sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Governo da Guiné-Bissau considera lamentável posição dos sindicatos de professores

O Governo da Guiné-Bissau, através do comunicado do Conselho de Ministros, considerou lamentável a posição dos sindicatos de professores do país, que emitiram um pré-aviso de greve para o período entre 06 e 24 deste mês.

"Para o Conselho de Ministros, o posicionamento do Sindicato Nacional dos Professores e do Sindicato Democrático dos Professores, além de lamentável, torna-se inexplicável e constitui um sério atentado ao princípio da legalidade e da boa colaboração entre o patronato e os sindicatos", refere o Governo guineense, no comunicado do Conselho de Ministros, hoje divulgado.

Segundo o Conselho de Ministros, a "análise dos dados prova que a greve começou muito antes do tempo previsto", sublinhando que os dois sindicatos "não se dignaram a iniciar as aulas".

A abertura do ano letivo no país foi anunciada a meio de outubro, mas muitas escolas continuam encerradas sem a presença de alunos e professores.

Na defesa dos "superiores interesses do país", o Governo guineense decidiu iniciar negociações com os sindicatos dos professores.

Dn.pt/lusa

ANP: Deliberação nº 16 da Comissão Permanente




Fonte: Ditaduraeconsenso.blogspot.sn

Norte-americana detida no Zimbabué por insultar o presidente do país

Uma cidadã norte-americana foi detida pela polícia zimbabueana por alegadamente ter acusado no Twitter o Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, indicaram hoje fontes judiciais e da Embaixada dos Estados Unidos em Harare.


Segundo o porta-voz da missão diplomática norte-americana na capital zimbabueana, a detenção de Martha O'Donovan ocorreu na sexta-feira.

Por seu lado, Obey Shava, advogado de O'Donovan, indicou que a polícia ainda não formalizou a acusação, mas argumenta que as mensagens no Twitter foram "insultuosos para o Presidente".

O advogado acrescentou que O'Donovan trabalhou com um órgão de comunicação social local, Magamba TV, cujo programa em que participou tem uma audiência predominantemente jovem.

Em outubro, Mugabe nomeou um ministro para o novo Ministério para a Cibersegurança, medida criticada pelos ativistas, que consideram a decisão como mais um meio para calar os comentários da população nos "media" locais.

A organização Advogados Zimbabueanos para os Direitos Humanos já denunciou que representa atualmente mais de 200 pessoas que estão nas mesmas circunstâncias da cidadã norte-americana.

As palavras ou frases alegadamente utilizadas por O'Donovan para insultar Mugabe, 93 anos e no poder desde 1980, não foram reveladas.

NAOM

Camarões: País com mais casos de violência sexual

Nos Camarões, uma em cada seis adolescentes foi forçada a praticar sexo, segundo o mais recente relatório da UNICEF. A média de abusos também é alta no Uganda, na Guiné Equatorial e na República Democrática do Congo.


Pelo menos 15 milhões de meninas em todo o mundo foram forçadas a ter relações sexuais, agora divulgado. Muitas vezes, os agressores foram parceiros, parentes ou amigos, revela um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

O relatório da UNICEF, que analisou dados de mais de 40 países, também revela casos de abusos sexuais contra meninas menores de idade em países europeus. "Os dados disponíveis indicam claramente que certos países em África são mais afetados. Mas também é verdade que a violência contra meninas e mulheres é uma questão universal", explica a autora do relatório, Claudia Cappa.

"Mesmo em países como Luxemburgo, Espanha, Alemanha e França, muitas mulheres relatam experiências de abuso sexual na infância", refere a investigadora.

Agressores conhecidos

Segundo o relatório da UNICEF, na maioria dos casos de abuso sexual, o agressor era conhecido da vítima, o pode dificultar a denúncia. "São parceiros íntimos, incluindo parceiros de namoro, mas também amigos, colegas de classe, vizinhos. As vítimas conhecem os abusadores e também é por isso que permanecem em silêncio", afirma Claudia Cappa.

O número de meninas que foram forçadas a ter relações sexuais provavelmente é superior a 15 milhões em todo o mundo, de acordo com a UNICEF. que em muitos países os casos não são relatados pelas vítimas e que muitas não procuram ajuda.

"Em geral, apenas 1% das vítimas procura ajuda profissional. Por isso é muito difícil divulgar essa violência", diz a autora do estudo. "Há vários estigmas associados à violência sexual - particularmente as meninas mais jovens podem sentir-se responsáveis ​​ou culpadas pelo ato. Também podem temer as repercussões da denúncia", explica.

Leis mais duras

Claudia Cappa considera que leis mais eficientes de proteção à criança e um reforço dos serviços sociais são fundamentais para combater a violência sexual contra menores, em especial contra meninas.

"É preciso fortalecer a legislação, garantindo que, quando as vítimas têm a coragem de denunciar o abuso, haverá consequências para os violadores. E é preciso melhorar a qualidade dos serviços. Muitas vezes as vítimas não relatam o abuso porque não confiam neste apoio", defende.

A UNICEF lembra que a violência sexual generalizada contra adolescentes pode prejudicar o progresso global na consecução dos objetivos da ONU por um desenvolvimento sustentável - um plano para acabar com a pobreza, a fome, alcançar a igualdade de género e proteger o planeta até 2030.

Dw.com

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

MINISTÉRIO DO INTERIOR ADVERTE A POPULAÇÃO GUINEENSE A ABSTER-SE DE ATOS DE VIOLÊNCIA

O Ministério do Interior, alertou ao princípio desta tarde de quinta-feira a todos os cidadãos guineenses a absterem-se de quaisquer atos de violência que podem prejudicar o ambiente da paz, entendimento e o diálogo permanente no seio de toda sociedade guineense.


A instituição que controla a ordem pública do país, convida os cidadãos e todos aqueles que escolheram a Guiné-Bissau para estabelecerem como  segunda pátria, para em conjunto lutar para o entendimento entre todos os guineenses.

Num comunicado a imprensa lido na voz do Comissário adjunto da Policia para Operação e Segurança, Salvador Soares, o Ministério do Interior responsabiliza todo e qualquer cidadão que tente por em causa a paz, segurança e a ordem pública no país.

“A população guineense e geral deve abster-se de quaisquer atos de violência que pode comprometer a paz social neste momento no nosso país”, refere o comunicado assinado pelo comissário Nacional da Policia da Ordem, Celso de Carvalho.

O alerta do Ministério do Interior, vem na sequência das informações de que um grupo de indivíduos não identificados pretendem assaltar a sede do Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) e a instalação do Parlamento, indicou o mesmo comunicado na posse da Rádio Jovem.

Estas informações acarretam para o Ministério do Interior, medidas julgadas pertinentes para qualquer eventualidade que pode por em causa a segurança e tranquilidade pública, acrescentou ainda Salvador Soares.

De recordar que no mês passado, um grupo de jovens tomou de assalto a sede nacional do “PAIGC”, em Bissau, tentando impedir os militantes de entrar, e as duas partes acabaram em confrontos.

Na altura, o partido liderado por Domingos Simões Pereira, acusou o Chefe de Estado, José Mário Vaz e o grupo dos quinze deputados de serem os responsáveis pelo assalto a sede do partido por um grupo de pessoas alegadamente apoiantes do grupo dos quinze deputados dissidentes do PAIGC.

Os libertadores, consideraram estranho os acontecimentos na sede do partido, contudo argumentam que os dissidentes têm praticado um conjunto de atos fora de quadro legal, porque têm a proteção do Presidente da República.

Em reação ao assalto a sede do partido por cerca de 120 jovens, que vieram de diferentes zonas do país, o porta-voz do PAIGC João Bernardo Vieira, disse a imprensa que os militantes vão continuar a defender os valores do partido.

//Alison Cabral
Radiojovem

Dia de fiéis defuntos: FAMILIARES GUINEENSES DEPOSITAM COROAS DE FLORES NAS CAMPAS DOS SEUS ENTES QUERIDOS


Centenas de familiares guineenses visitaram na manhã desta quinta-feira, 02 de Novembro 2017, os diferentes cemitérios de Bissau para render homenagem aos seus entes queridos através de deposição de coroas de flores nas suas campas. Alguns familiares não conseguiram conter as lágrimas, durante o ato.

Para comemoração do dia de defunto, 02 de Novembro, uma equipa de reportagem do semanário O Democrata, testemunhou as homenagens que centenas de guineenses renderam aos seus entes queridos sepultados no cemitério Municipal de Bissau.

O Democrata registou a presença de grupo de familiares e amigos de diferentes formações políticas que se deslocaram para a fortaleza de Amura onde repousam os restos mortais de antigos estadistas guineenses. Um grupo de militantes e dirigentes do Partido da Renovação Social  (PRS), dirigido pelo Secretário-geral, Florentino Mendes Pereira, depositou coroas de flores nas campas do fundador daquele partido e ex-Presidente da República, Koumba Yalá; do defunto Presidente Malam Bacai Sanhá e do fundador da nacionalidade guineense Amílcar Cabral.

Depois de Amura, a delegação dos renovadores, seguiu-se ao cemitério Municipal de Bissau e depositou coroas de flores nas campas do defunto General-Presidente, João Bernardo Vieira e Carlos Sousa, membro fundador do partido de Milho e Arroz.

Em declaração à imprensa, Secretário-geral do Partido da Renovação Social, Florentino Mendes Pereira, disse que a data serve para todos os guineenses refletirem profundamente sobre os seus entes queridos que já não estão no mundo dos vivos, principalmente antigos Chefes de Estado que deram as suas contribuições para o país.


“É urgente todos os guineenses esforçarem no sentido de promover uma reconciliação verdadeira, pensando assim no país e deixar as guerrinhas. Recentemente o nosso partido saiu do congresso bem unido e, espero também que todos os partidos saiam unidos para depois sentarmos-nos à mesa e pensarmos a Guiné-Bissau, porque os guineenses precisam da paz”, exortou o político.

APU – PDGB RENDE HOMENAGEM AOS DEFUNTOS PRESIDENTES KOUMBA YALÁ E MALAM BACAI SANHÁ


Uma delegação de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) chefiado pelo seu líder, Nuno Gomes Nabiam, rendeu homenagem aos defuntos presidentes da República, Koumba Yalá e Malam Bacai, com deposição de coroas de flores nas suas campas e do fundador da nacionalidade guineense e cabo-verdiana, Amílcar Cabral.

Após a cerimónia de homenagem, o Secretário Nacional para os assuntos de Recursos Naturais de APU-PDGB, Agostinho da Costa afirmou que seu partido foi render homenagem ao defunto Presidente João Bernardo Vieira e General Tagme Na Wayé, que sacrificaram vida para que o país se torne livre e independente.


“Foi graças ao Presidente Koumba Yalá que a democracia tornou-se uma realidade na Guiné-Bissau. Todos os guineenses devem continuar acreditar que as obras deixadas por estes dirigentes  não cairão em vão. Os dias melhores virão, portanto o nosso partido está a trabalhar no sentido de fazer todos os cidadãos que  vivem na Guiné-Bissau a sentirem-se como cidadãos de outro mundo em que a justiça é feita para toda gente”, assegurou.

Refere-se que segundo a tradição católica, dia de fiéis defuntos é uma oportunidade em que os familiares, amigos e conhecidos rezam  e depositam coroas de flores nas campas dos seus entes queridos que buscam a plenitude da vida diante de Deus. O dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado a partir do século XIII em 2 de Novembro, já que no dia 1 do mesmo mês era comemorada a solenidade de todos os santos. 

Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB

DETENÇÃO DE PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DE FUTEBOL É ABUSO DE PODER – Advogado

O Advogado de defesa do presidente da Federação de Futebol do país, Manuel Irénio Lopes, afirmou esta quarta-feira (01 de Novembro de 2017) que a detenção do seu cliente é um abuso do poder por parte do Tribunal Regional de Bissau.


De acordo com Basílio Sanca, a informação posta a circular no país, segundo a qual o seu cliente faltou sete vezes consecutivas a um julgamento no tribunal, onde é acusado de alegada agressão física, não corresponde minimamente a verdade.

Para Basílio Sanca, o dirigente desportivo só foi notificado três vezes para comparecer no tribunal e uma das sessões de julgamento não aconteceu devido à falta da comparência da juíza do processo.

“Nós dois fomos notificados somente três vezes pelo tribunal. Uma vez julgamento não aconteceu porque a juíza não compareceu na sessão e os restantes dois julgamentos nós (eu e o líder da federação) não comparecermos ao julgamento devido a agenda profissionais”, declarou Sanca.

O Advogado do presidente da Federação de Futebol falava esta quinta-feira numa conferência de imprensa, com objetivo de esclarecer aos guineenses sobre o processo que levou a detenção do seu cliente, mas também para criticar alguns órgãos de comunicação social pela forma como o processo foi abordado nos diferentes programas radiofónicos.

Na ocasião, Basílio Sanca, instou aos jornalistas a tratarem o processo com rigor e objetividade, embora garanta que o seu cliente está disponível a enfrentar a justiça.

“Estamos à espera do julgamento e estamos serenos para responder perante o tribunal porque o meu cliente não é um simples cidadão guineense, já foi deputado da nação, por isso tem a responsabilidade perante os órgãos da soberania do país de comparecer a justiça”, argumentou o Advogado.

“Manelinho”, como é conhecido o dirigente desportivo, foi aplicado no passado dia 24 de Outubro do ano em curso o termo de identidade de residência e retirado o passaporte pelo Tribunal Regional de Bissau, durante a primeira sessão de julgamento em que é suspeito pela agressão.

A Juíza detentora do processo, marcou a continuidade do Julgamento do líder federativo para o próximo dia 03 de Novembro, depois de mais de três horas de julgamento no tribunal, em que foi aplicado medidas de coação, como, termo de identidade de residência, apresentação periódica e obrigação de permanência.

Manuel Irénio Nascimento Lopes é suspeito de agressão física ao cidadão Francisco Silva Monteiro, desde 2006 na sequência de um desentendimento entre os dois, já há onze anos.

Professores guineenses emitem pré-aviso de greve para este mês

Os dois sindicatos de professores da Guiné-Bissau emitiram um pré-aviso de greve para o período entre 06 e 24 de novembro para exigir o cumprimento do memorando assinado com o Governo, em junho.


Em comunicado, enviado hoje à Lusa, o Sindicato Nacional dos Professores e o Sindicato Democrático dos Professores exigem o cumprimento de 17 pontos, incluindo pagamento de salários em atraso relativos a 2003/2004 e 2005/2006, os salários a professores contratados referentes ao ano letivo de 2016/2017 e a conclusão do pagamento de salários aos professores da categoria "novos ingressos".

Os sindicatos exigem também a melhoria das condições de trabalho, formação, construção de infraestruturas escolares e incentivos aos professores colocados nas regiões, entre outros pontos.

No comunicado, os sindicatos manifestaram "total abertura para um diálogo franco" com o Governo.

O ano letivo na Guiné-Bissau teve início em meados de outubro, mas segundo a imprensa guineense as escolas públicas continuam encerradas devido à falta de comparência de alunos e professores.

NAOM

BAFATÁ E BOLAMA VULNERÁVEIS AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Assessora Nacional do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT) revelou, esta quarta-feira (01/11), que a cidade de Bafatá e Bolama estão em frente no contesto da vulnerabilidade das alterações climáticas

Edinilson Augusto da Silva falava aos jornalistas depois da abertura do seminário nacional sobre redução de riscos e resiliência urbana que juntou em Bissau as autoridades regionais de Bafatá e Bolama.

“Pelo menos até então as duas cidades saem na frente no contesto da vulnerabilidade que o país é. Como é sabido, as autoridades nacionais já anunciaram que realmente a Guiné-Bissau é um país vulnerável, então isso remonta daquilo que é o fenómeno da alteração climática. Então nós estamos a chamar atenção de que se de facto o país é vulnerável nós devemos introduzir a dimensão na estratégica de desenvolvimento local”, confirma.

Segundo Edinilson o seminário busca, não só apresentar resultado de planificação da cidade de Bafatá e Bolama, mas também exortar as autoridades nacionais de que é necessário introduzir na política nacional a dimensão alterações climáticas e a resiliência na estratégica do desenvolvimento local para em conjuntos precavermos os efeitos nefastos as alterações climáticas.

Para o coordenador residente das Nações Unidas, Davide MC-Karr, a Guiné-Bissau é um país costeiro integrado nas listas dos pequenos Estados insolares e o seu território é “altamente vulnerável” aos efeitos nefastos das alterações climáticas.

“Este fenómeno da natureza global cujos efeitos já se faz sentir no país através das chuvas irregulares e com maior intensidade, inundação, erosão costeira, tempestades, alta temperatura, seca desertificação e entre outros com impacto directos nos territórios, na agricultura, na infra-estrutura social, na segurança alimentar adiando os desejo de desenvolvimento de que todos têm direito”, explica.    

Face a esta vulnerabilidade da Guiné-Bissau aos efeitos nefastos da alteração climática, o secretário do Estado da Economia Plano e Integração Regional, José Biai, exorta os atores nacionais, sobre tudo os técnicos, para apropriarem deste instrumento “que são instrumentos complementares sobretudo da nossa tarefa que é planificação”.

O seminário organizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT), enquadra-se no âmbito do Projecto de Redução de Riscos e Resiliência Urbana na Guiné-Bissau, onde foi implementada a Ferramenta de Planeamento de Acção de Resiliência da Cidade, em Bafatá e Bolama. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga
Radiosolmansi

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 01/11/2017 – Guiné-Bissau

Presidido por Sua Excelência o Primeiro-Ministro, General Úmaro Sissoco Embaló, o Conselho de Ministros reuniu-se hoje, dia 01 de Novembro 2017, no Salão Nobre “Francisco João Mendes – Tchico Té”, do Palácio do Governo, em Bissau.



Conselho de Ministros GB de 01.11.2017 @OD





OdemocrataGB


DEPOIS DE MANDAR AÇOITAR SEUS CAMARADAS NA PRÓPRIA SEDE CENTRAL DO PAIGC DSP CONTINUA METENDO PÉS PELAS MÃOS, MANDANDO INSULTAR REPRESENTANTE DO FMI, TAL COMO FAZ EM RELAÇÃO AO P5, QUE SEMPRE VEM INJURIANDO QUANDO ESTES RELATAM AS REALIDADES DO PAÍS.

Há facto que é preciso desmistificar: ESTE GOVERNO NA VERDADE É DE TRABALHO E COM RESULTADOS CONCRETOS!

Sem sombras para dúvidas: o nível e a performance da gestão de coisas públicas pelo actual Governo é invejável.


Os actuais governantes dão mostras de determinação, seriedade na gestão pública dos bens de Estado. Tudo a justa medida e sem exageros ou esbanjamentos característicos dos governos do DSP, que “PA MAMA TAKO” SE ENVEREDARAM POR VIAS POUCOS TRANSPARENTES E MENOS CLAROS DE DNT’S (DESPESAS NÃO TITULADAS)

ALÉM DE ESBANJAR DINHEIRO DO ESTADO DSP ATÉ FEZ RECURSOS A FUNDO PRIVADO DE FUNPI, DESBARATANDO-O COMO SE DE PROPRIEDADE PESSOAL SE TRATASSE. E MAIS, OS GOVERNOS MADE IN DSP TIVERAM ATÉ A OUSADIA DE DESRESPEITAR AS POSIÇÕES E OBJECÇÕES DO FMI, PARA PROMOVEREM O FALSO RESGATE AOS BANCOS DE BISSAU, OBVIAMENTE COM O PROPÓSITO DE RETEREM PARTE CONSIDERÁVEL DE COMISSÕES DESTA DESASTROSA E PERNICIOSA OPERAÇÃO.

ESTA FAMIGERADA OPERAÇÃO DE CONVENIENCIA DO DSP E DA SUA ALA DO PAIGC LESOU A ECONOMIA NACIONAL.

A TUDO ISTO JUNTA-SE AS OPERAÇÕES DE FALSAS EMPREITADAS OU ADJUDICAÇÕES DE OBRAS FICTICIAS OU MAL CONCEBIDAS, PARA O ENTÃO MINISTRO DE FINANÇAS GERALDO MARTINS EMBOLSAR ALGUMAS SOMAS EXTRAS.
Com gestão danosa e gravosa não conseguiam cumprir as metas com o FMI e tão pouco satisfazer as necessidades das populações.

O porquê de então do DSP e sua gentes invejarem os rasgados elogios do FMI ao Governo do General Sissokó Embaló? 

A SITUAÇÃO DA GUINÉ BISSAU HOJE:
É INQUESTIONAVÉL A EFICÁCIA DE FUNCIONAMENTO DESTE GOVERNO, CUJOS MEMBROS ESTÃO COMPROMETIDOS UNICAMENTE EM SERVIR O POVO E CADA UM NO SEU ESPAÇO, SEM INGERENCIAS, E  DA MELHOR FORMA. 

JÁ O DISSEMOS ALGUMAS VEZES E VAMOS CONTINUAR A DIZÊ-LO, ISTO PORQUE ALGUMAS MENTES MALDOSAS E FUNESTAS, OBCECADOS PELAS COISAS DO DSP FINGEM NÃO REPARAR QUE A GUINÉ BISSAU MUDOU E ESTÁ MUDANDO CADA VEZ MAIS. PARA POSITIVA.

DEPOIS DE CERCA DE 40 ANOS DE INEFICIÊNCIAS E DE PAGAI, OS “NHA DJINTIS” DE DSP TENTAM CONFUNDIR A POPULAÇÃO DE QUE TUDO TEM DE SER RESOLVIDO E IMEDIATAMENTE. SEM, CONTUDO, LEMBRAR QUE APESAR DA BOA GESTÃO - ENVOLVENTE E TRANSPARENTE - , TEM DIFICULDADES QUE AINDA VÃO ESTAR PRESENTES POR MAIS ALGUNS ANOS, EM CONSEQUÊNCIA, INCLUSIVÉ, DA MÁ GESTÃO DE GOVERNOS TIPO DSP, QUE USARAM E ABUSARAM DE FUNDOS PÚBLICOS E PRIVADOS.

ALGUNS GOVERNOS PASSADOS, SOBRETUDO OS DE DSP NÃO TIVERAM O PUDOR E O BOM SENSO DE GERIR O BEM PUBLICO ESTRITAMENTE PARA O ESSENCIAL, SENÃO, JAMAIS TERIAM MONTADOS ESQUEMAS PARALELOS QUE PREJUDICARAM O ESTADO E O POVO GUINEENSE.

A este propósito, o Governo de CONCRETO do General Sissokó Embaló tem recebido notas positivas e menções honrosas vindas de todos os quadrantes, seja do FMI, BM, assim como de CEDEAO, UEMOA, BOAD, União Africana e atá das Nações Unidas que se regojizam com os êxitos alcançados por este Governo e que muito contribuíram para a paz social (que o DSP inveja e quer perturbar).

Importa aqui referir que os sucessos e distinções vem acontecendo desde o tempo do Governo de BACIRO DJÁ, contudo a mafia instalada na ANP a mando do DSP não permitiu que este Governo continuasse, embora com notas positivas e bons resultados.

Foi pena, porque na altura o regime não tinha experiências para se lidar com o mafioso bloqueio da ANP, encomendado por DSP.

A este propósito, ocorre-me que o Presidente da República, inclusive, chegou de convocar uma sessão da ANP, que logo foi desvirtuada por Cipriano Cassamá, feito cão de fila do DSP.

Fizeram de tudo para prejudicar o Governo de Baciro Djá que tal como o actual Governo obteve notas positivas do FMI e ainda da própria sociedade civil guineense, ambos por terem assumido entre outras obrigações o pagamento de salários em tempo real, além de assegurarem luz quase permanente e resolução de problemas dos sectores da saúde e do ensino, além de outras conquistas. 

Por tudo isto e por se sentir estar sendo ultrapassado DSP resolve tentar embaraçar  e fazer de tudo para anular os efeitos ou impacto de notas positivas do FMI.

DSP lança até campanhas para tentar lançar a ideia de  que o Governo não consegue satisfazer as demandas sociais e que falta salários, falta luz e que o ano lectivo está por começar, etc.. felizmente que estas afirmações vem sendo desmontado pelos próprios populares.

Eles vão até ao ponto de insultarem certos responsáveis de P5 e do FMI, que não cansam de destacar e de salientar os bons resultados que vem sendo obtidos pelo actual Governo.

Fonte: Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 17:02:00 

OPINIÃO: DO PAÍS REAL AOS TRÊS SONHO DO JOMAV:

UM CAMINHO SOMBRIO E ESPINHOSO!



Tenho acompanhado de perto os périplos do Presidente José Mário Vaz (Jomav), no âmbito da sua presidência aberta que o levou a percorrer todo o país, e, igualmente, tenho analisado, com elevado sentido crítico os seus discursos. Não obstante a preocupação pela forma como cada um, de acordo com a sua conveniência tem os interpretados (uns na perspetiva de tirar o maior proveito que possa ajudar a orientar o país e outros no sentido de minimizá-los). É chegada a hora de cada um assumir o debate sério e responsável sobre a nossa terra, senão nunca mais sairemos do presente status quo!

O Presidente Jomav repetiu várias vezes (nos seus discursos) os três sonhos que tem/assumiu consigo, enquanto Chefe de Estado, para com a Guiné-Bissau, nomeadamente: 
i) a paz e a estabilidade política e governativa; 
ii) a gestão rigorosa da coisa pública e, 
iii) a mão na lama.

Para o Jomav - o que também é a unanimidade nacional - é urgente encontrar a paz política e social para assim criar condições efetivas que possam catapultar a nação rumo ao desenvolvimento, a paz e a estabilidade, "sem a paz é impossível desenvolver o país", acreditou o Presidente Jomav.

Há mais de quatro décadas que a Guiné-Bissau vive de crise em crise, muitas das vezes (ou todas elas), consequência das crises internas dos partidos, com maior destaque ao PAIGC cujo mal chegou a levar o país a experimentar uma guerra civil (07 de Junho), assassinatos com cunhos políticos e espancamentos das figuras públicas, acontecimentos estes que têm minado todo um esforço para a reconciliação e a unidade entre os guineenses. O PAIGC desastrou o país!

O mais grave (de todo o desastre nacional provocado pelo PAIGC trágico) é assistir a repetição dos mesmos erros pelos mesmos protagonistas. Para mim (embora quem sou eu?), enquanto os guineenses (nós) não são capazes de conversar (olhos nos olhos) dentro dos limites da verdade e nos perdoar (pelas nossas falhas, um para com outro), e assim nos comprometemos viver e morrer pela Guiné-Bissau, nenhum sonho, mas nenhum sonho mesmo, seja ele individual ou coletivo, conhecerá a sua concretização, infelizmente!

Outro sonho de Jomav é "Dinheiro de Estado nos cofres de Estado". Antes de ser presidente é lhe (re)conhecido o rigor na gestão e isto, seguramente, o fez o empresário de sucesso, quiçá mesmo, o melhor do país. Nao é segredo para ninguém que controlar os cofres públicos é uma grande luta titãnica neste país, onde muitos que o tentaram ficaram pelo caminho (mortos ou política/publicamente banidos) porque o rigor na gestão do país é, para uns e outros, "ser inimigo do povo e do partido". Nunca são apologistas da eliminação do facilitalismo e da corrupção e, tudo que fazem ao longo do tempo é exterminar os opositores desses males que nos têm afogado no empobrecimento. Para mim, Senhor Presidente, é mais fácil encontrar a paz entre os palestinos e os israelitas que cultivar a cultura da transparência na gestão dos bens da coletividade no nosso país, mas não vou deixar de lhe desejar muita boa sorte, sei que vai precisar.

O terceiro sonho de Jomav é "mão na lama" ou seja, o trabalho sério, em todos os domínios da produção e em especial a agricultura, tido (segundo Amílcar Cabral) como a base da economia nacional, embora o próprio Jomav reconhece que sem os dois anteriores é impossível alcançar a verdadeira mão na lama. Também creio que não é segredo para ninguém que a nossa terra figura-se entre os cinco mais pobre do mundo; onde tudo faz falta; onde tudo é precário e arcaico e onde tudo, mas tudo é miserável, infelizmente! Por isso há toda uma necessidade e urgência em catapultar o país e permití-lo produzir com vista o seu enquadramento na competição global. Os recursos (naturais e humanos) para tal não faltam, o nosso problema é nunca canalizarmos o nosso esforço coletivo no combate a pobreza, mas sim, o despendimos nas futilidades, discutindo egos e perdendo tempos.

Senhor Presidente, como várias vezes falei, se a sua luta é para repor a dignidade a este povo; botar a comida na mesa das famílias; melhorar nosso sistema de ensino, de saúde e das infraestruturas, conta comigo!

Patrióticamente!

Fonte: Ussumane Grifom Camara Matchom

Energia - Empresa multinacional “Mojimoto Holding Lda” vai investir na produção da energia solar e eléctrica no país

Bissau, 01 Nov 17 (ANG) - Uma missão da empresa multinacional “Mojimoto Holding Lda” encontra-se no país com o objectivo de estudar a possibilidade de investir na produção de energia solar e eléctrica.

De acordo com a Rádio Sol Mansi, o director regional para a zona de África Ocidental da empresa Mojimoto Holding Lda, Iehudi Levi disse que estão na Guiné-Bissau para identificar a zona em que  possa ser montado um parque de energia solar com capacidade de produção de 10 megas diária e o local para montar  uma Central Eléctrica para a produção de 40 megawots de electricidade.

Iehudi Levi  disse que estão no país no quadro do projecto energia renovável e que vão fazer de tudo para identificar as zonas onde deverão  fazer os seus trabalhos.

A Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau não tem podido satisfazer a cidade de Bissau em termos de energia electrica, alegando aumento de consumo e incapacidade de produção dos seus grupos de geradores. 

ANG/AALS/ÂC/SG

Alterações Climáticas - Assessor Nacional das Nações Unidas para habiat diz que o país é vulnerável à subida de água do mar

Bissau, 02 Nov 17 (ANG) - O Assessor Nacional das Nações Unidas para Habitat afirmou que a Guiné-Bissau é altamente vulnerável à subida da água do mar e que esta situação é reconhecida pelas autoridades ambientais do país.

Citado pela Rádio “Jovem”, Edmilson Augusto da Silva falava hoje na abertura de um seminário sobre os Riscos de Alteração Climática, cuja cerimónia foi presidida pelo Secretário de Estado da Economia, Plano e Integração Regional José Biai. 

Disse que as alterações climáticas é um fenômeno que não pode ser travada e muito menos recusar a sua existência. 

Por isso, apela uma reação proactiva,que passa pela integração das questões de alterações climáticas nas estratégias do desenvolvimento local, porque em caso de uma ameaça, os custos são elevados e um país como a Guiné-Bissau em condições de pobreza em que está será difícil  suportá-los. 

 Edmilson da Silva recomenda que a política nacional de resiliência a ser adoptada pelo governo seja liderada pelos populares e as autoridades locais, por serem  “conhecedores da realidade”.

“A resiliência é a capacidade de recuperação de uma cidade depois de ser atingida por uma calamidade” explicou  o Assessor das Nações Unidas para Habitat, exemplificando com as inundações que aconteceram este ano em algumas balanhas do país.

Para além de partilha de experiência, os participantes do seminário vão debater questões relacionadas com as alterações climáticas e o incentivo ao governo para adoptar uma política nacional de resiliência. 

ANG/LPG/ÂC/SG

PM da Guiné-Bissau manda retomar emissões da RDP e da RTP África no país

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, mandou hoje que fossem retomadas as emissões da RDP e da RTP África no país, antecipando a data acordada, 08 de novembro, entre os governos guineense e português na terça-feira.


"Autorizo a abertura imediata do sinal da RTP e da RDP África", disse à agência Lusa Umaro Sissoco Embaló, no final da reunião do Conselho de Ministros, em Bissau.

O primeiro-ministro guineense explicou que decidiu mandar retomar hoje as emissões devido às relações existentes entre a Guiné-Bissau e Portugal.

Os ministros responsáveis pela pasta da Comunicação Social de Portugal e da Guiné-Bissau anunciaram na terça-feira terem assinado um acordo político, que previa que as emissões da RDP e da RTP África fossem retomadas a 08 de novembro.

A RDP África está a ser ouvida na Guiné-Bissau desde as 14:30.

As emissões da RTP África ainda não estavam disponíveis hoje à tarde, devido a um problema técnico relacionado com uma avaria no estabilizador de corrente provocado pelo mau tempo, prevendo-se para breve a resolução do problema.

As autoridades guineenses anunciaram, a 30 de junho último, a suspensão das emissões da rádio e televisão públicas portuguesas, exigindo uma renegociação com o Governo português do acordo na área da comunicação social.

Dn.pt/lusa

OPINIÃO: AS PESSOAS ESTÃO DISPOSTAS A MORRER NO PAIGC PARA DEFENDER A SEDE


Os militantes do PAIGC estão determinados a morrer para defender a sede. Por isso apesar de JOMAV não estar no país o aviso está lançado qualquer tentativa haverá derrame de sangue.
Fonte: Guineendade.blogspot.sn
URGENTE - PAIGC EM ALERTA: "Acabamos de receber uma informação de que cinco (5) autocarros cheios de pessoas saíram do leste e estão a caminho de Bissau, para virem INVADIR A SEDE DO PAIGC. Pedimos aos nossos militantes e simpatizantes que venham para a sede esta noite. PAIGC".
Fonte: Ditaduraeconsenso.blogspot.sn 

ÚLTIMA HORA/DIRECTO DC: Sede do PAIGC está blindada. Para além de uma carrinha da polícia com cerca de uma dezena de agentes, os militantes e simpatizantes acorreram ao chamamento dos libertadores. Entra na sede quem quiser, mas só sairá quem eles deixarem...depois não digam que não foram avisados. AAS
Fonte: Ditaduraeconsenso.blogspot.sn 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Uma missão multidisciplinar do UNIOGBIS terminou hoje a sua visita de três dias no leste da Guiné-Bissau


 Uma comitiva do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, UNIOGBIS, encabeçada pelo Representante Especial Adjunto do Secretário-geral das nações unidas na Guiné-Bissau, Marco Carmignani, terminou hoje em Bafatá a sua agenda de visita no leste do país, iniciada no passado dia 30 de Outubro.

A referida visita inscreve-se no quadro do programa regular da liderança da missão da ONU às regiões, visando nesta fase ouvir em primeira mão as prioridades e preocupações a partir dos diferentes interlocutores que representam as forças vivas nas regiões de Bafatá e Gabú, nomeadamente as autoridades administrativas, líderes religiosos e tradicionais, representantes dos partidos políticos e membros das organizações da sociedade civil.

Na sua alocução, o Representante Especial Adjunto Marco Carmignani, fez um balanço positivo dos encontros tidos em que segundo ele “cada um desses encontros ofereceu a oportunidade de trocarmos impressões sobre a situação nas regiões de Bafatá e Gabú e, tomamos boas notas de todas as intervenções e parte delas está sob o mandato do UNIOGBIS nas áreas dos direitos humanos, política e informação pública e, tomaremos as medidas para ajustar o nosso programa de trabalho no escritório regional de Bafatá dentro dessas áreas para melhor alinharmos às prioridades e desafios que ouvimos em ambas regiões”.

Recorda-se que a mesma comitiva já tinha sido recebido na província sul, e seguirá para o norte do país nos próximos dias com os mesmos objetivos.







ONU na Guiné-Bissau 

Guiné-Bissau: Polícia recebe formação sobre violência baseada no género

Bissau - Pelo menos 20 elementos da Polícia de Ordem Pública e da Guarda Nacional da Guiné-Bissau vão receber formação sobre igualdade do género e violência baseada no género, informou nesta terça-feira a ONU, citada pela Lusa.

A formação será ministrada pelo Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, através da secção de Estado de Direito, Segurança e Instituições, e decorre até quarta-feira.

O objectivo da formação é fortalecer o conhecimento dos agentes relativo à legislação e procedimentos policiais a ter em casos relacionados com tráfico de seres humanos, violência doméstica, discriminação contra a mulher e combate à corrupção, explicou, num comunicado à imprensa, Teresa Pinto, a oficial da Polícia das Nações Unidas (UNPOL) responsável pela formação.

No final da formação, que começou na segunda-feira, os agentes guineenses devem aplicar os conhecimentos adquiridos no atendimento às vítimas daqueles crimes.

Angop.ao/angola/pt

Campanha de cajú - “Sessenta por cento dos intermediários sofreram prejuízos devido aumento brusco do preço”, diz Quecuto Baió

Bissau, 01 Nov 17 (ANG) – O Presidente Interino da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN-GB) afirmou hoje que a alteração brusca de preço de cajú prejudicou cerca de 60 por cento dos seus associados.

Em entrevista exclusiva à ANG, Quecuta Baió  disse que o preço de mil francos por quilograma de cajú solicitado pelo Chefe de Estado afectou gravemente os contratos firmados entre   intermediários e exportadores. 

Acrescentou que muitos intermediários resolveram devolver o dinheiro ao patrão e alguns ratificaram o contrato graças a intervenção do Presidente cessante da ANIN-GB.

Quecuta Baió disse que três dos seus associados lhe informou que até ao momento existem cerca de 300 toneladas de castanha de cajú nos armazéns a espera de comprador.

Lembrou que no mesmo período do ano transacto toda a castanha já tinha sido exportada.

Aquele intermediário disse que o preço de mil francos por quilograma ajudou bastante os produtores mas prejudicou os intermediários. 

Sugere  ao governo para não alterar as regras no meio da campanha no próximo ano  e pede que, antes do inicio da campanha, sejam convocados  todos os atores da fileira de cajú, nomeadamente Associação das Mulheres de Actividade Económica (AMAE), dos Intermediários de Negócios(ANIN-GB), dos Agricultores(ANAG), para juntos fixarem o preço da castanha e evitar as alterações repentinas. 

ANG/JD/ÂC/SG

Carro do político, do filho, da esposa e as condições dos cidadãos que votam neles e prontos para os proteger..


Calo Bissau

Situação do casamento forçado na Guiné-Bissau é preocupante

A situação do casamento forçado na Guiné-Bissau é preocupante e continua a generalizar-se por todo o país, denunciou hoje à agência Lusa o secretário-executivo da Associação Amigos da Criança (AMIC), Laudolino Medina.


"Esta situação é preocupante, até porque continua a generalizar-se no país. O casamento forçado na Guiné-Bissau está muito ligado com o fenómeno do casamento precoce e os dois confundem-se. É um fenómeno real que cruza a fronteira de todas as etnias na Guiné-Bissau", explicou Laudolino Medina.

Segundo o responsável, há vários estudos que revelam "dados gritantes" sobre o fenómeno.

"Por exemplo, o último diagnóstico feito pelo consórcio Casa dos Direitos revelou que cerca de 41% das mulheres não tiveram oportunidade de escolher os seus maridos", destacou.

Laudolino Medina explicou também que segundo a legislação guineense, a idade para casar é a partir dos 16 anos, mas a Guiné-Bissau ratificou todas as convenções internacionais sobre os direitos das crianças e todas elas estipulam que a idade para casar é a partir dos 18 anos.

"Isso contraria gravemente a nossa disposição legal. Temos trabalhado para recomendar a revisão da lei e harmonizá-la com as convenções internacionais", disse.

Apesar de já ter recebido garantias de que a lei será alterada e o casamento forçado e precoce passará a ser criminalizado, é preciso esperar que o parlamento do país, encerrado há dois anos devido a divergências políticas, volte a funcionar.

"Esta é uma triste realidade na Guiné-Bissau", lamentou, referindo-se também ao facto de o Estado guineense não se preocupar com as suas crianças.

NAOM

Doze jornalistas ficaram feridos em Conakry quando defendiam um colega

Doze jornalistas guineenses ficaram hoje feridos e o seu equipamento de trabalho foi destruído por polícias em Conakry quando defendiam um colega que está detido, segundo um órgão de comunicação social local.


Os jornalistas estavam a defender o diretor do grupo privado de rádio e de televisão Gangan, Abdoubacar Camara, que está sob custódia policial desde segunda-feira, disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) o presidente da União de rádios e televisões livres na Guiné (Urtelgui), Sanou Kerfala Cissé.

Camara foi detido para interrogatório, juntamente com três jornalistas do seu grupo, depois de terem surgido rumores, entre domingo à noite e segunda-feira, de que o Presidente da Guiné-Conakry, Alpha Condé, teria morrido, segundo a polícia local.

Na origem dos rumores estará a transmissão de uma música funerária na rádio do grupo Gangan no domingo, depois da morte de um jornalista do grupo.

Os rumores foram dissipados depois do chefe de Estado ter aparecido na televisão na noite de segunda-feira.

Os três jornalistas foram libertados na segunda-feira depois de serem ouvidos, mas o diretor do grupo Gangan continua detido "por necessidade de investigação", indicou hoje à AFP um responsável da polícia.

A Guiné-Conacri ocupa o 101.º lugar entre 180 países no 'ranking' da liberdade de imprensa para a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

NAOM

TUGAS N'BARCA É BAI, TUGAS DI TERRA FICA...

Jorge Herbert 

Face a publicação de alguns documentos supostamente de entidades oficiais, mal redigidos em Português e opiniões de alguns iluminados e iletrados funcionais, senti necessidade de vir desmistificar alguns complexos guineenses… 

Sendo as línguas ou dialetos, para a população geral de qualquer parte do mundo (com exceção dos linguistas), simples instrumentos de comunicação, portanto de entendimento entre as pessoas, não pode nem deve ser assumido como um barómetro de inteligência ou intelectualidade.

Há um facto inegável. Apesar de ser falado apenas por cerca de 20% da população guineense, o Português continua a ser a língua oficial da Guiné-Bissau, a língua que herdamos dos cinco séculos de colonização portuguesa. Desses 20%, arrisco empiricamente a afirmar que menos de 5% falam e escrevem corretamente a língua de Camões. Os guineenses na sua maioria optam pelo uso do crioulo como meio de comunicação nas suas rotinas diárias, sendo esse o dialecto transversal à uma grande maioria dos guineenses, seja ele Balanta, Fula, Papel, Mandinga ou outra tribo, sendo o português usado apenas nas salas de aula e nas reuniões oficiais. 

A realidade sociolinguística guineense tem algumas peculiaridades, que importa aqui realçar.

A primeira peculiaridade é que a nossa língua oficial é uma língua herdada do colono que, durante a colonização, limitou o seu acesso a uns poucos que eram permitidos acederem aos empregos na administração pública e aos seus descendentes. Em suma, era permitido o acesso à língua de Camões, apenas aos “Assimilados” e, entre esses, havia uns mais e outros menos assimilados, sendo que os primeiros exigiam o uso da língua do colono, mesmo nas rotinas familiares, enquanto outros, preferiam que a família se entendesse em crioulo no seu quotidiano. O que quer dizer que, mesmo entre os “Assimilados”, existiam uns mais assimilados que outros, permitindo a alguns terem melhor domínio da língua que outros.

Aqueles cujos pais não tiveram a sorte de “atravessar a porta” da administração colonial, eram excluídos desse acesso escolar e consequentemente linguístico, independentemente de reunirem capacidades para virem a ser excelentes quadros técnicos ou superiores.

Portanto, penso ser consensual que o critério usado pelo colono no acesso `nossa atual língua oficial, não foi propriamente o mérito e a capacidade dos pais nem dos filhos dos nativos, pelo que incutiram na sociedade a ideia que, aqueles que tinham aprendido melhor os seus hábitos e costumes, principalmente a língua, eram os mais civilizados e, portanto, os superiores ou privilegiados da sociedade.

Tugas n’barca é bai, é leba alguns tugas di terra, é dissa utrus, ku bin n’contra ku santchundadi di PAIGC.

O PAIGC, o partido libertador do país e da sociedade, na sua assunção do poder, não respeitou os valores e princípios ensinados por Cabral, que a luta era para libertar todos os guineenses e que todos os guineenses teriam os mesmos direitos perante o partido e o Estado guineense. Enveredaram pela política de marginalização dos “tugas di terra ku fica”, que até essa altura eram os que asseguravam o funcionamento da máquina administrativa do país e que até seriam útil num período de transição, até o Partido/Estado conseguisse formar mais quadros. Pelo contrário, não houve qualquer política, método ou critério justo para a formação de quadros médios ou superiores, com o objetivo de ter a médio prazo uma sociedade formada e informada. Houve de facto filhos de António ou de N’Bana, mas também houve uma clara discriminação indiscriminada dos Assimilados por, segundo teoria PAIGCista, “terem comido com os tugas e não terem o direito de voltar a comer com o PAIGC”. 

Face a atribuição de bolsas de estudo pelos países amigos, que resolveram apoiar a rápidae necessária formação de quadros para a Guiné-Bissau, o PAIGC, na sua saga discriminatória, selecionou os melhores destinos para atribuição das bolsas de estudo, aos filhos dos dirigentes políticos e militares (portanto, filhos do PAIGC), aos jovens da fileira da JAAC (também previamente selecionados pelo PAIGC) e aqueles que estudaram ou lecionaram na Escola-Piloto. Depois de atribuídos esses destinos aos seus selecionados, sobravam alguns destinos menos apetecíveis, para alguns alunos, “filhos de N’Bana”…

Não tendo priorizado os melhores alunos para os melhores destinos de estudo ou melhores Universidades do mundo ocidental, num período fulcral da necessidade de rápida formação de quadros competentes para o país, o PAIGC cometeu o erro estratégico, o que faz com que o partido libertador seja o único responsável pela deriva formativa do nosso país e por alguns complexos e complexados que ainda hoje digladiam na nossa sociedade.

A sociedade guineense ainda tem outra peculiaridade, que é o fato do país encontrar-se “encravado” entre países francófonos, sofrendo portanto forte influência linguística desses países, principalmente no que concerne ao comércio transfronteiriço. Essa peculiaridade é agravada pelo facto de os nossos ex-colonizadores nunca se terem preocupado em ter uma política séria de imposição e desenvolvimento da nossa língua comum, o que faz com que a língua francesa também vá marcando a sua posição na nossa sociedade…. 

Voltando aos critérios de seleção dos estudantes para a atribuição das Bolsas de Estudo, os descendentes PAIGCistas escolhidos para a pátria de D. Afonso Henriques muito passearam, frequentaram discotecas, comeram bacalhau e ouviram fados, sendo que muitos até tiveram direito à mais que uma bolsa de estudo, até para destinos diferentes, face às consecutivas reprovações. A maioria deles não conseguiu adquirir um diploma de qualquer das Universidades frequentadas, mas voltaram à Guiné-Bissau e tiveram a facilidade de emprego, até em lugares de destaque no aparelho do Estado, não só por serem filhos ou sobrinhos de “Djintons” como também, pelo facto de tanto comerem bacalhau, ouvirem fados e namorarem umas portuguesas, conseguiram adquirir a necessária fluência na língua de Camões que, para eles e seus progenitores que, por sinal, ate correram com os colonos, bastava para intrujar uma sociedade deficitária de quadros técnicos e superiores.

Contrariamente, houve aqueles que, tendo tido uma formação de base deficitária da língua oficial do país, tiveram que ir estudar para um país de leste ou francófono e por conseguinte não comeram tantos bacalhaus nem ouviram tantos fados e as brancas com que trocaram secreções eram russas, ucranianas, francesas ou de outras nacionalidades que não lusas. Esses quadros, mesmo tendo terminado brilhantemente os seus cursos universitários, regressaram o país e são menosprezados por aqueles novos “tugas di terra”, que acham que o domínio da língua de Camões é suficiente para se sentirem superiores e são eles que se apressam em encher a boca e afirmar que se trata da nossa língua oficial, por isso é obrigatório o seu domínio! Podem até terem sido umas nódoas nas faculdades portuguesas e europeias por onde passaram, mas porque até são fluentes no uso da língua oficial, sentem-se melhores ou até superiores a muitos que passaram pelo crivo da Universidade por onde estudaram e terminaram os seus cursos com êxito!

Reactivamente, esses quadros que se formaram nos países não lusófonos, também têm os seus complexos e reservas em relação a todos “os que vêm” de Portugal, seja ele um bom ou mau quadro.
E volto a repetir que o único culpado pela existência dessa divisão social entre os quadros guineenses, foi e continua a ser o PAIGC.

Para terminar, reforço a ideia que, a fluência numa língua, mesmo sendo ela a nossa língua oficial, nunca deve ser o principal critério para validar o conhecimento e a capacidade de um quadro, Podemos ter quadros excelentes nas suas áreas de formação, mas não serem fluentes na língua oficial, da mesma forma que podemos ter quadros paupérrimos nas suas áreas de formação mas com facilidade na articulação verbal e escrita da nossa língua oficial.

Quem não percebe isso, percebe pouco da realidade social e formativa da Guiné-Bissau.

Djitu ka tem, mas i tem k tem gora dê!

Fonte: Jorge Herbert