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Na Guiné-Bissau foram testados cumulativamente 44.995 casos suspeitos e viajantes, sendo que 1842 foram testados na última semana (semana epidemiológica 4).
Dos novos casos testados, 1740 revelaram-se negativos e 102 revelaram-se novos casos positivo para a COVID-19. Destes, 98 casos pertencem ao SAB, 2 casos a região de Gabu e 2 casos a região de Cacheu.
• Lavar sempre as mãos com água e sabão, ou usar um desinfetante com base em álcool;
• Sempre que tossir/espirrar, cubra a boca com o braço dobrado em forma de “V” ou um lenço de papel e depois deitar ao lixo e de seguida lavar as mãos com água e sabão;
• Evitar tocar na cara: olhos, boca e nariz sem antes lavar as mãos;
• Manter uma distância mínima de 1 metro em relação a outras pessoas e evitar aglomerações;
• Evitar aperto de mão, abraços, beijos;
• Uso de máscaras em locais públicos ou na presença de outras pessoas.
#somos2milhõesdecomportamentos
Por Alto Comissariado para o Covid-19
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Saúde/Alto Comissariado exige realização de um inquérito sobre a morte do jovem Bernardo Catchura
Bissau, 01 Fev 21 (ANG) – O Alto Comissariado(AC) de Luta Contra a Covid-19 exigiu hoje a realização, imediata, de um inquérito para se apurar as responsabilidades sobre a morte do cidadão Bernardo Mário Catchura, que está a ser relacionada a falta de oxigénio no Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM).
A informação vem expressa no comunicado à imprensa enviado esta segunda-feira à ANG, no qual se refere que “infelizmente” Bernardo Catchura não foi a primeira vítima de morte por falta de oxigénio, mas que se deseja que possa a ser a última.
O comunicado acrescenta que os alegados investimentos avultados na construção e ou reparação da fábrica de oxigénio também devem ser objeto de investigação séria por parte de quem de direito.
O AC diz compreender a onda da revolta e um sem número de questionamentos legítimos, associados às mais variadas explicações sobre as possíveis causas deste lamentável desfecho.
Esta instituição sanitária para Covid-19 ainda refere em comunicado que não havia falta de oxigénio no HNSM para salvar vida, e aponta que a gestão do hospital, incluindo seu serviço de urgência, ou de qualquer outro do país não está sob a responsabilidade do AC, pelo que desconhece os acontecimentos relacionados com a visita do malogrado à essa e outras estruturas sanitárias.
Acrescenta que a gestão rigorosa do oxigénio destinado aos centros de COVID-19 têm sido negativamente afectada pelas carências crónicas de produção e distribuição de oxigénio à escala nacional.
“ O oxigénio adquirido para a gestão de doentes de COVID-19 em todo o país, permitiu salvar muitas vidas de mulheres grávidas que precisam de ser submetidas a cesariana, a pacientes com acidentes vasculares cerebrais, a crianças e adultos com necessidade de cirurgia urgente,” lê-se no comunicado.
O AC prometeu que vai continuar a envidar esforços no sentido do estabelecimento de um rede de fábrica de oxigênio no país, aproveitando as oportunidades criadas pela luta contra COVID-19 para investir no reforço do sistema nacional de saúde na Guiné-Bissau.
A morte do antigo líder do Movimento Nacional de Cidadãos Inconformados, que foi muito crítico ao regime do ex-presidente Mário Vaz falecera no último fim de semana, em Bissau.
Fontes familiares dizem que a sua morte se deve a falta de oxigénio no hospital nacional Simão Mendes, para onde se recorreu e não teve assistência médica necessária devido a alegada falta de oxigênio para uma intervenção cirúrgica de que necessitava.
Cactchura morreu entretanto numa clínica privada antes de ter recebido assistencia.
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