA 08/02/21
O Ministério da Defesa de Moçambique anunciou hoje, em comunicado, a morte do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, Eugénio Mussa, menos de um mês após ocupar o cargo.
Na nota, o Ministério da Defesa Nacional não indica as causas da morte de Eugénio Mussa, de 63 anos.
O militar foi nomeado chefe do Estado-Maior General em 14 de janeiro deste ano pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, tendo sido promovido a general pouco antes da indicação para o cargo.
Analistas disseram à Lusa em janeiro que Eugénio Mussa era visto pelo chefe de Estado como protagonista-chave na contenção do avanço dos grupos armados que realizam ataques na província de Cabo Delgado, norte do país, por conta do seu papel como comandante do "teatro operacional norte", antes de passar a chefe do Estado-Maior General.
A violência armada em Cabo Delgado está a provocar uma crise humanitária com mais de duas mil mortes e 560 mil pessoas deslocadas, sem habitação, nem alimentos, concentrando-se sobretudo na capital provincial, Pemba.
Algumas das incursões de insurgentes passaram a ser reivindicadas pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico desde 2019.
Atualização semanal dos casos de COVID-19 na Guiné-Bissau.
Neste momento temos 309 casos activos, as medidas de proteção individual continuam a ser as únicas formas de prevenir e conter a propagação do vírus.
Guiné-Bissau: Militares em prevenção devido a rumores conspiracionistas ...?
Análise com Alto Representante da Comissão Africana, Carlos Lopes
UNODC - Moçambique. Apreensões milionárias mostram combate a narcotráfico
© Lusa
Por LUSA 08/02/21
As recentes apreensões milionárias de heroína e outras substâncias no norte e ao largo de Moçambique mostram que as autoridades estão mais certeiras e que não estão sozinhas no combate ao narcotráfico, defendem as Nações Unidas.
Se temos apreensões, é boa notícia: isso significa que as autoridades estão a fazer um trabalho mais certeiro, mais dedicado, mais profissional e dão as mãos com a cooperação internacional", disse em entrevista à Lusa César Guedes, representante do Escritório das Nações Unidas para a Droga e Crime Organizado (UNODC) em Maputo.
No final de janeiro, uma fragata da marinha francesa apreendeu 444 quilos de metanfetaminas e heroína num 'dhow' (barco à vela, artesanal, típico do Índico) no Canal de Moçambique (onde França tem algumas ilhas), droga num valor superior a 40 milhões de euros.
Ao mesmo tempo, a polícia moçambicana deteve um homem na posse de 61 quilos de heroína e cinco de metanfetaminas em Nacala Porto, na província de Nampula.
Já esta semana, na terça-feira, as autoridades detiveram um empresário na cidade de Pemba, no norte do país, na posse de 180 quilos de efedrina, substância que se acredita teria como destino o fabrico de drogas.
Estas apreensões mostram de forma "clara" que "Moçambique não está sozinho neste combate e estas apreensões, em diferentes momentos, tiveram o apoio de países que têm uma agenda de trabalho" comum para o combate ao narcotráfico, referiu César Guedes.
A cooperação internacional assim como os treinos e formação prestados pela UNODC às autoridades moçambicanas para combate ao narcotráfico "estão a dar resultados", resumiu.
O responsável destacou a tendência de traficantes entrarem "mais e mais" no sudoeste do oceano Índico, por a considerarem uma rota "fiável" e "previsível", apesar de ser a mais longa para chegar aos mercados do hemisfério norte.
Moçambique é uma passagem, tem a maior costa entre a Somália e África do Sul e permite ligação terrestre para vários países e desses para o destino.
Tudo isto num contexto em que as nações a norte de Moçambique - Tanzânia e Quénia -- têm empurrado o crime organizado para longe das suas costas, obrigando os traficantes a procurar entradas a sul (Moçambique) e numa altura em que o Afeganistão vive dias de instabilidade acrescida.
"Quanto maior instabilidade no Afeganistão", mais a droga é uma "alternativa de negócio" num país responsável por 85% da heroína que circula no planeta e quase 100% da efedrina de origem vegetal - e isso reflete-se na costa moçambicana.
A resposta em Moçambique passa pelo esforço de parceiros, algo que faz parte "do ABC da cooperação internacional" porque "nenhum país pode enfrentar estas dinâmicas sozinho", frisou.
Por outro lado, César Guedes salientou que há sinais claros de que as autoridades moçambicanas estão motivadas para o combate ao narcotráfico e abertas à cooperação, bem como à capacitação institucional que é prioridade da UNODC.
O país lusófono tem especificidades: é igualmente rico em fauna bravia, pedras preciosas e madeiras raras que dão origem a outras redes de tráfico que por vezes se interligam com o narcotráfico.
"Duas faces da mesma moeda", descreveu César Guedes: por vezes, o 'dhow' que leva droga para Moçambique, regressa com o resultado de tráfico de recursos naturais do país.
O representante do UNODC em Moçambique abriu o escritório em 2019, após solicitação do Governo, chegando a Maputo após ter ocupado posto idêntico na Bolívia e depois de cinco anos no Paquistão - precisamente o país onde se fazem ao mar os barcos que atravessam o oceano Índico com heroína até Moçambique.
Portugal faz parte dos países que têm apoiado a consolidação da representação, grupo que inclui Alemanha, Canadá, Estados Unidos da América, Japão, Noruega, Suécia e Suíça, além da própria União Europeia.
Ao nível da cooperação regional, Maputo deverá receber este ano um escritório de segurança marítima tripartida, partilhado com especialistas da África do Sul e Tanzânia, em parceria com a UNODC.
Será um órgão consultivo e de troca de experiências para os países reforçarem em conjunto a vigilância sobre o sudoeste do oceano Índico.
África do Sul suspende vacinação com doses da AstraZeneca/Oxford
© Getty Images
Por LUSA 07/02/21
A África do Sul anunciou hoje a suspensão temporária do seu programa de vacinação covid-19 após um estudo ter demonstrado uma eficácia "limitada" da vacina AstraZeneca/Oxford contra a variante do novo coronavírus detetada no país.
O programa de vacinação deveria começar nos próximos dias com um milhão de vacinas desenvolvidas pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford.
O estudo, realizado pela Universidade de Witwatersrand em Joanesburgo e ainda não revisto pelos pares, diz que esta vacina oferece "proteção limitada contra formas moderadas da doença causada pela variante detetada da África so Sul em adultos jovens".
"Este é um problema temporário, temos de suspender as vacinas AstraZeneca/Oxford até termos resolvido estes problemas", disse o ministro da Saúde, Zweli Mkhize, numa conferência de imprensa 'online'.
De acordo com os resultados preliminares, esta vacina é apenas 22% eficaz contra formas moderadas do vírus e ainda não estão disponíveis resultados sobre a sua eficácia contra formas graves.
A África do Sul, oficialmente o país mais afetado do continente, com mais de 1,5 milhões de casos e mais de 46.000 mortes atribuídas a covid-19, recebeu o seu primeiro carregamento de um milhão de vacinas na segunda-feira.
Espera-se a entrega de 500.000 doses adicionais em fevereiro.
Todas estas são vacinas AstraZeneca/Oxford produzidas pelo Sérum Instituto da Índia. Estas primeiras doses destinavam-se principalmente aos 1,2 milhões de profissionais de saúde.
"Nas próximas quatro semanas, teremos as vacinas Johnson & Johnson e Pfizer", disse Mkhize.
Estão também em curso discussões com outros laboratórios, incluindo o da Moderna e o fabricante russo das vacinas Sputnik V, acrescentou.
O ministro sul-africano anunciou recentemente que tinha reservado 20 milhões de vacinas Pfizer/BioNTech.
As 1,5 milhões de vacinas Astrazeneca/Oxford obtidas pela África do Sul, que expirarão em abril, serão mantidas até que os cientistas deem indicações claras sobre a sua utilização, explicou.
"A segunda geração de vacinas para combater todas as variantes levará mais tempo a produzir", avisou o Salim Abdool Karim, epidemiologista e co-presidente do comité científico do departamento de Saúde da África do Sul.
A África do Sul planeia vacinar pelo menos 67% da população até ao final do ano, ou cerca de 40 milhões de pessoas.
A vacina AstraZeneca/Oxford foi aprovada por vários países, mas alguns, incluindo mais de uma dezena de europeus, preferiram recomendá-la apenas para pessoas com menos de 65 anos de idade, devido à falta de dados sobre a eficácia em pessoas mais velhas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.310.234 mortos no mundo, resultantes de mais de 105,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
"A Guiné-Bissau é um país rico em potencialidades agrícolas mas infelizmente estas potencialidades não foram exploradas a mais de quatro décadas para o bem do povo"...
Por Ministério da Agricultural e Desenvolvimento Rural
" GOVERNAÇÃO DE CAMPO 2021"
"A Guiné-Bissau é um país rico em potencialidades agrícolas mas infelizmente estas potencialidades não foram exploradas a mais de quatro décadas para o bem do povo"
O ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural lamentou este domingo, 07 de Fevereiro de 2021, a falta de aproveitamento das potencialidades agrícolas do país a mais de quatro décadas.
Durante o balanço geral de dois dias da visita da equipa técnica do seu ministério as regiões de Bafatá e Gabú, Abel da Silva Gomes considerou de triste a situação da agricultura ao longo dos anos na Guiné-Bissau.
"É muito triste, com tantas potencialidades que o país dispoē até agora não conseguirmos combater a fome e a pobreza" lamentou o governante.
O objetivo da deslocação dos técnicos agrários a zona leste do país é de proceder o levantamento das necessidades nas localidades identificadas para a primeira campanha agrícola da época seca.
"Todos devem envolver-se na modernização e na mecanização da nossa agricultura, isto não significa lutar para o bem da Abel da Silva Gomes ou para os seus técnicos, mas sim é lutar para a Guiné-Bissau, para o bem do povo, é combater a fome e a pobreza" disse Abel da Silva .
A delegação visitou este domingo, 07 de Fevereiro de 2021, as bolanhas de Cuntuboel, Djabicunda, Agro-Geba e Campossa, na região de Bafatá.
O ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural quer o engajamento do governo no aumento da produção e produtividade agrícola, redução do défice alimentar, fome, pobreza, melhoria da resiliência e a diminuição dos riscos de insegurança alimentar e nutricional crônicos na Guiné-Bissau.
"A produção agrícola é uma atividade cara, o governo, através do ministério das Finanças, deve desponibilizar meios necessários para a modernização e a mecanização agrícola" afirmou o governante.
Abel da Silva Gomes assegurou que o sucesso da agricultura depende do apoio do governo.
08-02-2021
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Equipa técnica do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural chefiada pelo ministro da tutela, Abel da Silva Gomes, inicia este sábado, 06 de Fevereiro de 2021, uma visita de dois dias a zona leste do país.
A deslocação dos técnicos agrários as regiões de Gabú e Bafatá tem como objetivo de proceder o levantamento das necessidades nas localidades identificadas para a primeira campanha agrícola da época seca.
Os agricultores das duas regiões mostraram-se satisfeitos com a iniciativa do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural e aproveitaram a ocasião para apresentar as suas dificuldades.
"Ficamos muito satisfeito com o ministro e a sua equipa, com esta iniciativa acreditamos numa Guiné-Bissau sem fome e longe da probreza" afirmaram os agricultores.
"Estamos com falta de meios materiais e financeiros, queremos o apoio do governo, através do ministério de Agricultura" apelaram os lavradores.
Em resposta o titular da pasta de Agricultura prometeu tudo fazer, de acordo com os meios disponíveis, para minimizar as dificuldades dos agricultores.
"Vou tudo fazer, com o apoio do governo e do Presidente da República, para minimizar as vossas dificuldades. Vamos todos juntos combater a fome e a pobreza". Assegurou Abel da Silva Gomes perante os lavradores.
A equipa técnica do ministério de agricultura visitou as bolanhas de Leba, Carantaba, Saucunda, Madina Yobha, Cuntuboel, Waquilaré e Saré Dabhel, que fazem parte das selecionadas nesta primeira fase da produção da época seca.
O ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Abel da Silva Gomes, e sua equipa querem aumentar a produção e produtividade agrícola, reduzir o défice alimentar, a fome, a pobreza, melhorar a resiliência e diminuir os riscos de insegurança alimentar e nutricional crônicos na Guiné-Bissau.
A visita prossegue este domingo na região de Bafatá.
O assessor de imprensa
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Mamadú Baldé
06 de Fevereiro de 2021
"Labur i Balur"