Presidente de associação Guineense Anticorrupção disse que desde a sua aplicação não está a ser cumprida a lei que obriga os titulares dos cargos públicos a declararem os seus bens antes de ocuparem os lugares administrativos do país.
A declaração vem no âmbito da celebração, hoje, do dia internacional de luta contra a corrupção no mundo. Na mesma ocasião, Joel Alo Fernandes disse que desde de 2007 que o país aderiu à organização de convenção de luta contra corrupção mas nunca viu um acto concreto do Governo e nem da Assembleia Nacional Popular para lutar contra o fenómeno de corrupção.
“Estamos a assistir na Guiné-Bissau os gastos dos sucessivos Governos que passaram, só as compras dos carros e estes carros não são controlados os seus usos. Também a lei que obriga os titulares dos cargos públicos a declarem os seus bens antes de ocuparemos lugares administrativos, mas não estão a funcionar e está morta”.
Joel Fernandes sustenta que os cidadãos não têm contribuído na denúncia do acto de corrupção porque, segundo ele, não existe lei de protecção às testemunhas.
“Estamos a exigir que a Assembleia Nacional Popular crie uma lei de protecção das testemunhas. Nas últimas campanhas políticas apesar da existência da lei eleitoral que diz que os candidatos devem declarar os bens usados nas campanhas, mas aqui na Guiné-Bissau habituamos a assistir campanhas de biliões de proveniências duvidosas, e que nem sabemos a origem destes dinheiros”.
Para a comemoração do dia internacional de luta contra a corrupção no mundo a Associação Guineense Anticorrupção realizou, esta manhã, uma marcha de espaço verde do bairro d´Ajuda à Assembleia Nacional Popular com objectivo de chamar atenção às necessidades do envolvimento de todos os cidadãos no combate à corrupção.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Turé da Silva
radiosolmansi.net
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