domingo, 2 de março de 2025

Fala África: Como as deputadas podem transformar leis e reduzir desigualdades

Graça Sanches, consultora internacional e especialista em questões de género.  Por  voaportugues.com

A luta pela igualdade de género e pela maior participação das mulheres na política continua a ser um desafio na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Graça Sanches, ex-deputada cabo-verdiana e especialista em questões de género, destacou em entrevista ao Fala África que, embora haja avanços, ainda há muito a fazer para garantir uma representação efectiva das mulheres nos parlamentos e dentro dos partidos políticos.

Segundo Sanches, Cabo Verde lidera o ranking da CPLP em representação feminina no parlamento, com 44% de deputadas, seguido por Moçambique (39,2%) e Angola (39,1%). São Tomé Príncipe tem apenas 14%. No entanto, em países como e Guiné-Bissau (9,8%), a presença feminina ainda é preocupantemente baixa. "Constitui uma preocupação não só a participação das mulheres, mas também a instabilidade política que se vive no país, onde não se consegue ter um parlamento efectivo a funcionar", afirmou.

Fala África: Mulheres no Parlamento—O desafio da representação e igualdade
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Fala África: Mulheres no Parlamento—O desafio da representação e igualdade

O papel das mulheres na elaboração das leis

Sanches reforçou que a presença feminina no parlamento é essencial para garantir que as leis sejam elaboradas com um olhar voltado às questões de género. "As deputadas têm um papel muito nobre. Elas representam a voz ao mais alto nível das mulheres nessas questões", explicou. Segundo ela, é fundamental que as propostas de lei passem por uma análise detalhada para evitar qualquer tipo de discriminação de género.

Além disso, destacou que algumas leis antigas precisam ser revogadas, pois perpetuam desigualdades. "Às vezes é preciso revogar essas leis, e esse trabalho deve ser feito pelas mulheres parlamentares", afirmou. Para ela, um dos caminhos é ouvir a população e as organizações da sociedade civil para garantir que as decisões sejam baseadas em necessidades reais.

Mulheres nos partidos políticos

Outro ponto levantado por Graça Sanches foi a necessidade de maior actuação das mulheres dentro dos partidos políticos. "As mulheres precisam estar nos órgãos de decisão dos partidos, porque a primeira decisão não é no parlamento. Ela é discutida primeiro nos órgãos do partido e depois chega ao parlamento", explicou. Para ela, conhecer as regras e o funcionamento interno dessas instituições é essencial para conseguir avançar com propostas que beneficiem a igualdade de género.

Ela também ressaltou a importância das alianças entre mulheres e homens dentro dos partidos. "As mulheres podem criar redes e lobbies com homens parlamentares, o que chamamos de male champions, para juntos fazerem esse processo de advocacia", sugeriu.

Caminhos para o futuro

Apesar dos desafios, Sanches acredita que o avanço da participação feminina na política depende da mobilização contínua e da implementação de leis que garantam a paridade de género. "Estamos confiantes de que os países possam dar passos adiante e que as próximas eleições nos tragam mais novidades", concluiu.

EUA dão 3,85 mil milhões de euros em ajuda militar a Israel

© Lusa   02/03/2025

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou a aprovação do envio de cerca de quatro mil milhões de dólares (3,85 mil milhões de euros) em ajuda militar a Israel.

"Assinei uma declaração para utilizar os poderes de emergência para agilizar a entrega de aproximadamente quatro mil milhões de dólares em ajuda militar a Israel", disse no sábado o secretário de Estado norte-americano.

A declaração de emergência por parte de Rubio permite ao Departamento de Estado evitar a necessidade de aprovação da entrega por parte do Congresso, o parlamento norte-americano.

Rubio recordou ainda que o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou um embargo parcial na venda de armas a Israel, imposto pelo antecessor, Joe Biden.

Em 25 de janeiro, Trump autorizou o envio para o Estado hebraico de um carregamento de 1.800 bombas MK-84, cada uma com 900 quilogramas, um tipo de armamento cujo envio tinha sido proibido por Biden.

"A decisão de reverter o embargo parcial de armas do governo de Biden, que reteve indevidamente uma série de armas e munições de Israel, é mais um sinal de que Israel não tem um aliado mais importante na Casa Branca do que o presidente Trump", disse Rubio, no comunicado.

Embora Biden tenha apoiado a ofensiva israelita na Faixa de Gaza e mantido o fornecimento de armas, decidiu deixar de enviar bombas de 900 quilos em maio de 2024, por temer que fossem utilizadas em zonas densamente povoadas de Rafah, a sul do enclave palestiniano.

O anúncio surgiu horas depois do Governo israelita ter aprovado uma proposta dos Estados Unidos sobre uma trégua em Gaza durante o Ramadão e a Páscoa Judaica, anunciou o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Isto pouco antes do final da primeira fase do cessar-fogo entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, sem que exista ainda um acordo sobre uma segunda fase.

A festa muçulmana do Ramadão decorre até finais de março e a Páscoa judaica será celebrada em meados de abril.

O plano do enviado de Trump para o Médio Oriente prevê que "metade dos reféns (israelitas capturados pelo Hamas), mortos ou vivos" sejam libertados no primeiro dia da trégua proposta, com a libertação dos restantes a acontecer "no final, se for alcançado um acordo sobre um cessar-fogo permanente", adianta o comunicado do governo israelita.

O conflito na Faixa de Gaza começou depois de um ataque do Hamas contra Israel em 07 de outubro de 2023 e que causou 1200 mortos em Israel, na sua maioria civis, e fez cerca de 250 reféns, segundo Telavive.

A ofensiva militar lançada por Israel em retaliação já matou mais de 48 mil pessoas e destruiu grande parte do enclave palestiniano, segundo as autoridades de Gaza controladas pelo Hamas.


Leia Também: O vice-presidente norte-americano viajou para o Estado de Vermont para esquiar com a sua família e, segundo o canal de televisão CNN, à sua passagem, um grupo de manifestantes empunhavam cartazes, com mensagens como "Vai esquiar na Rússia, traidor", enquanto outro manifestante segurava um cartaz que dizia "Que vergonha, Vance"."

MISSÃO DE ALTO NÍVEL DA CEDEAO TERÁ SIDO EXPULSA DA GUINÉ-BISSAU PELO PR SISSOCO

Por: Tiago Seide  O DEMOCRATA  02/03/2025

A Missão de Alto Nível da CEDEAO terá sido expulsa da Guiné-Bissau pelo Presidente Cessante da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, mas avisa que a missão apresentará o seu relatório ao Presidente da Comissão da CEDEAO, Omar Alieu TOURAY, incluindo a sua proposta sobre como encontrar um roteiro consensual para a realização das eleições inclusivas e pacíficas em 2025.

“A Missão partiu de Bissau no início da manhã de 1° de março, após ameaças de Umaro Sissoco Embaló para expulsá-la” lê-se no comunicado consultado pelo O Democrática, assinado pelo chefe da missão, embaixador Bagudu HIRSE. 

A missão informou que preparou um projeto de acordo sobre o roteiro para a condução das eleições legislativas e presidenciais em 2025 e começou a apresentá-lo as partes interessadas para o seu consentimento. Contudo, terá sido explicada, sob a “ameaça de Chefe de Estado cessante”.

A Comissão diz que realizou as consultas com uma ampla gama de partes interessadas nacionais, incluindo autoridades, atores políticos, entidades de gestão eleitoral e representantes da sociedade civil, bem como parceiros bilaterais, regionais e internacionais, tendo tomado nota das questões e preocupações levantadas pelas partes interessadas durante as consultas e elogia o compromisso de todas as partes interessadas com o diálogo político para promover um amplo consenso sobre um roteiro para a condução das eleições legislativas e presidenciais em 2025.

Por fim, a missão apela a todas as partes interessadas e cidadãos para que continuem a manter a calma e defender a paz e a tranquilidade no país.

A Guiné-Bissau está “mergulhada numa crise política”, desde a “dissolução prematura” do Parlamento, seis meses depois da sua constituição em dezembro de 2023. Os debates políticos intensificaram-se em 2024, onde os atores políticos manifestaram opiniões divergentes quanto ao fim do mandato presidencial na Guiné-Bissau. Os opositores de Umaro Sissoco Embaló falam em 27 de fevereiro de 2025 enquanto Sissoco Embaló e os partidos políticos que o apoiam falam em 4 de setembro. 

No dia em que começava a missão do alto nível da CEDEAO, o presidente da República cessante, Umaro Sissoco Embaló, anunciou que convocaria as eleições presidenciais e legislativas para 30 de novembro, apesar de a lei eleitoral guineense fixar, regra geral, o período entre 23 de outubro e 25 de novembro para a realização de eleições.


Leia Também:  A Universidade Amílcar Cabral (UAC) e a Organização Não Governamental, Liga Guineense dos Direitos do Ambiente (LGDA), assinaram esta sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, um acordo de parceria no domínio de estudos e pesquisas, sensibilização e formação ligadas ao ambiente.

Chefes de Estado e de Governo internacionais vão reunir-se hoje em Londres para procurar uma saída para a crise diplomática resultante da desavença entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o homólogo norte-americano, Donald Trump.

© Lusa  02/03/2025 

Líderes internacionais reúnem-se em Londres para debater paz na Ucrânia

Chefes de Estado e de Governo internacionais vão reunir-se hoje em Londres para procurar uma saída para a crise diplomática resultante da desavença entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o homólogo norte-americano, Donald Trump. 

Para além o Reino Unido, estarão representados a Ucrânia, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha, Noruega, Canadá, Finlândia, Suécia, Dinamarca, República Checa, Polónia, Roménia. 

O ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, também vai participar, bem como o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa. 

O encontro em Lancaster House, um palácio do século XIX cenário de vários eventos internacionais, está programado para a parte da tarde, seguido de uma conferência de imprensa. 

Segundo o comunicado do Governo, a cimeira vai abordar o "reforço da posição atual da Ucrânia, incluindo o apoio militar corrente e o aumento da pressão económica sobre a Rússia" e a "necessidade de um acordo sólido e duradouro que assegure uma paz permanente na Ucrânia e garanta que a Ucrânia seja capaz de dissuadir e defender-se contra futuros ataques russos".

Os dirigentes também deverão discutir "próximas etapas do planeamento de fortes garantias de segurança".

A cimeira foi marcada há vários dias para fazer um balanço das visitas do presidente francês, Emmanuel Macron, e do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, à Casa Branca na semana passada e discutir um plano comum para a segurança europeia e a guerra na Ucrânia. 

Mas ninguém esperava a troca de palavras azeda entre Zelensky e Trump na sexta-feira que acabou com o chefe de Estado ucraniano a sair dos Estados Unidos sem assinar o acordo sobre minerais, hidrocarbonetos e infraestruturas ucranianas previsto.

O desentendimento deixou em suspenso as negociações com Moscovo para um cessar fogo e intensificou a pressão sobre os líderes europeus, que já estavam constrangidos a aumentar o apoio militar à Ucrânia para tentar convencer Trump a oferecer garantias de segurança dos EUA a uma eventual força de manutenção de paz. 

A maioria dos líderes europeus manifestou solidariedade com Zelensky, incluindo Starmer, que também terá falado com Trump na sexta-feira por telefone. 

Mas escutaram-se igualmente vozes dissonantes, como a do primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, que criticou a estratégia da "paz pela força" da UE , e a do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que desafiou Bruxelas a abrir negociações com a Rússia. 

No sábado, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, pediu uma "cimeira imediata entre os Estados Unidos, a Europa e os seus aliados para tentar falar francamente sobre a forma como tencionamos enfrentar os grandes desafios da atualidade, a começar pela Ucrânia". 

Meloni pretende levar esta proposta à cimeira de Londres, onde será recebida de manhã pelo homólogo britânico para um encontro bilateral onde vão abordar outros temas, nomeadamente a imigração ilegal. 

O encontro de hoje antecede um Conselho Europeu especial na quinta-feira em Bruxelas convocado para discutir o apoio à Ucrânia e a defesa europeia, para o qual também foi convidado o presidente ucraniano.


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sábado, 1 de março de 2025

Agendamento de vistos para Portugal em Angola usará reconhecimento facial

© Lusa   01/03/2025

O reconhecimento facial passou a ser obrigatório para agendar um pedido de visto para Portugal no centro de vistos da VFS Glonal em Luanda, informou o consulado geral de Portugal em Luanda.

O procedimento visa evitar estratégias fraudulentas e açambarcamento e vagas para agendar vistos na plataforma online gerida pela VFS e passa a ser obrigatório para todos os requerentes maiores de 18 anos.

"Qualquer tentativa de evitar o reconhecimento facial através da indicação de data de nascimento falseada implicará a não aceitação do pedido de visto", avisa o consulado.

A notícia surge depois de, em meados de fevereiro, o governo português admitir que a plataforma usada em Luanda para os agendamentos de vistos estava a ser bloqueada ilegitimamente por "açambarcadores" que capturam vagas usando `software` malicioso, como a Lusa noticiou.

Desde o ano passado que se acumulam denúncias sobre a inoperância da plataforma da VFS Global, através da qual é feito o agendamento dos vistos para angolanos que pretendem viajar para Portugal, obrigando os requerentes a pagar a intermediários para conseguir uma vaga.

O Governo português aponta a elevada procura e os "açambarcamentos" como os principais motivos para as dificuldades no agendamento de pedido de vistos em Luanda, onde são abertas 300 vagas por dia.

Segundo uma nota divulgada no site do consulado, para proceder ao agendamento online com sucesso, os requerentes devem ter os passaportes à mão e utilizar a webcam do seu computador portátil/desktop ou a câmara do seu telemóvel.


O Presidente do PRS afirmou hoje que o PRS não vai para as eleições separado. Félix Nandungue garantiu que os problemas internos serão ultrapassados.

Em várias ocasiões houve problemas internos mais intensos, mas o PRS sempre OS superou. O líder do PRS falava em Antotinha, no setor de Bigene, região de Cacheu durante a entrega de zincos para a cobertura de novo pavilhão do Liceu Local.

 CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

 Radio Voz Do Povo

"Desrespeito". Jornalista explica questão sobre indumentária de Zelensky

© SAUL LOEB/AFP via Getty Images  Notícias ao Minuto  01/03/2025 

O jornalista, que namora com a republicana Marjorie Taylor Green, eleita pelo estado da Georgia, apontou ainda que, momentos após a sua "troca de impressões com o presidente Zelensky, começámos a ouvir um tom/modo de falar ligeiramente diferente da sua parte", tendo considerado que "podemos julgar um livro pela capa".

O correspondente principal da Casa Branca para o site de direita e extrema-direita Real America’s Voice, Brian Glenn, esclareceu, este sábado, a questão que colocou ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quanto à sua indumentária para o encontro com o homólogo norte-americano, Donald Trump, e com o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, tendo considerado que, “de um ponto de vista financeiro”, o polo preto com o qual se apresentou “reflete o seu desrespeito interior” não só por Trump, mas também pelos norte-americanos.

"O presidente Zelensky tem usado o macacão verde (ou algo semelhante) em todas as ocasiões em que se encontra com outros líderes mundiais, vestido respeitosamente para a ocasião. O facto de ele, mais uma vez, entrar no gabinete do mais alto cargo da nação mais poderosa do mundo, vestido como o fez, reflete o seu desrespeito interior não só pelo nosso país, mas também pelo presidente e pelos cidadãos norte-americanos que tornaram possível a sobrevivência da Ucrânia até este momento. (De um ponto de vista financeiro)", escreveu, na rede social X (Twitter).

O jornalista, que namora com a republicana Marjorie Taylor Green, eleita pelo estado da Georgia, apontou ainda que, momentos após a sua "troca de impressões com o presidente Zelensky, começámos a ouvir um tom/modo de falar ligeiramente diferente da sua parte quando se dirigiu ao presidente Trump e ao vice-presidente JD Vance, pelo que o seu traje começou de facto a refletir a sua atitude geral em relação às negociações". 

"Portanto, sim, podemos julgar um livro pela capa. Dito isto, rezo para que esta guerra termine e para que haja paz na região", complementou.

Glenn sublinhou ter "uma empatia extrema pelo povo da Ucrânia e por todos os que estão envolvidos nesta guerra destrutiva”, sendo que “as vidas que se perderam são preciosas e isso é algo que um país nunca poderá recuperar".

“A guerra tem de acabar. Dito isto, os Estados Unidos deram à Ucrânia mais de 120 mil milhões de dólares [cerca de 115.634.786.760 euros] (há quem diga que são perto de 300 mil milhões [cerca de 289.086.966.900 euros) em assistência. São dólares dos impostos dos norte-americanos, ganhos com muito esforço. (Que a maioria é contra)”, justificou ainda.

É que, recorde-se, antes do momento de tensão protagonizado pelos três líderes, o jornalista questionou Zelensky quanto à sua indumentária.

"Porque é que não veste um fato? Está no mais alto nível do Executivo deste país e recusa-se a usar um fato? Só quero saber se tem um fato", perguntou Glenn.

"Sim, tenho fatos. Há algum problema?”, replicou Zelensky, ao que o repórter atirou que "muitos americanos têm problemas por não respeitar este cargo."

O chefe de Estado ucraniano esclareceu, então, que vestirá "um fato quando a guerra terminar".

"Talvez algo semelhante ao seu, sim, talvez algo melhor. Não sei, veremos. Talvez algo mais barato", disse.

A visita de Volodymyr Zelensky à Casa Branca, na sexta-feira, transformou-se num confronto verbal quando Donald Trump e JD Vance acusaram o líder ucraniano de não estar grato pela ajuda norte-americana e de recusar conversações de paz.

O confronto levou o presidente ucraniano a abandonar prematuramente a Casa Branca, sem assinar o previsto acordo sobre minerais.

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Bom Jejum a Todos! .... Mensagem para à Nação, de Sua Excelência, o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló.


Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Os restos mortais do músico Américo Gomes vão repousar no Cemitério Municipal de Bissau

Radio Voz Do Povo 

Cerimônia fúnebre e Biografia do cantor guineense Américo Gomes

Radio Voz Do Povo 

Cancro da mama: quatro mulheres diagnosticadas "a cada minuto" em todo o mundo, casos e mortes deverão aumentar nos próximos 25 anos

Pixelfit/GettyImages   sicnoticias.pt

Se a tendência se mantiver, em 2050, deverão morrer mais de 17.200 pessoas com cancro da mama só no Reino Unido. Mas os números deverão aumentar em todo o mundo. Os exames de rastreio podem salvar vidas: não previnem o cancro, mas podem ajudar no diagnóstico precoce e, consequentemente, no tratamento eficaz.

A cada minuto, quatro mulheres são diagnosticadas com cancro da mama em todo o mundo, das quais uma acaba por morrer. Contudo, os casos e as mortes deverão aumentar nos próximos 25 anos, prevê a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre mulheres de todo o mundo. De acordo com a International Agency for Research on Cancer (IARC) da OMS, uma em cada 20 mulheres é diagnosticada com a doença ao longo da vida. A maioria dos casos (e das mortes) ocorre a partir dos 50 anos.

"A cada minuto, quatro mulheres são diagnosticadas com cancro da mama em todo o mundo, das quais uma acaba por morrer. Essas estatísticas estão a piorar", alerta Joanne Kim, cientista da IARC, citada pelo jornal britânico The Guardian.

Só no Reino Unido, o aumento de casos deverá ser de 21% e de mortes de 42%. Em 2022, houve 58.756 diagnósticos por ano. Em 2025, deverão ser 71.006. Já em relação às mortes, deverão morrer mais de 17.200 pessoas.

As previsões do estudo publicado na revista Nature Medicine para as próximas décadas não são boas. Se a tendência continuar a ser a atual, os números vão aumentar em todo o mundo. Até 2050, deverá haver 3,2 milhões de novos casos e 1,1 milhão de mortes por ano, um aumento de 38% e 68%, respetivamente.

Os autores do estudo consideram que cerca de um quarto dos casos podem ser prevenidos, por exemplo, reduzindo o consumo de álcool, mantendo o peso saudável e sendo mais ativa.

O que pode explicar o aumento de casos?

O aumento de casos também pode ser explicado pelos progressos no diagnóstico, pela população crescente e envelhecida e pelo aumento de fatores de risco, como envelhecimento, genes 'defeituosos' e histórico familiar.

Adicionalmente, um texto informativo da Liga Portuguesa Contra o Cancro aponta como fatores de risco a primeira gravidez depois dos 31 anos, história menstrual longa, raça, terapêutica hormonal e densidade da mama.

De acordo com a investigação, citada pelo The Guardian, as taxas de diagnóstico são mais altas na Austrália, Nova Zelândia, América do Norte e Norte da Europa e mais baixas na Ásia e África.

Diagnóstico: como é feito e a sua importância

Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, é fundamental a realização de exames de rastreio, mesmo sem sintomas. Se cancro for detetado precocemente, a probabilidade do tratamento ser bem sucedido é maior.

As mulheres com 40 anos ou mais, devem fazer uma mamografia por ano ou de dois em dois anos, diz a mesma entidade. Contudo, as que têm um risco aumentado, mesmo antes dessa idade, devem estabelecer com o médico a frequência do exame.

A mamografia é um exame "seguro" e a quantidade de radiação emitida é "muito pequena", acrescenta o Serviço Nacional de Saúde. Não previne o cancro, mas ajuda a detetá-lo precocemente se ele já existir.

Depois da mamografia, que pode apresentar um nódulo na mama ou uma agregação de pequenas partículas cálcio (microcalcificações), a biópsia é o "único processo" que pode confirmar a existência de cancro, explica a Liga.

Quais os sinais de alerta?

O cancro da mama pode causar alterações físicas visíveis. A Liga Portuguesa Contra o Cancro alerta que deve olhar para elas com atenção quando houver:

  • Alteração na mama ou no mamilo (aspeto e palpação;
  • Nódulo ou espessamento na zona;
  • Sensibilidade no mamilo ou retração;
  • Aspeto diferente (escamoso, vermelho ou inchado) da pele da mama, aréola ou mamilo;
  • Secreção ou perda de líquido pelo mamilo;

Leia Também: Cancro da mama: conheça os sintomas, os fatores de risco e os exames que deve fazer

Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, inicia visita oficial a Budapeste.

O Chefe do Estado, chegou esta sexta-feira (28.02) a Budapeste, Hungria, para uma visita oficial de amizade e trabalho. 

Esta deslocação faz parte de um périplo mais amplo do chefe de Estado pela Ásia Ocidental e Europa, com o objetivo de reforçar as relações diplomáticas e explorar novas oportunidades de cooperação internacional.

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