sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Apenas 17% dos japoneses têm passaporte

© BEHROUZ MEHRI/AFP via Getty Images   Lusa  21/02/2025 

Perto de um em cada seis japoneses tem passaporte válido, de acordo com dados do Governo, embora o número dos que viajam para o estrangeiro esteja a regressar lentamente aos valores anteriores à pandemia.

Em dezembro de 2024, havia 21,6 milhões de passaportes japoneses válidos em circulação, o que representa cerca de 17% da população total, anunciou na quinta-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Antes da pandemia de covid-19, cerca de 25% da população japonesa tinha passaporte.

No entanto, as viagens do Japão para outros países têm aumentado gradualmente, após a crise de saúde mundial, ainda de acordo com o ministério.

A debilidade do iene, que perdeu um terço do valor nos últimos cinco anos, e a inflação são fatores que têm dissuadido muitos japoneses de viajarem para o exterior, segundo analistas.

Estes dados surgem numa altura em que o arquipélago está a acolher um fluxo recorde de turistas estrangeiros, com 36,8 milhões de visitas registadas em 2024.

O número de japoneses que visitam o estrangeiro aumentou acentuadamente no final da década de 1980 e, em 1990, mais de 10 milhões tinham viajado para fora do país. No final da década de 2010, pouco antes da pandemia, este número aumentou para 20 milhões.

Até 2025, espera-se que cerca de 14,1 milhões de japoneses visitem o estrangeiro, de acordo com a principal agência turística do Japão, a JTB.

O passaporte japonês é considerado o segundo mais vantajoso do mundo, a seguir ao de Singapura, permitindo a entrada sem visto em 190 outros países, de acordo com o Índice Henley de Passaportes 2024.


Leia Também: A justiça espanhola retirou hoje o passaporte ao ex-ministro dos Transportes José Luis Ábalos, 'braço direito' durante anos do atual chefe do Governo, Pedro Sánchez, que está a ser investigado por suspeitas de corrupção quando integrava o executivo.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Sondagem da CNN: Americanos preocupados com o impulso de Trump para expandir o poder

Donald Trump (Getty Images)   Por cnnportugal.iol.pt,

Sondagem realizada de 13 a 17 de fevereiro de 2025, online e por telefone, junto de 1.206 americanos adultos recrutados através de um painel baseado em probabilidades

No primeiro mês do segundo mandato de Donald Trump como presidente, o seu índice de aprovação numa nova sondagem da CNN, conduzida pela SSRS, é negativo, mas ainda se situa acima do nível que atingiu em qualquer momento dos seus primeiros quatro anos de mandato.

No entanto, há sinais na sondagem de que a receção mais calorosa que Trump recebeu desta vez pode ser passageira, uma vez que o otimismo quanto ao seu regresso ao cargo diminuiu desde dezembro. Uma grande maioria considera que o presidente não está a fazer o suficiente para resolver o problema dos preços elevados dos bens de consumo diário. E 52% dizem que Trump foi longe demais no uso do seu poder presidencial, com maiorias semelhantes a desconfiarem do seu impulso para encerrar agências federais e elevar Elon Musk a um papel proeminente nos seus esforços para remodelar o governo.

Os americanos dividem-se quanto ao desempenho de Trump no cargo até à data, com 47% de aprovação e 52% de desaprovação, abaixo das classificações de início de mandato de qualquer outra presidência recente que não a sua. Para a maioria do público, as ações de Trump estão a corresponder às suas expectativas: três quartos dos inquiridos afirmam que a forma como Trump está a gerir a presidência está de acordo com as suas expectativas, ao passo que 25% afirmam que o fez de uma forma inesperada, semelhante ao que sentiram no início do seu primeiro mandato.

No total, 41% dizem que Trump está a gerir a presidência como esperado e que o facto de estar a corresponder às suas expectativas é positivo. Quase todos os que se sentem apanhados de surpresa descrevem isso como algo mau, mas o grupo que se sente surpreendido de forma negativa pelas atitudes de Trump representa apenas 21% de todos os americanos.

Pessimismo em alta

A maioria dos adultos em todo o país, 55%, diz que Trump não prestou atenção suficiente aos problemas mais importantes do país e 62% acham que ele não foi suficientemente longe na tentativa de reduzir o preço dos bens de uso quotidiano. Uma parte considerável dos partidos partilha esta última opinião, incluindo 47% dos republicanos, 65% dos independentes e 73% dos democratas. Na sondagem de janeiro da CNN, a economia eclipsou todas as outras questões como principal preocupação dos americanos.

São mais os que se descrevem como pessimistas ou receosos quando olham para o resto do segundo mandato de Trump (54%) do que os que se dizem entusiasmados ou optimistas (46%). Em dezembro, 52% estavam do lado positivo e 48% do lado negativo. De salientar que a percentagem de pessoas que dizem sentir “medo” subiu 6 pontos, para 35%, aumentando numa proporção praticamente igual em todas as linhas partidárias.

O apoio a Trump também parece estar a desvanecer-se entre alguns grupos demográficos tradicionalmente democratas, com os quais fez incursões nas eleições do ano passado. Uma sondagem da CNN de janeiro revelou que 57% dos jovens entre os 18 e os 34 anos, 50% dos adultos hispânicos e 30% dos adultos negros aprovavam a forma como Trump estava a gerir a transição presidencial. Agora que Trump tomou posse, os seus índices de aprovação junto desses grupos são de 41% entre os jovens e os adultos hispânicos e de 23% entre os adultos negros.

Os adultos hispânicos e negros têm muito mais probabilidades do que os brancos de dizer que Trump tem lidado com a presidência de uma forma que não esperavam (35% entre os adultos hispânicos e 30% entre os adultos negros, em comparação com 20% entre os adultos brancos), e de ver isso como uma coisa má (29% entre os hispânicos e 24% entre os negros, em comparação com 16% entre os brancos).

Desconfiança em relação ao poder de Trump

Cerca de metade dos americanos considera que Trump exagerou na utilização dos poderes da presidência e do poder executivo (52% dizem que foi longe demais, 39% que foi mais ou menos correto e 8% que não foi suficientemente longe). As amplas maiorias dos democratas (87%) e dos independentes (57%) consideram que ele foi longe demais na utilização dos poderes da presidência. Os republicanos discordam em grande medida, mas poucos dos próprios partidários de Trump estão a clamar para que ele vá mais longe do que já foi: 75% dizem que a sua utilização do poder presidencial tem sido correta, 11% pensam que foi longe demais e 13% que não foi suficientemente longe.

Uma percentagem considerável é cética em relação aos esforços do presidente para reduzir os programas governamentais e encerrar as agências federais. Cerca de metade (48%) diz que ele foi longe demais na mudança da forma como o governo dos EUA funciona, com 32% a dizer que a sua abordagem foi mais ou menos correta e 19% a dizer que não foi longe o suficiente. Uma percentagem maior diz que Trump foi longe demais no corte de programas do governo federal (51%), que é mau ter tentado encerrar agências inteiras, como a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional e o Gabinete de Proteção Financeira do Consumidor (53%) e que é mau ter dado a Musk um papel proeminente na sua administração (54%).

A sugestão de Trump de que os EUA assumam o controlo de Gaza e impeçam os palestinianos de lá regressar é a menos popular das primeiras propostas que apresentou e que foram testadas na sondagem. No total, 58% consideram essa ideia má, incluindo 86% dos democratas, 60% dos independentes e 27% dos republicanos. Uma pluralidade de republicanos adopta uma posição neutra (47% não a consideram nem boa nem má) e apenas 26% a consideram positiva.

No entanto, algumas das primeiras medidas do presidente suscitam uma oposição mais ténue. No que respeita à deportação de imigrantes que vivem ilegalmente nos EUA, 39% dizem que a abordagem de Trump tem sido mais ou menos correta e outros 16% dizem que ele não foi suficientemente longe, ultrapassando os 45% que dizem que Trump foi demasiado longe nesse aspeto. E 42% consideram que é mau o facto de Trump ter procurado acabar com os esforços de diversidade, equidade e inclusão no governo federal, ultrapassando modestamente os 37% que dizem que é bom, com 20% neutros sobre o assunto.

Oposição frustrada

Os democratas e os independentes de tendência democrata estão, de um modo geral, insatisfeitos com a reação a Trump por parte dos democratas no Congresso. Quase três quartos (73%) dizem que a bancada do partido no Congresso está a fazer muito pouco para se opor a Trump, com apenas 22% a dizer que estão a fazer a quantidade certa e 5% a dizer que estão a exagerar.

Entretanto, os republicanos e os independentes alinhados com os republicanos consideram que o Partido Republicano no Congresso está a fazer a quantidade certa para apoiar o presidente (64%), com outros 24% a dizerem que estão a fazer muito pouco para o apoiar e 12% a dizerem que estão a fazer demasiado. Os adultos de cor alinhados com os republicanos têm mais probabilidades do que os adultos brancos alinhados com os republicanos de dizer que o partido está a fazer demasiado para apoiar Trump (21% entre os republicanos/independentes de cor contra 8% entre os brancos alinhados com os republicanos).

O sentido de urgência que os democratas e os independentes com tendência democrática sentem é evidente nas suas opiniões sobre os desafios do mandato de Trump. Na nova pesquisa, 70% dos adultos alinhados aos democratas disseram que veem a democracia americana como sob ataque, contra 49% que se sentiam assim no outono de 2023, e 63% dizem que sentem medo ao olhar para o resto do mandato de Trump. Os adultos alinhados com os democratas que dizem que a democracia está sob ataque são muito mais propensos do que outros democratas a dizer que a resposta do seu partido a Trump é inadequada (82% dizem isso em comparação com 58% entre aqueles que sentem que a democracia está sob ameaça em vez de ataque).

Esta visão da esquerda contrasta fortemente com a visão do Partido Republicano. Entre os republicanos e os independentes com tendência republicana, apenas 23% consideram que a democracia americana está a ser atacada, contra 61% que diziam o mesmo há cerca de um ano e meio, e 87% descrevem-se como entusiastas ou optimistas em relação ao próximo mandato de Trump.

Com muitas das primeiras ações da administração Trump já a enfrentar desafios legais, a sondagem também conclui que poucos americanos confiam profundamente no Supremo Tribunal para tomar as decisões certas em quaisquer casos legais relacionados com a administração Trump. Apenas 41% dos inquiridos têm pelo menos uma confiança moderada no Supremo Tribunal, com um pico de 66% entre os republicanos. Mas poucos, em qualquer partido, expressam uma grande confiança no Supremo Tribunal para tratar de quaisquer casos sobre o assunto: 19% dos republicanos, 7% dos independentes e 6% dos democratas pensam assim.

A Secretária de Estado da Gestão Hospitalar Maimuna Baldè, homenageou Simão Mendes na secção de Morès, no setor de Mansaba. No âmbito da homenagem, foram realizadas consultas médicas gratuitas para as comunidades da região norte do país.

Radio Voz Do Povo

UE: "Ditador"? Trump "deve ter confundido" Zelensky com Putin

© JOHN THYS/AFP via Getty Images   Lusa  20/02/2025

A diplomata-chefe da União Europeia (UE), Kaja Kallas, disse hoje que o presidente dos EUA, Donald Trump, "deve ter confundido" Volodymir Zelensky com Vladimir Putin quando acusou o chefe de Estado ucraniano de ser um ditador.

"Quando ouvi isso, primeiro disse a mim mesma que ele deve ter misturado os dois, porque está claro que Putin é o ditador", disse Kaja Kallas durante uma conferência de imprensa na África do Sul, onde está a decorrer uma reunião do G20.

Voltando às críticas do Presidente dos EUA, que censurou a ausência de eleições na Ucrânia desde a invasão lançada pela Rússia, a responsável considerou que "não é possível organizar eleições durante uma guerra".

"Há pessoas deslocadas", lembrou.

A vice-presidente da Comissão Europeia apelou à população para "manter a cabeça fria", apontando que "há um mês que acordamos com novas declarações, temos de nos habituar".

Segundo a diplomata, é "prematuro falar em envio de tropas" para território ucraniano "porque não há cessar-fogo nem paz".

De acordo com a imprensa britânica, Londres e Paris estão a trabalhar na criação de uma força europeia em caso de cessar-fogo, que seria composta por "menos de 30 mil soldados", informação que foi parcialmente confirmada quinta-feira em Paris.

Uma fonte francesa próxima das discussões, que pediu anonimato, indicou à AFP que há discussões e reflexões sobre o assunto para um projeto que inclui vários países europeus.

"Vamos entender que tipo de sinal estamos a enviar se entregarmos tudo de bandeja ao agressor", disse Kaja Kallas.

"O que entendemos pelas interações que tiveram com os americanos é que não desistiram dos seus objetivos", disse ela. "Eles querem o máximo. E mais, querem voltar ao cenário internacional, como se nada tivesse acontecido".


Presidente de Banco Oeste Africano para Desenvolvimento (BOAD), Serge Ekoué recebido hoje (20.02), pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.



  Radio Voz Do Povo

GTAPE está reunido para início da segunda atualização dos cadernos eleitorais.


 Radio Voz Do Povo

Presidente da República GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ,preside conselho de Ministros desta quinta-feira 20-02-2025 na palácio de Governo.



 Gaitu Baldé
 

Guiné-Bissau. Morreu Américo Gomes, músico guineense

Por Rádio Capital Fm

A Guiné-Bissau foi surpreendida na manhã desta quinta-feira (20.02) pelas informações que dão conta da morte do músico guineense, Américo Gomes, em Portugal, aos 51 anos. A informação já foi confirmada à Capital FM, por fontes familiares do homem que se catapultou no mundo da música na década de 1990.

As fontes não souberam precisar a causa da morte e prometem mais informações sobre o ocorrido, nas próximas horas ou nos próximos dias.

Américo Gomes nasceu em 1974 e em vida gravou sete álbuns discográficos, tendo vencido o disco de prata com o álbum "Nha Nome", tornando-se no primeiro artista guineense "individual" a conseguir esse feito.

Está a atingir cada vez mais quem tem emprego: número de pessoas sem teto aumentou de "forma preocupante"

Por cnnportugal.iol.pt

Reflete "a crescente crise social e habitacional no país"

O número de pessoas sem teto ajudadas pela Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) aumentou 76% em 2024, de acordo com a instituição, que apresenta esta quinta-feira a campanha “Banco de Memórias” para a recolha de fundos.

Segundo a informação enviada à agência Lusa, “o número de beneficiários apoiados pelas Equipas de Rua da CVP registou um aumento expressivo de 76% em 2024, refletindo a crescente crise social e habitacional no país”, ao mesmo tempo que o número médio de refeições diárias servidas aumentou 34%.

Para a CVP, este é “um dado preocupante que evidencia o agravamento das condições de vida de muitas pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade”.

Aponta também o aumento do custo de vida, a falta de habitação acessível e a insuficiência de apoios sociais eficazes como razões para haver mais pessoas a viver na condição de sem teto, ou seja, sem residência fixa ou um lugar permanente para morar, e a procurar mais apoios.

“A tendência não se limita a quem vive nas ruas, abrangendo também pessoas em risco habitacional, muitas delas empregadas mas sem capacidade financeira para garantir uma habitação estável", refere a CVP, apontando para os dados oficiais mais recentes sobre a caracterização das pessoas a viver em situação de sem-abrigo.

Essa caracterização, relativa a 2024, mostra uma alteração de perfil, havendo registo de um "aumento significativo de famílias inteiras, jovens em situação de habitação precária e trabalhadores cuja remuneração não permite cobrir os custos habitacionais", refere a CVP, garantindo que verifica essa realidade no terreno.

No entanto, a instituição sentiu uma quebra de 31% no número de pessoas que beneficiaram de respostas de alojamento, o que a CVP explica com a "falta de soluções habitacionais acessíveis, que inibem a rotatividade nas estruturas de acolhimento".

"A escassez de habitação a preços compatíveis com os rendimentos, a subida das rendas, a ausência de apoios complementares para a autonomização e a indisponibilidade de vagas em estruturas de acolhimento subsequentes às de caráter temporário ou mais especializadas, impedem a saída de pessoas, limitando o acesso a novos beneficiários", refere a CVP.

Nesse sentido, "a Cruz Vermelha alerta para a necessidade de políticas públicas mais eficazes, que promovam o acesso a habitação digna e reforcem os apoios sociais, permitindo que as respostas de acolhimento tenham um impacto real na reinserção social das pessoas em situação de sem abrigo".

Como uma forma de minimizar este problema, a CVP criou uma campanha, com o nome "Banco de Memórias", para alertar e sensibilizar a sociedade "para esta realidade alarmante e contribuir para soluções efetivas".

Tal como explica o organismo, a campanha consiste na inauguração de bancos de jardim, em parceria com as estruturas da CVP de Santarém – Cartaxo, Braga e Vila Nova de Gaia, que instigam a sociedade civil a refletir e unir-se à CVP no combate à exclusão social das pessoas em situação de sem abrigo.

A campanha arranca hoje para assinalar o Dia Mundial da Justiça Social, com ‘spots’ de televisão e rádio, e tem como objetivo apelar a cidadãos e empresas para contribuírem para esta causa.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Pa obi e video di Flávio Baticao Ferreira, kuma na conacre eka pirmitil faci cerimónia.... Es dentro di ki ambulância pa kilis kunsi e tipo di carros... Gos dja alguns mentirosos na fala i toca tchur.

Abel DjassiBalde Balde Balde

A Microsoft apresentou o Majorana 1, um novo processador quântico impulsionado por uma arquitetura conhecida como núcleo topológico, com a que espera conseguir ordenadores quânticos comerciais capazes de resolver problemas complexos em anos em vez de décadas.

© Shutterstock  Lusa  19/02/2025 

Microsoft apresenta processador quântico que antecipa solução de casos

A Microsoft apresentou o Majorana 1, um novo processador quântico impulsionado por uma arquitetura conhecida como núcleo topológico, com a que espera conseguir ordenadores quânticos comerciais capazes de resolver problemas complexos em anos em vez de décadas.

Para tal usa "o primeiro" topocondutor do mundo, um tipo de material inovador que pode observar e controlar partículas de Majorana para produzir qubits - componentes básicos dos computadores quânticos -, mais fiáveis.

Os detalhes foram publicados na revista Nature.

Segundo os autores, esta nova arquitetura oferece "um caminho claro" para colocar um milhão de qubits em um único 'chip' que pode caber na palma da mão.

"Este é um passo necessário para que os ordenadores quânticos ofereçam soluções que, de facto, transformem o nosso mundo, como a decomposição dos microplásticos em subprodutos inofensivos ou a invenção dos materiais que se autorregenerem para a construção, a indústria ou a saúde", escreveu a Microsoft no seu sítio.

O topocondutor é uma categoria especial de material que pode criar um estado completamente novo de matéria. Não um estado sólido, líquido ou gasoso, mas um estado topológico, explicou o conglomerado tecnológico.

Isto permite a produção de um qubit nais estável, que é rápido, pequeno e controlável digitalmente.

"Tal como a invenção dos semicondutores permitiu os 'smartphones', os computadores e toda a eletrónica que nos rodeia hoje, os topocondutores e o novo tipo de 'chip' oferecem um caminho para desenvolver sistemas quânticos que podem atingir um milhão de qubits. Graças a isto, serão capazes de abordar os problemas mais complexos do nosso mundo", antecipou.

O mundo quântico funciona de acordo com as leis da mecânica quântica, que não são as da física, que governam o mundo que se vê. As partículas designam-se qubits, ou bits quánticos, análogos aos bits, ou 'uns' e 'zeros', usados nos computadores e dispositivos digitais.

Os qubits são sensíveis às perturbações na sua envolvência, o que causa a sua desintegração e perda de informação.

Um desafio implícito é o de desenvolver um qubit que se possa medir e controlar, bem como protegê-lo dos perigos da envolvência.


Leia Também: Segundo novos dados da agência espacial norte-americana, o asteroide 2024 YR4 tem agora mais de 3% de hipóteses de atingir o planeta em 2032, o que faz dele o asteroide mais ameaçador alguma vez detetado.

Portugal: Um sismo de magnitude 3,2 na escala de Richter foi sentido hoje na ilha Terceira, no âmbito da crise sismovulcânica em curso, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).

© Getty Images   Lusa  19/02/2025

Sismo de magnitude 3,2 na escala de Richter sentido na ilha Terceira

Um sismo de magnitude 3,2 na escala de Richter foi sentido hoje na ilha Terceira, no âmbito da crise sismovulcânica em curso, informou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).

Segundo o CIVISA, o abalo foi registado às 21h06 locais (22h06 em Lisboa) e teve epicentro a cerca de quatro quilómetros a nordeste de Santa Bárbara, no concelho de Angra do Heroísmo. 

"De acordo com a informação disponível até ao momento o sismo foi sentido com intensidade máxima V (escala de Mercalli Modificada) em Santa Bárbara, Doze Ribeiras, Cinco Ribeiras e São Bartolomeu (concelho de Angra do Heroísmo)", adianta o CIVISA.

O evento foi ainda sentido com intensidade IV em Serreta, Raminho Altares, São Mateus, Terra Chã, São Pedro, Santa Luzia e Conceição (Angra do Heroísmo) e em Biscoitos e Quatro Ribeiras (concelho de Praia da Vitória).

Foi também sentido com intensidade III em Feteira, no concelho de Angra do Heroísmo.

O evento "insere-se na crise sismovulcânica em curso na ilha Terceira desde junho de 2022".

Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).

A escala de Mercalli Modificada mede os "graus de intensidade e respetiva descrição".

Com uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é sentido dentro de casa e os objetos pendentes baloiçam, sentindo-se uma "vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados", descreve o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na sua página da Internet.

Com uma intensidade IV, considerada moderada, "os objetos suspensos baloiçam, a vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada de uma bola pesada nas paredes, os carros estacionados balançam, as janelas, portas e loiças tremem, os vidros e loiças chocam ou tilintam e na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem".

Já com uma intensidade V, considerada forte, o abalo é "sentido fora de casa, pode ser avaliada a direção do movimento, as pessoas são acordadas, os líquidos oscilam e alguns extravasam, pequenos objetos em equilíbrio instável deslocam-se ou são derrubados", revela o IPMA.

Neste grau, "as portas oscilam, fecham-se ou abrem-se, os estores e os quadros movem-se" e "os pêndulos dos relógios param ou iniciam ou alteram o seu estado de oscilação".


Leia Também: Sismo de segunda-feira teve duas réplicas no dia seguinte, explica IPMA

Secretário de Estado da Juventude, Lesmes Monteiro manteve hoje [19.02], um "Djumbai" com a Direcção do Centro Cultural Franco Bissau-Guineense na presença de representantes das associações e organizações Juvenis do país.

O encontro serviu para o Diretor do Centro Paul Barascut, apresentar o funcionamento e a missão do centro, explicar as modalidades de uso dos espaço e divulgar o programa de bolsas para estudar a língua francesa.

 Radio Voz Do Povo

Vários políticos republicanos, incluindo Mike Pence, que foi vice-presidente dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump, criticaram hoje o Presidente norte-americano por ter dito que a Ucrânia começou a guerra com a Rússia.

© Brandon Bell/Getty Images  Lusa  19/02/2025 

Republicanos criticam Trump por ter deturpado início da guerra na Ucrânia

Vários políticos republicanos, incluindo Mike Pence, que foi vice-presidente dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump, criticaram hoje o Presidente norte-americano por ter dito que a Ucrânia começou a guerra com a Rússia.

"Sr. Presidente, a Ucrânia não 'começou' esta guerra. A Rússia lançou uma invasão brutal e não provocada que custou centenas de milhares de vidas. O caminho para a paz deve ser construído sobre a verdade", escreveu Mike Pence numa publicação no X em que anexou um artigo da Fox News sobre a invasão russa de fevereiro de 2022.

Pence respondeu às declarações de Trump, que acusou falsamente a Ucrânia de ter iniciado o conflito com a Rússia: "Ouvi dizer que eles (na Ucrânia) estão chateados por não terem um lugar (nas negociações). Bem, eles tiveram um lugar durante três anos e muito antes disso (...) Nunca o deviam ter começado".

O antigo vice-presidente está a emergir como um dos poucos republicanos a opor-se abertamente ao Presidente, com quem rompeu relações depois de este se ter recusado a aceitar os resultados das eleições de 2020, em que perdeu para o democrata Joe Biden.

Outros republicanos também se manifestaram contra a nova explosão de Trump.

Liz Cheney, uma das vozes mais críticas do espetro conservador e filha do vice-presidente de George W. Bush, Dick Cheney, atacou Trump no X pela sua "devoção a Putin, o seu abandono da Ucrânia e as suas mentiras sobre a história".

"É a antítese de tudo o que Ronald Reagan defendeu", acrescentou Liz Cheney referindo-se a Trump, que considera estar a alinhar a "América com os inimigos da liberdade que gerações lutaram e morreram para defender".

John Bolton, ex-conselheiro de segurança nacional dos EUA durante parte do primeiro mandato de Trump, considerou as "caracterizações de Zelenski e da Ucrânia" de Trump "algumas das mais vergonhosas já feitas por um Presidente americano".

Adam Kinzinger, antigo congressista republicano, foi mais longe, utilizando linguagem rude para classificar no X Trump como um "traidor" ("traitorous piece of shit" na publicação original em inglês).

"Está na altura de todos os republicanos no Congresso escolherem um lado e deixarem de fingir que estão a jogar xadrez. Tomem o partido de Putin e Trump ou da Ucrânia. Ponto final", acrescentou.

Os comentários de Trump, que surgiram após as negociações entre os EUA e a Rússia em Riade para pôr fim ao conflito, mas sem incluir a Ucrânia, foram seguidos de outra acusação contra Zelenski, que ele descreveu como um "ditador".

Trump, em conferência de imprensa, disse que o chefe de Estado da Ucrânia é impopular, rejeitando as posições tomadas por Zelensky após os contactos diplomáticos entre os Estados Unidos e a Rússia.  

O Presidente norte-americano, questionado pelos jornalistas na residência de Mar-a-Lago, no estado da Florida, criticou Zelensky, que disse que as conversações russo-americanas realizadas na terça-feira na Arábia Saudita foram contactos "sobre a Ucrânia sem a Ucrânia".

"Estou muito desiludido" com estas observações, respondeu Donald Trump, antes de ter acusado Zelensky de ter iniciado o conflito na Ucrânia.

"Hoje ouvi dizer 'não fomos convidados'. Bem, vocês [Ucrânia] estão lá há três anos. Deviam ter acabado com isto há três anos. Nunca o deviam ter começado", disse Trump sobre o conflito na Ucrânia.

A guerra foi desencadeada pela Rússia que invadiu o país em fevereiro de 2022.


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O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje em audiência a Provedora de Justiça de Portugal e Secretária Executiva da Rede de Provedores de Justiça da CPLP, Maria Lúcia Amaral.

Durante o encontro, foram debatidos temas essenciais para a cooperação na área dos direitos humanos, incluindo a participação da Comissão Guineense na próxima conferência em Genebra.


Presidência da República da Guiné-Bissau /Radio Voz Do Povo

Cientistas alcançaram um "marco" na via da fusão nuclear ao manterem um plasma durante mais de 22 minutos - um recorde - no reator operado pelo Comissariado de Energia Atómica (CEA) de França, anunciou a organização.

© CEA/Facebook  Lusa  19/02/2025

Cientistas alcançam novo marco na fusão nuclear mantendo plasma por 22 minutos

Cientistas alcançaram um "marco" na via da fusão nuclear ao manterem um plasma durante mais de 22 minutos - um recorde - no reator operado pelo Comissariado de Energia Atómica (CEA) de França, anunciou a organização.

A fusão nuclear, que promete uma energia limpa, segura, barata e praticamente inesgotável, é objeto de investigação fundamental há décadas. 

Consiste em reproduzir as reações que têm lugar no coração das estrelas, através da reunião de dois núcleos atómicos derivados do hidrogénio. É o contrário do processo de fissão utilizado nas centrais nucleares atuais, que consiste em quebrar as ligações entre os núcleos atómicos pesados.

Para provocar esta fusão são necessárias temperaturas de pelo menos 100 milhões de graus Celsius para criar e confinar o plasma. Este gás quente e eletricamente carregado tende a tornar-se instável, o que pode causar perdas de energia e limitar a eficiência da reação.

O reator que funciona no centro do Comissariado de Energia Atómica e Energias Alternativas, o CEA, uma instituição de investigação estatal em Cadarache, perto de Marselha, no sul de França, conseguiu, a 12 de fevereiro, manter um plasma durante 1.337 segundos, "melhorando em 25% o anterior recorde" estabelecido em janeiro na China, informou o CEA num comunicado de imprensa.

A obtenção de um "plasma longo" mostra que "podemos controlar a sua produção, mas também a sua manutenção", declarou à AFP Anne-Isabelle Étienvre, diretora de investigação fundamental do CEA.

Os cientistas têm ainda de ultrapassar uma série de "obstáculos tecnológicos" para que a fusão termonuclear possa "produzir mais energia do que a que consome", o que ainda não é o caso, sublinhou.

Nos próximos meses, a equipa quer conseguir "durações de plasma muito longas, da ordem de várias horas acumuladas" e aquecer "este plasma a uma temperatura ainda mais elevada, para se aproximar o mais possível das condições esperadas nos plasmas de fusão", explica o CEA no comunicado.

O objetivo é "preparar da melhor forma possível a exploração científica do Iter", o projeto de reator experimental lançado em 1985 pela União Europeia, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão e Rússia, explicou.

Inicialmente prevista para 2025, a produção do primeiro plasma do Ite (International Thermonuclear Experimental Reator), que regista atrasos consideráveis e custos excessivos, foi adiada no verão passado para, pelo menos, 2033.


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Condenados a prisão 14 militares acusados de tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau

Por Lusa 

O Tribunal Militar de Bissau condenou hoje a penas de prisão efetiva de entre 12 e 29 anos 14 suspeitos de envolvimento na tentativa de Golpe de Estado de 01 de fevereiro de 2022, na Guiné-Bissau.

Três dos arguidos foram condenados a penas de 29 anos de prisão efetiva, outros oito a 24 anos e o tribunal aplicou ainda uma pena de 12 anos de prisão efetiva a mais três suspeitos.

No total, foram condenados 14 dos 24 arguidos neste processo, que tiveram pena acessória de expulsão das Forças Armadas da Guiné-Bissau.

O processo arrasta-se há três anos e o julgamento, que terminou hoje com a leitura do acórdão, envolveu 24 dos 50 indiciados por envolvimento na alegada tentativa golpe de Estado.


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Preta Fixe Dsp Dsp @Anós de diáspora nó bin pidi bós nó fardados pa seta pa da assistência pa kilis ku molestra bó manda eles pa hospital nacional Simon Mendis🤲🏾🙌🏾
Ka bo seta pa evacuado pa nin cau☝🏾Pa reforça vigilância Ka bo larga Umaro Sissoco Embaló 👳🏿‍♂️ inda VIVA REVOLUÇÃO VIVA LIBERDADE 🗽 E VIVA POVO DE GUINÉ-BISSAU 🇬🇼❤️❤️😁😁😁

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@Mondelane Domingos Dias

As autoridades sul-coreanas admitiram hoje acolher os soldados norte-coreanos que sejam capturados na Ucrânia a combater juntamente com as tropas russas e queiram desertar da Coreia do Norte.

© Ed Ram/For The Washington Post via Getty Images  Lusa  19/02/2025

Seul acolherá norte-coreanos capturados na Ucrânia que queiram desertar

As autoridades sul-coreanas admitiram hoje acolher os soldados norte-coreanos que sejam capturados na Ucrânia a combater juntamente com as tropas russas e queiram desertar da Coreia do Norte.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do da Coreia do Sul avançou, em comunicado, que "os soldados norte-coreanos são cidadãos sul-coreanos de acordo com a Constituição" pelo que "respeitar a vontade destas pessoas é cumprir o direito internacional".

O anúncio do Governo sul-coreano foi feito na sequência dos últimos relatos de que muitos soldados norte-coreanos ficaram feridos durante o conflito, depois de terem sido enviados para apoiar a Rússia ao abrigo do acordo de defesa estratégica alcançado no ano passado entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder norte-coreano, Kim Jong Un.

As autoridades ucranianas anunciaram a captura de dois soldados norte-coreanos que combatiam ao lado das tropas russas na província russa de Kursk, onde Kyiv lançou uma operação militar no verão passado.

O Governo ucraniano propôs devolvê-los à Coreia do Norte se Pyongyang aceitar facilitar uma troca com soldados ucranianos atualmente detidos na Rússia.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, estimou que cerca de 4.000 soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos em Kursk, embora o número não tenha sido verificado.

A disponibilidade apresentada pelo Governo sul-coreano surge depois de um soldado ter dito, em entrevista ao jornal Chosun Ilbo, que planeia pedir asilo na Coreia do Sul.

O ministério de Seul reagiu, defendendo que estas pessoas "não devem ser enviadas de volta para um lugar onde enfrentam a ameaça de perseguição".


O chefe da diplomacia russa defendeu hoje que Moscovo e Washington ainda têm de limpar o legado do ex-presidente Joe Biden, mas admitiu que os dois países "começaram a afastar-se da beira do abismo".

© ALEXANDER NEMENOV/POOL/AFP via Getty Images   Lusa  19/02/2025

 Rússia e EUA têm de "limpar o legado" da administração de Joe Biden

O chefe da diplomacia russa defendeu hoje que Moscovo e Washington ainda têm de limpar o legado do ex-presidente Joe Biden, mas admitiu que os dois países "começaram a afastar-se da beira do abismo".

Um dia depois de se ter reunido na Arábia Saudita com o homólogo norte-americano, Marco Rubio, Serguei Lavrov considerou que os contactos com a administração do Presidente Donald Trump são apenas "os primeiros passos".

"Para já, precisamos de 'limpar' o legado da administração Biden, que fez tudo para destruir (...) a base de uma parceria a longo prazo entre os nossos países", disse Lavrov, citado pela agência oficial russa TASS.

Num discurso na Duma (câmara baixa da assembleia federal), Lavrov disse que poderão ser criadas condições para negociações sobre segurança e estabilidade estratégica entre a Rússia e os Estados Unidos.

Lavrov referiu que na reunião de Riade, os dois países concordaram em assegurar a nomeação, "o mais rapidamente possível", de embaixadores em ambas as capitais.

O ministro considerou como muito útil a conversa com Rubio, mas reconheceu que os interesses nacionais da Rússia e dos Estados Unidos nunca coincidirão totalmente.

"Na maior parte dos casos, divergem em certas áreas que são importantes para cada país. Mas onde coincidem, temos de fazer tudo para extrair o máximo benefício mútuo", acrescentou, segundo a TASS.

A invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022 criou clivagens significativas entre a Rússia e os Estados Unidos, cuja administração, liderada por Biden, foi o maior aliado de Kyiv desde o início da guerra.


Saúde: Estilo de vida tem mais impacto na saúde do que os genes, diz estudo... Investigadores descobriram que o estilo de vida e alguns fatores ambientais podem ter mais impacto na saúde do que muitos pensam. Saiba mais.

© Shutterstock  Notícias ao Minuto  19/02/2025

Segundo um novo estudo, assinado pelos investigadores da Oxford Population Health, no Reino Unido, alguns fatores ambientais, assim como o estilo e as condições de vida, têm mais impacto na saúde e no risco de morte prematura do que os nossos genes.

Para o estudo, disponibilizado na Nature Medicine, os cientistas analisaram os dados de cerca de meio milhão de indivíduos para avaliar a influência de 164 fatores ambientais e de pontuações de risco genético para 22 doenças com impacto no envelhecimento, assim como nas doenças relacionadas com a idade e no risco de morte prematura.

Concluíram assim que os fatores ambientais explicaram 17% da variação do risco de morte, em comparação com menos de 2% explicados pela predisposição genética. Para além disso, entre os 25 fatores ambientais independentes identificados pelos investigadores, o tabagismo, o estatuto socioeconómico, a atividade física e as condições de vida tiveram o maior impacto na mortalidade e no envelhecimento biológico. 

Também foi possível associar o tabagismo a 21 tipos de doenças e os fatores socioeconómicos, como o rendimento e a situação profissional, a 19 problemas de saúde. 

Perceberam ainda que os fatores ambientais tiveram um efeito maior nas doenças do pulmão, do coração e do fígado, enquanto o risco genético predominou nas demências e no cancro da mama.

"Embora os genes desempenhem um papel fundamental nas doenças cerebrais e em alguns cancros, as nossas descobertas destacam oportunidades para atenuar os riscos de doenças crónicas do pulmão, do coração e do fígado, que são as principais causas de incapacidade e de morte a nível mundial", explica Cornelia van Duijn, uma das autoras principais do estudo, citada em comunicado. 


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O plano do Presidente Donald Trump para retirar os palestinianos da Faixa de Gaza e transforma-la na “Riviera do Médio Oriente” não tem o apoio necessário para ser aprovado pelo Congresso.

Lindsey Graham   Por  VOA Português

Política na América: Plano de Trump para Gaza entre falta de apoio e esperança

Senador republicano diz não haver apoio para o plano, mas enviado especial do Presidente fala em avanços

Washington — O destacado senador republicano Lindsey Graham afirmou que o plano do Presidente Donald Trump para retirar os palestinianos da Faixa de Gaza e transforma-la na “Riviera do Médio Oriente” não tem o apoio necessário para ser aprovado pelo Congresso.

Este posicionamento acontece ao mesmo tempo que o enviado do Presidente americano para o Médio Oriente indica que a proposta de Trump poderia apenas ter tido como objetivo provocar uma discussão sobre o futuro da Faixa de Gaza após décadas de falhanços de planos de paz.

O senador republicano Lindsey Graham disse na segunda-feira, 17, que mesmo dentro do Partido Republicano há oposição a essa proposta

“Há muito pouco apetite para os Estados Unidos assumirem controlo de Gaza seja qual fôr o modo ou feitio”, disse Graham em Israel, onde se encontra de visita como parte de uma delegação bi-partidária do Congresso.

O plano de Trump

Um dos mais controversos planos do Presidente Donald Trump foi a sua proposta para a retirada de toda a população palestiniana da Faixa de Gaza, com os Estados Unidos a assumirem controlo dessa zona para construir o que o ele chamou de “Riviera do Médio Oriente”.

Na sua proposta, que apanhou aliados mesmo dentro dos Estados Unidos de surpresa, Trump propôs que os mais de dois milhões de palestinianos fossem enviados para o Egito, Jordânia e Arábia Saudita, o que foi imediatamente rejeitado por aqueles países.

Muitas organizações internacionais disseram que tal iniciativa seria uma limpeza étnica e um crime face à lei internacional.

Enviado diz que Trump provocou discussão

Entretanto, o enviado especial de Donald Trump para o Médio Oriente indicou, pela primeira vez, que a proposta de Trump pode ter sido apenas uma estratégia para forçar novas propostas de lideres da região

Steve Witkoff

Ao falar à estação de televisão Fox, Steve Witkoff disse não ter ficado surpreendido com as críticas à proposta do Presidente e que “isso acontece quando propostas novas e únicas vêm à tona”.

“Mas também incentivou muita conversa. Portanto, agora temos os egípcios a dizer, ‘temos um plano’. os jordanianos a dizerem ‘temos um plano’”, acrescentou o enviado em referência a declarações daqueles governos de que os países árabes estão a preparar um plano alternativo para o território.

Para Witkoff, a posição do Presidente Trump é de que não se pode insistir numa “receita política implementada nas últimas quatro ou cinco décadas que não funcionou”.

“Por isso, talvez precisemos explorar novas prescrições políticas que, em última análise, acabem por resultar numa vida melhor para os habitantes de Gaza e os palestinianos”, acrescentou Witkoff, para quem, devido à proposta inicial de Donald Trump “estamos a envolvermo-nos numa conversa produtiva sobre o que é melhor para Gaza e como podemos melhorar a vida das pessoas”.

“Acho que é um programa melhor”, concluiu aquele enviado especial.

Na segunda-feira, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, avistou-se em Riade com o príncipe herdeiro da Arábia Saudigta, Mohammed bin Salman, e um porta-voz disse que no encontro Rubio “sublinhou a importância de um mecanismo para Gaza que contribua para a segurança regional”.