- Partido RGB Movimento de Bafata
- Partido de Justiça e Trabalho
Com mensagens de solidariedade pelos acontecimentos do dia 01 de Fevereiro.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
- Partido RGB Movimento de Bafata
- Partido de Justiça e Trabalho
Com mensagens de solidariedade pelos acontecimentos do dia 01 de Fevereiro.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
O nosso País está de Luto!
Após a tentativa de Golpe de Estado no dia 01 de Fevereiro, perdemos muitos irmãos.
Quero assim, transmitir aos familiares das vítimas as mais sentidas condolências e a minha solidariedade às famílias enlutadas e em particular às famílias dos Capitães Decker Filipe Imbana e Mavinga Varela elementos da Segurança Presidencial.
A dimensão humana desta tragédia atinge à todos os guineenses.
Aos familiares de todas as vítimas desta tragédia, e em nome do povo guineense e em meu próprio nome apresento o meu sentimento de profundo pesar.
Por Rádio Jovem | fev 5, 2022
O analista político guineense, Rui Landim, assegurou ontem à Rádio Jovem que o envio de uma força da CEDEAO de apoio à estabilização da Guiné-Bissau não passa de uma manobra para tentar suportar a entrada de tropas senegalesas no país.
Ouvido pela emissora da juventude guineense a propósito do comunicado da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) que fez o anúncio desta decisão tomada na última cimeira da organização, o analista defende que o parlamento guineense tem que tomar uma posição sobre esta situação.
“Antes da vinda de qualquer força estrangeira ao país, a Assembleia Nacional Popular deve validar a ideia, porque, caso contrário, voltaremos ao que se deu em 1998 (7 de Junho)”, entende o analista.
“É triste para uma organização como a CEDEAO, na qual tínhamos esperanças, mas ao que tudo indica está a chegar ao seu fim. A CEDEAO já esteve cá com a sua força da ECOMIB, uma força que foi expulsa precisamente pelo atual presidente da república, e de repente aparece a mesma força com a missão de estabilização do país, não é uma simples manobra para fazer entrar tropas senegalesas no país?”, questiona Rui Landim.
“A ANP deve tomar uma posição e as forças armadas têm de seguir a ANP, porque esta não passa de uma tentativa de o Senegal anexar a Guiné-Bissau”, disse o analista político Rui Landim.
Na sequência da alegada tentativa de golpe de Estado, ocorrido na última terça-feira, no país, a Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) decidiu anteontem, na cimeira de Acra, através de um comunicado, enviar uma força de apoio à estabilização da Guiné-Bissau.
Importa salientar que um contingente militar da força de interposição da CEDEAO já tinha sido enviada a Guiné-Bissau em 2012, na sequência de um golpe de Estado militar e tinham como missão garantir a segurança e proteção dos titulares dos órgãos da soberania guineenses e esta força de interposição da CEDEAO permaneceu no país até 2020.
Djariatu Balde
Fernando Vaz deu uma conferência de imprensa antecedida da leitura de comunicado aos jornalistas no Ministério do Turismo, situado no Palácio do Governo, em Bissau, onde a segurança está a ser garantida pelos comandos.
O Governo da Guiné-Bissau admitiu este sábado o envolvimento de rebeldes de Casamança e de “certas personalidades” no ataque perpetrado terça-feira contra o Palácio do Governo, em Bissau, por um “grupo de militares e paramilitares”.
O porta-voz do Governo e ministro do Turismo, Fernando Vaz, disse que o “bárbaro atentado” foi feito por um “grupo de militares e paramilitares” e que visava “a decapitação do Estado guineense, com recurso a pessoas envolvidas no narcotráfico e contratação de mercenários, rebeldes de Casamança”.
Fernando Vaz deu uma conferência de imprensa antecedida da leitura de comunicado aos jornalistas no Ministério do Turismo, situado no Palácio do Governo, em Bissau, onde a segurança está a ser garantida pelos comandos.
Segundo o ministro do Turismo, as “provas recolhidas pela Comissão de Inquérito” e que vão ser entregues ao Ministério “demonstrarão que são bastantes e irrefutáveis”.
“Os indícios de participação de pessoas com ligações ao narcotráfico (…) são baseados em fatos reais, exaustivamente documentados. Existem imagens e outras provas materiais que a seu tempo, sem perturbação do inquérito, serão trazidas a público para a avaliação de todos”, afirmou.
“As ligações dos autores materiais do atentado a certas personalidades também estão objetivamente sustentadas por provas contundentes e irrefutáveis. O planeamento da operação terrorista, o ‘modus operandi’ e os objetivos preconizados, dos quais o grupo terrorista atacante estava incumbido, estão a ser relatados pelos próprios intervenientes, que já se encontram sob custódia das autoridades e têm suporte em provas recolhidas”, salientou.
O ministro sublinhou que não existe “qualquer intenção de caça às bruxas ou de penalização de pessoas inocentes”.
“Existem factos, provas e depoimentos que coincidem com as provas materiais recolhidas pela investigação”, disse.
Questionado pelos jornalistas sobre o número de detidos, o ministro afirmou que o “poder judicial é que trata do assunto”.
“Há uma comissão de inquérito criada pelo Governo que fará o seu trabalho e no fim remeterá o relatório ao Ministério Público, que com certeza vos poderá responder futuramente a essa questão”, disse.
Sobre um alegado envolvimento de políticos, o ministro afirmou que o “comunicado é claro” e que a “comissão de inquérito aponta nesse sentido”.
Questionado como conseguiram ser identificadas os rebeldes de Casamança, Fernando Vaz explicou que foram identificados por testemunhas.
O ministro apenas confirmou a detenção de alguns elementos e que a seu tempo o Ministério Público revelaria mais informação.
Homens armados atacaram na terça-feira o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam.
O ataque causou pelo menos oito mortos, segundo o último balanço do Governo, que reviu em baixa o número de vítimas mortais.
O Presidente considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado que poderá também estar ligada a “gente relacionada com o tráfico de droga”.
O Estado-Maior General das Forças Armadas guineense iniciou entretanto uma operação para recolha de mais indícios sobre o ataque, que foi condenado pela comunidade internacional.
Na sequência dos acontecimentos, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou o envio de uma força de apoio à estabilização do país.
A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo, com cerca de dois terços dos 1,8 milhões de habitantes a viverem com menos de um dólar por dia, segundo a ONU.
Desde a declaração unilateral da sua independência de Portugal, em 1973, sofreu quatro golpes de Estado e várias outras tentativas que afetaram o desenvolvimento do país.
PAIGC - COMUNICADO DA COMISSÃO PERMANENTE01 |
PAIGC - COMUNICADO DA COMISSÃO PERMANENTE02 |
Por e-global.pt Fevereiro 5, 2022
Um relatório preliminar produzido pelos serviços de Segurança da Guiné-Bissau, sobre o assalto ao Palácio do Governo a 1 de Fevereiro, citou dois colaboradores directos do ex-Chefe de Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto, como indivíduos identificados em fuga.
Os dois fugitivos foram militares que em 2013, durante o período de transição, foram capturados juntamente com o Contra-Almirante Bubo Natchuto e transferidos para os Estado Unidos da América, acusados de narcotráfico.
O relatório cita ainda na origem da identificação dos suspeitos, as forças de defesa e segurança que apareceram no Palácio do Governo para socorrerem o Presidente da República e os membros do Governos encurralados pelos insurrectos. Até momento, nenhuma figura política foi citada como eventual mentor, mas alguns oficiais do Ministério do Interior, próximos aos maiores partidos políticos, estão a ser cogitados.
O relatório, assinado pelo Comandante da Guarda Nacional, Sadjo Cissé, refere que na sequência da investigação do caso está em curso a detenção de militares e polícias implicados, os quais foram denunciados pelos colegas. Porém, os dois nomes que se destacam, são os colaboradores de Bubo Na Tchuto, Tchami Ialá e Papis Djemé, considerados no relatório como suspeitos fugitivos.
A 3 de Fevereiro, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló visitou o Palácio do Governo, para constatar os danos provocados por aqueles que queriam “decapitar o Estado da Guiné-Bissau”. A ocasião serviu para o chefe de Estado comentar a divergência de opiniões reinante sobre a autenticidade do acontecimento. Umaro Sissoco Embaló disse não pretender proferir qualquer reacção a fim de não perturbar a investigação, no entanto lembrou que em 2009, quando Nino Vieira denunciou um atentado contra a sua integridade, vários consideraram que se tratava de uma “inventona”.
Nova versão da ECOMIB pode regressar à Guiné-Bissau
Entretanto há um volte-face na posição da CEDEAO sobre a Guiné-Bissau. Há cerca de dois anos, e após a tomada de posse do actual Presidente da República, a força da CEDEAO foi acantonada e meses depois retirada do país, porque, Umaro Sissoco Embaló vincara ter total confiança nos militares guineenses e que seriam estes a garantir a sua segurança.
Dois dias depois dos tiroteios no Palácio do Governo, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reuniu no Gana e colocou a Guiné-Bissau no primeiro ponto da decisão. Consta no comunicado final que, a organização deverá enviar uma força de interposição e de estabilização para o país, e consequentemente uma nova versão da ECOMIB.
Apesar de a data não ter sido precisa, sobre a eventual chegada dos militares da CEDEAO, o assunto está a provocar divergências de opiniões e alimentar as suspeitas sobre a possibilidade de uma manipulação do episodio letal de 1 de Fevereiro. Críticos do Presidente da República consideram que caso foi tido apenas como um fundamento para o regresso da ECOMIB, porque o chefe de Estado começara a entrar em colisão com alguns sectores das Forças Armadas e quer protecção externa.
Outros críticos questionam ao Presidente sobre a reviravolta face às forças da CEDEAO tendo em conta que foi o chefe de Estado que acantonara as forças da ECOMIB e dissera que não haviam Estados pequenos. Os mesmos críticos avançam com o cenário de Senegal poder estar a interferir no sentido de facilitar a execução do polémico Acordo de gestão da zona conjunta e Exploração de petróleo e hidrocarbonetos assinado por Umaro Sissoco Embaló e Macky Sall. O aludido acordo sido alvo de forte resistência pela oposição política. O Presidente já reagiu por diversas vezes sobre o assunto insistindo que o controverso Acordo ser uma matéria da sua competência.
© Lusa
Por LUSA 05/02/22
A Guarda Nacional da Guiné-Bissau impediu hoje a realização de uma conferência de militantes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC em cumprimento de uma decisão judicial, disseram à Lusa fontes do partido.
As mesmas fontes explicaram à Lusa que um militante do PAIGC intentou uma providencia cautelar contra o partido, alegando ter sido injustamente excluído das listas de possíveis delegados ao décimo congresso que o partido vai realizar ainda este ano.
Adiantaram ainda que à luz do regulamento do décimo congresso, aquele militante não poderia ser selecionado nas bases por, alegadamente, ter-se afastado do PAIGC, ao filiar-se, entretanto, numa outra formação política, tendo regressado ao partido novamente.
Os regulamentos de congresso preveem que só é selecionado para o congresso o militante que nos últimos quatro anos tenha estado nas estruturas do PAIGC "em pleno exercício de militância, o que não é o caso deste camarada", explicou à Lusa um elemento do secretariado do partido.
O militante em causa não concordou que o seu nome não tenha sido escolhido nas bases do PAIGC do círculo 25 em Bissau, intentou uma providencia cautelar que o Ministério Público deu provimento.
O partido preparava-se para realizar hoje na sua sede nacional na capital guineense a conferência para escolha final de delegados do Setor Autónomo de Bissau, como fez nas estruturas das regiões e foi impedido.
Um contingente da Guarda Nacional impediu a realização da conferência alegando cumprimento de uma ordem do Ministério Público.
As mesmas fontes do PAIGC disseram à Lusa que na segunda-feira os advogados do partido "irão atacar a decisão" no tribunal.
As fontes precisaram que não se registaram incidentes entre as forças de ordem e os militantes do PAIGC que se encontravam na sede do partido, situado a escassos metros do palácio da presidência do país.
Leia Também: Cabo Verde. Presidente defende perdão ou reconversão da dívida em África
Odemocratagb.com
A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Teresa Alexandrina da Silva, nomeou esta sexta-feira, 04 de fevereiro, a inspetora Cornélia Florinda Vieira Té, Diretora Nacional Adjunta da Polícia Judiciária (PJ).
Segundo o despacho n°004/2022, a Ministra justifica a decisão de nomear a antiga diretora geral da Interpol ao posto da segunda figura da PJ para reforçar a prevenção e o combate à criminalidade “no contexto de elevados desafios na prossecução de investigação de criminalidade organizada e complexa”.
Lê-se no despacho que Cornélia Té foi nomeada “sob proposta do Diretor Nacional da PJ, Domingos Monteiro Correia”, que havia sido nomeado no dia 02 de fevereiro, por despacho n° 003/2022 para substituir a atual ministra da justiça e dos direitos humanos.
Por: Tiago Seide
Por LUSA 04/02/22
O jurista Domingos Monteiro Correia foi nomeado diretor da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, segundo um despacho do Ministério da Justiça a que Lusa teve hoje acesso.
"É o Dr. Domingos Monteiro Correia nomeado diretor nacional da Polícia Judiciária", refere-se no despacho, datado de quarta-feira.
O jurista substitui no cargo Teresa Alexandrina da Silva, que foi nomeada Ministra da Justiça na última remodelação governamental.
Domingos Monteiro Correia era desde 2018 o diretor-adjunto da Polícia Judiciária guineense.
RadioBantaba /Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
@PR_Senegal
Homens armados atacaram na terça-feira o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam
Os chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) decidiram hoje enviar uma força de apoio à estabilização para a Guiné-Bissau.
A decisão foi tomada durante a conferência extraordinária dos chefes de Estados e de Governo da CEDEAO, que decorreu em Acra, no Gana, para analisar a instabilidade em vários países da organização.
“A conferência, tendo em conta os últimos desenvolvimentos, decidiu o envio de uma força de apoio à estabilização do país”, refere o comunicado final da cimeira, que reafirma a condenação da tentativa de golpe de Estado e o apoio ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, foi quem representou a Guiné-Bissau na cimeira dos chefes de Estado e de Governo.
Homens armados atacaram na terça-feira o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam.
O ataque causou pelo menos 11 mortos, segundo o último balanço do Governo, e o Presidente considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado que poderá também estar ligada a “gente relacionada com o tráfico de droga”.
O Estado-Maior General das Forças Armadas guineense iniciou entretanto uma operação para recolha de mais indícios sobre o ataque, que foi condenado pela comunidade internacional.
A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo, com cerca de dois terços dos 1,8 milhões de habitantes a viverem com menos de um dólar por dia, segundo a ONU.
Desde a declaração unilateral da sua independência de Portugal, em 1973, sofreu quatro golpes de Estado e várias outras tentativas que afetaram o desenvolvimento do país.
A CEDEAO já teve na Guiné-Bissau uma força de estabilização entre 2012 e 2020, denominada Ecomib.
A força saiu do país em setembro de 2020, depois de terem sido acantonadas em março do mesmo ano por decisão do Presidente guineense.
As forças da Ecomib estiveram na Guiné-Bissau na sequência de um golpe de Estado militar ocorrido em 2012 e tinham como missão garantir a segurança e proteção aos titulares de órgãos de soberania guineenses.
A Ecomib foi autorizada em 26 de abril de 2012 pela CEDEAO.
Por Hospital Nacional Simão Mendes
Não há dor maior do que ter de dizer adeus aos que amamos!
A Direção do HNSM, endereça as sentidas condolências aos familiares dos malogrados.
Que a terra seja leve para todos eles