Por capgb.com
O presidente da Rede Nacional das Associações Juvenis (RENAJ), manifestou esta segunda-feira 01de Fevereiro de 2021que é vergonhoso para o Estado da Guiné-Bissau pessoas morrer por questões básicas, ou seja falta de oxigénio, lamentando que o lugar que deveria ser hospital transformou-se em semiteiro
” Um lugar que deveria ser hospital transformou-se em cimiteiro “. Lamenta acrescentando que ” as pessoas estão a ser assinadas e nós não podemos continuar com esta governação de irresponsabilidade porque quando se omite do exercício do dever enquanto responsável de saúde isto é assassinato”
Seco Duarte Nhaga falava à imprensa no âmbito da vigília realizada hoje frente da instalação do ministério de Saúde Pública, em Bissau, para entre outros manifestar a indignação e repúdio dos jovens guineense sobre os contornos que levou a perda de vida do jovem activista e jurista guineense Bernardo Catchura e exigir a demissão ministro da saúde e do director do hospital Nacional Simão Mendes, António Deuna e do Agostinho Semedo, respectivamente.
” O Estado da Guiné-Bissau está a cada dia a assassinar os seus cidadãos e isto é terrível e inaceitável ” Disse para de seguida afirmar que ” nós estamos aqui a exigir a demissão ministro da saúde e do director do hospital Nacional Simão Mendes “
Presente na vigília a ex governante guineense Nelvira Bareto, afirmou que a vigília visa chamar atenção para que a morte do Bernardo sirva de ponto de emblema e ponto partida para que haja uma investigação séria e que nunca mais nenhuma família guineense tenha que chorar a morte dos seus ente queridos.
” Estamos aqui em memoria não só do Bernardo mas de tantas outras vítimas deste sistema de saúde que não serve a ninguém, desorganizado e que tem estado sistematicamente a matar cidadãos guineenses ” Disse” A a manifestação pacífica visa tocar coração dos governantes insensível ao sofrimento da população e chamar atenção para que a morte do Bernardo sirva de ponto de emblema e partida para que haja uma investigação séria sobre as causas dessa morte e para que nunca mais nenhuma família guineense tenha que chorar a morte dos seus ente queridos”
Entretanto, hoje, numa conferência de imprensa a Direcção do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) esclareceu que o jurista Bernardo Mário Catchura de 36 anos morreu na passada sexta-feira numa clínica privada e não por falta de oxigénio posição defendida também pela Alta Comissária para Covid-19 Magda Nely Robalo.
” Não havia falta de oxigénio no Hospital Nacional Simão Mendes para salvar esta vida” Disse Magda Robalo num comunicado à imprensa