sábado, 15 de março de 2025

A SpaceX enviou hoje para o espaço a equipa que vai resgatar os dois astronautas retidos na Estação Espacial Internacional (EEI) depois de o voo programado para ontem ter sido adiado devido a problemas no lançamento.

Por Lusa  15/03/2025

 SpaceX lança voo para resgatar astronautas retidos

A SpaceX enviou hoje para o espaço a equipa que vai resgatar os dois astronautas retidos na Estação Espacial Internacional (EEI) depois de o voo programado para ontem ter sido adiado devido a problemas no lançamento.

A dupla de astronautas retida há nove meses vai finalmente ser resgatada após um problema na plataforma de lançamento ter levado a CREW-10 a remarcar o voo para hoje. 

Butch Wilmore e Suni Williams agora aguardam a chegada da nave, prevista para o final da noite de sábado.

A dupla será escoltada por astronautas que voaram numa missão de salvamento na SpaceX em setembro, juntamente com dois lugares vazios reservados para Wilmore e Williams na viagem de regresso.

A mais recente tripulação, que parte do Centro Espacial Kennedy da NASA em direção à órbita, inclui Anne McClain e Nichole Ayers, ambos pilotos militares, e Takuya Onishi, do Japão, e Kirill Peskov, da Rússia, ambos ex-pilotos de aviões. Passarão os próximos seis meses na estação espacial, considerado o período normal, depois de terem libertado Wilmore e Williams.

Como pilotos de teste da nova cápsula Starliner da Boeing, Wilmore e Williams esperavam estar ausentes apenas uma semana ou mais quando foram lançados a 5 de junho.

Uma série de fugas de hélio e de falhas nos propulsores prejudicou a sua viagem à estação espacial, dando início a meses de investigação por parte da NASA e da Boeing sobre a melhor forma de proceder.


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Estados Unidos: O Senado norte-americano aprovou hoje o projeto de lei de financiamento do Estado apresentado no Congresso pelos republicanos, assegurando fundos até setembro e afastando a possibilidade de paralisação do Governo federal, com apoio de senadores democratas.

© Lusa   14/03/2025 

Senado dos EUA aprova lei de financiamento do Estado e evita paralisação

O Senado norte-americano aprovou hoje o projeto de lei de financiamento do Estado apresentado no Congresso pelos republicanos, assegurando fundos até setembro e afastando a possibilidade de paralisação do Governo federal, com apoio de senadores democratas.

A câmara alta do Congresso, onde os republicanos têm uma estreita maioria de 53 lugares (em 100), aprovou o texto por 54 votos contra 46. 

O líder democrata do Senado norte-americano, Chuck Schumer, anunciou na quinta-feira disponibilidade para dar o aval à legislação, apesar de se opor à sua substância, devido às suas preocupações com o impacto na economia de uma paralisação e com os poderes que daria ao Presidente Donald Trump e ao conselheiro deste Elon Musk, que lidera o processo de redução de despesas que envolve extinção de agências governamentais e despedimentos em massa.

Mesmo com o apoio de Schumer, a votação acabou por seguir linhas partidárias: os 54 votos a favor incluíram apenas dois democratas (os da senadora Jeanne Shaheen e do senador Angus King, este independente próximo dos democratas).

Apenas um republicano, o senador Rand Paul, se afastou da posição do partido e votou contra.

O projeto de lei segue agora para a Casa Branca para ser assinado por Trump, a poucas horas do fim do prazo para manter o financiamento dos departamentos governamentais e agências federais.

O projeto de lei provisório financia as operações do governo até ao final do ano fiscal.

Prevê uma redução do financiamento não relacionado com a Defesa em cerca de 13 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros). 

Os democratas opuseram-se à medida devido aos cortes não relacionados com a Defesa, mas também porque os republicanos se recusaram a incluir expressões no projeto de lei que colocassem barreiras à capacidade de Trump e Elon Musk de continuarem a desmantelar sem controlo departamentos federais.

Os democratas estão sob intensa pressão para travarem o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) da administração Trump, que está a eliminar postos de trabalho de milhares de funcionários públicos.

A posição de Schumer dividiu os legisladores democratas e motivou fortes críticas entre aqueles no partido que querem combater a agenda de Trump.

De forma pouco habitual, a liderança democrata da Câmara emitiu uma réplica contundente a Schumer, alertando contra cedências a Trump, ao bilionário Elon Musk e à agenda republicana que avança no Congresso.

"Os democratas da Câmara não serão cúmplices", escreveram o líder democrata da câmara baixa, Hakeem Jeffries, e os líderes da bancada democrata, Katherine Clark e Pete Aguilar, numa declaração conjunta.

"Continuamos a opor-nos firmemente ao projeto de lei de despesas partidário que está a ser analisado no Senado", afirmaram.

Hoje, Schumer recebeu um apoio inesperado - do próprio Trump, que na quinta-feira se preparava para culpar os democratas por qualquer paralisação do Estado por falta de fundos.

"Parabéns a Chuck Schumer por ter feito a coisa certa - teve 'ganas' e coragem!", publicou o Presidente na sua conta nas redes sociais. 

Se o Congresso não aprovasse o texto, centenas de milhares de funcionários públicos ficariam a trabalhar a tempo reduzido e sem remuneração.

O tráfego aéreo seria interrompido, tal como o pagamento de certas ajudas alimentares a famílias com baixos rendimentos, entre outras consequências.

No seu primeiro mandato, Trump enfrentou uma paralisação parcial do governo federal durante 35 dias, numa disputa com os democratas sobre o financiamento da construção do muro na fronteira com o México.


Leia Também: O secretário de Estado norte-americano Marco Rubio declarou hoje o embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, Ebrahim Rasoom, "persona non grata", acusando-o de "odiar" Donald Trump.

Lançamento de pedra pata construção da Estrada BOR/PRABIS. 15 de março de 2025 às 16 Horas... Biombo Corda

@Djedje Sa 

sexta-feira, 14 de março de 2025

Considerações de Deputado Nhiribui... I misti ba trava mas i cilera! Kuma i sai na kabaz kebra Guiné Bissau em primeiro lugar General Umaro Sissoco Embaló Até 2035.

 
@TV MADEM G-15

NO COMMENTS...

@Pedro Indame 

Said Rais Daula di cumpo terra

@Abel Djassi


Veja Também: Terra de Said Rais... Obrigado Said Raïs Daula Guiné-Bissau muda completamente. 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou hoje que a estação africana da Radiodifusão Portuguesa (RDP-África) é hostil à sua pessoa como o foi com Serifo Nhamadjo e Malam Bacai Sanhá, antigos líderes guineenses, já falecidos.

Por Lusa  14/03/2025 

 Embaló diz que rádio portuguesa RDP-África é hostil à sua pessoa

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, considerou hoje que a estação africana da Radiodifusão Portuguesa (RDP-África) é hostil à sua pessoa como o foi com Serifo Nhamadjo e Malam Bacai Sanhá, antigos líderes guineenses, já falecidos.

Sissoco Embaló reagia assim depois de uma reportagem recentemente divulgada pela RDP-África no qual são citados os caminhos por si percorridos desde a infância até chegar à Presidência da Guiné-Bissau em fevereiro de 2020.

A reportagem é baseada em testemunhos de cidadãos guineenses e ainda em recolha de informações sobre a vida de Embaló.

À saída de uma reunião com a associação de régulos (chefes tradicionais), o Presidente guineense, questionado por um jornalista, comentou a reportagem da RDP-África para dizer que a estação é-lhe hostil.

"As pessoas que falaram nessa reportagem não conhecem a minha infância, mas quero vos dizer que a RDP é hostil à minha pessoa, como também foi hostil à Serifo Nhamadjo e Malam Bacai Sanhá. Olhem os nomes que vos citei", salientou Umaro Sissoco Embaló.

Embaló, Nhamadjo e Bacai Sanhá são todos de confissão muçulmana.

"A RDP é sempre hostil quando se trata de presidentes assim (muçulmanos)", salientou Umaro Sissoco Embaló.

Um dos testemunhos recolhidos na reportagem da RDP-África, intitulado: "Quem é Umaro Sissoco Embaló", é de Aristides Gomes, antigo primeiro-ministro guineense, exilado em França, após o seu Governo ter sido demitido por Embaló, em fevereiro de 2020.

Entre outros testemunhos, Gomes referiu na reportagem que é dos poucos responsáveis políticos guineenses por apreender de forma efetiva droga que entrou no país por intermédio de redes mafiosas.

Para Umaro Sissoco Embaló, Aristides Gomes "não pode falar quando o assunto for sério".

"O mais lamentável é o que o Aristides Gomes fala de mim. Aristides não pode falar de mim. Quando o assunto é sério, o cidadão Aristides não pode falar", disse, lembrando que no governo daquele a droga apreendida foi depositada nos cofres do Tesouro Público.

"Mas essa droga acabou por desaparecer de lá", enfatizou Embaló.

Sobre as alegações de várias pessoas ouvidas na reportagem da RDP-África de que contrariamente ao que afirma, o Presidente não era uma pessoa chegada ao falecido ex-Presidente guineense, João Bernardo 'Nino' Vieira, Umaro Sissoco Embaló disse que conheceu 'Nino' ainda muito novo.

"Eu conheci o Presidente 'Nino' Vieira em 1985 ainda muito novo (...), mas eu não admiro ninguém atualmente. Eu admiro o meu percurso, as pessoas é que me devem admiração", respondeu Embaló.

Umaro Sissoco Embaló disse que é o Presidente da Guiné-Bissau, não pode estar a responder à RDP-África ou a Aristides Gomes, e considerou ainda que a estação não faria o que fez com o Presidente de Angola ou de um outro país africano de língua portuguesa.

Aos régulos, disse ter explicado sobre as obras em curso no país, a nível de construção de estradas e hospitais e que recebeu garantias de que o querem na presidência da Guiné-Bissau para um segundo mandato.

Mamadu Nene Baldé, presidente da associação dos régulos da Guiné-Bissau, afirmou que felicitaram o Presidente da República, "pelo excelente trabalho que está a fazer" no país, nomeadamente pela forma como decorre a campanha de comercialização da castanha do caju, principal produto agrícola e de exportação.



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Exército da Ucrânia desmente Trump e nega estar cercado em Kursk

Por  SIC Notícias

A declaração do Estado-Maior do exército surge poucas horas depois de Trump ter apelado ao homólogo russo, Vladimir Putin, para que poupasse a vida de "milhares de soldados ucranianos" que disse estarem cercados.

O exército ucraniano desmentiu esta sexta-feira afirmações do Presidente norte-americano, Donald Trump, de que as suas tropas estavam cercadas pelo exército russo na região de Kursk.

"Não há qualquer ameaça de cerco das nossas unidades" na região russa de Kursk, disse o Estado-Maior do exército nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.

Segundo o Estado-Maior ucraniano, trata-se de informações "falsas (...) criadas pelos russos para fins políticos e para pressionar a Ucrânia e os seus parceiros".

O exército russo reivindicou a recuperação da cidade de Goncharovka, na região russa de Kursk, no mais recente exemplo dos rápidos avanços de Moscovo na zona, que está ocupada pelas forças ucranianas desde o verão de 2024.

O exército ucraniano disse que a situação não se alterou significativamente no último dia.

"As operações de combate na zona operacional do grupo de forças de Kursk continuam", acrescentou, também citado pela agência ucraniana Ukrinform.

Trump pede a Putin que poupe vida de "milhares de soldados ucranianos" cercados

A declaração surgiu poucas horas depois de Trump ter apelado ao homólogo russo, Vladimir Putin, para que poupasse a vida de "milhares de soldados ucranianos" que disse estarem cercados.

"Atualmente, milhares de soldados ucranianos estão completamente cercados pelo Exército russo, estão numa posição vulnerável e muito má. Pedi a Vladimir Putin que lhes poupasse a vida", escreveu Trump numa mensagem na sua rede Social Truth.

O exército ucraniano disse que as suas unidades se reagruparam, e se retiraram para linhas de defesa mais vantajosas, estando a desempenhar as tarefas que lhes foram atribuídas na região de Kursk.

"Os nossos soldados estão a repelir as ações ofensivas do inimigo e a infligir-lhe danos de fogo eficazes com todos os tipos de armas", disse o comando, acrescentando que ocorreram hoje "13 confrontos de combate" na região.

Os Estados Unidos apelaram a uma trégua o mais rapidamente possível e exerceram pressão sobre o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que acabou por aceitar, na terça-feira, uma cessação das hostilidades por 30 dias, desde que a Rússia também cumpra.

Trump, que adotou muitas das posições da Rússia para grande desagrado de Kiev e da Europa, quer que Moscovo silencie rapidamente as armas, mas o Presidente russo, Vladimir Putin, parece estar a arrastar as coisas.

A posição de Putin tem em conta a situação no terreno, dado que as forças russas estão em vantagem na frente de Kursk, depois de terem recuperado território controlado pela Ucrânia nos últimos dias, segundo a AFP.


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PAI - TERRA RANKA E API - CABAS GARANDI COMUNICADO CONJUNTO Bissau, 14.03.25



Comissão permanente da ANP sob presidência de Adja Satu Camara Pinto Reuneu-se hoje deliberaram o seguinte: em nexo


COMISSÃO PERMANENTE
DELIBERAÇÃO N° 2 /CP/ANP/XI LEG./2025
A Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular reuniu-se hoje, sexta-feira, catorze de março de dois mil e vinte cinco, pelas 12h, na Sede da ANP em Bissau.

A referida foi presidida pela Adja Satu Câmara Pinto, Presidente da ANP em exercício, contou com a presença de onze no total de 15 deputados membros da Comissão Permanente e secretariado pelo Secretário, conforme se acha integralmente reproduzido na lista de presença mandado arquivar junto a presente deliberação.

Foi apresentada a seguinte proposta da Ordem do dia, submetida à
apreciada, verificou-se que a mesma ficou aprovada por unanimidade:
1. Informação geral
2. Análise da situação política vigente no país
3. Diverso

Aberta a reunião, a Sra. Presidente em Exercício da ANP conferiu e
confirmou o preenchimento dos quóruns necessários para se reunir e
deliber.
Ponto um: Informação geral.
No capítulo de informação geral, os membros da Comissão Permanente foram informados pela Presidente em Exercício da ANP sobre a situação financeira da instituição, panorama geral dos recursos humanos e atualização de assunto de gestão corrente da ANP.
Ponto dois: Situação política no país.
No ponto referente a situação política vigente no país, a Comissão
Permanente apreciou de forma positiva as conquistas e os marcos
registados no país, com destaques às obras de infraestruturas rodoviárias em Bissau, Batata, Gabi e Biombo, bem como atualização do cadastro e caderno eleitoral, com o propósito de permitir a participação ativa no próximo processo eleitoral de todos os cidadãos com capacidade eleitoral ativa e passiva.

Por outro, os membros presentes enalteceram e felicitaram Sua Excelência Sr Presidente da República, General de Exército e Comandante Supremo das Forças Armadas, Umaro Sissoco Embaló, por todos estes feitos e pela forma sábia que tem conduzido o país a concordia nacional e a convivência pacífica entre os Guineenses, independentemente da cor partidária ou pertença religiosa.

Ainda neste ponto, a Comissão Permanente realçou e congratulou S. Exa Presidente Umaro Sissoco Embaló, pela marcação das Eleições gerais para 23 de de Novembro do corrente ano, conforme o consenso possível audições de várias formações políticas, assegurando, desta feita, o cumprimento das imposições da Constituição da República e da Lei Eleitoral, por forma a permitir o retorno a normalidade do ciclo eleitoral, política e constitucional.

A Comissão Permanente, igualmente, aprovou por unanimidade a moção de solidariedade e de apoio ao Presidente da República Úmaro Sissocó Embaló, pela coragem e inabalável determinação no combate sem trégua aos crimes transacionais, designadamente os tráficos de estupefacientes, de seres humanos, do combate a corrupção, entre outros. 

Por fim, mereceu abordagem e especial atenção da Comissão Permanente a restauração do normal e regular funcionamento do Conselho Superior da Magistratura Judicial, como principal órgão de gestão e disciplina da Magistratura Judicial, entretanto paralisado desde 2022, com a recusa abusiva e injustificada para enviar os nomes dos vogais, em representação da ANP no CSMJ, por parte do PAIGC enquanto partido com a maioria parlamentar.

Nesse sentido, a Comissão Permanente congratulou e felicitou a Presidente em Exercício da Assembleia Nacional Popular pela sua sábia e corajosa decisão de enviar os mencionados vogais em representação da ANP, para desbloquear o funcionamento deste importante órgão de gestão judicial.

Tendo, inclusive, encorajado o CSMJ no sentido de se desencadear de forma célere e eficaz o processo conducente a realização das eleições no Supremo Tribunal de Justiça, preenchimento das vagas mas câmaras e o normal funcionamento do plenário do STJ.

No capitulo de divrsos, não se regstou nada em especial digno de registo.

Feito em Bissau aos 14 dias do mês de Março de 2025

BAFATÁ DIZ ADEUS À POEIRA E À LAMA: ARRANCA O ALCATROAMENTO DAS VIAS URBANAS

 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  MOPHU 14/03/2025 ( Sexta-feira)

BAFATÁ DIZ ADEUS À POEIRA E À LAMA: ARRANCA O ALCATROAMENTO DAS VIAS URBANAS

Já arrancaram as obras de alcatroamento das vias urbanas da cidade de Bafatá, num projecto que prevê a construção de cerca de 10 quilómetros de estradas ao longo de 12 meses, incluindo a época chuvosa. A empreitada está a cargo da empresa Arezki e faz parte do plano de requalificação urbana, iniciado a 11 de Novembro de 2024.

A cidade, que há anos enfrenta dificuldades com ruas degradadas, poeira intensa na estação seca e lamaçais na época das chuvas, verá melhorias significativas na circulação de pessoas e veículos. Com o alcatroamento, espera-se mais segurança rodoviária, melhor acesso a serviços essenciais e impulso ao comércio local, garantindo uma infraestrutura urbana mais moderna e funcional.



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O Governo da Guiné-Bissau, através do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, está a realizar um levantamento das condições dos troços rodoviários em várias regiões do país, com o objectivo de avançar com obras de manutenção.

Na zona Leste, estão a ser avaliadas as degradações nos troços Jugudul-Bantandjam, Bantandjam-Bafatá e Bafatá-Gabu. Já na zona Norte, a inspecção abrange os eixos Bula-Canchungo, Canchungo-Cacheu e Bula-Bissorã.

A iniciativa surge como resposta à necessidade urgente de reabilitação da infraestrutura rodoviária, fundamental para a mobilidade das populações e o escoamento da produção local. 
O levantamento permitirá ao Governo definir prioridades e garantir uma intervenção eficaz na melhoria das estradas do país.

O Governo norte-americano não renovou a autorização que permitia aos bancos russos continuarem a utilizar os sistemas de pagamento dos EUA para transações relacionadas com contratos existentes na indústria petrolífera russa, confirmou quinta-feira o Departamento do Tesouro.

© Reuters  por Lusa   14/03/2025
Washington não renova isenção de pagamento para petróleo russo

O Governo norte-americano não renovou a autorização que permitia aos bancos russos continuarem a utilizar os sistemas de pagamento dos EUA para transações relacionadas com contratos existentes na indústria petrolífera russa, confirmou quinta-feira o Departamento do Tesouro.

"O Tesouro dos Estados Unidos confirma que a Licença Geral 8L expirou no dia 12 de março, às 00h01", destacou uma porta-voz do departamento à agência France-Presse (AFP).

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, tinha adiantado antes à estação CNBC que o seu departamento estava pronto para reforçar as sanções contra a Rússia.

"Isto faz parte do desejo do Presidente Trump de criar as condições necessárias para negociações bem-sucedidas. Ele está preparado para colocar a máxima pressão em ambos os lados", garantiu Bessent.

Esta licença permitiu que os bancos russos, mesmo os alvos de sanções, continuassem a utilizar o sistema de pagamentos norte-americano para determinadas categorias de transações relacionadas com a energia.

Foi atribuído pelo governo do ex-presidente Joe Biden nos últimos dias da sua presidência.

O banco central russo e a antiga subsidiária do Société Générale no país, o RosBank, estão entre as instituições que foram isentas desta exigência.

O ex-presidente democrata anunciou uma nova série de restrições no final de novembro, que visaram especificamente o sistema bancário russo, afetando nada menos do que cinquenta instituições, incluindo o Gazprombank, o braço financeiro da gigante do gás Gazprom.

Estas sanções tinham como objetivo impedir que estas instituições realizassem quaisquer novas transações financeiras relacionadas com contratos de energia estrangeira que envolvessem o sistema financeiro americano.

O fim desta isenção torna mais difícil para os bancos russos realizarem transações relacionadas com o setor energético, uma das principais fontes de financiamento do Estado russo.

O republicano Donald Trump, que quer chegar a um acordo rápido para a guerra na Ucrânia, propôs um cessar-fogo de 30 dias, que foi aceite pelo Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, mas considerado precipitado por Moscovo para já.

O Presidente russo Vladimir Putin disse que apoia uma trégua, mas com nuances, apontando que certas "questões importantes" devem ser resolvidas.

O chefe de Estado russo falou logo após a chegada a Moscovo do enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff, cuja tarefa é convencer o Kremlin a aceitar a proposta norte-americana para tréguas na Ucrânia.


Leia Também: O ex-primeiro-ministro da Rússia Mikhail Kasyanov, que ocupou o cargo entre 2000 e 2004, quando Vladimir Putin cumpria o primeiro mandato como presidente, afirmou, esta quinta-feira, que o chefe de Estado russo "não quer um cessar-fogo", mas também não está interessado em "ofender Donald Trump".

quinta-feira, 13 de março de 2025

Portugal. O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou as eleições Legislativas antecipadas para 18 de maio.

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images  por Notícias ao Minuto  13/03/2025
Que disse Marcelo sobre a eleição que "ninguém esperava"? Eis o discurso

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou as eleições Legislativas antecipadas para 18 de maio.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, falou esta quinta-feira ao país, depois de dias 'mexidos' em Belém e São Bento, com a queda do Governo, a reunião do chefe de Estado com os partidos e, numa último passo, o Conselho de Estado que antecedeu a declaração.

O 'caminho' que se avistava era o da dissolução do Parlamento, algo que Marcelo confirmou durante um discurso em que, primeiro, contextualizou o início da crise, e, seguidamente, deixou uma mensagem de alerta para o futuro.

Partidos ouvidos e contas feitas, Portugal volta a ir a votos, antecipadamente, a 18 de maio.

Após a declaração, o discurso de Marcelo foi colocado no site da Presidência.

Leia abaixo o discurso na íntegra:👇

"Portugueses,

Disse-vos em final de 2024, na mensagem de Ano Novo e, há quinze dias, aquando da visita do Presidente Francês:

O Mundo mudou imenso nos últimos meses e tudo indica que irá mudar mais.

É um virar de página rápido e profundo.

Os Estados Unidos da América parecem distanciar-se de aliados europeus.

A Federação Russa pode, desse modo, aumentar o seu papel internacional.

A União Europeia tem de se unir ainda mais, recuperar na economia, melhorar na defesa, sem perder o apoio social dos europeus, e evitar ficar descartável ou enfraquecida entre americanos e russos.

A pensar na Ucrânia, em que se espera que a trégua seja uma oportunidade e não uma ilusão, mas também na segurança de todo o Continente.

Em tempos assim, a economia mundial fica imprevisível e isso poderá cair sobre países mais sensíveis às mudanças internacionais.

Portugal soube, nos últimos anos, equilibrar as contas do Estado, reduzir a dívida externa, crescer na economia, reduzir o desemprego, atrair grandes projetos, como o novo da Autoeuropa, subir nas classificações das agências financeiras. Isto, apesar de continuar com questões que a todos preocupam – não desperdiçar fundos que vêm lá de fora e são únicos, gerir melhor a Saúde e a Educação, acelerar na Habitação.

Tudo a aconselhar a estabilidade, ou seja, não haver crises nem sobressaltos que atrasem o que é urgente fazer e fazer bem.

Inesperadamente, num mês – entre fevereiro e março – surgiu uma crise aparentemente só política, como tantas outras.

Tínhamos superado a sucessão de Governos, há um ano. Tínhamos aprovado o Orçamento do Estado há quatro meses. Íamos e vamos ter eleições locais daqui a seis meses e presidenciais quatro meses depois.

Tudo começou com questões levantadas quanto ao Governo e, a seguir, ao Primeiro-Ministro.

Questões sobre atividades passadas e seus efeitos no presente.

Em cerca de um mês, o debate ocorreu na comunicação social e na Assembleia da República, envolvendo duas moções de censura, votadas e rejeitadas, e uma moção de confiança, votada e também rejeitada.

Esta última rejeição, nos termos da nossa Constituição, implicou, de imediato, a demissão do Governo.

Porque é que o Governo, por um lado, anunciou e apresentou a moção de confiança, e, por outro lado, as oposições, salvo um partido, rejeitaram essa moção, provocando a demissão do Governo?

O tema central respeitou à confiança que o Primeiro-Ministro e, portanto, o Governo, mereceriam para continuar a governar Portugal.

Do lado do Governo, foi afirmado que o Primeiro-Ministro, na sua atividade patrimonial passada e presente, havia agido sempre no respeito da lei, da legitimidade política e da ética ou moralidade, ou seja, da transparência e da não confusão entre política e interesses económicos.

Do lado das oposições, foi contraposto que tinha havido ou podia ter havido desrespeito da lei, da legitimidade política e da ética ou moralidade, ou seja, confusão entre política e interesses económicos.

O Governo entendeu que, depois dos esclarecimentos dados, o prolongamento no tempo deste choque de juízos tornaria impossível continuar a governar. E, portanto, se impunha que a Assembleia da República exprimisse a sua confiança, e, não sendo esse o caso, o Povo, em eleições, resolvesse um conflito sem acordo à vista.

As oposições entenderam que se impunha, em face dos esclarecimentos dados, recusar a confiança, e, em última análise, recorrer ao voto popular.

Este choque, não apenas legal, nem político, mas sobretudo de juízo ético ou moral sobre uma pessoa e sua confiabilidade, o Primeiro-Ministro, suscitou uma questão nova, é que todos os esforços de entendimento, mesmo mínimo, se revelaram impossíveis. Porquê?

Porque, para uns, com os factos invocados e os esclarecimentos dados, a confiança ética ou moral era óbvia.

Porque, para outros, com os mesmos factos invocados e os esclarecimentos dados, a desconfiança moral ou política é que era óbvia.

E, entre as duas posições, o acordo não era possível. Não se pode, ao mesmo tempo, confiar e desconfiar ética ou moralmente de uma pessoa, neste caso do Primeiro-Ministro, e, portanto, do Governo. Não havia meio caminho.

Portugueses,

Este panorama aparecia, nestes termos, pela primeira vez, na nossa Democracia.

Um choque que não tanto sobre políticas quanto sobre a confiabilidade, ou seja, a ética da pessoa exercendo a função de Primeiro-Ministro.

Os partidos, ouvidos após a demissão do Governo, pronunciaram-se, por unanimidade, pela dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições legislativas. Embora, todos, como caminho que não desejavam, mas imposto pela realidade.

O mesmo foi o parecer unânime do Conselho de Estado. Não desejando, mas tendo de aceitar a saída determinada pela realidade.

Ao Presidente da República, o primeiro interessado na estabilidade e na dispensa de novas eleições, e que tudo fez ao seu alcance para o salvaguardar, não restava senão anunciar a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições para o dia 18 de maio de 2025, a data preferida pela maioria dos partidos.

Portugueses,

Perante esta terceira eleição para a Assembleia da República em quatro anos, – que eu diria, que muito provavelmente, ninguém esperava e, sobretudo, que ninguém queria –, começam, agora, a correr dois meses de debate eleitoral.

É inevitável que o tema da crise ocupe parte desse debate, em particular nas primeiras semanas.

Debate que pode e deve pesar, e pesar bem, os sinais e os riscos para a Democracia, de situações de confronto em que não é possível haver consensos, nem que parcial seja, porque se trata de conduzir a becos, de natureza pessoal e ética, que não têm saída, que não sejam as eleições.

Mas seria um desperdício imperdoável não discutir aquilo que tanto preocupa no dia a dia dos Portugueses nestes e nos próximos tempos.

Quem propõe o quê e se apresenta para liderar o Governo e resolver problemas concretos.

A economia e o seu crescimento, o emprego, o controlo da inflação, os salários e os rendimentos, a saúde, a habitação, a educação, as desigualdades, a justiça, a mobilidade humana, o lugar dos menos jovens e também o lugar dos mais jovens na nossa sociedade, a segurança, e, claro, a transparência e o combate à corrupção.

Tudo num quadro de paz e de guerra e de uma muito difícil situação económica internacional.

Tudo isto ocorre com um Orçamento viabilizado pelos principais partidos, e que está em plena execução, com estabilidade económica e crédito internacional e com condições que o Presidente da República garante para que se não pare a execução do PRR, mesmo com Governo de gestão, sem atropelo, claro, das regras eleitorais. Qual o objetivo? Permitir uma transição, se possível, tão pacífica como a vivida em 2024. Só que agora em dois meses e meio e não em cinco, como então.

Impõe-se que haja um debate eleitoral claro, frontal, esclarecedor, mas sereno, digno, elevado, tolerante, respeitador da diferença e do pluralismo. Que fortaleça, não enfraqueça a Democracia. Não abra, ainda mais, a porta a experiências que se sabe como começam e se sabe como acabam.

É o apelo para todos – e creio – de todos os Portugueses.

Um debate que dê força a quem nos vier a representar na Assembleia da República, que dê força a quem nos vier a governar, que dê força aos Portugueses para controlarem os seus representantes e os seus governantes, que dê força à Democracia e, com ela, e a sua capacidade de enfrentar e superar crises, que só a Democracia tem, não a Ditadura, que dê força a Portugal."


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Leia Também: O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em funções desde 2016, anunciou hoje uma nova dissolução do parlamento nacional e a convocação de eleições antecipadas para 18 de maio. Marcelo Rebelo de Sousa já tinha dissolvido a Assembleia da República em dezembro de 2021 e em 09 de novembro de 2023. 


Refugiada da Guiné-Bissau denuncia abusos na Bélgica. Chaila Barry fugiu da Guiné-Bissau para escapar à mutilação genital e a um casamento forçado. Pensou ter encontrado segurança na Bélgica, mas o que esperava era outro tipo de violência.

TV VOZ DO POVO  março 13, 2025

Refugiada da Guiné-Bissau denuncia abusos na Bélgica

 Chaila Barry fugiu da Guiné-Bissau para escapar à mutilação genital e a um casamento forçado. Pensou ter encontrado segurança na Bélgica, mas o que a esperava era outro tipo de violência.

"A mutilação genital é um crime, abusar de refugiados políticos também", denuncia. Chegou ao país em 2013, com 19 anos, esperando recomeçar a vida. Em vez disso, diz ter sido tratada como um fardo, estigmatizada pelo sistema, medicada contra a sua vontade e impedida de se reinventar.

Além da burocracia e da discriminação, sofreu exploração direta: "Tinha de lavar roupa, cozinhar, tomar conta de crianças… Era uma escrava".

O seu testemunho expõe uma dura realidade: refugiados políticos, que fogem da opressão, muitas vezes encontram novos abusos nos países que deveriam protegê-los.

O Parlamento Europeu abordou esta situação, destacando a necessidade de proteção efetiva para refugiados e a urgência de combater abusos dentro dos próprios sistemas de acolhimento. O caso de Chaila ilustra falhas estruturais que não só dificultam a integração, mas também expõem refugiados a novas formas de exploração e violência.

A denúncia reforça o debate sobre políticas de asilo na União Europeia, especialmente quanto à vigilância sobre instituições de acolhimento e mecanismos de denúncia para vítimas de abusos. A questão central é garantir que aqueles que fogem da perseguição encontrem segurança real, e não um novo ciclo de sofrimento.

quarta-feira, 12 de março de 2025

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, foi hoje desafiado a ser campeão do combate à mortalidade materno-infatil, considerado dos "desafios mais urgentes e doloroso" no país.

Por Lusa  12/03/2025 

Embaló desafiado a ser campeão do combate à mortalidade materno-infantil

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, foi hoje desafiado a ser campeão do combate à mortalidade materno-infatil, considerado dos "desafios mais urgentes e doloroso" no país.

O desafio foi lançado pelas Nações Unidas com a entrega antecipada e simbólica de um troféu com o nome do chefe de Estado e a inscrição e o título de campeão da luta contra a mortalidade materno-infantil na África Ocidental e Central.

A entrega foi feita pelo diretor regional do Fundo para a População das Nações Unidas (FNUAP) para a África Ocidental e Central, Sennen H. Hounton, no dia em que decorre, em Bissau, a Conferência de alto nível sobre o tema "Parceria Reforçada e Alargada essencial para a Resolução da Mortalidade Materno-Infantil".

A conferência é uma iniciativa presidencial para mostrar que o Governo guineense "decidiu considerar a mortalidade materno-infantil como uma das suas exigências e prioridades".

O chefe de Estado presidiu à abertura e gostou de saber que a Guiné-Bissau, que apresenta das mais elevadas taxas do mundo, conseguiu "reduzir a mortalidade materna de 746 para 548 mortes por 100 mil nados vivos, entre 2018 e 2022".

Embaló salientou que "estes progressos ainda são insuficientes e estão a acontecer a um ritmo muito mais lento" do que o desejado para alcançar a meta mundial de 70 por cada 100 mil nascimentos, até 2030, dentro de cinco anos.

O chefe de Estado garantiu que o Governo guineense já começou a trabalhar várias ações para esse fim, nomeadamente nas áreas da qualificação de recursos humanos da saúde e do acesso à população.

Para a representante do Sistema das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Geneviéve Boutin, a mortalidade materno-infantil "representa um dos desafios mais urgentes" do país.

Segundo disse, a taxa de mortalidade materna é alta e a taxa de mortalidade infantil "também é preocupante, com aproximadamente 42 mortes por mil nascidos vivos".

A representante das Nações Unidas reconheceu que há avanços no sistema de assistência às mulheres e crianças com os programas em parceria, nomeadamente entre o Governo guineense e as Nações Unidas e a União Europeia.

Insistiu ainda para que os investimentos não sejam feitos apenas nas capitais, mas em todo o país.

O programa Integrado para a redução da Mortalidade Materno-Infantil (PIMI) da União Europeia apresentou, em 2024, como resultados de uma década de trabalho a redução das taxas para menos de metade.

O embaixador da União Europeia na Guiné-Bissau, Artius Bertulis, disse hoje que a mortalidade materno-infantil "continua a ser um dos desafios mais urgentes e dolorosos" e "o combate é por isso uma prioridade".

O embaixador lembrou que o programa PIMI, lançado em 2013, está na terceira fase e que "os resultados falam por si".

Segundo descreveu, através de 137 estruturas de saúde do país foi melhorado o acesso e cuidados e foi criada uma cadeia de abastecimento de medicamentos essenciais, com mais de mil instituições em todo o território nacional.

O programa contribui também para a capacitação de recursos humanos e instalou a primeira plataforma de telemedicina dedicada a esta área, no Hospital Militar Principal, em Bissau.

"Porém os desafios permanecem e a coordenação entre atores deve ser reforçada. O financiamento nacional da Saúde deve aumentar em linha com os recursos internacionais", defendeu.

O embaixador da União Europeia alertou ainda para que não sejam ignoradas "as práticas nefastas que continuam a afetar as mulheres e meninas, que comprometem a saúde materna e os direitos fundamentais", nomeadamente a mutilação genital feminina.

Vamos continuar lutar para com o Bem deste País.

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional