Para saber o número, a pessoa em questão tem de o ter associado à sua conta na aplicação de mensagens.
Imagine. Enviou mensagem a um amigo no Messenger mas o assunto é demasiado urgente para esperar por uma resposta. Telefonar será mais eficaz mas, por acaso, não tem o número de telefone desse contacto. Tudo o que precisa saber está na aplicação de mensagens.
Para saber o número de telefone de um contacto do Messenger terá de abrir a aplicação e dirigir-se ao quarto ícone no menu de fundo. Uma vez que esteja a ver todos os seus contactos, certamente reparará que alguns terão o ícone de um telefone, um indicador que disponibilizaram a informação do seu número. Basta premir o ícone de três pontos num contacto para surgir uma janela onde ficará a saber o seu número.
Como nota o TechTudo, para esta informação estar disponível o utilizador tem de ter permitido a exibição desta informação. Enquanto nem todos o farão, é bom saber que tem um método alternativo de contacto em caso de necessidade
NAOM.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Sudão do Sul: Fome afeta mais de 100 mil pessoas
Várias zonas do país do nordeste africano foram declaradas pelo governo sul-sudanês em situação de fome. Cinco milhões de pessoas, metade da população, passam fome nas zonas afetadas.
O governo do Sudão do Sul e três agências das Nações Unidas (ONU) anunciaram esta segunda-feira que duas zonas do país estão em situação de fome. As mesmas fontes dizem que a calamidade resulta de uma guerra civil que se arrasta há mais de três anos, combinada com a crise económica que tem afetado aquele país.
Isaiah Chol Aruai, presidente do Escritório Nacional de Estatísticas do Sudão do Sul, disse à AFP que algumas zonas do estado Unidade, no norte do país, estão em situação de “fome ou risco de fome”. O número de afetados ultrapassa as 100.000 pessoas. A situação, porém, pode alastrar-se a outras zonas; diz o mesmo anúncio que neste momento há cerca de um milhão de sul-sudaneses em risco de fome.
“Os nossos piores medos tornaram-se realidade”, disse Serge Tissot, responsável da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), citado pela Al Jazeera. A guerra afetou um país fértil, levando os civis a sobreviver com “plantas que consigam encontrar ou peixe que consigam apanhar”, acrescenta Tissot.
À guerra junta-se uma crise económica. O valor da moeda do Sudão do Sul caiu 800% ao longo do ano passado, impedindo várias famílias de conseguir comprar comida. Em visita àquele país, setembro de 2016, a AFP reportou que o preço dos alimentos subira dez vezes no espaço de um ano. Todavia, apesar da guerra e da crise económica, o governo sul-sudanês tem bloqueado ou limitado a distribuição de ajuda alimentar para algumas zonas do país.
Há três meses, o governo do Sudão do Sul gastava quase 50% do orçamento em guerra
Em outubro, as Nações Unidas diziam que cerca de 60% da população sul-sudanesa enfrentava níveis de de fome descritas como “crise”, “emergência” ou “catastróficas”. Há três meses, o governo do Sudão do Sul gastava 44% do seu orçamento no esforço de guerra e segurança, em comparação com os 11% gastos em saúde, educação e assuntos humanitários.
Nesta altura, prevê-se que 5,5 milhões de pessoas, perto de metade da população do país, esteja em insegurança alimentar severa e em risco de morte nos próximos meses. Para além disso, três quartos das famílias do Sudão do Sul têm alimentação inadequada.
A agência da ONU para as crianças no Sudão do Sul teme que centenas de milhares de crianças morram caso a ajuda alimentar não chegue ao país. O responsável pela agência, Jeremy Hopkins, diz que mais de 250.000 pessoas estão subnutridas e, por isso, em risco de vida.
24.sapo.pt
O governo do Sudão do Sul e três agências das Nações Unidas (ONU) anunciaram esta segunda-feira que duas zonas do país estão em situação de fome. As mesmas fontes dizem que a calamidade resulta de uma guerra civil que se arrasta há mais de três anos, combinada com a crise económica que tem afetado aquele país.
Isaiah Chol Aruai, presidente do Escritório Nacional de Estatísticas do Sudão do Sul, disse à AFP que algumas zonas do estado Unidade, no norte do país, estão em situação de “fome ou risco de fome”. O número de afetados ultrapassa as 100.000 pessoas. A situação, porém, pode alastrar-se a outras zonas; diz o mesmo anúncio que neste momento há cerca de um milhão de sul-sudaneses em risco de fome.
“Os nossos piores medos tornaram-se realidade”, disse Serge Tissot, responsável da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), citado pela Al Jazeera. A guerra afetou um país fértil, levando os civis a sobreviver com “plantas que consigam encontrar ou peixe que consigam apanhar”, acrescenta Tissot.
À guerra junta-se uma crise económica. O valor da moeda do Sudão do Sul caiu 800% ao longo do ano passado, impedindo várias famílias de conseguir comprar comida. Em visita àquele país, setembro de 2016, a AFP reportou que o preço dos alimentos subira dez vezes no espaço de um ano. Todavia, apesar da guerra e da crise económica, o governo sul-sudanês tem bloqueado ou limitado a distribuição de ajuda alimentar para algumas zonas do país.
Há três meses, o governo do Sudão do Sul gastava quase 50% do orçamento em guerra
Em outubro, as Nações Unidas diziam que cerca de 60% da população sul-sudanesa enfrentava níveis de de fome descritas como “crise”, “emergência” ou “catastróficas”. Há três meses, o governo do Sudão do Sul gastava 44% do seu orçamento no esforço de guerra e segurança, em comparação com os 11% gastos em saúde, educação e assuntos humanitários.
Nesta altura, prevê-se que 5,5 milhões de pessoas, perto de metade da população do país, esteja em insegurança alimentar severa e em risco de morte nos próximos meses. Para além disso, três quartos das famílias do Sudão do Sul têm alimentação inadequada.
A agência da ONU para as crianças no Sudão do Sul teme que centenas de milhares de crianças morram caso a ajuda alimentar não chegue ao país. O responsável pela agência, Jeremy Hopkins, diz que mais de 250.000 pessoas estão subnutridas e, por isso, em risco de vida.
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segunda-feira, fevereiro 20, 2017
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Presidente do PAIGC defende eleições antecipadas como única alternativa na Guiné-Bissau
O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, defende a realização de eleições antecipadas como única alternativa para resolver a crise política que se vive no país desde 2015.
"Exigimos o respeito pelas regras democráticas e está demonstrada a falência de qualquer alternativa que tem sido forçada pelo Presidente da República. Quando não se reconhece que há um partido vencedor das eleições, não consigo imaginar outra alternativa que não seja a convocação de eleições antecipadas", disse Simões Pereira na madrugada de hoje.
Domingos Simões Pereira falava aos jornalistas, na cidade da Praia, onde, durante o fim de semana, participou no congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
24.sapo.pt
"Exigimos o respeito pelas regras democráticas e está demonstrada a falência de qualquer alternativa que tem sido forçada pelo Presidente da República. Quando não se reconhece que há um partido vencedor das eleições, não consigo imaginar outra alternativa que não seja a convocação de eleições antecipadas", disse Simões Pereira na madrugada de hoje.
Domingos Simões Pereira falava aos jornalistas, na cidade da Praia, onde, durante o fim de semana, participou no congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
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segunda-feira, fevereiro 20, 2017
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Sem patrocínio oficial: CARNAVAL 2017 REALIZA-SE COM RECURSOS DISPONIBILIZADOS PELO GOVERNO DE ÚMARO SISSOCO
O diretor-geral da Cultura, João Cornélio, disse numa entrevista ao semanário ‘O Democrata’ que a semelhança do ano passado os patrocinadores não estão disponíveis para financiar a realização do Carnaval 2017, pelo que a comissão prosseguirá para a organização daquele que é considerada a maior festa cultural da Guiné-Bissau com os recursos disponibilizados pelo executivo liderado por General Úmaro El Mokhtar Sissoco Embaló.
Este responsável da cultura informou durante a entrevista que a comissão definiu um orçamento de 217 milhões de francos CFA [trezentos e trinta mil euros] para cobrir toda a despesa do Carnaval, mas até no momento da entrevista o executivo não mostrou uma disponibilidade clara de assumir integralmente o orçamento. E avançou ainda que a comissão trabalhará com os meios disponíveis, ou seja, fará o ‘omelete com os ovos disponíveis’.
Assegurou ainda que o lema escolhido para o Carnaval é a ‘Cultura como factor de inserção social e económico’, tendo explicado neste particular que o lema escolhido é no sentido de juntar toda agente como irmãos e sem exceção de ninguém, como também considerar aquele evento cultural como uma fonte de receita que contribua com uma soma importante para economia do país.
Segundo João Cornélio, a soma que a comissão solicitou ao Governo tinha a ver com a dimensão que se pretendia dar ao Carnaval 2017, por isso era definido o montante de 217 milhões de francos cfa´s como orçamento geral. Apesar de falta de verba para cumprir os primeiros planos da comissão, o João Cornélio não desarma e garantiu que o evento terá lugar na data marcada e será feito com os recursos financeiros disponibilizados.
“Queríamos fazer um Carnaval com grande dimensão sub-regional, porque já mereceu ir mais para além da nossa fronteira e razão pela qual fizemos esse orçamento. O Governo é quem tem o direito de promover, proteger e preservar todos os valores culturais da Guiné-Bissau e não só, como também de desenvolver ações concretas para a divulgação da cultura nacional”, disse.
Informou que nesta altura as subcomissões deveriam ser empossadas e estar no terreno para prosseguir com os trabalhos, mas tendo em conta a falta de disponibilidade financeira não conseguirão fazer os trabalhos projectados.
Cornélio reconhece a dificuldade do país bem como a indisponibilidade das duas grandes empresas de telecomunicações que patrocina o carnaval, dado que todos eles, apoiaram a participação da seleção nacional ‘Djurtos’ nos jogos do Campeonato Africano das Nações com uma soma considerável. Contou que para já os patrocinadores tradicionais do Carnaval, a Orange Bissau e MTN informaram que não estão disponíveis para patrocinar o carnaval por causa das dificuldades.
Interrogado sobre os rumores que indicam que não haverá o desfile nacional por falta de dinheiro para premiar os participantes, considera de falsa as referidas informações, tendo garantido que haverá desfile nacional e regional bem como prémio para os vencedores, cujo valor será definido pela Comissão Nacional.
Relativamente a indisponibilidade de patrocinadores tradicionais que leva algumas vozes avançar que o Carnaval 2017 corre sérios riscos de ser realizado, o diretor-geral da Cultura disse que no ano passado os referidos patrocinadores não puseram nenhum franco para a realização do carnaval e, foi o executivo guineense que custeou o evento com uma soma de 150 milhões de francos CFA.
“A comissão no ano passado trabalhou apenas com o dinheiro concedido pelo governo, portanto esperamos que o atual executivo assume a responsabilidade de financiar na íntegra o orçamento do carnaval estimado em mais de 217 milhões de francos CFA”, referiu.
Solicitado a justificar o orçamento de 217 milhões de francos cfa submetidos ao executivo, uma vez que as premiações não chegam nem dez milhões de francos cfa para o vencedor, João Cornélio disse que as premiações ultrapassam dez milhões, porque segundo a sua explicação, o “prémio definido para o vencedor do grupo é de nove milhões de francos cfa para este ano, de acordo com os planos definidos”.
“É normal questionar-se os custos, mas se estarmos dentro passaremos a saber que há muitas despesas que a comissão paga. Pagamos a premiação a nível dos Grupos, das Rainhas, das Máscaras. Também pagamos as despesas do Carnaval Infantil, bem como os custos do Carnaval regional que se estima em cerca de 60 milhões de francos cfa para a premiação e logística”, justificou o director-geral da Cultura, que entretanto, avançou ainda que o orçamento não serve apenas para pagar as premiações, mas sim cobrir todas as despesas das actividades agendadas, sobretudo a própria logística dos grupos desde a deslocação de vinda e regresso dos mesmos e o custo de alimentação dos grupos.
João Cornélio assegurou que para além de evento do Carnaval, a comissão pretende levar a cabo várias acções de promoção da cultura nacional, como também a promoção dos produtos produzidos localmente. Acrescentou neste particular que a comissão vai trabalhar juntamente com as Organizações Não Governamentais que trabalham na transformação dos produtos locais para a exposição dos seus produtos no período do Carnaval.
“Vamos fazer uma ‘Feira Cultural’ onde vai entrar desde artistas plásticas, artesanatos, pessoas que fazem ‘Pano di Pinti’ e mais outras coisas, porque é verdade que não podemos limitar o carnaval só no desfile. Essas atividades todas agendadas é um dos componentes culturais, portanto esta é a inovações que implementaremos nas atividades programadas para o Carnaval deste ano. Estamos a discutir neste momento com as organizações e entidades que selecionados, mas também vamos contar com a participação de associação de alfaiates que durante o carnaval fazem produções com tecidos cores de bandeira nacional”, contou o responsável da cultura, que entretanto, reconhece que as autoridades sempre resolvem problemas nas últimas horas, por isso irão avançar com os trabalhos programados.
GESTÃO DAS “BARRACAS”
Sobre o diferendo entre a Câmara Municipal de Bissau e a Comissão organizadora do Carnaval em relação a distribuição dos ‘Quiosques – Barracas’, João Cornélio explicou que o Carnaval é um evento cultural e quem tem a competência de assumir a sua realização é a direção-geral da Cultura, sob a orientação do Ministério da Cultura e de Desportos.
“Para a realização do carnaval é criado uma Comissão, portanto a Câmara não tem nada na realização do Carnaval, mas sim pode fazer parte como uma instituição parceira, aliás, como fazem parte várias instituições do país. A Câmara assumiu a cobrança de ‘Quiosques’ que anteriormente era feita pela comissão aqui em colaboração com a Câmara. A receita recolhida na base de concessão de espaço para quiosques é partilhada com a Câmara atualmente, dado que alega que há muitos lixos. A comissão fica atualmente com 60 por cento e a Câmara 40 por cento. Lembro que o defunto presidente da Câmara, Armando Napoco negava esse dinheiro, alegando que era a obrigação da sua instituição apoiar os bairros que participavam no carnaval e o Artur Sanhá, também apoiava a comissão”, esclareceu.
Frisou ainda que algumas instituições podem decidir cobrar o serviço prestado durante o carnaval a semelhança da Câmara, mas decidiram fazer o trabalho sem pedir nada e apenas a comissão é que tomou a diligência de subsidiar os elementos das forças de ordem que garantem a segurança durante a noite nos quiosques.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
Este responsável da cultura informou durante a entrevista que a comissão definiu um orçamento de 217 milhões de francos CFA [trezentos e trinta mil euros] para cobrir toda a despesa do Carnaval, mas até no momento da entrevista o executivo não mostrou uma disponibilidade clara de assumir integralmente o orçamento. E avançou ainda que a comissão trabalhará com os meios disponíveis, ou seja, fará o ‘omelete com os ovos disponíveis’.
Assegurou ainda que o lema escolhido para o Carnaval é a ‘Cultura como factor de inserção social e económico’, tendo explicado neste particular que o lema escolhido é no sentido de juntar toda agente como irmãos e sem exceção de ninguém, como também considerar aquele evento cultural como uma fonte de receita que contribua com uma soma importante para economia do país.
Segundo João Cornélio, a soma que a comissão solicitou ao Governo tinha a ver com a dimensão que se pretendia dar ao Carnaval 2017, por isso era definido o montante de 217 milhões de francos cfa´s como orçamento geral. Apesar de falta de verba para cumprir os primeiros planos da comissão, o João Cornélio não desarma e garantiu que o evento terá lugar na data marcada e será feito com os recursos financeiros disponibilizados.
“Queríamos fazer um Carnaval com grande dimensão sub-regional, porque já mereceu ir mais para além da nossa fronteira e razão pela qual fizemos esse orçamento. O Governo é quem tem o direito de promover, proteger e preservar todos os valores culturais da Guiné-Bissau e não só, como também de desenvolver ações concretas para a divulgação da cultura nacional”, disse.
Informou que nesta altura as subcomissões deveriam ser empossadas e estar no terreno para prosseguir com os trabalhos, mas tendo em conta a falta de disponibilidade financeira não conseguirão fazer os trabalhos projectados.
Cornélio reconhece a dificuldade do país bem como a indisponibilidade das duas grandes empresas de telecomunicações que patrocina o carnaval, dado que todos eles, apoiaram a participação da seleção nacional ‘Djurtos’ nos jogos do Campeonato Africano das Nações com uma soma considerável. Contou que para já os patrocinadores tradicionais do Carnaval, a Orange Bissau e MTN informaram que não estão disponíveis para patrocinar o carnaval por causa das dificuldades.
Interrogado sobre os rumores que indicam que não haverá o desfile nacional por falta de dinheiro para premiar os participantes, considera de falsa as referidas informações, tendo garantido que haverá desfile nacional e regional bem como prémio para os vencedores, cujo valor será definido pela Comissão Nacional.
Relativamente a indisponibilidade de patrocinadores tradicionais que leva algumas vozes avançar que o Carnaval 2017 corre sérios riscos de ser realizado, o diretor-geral da Cultura disse que no ano passado os referidos patrocinadores não puseram nenhum franco para a realização do carnaval e, foi o executivo guineense que custeou o evento com uma soma de 150 milhões de francos CFA.
“A comissão no ano passado trabalhou apenas com o dinheiro concedido pelo governo, portanto esperamos que o atual executivo assume a responsabilidade de financiar na íntegra o orçamento do carnaval estimado em mais de 217 milhões de francos CFA”, referiu.
Solicitado a justificar o orçamento de 217 milhões de francos cfa submetidos ao executivo, uma vez que as premiações não chegam nem dez milhões de francos cfa para o vencedor, João Cornélio disse que as premiações ultrapassam dez milhões, porque segundo a sua explicação, o “prémio definido para o vencedor do grupo é de nove milhões de francos cfa para este ano, de acordo com os planos definidos”.
“É normal questionar-se os custos, mas se estarmos dentro passaremos a saber que há muitas despesas que a comissão paga. Pagamos a premiação a nível dos Grupos, das Rainhas, das Máscaras. Também pagamos as despesas do Carnaval Infantil, bem como os custos do Carnaval regional que se estima em cerca de 60 milhões de francos cfa para a premiação e logística”, justificou o director-geral da Cultura, que entretanto, avançou ainda que o orçamento não serve apenas para pagar as premiações, mas sim cobrir todas as despesas das actividades agendadas, sobretudo a própria logística dos grupos desde a deslocação de vinda e regresso dos mesmos e o custo de alimentação dos grupos.
João Cornélio assegurou que para além de evento do Carnaval, a comissão pretende levar a cabo várias acções de promoção da cultura nacional, como também a promoção dos produtos produzidos localmente. Acrescentou neste particular que a comissão vai trabalhar juntamente com as Organizações Não Governamentais que trabalham na transformação dos produtos locais para a exposição dos seus produtos no período do Carnaval.
“Vamos fazer uma ‘Feira Cultural’ onde vai entrar desde artistas plásticas, artesanatos, pessoas que fazem ‘Pano di Pinti’ e mais outras coisas, porque é verdade que não podemos limitar o carnaval só no desfile. Essas atividades todas agendadas é um dos componentes culturais, portanto esta é a inovações que implementaremos nas atividades programadas para o Carnaval deste ano. Estamos a discutir neste momento com as organizações e entidades que selecionados, mas também vamos contar com a participação de associação de alfaiates que durante o carnaval fazem produções com tecidos cores de bandeira nacional”, contou o responsável da cultura, que entretanto, reconhece que as autoridades sempre resolvem problemas nas últimas horas, por isso irão avançar com os trabalhos programados.
GESTÃO DAS “BARRACAS”
Sobre o diferendo entre a Câmara Municipal de Bissau e a Comissão organizadora do Carnaval em relação a distribuição dos ‘Quiosques – Barracas’, João Cornélio explicou que o Carnaval é um evento cultural e quem tem a competência de assumir a sua realização é a direção-geral da Cultura, sob a orientação do Ministério da Cultura e de Desportos.
“Para a realização do carnaval é criado uma Comissão, portanto a Câmara não tem nada na realização do Carnaval, mas sim pode fazer parte como uma instituição parceira, aliás, como fazem parte várias instituições do país. A Câmara assumiu a cobrança de ‘Quiosques’ que anteriormente era feita pela comissão aqui em colaboração com a Câmara. A receita recolhida na base de concessão de espaço para quiosques é partilhada com a Câmara atualmente, dado que alega que há muitos lixos. A comissão fica atualmente com 60 por cento e a Câmara 40 por cento. Lembro que o defunto presidente da Câmara, Armando Napoco negava esse dinheiro, alegando que era a obrigação da sua instituição apoiar os bairros que participavam no carnaval e o Artur Sanhá, também apoiava a comissão”, esclareceu.
Frisou ainda que algumas instituições podem decidir cobrar o serviço prestado durante o carnaval a semelhança da Câmara, mas decidiram fazer o trabalho sem pedir nada e apenas a comissão é que tomou a diligência de subsidiar os elementos das forças de ordem que garantem a segurança durante a noite nos quiosques.
Por: Assana Sambú
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segunda-feira, fevereiro 20, 2017
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Líder do PAIGC acusa Presidente guineense de facilitar narcotráfico
Em entrevista exclusiva à DW, Simões Pereira diz que "não é completamente inocente" a nova postura do Presidente da Guiné-Bissau de pretender controlar as pescas. E acusa o Governo de fechar os olhos à entrada de droga.
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou, na Cidade da Praia, o Presidente José Mário Vaz de estar ligado ao negócio do narcotráfico na Guiné-Bissau. "Não sou eu que estou a dizer, há organizações da sociedade civil que apresentaram elementos sobre isso", disse à DW África Domingos Simões Pereira.
E essas organizações "têm relatórios objectivos a demonstrar na Guiné-Bissau quem é quem e quem é que está ligado a essas práticas menos corretas", argumenta o antigo primeiro-ministro, que esteve na capital cabo-verdiana no último fim de semana para o XV Congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
"Eu penso que não é completamente inocente esta nova postura do Presidente da República em pretender controlar as pescas", afirmou ainda o presidente do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições na Guiné-Bissau, mas arredado do poder.
"É através das pescas e através das unidades marítimas que tentamos fazer o controlo das águas territoriais guineenses em relação ao arquipélago dos Bijagós. Quando um só homem tenta chamar a si toda esta responsabilidade, ele não está a pretender que o povo compreenda o que acontece, ele está a esconder algo do povo", acrescentou.
Em declarações à DW África, Domingos Simões Pereira também acusou o Governo de Umaro Sissoko Embaló de estar a facilitar a entrada de droga no país. "Se telefonar, alguém em Bissau vai dizer-lhe que na placa do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira está estacionado um avião que é utilizado pelo Governo da Guiné-Bissau de forma indiscriminada que não passa pelos circuitos normais de controlo, que ninguém escrutina o que leva e o que recebe", afirma.
Acordo de Conacri por cumprir
Na semana passada, o presidente da Comissão da Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO), Marcel de Souza, pediu os dirigentes políticos da Guiné-Bissau que respeitem o Acordo de Conacri para estabilizar o país e reacendeu a questão sobre os três nomes então falados e no consenso à volta de Augusto Olivais.
"Obtivemos em Conacri uma lista de três nomes para a chefia do Governo e o consenso que conseguimos foi por Augusto Olivais, mas foi Umaro Sissoko que foi nomeado", lembrou Marcel de Souza.
Domingos Simões Pereira diz que este reconhecimento público peca pela demora: "O único lamento que tenho é que tenha levado tanto tempo para o presidente da Comissão da CEDEAO tornar público aquilo que todos nós sabíamos desde outubro de 2016".
O presidente do PAIGC afirma ainda que o Governo de Umaro Sissoko Embaló está em situação de ilegalidade, por não ter conseguido a discussão e aprovação no Parlamento do seu programa e do Orçamento Geral do Estado. "Ouvi há dia o Presidente a dizer que ele não pode sancionar o Governo, porque é a Assembleia Nacional Popular que não convoca a sessão para se poder aprovar o programa. É mais uma tentativa de forçar a barra jogando contra tudo e todos e um pontapé na nossa Constituição", critica.
Ilhas em troca de cooperação
Segundo Domingos Simões Pereira, José Mário Vaz também quis oferecer ilhas da Guiné-Bissau ao Rei de Marrocos e ao ex-chefe de Estado português Aníbal Cavaco Silva.
"Isto não aconteceu só com o Rei de Marrocos. Quando se começou a falar de uma provável visita do então Presidente de Portugal, Cavaco Silva, foi o primeiro momento em que me abordou, dizendo que se nós oferecêssemos uma ilha ao Presidente Cavaco Silva nós ganhávamos um nível de proximidade e de cooperação", conta.
A crise política na Guiné-Bissau começou em agosto de 2015 quando o Presidente José Mário Vaz demitiu o primeiro-ministro eleito Domingos Simões Pereira. Desde então já houve mais quatro governos, mas nenhum conseguiu a aprovação do Parlamento.
DW
José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira em 2014 |
E essas organizações "têm relatórios objectivos a demonstrar na Guiné-Bissau quem é quem e quem é que está ligado a essas práticas menos corretas", argumenta o antigo primeiro-ministro, que esteve na capital cabo-verdiana no último fim de semana para o XV Congresso do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
"Eu penso que não é completamente inocente esta nova postura do Presidente da República em pretender controlar as pescas", afirmou ainda o presidente do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições na Guiné-Bissau, mas arredado do poder.
Arquipélago dos Bijagós |
Em declarações à DW África, Domingos Simões Pereira também acusou o Governo de Umaro Sissoko Embaló de estar a facilitar a entrada de droga no país. "Se telefonar, alguém em Bissau vai dizer-lhe que na placa do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira está estacionado um avião que é utilizado pelo Governo da Guiné-Bissau de forma indiscriminada que não passa pelos circuitos normais de controlo, que ninguém escrutina o que leva e o que recebe", afirma.
Acordo de Conacri por cumprir
Na semana passada, o presidente da Comissão da Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO), Marcel de Souza, pediu os dirigentes políticos da Guiné-Bissau que respeitem o Acordo de Conacri para estabilizar o país e reacendeu a questão sobre os três nomes então falados e no consenso à volta de Augusto Olivais.
"Obtivemos em Conacri uma lista de três nomes para a chefia do Governo e o consenso que conseguimos foi por Augusto Olivais, mas foi Umaro Sissoko que foi nomeado", lembrou Marcel de Souza.
Domingos Simões Pereira diz que este reconhecimento público peca pela demora: "O único lamento que tenho é que tenha levado tanto tempo para o presidente da Comissão da CEDEAO tornar público aquilo que todos nós sabíamos desde outubro de 2016".
O presidente do PAIGC afirma ainda que o Governo de Umaro Sissoko Embaló está em situação de ilegalidade, por não ter conseguido a discussão e aprovação no Parlamento do seu programa e do Orçamento Geral do Estado. "Ouvi há dia o Presidente a dizer que ele não pode sancionar o Governo, porque é a Assembleia Nacional Popular que não convoca a sessão para se poder aprovar o programa. É mais uma tentativa de forçar a barra jogando contra tudo e todos e um pontapé na nossa Constituição", critica.
Ilhas em troca de cooperação
Segundo Domingos Simões Pereira, José Mário Vaz também quis oferecer ilhas da Guiné-Bissau ao Rei de Marrocos e ao ex-chefe de Estado português Aníbal Cavaco Silva.
"Isto não aconteceu só com o Rei de Marrocos. Quando se começou a falar de uma provável visita do então Presidente de Portugal, Cavaco Silva, foi o primeiro momento em que me abordou, dizendo que se nós oferecêssemos uma ilha ao Presidente Cavaco Silva nós ganhávamos um nível de proximidade e de cooperação", conta.
A crise política na Guiné-Bissau começou em agosto de 2015 quando o Presidente José Mário Vaz demitiu o primeiro-ministro eleito Domingos Simões Pereira. Desde então já houve mais quatro governos, mas nenhum conseguiu a aprovação do Parlamento.
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segunda-feira, fevereiro 20, 2017
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Oportunidades reforçadas na cooperação Portugal-Macau-Países de língua portuguesa
O relacionamento bilateral ou trilateral entre a China e os países de língua portuguesa vai estar em destaque terça-feira, 21 de Fevereiro, numa conferência internacional a ter lugar em Lisboa em que o papel de Macau enquanto plataforma de contacto será tema central.
A conferência “Macau, uma ponte na relação económica China-Países de língua portuguesa”, evento de que a agência MacauHub é parceiro de comunicação social, vai permitir realçar o papel desempenhado pelo Fórum de Macau, que é apontado por diferentes intervenientes nas relações entre a China, Portugal e países de língua portuguesa como fonte de oportunidade para empresas, nomeadamente no financiamento de projectos.
O evento conta também com a parceria da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), cuja revista Portugal Global dá na sua mais recente edição destaque a Macau, com uma entrevista ao general Garcia Leandro, actual presidente da Fundação Jorge Álvares e ex-governador de Macau, que afirma que a cidade asiática pode “ter um papel privilegiado para empresas que não entrem directamente no mercado chinês.”
Isto, adianta, graças a “todas as iniciativas que o Fórum de Macau tem desenvolvido, permitindo o encontro entre empresários da China e dos países de língua portuguesa”, que “abriram possibilidades de relações bilaterais ou trilaterais entre empresas de vários países que sozinhas não teriam possibilidades de sucesso.”
“Esta capacidade de Macau deve ser levada ao máximo. A própria China, como se viu na Conferência Ministerial de Outubro passado (do Fórum de Macau), mostrou claramente o propósito de dar a Macau um papel reforçado neste domínio ao propor 18 medidas concretas que poderão desenvolver a capacidade do Fórum, até como plataforma de cooperação financeira centrada em Macau”, adianta Garcia Leandro.
“Alguns PALOP e Timor-Leste têm sentido maior necessidade de tirar o máximo proveito dos recursos do Fórum de Macau, pelas oportunidades de cooperação ali criadas e pelas acções de formação por ele oferecidas, através do seu centro de formação e de instituições de ensino superior ali existentes”, refere ainda.
Também o presidente da AICEP, Miguel Frasquilho, desafia os empresários portugueses a “olharem com interesse para as possibilidades que o Fórum de Macau abre ao nível da cooperação trilateral, isto é, no apoio a projectos de investimento e desenvolvimento entre empresas de países de língua portuguesa.”
Ainda em entrevista à revista Portugal Global, Whu Zhiwei, presidente executivo da Companhia de Desenvolvimento Cidade Moderna (Macau) e da Tin Min Jade, afirma que “a internacionalização das empresas portuguesas é muito importante para a China, para Macau e para Portugal” e que “muitas empresas chinesas têm vindo a aperceber-se do potencial dos mercados dos países de língua portuguesa. Portugal é decididamente um parceiro novo, potencial e privilegiado para o governo e para as empresas chinesas.”
“Essa internacionalização é necessária para se conseguir a interacção e a cooperação entre os diferentes países. A existência de mais e mais empresas internacionalizadas entre a China e Portugal permitirá alargar o espectro, a escala e o sucesso da cooperação”, afirma Zhiwei.
A Conferência “Macau, uma ponte na relação económica China-Países de língua portuguesa” terá lugar no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), com a participação prevista do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa e do embaixador da China em Portugal, Cai Run.
Estarão presentes também gestores de empresas portuguesas de capital chinês, como António Mexia, presidente executivo do grupo Energias de Portugal (EDP) e João Faria Conceição, administrador executivo da Redes Energéticas Nacionais (REN), além de empresas com relações com a China em desenvolvimento, como Duarte Lynce de Faria, administrador do porto de Sines.
(Macauhub)
A conferência “Macau, uma ponte na relação económica China-Países de língua portuguesa”, evento de que a agência MacauHub é parceiro de comunicação social, vai permitir realçar o papel desempenhado pelo Fórum de Macau, que é apontado por diferentes intervenientes nas relações entre a China, Portugal e países de língua portuguesa como fonte de oportunidade para empresas, nomeadamente no financiamento de projectos.
O evento conta também com a parceria da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), cuja revista Portugal Global dá na sua mais recente edição destaque a Macau, com uma entrevista ao general Garcia Leandro, actual presidente da Fundação Jorge Álvares e ex-governador de Macau, que afirma que a cidade asiática pode “ter um papel privilegiado para empresas que não entrem directamente no mercado chinês.”
Isto, adianta, graças a “todas as iniciativas que o Fórum de Macau tem desenvolvido, permitindo o encontro entre empresários da China e dos países de língua portuguesa”, que “abriram possibilidades de relações bilaterais ou trilaterais entre empresas de vários países que sozinhas não teriam possibilidades de sucesso.”
“Esta capacidade de Macau deve ser levada ao máximo. A própria China, como se viu na Conferência Ministerial de Outubro passado (do Fórum de Macau), mostrou claramente o propósito de dar a Macau um papel reforçado neste domínio ao propor 18 medidas concretas que poderão desenvolver a capacidade do Fórum, até como plataforma de cooperação financeira centrada em Macau”, adianta Garcia Leandro.
“Alguns PALOP e Timor-Leste têm sentido maior necessidade de tirar o máximo proveito dos recursos do Fórum de Macau, pelas oportunidades de cooperação ali criadas e pelas acções de formação por ele oferecidas, através do seu centro de formação e de instituições de ensino superior ali existentes”, refere ainda.
Também o presidente da AICEP, Miguel Frasquilho, desafia os empresários portugueses a “olharem com interesse para as possibilidades que o Fórum de Macau abre ao nível da cooperação trilateral, isto é, no apoio a projectos de investimento e desenvolvimento entre empresas de países de língua portuguesa.”
Ainda em entrevista à revista Portugal Global, Whu Zhiwei, presidente executivo da Companhia de Desenvolvimento Cidade Moderna (Macau) e da Tin Min Jade, afirma que “a internacionalização das empresas portuguesas é muito importante para a China, para Macau e para Portugal” e que “muitas empresas chinesas têm vindo a aperceber-se do potencial dos mercados dos países de língua portuguesa. Portugal é decididamente um parceiro novo, potencial e privilegiado para o governo e para as empresas chinesas.”
“Essa internacionalização é necessária para se conseguir a interacção e a cooperação entre os diferentes países. A existência de mais e mais empresas internacionalizadas entre a China e Portugal permitirá alargar o espectro, a escala e o sucesso da cooperação”, afirma Zhiwei.
A Conferência “Macau, uma ponte na relação económica China-Países de língua portuguesa” terá lugar no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), com a participação prevista do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa e do embaixador da China em Portugal, Cai Run.
Estarão presentes também gestores de empresas portuguesas de capital chinês, como António Mexia, presidente executivo do grupo Energias de Portugal (EDP) e João Faria Conceição, administrador executivo da Redes Energéticas Nacionais (REN), além de empresas com relações com a China em desenvolvimento, como Duarte Lynce de Faria, administrador do porto de Sines.
(Macauhub)
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segunda-feira, fevereiro 20, 2017
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MUNDO ESPANHA - Mais de 300 imigrantes saltaram cerca que separa Marrocos de Ceuta
Cerca de 300 imigrantes subsarianos, segundo os primeiros dados fornecidos pelo serviço de Emergências 112 espanhol, voltaram a entrar em Ceuta depois de saltarem a rede que separa Marrocos da cidade autónoma de Ceuta, Espanha, informa a agência Efe.
A Equipa de Resposta Imediata de Emergências (ERIE) da Cruz Vermelha está a assistir estas pessoas, 11 das quais tiveram de ser transportadas para o Hospital Universitário da cidade autónoma.
A passagem a salto ocorreu durante a madrugada, apenas três dias depois de, na sexta-feira, cerca de 500 imigrantes terem conseguido forçar a passagem da rede divisória entre Marrocos e Espanha e entrar em Ceuta, junto da fronteira de Tarajal, segundo as autoridades espanholas.
Várias pessoas ficaram feridas na altura em que saltavam a rede que separa Marrocos da cidade autónoma de Ceuta.
NAOM
A Equipa de Resposta Imediata de Emergências (ERIE) da Cruz Vermelha está a assistir estas pessoas, 11 das quais tiveram de ser transportadas para o Hospital Universitário da cidade autónoma.
A passagem a salto ocorreu durante a madrugada, apenas três dias depois de, na sexta-feira, cerca de 500 imigrantes terem conseguido forçar a passagem da rede divisória entre Marrocos e Espanha e entrar em Ceuta, junto da fronteira de Tarajal, segundo as autoridades espanholas.
Várias pessoas ficaram feridas na altura em que saltavam a rede que separa Marrocos da cidade autónoma de Ceuta.
NAOM
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segunda-feira, fevereiro 20, 2017
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China paga reparação de estádio de futebol na Guiné-Bissau
As obras de reparação do sistema eléctrico do estádio de futebol “24 de Setembro”, na Guiné-Bissau, estão concluídas, ao abrigo de uma empreitada com um custo de 500 milhões de francos CFA (cerca de 810 mil dólares) suportado pelo governo da República Popular da China, informou o director do empreendimento desportivo.
Paulino Malaca disse que as obras foram efectuadas por trabalhadores chineses enviados a pedido do governo da Guiné-Bissau, depois de em Março de 2015 um grupo de assaltantes ter roubado os cabos que alimentam o sistema eléctrico do campo de futebol, o único com relvado natural, com capacidade de 15 mil espectadores e construído nos anos 90 pela República Popular da China.
As obras, cujo tempo de duração não foi revelado, comportaram a colocação de um novo sistema eléctrico, uma vez que o anterior ficou irrecuperável devido ao facto de os ladrões terem cortado os cabos para aproveitar o cobre que depois seria vendido no mercado negro, acrescentou Paulino Malaca.
O estádio “24 de Setembro”, além de partidas de futebol, sobretudo internacionais, acolhe grandes eventos, nomeadamente a investidura de presidentes eleitos como os ex-chefes de Estado Kumba Yalá, Nino Vieira, Malam Bacai Sanha e em 2014 o actual, José Mário Vaz.
(Macauhub)
Paulino Malaca disse que as obras foram efectuadas por trabalhadores chineses enviados a pedido do governo da Guiné-Bissau, depois de em Março de 2015 um grupo de assaltantes ter roubado os cabos que alimentam o sistema eléctrico do campo de futebol, o único com relvado natural, com capacidade de 15 mil espectadores e construído nos anos 90 pela República Popular da China.
As obras, cujo tempo de duração não foi revelado, comportaram a colocação de um novo sistema eléctrico, uma vez que o anterior ficou irrecuperável devido ao facto de os ladrões terem cortado os cabos para aproveitar o cobre que depois seria vendido no mercado negro, acrescentou Paulino Malaca.
O estádio “24 de Setembro”, além de partidas de futebol, sobretudo internacionais, acolhe grandes eventos, nomeadamente a investidura de presidentes eleitos como os ex-chefes de Estado Kumba Yalá, Nino Vieira, Malam Bacai Sanha e em 2014 o actual, José Mário Vaz.
(Macauhub)
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segunda-feira, fevereiro 20, 2017
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domingo, 19 de fevereiro de 2017
Quer reduzir o consumo de açúcar? Faça primeiro isto
Já pensou como seria se banisse de vez o açúcar da sua alimentação?
Quando falamos em reduzir o consumo de açúcar ou até mesmo bani-lo, não nos referimos apenas à exclusão do açúcar refinado da lista de compras. Deixar de comprar açúcar não chega.
Para se deixar de consumir açúcar deve-se riscar da dieta vários alimentos comuns ao dia a dia, como as bolachas, o pão, os molhos, as compotas, os iogurtes e até mesmo os sumos naturais. Todos estes alimentos escondem variáveis de açúcar e a única forma de não sofrer consequências ao consumi-los é passar a confecioná-los em casa, onde se troca o açúcar refinado por adoçantes mais naturais e menos penosos para a saúde, como o mel, o agave ou as tâmaras.
Reduzir o consumo diário de açúcar devia ser um objetivo comum a todas as pessoas, uma vez que este alimento é altamente penoso para a saúde a vários níveis. Mas se fosse fácil, já todos o teríamos feito. Mas, não é de todo uma tarefa impossível.
Reduzir o consumo de açúcar é possível e para tal basta apenas incluir alguns novos hábitos na rotina e, claro, excluir outros, como aquela ida à pastelaria depois do almoço para beber o ‘cafézinho com um pastel de nata’.
Ter um diário alimentar é um dos primeiro passos, diz o site Mind Body Green, que destaca a importância de ter consciência daquilo que se come ao longo do dia e tal apenas acontece quando se anota tudo num papel e se vê o resultado final. O diário alimentar não tem de ser preciso, não tem de incluir todas as calorias e gramas de açúcar ingeridas, basta ter o registo dos alimentos ingeridos.
Mas para que uma pessoa seja capaz de negar o açúcar é preciso que seja, primeiro, capaz de se satisfazer e é aqui que a alimentação entra. Optar por refeições saciantes e ricas em fibra é fundamental para evitar que os níveis de açúcar no sangue fiquem desregulados e, com isso, apareça uma vontade constante de comer doces.
Os hidratos de carbono complexos – como os cereais integrais – e as gorduras boas – como o abacate – são excelentes aliados, assim como a manteiga de amendoim pura, que dá sempre para atenuar a gula.
Recorrer a pequenos truques na hora de condimentar as refeições é também algo a ter em conta. No caso dos pratos salgados, as ervas aromáticas e os óleos naturais podem ser uma opção, já nos pratos doces, nada como optar dos adoçantes naturais.
A prática de exercício é também importante neste processo e por dois motivos. Primeiro, ajuda a mente a abstrair-se da vontade de comer doces, depois, acaba por trazer uma maior sensação de bem-estar e de agrado com o corpo, duas situações que fazem com que a vontade de comer açúcar seja menor.
NAOM
Quando falamos em reduzir o consumo de açúcar ou até mesmo bani-lo, não nos referimos apenas à exclusão do açúcar refinado da lista de compras. Deixar de comprar açúcar não chega.
Para se deixar de consumir açúcar deve-se riscar da dieta vários alimentos comuns ao dia a dia, como as bolachas, o pão, os molhos, as compotas, os iogurtes e até mesmo os sumos naturais. Todos estes alimentos escondem variáveis de açúcar e a única forma de não sofrer consequências ao consumi-los é passar a confecioná-los em casa, onde se troca o açúcar refinado por adoçantes mais naturais e menos penosos para a saúde, como o mel, o agave ou as tâmaras.
Reduzir o consumo diário de açúcar devia ser um objetivo comum a todas as pessoas, uma vez que este alimento é altamente penoso para a saúde a vários níveis. Mas se fosse fácil, já todos o teríamos feito. Mas, não é de todo uma tarefa impossível.
Reduzir o consumo de açúcar é possível e para tal basta apenas incluir alguns novos hábitos na rotina e, claro, excluir outros, como aquela ida à pastelaria depois do almoço para beber o ‘cafézinho com um pastel de nata’.
Ter um diário alimentar é um dos primeiro passos, diz o site Mind Body Green, que destaca a importância de ter consciência daquilo que se come ao longo do dia e tal apenas acontece quando se anota tudo num papel e se vê o resultado final. O diário alimentar não tem de ser preciso, não tem de incluir todas as calorias e gramas de açúcar ingeridas, basta ter o registo dos alimentos ingeridos.
Mas para que uma pessoa seja capaz de negar o açúcar é preciso que seja, primeiro, capaz de se satisfazer e é aqui que a alimentação entra. Optar por refeições saciantes e ricas em fibra é fundamental para evitar que os níveis de açúcar no sangue fiquem desregulados e, com isso, apareça uma vontade constante de comer doces.
Os hidratos de carbono complexos – como os cereais integrais – e as gorduras boas – como o abacate – são excelentes aliados, assim como a manteiga de amendoim pura, que dá sempre para atenuar a gula.
Recorrer a pequenos truques na hora de condimentar as refeições é também algo a ter em conta. No caso dos pratos salgados, as ervas aromáticas e os óleos naturais podem ser uma opção, já nos pratos doces, nada como optar dos adoçantes naturais.
A prática de exercício é também importante neste processo e por dois motivos. Primeiro, ajuda a mente a abstrair-se da vontade de comer doces, depois, acaba por trazer uma maior sensação de bem-estar e de agrado com o corpo, duas situações que fazem com que a vontade de comer açúcar seja menor.
NAOM
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domingo, fevereiro 19, 2017
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As últimas palavras de Steve Jobs antes de falecer… Estão a chocar o Mundo!
Um homem com uma riqueza tão grande, deixou o mundo em choque com as suas últimas palavras…
As últimas palavras de Steve Jobs:
Cheguei ao topo do sucesso nos negócios.
Aos olhos dos outros, minha vida tem sido um símbolo de sucesso.
No entanto, além do trabalho, tenho pouca alegria. Finalmente, minha riqueza é simplesmente um facto que estou acostumado.
Neste momento, estou na cama de hospital, lembrando toda a minha vida, e percebo que todos os elogios e riquezas de que estava tão orgulhoso, tornaram-se insignificantes com a iminência da morte.
No escuro, quando vejo a luz verde e escuto o ruído do equipamento de respiração artificial, posso sentir a respiração da morte a se aproximar.
Só agora entendo, uma vez que você acumular dinheiro suficiente para o resto da sua vida, devemos seguir outros objetivos que não estão relacionados com o dinheiro.
Deve ser algo mais importante:
Por exemplo, histórias de amor, arte, sonhos da infância …
Ao não deixar de perseguir a riqueza, só pode converter uma pessoa em fracassado, assim como eu.
Deus fez-nos de uma forma que possamos sentir amor no coração e não ilusões construídas pela fama ou dinheiro, como fiz em toda minha vida e não posso levar comigo.
Posso levar lembranças que o amor fortaleceu. Esta é a verdadeira riqueza que te acompanhará, lhe dará força e luz para ir em frente.
O amor pode viajar milhares de quilómetros e assim a vida não tem limites.
Vá para onde queira ir. Esforce-se para alcançar os seus objetivos. Tudo está no seu coração e nas suas mãos.
Qual é cama mais cara do mundo? A cama de hospital.
Se você tem dinheiro, pode pagar alguém para dirigir o seu carro, só que não pode pagar alguém para sofrer a sua doença.
Os bens materiais perdidos, podem ser encontrados. Existe uma coisa em você que não pode ser encontrada quando perde: a vida.
Seja qual for a fase da vida em que estamos agora, no final, teremos de enfrentar o dia quando a cortina baixar.
Por favor, valorize o seu amor pela família, o amor pelo seu companheiro e amor pelos seus amigos …
Trate-se bem e cuide do próximo.
Altamente.org
As últimas palavras de Steve Jobs:
Cheguei ao topo do sucesso nos negócios.
Aos olhos dos outros, minha vida tem sido um símbolo de sucesso.
No entanto, além do trabalho, tenho pouca alegria. Finalmente, minha riqueza é simplesmente um facto que estou acostumado.
Neste momento, estou na cama de hospital, lembrando toda a minha vida, e percebo que todos os elogios e riquezas de que estava tão orgulhoso, tornaram-se insignificantes com a iminência da morte.
No escuro, quando vejo a luz verde e escuto o ruído do equipamento de respiração artificial, posso sentir a respiração da morte a se aproximar.
Só agora entendo, uma vez que você acumular dinheiro suficiente para o resto da sua vida, devemos seguir outros objetivos que não estão relacionados com o dinheiro.
Deve ser algo mais importante:
Por exemplo, histórias de amor, arte, sonhos da infância …
Ao não deixar de perseguir a riqueza, só pode converter uma pessoa em fracassado, assim como eu.
Deus fez-nos de uma forma que possamos sentir amor no coração e não ilusões construídas pela fama ou dinheiro, como fiz em toda minha vida e não posso levar comigo.
Posso levar lembranças que o amor fortaleceu. Esta é a verdadeira riqueza que te acompanhará, lhe dará força e luz para ir em frente.
O amor pode viajar milhares de quilómetros e assim a vida não tem limites.
Vá para onde queira ir. Esforce-se para alcançar os seus objetivos. Tudo está no seu coração e nas suas mãos.
Qual é cama mais cara do mundo? A cama de hospital.
Se você tem dinheiro, pode pagar alguém para dirigir o seu carro, só que não pode pagar alguém para sofrer a sua doença.
Os bens materiais perdidos, podem ser encontrados. Existe uma coisa em você que não pode ser encontrada quando perde: a vida.
Seja qual for a fase da vida em que estamos agora, no final, teremos de enfrentar o dia quando a cortina baixar.
Por favor, valorize o seu amor pela família, o amor pelo seu companheiro e amor pelos seus amigos …
Trate-se bem e cuide do próximo.
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domingo, fevereiro 19, 2017
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Crise política: ANALISTAS GUINEENSES APONTAM FALHAS DO SISTEMA VIGENTE E DEFENDEM DIÁLOGO PARA SALVAR O PAÍS
A crise política e parlamentar vivida na Guiné-Bissau há cerca de dois anos bloqueou por completo o funcionamento do parlamento, como também impossibilita a viabilização do programa de três últimos governos nesta nona legislatura. Para algumas vozes, a instabilidade política vivida há cerca de 20 anos no país, tem a ver com a falha do sistema político vigente ‘Semipresidencialista’, enquanto outras vozes defendem adoção de um pacto de estabilidade política como uma das soluções para acabar com a instabilidade.
O Democrata ouviu os especialistas em assuntos políticos da Guiné-Bissau, designadamente o Mestre em Ciências Políticas, Temóteo Samba Mbunde e Tamilton Gomes Teixeira, licenciado em Sociologia, ambos apontam falhas do sistema político vigente e defendem o diálogo sério para salvar o país. Afonso Té, líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), apesar de defender a mudança do sistema político, sugere a adoção do sistema ‘Presidencialista’ como a solução para a constante crise política no país.
PRID DEFENDE REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO VIGENTE E ELEGE ADOÇÃO DE PRESIDENCIALISMO
Para o líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), António Afonso Té, a solução para a constante instabilidade política e governativa na Guiné-Bissau passava pela reforma do sistema político vigente do país (o Semi-presidencialismo) e adotar o sistema presidencialista que, no seu entender, adaptar-se-ia à realidade do país.
O político acrescenta ainda que é preciso criar um espaço nacional de concertação e do diálogo permanente que envolva as forças políticas, membros da sociedade civil e os elementos observadores da Comunidade Internacional da qual o país faz parte, bem como representante do poder tradicional. Na visão do político, o referido espaço de concertação ajudaria na escolha de um sistema político viável que adaptasse à realidade do país, através de um debate sério e responsável das matérias apresentadas antes que sejam submetidas ao parlamento para a sua adoção.
Perante essa realidade, o líder do PRID não tem dúvida que o país tem sofrido com o sistema político vigente, do qual continua a ser vítima. Na sua observação deixa claro que, “essa situação de vitimização é resultado das incongruências de certas personalidades políticas influentes do país e de certas organizações políticas do nosso país”, refere.
Afonso Té diz acreditar, no entanto, que se o país tivesse construído um espaço nacional de diálogo e de concertação permanente, teria percebido que dez anos depois da sua adoção que o sistema vigente na Guiné-Bissau não iria avançar o país, mas pelo contrário criaria dificuldades no funcionamento das instituições.
“Espaço nacional de concertação estaria em condições de operar uma alternativa viável, ou seja, uma proposta de saída para que o sistema seja adequado as nossas condições. Ou seja, tenhamos que mudar do sistema, porque não serve”, enfatizou o líder dos republicanos.
Segundo Afonso Té, o sistema político em vigor na Guiné-Bissau é um modelo que continua a dividir as pessoas e criar dúvidas, porque não separação dos poderes e cada um assume o protagonismo de ser o único detentor do poder.
Apesar de tudo, o político guineense garante que o seu partido defende e continua a defender a criação de um espaço de concertação nacional que vai trabalhar para a criação das bases que possam sustentar pacto de estabilidade política.
Adiantou que o seu partido vai defender a adoção do sistema presidencialista para a Guiné-Bissau, com forma de “evitar a situação bicéfala do poder, porque as pessoas têm dificuldade em perceber que essa bicefalia tem que ser sincronizada para conseguir uma direção única do país e trabalhar para o desenvolvimento na Guiné-Bissau”.
Sobre a iniciativa da reconciliação nacional da família guineense levada a cabo pela Comissão Nacional de Reconciliação, Afonso Té disse que é difícil avançar com a iniciativa de reconciliação nas circunstâncias em que se encontra o país.
“Estou com medo que efetivamente as pessoas estejam a ganhar o dinheiro nas nossas costas. Essas convocações todas parecem já uma moda. É preciso atacar o problema pela raiz e ousar mesmo atacar o problema na base do conhecimento da realidade política da Guiné-Bissau”, alerta o político guineense, que, no entanto, frisou que o que saiu dessa conferência são apenas papeladas e mais nada de concreto.
“José Ramos Horta pediu voluntariamente para vir à Guiné-Bissau. Essa ideia pode ser uma ideia nobre se não estiver com alguma intenção secundária. A sua intenção é nobre, porque faz parte do espaço cultural que nós une, a CPLP. Mas será que isso é mesmo assim? Eu tenho dúvidas! Porque ele trabalhou para que essa situação se produza. Os erros cometidos, bem recentemente, é que estão a refletir na situação política que temos hoje”, assegurou o político.
Sem, no entanto, apontar erros em específico que o antigo chefe do UNIOGBIS, José Ramos Horta, tenha cometido no seu mandato quando dirigia o gabinete, o líder dos republicanos afirma que foram cometidos muitos erros na altura e que um dos maiores erros tinha a ver com o fato de ter defendido que o PAIGC era o único partido com condições para gerir o país.
“Esse é um erro enorme da CPLP e um erro enorme de Ramos Horta. O PAIGC está perto de proposta de soluções para a saída de situação em que nos encontramos, porque o problema vem normalmente do PAIGC e são problemas internos do partido. Todos pensavam que se tratava do bloqueio do PAIGC, e é preciso desbloquear o PAIGC”, esclareceu.
Relativamente ao eventual agendamento do programa de governo pelo parlamento, Afonso Té admite que não há possibilidade para o agendamento de uma sessão parlamentar para a discussão e, consequentemente, aprovação do programa de governo e Orçamento Geral de Estado.
O líder do PRID justifica a sua afirmação com base no jogo político vigente no país, porque, segundo disse, o PAIGC percebeu que se convocar a sessão, o Programa e o Orçamento Geral do Estado passam com os votos da bancada parlamentar dos renovadores (PRS) e elementos do Grupo de 15 deputados dissidentes da bancada parlamentar do PAIGC.
Sobre as sanções que o líder do PAIGC pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para ativar contra os políticos guineenses, e em primeiro plano o Presidente da República que, diz ter posto em causa o exercício da democracia, Afonso Té defende que as sanções devem ter rácios de ponto de vista da sua justificação, porque “senão estar-se-ia a cortar os efeitos e não as causas dos bloqueios da Guiné-Bissau”.
“Quem vai ser sancionado e com base em quê? São os políticos do PRS ou serão dos deputados do PAIGC a serem sancionados? Ou políticos do PAIGC que estão de outro lado, quem será sancionado? O problema é meramente guineense e deve ser resolvido pelos guineenses, enquanto a comunidade internacional ou a ONU só pode dar a sua contribuição ou conselhos para a solução dos problemas que temos, mas não sancionar alguém”, advertiu o político.
Assegurou ainda que as sanções do Conselho de Segurança não vão resolver o problema da Guiné-Bissau, porque conforme disse, “apenas vão sancionar um ou dois gatos pingados e acabou, e depois?”, questiona.
“Quais serão os efeitos práticos dessas sanções em relação ao bloqueio que existe no país, ou então, a solução para a saída do bloqueio que existe no momento. Algumas personalidades já foram sancionadas neste país e disseram que não podiam viajar, e acabaram por viajar durante todo o tempo, portanto em quê é que foram sancionados. Não estou a ver isto como uma solução aos problemas do bloqueio que estamos a enfrentar”, disse o presidente do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento.
TEMÓTEO: “NÃO HÁ FÓRMULA MÁGICA NENHUMA QUE RESOLVA O IMPASSE SEM CONCESSÕES POLÍTICAS”
Especialista em Assuntos Políticos, Mestre Timóteo Saba Mbunde disse a’O Democrata que para já não existe fórmula mágica para a elaboração e observação efetiva de um pacto de estabilidade política para a Guiné-Bissau, sem que os atores envolvidos queiram fazer concessões, que considera do primeiro aspecto para a efetivação do pacto de estabilidade política.
“Aliás, o fracasso em relação à implementação do acordo ou recomendações políticas de Conacri sinaliza nitidamente que o principal ponto desse imbróglio diz respeito à liderança do governo. Em um eventual pacto de estabilidade governativa, quem seria o líder do executivo?”, questionou o especialista político.
Assegurou ainda que o primeiro-ministro é figura fundamental na distribuição dos cargos e demissão de integrantes do governo, por isso o PAIGC condiciona a sua participação no eventual governo à condição de chefiar o executivo. Acrescenta, no entanto, que os libertadores fizeram isso pensando no futuro político de curto e médio prazos, bem como projetando também o seu amanhã político.
“O Presidente da República (e o seu círculo político) e o próprio PRS, negam o PAIGC essa possibilidade. Aliás, o chefe do governo questiona a mediação de Alpha Condé justamente porque este advoga formação de um governo cujo Primeiro-Ministro seja indicado pelo PAIGC, partido vencedor das últimas eleições. Ademais, esse questionamento desferido por Sissoco revela como a intransigência política vem caraterizado a crise em questão”, observou.
Solicitado a pronunciar se o sistema político vigente é a razão principal da crise política que tem assolado o país nos últimos tempos, respondeu que tinha defendido em algumas ocasiões, que o sistema político vigente está defasado e abre lacunas para hermenêuticas plurais, especialmente sobre as prerrogativas e limitações constitucionais do Presidente da República em relação à demissão do governo.
“E quando há tensões políticas, como ocorre hodiernamente, essas nebulosidades tendem a aparecer mais”, disse o jovem especialista em Assuntos Políticos, que entretanto, diz acreditar que o sistema político não é o único problema, porque segundo a sua explicação, o PAIGC e a Guiné-Bissau passam por uma crise de liderança política, ou seja, há crise de figuras políticas proeminentes, fortes ou carismáticas, com enorme capital político de construção de consensos políticos.
“Não temos mais Nino Vieira, Malam Bacai Sanhá, Koumba Yalá ou Cadogo Júnior. Não é que estes eram ou não o tipo ideal de políticos e estadistas para o país, mas potencialmente tinham mais elementos políticos para demolir focos de crise, independentemente dos métodos utilizados – isso seria outro debate”, precisou.
Para o especialista, a Guiné-Bissau nunca funcionou suficientemente na base da institucionalidade e das leis, por isso sente-se muito quando há um equilíbrio considerável, em termos de projeção e capital político limitado, entre os principais jogadores. Realçou neste particular que a corrente crise revela que as instituições partidárias e estatais, em sua grande parte, não funcionam por si só na Guiné-Bissau, precisam de personalismos quase que incontestáveis para mascarar a sua inoperância.
“A devolução de governação ao PAIGC enquanto legítimo eleito seria o ideal para dar solução a esse impasse, entretanto seria um revés político ao Presidente e à ala expulsa/suspensa deste partido. Por outro lado, está claro de que na atual conjuntura o governo dificilmente conseguirá aprovar seu orçamento e programa de governação na ANP. Talvez fosse interessante propor um Primeiro-Ministro que não fizesse parte de nenhuma das partes conflitantes. Um nome neutro. Mas quem o seria, e acima de tudo quem o indicaria? CEDEAO, ONU, CPLP, organizações da sociedade civil? Será que estas organizações não estão politizadas ou não são politizáveis? Claro que são”, notou.
Timóteo Samba Mbunde aponta algumas soluções para a resolução que passaria para a realização antecipada das eleições, que depende da dissolução do parlamente por parte do Presidente José Mário Vaz, ou que a governação seja devolvida ao PAIGC, ou a crise arrasta até 2018.
“Esta última condição é preocupante, porque poderá gerar uma crise maior no país, em 2018, tendo como epicentro as prévias eleitorais no PAIGC. Reitero, não há fórmula mágica nenhuma que resolva esse impasse, sem que haja concessões políticas significativas”, sustenta.
TAMILTON: “GUINEENSES PRECISAM SENTAR-SE A UMA MESA E CONVERSAR DE MANEIRA FRANCA E SÉRIA”
Tamilton Gomes Teixeira, um observador dos assuntos da política guineense que se encontra no Brasil [UNILAB/CEARA], explicou a’O Democrata que o único pacto que ajudará a Guiné Bissau a sair da sua crise é aquele assumido pelo povo (através de eleição). Adianta ainda que “não quero crer que, foram implementadas várias soluções de promoção de paz. Acho que são mecanismos que foram sempre frágeis, sem definir o que aconteceria quem depois colocar em causa a paz alcançada”.
“A própria UNIOGBIS e as demais organizações vocacionadas precisam pensar, se de facto têm ajudado a Guiné e principalmente os guineenses. Se a comunidade internacional julga que tem ajudado a Guiné através de constantes realizações das eleições, está amplamente enganada. Porque, eu, particularmente, não entendo esta lógica de ajudar sempre quem não quer se auto ajudar. Os guineenses precisam sentar-se a mesma mesa e conversar de maneira franca e séria. É importante que saibamos o seguinte: ninguém mais tem interesse nas coisas que acontecem na Guiné e aos guineenses de forma como acontecem. Nós temos que deixar esta estratégica retórica de que, precisamos de “pacto de estabilidade”. Estabilidade é uma palavra bonita, que todos nós procuramos e desejamos mesmo para a nossa vida. Mas não podemos confundir ou forçar uma pseudo estabilidade política”, precisou.
Na visão de jovem analista político, a Guiné-Bissau precisa assumir, através da sociedade civil, criação duma nova Câmara política que passará necessariamente pelo investimento na educação de base e superior. Sublinhou ainda que, “conseguindo isto, talvez tenhamos um Estado novo, forte e capaz. Um Estado com os seus atuantes à altura. Porque na Guiné Bissau, infelizmente até linguagens que os homens de Estado utilizam, como dizem brasileiros, são cafonas (algo pacato).
O sociólogo disse estar contra o pacto político que algumas vozes defendem como a saída para a crise, porque segundo ele, o povo guineense fez sua escolha através de ANP, e não entende por que motivo vai ter que entrar em acordos ou pactos.
“Estes pactos, na Guiné, historicamente, tem favorecido apenas aqueles que acham que, se não estão no governo temos que começar de zero. Até uma simples e humilde mulher no mercado de Bandim, sabe que para determinados políticos reina a seguinte lógica: quanto pio melhor. O Partido libertador tem tido dificuldade em conciliar o passado com o presente. A lógica de ‘nbai luta’ é muito mais pesada que a visão, capacidade, sagacidade e pessoas com visão para fazer face aos desafios atuais. Entendo que este é um momento oportuno para que PAIGC se renove e se redefina”, notou.
Para o jovem analista político, o Partido da Renovação Social (PRS) como maior partido de oposição poderia muito bem aproveitar-se da crise entre dirigentes de PAIGC para se reconstruir como potência e uma esperança de estabilidade.
“Renovando-se no discurso e na captação dos jovens quadros e não só. Mas infelizmente enfiou-se num problema que não é dele, mas que poderia muito bem aproveitar no sentido político. Acho que podemos ter sim uma estabilidade política se pormos fim a fenómeno ‘matchundade’!”, assegurou.
Relativa à reforma do sistema político vigente do país que alguns analistas entendem é o fator do diferendo entre os titulares de órgãos de soberania, Tamilton Gomes Teixeira, reconhece igualmente que o país falhou desde o começo da adoção do referido sistema.
“Acho que falhamos no prelúdio. Eu acho que PAIGC, não obstante após independência não ter capacidade e experiência de governação, deveria ter mais tempo para fazer determinadas coisas. Infelizmente descarrilou-se. Creio que para nós, a Democracia chegou demasiado cedo. Defendo ditadura? Não. A própria Europa é um exemplo. Em Portugal não foi fácil chegar à Democracia. Mesmo depois de 25 de Abril de 74 não foi fácil. MAF (Movimento das Forças Armadas) que, derrubou regime de Salazar e Caetano não passou de imediato bastão aos políticos. Houve todo um processo de maturação e organizar a casa para depois pensar nova realidade. Golpe de 14 de Novembro de 1980 é importante para estudar a Guiné e seus problemas. Abertura democrática, foi através de uma chantagem, a meu ver”, frisou que, no entanto, defendendo que é importante entender determinados processos internacionais para entender questões locais internas. “A derrocada de bloco socialista soviético, ex URSS vai ter forte impacto nos países recém independentes como a Guiné, que dependia dele. É neste contexto que o capitalismo vai se consolidar e alargar mais suas bases para África. É importante falar de programa de Ajustamento estrutural e suas políticas como liberalismo económico por exemplo. Dentro do pacote estava também a Democracia. Foi nesse contexto de grandes aberturas que chegamos a Democracia”, lembrou este estudante das ciências sociais na UNILAB/Brasil.
Afirmou ainda que não sabe dizer se a instabilidade política constante tem a ver com a falha do sistema político, tendo frisado que, “acho que mesmo se mudássemos hoje o modelo, teremos mesmas pessoas que são vocacionadas a instabilidade a criar desordem enquanto suas vontades não forem atendidas. Portanto, acho que o problema não é tanto assim sistema, embora reconheço a sua cota. Precisamos criar um novo modelo de Estado com base num estudo aprofundado e preciso”.
Sobre o agendamento da sessão parlamentar para a discussão do programa de governo e o orçamento, assegurou que o quadro político agora está muito mais complexo que antes, com posições bem demarcadas e discursos inflamados. Sublinhou, no entanto, que a Guiné-Bissau é um país que salta um olhar intelectual devido os seus ‘modus operandis’, portanto quem sabe o que poderá acontecer na ANP depois?
“Estou mais convencido de que temos uma legislatura perdida. PAIGC tem uma conta a acertar com os guineenses e antes de ousar se lançar para próximas eleições precisará desculpar-se com os seus eleitores e militantes por fazer-lhes eleger deputados e um presidente de República que não falam a mesma língua e nem têm mesmo conceito de governação e desenvolvimento”, disse.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
O Democrata ouviu os especialistas em assuntos políticos da Guiné-Bissau, designadamente o Mestre em Ciências Políticas, Temóteo Samba Mbunde e Tamilton Gomes Teixeira, licenciado em Sociologia, ambos apontam falhas do sistema político vigente e defendem o diálogo sério para salvar o país. Afonso Té, líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), apesar de defender a mudança do sistema político, sugere a adoção do sistema ‘Presidencialista’ como a solução para a constante crise política no país.
PRID DEFENDE REFORMA DO SISTEMA POLÍTICO VIGENTE E ELEGE ADOÇÃO DE PRESIDENCIALISMO
Para o líder do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento (PRID), António Afonso Té, a solução para a constante instabilidade política e governativa na Guiné-Bissau passava pela reforma do sistema político vigente do país (o Semi-presidencialismo) e adotar o sistema presidencialista que, no seu entender, adaptar-se-ia à realidade do país.
O político acrescenta ainda que é preciso criar um espaço nacional de concertação e do diálogo permanente que envolva as forças políticas, membros da sociedade civil e os elementos observadores da Comunidade Internacional da qual o país faz parte, bem como representante do poder tradicional. Na visão do político, o referido espaço de concertação ajudaria na escolha de um sistema político viável que adaptasse à realidade do país, através de um debate sério e responsável das matérias apresentadas antes que sejam submetidas ao parlamento para a sua adoção.
Perante essa realidade, o líder do PRID não tem dúvida que o país tem sofrido com o sistema político vigente, do qual continua a ser vítima. Na sua observação deixa claro que, “essa situação de vitimização é resultado das incongruências de certas personalidades políticas influentes do país e de certas organizações políticas do nosso país”, refere.
Afonso Té diz acreditar, no entanto, que se o país tivesse construído um espaço nacional de diálogo e de concertação permanente, teria percebido que dez anos depois da sua adoção que o sistema vigente na Guiné-Bissau não iria avançar o país, mas pelo contrário criaria dificuldades no funcionamento das instituições.
“Espaço nacional de concertação estaria em condições de operar uma alternativa viável, ou seja, uma proposta de saída para que o sistema seja adequado as nossas condições. Ou seja, tenhamos que mudar do sistema, porque não serve”, enfatizou o líder dos republicanos.
Segundo Afonso Té, o sistema político em vigor na Guiné-Bissau é um modelo que continua a dividir as pessoas e criar dúvidas, porque não separação dos poderes e cada um assume o protagonismo de ser o único detentor do poder.
Apesar de tudo, o político guineense garante que o seu partido defende e continua a defender a criação de um espaço de concertação nacional que vai trabalhar para a criação das bases que possam sustentar pacto de estabilidade política.
Adiantou que o seu partido vai defender a adoção do sistema presidencialista para a Guiné-Bissau, com forma de “evitar a situação bicéfala do poder, porque as pessoas têm dificuldade em perceber que essa bicefalia tem que ser sincronizada para conseguir uma direção única do país e trabalhar para o desenvolvimento na Guiné-Bissau”.
Sobre a iniciativa da reconciliação nacional da família guineense levada a cabo pela Comissão Nacional de Reconciliação, Afonso Té disse que é difícil avançar com a iniciativa de reconciliação nas circunstâncias em que se encontra o país.
“Estou com medo que efetivamente as pessoas estejam a ganhar o dinheiro nas nossas costas. Essas convocações todas parecem já uma moda. É preciso atacar o problema pela raiz e ousar mesmo atacar o problema na base do conhecimento da realidade política da Guiné-Bissau”, alerta o político guineense, que, no entanto, frisou que o que saiu dessa conferência são apenas papeladas e mais nada de concreto.
“José Ramos Horta pediu voluntariamente para vir à Guiné-Bissau. Essa ideia pode ser uma ideia nobre se não estiver com alguma intenção secundária. A sua intenção é nobre, porque faz parte do espaço cultural que nós une, a CPLP. Mas será que isso é mesmo assim? Eu tenho dúvidas! Porque ele trabalhou para que essa situação se produza. Os erros cometidos, bem recentemente, é que estão a refletir na situação política que temos hoje”, assegurou o político.
Sem, no entanto, apontar erros em específico que o antigo chefe do UNIOGBIS, José Ramos Horta, tenha cometido no seu mandato quando dirigia o gabinete, o líder dos republicanos afirma que foram cometidos muitos erros na altura e que um dos maiores erros tinha a ver com o fato de ter defendido que o PAIGC era o único partido com condições para gerir o país.
“Esse é um erro enorme da CPLP e um erro enorme de Ramos Horta. O PAIGC está perto de proposta de soluções para a saída de situação em que nos encontramos, porque o problema vem normalmente do PAIGC e são problemas internos do partido. Todos pensavam que se tratava do bloqueio do PAIGC, e é preciso desbloquear o PAIGC”, esclareceu.
Relativamente ao eventual agendamento do programa de governo pelo parlamento, Afonso Té admite que não há possibilidade para o agendamento de uma sessão parlamentar para a discussão e, consequentemente, aprovação do programa de governo e Orçamento Geral de Estado.
O líder do PRID justifica a sua afirmação com base no jogo político vigente no país, porque, segundo disse, o PAIGC percebeu que se convocar a sessão, o Programa e o Orçamento Geral do Estado passam com os votos da bancada parlamentar dos renovadores (PRS) e elementos do Grupo de 15 deputados dissidentes da bancada parlamentar do PAIGC.
Sobre as sanções que o líder do PAIGC pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para ativar contra os políticos guineenses, e em primeiro plano o Presidente da República que, diz ter posto em causa o exercício da democracia, Afonso Té defende que as sanções devem ter rácios de ponto de vista da sua justificação, porque “senão estar-se-ia a cortar os efeitos e não as causas dos bloqueios da Guiné-Bissau”.
“Quem vai ser sancionado e com base em quê? São os políticos do PRS ou serão dos deputados do PAIGC a serem sancionados? Ou políticos do PAIGC que estão de outro lado, quem será sancionado? O problema é meramente guineense e deve ser resolvido pelos guineenses, enquanto a comunidade internacional ou a ONU só pode dar a sua contribuição ou conselhos para a solução dos problemas que temos, mas não sancionar alguém”, advertiu o político.
Assegurou ainda que as sanções do Conselho de Segurança não vão resolver o problema da Guiné-Bissau, porque conforme disse, “apenas vão sancionar um ou dois gatos pingados e acabou, e depois?”, questiona.
“Quais serão os efeitos práticos dessas sanções em relação ao bloqueio que existe no país, ou então, a solução para a saída do bloqueio que existe no momento. Algumas personalidades já foram sancionadas neste país e disseram que não podiam viajar, e acabaram por viajar durante todo o tempo, portanto em quê é que foram sancionados. Não estou a ver isto como uma solução aos problemas do bloqueio que estamos a enfrentar”, disse o presidente do Partido Republicano para a Independência e Desenvolvimento.
TEMÓTEO: “NÃO HÁ FÓRMULA MÁGICA NENHUMA QUE RESOLVA O IMPASSE SEM CONCESSÕES POLÍTICAS”
Especialista em Assuntos Políticos, Mestre Timóteo Saba Mbunde disse a’O Democrata que para já não existe fórmula mágica para a elaboração e observação efetiva de um pacto de estabilidade política para a Guiné-Bissau, sem que os atores envolvidos queiram fazer concessões, que considera do primeiro aspecto para a efetivação do pacto de estabilidade política.
“Aliás, o fracasso em relação à implementação do acordo ou recomendações políticas de Conacri sinaliza nitidamente que o principal ponto desse imbróglio diz respeito à liderança do governo. Em um eventual pacto de estabilidade governativa, quem seria o líder do executivo?”, questionou o especialista político.
Assegurou ainda que o primeiro-ministro é figura fundamental na distribuição dos cargos e demissão de integrantes do governo, por isso o PAIGC condiciona a sua participação no eventual governo à condição de chefiar o executivo. Acrescenta, no entanto, que os libertadores fizeram isso pensando no futuro político de curto e médio prazos, bem como projetando também o seu amanhã político.
“O Presidente da República (e o seu círculo político) e o próprio PRS, negam o PAIGC essa possibilidade. Aliás, o chefe do governo questiona a mediação de Alpha Condé justamente porque este advoga formação de um governo cujo Primeiro-Ministro seja indicado pelo PAIGC, partido vencedor das últimas eleições. Ademais, esse questionamento desferido por Sissoco revela como a intransigência política vem caraterizado a crise em questão”, observou.
Solicitado a pronunciar se o sistema político vigente é a razão principal da crise política que tem assolado o país nos últimos tempos, respondeu que tinha defendido em algumas ocasiões, que o sistema político vigente está defasado e abre lacunas para hermenêuticas plurais, especialmente sobre as prerrogativas e limitações constitucionais do Presidente da República em relação à demissão do governo.
“E quando há tensões políticas, como ocorre hodiernamente, essas nebulosidades tendem a aparecer mais”, disse o jovem especialista em Assuntos Políticos, que entretanto, diz acreditar que o sistema político não é o único problema, porque segundo a sua explicação, o PAIGC e a Guiné-Bissau passam por uma crise de liderança política, ou seja, há crise de figuras políticas proeminentes, fortes ou carismáticas, com enorme capital político de construção de consensos políticos.
“Não temos mais Nino Vieira, Malam Bacai Sanhá, Koumba Yalá ou Cadogo Júnior. Não é que estes eram ou não o tipo ideal de políticos e estadistas para o país, mas potencialmente tinham mais elementos políticos para demolir focos de crise, independentemente dos métodos utilizados – isso seria outro debate”, precisou.
Para o especialista, a Guiné-Bissau nunca funcionou suficientemente na base da institucionalidade e das leis, por isso sente-se muito quando há um equilíbrio considerável, em termos de projeção e capital político limitado, entre os principais jogadores. Realçou neste particular que a corrente crise revela que as instituições partidárias e estatais, em sua grande parte, não funcionam por si só na Guiné-Bissau, precisam de personalismos quase que incontestáveis para mascarar a sua inoperância.
“A devolução de governação ao PAIGC enquanto legítimo eleito seria o ideal para dar solução a esse impasse, entretanto seria um revés político ao Presidente e à ala expulsa/suspensa deste partido. Por outro lado, está claro de que na atual conjuntura o governo dificilmente conseguirá aprovar seu orçamento e programa de governação na ANP. Talvez fosse interessante propor um Primeiro-Ministro que não fizesse parte de nenhuma das partes conflitantes. Um nome neutro. Mas quem o seria, e acima de tudo quem o indicaria? CEDEAO, ONU, CPLP, organizações da sociedade civil? Será que estas organizações não estão politizadas ou não são politizáveis? Claro que são”, notou.
Timóteo Samba Mbunde aponta algumas soluções para a resolução que passaria para a realização antecipada das eleições, que depende da dissolução do parlamente por parte do Presidente José Mário Vaz, ou que a governação seja devolvida ao PAIGC, ou a crise arrasta até 2018.
“Esta última condição é preocupante, porque poderá gerar uma crise maior no país, em 2018, tendo como epicentro as prévias eleitorais no PAIGC. Reitero, não há fórmula mágica nenhuma que resolva esse impasse, sem que haja concessões políticas significativas”, sustenta.
TAMILTON: “GUINEENSES PRECISAM SENTAR-SE A UMA MESA E CONVERSAR DE MANEIRA FRANCA E SÉRIA”
Tamilton Gomes Teixeira, um observador dos assuntos da política guineense que se encontra no Brasil [UNILAB/CEARA], explicou a’O Democrata que o único pacto que ajudará a Guiné Bissau a sair da sua crise é aquele assumido pelo povo (através de eleição). Adianta ainda que “não quero crer que, foram implementadas várias soluções de promoção de paz. Acho que são mecanismos que foram sempre frágeis, sem definir o que aconteceria quem depois colocar em causa a paz alcançada”.
“A própria UNIOGBIS e as demais organizações vocacionadas precisam pensar, se de facto têm ajudado a Guiné e principalmente os guineenses. Se a comunidade internacional julga que tem ajudado a Guiné através de constantes realizações das eleições, está amplamente enganada. Porque, eu, particularmente, não entendo esta lógica de ajudar sempre quem não quer se auto ajudar. Os guineenses precisam sentar-se a mesma mesa e conversar de maneira franca e séria. É importante que saibamos o seguinte: ninguém mais tem interesse nas coisas que acontecem na Guiné e aos guineenses de forma como acontecem. Nós temos que deixar esta estratégica retórica de que, precisamos de “pacto de estabilidade”. Estabilidade é uma palavra bonita, que todos nós procuramos e desejamos mesmo para a nossa vida. Mas não podemos confundir ou forçar uma pseudo estabilidade política”, precisou.
Na visão de jovem analista político, a Guiné-Bissau precisa assumir, através da sociedade civil, criação duma nova Câmara política que passará necessariamente pelo investimento na educação de base e superior. Sublinhou ainda que, “conseguindo isto, talvez tenhamos um Estado novo, forte e capaz. Um Estado com os seus atuantes à altura. Porque na Guiné Bissau, infelizmente até linguagens que os homens de Estado utilizam, como dizem brasileiros, são cafonas (algo pacato).
O sociólogo disse estar contra o pacto político que algumas vozes defendem como a saída para a crise, porque segundo ele, o povo guineense fez sua escolha através de ANP, e não entende por que motivo vai ter que entrar em acordos ou pactos.
“Estes pactos, na Guiné, historicamente, tem favorecido apenas aqueles que acham que, se não estão no governo temos que começar de zero. Até uma simples e humilde mulher no mercado de Bandim, sabe que para determinados políticos reina a seguinte lógica: quanto pio melhor. O Partido libertador tem tido dificuldade em conciliar o passado com o presente. A lógica de ‘nbai luta’ é muito mais pesada que a visão, capacidade, sagacidade e pessoas com visão para fazer face aos desafios atuais. Entendo que este é um momento oportuno para que PAIGC se renove e se redefina”, notou.
Para o jovem analista político, o Partido da Renovação Social (PRS) como maior partido de oposição poderia muito bem aproveitar-se da crise entre dirigentes de PAIGC para se reconstruir como potência e uma esperança de estabilidade.
“Renovando-se no discurso e na captação dos jovens quadros e não só. Mas infelizmente enfiou-se num problema que não é dele, mas que poderia muito bem aproveitar no sentido político. Acho que podemos ter sim uma estabilidade política se pormos fim a fenómeno ‘matchundade’!”, assegurou.
Relativa à reforma do sistema político vigente do país que alguns analistas entendem é o fator do diferendo entre os titulares de órgãos de soberania, Tamilton Gomes Teixeira, reconhece igualmente que o país falhou desde o começo da adoção do referido sistema.
“Acho que falhamos no prelúdio. Eu acho que PAIGC, não obstante após independência não ter capacidade e experiência de governação, deveria ter mais tempo para fazer determinadas coisas. Infelizmente descarrilou-se. Creio que para nós, a Democracia chegou demasiado cedo. Defendo ditadura? Não. A própria Europa é um exemplo. Em Portugal não foi fácil chegar à Democracia. Mesmo depois de 25 de Abril de 74 não foi fácil. MAF (Movimento das Forças Armadas) que, derrubou regime de Salazar e Caetano não passou de imediato bastão aos políticos. Houve todo um processo de maturação e organizar a casa para depois pensar nova realidade. Golpe de 14 de Novembro de 1980 é importante para estudar a Guiné e seus problemas. Abertura democrática, foi através de uma chantagem, a meu ver”, frisou que, no entanto, defendendo que é importante entender determinados processos internacionais para entender questões locais internas. “A derrocada de bloco socialista soviético, ex URSS vai ter forte impacto nos países recém independentes como a Guiné, que dependia dele. É neste contexto que o capitalismo vai se consolidar e alargar mais suas bases para África. É importante falar de programa de Ajustamento estrutural e suas políticas como liberalismo económico por exemplo. Dentro do pacote estava também a Democracia. Foi nesse contexto de grandes aberturas que chegamos a Democracia”, lembrou este estudante das ciências sociais na UNILAB/Brasil.
Afirmou ainda que não sabe dizer se a instabilidade política constante tem a ver com a falha do sistema político, tendo frisado que, “acho que mesmo se mudássemos hoje o modelo, teremos mesmas pessoas que são vocacionadas a instabilidade a criar desordem enquanto suas vontades não forem atendidas. Portanto, acho que o problema não é tanto assim sistema, embora reconheço a sua cota. Precisamos criar um novo modelo de Estado com base num estudo aprofundado e preciso”.
Sobre o agendamento da sessão parlamentar para a discussão do programa de governo e o orçamento, assegurou que o quadro político agora está muito mais complexo que antes, com posições bem demarcadas e discursos inflamados. Sublinhou, no entanto, que a Guiné-Bissau é um país que salta um olhar intelectual devido os seus ‘modus operandis’, portanto quem sabe o que poderá acontecer na ANP depois?
“Estou mais convencido de que temos uma legislatura perdida. PAIGC tem uma conta a acertar com os guineenses e antes de ousar se lançar para próximas eleições precisará desculpar-se com os seus eleitores e militantes por fazer-lhes eleger deputados e um presidente de República que não falam a mesma língua e nem têm mesmo conceito de governação e desenvolvimento”, disse.
Por: Assana Sambú
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domingo, fevereiro 19, 2017
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PAIGC PDC UM PUN PST E UP EXIGEM A DEMISSÃO DO GOVERNO DE SISSOCO E NOMEAÇÃO DE AUGUSTO OLIVAS COMO PM
O espaço de Concertação político dos partidos democráticos exige o Presidente da República, a demissão do actual Governo e a imediata nomeação de Augusto Olivas ao cargo de Primeiro-ministro
A posição do espaço que congrega o PAIGC, PDC, UM, PUN, PST e UP veio expressa num comunicado, informando que foi tomada à luz das conclusões chegadas pelas principais instâncias continental internacional.
O grupo lembra a José Mário Vaz que ninguém está acima da lei, e do quadro constitucional, e que deve respeitar o povo guineense.
Os partidos democráticos acusam o Presidente da Republica de querer nomear mais um dos seus servidores ao cargo de primeiro-ministro, podendo beneficiar de novo dos sessenta dias, pelo que alertam aos guineenses sobre a necessidade de estarem atentos aos próximos passos de José Mário Vaz.
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domingo, fevereiro 19, 2017
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PREÇO DOS BILHETES DE PASSAGEM LISBOA BISSAU BAIXA ATÉ 40% DURANTE O CARNAVAL 2017
O preço do bilhete de passagem Lisboa Bissau, vice-versa vai baixar até 40 por cento, 306 euros durante o período de carnaval 2017.
Para o efeito, foi lançado sexta-feira em Bissau, o “primeiro pacote turístico” para a maior festa cultural guineense, que inicia no próximo sábado, a nível nacional.
A iniciativa é do ministério do Turismo em parceira com e transportadora aérea portuguesa, “Euro Atlantic”.
Fernando Vaz, ministro da tutela afirmou que a redução de pacotes irá permitir a vinda de muitos guineenses, portugueses turistas de outras nacionalidade ao país, para se desfrutarem da biodiversidade e a diversidade cultural da Guiné-Bissau.
Vaz adianta que o facto acontece pela primeira vez na Guiné-Bissau, pelo que, deve ser aproveitado no máximo para o bem-estar dos nacionais e estrangeiros.
Com esta medida, o caminho a turismo está facilitado temporariamente no período da maior festa cultural da Guiné-Bissau, o Carnaval.
Não hesite! Venha saborear os pratos deliciosos, a beleza da biodiversidade e a diversidade cultural do carnaval 2017.
Notabanca
Para o efeito, foi lançado sexta-feira em Bissau, o “primeiro pacote turístico” para a maior festa cultural guineense, que inicia no próximo sábado, a nível nacional.
A iniciativa é do ministério do Turismo em parceira com e transportadora aérea portuguesa, “Euro Atlantic”.
Fernando Vaz, ministro da tutela afirmou que a redução de pacotes irá permitir a vinda de muitos guineenses, portugueses turistas de outras nacionalidade ao país, para se desfrutarem da biodiversidade e a diversidade cultural da Guiné-Bissau.
Vaz adianta que o facto acontece pela primeira vez na Guiné-Bissau, pelo que, deve ser aproveitado no máximo para o bem-estar dos nacionais e estrangeiros.
Com esta medida, o caminho a turismo está facilitado temporariamente no período da maior festa cultural da Guiné-Bissau, o Carnaval.
Não hesite! Venha saborear os pratos deliciosos, a beleza da biodiversidade e a diversidade cultural do carnaval 2017.
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domingo, fevereiro 19, 2017
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Gâmbia: Presidente Adama Barrow toma posse pela segunda vez
Milhares de apoiantes reuniram-se este sábado (18.02) para celebrar a tomada de posse do chefe de Estado, um mês após ter feito o juramento na embaixada gambiana no Senegal, depois de uma intensa luta pelo poder.
Celebra-se este sábado, 18 de fevereiro, o 52º aniversário da independência da Gâmbia do Reino Unido, mas muitos são os que já falam no nascimento da terceira República, após a derrota de Yahya Jammeh nas urnas, após 22 anos no poder.
As cerimónias de tomada de posse do Presidente gambiano, Adama Barrow, começaram logo pela manhã, no Estádio da Independência, em Bakau, a oeste da capital, Banjul, e contam com a presença de vários chefes de Estado africanos, bem como de diplomatas. Cerca de 25 mil pessoas assistem à cerimónia no estádio.
O primeiro Presidente da Gâmbia, Dawda Jawara, que governou desde a independência em 1965 até ao golpe de 1994, também foi convidado, disseram os organizadores à AFP. Diplomatas dos Estados Unidos e do Reino Unido tiveram dificuldade em entrar no estádio, segundo o correspondente da agência de notícias francesa.
Barrow fará novamente o juramento que fez pela primeira vez na embaixada da Gâmbia no Senegal, cujo território circunda quase totalmente o país e cujo Presidente, Macky Sall, é visto como um importante aliado do novo chefe de Estado.
O fim da crise
A cerimónia deste sábado representa o fim da crise política dos últimos meses. Barrow tomou posse a 19 de janeiro, na embaixada da Gâmbia no Senegal, onde estava refugiado a aguardar que Yahya Jammeh passasse o poder de forma pacífica.
Dias depois, Barrow formou o seu Governo com representantes dos oito grupos políticos que integram a coligação no poder, bem como vários políticos que eram perseguidos por Jammeh.
Com a posse oficial de Barrow em território gambiano, o país africano encerra a crise política suscitada após a recusa de Jammeh, que governou o país durante os últimos 22 anos, a ceder o poder ao Presidente eleito nas urnas a 1 de dezembro.
Jammeh entregou o poder a Barrow a 21 de janeiro, após ceder às pressões diplomáticas e à ameaça de intervenção militar da CEDEAO, e deixou finalmente o país para se exilar na Guiné-Equatorial.
As forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental continuam na Gâmbia para garantir a segurança do país.
DW
Celebra-se este sábado, 18 de fevereiro, o 52º aniversário da independência da Gâmbia do Reino Unido, mas muitos são os que já falam no nascimento da terceira República, após a derrota de Yahya Jammeh nas urnas, após 22 anos no poder.
As cerimónias de tomada de posse do Presidente gambiano, Adama Barrow, começaram logo pela manhã, no Estádio da Independência, em Bakau, a oeste da capital, Banjul, e contam com a presença de vários chefes de Estado africanos, bem como de diplomatas. Cerca de 25 mil pessoas assistem à cerimónia no estádio.
O primeiro Presidente da Gâmbia, Dawda Jawara, que governou desde a independência em 1965 até ao golpe de 1994, também foi convidado, disseram os organizadores à AFP. Diplomatas dos Estados Unidos e do Reino Unido tiveram dificuldade em entrar no estádio, segundo o correspondente da agência de notícias francesa.
Barrow fará novamente o juramento que fez pela primeira vez na embaixada da Gâmbia no Senegal, cujo território circunda quase totalmente o país e cujo Presidente, Macky Sall, é visto como um importante aliado do novo chefe de Estado.
O fim da crise
Adama Barrow na cerimónia de tomada de posse |
Dias depois, Barrow formou o seu Governo com representantes dos oito grupos políticos que integram a coligação no poder, bem como vários políticos que eram perseguidos por Jammeh.
Com a posse oficial de Barrow em território gambiano, o país africano encerra a crise política suscitada após a recusa de Jammeh, que governou o país durante os últimos 22 anos, a ceder o poder ao Presidente eleito nas urnas a 1 de dezembro.
Jammeh entregou o poder a Barrow a 21 de janeiro, após ceder às pressões diplomáticas e à ameaça de intervenção militar da CEDEAO, e deixou finalmente o país para se exilar na Guiné-Equatorial.
As forças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental continuam na Gâmbia para garantir a segurança do país.
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domingo, fevereiro 19, 2017
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‘Guines-Liga’: UDIB VENCE BAFATÁ POR 2-1 E COLOCA BENFICA NA LIDERANÇA ISOLADA
Foto: Marcelo N’canha Na Ritche |
A União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB) derrotou o Sporting Clube de Bafatá por duas bolas a uma (2-1) na partida que contava para a 7ª jornada do campeonato nacional de futebol da primeira divisão guineense – ‘Guines-Liga’, num jogo disputado no mítico Estádio Lino Correia. Desta forma o Benfica de Bissau assume a liderança isolada da prova.
Os dois golos da UDIB foram todos da autoria de Agostinho Gomes Mané, que inaugurou o marcador aos 10 minutos do encontro e ampliou a vantagem para 2-0 aos 49 da partida.
Sob uma fraca assistência do público nas bancadas do histórico estádio guineense, a bancada B estava quase vazia de adeptos das duas formações.
Os rapazes da Avenida Amílcar Cabral dominaram razoavelmente a primeira parte do jogo e aproveitaram a oportunidade aos 10 minutos para inaugurar o marcador por intermédio de sua camisa 17, Agostinho Gomes Mané. Mesmo assim, os rapazes de leste reagiram ao golo sofrido, mas o resultado de 1-0 manteve-se a favor da turma da capital.
No reatar da partida, os rapazes de leste comandados pelo técnico Bacar Sisse (Mister Baba) entraram determinados para empatar o jogo, mas 4 minutos do segundo tempo, ou seja, aos 49 do encontro, os lestenhos viram o matador do desafio, Agostinho Gomes Mané a bisar no jogo que determinava se Bafatá continuaria ou não na liderança da ‘Guines-Liga’ colado com o Benfica de Bissau.
O tento de honra dos bafatenses chegou aos 73 minutos do jogo com assinatura de Francisco Noronha Baio. A partir da redução por 2-1 no marcador os comandados de Mister Baba subiram no encontro, criando agitação no campo de UDIB, formação treinada pelo jovem técnico, Seti Cassamá..
Saliente-se que Benfica de Bissau foi até o Norte do país vencer o Futebol Clube de Canchungo no Estádio Saco Vaz por 0-2 com golos de Toni da Silva e Alfucene Camará, curiosamente marcadores na 6ª jornada onde os encarnados venceram ‘Balantas’ de Mansoa por 2-1 no Estádio ’24 de Setembro’.
Com este resultado, as águias de Bissau somam 17 na tabela classificativa da ‘Guines-Liga’ 2016/2017.
Por: Sene Camará
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domingo, fevereiro 19, 2017
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sábado, 18 de fevereiro de 2017
UMARO SISSOCO GARANTE APROVAÇÃO DO SEU PROGRAMA DE GOVERNO E NINGUÉM É CAPAZ DE IMPEDIR SESSÃO PARLAMENTAR
Apesar de toda a incompreensão e desentendimento entre os políticos no que respeita a convocação de sessão parlamentar que permite a discussão e votação do programa do governo, que por sinal já anda a margem do prazo legal.
O Primeiro-ministro guineense Umaro Sissoco reaparece na comunicação social minimizando o facto e afirma confiante na aprovação do seu programa de governo.
Numa entrevista exclusiva a RDP África, Umaro Sissoco disse que o cumprimento de acordo de Conacri não passa de reintegração dos deputados expulsos do PAIGC no partido e não a nomeação de um novo Primeiro-ministro e um novo governo.
Sissoco disse que nomear um PM não é feito em simples brincadeira sentado numa mesa de diversão, porque Guiné-Bissau não é um mercado mas sim um estado e que deve ser tido como tal.
Depois de garantir que o seu governo está com uma base parlamentar sustentada pela maioria dos deputados da nação, Umaro Sissoco enumerou estar do seu lado toda a bancada de PRS, dos 15 expulsos de PAIGC e mais o único deputado de PND. Contudo assegura que tem sessenta deputados, um total suficiente para lhe aprovar todos os instrumentos precisos para o legitimar.
Ao garantir que vair recorer ao parlamento para fazer valer o seu programa, Sissoco disse que Comissão permanente de ANP é uma simples fantochada, porque o mesmo não pode e nem tem legitimidade de impedir a convocação de sessão plenária.
Por fim, o chefe do governo afirma com toda confiança, garantido com muita convicção de que a sessão vai reunir em breve os deputados no parlamento e que ninguém será capaz de impedir e nem contrariar isso.
Fonte: Rispito.com
O Primeiro-ministro guineense Umaro Sissoco reaparece na comunicação social minimizando o facto e afirma confiante na aprovação do seu programa de governo.
Numa entrevista exclusiva a RDP África, Umaro Sissoco disse que o cumprimento de acordo de Conacri não passa de reintegração dos deputados expulsos do PAIGC no partido e não a nomeação de um novo Primeiro-ministro e um novo governo.
Sissoco disse que nomear um PM não é feito em simples brincadeira sentado numa mesa de diversão, porque Guiné-Bissau não é um mercado mas sim um estado e que deve ser tido como tal.
Depois de garantir que o seu governo está com uma base parlamentar sustentada pela maioria dos deputados da nação, Umaro Sissoco enumerou estar do seu lado toda a bancada de PRS, dos 15 expulsos de PAIGC e mais o único deputado de PND. Contudo assegura que tem sessenta deputados, um total suficiente para lhe aprovar todos os instrumentos precisos para o legitimar.
Ao garantir que vair recorer ao parlamento para fazer valer o seu programa, Sissoco disse que Comissão permanente de ANP é uma simples fantochada, porque o mesmo não pode e nem tem legitimidade de impedir a convocação de sessão plenária.
Por fim, o chefe do governo afirma com toda confiança, garantido com muita convicção de que a sessão vai reunir em breve os deputados no parlamento e que ninguém será capaz de impedir e nem contrariar isso.
Fonte: Rispito.com
Ordem do PR da Guiné-Bissau para travar obras de central elétrica desrespeitada
Uma ordem presidencial para parar a construção de uma central termoelétrica numa zona protegida da Guiné-Bissau não está a ser cumprida, disseram à Lusa organizações de defesa do ambiente.
Alfredo da Silva, diretor do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) e Miguel de Barros, secretário-executivo da associação Tiniguena, referiram que a ordem de José Mário Vaz foi dada há uma semana, mas ainda não foi cumprida.
De acordo Alfredo da Silva, o chefe do Estado guineense mandou para o Parque Natural das Lagoas de Cufada, no sul do país, uma delegação multidisciplinar para proceder ao levantamento do projeto, "mas a população, instrumentalizada," não o permitiu.
A comissão tinha como missão constatar o que já foi feito em termos da construção e propor uma solução para uma eventual mudança do projeto, para outro local, fora do parque das Lagoas de Cufada.
Considerada pelos ambientalistas a maior reserva de água doce da Guiné-Bissau, local de repouso de aves e zona estratégica de pesca, principal meio de subsistência da população do sul do país, o parque abrange uma área em redor das lagoas protegida por lei.
O governo autorizou que uma empresa indiana construa no local uma central termoelétrica que irá abastecer o sul da Guiné-Bissau com geradores alimentados a gasóleo, facto criticado pelos ambientalistas.
Segundo o ministro da Energia, Florentino Pereira, deslocalizar o projeto do parque para outro local ou parar as obras neste momento traria "custos incalculáveis" que o governo não poderá suportar.
O projeto da construção da central está orçado em 18,7 milhões de euros e os ambientalistas acreditam que nem foram realizados 10% da obra projetada, pelo que defendem que é possível parar e mudar do local a futura central.
O director do IBAP, que denunciou ameaças da população em destruir as viaturas em que os técnicos se faziam transportar e ainda espancá-los, adiantou que os populares de Buba foram instrumentalizados "por alguém" e agora acreditam que os ambientalistas não querem que a central seja construída no local.
"A população foi levada a acreditar que nós queremos que a central seja agora instalada na região de Bafatá, no leste, em detrimento da população da zona sul, o que é falso", enfatizou Miguel de Barros, que não só não compreende o posicionamento da população como o facto de a ordem do chefe de Estado ter sido ignorada.
Os ambientalistas aplaudem a intenção do Presidente guineense em querer que se parem com as obras da construção da central, mas afirmam ser preciso "fazer mais", caso contrário, admitem avançar para os tribunais nacionais e internacionais pedindo a responsabilização do Estado e dos autores do projeto.
MB
Lusa/Fim
Alfredo da Silva, diretor do Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) e Miguel de Barros, secretário-executivo da associação Tiniguena, referiram que a ordem de José Mário Vaz foi dada há uma semana, mas ainda não foi cumprida.
De acordo Alfredo da Silva, o chefe do Estado guineense mandou para o Parque Natural das Lagoas de Cufada, no sul do país, uma delegação multidisciplinar para proceder ao levantamento do projeto, "mas a população, instrumentalizada," não o permitiu.
A comissão tinha como missão constatar o que já foi feito em termos da construção e propor uma solução para uma eventual mudança do projeto, para outro local, fora do parque das Lagoas de Cufada.
Considerada pelos ambientalistas a maior reserva de água doce da Guiné-Bissau, local de repouso de aves e zona estratégica de pesca, principal meio de subsistência da população do sul do país, o parque abrange uma área em redor das lagoas protegida por lei.
O governo autorizou que uma empresa indiana construa no local uma central termoelétrica que irá abastecer o sul da Guiné-Bissau com geradores alimentados a gasóleo, facto criticado pelos ambientalistas.
Segundo o ministro da Energia, Florentino Pereira, deslocalizar o projeto do parque para outro local ou parar as obras neste momento traria "custos incalculáveis" que o governo não poderá suportar.
O projeto da construção da central está orçado em 18,7 milhões de euros e os ambientalistas acreditam que nem foram realizados 10% da obra projetada, pelo que defendem que é possível parar e mudar do local a futura central.
O director do IBAP, que denunciou ameaças da população em destruir as viaturas em que os técnicos se faziam transportar e ainda espancá-los, adiantou que os populares de Buba foram instrumentalizados "por alguém" e agora acreditam que os ambientalistas não querem que a central seja construída no local.
"A população foi levada a acreditar que nós queremos que a central seja agora instalada na região de Bafatá, no leste, em detrimento da população da zona sul, o que é falso", enfatizou Miguel de Barros, que não só não compreende o posicionamento da população como o facto de a ordem do chefe de Estado ter sido ignorada.
Os ambientalistas aplaudem a intenção do Presidente guineense em querer que se parem com as obras da construção da central, mas afirmam ser preciso "fazer mais", caso contrário, admitem avançar para os tribunais nacionais e internacionais pedindo a responsabilização do Estado e dos autores do projeto.
MB
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