O PRESIDENTE DO PARTIDO DA RENOVACAO SOCIAL SR. ALBERTO MBUNHE NAMBEIA, CONVOCA COM CARACTER DE URGENCIA A REUNIAO DA COMISSAO POLITICA NACIONAL, A TER LUGAR NESTA QUARTA- FEIRA DIA 07 DE NOVEMBRO DE 2018 NO HOTEL CEIBA, AS 09 HORAS.
DEVIDO A IMPORTANCIA DE QUE A MESMA SE REVESTE, TORNA- SE INDISPENSAVEL A PRESENCA DE TODOS OS MEMBROS DO REFERIDO ORGÃO.
BISSAU, 06 DE NOVEMBRO DE 2018.
SR. ALBERTO MBUNHE NAMBEIA
O PRESIDENTE
Prs Bissau
terça-feira, 6 de novembro de 2018
CEDEAO PERDEU COM O NORTE
Se não vejamos esses pontos :
1. E atrevimento dizerem decisão da cimeira de chefes de Estado
Ao que chegamos face a um Presidente eleito democraticamente?
2 . Dia 17 ANP e Governo caducam e depois como será?
3 Sem ANP e sem duas partes do Acordo de Conacry no Governo como será?
4. Como é que vai-se aumentar a transparência do processo se não se respeitam os prazos legais, designadamente, o prazo das reclamações ate a fixação definitiva das listas, o prazo de 60 dias para a apresentação das candidaturas que inclui os 30 dias de não alteração das listas e os 21 dias de campanha eleitoral?
5. Quais os mecanismos de acompanhamento do processo que foram criados, por forma a garantir a participação de todos os partidos políticos legalizados no processo de seguimento?
Temos que ser realistas e objectivos, não existem condições para a realização de eleições legislativas no que resta do ano. Pelo menos se pensa que as mesmas devem ser justas e transparentes.
Portanto, o presidente da república deve esperar até dia 18 e derrubar esse governo convocando eleições gerais e não será o CEDEAO como vem atrevendo.
Definitivamente à CEDEAO perdeu o rumo.
Fonte: Estamos a Trabalhar
1. E atrevimento dizerem decisão da cimeira de chefes de Estado
Ao que chegamos face a um Presidente eleito democraticamente?
2 . Dia 17 ANP e Governo caducam e depois como será?
3 Sem ANP e sem duas partes do Acordo de Conacry no Governo como será?
4. Como é que vai-se aumentar a transparência do processo se não se respeitam os prazos legais, designadamente, o prazo das reclamações ate a fixação definitiva das listas, o prazo de 60 dias para a apresentação das candidaturas que inclui os 30 dias de não alteração das listas e os 21 dias de campanha eleitoral?
5. Quais os mecanismos de acompanhamento do processo que foram criados, por forma a garantir a participação de todos os partidos políticos legalizados no processo de seguimento?
Temos que ser realistas e objectivos, não existem condições para a realização de eleições legislativas no que resta do ano. Pelo menos se pensa que as mesmas devem ser justas e transparentes.
Portanto, o presidente da república deve esperar até dia 18 e derrubar esse governo convocando eleições gerais e não será o CEDEAO como vem atrevendo.
Definitivamente à CEDEAO perdeu o rumo.
Fonte: Estamos a Trabalhar
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terça-feira, novembro 06, 2018
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segunda-feira, 5 de novembro de 2018
CEDEAO quer eleições legislativas na Guiné-Bissau ainda este ano
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, afirmou hoje em Bissau que a Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) quer que as eleições legislativas na Guiné-Bissau se realizem ainda este ano.
No final de uma visita de algumas horas a Bissau, o chefe da diplomacia nigeriana, que liderava uma delegação da qual faziam parte, entre outros, o presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Brou, disse ter transmitido aos responsáveis políticos e da administração eleitoral e aos representantes da comunidade internacional que as eleições devem ter lugar antes do final de 2018.
A delegação da CEDEAO reuniu-se, por duas vezes, com o Presidente guineense, José Mário Vaz, com o primeiro-ministro do país, Aristides Gomes, partidos políticos e ainda com representantes do P5, espaço de concertação entre as Nações Unidas, União Africana, CEDEAO, Comunidade de Países de Lígua Portuguesa e União Africana.
As eleições legislativas na Guiné-Bissau estavam inicialmente marcadas para dia 18 deste mês, mas dificuldades na preparação do processo, nomeadamente atrasos no recenseamento eleitoral, levam a que o escrutínio seja adiado para uma data ainda por marcar.
Os atores políticos ainda não alcançaram um entendimento quanto à nova data, com alguns a pedirem mesmo a mudança do atual Governo, que acusam de incapacidade para organizar as eleições.
A posição quanto à necessidade das eleições se realizarem este ano foi também vincada no comunicado final da visita da CEDEAO ao qual a agência Lusa teve acesso.
No documento lê-se que a CEDEAO saúda a decisão das autoridades eleitorais em prolongar o recenseamento eleitoral até dia 20 deste mês, mas convida os atores políticos a uma abertura para permitir que as legislativas tenham lugar antes do final do ano.
"Uma nova data [das eleições] será proposta às autoridades em concertação com a CEDEAO", sublinha o comunicado.
No documento, a organização sub-regional africana promete desencadear diligências para que os equipamentos de registo biométrico de potenciais eleitores cheguem à Guiné-Bissau no mais breve prazo, sem, contudo, indicar uma data exata.
A CEDEAO exorta ainda as autoridades a tudo fazerem para que as eleições decorram num clima de total transparência e credibilidade.
O comunicado felicita, igualmente, o Presidente e o primeiro-ministro guineenses pelos esforços desenvolvidos para que as eleições tenham lugar em 2018, conforme decisão saída da última cimeira de líderes da CEDEAO.
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segunda-feira, novembro 05, 2018
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ALIMENTAÇÃO - "Não vamos ter alternativa se não reduzir o consumo de carne"
Daqui a uma década, vamos comer menos e melhor, mas vamos ser mais felizes à mesa. Esta não é uma mera opinião, é o resultado de um estudo sobre tendências agroalimentares para 2027, do IPAM. Para já, ficam alguns sérios alertas, nomeadamente sobre os gases efeito de estufa que os animais de grande porte libertam. "Isto é dramático! Os países e as economias desenvolvidas vão ter de reduzir o consumo de carne", vaticina Rui Rosa, coordenador do estudo.
Quantas e quantas vezes já pensou ‘se soubesse o que sei hoje', lamentando a impossibilidade de voltar atrás no tempo com o conhecimento que tem hoje?
Pois bem, no que toca à forma como nos alimentamos, os próximos dez anos vão ser uma espécie de regresso ao passado mas com muito mais consciência e informação sobre os alimentos. Quem o assume é Rui Rosa, especialista em indústria agroalimentar que liderou o estudo sobre as tendências do consumidor português para 2017.
No futuro próximo, o consumidor português vai ser “muito mais consciencioso” do e no ato da compra, da escolha que faz do ponto de vista alimentar, não só do ponto de vista nutricional e naquilo que diz respeito à sua saúde, mas também do ponto de vista do impacto ambiental e climático que essas opções têm.
A origem do alimento é um atributo que o consumidor passará a ter em conta. E quando se fala em origem, está implícito o local, o produtor e a matéria-prima, explica Rui Rosa.
Na próxima década, os portugueses vão ter mais atenção a estes aspetos do que propriamente nas promoções das grandes marcas.
"Os próprios fogos são consequência de uma má opção alimentar"
O especialista não tem dúvidas (poucos as têm) de que o ritmo acelerado em que vivemos contribui para as alterações climáticas que já são visíveis, com temperaturas extremas, estações do ano trocadas e fenómenos climatéricos que já acontecem com alguma frequência. “Os próprios fogos são uma consequência, também, de uma má opção alimentar”, atirou, em conversa com o Notícias ao Minuto, elucidando que o exagero para o qual se caminhou, a nível alimentar, contribui para o aumento do efeito de estufa e, consequentemente, para as alterações do clima.
Em 2027, o consumidor vai ser “mais informado” e “menos iletrado”, ao ponto de deixar de comprar alimentos apenas pelo preço e/ou influenciado pela comunicação das grandes indústrias o convencem a ter determinados comportamentos. “O consumidor já se questiona, é mais habilitado a perceber o impacto da compra do produto alimentar em todas as componentes: social, ambiental e económica”, refere Rui Rosa.
Quer isso dizer que não nos vamos importar de pagar mais para comer melhor? “Vamos pagar mais e consumir menos”, responde, para de seguida concretizar que “o consumidor vai ter de reduzir o consumo per capita”. E vai fazê-lo por duas vias: por um lado, pela redução do desperdício alimentar, por outro, “vamos alimentar-nos em menor quantidade, mas em melhor qualidade”.
E é aqui que entram os produtos biológicos. Se hoje em dia o consumo destes alimentos per capita ronda os 4,5 euros (o que representa um volume de negócios, em Portugal, de 45 milhões de euros), em 2027, esse consumo vai mais do que duplicar, situando-se nos 10, 11 euros per capita. Atualmente, lembra o especialista, 90% dos produtos biológicos são importados, pelo que “Portugal tem aqui um caminho enorme do ponto de vista agrícola para fazer crescer este segmento com produtos nacionais”.
Até porque, o consumidor da próxima década vai valorizar a origem do produto. Ou seja, entre “ter à mesa do pequeno almoço uma manga ou uma papaia que circulou milhares de quilómetros, que não é do nosso território, ou ter outras frutas, com muita riqueza também, e que são nacionais, que privilegiam o produtor nacional, fixam pessoas no território e que criam biodiversidade”, o consumidor, mais consciencioso, vai preferir a última.
Verdade acima de tudo
Do estudo em causa também se conclui que o consumidor português “quer, mais do que tudo, que lhe falem a verdade” e, lembrando que nos últimos 50 anos os governos, em Portugal, desejaram tornar a alimentação mais barata possível, o especialista lamenta que as políticas governamentais tenham ido "atrás das economias de escala, tentando fazer uma réplica daquilo que foi a revolução industrial”, onde faltou verdade.
Neste momento, apesar de o conhecimento sobre o alimento, a sua origem e as matérias-primas ter aumentado, a verdade é que há todo um caminho a percorrer. “Portugal tem um caminho enorme também para consciencializar, do ponto de vista das políticas agroalimentares e florestais, o consumidor e o cidadão para uma cidadania alimentar”, avisa.
Na hora da compra, o português já exige e “já percebeu que não podemos continuar a ter os mesmos consumos”. E isso passa, inevitavelmente, por reduzir o consumo de carne, o que não é nenhuma novidade.
“Não vamos ter alternativa. Os gases efeito de estufa que os animais de grande porte, nomeadamente os bovinos, quer seja para leite, quer seja para produção de carne, é algo dramático”, assinala, destacando o facto de a indústria da pecuária contribuir mais para as alterações climatéricas do que o setor dos transportes".
"Isto é dramático! Os países e as economias desenvolvidas vão ter de reduzir o consumo de carne", reforça, ressalvando que tal não significa que se deva parar de consumir carne, até porque Portugal tem raças autóctones que devem ser protegidas e valorizadas.
A chave está no equilíbrio: "O mundo animal tem que conviver com o mundo digital e é esse o equilíbrio do ecossistema (...) Não podemos é supervalorizar o consumo da carne como a única fonte de proteína animal, temos compensações no campo da proteína vegetal". As alternativas que vão emergir, e que de resto já fazem parte da alimentação em alguns países, passam pelo consumo de insetos. Portanto, não se espante quando, nos menus dos restaurantes, lhe surgirem ingredientes como larvas e grilos, de forma direta ou indireta, em bolachas e snacks.
"Não vamos deixar de comer animais, evidentemente, mas vamos ter de reduzir o que desperdiçamos, reduzir o que consumimos per capita, e, portanto, reequilibrar a nossa dieta alimentar sem ferir o gosto e a felicidade à mesa", resume Rui Rosa.
'Slow food' e a felicidade à mesa
Pode não parecer, para já, com vidas a mil à hora e com tantas distrações, mas em 2027 vamos valorizar mais o estar à mesa, o alimento, quem o produz, vamos valorizar, no fundo, a gastronomia regional portuguesa como um património a ser registado na UNESCO de uma gastronomia com influências mediterrânicas mas também atlânticas. "Temos de saber tirar partido disso".
E é aqui que surge o conceito ou movimento 'slow food', que segue num carril distinto e oposto ao do fast food. Slow food significa valorizar as refeições, respeitar o alimento, a origem, os povos que o produzem.
"É, no fundo, recuperar e proteger um património histórico e milenar que as povoações têm e que se foi perdendo tudo no caminho das economias de escala, de uma agroindústria que se tornou numa monocultura devastando a biodiversidade do planeta, quer vegetais quer animais". Um exemplo da devastação da biodiversidade, referido por Rui Rosa, é o caso da banana, o fruto mais antigo do mundo e que há meio século tinha mais de 100 variedades mas que hoje vê 96% do seu comércio reduzido a duas variedades.
"Está em causa aqui uma soberania alimentar, a felicidade alimentar, as opções de escolha", sublinha, considerando o modelo de uma economia competitiva, limitando espécies e opções, "faliu" e "trouxe-nos infelicidade à mesa".
O 'slow food', explica, parte do território e das pessoas e assenta em três princípios: o alimento deve ser bom (prazer, felicidade, aspetos sensoriais e saúde), limpo (modos de produção, indústria, distribuição e consumo) e justo (políticas governamentais, economia agroalimentar, culturas e tradições).
Além disso, baseia-se numa filosofia agroalimentar, de espiritualidade e conhecimento do alimento. Em última instância, "é um regresso ao passado com mais consciência, com mais informação e com mais tecnologia que nos permite perceber que o meio faz o homem e o meio faz o alimento". E, admitamos, nos últimos tempos, temos estragado o meio e o homem.
O estudo em números
Referir por fim que o estudo foi coordenado por Rui Rosa Dias, Mafalda Nogueira e Sandra Gomes, professores e investigadores do IPAM que desafiaram os 24 especialistas do setor académico, público e privado, nomeadamente investigadores, professores, jornalistas, ex-governantes, empresários e chefes de cozinha, entre outros.
POR MELISSA LOPES
NAOM
Quantas e quantas vezes já pensou ‘se soubesse o que sei hoje', lamentando a impossibilidade de voltar atrás no tempo com o conhecimento que tem hoje?
Pois bem, no que toca à forma como nos alimentamos, os próximos dez anos vão ser uma espécie de regresso ao passado mas com muito mais consciência e informação sobre os alimentos. Quem o assume é Rui Rosa, especialista em indústria agroalimentar que liderou o estudo sobre as tendências do consumidor português para 2017.
No futuro próximo, o consumidor português vai ser “muito mais consciencioso” do e no ato da compra, da escolha que faz do ponto de vista alimentar, não só do ponto de vista nutricional e naquilo que diz respeito à sua saúde, mas também do ponto de vista do impacto ambiental e climático que essas opções têm.
A origem do alimento é um atributo que o consumidor passará a ter em conta. E quando se fala em origem, está implícito o local, o produtor e a matéria-prima, explica Rui Rosa.
Na próxima década, os portugueses vão ter mais atenção a estes aspetos do que propriamente nas promoções das grandes marcas.
"Os próprios fogos são consequência de uma má opção alimentar"
O especialista não tem dúvidas (poucos as têm) de que o ritmo acelerado em que vivemos contribui para as alterações climáticas que já são visíveis, com temperaturas extremas, estações do ano trocadas e fenómenos climatéricos que já acontecem com alguma frequência. “Os próprios fogos são uma consequência, também, de uma má opção alimentar”, atirou, em conversa com o Notícias ao Minuto, elucidando que o exagero para o qual se caminhou, a nível alimentar, contribui para o aumento do efeito de estufa e, consequentemente, para as alterações do clima.
Em 2027, o consumidor vai ser “mais informado” e “menos iletrado”, ao ponto de deixar de comprar alimentos apenas pelo preço e/ou influenciado pela comunicação das grandes indústrias o convencem a ter determinados comportamentos. “O consumidor já se questiona, é mais habilitado a perceber o impacto da compra do produto alimentar em todas as componentes: social, ambiental e económica”, refere Rui Rosa.
Quer isso dizer que não nos vamos importar de pagar mais para comer melhor? “Vamos pagar mais e consumir menos”, responde, para de seguida concretizar que “o consumidor vai ter de reduzir o consumo per capita”. E vai fazê-lo por duas vias: por um lado, pela redução do desperdício alimentar, por outro, “vamos alimentar-nos em menor quantidade, mas em melhor qualidade”.
E é aqui que entram os produtos biológicos. Se hoje em dia o consumo destes alimentos per capita ronda os 4,5 euros (o que representa um volume de negócios, em Portugal, de 45 milhões de euros), em 2027, esse consumo vai mais do que duplicar, situando-se nos 10, 11 euros per capita. Atualmente, lembra o especialista, 90% dos produtos biológicos são importados, pelo que “Portugal tem aqui um caminho enorme do ponto de vista agrícola para fazer crescer este segmento com produtos nacionais”.
Até porque, o consumidor da próxima década vai valorizar a origem do produto. Ou seja, entre “ter à mesa do pequeno almoço uma manga ou uma papaia que circulou milhares de quilómetros, que não é do nosso território, ou ter outras frutas, com muita riqueza também, e que são nacionais, que privilegiam o produtor nacional, fixam pessoas no território e que criam biodiversidade”, o consumidor, mais consciencioso, vai preferir a última.
Verdade acima de tudo
Do estudo em causa também se conclui que o consumidor português “quer, mais do que tudo, que lhe falem a verdade” e, lembrando que nos últimos 50 anos os governos, em Portugal, desejaram tornar a alimentação mais barata possível, o especialista lamenta que as políticas governamentais tenham ido "atrás das economias de escala, tentando fazer uma réplica daquilo que foi a revolução industrial”, onde faltou verdade.
Neste momento, apesar de o conhecimento sobre o alimento, a sua origem e as matérias-primas ter aumentado, a verdade é que há todo um caminho a percorrer. “Portugal tem um caminho enorme também para consciencializar, do ponto de vista das políticas agroalimentares e florestais, o consumidor e o cidadão para uma cidadania alimentar”, avisa.
Na hora da compra, o português já exige e “já percebeu que não podemos continuar a ter os mesmos consumos”. E isso passa, inevitavelmente, por reduzir o consumo de carne, o que não é nenhuma novidade.
“Não vamos ter alternativa. Os gases efeito de estufa que os animais de grande porte, nomeadamente os bovinos, quer seja para leite, quer seja para produção de carne, é algo dramático”, assinala, destacando o facto de a indústria da pecuária contribuir mais para as alterações climatéricas do que o setor dos transportes".
"Isto é dramático! Os países e as economias desenvolvidas vão ter de reduzir o consumo de carne", reforça, ressalvando que tal não significa que se deva parar de consumir carne, até porque Portugal tem raças autóctones que devem ser protegidas e valorizadas.
A chave está no equilíbrio: "O mundo animal tem que conviver com o mundo digital e é esse o equilíbrio do ecossistema (...) Não podemos é supervalorizar o consumo da carne como a única fonte de proteína animal, temos compensações no campo da proteína vegetal". As alternativas que vão emergir, e que de resto já fazem parte da alimentação em alguns países, passam pelo consumo de insetos. Portanto, não se espante quando, nos menus dos restaurantes, lhe surgirem ingredientes como larvas e grilos, de forma direta ou indireta, em bolachas e snacks.
"Não vamos deixar de comer animais, evidentemente, mas vamos ter de reduzir o que desperdiçamos, reduzir o que consumimos per capita, e, portanto, reequilibrar a nossa dieta alimentar sem ferir o gosto e a felicidade à mesa", resume Rui Rosa.
'Slow food' e a felicidade à mesa
Pode não parecer, para já, com vidas a mil à hora e com tantas distrações, mas em 2027 vamos valorizar mais o estar à mesa, o alimento, quem o produz, vamos valorizar, no fundo, a gastronomia regional portuguesa como um património a ser registado na UNESCO de uma gastronomia com influências mediterrânicas mas também atlânticas. "Temos de saber tirar partido disso".
E é aqui que surge o conceito ou movimento 'slow food', que segue num carril distinto e oposto ao do fast food. Slow food significa valorizar as refeições, respeitar o alimento, a origem, os povos que o produzem.
"É, no fundo, recuperar e proteger um património histórico e milenar que as povoações têm e que se foi perdendo tudo no caminho das economias de escala, de uma agroindústria que se tornou numa monocultura devastando a biodiversidade do planeta, quer vegetais quer animais". Um exemplo da devastação da biodiversidade, referido por Rui Rosa, é o caso da banana, o fruto mais antigo do mundo e que há meio século tinha mais de 100 variedades mas que hoje vê 96% do seu comércio reduzido a duas variedades.
"Está em causa aqui uma soberania alimentar, a felicidade alimentar, as opções de escolha", sublinha, considerando o modelo de uma economia competitiva, limitando espécies e opções, "faliu" e "trouxe-nos infelicidade à mesa".
O 'slow food', explica, parte do território e das pessoas e assenta em três princípios: o alimento deve ser bom (prazer, felicidade, aspetos sensoriais e saúde), limpo (modos de produção, indústria, distribuição e consumo) e justo (políticas governamentais, economia agroalimentar, culturas e tradições).
Além disso, baseia-se numa filosofia agroalimentar, de espiritualidade e conhecimento do alimento. Em última instância, "é um regresso ao passado com mais consciência, com mais informação e com mais tecnologia que nos permite perceber que o meio faz o homem e o meio faz o alimento". E, admitamos, nos últimos tempos, temos estragado o meio e o homem.
O estudo em números
- 86,1% dos especialistas consideram que as políticas governamentais deverão conseguir reduzir o desperdício alimentar em 15% e 84,7% acreditam que o consumo per capita de produtos biológicos aumentará para 10 euros;
- 88,6% destes especialistas preveem ainda a inclusão da gastronomia regional portuguesa na reserva gastronómica mundial;
- Em termos de produção associada ao conceito limpo, o crescimento da agricultura sintrópica (sistema que respeita o equilíbrio e preservação de energia no ambiente) e dos produtos de excelência é identificado por 87,5% dos especialistas como uma forte tendência. Enquanto, relativamente à indústria e distribuição, 86% afirma que o canal Horeca (setor da restauração e hotelaria) português apostará na certificação 'slow food';
- No conceito bom, associado ao prazer e felicidade, a Portuguese Confort Food [refeições de conforto] passará a estar incluída na opção de menu de acordo com 86,4%. Já no que diz respeito à saúde, as embalagens privilegiarão informação clara e objetiva sobre o grau de dependência que o produto pode provocar, garantem 81,5% dos especialistas.;
- Na filosofia agroalimentar e socialização, a promoção e valorização da figura de 'gastrónomo regional' será uma realidade para 86% assim como a maior valorização do 'estar à mesa' relativamente à tecnologia como eixo educacional geracional, de acordo com 78,2%;
- Em relação à espiritualidade, 78,9% preveem que será considerado o jejum, ramadão e outras práticas ancestrais vistas mais como opção de purificação do corpo e da alma. A verdade agroalimentar possível com base na cocriação é outra tendência indicada por 80,6% dos especialistas, no âmbito da filosofia agroalimentar e do conhecimento.
Referir por fim que o estudo foi coordenado por Rui Rosa Dias, Mafalda Nogueira e Sandra Gomes, professores e investigadores do IPAM que desafiaram os 24 especialistas do setor académico, público e privado, nomeadamente investigadores, professores, jornalistas, ex-governantes, empresários e chefes de cozinha, entre outros.
POR MELISSA LOPES
NAOM
Posted by faladepapagaio.blogspot.com
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segunda-feira, novembro 05, 2018
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domingo, 4 de novembro de 2018
DIECTORIA NACIONAL DA CAMPANHA DO PRS - COMUNICADO À IMPRENSA
Ao tomar conhecimento através dos órgãos de comunicação social de mais uma paralisação, desta vez, durante quatro (4) dias, do processo de recenseamento no sector de Contubuel, na Região de Bafatá, a Diretoria Nacional da campanha do PRS faz saber ao povo Guineense e à comunidade internacional, em particular a CEDEAO e P5 sobre o ocorrido e vem reagir nos seguintes termos:
1- Sendo esta paralisação provocada pelo Governador da Região de Bafatá senhor DUNDU SAMBU, quando mandou apreender os KITS da brigada estacionada no sector de Contubuel por razões ligadas ao facto da supervisora da referida brigada ter recusado a absurda proposta apresentada na ocasião pelo Governador para a substituição ilegal dos elementos da brigada oficialmente constituída por militantes do PAIGC, com objetivo de continuar as praticas de fraude no processo de recenseamento;
2- Por o Governador não ter nenhuma competência para intervir direta ou indiretamente no processo de recenseamento, a Diretoria da Campanha Nacional do PRS vem congratular-se com a atitude corajosa e patriótica da supervisora da brigada de recenseamento do Sector de Contubuel e ao mesmo tempo, condenar publica e veementemente este mais um ato flagrante de tentativa de falsificação do processo de recenseamento levado a cabo pelo Governador da região de Bafatá senhor DUNDU SAMBU em colaboração com o Administrador e a Coordenadora da GTAPE, todos militantes do PAIGC, sob a orientação do líder deste partido Domingos Simões Pereira, que a todo o custo tenta adulterar o processo de recenseamento em curso, com consequências que podem por em perigo a paz e a estabilidade politica no pais.
3- Por esta razão, a diretoria Nacional da campanha do PRS determina a retoma imediata dos trabalhos de recenseamento da brigada do Sector de Conturbuel e responsabiliza o governador e a sua equipa pelos atrasos já verificados e por quaisquer outras anomalias que venham a ser registados, podendo por em causa um bom andamento dos trabalhos de recenseamento.
4- Outrossim, a Diretoria da campanha do PRS exorta a população a meter-se atenta e vigilante as manobras fraudulentas do PAIGC em relação ao processo de recenseamento em curso no país.
5- Também, a diretoria da campanha aproveita informar que registou com muita preocupação o naufrágio verificado na semana passada do Piroga que transportava os kits na ilha de Bubaque e lamenta os registos de recenseamento que se perderam na agua durante este acidente marítimo.
A Diretoria da campanha do PRS sabe que a Ministra de Administração territorial esteve na origem do naufrágio quando ordenou a viagem de pessoas em número superior a lotação do Bote colocando ainda em perigo vidas humanas. Uma atitude bastante irresponsável, não digna de quem exerce a função de governante.
6- A Diretoria da campanha responsabiliza também ao primeiro-ministro, Ministra da Administração territorial e o GTAPE pela paralisação do processo de recenseamento que se verifica neste momento um pouco por todo o país devido ao baicote dos brigadistas que exigem o pagamento dos seus subsídios em atraso e redefinição dos contratos.
7- Sobre os factos supracitados, em especial o ocorrido em Contubuel, apelamos ao GTAPE a imbuir-se da honestidade técnica e moral, ser capaz de vir ao público através dos órgãos da comunicação social a semelhança do que fez em relação aos cassos de Fulacunda e Biombo referenciados nas suas mais recetes conferencias de imprensa, para mais uma vez, manter informada a opinião publica nacional e estrangeira de que o processo de recenseamento tem sido até aqui um autentico falhanço tanto do ponto de vista técnico, como do ponto de vista administrativo.
8- A Diretoria da campanha apela ao Ministério publico e a todas outras entidades com poderes de investigação, no sentido de tomarem as providencias necessárias para o apuramento dos factos e consequentemente a responsabilização criminal dos seus autores materiais e morais.
Bissau, 03 de novembro de 2018
A Diretoria Nacional da Campanha Eleitoral
Prs Bissau
1- Sendo esta paralisação provocada pelo Governador da Região de Bafatá senhor DUNDU SAMBU, quando mandou apreender os KITS da brigada estacionada no sector de Contubuel por razões ligadas ao facto da supervisora da referida brigada ter recusado a absurda proposta apresentada na ocasião pelo Governador para a substituição ilegal dos elementos da brigada oficialmente constituída por militantes do PAIGC, com objetivo de continuar as praticas de fraude no processo de recenseamento;
2- Por o Governador não ter nenhuma competência para intervir direta ou indiretamente no processo de recenseamento, a Diretoria da Campanha Nacional do PRS vem congratular-se com a atitude corajosa e patriótica da supervisora da brigada de recenseamento do Sector de Contubuel e ao mesmo tempo, condenar publica e veementemente este mais um ato flagrante de tentativa de falsificação do processo de recenseamento levado a cabo pelo Governador da região de Bafatá senhor DUNDU SAMBU em colaboração com o Administrador e a Coordenadora da GTAPE, todos militantes do PAIGC, sob a orientação do líder deste partido Domingos Simões Pereira, que a todo o custo tenta adulterar o processo de recenseamento em curso, com consequências que podem por em perigo a paz e a estabilidade politica no pais.
3- Por esta razão, a diretoria Nacional da campanha do PRS determina a retoma imediata dos trabalhos de recenseamento da brigada do Sector de Conturbuel e responsabiliza o governador e a sua equipa pelos atrasos já verificados e por quaisquer outras anomalias que venham a ser registados, podendo por em causa um bom andamento dos trabalhos de recenseamento.
4- Outrossim, a Diretoria da campanha do PRS exorta a população a meter-se atenta e vigilante as manobras fraudulentas do PAIGC em relação ao processo de recenseamento em curso no país.
5- Também, a diretoria da campanha aproveita informar que registou com muita preocupação o naufrágio verificado na semana passada do Piroga que transportava os kits na ilha de Bubaque e lamenta os registos de recenseamento que se perderam na agua durante este acidente marítimo.
A Diretoria da campanha do PRS sabe que a Ministra de Administração territorial esteve na origem do naufrágio quando ordenou a viagem de pessoas em número superior a lotação do Bote colocando ainda em perigo vidas humanas. Uma atitude bastante irresponsável, não digna de quem exerce a função de governante.
6- A Diretoria da campanha responsabiliza também ao primeiro-ministro, Ministra da Administração territorial e o GTAPE pela paralisação do processo de recenseamento que se verifica neste momento um pouco por todo o país devido ao baicote dos brigadistas que exigem o pagamento dos seus subsídios em atraso e redefinição dos contratos.
7- Sobre os factos supracitados, em especial o ocorrido em Contubuel, apelamos ao GTAPE a imbuir-se da honestidade técnica e moral, ser capaz de vir ao público através dos órgãos da comunicação social a semelhança do que fez em relação aos cassos de Fulacunda e Biombo referenciados nas suas mais recetes conferencias de imprensa, para mais uma vez, manter informada a opinião publica nacional e estrangeira de que o processo de recenseamento tem sido até aqui um autentico falhanço tanto do ponto de vista técnico, como do ponto de vista administrativo.
8- A Diretoria da campanha apela ao Ministério publico e a todas outras entidades com poderes de investigação, no sentido de tomarem as providencias necessárias para o apuramento dos factos e consequentemente a responsabilização criminal dos seus autores materiais e morais.
Bissau, 03 de novembro de 2018
A Diretoria Nacional da Campanha Eleitoral
Prs Bissau
O Antigo Primeiro Ministro e 2° Vice Coordenador de MADEM-G15, UMARO SISSOCO EMBALO, recebeu hoje um prêmio de mérito pelo Centro de Análises de Previsão, Estratégia e Segurança de Sófia, Bulgária.
Esta distinção acompanhado de um troféu todo ele banhado em ouro maciço, foi-lhe entregue pelo antigo Ministro de Defesa e de Educação e atual Diretor daquele centro, o General Sinapov e quem lhe dirigiu o convite para assistir a uma palestra sobre assuntos estratégicos e segurança contra o terrorismo.
É de salientar que o USE tem formação na área de Segurança, feito em Israel e domina bem este assunto.
Umaro El Mokthar Sissoco Embalo
É de salientar que o USE tem formação na área de Segurança, feito em Israel e domina bem este assunto.
Umaro El Mokthar Sissoco Embalo
sábado, 3 de novembro de 2018
Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau quer recenseamento justo e credível
O coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15), Braima Camará, defendeu hoje um recenseamento justo e credível para as eleições legislativas para que possa haver um clima de paz no país.
"Nós, enquanto Movimento para a Alternância Democrática, queremos um recenseamento justo, inclusivo, transparente para que possamos ter uma eleição credível na Guiné-Bissau. Nós não queremos constituir elementos que possam pôr em causa a paz e estabilidade no país", afirmou Braima Camará, antigo deputado do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que criou recentemente o Madem-G15.
Braima Camará disse, em entrevista à agência Lusa, também estar na posse de um conjunto de elementos que comprovam que o "recenseamento denuncia claramente os objetivos e a estratégia de um certo partido político que está a organizar o processo eleitoral".
"O país é pequeno, conhecemo-nos uns aos outros. O primeiro-ministro, que é o chefe do Governo, é o diretor do gabinete estratégico do PAIGC, a ministra da Administração Territorial é do PAIGC, o diretor-geral do GTAPE é do PAIGC", salientou Braima Camará.
O processo eleitoral para as legislativas, marcadas para 18 de novembro na Guiné-Bissau, tem sido bastante criticado pelos partidos políticos e pela sociedade civil, principalmente por causa do recenseamento, que começou atrasado a 20 de setembro.
Recentemente, o Governo anunciou que o recenseamento eleitoral se deveria prolongar até 20 de novembro e terminar dois dias depois da data marcada para a realização das legislativas, que deverão ter de ser adiadas.
Salientando que o Madem G-15 é um partido de paz e com sentido de responsabilidade, Braima Camará disse que tem apelado para que o recenseamento eleitoral possa ser revisto, porque "nasceu mal e corre o risco de terminar muito mal e isso não é bom para o país".
Questionado sobre as propostas do partido para acabar com o clima de desconfiança em relação ao recenseamento eleitoral, Braima Camará disse que passam pela "respeitabilidade das leis".
"Não há nada para inventar. O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau nunca consistiu um problema para os guineenses. Até fomos considerados um país moderno no processo de recenseamento e organização de eleições".
Se hoje existe um clima de suspeição e desconfiança é porque, sublinhou Braima Camará, "alguém tem segundas intenções, intenções maléficas, porque a lei eleitoral é clara".
"Normalmente quando se fala de eleições não se fala de partidos com assento parlamentar, mas o primeiro-ministro, contra o primado da lei, entendeu que tinha de organizar eleições e este processo só com os partidos com assento parlamentar. Portanto, se ele conseguir evoluir e primar pelo cumprimento escrupuloso da lei eleitoral, naturalmente não temos nada a apontar", explicou.
Questionado sobre o adiamento das eleições legislativas e qual a data defendida pelo Madem para a sua realização, Braima Camará disse que não recebeu qualquer cronograma.
O primeiro-ministro disse na terça-feira que entregou três cronogramas com datas possíveis para realizar legislativas ao Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeadamente a 16 e 30 de dezembro e a 27 de janeiro.
"A lei é para cumprir, a lei existe e o Madem está disponível para participar nas legislativas mesmo que sejam amanhã, desde que se cumpram as leis", insistiu Braima Camará.
O coordenador nacional afirmou também estar disponível para dialogar e chegar a consensos com outras forças partidárias para a estabilidade e desenvolvimento do país, mas sempre no cumprimento da Constituição da República guineense.
MSE // JH
Lusa/Fim
ANO LETIVO À CAMINHO DE SER NULO SINDICATOS CONVOCAM MARCHA EM BISSAU
Após a primeira vaga de um mês de paralisação no setor do ensino público, os sindicatos decretam a partir de 01 de novembro mais uma greve de trinta dias nas escolas públicas da Guiné-Bissau.
Para pressionar o Governo de Aristides Gomes “SINAPROF”, “SINDEPROF” e “SIESE” sindicatos do setor anunciaram para domingo, 04 de novembro em Bissau, a realização de uma marcha pacífica por forma exigir aplicação íntegra de “Estatutos de Careira Docente”, fulcro das reivindicações.
Os sindicalistas garantem não desarmar até que o Executivo cumpra com a promessa.
Notabanca recorda-se que, desde a abertura do ano letivo 2018/2019 no mês de outubro, nunca as aulas funcionaram, regularmente.
Notabanca; 02.11.2018
PRS CONSIDERA DE “TURBULENTO” RECENSEAMENTO E PEDE DIÁLOGO PARA “REALIZAR ELEIÇÕES
O presidente do Partido de Renovação Social (PRS), Alberto Nambeia, criticou hoje a forma como o recenseamento na Guiné-Bissau está a decorrer e afirmou que o tempo é de diálogo para se realizarem eleições legislativas rapidamente.
"Desta vez iniciamos o processo com um recenseamento turbulento, que é contestado em todos os quadrantes, tanto interna como externamente. Toda a gente questiona a forma como decorre o recenseamento", afirmou em entrevista à Lusa o presidente do PRS.
Segundo Alberto Nambeia, líder da segunda maior força política da Guiné-Bissau e que integra o atual Governo em funções, é preciso "pensar bem sobre o que deve ser feito para melhorar" o processo eleitoral.
"É bom que haja um entendimento entre nós para que façamos um recenseamento limpo para quem ganhar as eleições possa merecer a confiança de todos nós, para que, desta vez, acabemos com a turbulência no país", salientou.
O processo eleitoral para as legislativas, marcadas para 18 de novembro na Guiné-Bissau, tem sido bastante criticado pelos partidos políticos e pela sociedade civil, principalmente o recenseamento, que começou atrasado a 20 de setembro.
Recentemente, o Governo anunciou o que o recenseamento eleitoral se deveria prolongar até 20 de novembro e terminar dois dias depois da data marcada para a realização das legislativas, que têm ter de ser adiadas.
Questionado pela Lusa sobre o que deve ser feito para mudar o atual cenário de desconfiança, Alberto Nambeia disse que as "pessoas se devem sentar e dialogar" e que o mais importante não é encontrar culpados, mas uma "fórmula para corrigir" o problema, para que o processo decorra da "melhor maneira".
"Este processo é de todos nós, independentemente de quem vier a ganhar (as eleições). Devemos contribuir todos para que o processo seja transparente", disse, salientando que se tivesse a responsabilidade de organizar um recenseamento iria trabalhar em nome da Guiné-Bissau e não de um partido.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, disse terça-feira que entregou três cronogramas com datas possíveis para realizar legislativas ao Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeadamente a 16 e 30 de dezembro, com encurtamento de prazos previstos na lei, e a 27 de janeiro, com o cumprimento da lei de recenseamento.
Sobre qual a melhor data para a realização das eleições, Alberto Nambeia disse não se querer aventurar e que vai esperar ser chamado enquanto partido pelo Presidente guineense para dar a sua opinião.
"Nós estamos preparados para ir a eleições, contrariamente ao que ouvimos falar. Estamos preparados mesmo que seja hoje, desde que todos os guineenses estejam recenseados, estejam na posse de um cartão de eleitor credível, sem qualquer dúvida", afirmou.
Para o PRS, segundo Alberto Nambeia, o importante é que "as eleições sejam realizadas o mais rápido possível, mas com toda gente recenseada e que seja num processo credível para que não haja problemas amanhã".
Na entrevista, Alberto Nambeia, que raramente fala à comunicação social, sublinhou também que na Guiné-Bissau a "lei é clara e não dá lugar a desavenças".
Questionado sobre eventuais consensos e coligações após a realização de legislativas, Alberto Nambeia defendeu a assinatura de um pacto de estabilidade.
"Quem vencer que convoque toda a gente, porque na democracia ninguém ganha tudo. Mesmo que o PRS ganhe as eleições vamos chamar valores nacionais, todas as competências nacionais para governar o país para acabarmos com esta situação", afirmou.
Sobre o cabeça-de-lista para as eleições legislativas, Alberto Nambeia escudou-se nos estatutos do partido.
"Os estatutos do nosso partido dizem que quem conduz o partido, cabeça-de-lista para as eleições legislativas é o presidente do partido, nas presidenciais também", disse.
Por Notabanca; 02.11.2018
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
ENTREVISTA: PRS pede civismo e diz que não há tribalismo na Guiné-Bissau
O presidente do Partido de Renovação Social, Alberto Nambeia, afirmou hoje que não há tribalismo na Guiné-Bissau, apelou ao civismo e aos partidos políticos guineenses para fazerem uma campanha eleitoral sem ataques pessoais.
"O tribalismo (na Guiné-Bissau) é fomentado por certos políticos, mas na realidade não existe. As pessoas fomentam esse assunto quando querem conquistar o voto de um determinado grupo étnico, sobretudo nas eleições", explicou Alberto Nambeia, quando questionado sobre a existência ou não de tribalismo no país durante uma entrevista à Lusa.
Fundado pelo ex-Presidente Kumba Ialá, o PRS tem sido conotado com a etnia balanta, a segunda maior do país, o líder do PRS recorda queo período da luta pela independência da Guiné-Bissau mostrou que não existe tribalismo.
"Se houvesse tribalismo não podia haver aquela conjugação de etnias na luta contra o colonialismo português", afirmou, sublinhando que nas tabancas (aldeias) há mistura de várias etnias.
Na Guiné-Bissau existem mais de 30 etnias, sendo as maioritárias os fulas e os balantas.
Segundo Alberto Nambeia, não se pode confundir tribalismo com "solidariedade étnica".
"Os políticos evocam tribalismo, mas quando querem uma mulher, nunca perguntam pela sua etnia antes de se fazerem a ela. Nesse caso já não há tribalismo", sublinhou para exemplificar a inexistência daquele fenómeno na Guiné-Bissau.
Na entrevista, o presidente do PRS, segunda maior formação política da Guiné-Bissau e que integra o atual Governo em funções no país, apelou também ao civismo.
"Que ninguém pegue neste processo de eleições como um tabu, como uma coisa do outro mundo. Durante a campanha eleitoral evitemos as mensagens de confrontação", disse, sublinhando que os partidos devem ganhar as eleições devido ao seu programa eleitoral.
Alberto Nambeia pediu às pessoas para não votarem por um "saco de arroz, açúcar ou dinheiro", mas em "consciência".
"Porque qualquer partido que ganhar as eleições será um partido da Guiné-Bissau, não um partido do Senegal, da América ou de Portugal, embora os portugueses sejam nossos irmãos. Temos laços que nos unem com eles. O partido que ganhar é o partido da Guiné-Bissau que nos todos devemos apoiar para trabalharmos juntos com ele", concluiu, pedindo aos políticos para se absterem de ataques pessoais.
dn.pt/lusa
"O tribalismo (na Guiné-Bissau) é fomentado por certos políticos, mas na realidade não existe. As pessoas fomentam esse assunto quando querem conquistar o voto de um determinado grupo étnico, sobretudo nas eleições", explicou Alberto Nambeia, quando questionado sobre a existência ou não de tribalismo no país durante uma entrevista à Lusa.
Fundado pelo ex-Presidente Kumba Ialá, o PRS tem sido conotado com a etnia balanta, a segunda maior do país, o líder do PRS recorda queo período da luta pela independência da Guiné-Bissau mostrou que não existe tribalismo.
"Se houvesse tribalismo não podia haver aquela conjugação de etnias na luta contra o colonialismo português", afirmou, sublinhando que nas tabancas (aldeias) há mistura de várias etnias.
Na Guiné-Bissau existem mais de 30 etnias, sendo as maioritárias os fulas e os balantas.
Segundo Alberto Nambeia, não se pode confundir tribalismo com "solidariedade étnica".
"Os políticos evocam tribalismo, mas quando querem uma mulher, nunca perguntam pela sua etnia antes de se fazerem a ela. Nesse caso já não há tribalismo", sublinhou para exemplificar a inexistência daquele fenómeno na Guiné-Bissau.
Na entrevista, o presidente do PRS, segunda maior formação política da Guiné-Bissau e que integra o atual Governo em funções no país, apelou também ao civismo.
"Que ninguém pegue neste processo de eleições como um tabu, como uma coisa do outro mundo. Durante a campanha eleitoral evitemos as mensagens de confrontação", disse, sublinhando que os partidos devem ganhar as eleições devido ao seu programa eleitoral.
Alberto Nambeia pediu às pessoas para não votarem por um "saco de arroz, açúcar ou dinheiro", mas em "consciência".
"Porque qualquer partido que ganhar as eleições será um partido da Guiné-Bissau, não um partido do Senegal, da América ou de Portugal, embora os portugueses sejam nossos irmãos. Temos laços que nos unem com eles. O partido que ganhar é o partido da Guiné-Bissau que nos todos devemos apoiar para trabalharmos juntos com ele", concluiu, pedindo aos políticos para se absterem de ataques pessoais.
dn.pt/lusa
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sexta-feira, novembro 02, 2018
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Conclusão da Reunião convocada pelo Presidente da República, ontem, que durou 5h00.
Por: Secuna Baldé
Segundo o Presidente da República, ninguém lhe informou, ainda que não há condições para a realização das eleições na data marcada. O Primeiro-ministro Aristides Gomes, por sua vez, disse que enquanto a data não for alterada a sua equipe vai trabalhar para que a eleição possa decorrer no dia 18 de Novembro.
Eu acho que desta vez será necessário a presença do Secretário-geral das Nações Unidas, Dr. António Guterres e o Sr. Presidente dos Estados Unidos da América, Donald J. Trump, para virem marcar uma nova data da eleição.
Esse país é uma vergonha!
Dauda Sanó
Segundo o Presidente da República, ninguém lhe informou, ainda que não há condições para a realização das eleições na data marcada. O Primeiro-ministro Aristides Gomes, por sua vez, disse que enquanto a data não for alterada a sua equipe vai trabalhar para que a eleição possa decorrer no dia 18 de Novembro.
Eu acho que desta vez será necessário a presença do Secretário-geral das Nações Unidas, Dr. António Guterres e o Sr. Presidente dos Estados Unidos da América, Donald J. Trump, para virem marcar uma nova data da eleição.
Esse país é uma vergonha!
Dauda Sanó
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sexta-feira, novembro 02, 2018
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UTORIDADES GARANTEM «MAIOR SEGURANÇA» NO ÚNICO AEROPORTO INTERNACIONAL DO PAÍS
O presidente do conselho de administração da agência de aviação civil da Guiné-Bissau, Otna Na Doha, garantiu hoje estarem em curso medidas para estabelecer «maior e melhor segurança» no único aeroporto internacional do país, alvo de reparos internacionais.
Em diversas ocasiões nos últimos meses, a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) chamou a atenção das autoridades guineenses para a necessidade de serem adotadas medidas urgentes que garantissem segurança no aeroporto, sob pena de lhe ser retirado o estatuto internacional.
Uma das medidas exigidas pela OACI é a adoção de um novo código aéreo, já que o existente no país é considerado caduco, por ser dos anos de 1980, assinalou hoje o presidente do conselho de administração da agência de aviação civil.
«Já adotámos um novo código aéreo, faltando apenas que seja aprovado no parlamento, o que vai acontecer ainda este mês», disse Otna Na Doha.
No cargo há duas semanas, Na Doha disse ter constatado e proposto medidas corretivas no aeroporto Osvaldo Vieira, nomeadamente acabar com a entrada descontrolada de pessoas em zonas regulamentadas, prática de cultivo no perímetro do aeroporto e ainda melhoramento da pista.
No início do ano algumas companhias aéreas ameaçaram parar de voar para Bissau devido ao mau estado da pista de aterragem.
O cultivo no perímetro do aeroporto é considerado pela OACI como perigoso por atrair pássaros que dificultam a navegação aérea.
De acordo com Lusa, Otna Na Doha afirmou também que serão tomadas medidas em relação às cinco casas construídas, por populares, no perímetro do aeroporto e que as autoridades internacionais exigem a sua demolição.
O presidente do conselho de administração da agência de aviação civil guineense anunciou a recuperação de três aparelhos de raio X que se encontravam avariados para destacar que «a partir de hoje há melhorias no aeroporto» de Bissau.
O responsável admitiu que «existem situações» que poderiam levar a que ao aeroporto fosse retirado o estatuto internacional, mas com as medidas em curso «isso não acontecerá», garantiu.
«O nosso aeroporto até hoje tem estatuto de aeroporto internacional. Não está em nenhuma lista negra», observou Otna Na Doha.
Notabanca; 02.11.2018
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sexta-feira, novembro 02, 2018
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MASTA TITO ...
DIA 03 DE NOVEMBRO 2018, SÁBADO
GRANDE CONCERTO EM BRASIL
COM FELIPE ARAÚJO E EDU CHOCIAY
CIDADE: SALVADOR BAHIA
PROMOÇÃO DO ÁLBUM: REGULO KUTA MANDA
Obs: Ao convite do Empresário : DR. ADAILTON MATURINO DOS SANTOS..
Zeca Ca
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sexta-feira, novembro 02, 2018
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AFRONTA NÃO AFRONTADA!
Por: Carlos Sambu
Por altíssona ouvimos gentes a caraterizar possível demissão do Governo de Aristides Gomes como uma afronta à CEDEAO! Ou tida como uma violação de acordo de Lomé. Tudo bem, agora deixa-me fazer uma interpretação mais benévola duma afronta que as incoerências dos soldadescas omitiram:
1. Não seria maior afronta à missão do governo e ponto fulcral do acordo de Lomé, concernente à missão exclusiva de organizar eleição e, este por sua vez desata a comprar carros de alta cilindrada para os seus membros, esquecendo dos kits?
2. Maior afronta à CEDEAO e ao acordo de Lomé, é falhar a data estipulado no referido roteiro de acordo e confirmada pelo presidente da república, datada para dia 18 desse mês. Ou não é afronta à CEDEAO?
3. Indubitavelmente afronta maior é perniciosa adiamento da eleição, prolongamento de recenseamento e de continuidade do governo de forma unilateral sem voltar ao fórum onde os acordos foram alcançados e para completar insanidade, nas costas do presidente da república. Não é afronta à CEDEAO?
4. Outra afronta é, o governo de inclusão, funcionar como governo de um partido, passando o tempo todo em nomeação e exoneração, fora da órbita da sua missão e do seu objetivo sem contar com recenseamento amador e fraudulenta! Pelo visto isso não conta na afronta à CEDEAO?
5. Afronta maior é, sozinho emendar acordo assinado por partidos, presidente e comunidade internacional ou manter por via da força e a margem da adenda de Lomé, um governo que falhou rotundamente todos os objetivos. Também aí não afrontaram à CEDEAO?
6.Vai ser maior afronta, se a nossa constituição não pode servir para demitir atual governo, divido arranjos políticos travestido em acordo e precisa do aval de uma organização a qual fizemos parte (isso sim, seria afronta ). Aliás toda essas afrontas, não foram afrontadas por arautos da crise
Tenho dito
Estamos a Trabalhar
Carlos Sambu Coordenador Nacional de Colectivo “Estamos a trabalhar “
Por altíssona ouvimos gentes a caraterizar possível demissão do Governo de Aristides Gomes como uma afronta à CEDEAO! Ou tida como uma violação de acordo de Lomé. Tudo bem, agora deixa-me fazer uma interpretação mais benévola duma afronta que as incoerências dos soldadescas omitiram:
1. Não seria maior afronta à missão do governo e ponto fulcral do acordo de Lomé, concernente à missão exclusiva de organizar eleição e, este por sua vez desata a comprar carros de alta cilindrada para os seus membros, esquecendo dos kits?
2. Maior afronta à CEDEAO e ao acordo de Lomé, é falhar a data estipulado no referido roteiro de acordo e confirmada pelo presidente da república, datada para dia 18 desse mês. Ou não é afronta à CEDEAO?
3. Indubitavelmente afronta maior é perniciosa adiamento da eleição, prolongamento de recenseamento e de continuidade do governo de forma unilateral sem voltar ao fórum onde os acordos foram alcançados e para completar insanidade, nas costas do presidente da república. Não é afronta à CEDEAO?
4. Outra afronta é, o governo de inclusão, funcionar como governo de um partido, passando o tempo todo em nomeação e exoneração, fora da órbita da sua missão e do seu objetivo sem contar com recenseamento amador e fraudulenta! Pelo visto isso não conta na afronta à CEDEAO?
5. Afronta maior é, sozinho emendar acordo assinado por partidos, presidente e comunidade internacional ou manter por via da força e a margem da adenda de Lomé, um governo que falhou rotundamente todos os objetivos. Também aí não afrontaram à CEDEAO?
6.Vai ser maior afronta, se a nossa constituição não pode servir para demitir atual governo, divido arranjos políticos travestido em acordo e precisa do aval de uma organização a qual fizemos parte (isso sim, seria afronta ). Aliás toda essas afrontas, não foram afrontadas por arautos da crise
Tenho dito
Estamos a Trabalhar
Carlos Sambu Coordenador Nacional de Colectivo “Estamos a trabalhar “
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sexta-feira, novembro 02, 2018
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quinta-feira, 1 de novembro de 2018
Explosivo!
População de Mansaba e Guine Bissau em geral é cussa piquinino cu bona odja nha diante i explosivo i piquinino mas si rebenta i ta tinge 450 a 500 metro pabia de quila nona pide tudo jintes si alguim contra cu um cussa suma es pai dirige a Comando de Guarda Nacional ou Comite de Estado, policia ordem publica pa pude contacta Distacamento eles so cu pude toca na quila nunca paca venta vida
Es i prigo bo tem pa sença
Roberto Ulundo Mendes
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quinta-feira, novembro 01, 2018
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CPLP espera que Guiné-Bissau encontre data conveniente para legislativas
A secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse hoje esperar que os atores políticos da Guiné-Bissau encontrem uma data para as eleições legislativas conveniente para o país e que permita ultrapassar o impasse atual.
As eleições estão marcadas para o próximo dia 18 de novembro, mas o Governo já apresentou três cenários -- com duas datas em dezembro e outra em janeiro -, face à necessidade de adiar o escrutínio devido a atrasos no processo de recenseamento da população.
Em declarações à Lusa, a secretária-executiva da comunidade lusófona, Maria do Carmo Silveira, afirmou esperar que "os atores políticos na Guiné-Bissau possam encontrar uma data que convenha ao país, para que se resolva de uma vez por todas este impasse e que o país possa retomar o seu processo de desenvolvimento".
A responsável comentou que "o possível adiamento" do ato eleitoral se deve "a uma situação concreta, conhecida de todos", numa referência aos atrasos no início do recenseamento.
A secretária-executiva recordou que o Presidente guineense, José Mário Vaz, pediu um apoio de três milhões de euros à CPLP para organizar as eleições, durante a cimeira da organização no Sal, Cabo Verde, em julho passado, e que "esses apoios foram disponibilizados".
Esta terça-feira, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, disse ter apresentado três cronogramas eleitorais para a realização de eleições legislativas, a 16 ou 30 de dezembro, o que implicaria uma redução dos prazos para além do recenseamento, ou a 27 de janeiro, com o respeito de toda a lei e sem encurtamento de prazos.
"Mas o senhor Presidente manifestou interesse em que as eleições sejam ainda este ano e nós também", disse.
Também o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, disse esta terça-feira que quer eleições legislativas em 2018 e recusou acusações sobre querer fazer eleições gerais em 2019.
"Isso não corresponde à verdade e não tem fundamento. Eu quero eleições de acordo com a lei", afirmou.
José Mário Vaz pediu um entendimento e um compromisso, porque tem de informar o chefe de Estados da Comunidade Económica da África Ocidental sobre as razões pelas quais não é possível realizar as legislativas no dia 18 de novembro, além de ter de apresentar as "soluções encontradas internamente".
O Presidente marcou uma reunião para sexta-feira para serem apresentadas as propostas para ultrapassar a atual situação.
O processo eleitoral para as legislativas, marcadas para 18 de novembro na Guiné-Bissau, tem sido bastante criticado pelos partidos políticos e pela sociedade civil, principalmente o recenseamento, que começou, atrasado, a 20 de setembro.
Recentemente, o Governo anunciou o que o recenseamento eleitoral se deveria prolongar até 20 de novembro e terminar dois dias depois da data marcada inicialmente para a realização das legislativas.
JH (MSE) // PJA
Lusa/Fim
As eleições estão marcadas para o próximo dia 18 de novembro, mas o Governo já apresentou três cenários -- com duas datas em dezembro e outra em janeiro -, face à necessidade de adiar o escrutínio devido a atrasos no processo de recenseamento da população.
Em declarações à Lusa, a secretária-executiva da comunidade lusófona, Maria do Carmo Silveira, afirmou esperar que "os atores políticos na Guiné-Bissau possam encontrar uma data que convenha ao país, para que se resolva de uma vez por todas este impasse e que o país possa retomar o seu processo de desenvolvimento".
A responsável comentou que "o possível adiamento" do ato eleitoral se deve "a uma situação concreta, conhecida de todos", numa referência aos atrasos no início do recenseamento.
A secretária-executiva recordou que o Presidente guineense, José Mário Vaz, pediu um apoio de três milhões de euros à CPLP para organizar as eleições, durante a cimeira da organização no Sal, Cabo Verde, em julho passado, e que "esses apoios foram disponibilizados".
Esta terça-feira, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, disse ter apresentado três cronogramas eleitorais para a realização de eleições legislativas, a 16 ou 30 de dezembro, o que implicaria uma redução dos prazos para além do recenseamento, ou a 27 de janeiro, com o respeito de toda a lei e sem encurtamento de prazos.
"Mas o senhor Presidente manifestou interesse em que as eleições sejam ainda este ano e nós também", disse.
Também o chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, disse esta terça-feira que quer eleições legislativas em 2018 e recusou acusações sobre querer fazer eleições gerais em 2019.
"Isso não corresponde à verdade e não tem fundamento. Eu quero eleições de acordo com a lei", afirmou.
José Mário Vaz pediu um entendimento e um compromisso, porque tem de informar o chefe de Estados da Comunidade Económica da África Ocidental sobre as razões pelas quais não é possível realizar as legislativas no dia 18 de novembro, além de ter de apresentar as "soluções encontradas internamente".
O Presidente marcou uma reunião para sexta-feira para serem apresentadas as propostas para ultrapassar a atual situação.
O processo eleitoral para as legislativas, marcadas para 18 de novembro na Guiné-Bissau, tem sido bastante criticado pelos partidos políticos e pela sociedade civil, principalmente o recenseamento, que começou, atrasado, a 20 de setembro.
Recentemente, o Governo anunciou o que o recenseamento eleitoral se deveria prolongar até 20 de novembro e terminar dois dias depois da data marcada inicialmente para a realização das legislativas.
JH (MSE) // PJA
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quinta-feira, novembro 01, 2018
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BAD LANÇA 3 PROJETOS LIGADOS A AGRICULTURA E ENÉRGIA NA GUINÉ-BISSAU
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) lança nesta quinta-feira, 1 de Novembro, três projetos ligados à agricultura e enérgia na Guiné-Bissau.
Os 3 projetos à serem lançados são: projeto de Desenvolvimento da cadeia de valores do arroz nas regiões de Bafatá e Oio, projeto de electricidade e projeto de apoio de urgêcia de Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A missão de BAD que se encontra em Bissau, chefiada Haten Fellah, vai efectuar visitas tambem, às localidades de projeto de Desenvolvimento da cadeia de valores do arroz em Cuntuboel e Carabina, na região de Bafatá, bem como a Sormone, ao Centro Agrícola ADPP em Bissorã e a bolanha de mangrove de Binhomi na região de Oio.
NOTICIAS AO MINUTO
Os 3 projetos à serem lançados são: projeto de Desenvolvimento da cadeia de valores do arroz nas regiões de Bafatá e Oio, projeto de electricidade e projeto de apoio de urgêcia de Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A missão de BAD que se encontra em Bissau, chefiada Haten Fellah, vai efectuar visitas tambem, às localidades de projeto de Desenvolvimento da cadeia de valores do arroz em Cuntuboel e Carabina, na região de Bafatá, bem como a Sormone, ao Centro Agrícola ADPP em Bissorã e a bolanha de mangrove de Binhomi na região de Oio.
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quinta-feira, novembro 01, 2018
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ESCOLAS VENCEDORAS DO CONCURSO CULTURAL OUTUBRO URBANO
Dia 31 de Outubro é o Dia Mundial das Cidades, e o tema deste ano é “Construindo Cidades Resilientes e Sustentáveis”. Para comemorar o Dia Mundial das Cidades em Guiné-Bissau, divulgamos aqui as 3 escolas vencedoras do CONCURSO CULTURAL OUTUBRO URBANO.
O concurso de frases voltado para jovens estudantes do 3º ciclo de escolas públicas e privadas de Bissau selecionou as melhores respostas para a pergunta “O que podemos fazer para mudar nossa cidade?”.
Na semana passada, as 3 turmas vencedoras participaram de uma atividade de reflexão sobre a frase ganhadora, liderada pelo artista plástico Ismael Hipólito Djata, e ajudaram o artista a representar as frases em desenhos, os quais serão expostos no muro do Estádio Lino Correia, na Praça em Bissau. Adicionalmente, as escolas vencedoras ganharão apoio em material didático e de limpeza.
Escolas vencedoras:
Primeiro lugar: Escola Adventista BETEL (Turma 02, 7ºAno)
"A nossa cidade precisa de uma boa política contra as sujidades, ter consciência de saneamento. Mudar a nossa atitude, limpar as casas, ruas e bairros. Pôr lixos no lugar certo, plantar e proteger as árvores. Cuidar da nossa cidade, de nosso mar e de todos os animais".
Segundo lugar: Liceu Flor de Laranjeira (Turma 4, 9º ano)
"Precisamos fazer uma cidadania activa, fazer reciclagens com o lixo e urbanização das ruas para termos uma cidade limpa e agradável".
Terceiro lugar: Unidade Escolar 23 de Janeiro (Bloco 1 T-14 9º ano)
"Devemos preservar os patrimónios da utilidade comum nomeadamente: os hospitais, as escolas, os transportes seguros e organizados, os centros turísticos e recreativos existentes, que servem ou beneficiam a todos"
ONU-Habitat Guiné Bissau
O concurso de frases voltado para jovens estudantes do 3º ciclo de escolas públicas e privadas de Bissau selecionou as melhores respostas para a pergunta “O que podemos fazer para mudar nossa cidade?”.
Na semana passada, as 3 turmas vencedoras participaram de uma atividade de reflexão sobre a frase ganhadora, liderada pelo artista plástico Ismael Hipólito Djata, e ajudaram o artista a representar as frases em desenhos, os quais serão expostos no muro do Estádio Lino Correia, na Praça em Bissau. Adicionalmente, as escolas vencedoras ganharão apoio em material didático e de limpeza.
Escolas vencedoras:
Primeiro lugar: Escola Adventista BETEL (Turma 02, 7ºAno)
"A nossa cidade precisa de uma boa política contra as sujidades, ter consciência de saneamento. Mudar a nossa atitude, limpar as casas, ruas e bairros. Pôr lixos no lugar certo, plantar e proteger as árvores. Cuidar da nossa cidade, de nosso mar e de todos os animais".
Segundo lugar: Liceu Flor de Laranjeira (Turma 4, 9º ano)
"Precisamos fazer uma cidadania activa, fazer reciclagens com o lixo e urbanização das ruas para termos uma cidade limpa e agradável".
Terceiro lugar: Unidade Escolar 23 de Janeiro (Bloco 1 T-14 9º ano)
"Devemos preservar os patrimónios da utilidade comum nomeadamente: os hospitais, as escolas, os transportes seguros e organizados, os centros turísticos e recreativos existentes, que servem ou beneficiam a todos"
ONU-Habitat Guiné Bissau
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quinta-feira, novembro 01, 2018
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China financia com 22 milhões de euros construção de porto de pesca em Bissau
O Governo da Guiné-Bissau e o embaixador da China, Jin Hongjun, lançaram hoje a primeira pedra para a construção da segunda fase do porto de pesca do Alto do Bandim, um projeto orçado em 22 milhões de euros.
"O setor de pescas constitui um dos pilares fundamentais para a economia da Guiné-Bissau, fornecendo uma fonte importante para o Orçamento do Estado e o setor de pescas fornece milhares de empregos, mas também uma boa fonte alimentar para a população", afirmou o embaixador da China em Bissau.
Segundo o diplomata, através deste projeto a China está a "ensinar a pescar" em "vez de dar o peixe".
"Os pescadores guineenses vão ficar com um ótimo equipamento para desenvolver o setor das pescas no país", salientou.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, disse que a China é um "parceiro bilateral incontornável" do país para o "desenvolvimento e construção do progresso".
O projeto, no valor de 22 milhões de euros e com duração de 25 meses, prevê a construção de 308 metros de docas flutuantes a norte e sul, com um comprimento de 50 metros, um novo quebra-mar, uma estrada, um edifício administrativo e de comércio de bens de pesca, drenagens e esgotos.
O porto de pesca do Alto do Bandim é atualmente o principal porto de pesca artesanal na Guiné-Bissau e, segundo estatísticas nacionais, e é utilizado por 50% das embarcações de pesca que operam no país.
Os guineenses consomem por ano cerca de 21 quilogramas de peixe.
DN.PT
"O setor de pescas constitui um dos pilares fundamentais para a economia da Guiné-Bissau, fornecendo uma fonte importante para o Orçamento do Estado e o setor de pescas fornece milhares de empregos, mas também uma boa fonte alimentar para a população", afirmou o embaixador da China em Bissau.
Segundo o diplomata, através deste projeto a China está a "ensinar a pescar" em "vez de dar o peixe".
"Os pescadores guineenses vão ficar com um ótimo equipamento para desenvolver o setor das pescas no país", salientou.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, disse que a China é um "parceiro bilateral incontornável" do país para o "desenvolvimento e construção do progresso".
O projeto, no valor de 22 milhões de euros e com duração de 25 meses, prevê a construção de 308 metros de docas flutuantes a norte e sul, com um comprimento de 50 metros, um novo quebra-mar, uma estrada, um edifício administrativo e de comércio de bens de pesca, drenagens e esgotos.
O porto de pesca do Alto do Bandim é atualmente o principal porto de pesca artesanal na Guiné-Bissau e, segundo estatísticas nacionais, e é utilizado por 50% das embarcações de pesca que operam no país.
Os guineenses consomem por ano cerca de 21 quilogramas de peixe.
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quinta-feira, novembro 01, 2018
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“PERDA ECONÓMICA E SOCIAL DO PAÍS É IMENSA” - DIZ PRIMEIRO-MINISTRO
O Primeiro-ministro disse, esta quarta-feira (31 Outubro), que a Guiné-Bissau tem vindo a exportar a possibilidade do emprego nacional aos outros países devido a falta de infra-estruturas de pesca
O chefe do governo, Aristides Gomes, falava durante o Lançamento da primeira pedra para a construção da segunda fase do porto de pesca de alto Bandim, em Bissau.
De acordo com Aristides quando o produto da pesca não é desembarcado pela ausência de infra-estruturas de apoio à pesca (como o porto e as unidades de conservação, do tratamento e da transformação do pescado), a perda económica e social do país é incomensurável.
“O nosso país exporta a possibilidade do emprego nacional aos outros países (…) por isso, o governo não poupará esforços na prossecução dos objectivos constantes na estratégia do desenvolvimento do sector”, sublinhou o Primeiro-ministro.
A obra de construção da segunda fase do projecto do porto de pesca de alto Bandim, orçando em cerca 15 bilhões de Franco CFA (26 milhões dólares) é financiada pelo governo Chinês.
A ministra da Pesca, Adianto Djalo Nandigna, diz estar esperançada que o projecto irá contribuir na redução da pobreza e promoção da actividade da pesca ao nível nacional.
“Consciente dessa fraca performance e da crescente problemática da pobreza no meio rural, o governo solicitou o governo da China apoio para a realização dessa componente da segunda fase do porto”, explica.
Para o Embaixador de China, Jim Houng Jun, o sector da pesca pode fornecer centena de mil empregos aos cidadãos por isso deve haver aposta das autoridades guineenses.
“O sector da pesca gera centenas de mil empregos aos cidadãos, o que deve merecer mais atenções das autoridades guineenses para melhoria de condições de vida de muitas pessoas”, aconselha.
O projecto prevê, para um período de 25 meses, a construção de um total de docas flutuantes de 308 metros no norte e sul, com um comprimento de 50 metros, um novo quebra-mar pista rodoviária no interior do porto, edifício administrativo e de comércio de bens de pesca, torre de água, drenagens e esgotos.
Por: Elisangila Raisa silva dos Santos / Marcelino Iambi
radiosolmansi.net
O chefe do governo, Aristides Gomes, falava durante o Lançamento da primeira pedra para a construção da segunda fase do porto de pesca de alto Bandim, em Bissau.
De acordo com Aristides quando o produto da pesca não é desembarcado pela ausência de infra-estruturas de apoio à pesca (como o porto e as unidades de conservação, do tratamento e da transformação do pescado), a perda económica e social do país é incomensurável.
“O nosso país exporta a possibilidade do emprego nacional aos outros países (…) por isso, o governo não poupará esforços na prossecução dos objectivos constantes na estratégia do desenvolvimento do sector”, sublinhou o Primeiro-ministro.
A obra de construção da segunda fase do projecto do porto de pesca de alto Bandim, orçando em cerca 15 bilhões de Franco CFA (26 milhões dólares) é financiada pelo governo Chinês.
A ministra da Pesca, Adianto Djalo Nandigna, diz estar esperançada que o projecto irá contribuir na redução da pobreza e promoção da actividade da pesca ao nível nacional.
“Consciente dessa fraca performance e da crescente problemática da pobreza no meio rural, o governo solicitou o governo da China apoio para a realização dessa componente da segunda fase do porto”, explica.
Para o Embaixador de China, Jim Houng Jun, o sector da pesca pode fornecer centena de mil empregos aos cidadãos por isso deve haver aposta das autoridades guineenses.
“O sector da pesca gera centenas de mil empregos aos cidadãos, o que deve merecer mais atenções das autoridades guineenses para melhoria de condições de vida de muitas pessoas”, aconselha.
O projecto prevê, para um período de 25 meses, a construção de um total de docas flutuantes de 308 metros no norte e sul, com um comprimento de 50 metros, um novo quebra-mar pista rodoviária no interior do porto, edifício administrativo e de comércio de bens de pesca, torre de água, drenagens e esgotos.
Por: Elisangila Raisa silva dos Santos / Marcelino Iambi
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