sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

A Judicialização do Vazio: Incompetência Jurídica, Ficção Política e a Deslegitimação do Contencioso Eleitoral na Guiné-Bissau

Por Abel Djassi Primeiro  19/12/2025

A atuação do ex-candidato às eleições presidenciais de 23 de novembro, Fernando Dias da Costa, constitui um caso paradigmático de judicialização do nada - um exercício de retórica política travestido de ação jurídica, desprovido de base factual, sustentação normativa e coerência institucional. Ao recorrer a um advogado estrangeiro, o senegalês Saïd Larifou, para intentar uma suposta defesa eleitoral, o ex-candidato não apenas desautorizou publicamente o seu próprio gabinete jurídico, como expôs a fragilidade intelectual e técnica da estratégia adotada.

O ponto central é incontornável: inexiste objeto jurídico. A Comissão Nacional de Eleições (CNE), autoridade competente em matéria eleitoral, declarou a nulidade do processo não em razão de qualquer golpe de Estado - narrativa politicamente conveniente, porém juridicamente inexistente -, mas pela ausência objetiva de pressupostos legais e factuais que sustentassem a continuidade do processo eleitoral. Sem ato válido, não há litígio; sem litígio, não há defesa possível. O Direito não opera no campo da imaginação política.

A tentativa de transformar uma frustração política em contencioso jurídico revela um equívoco conceitual grave: confundir disputa eleitoral com persecução judicial, militância com técnica, indignação com prova. Trata-se de uma inversão perigosa da lógica do Estado de Direito, na qual o Direito é instrumentalizado como prolongamento do discurso político derrotado. Essa prática não apenas banaliza o sistema jurídico, como corrói a credibilidade das instituições e compromete a já frágil cultura de legalidade no país.

Do ponto de vista técnico, a iniciativa configura má-fé processual, pois busca acionar instâncias jurídicas sem causa de pedir consistente nem fundamento normativo verificável. Do ponto de vista político, trata-se de uma estratégia de desespero, típica de atores incapazes de aceitar os limites impostos pelas instituições quando estas não confirmam suas ambições. Do ponto de vista institucional, é um ataque direto à racionalidade do sistema eleitoral e ao princípio da segurança jurídica.

Importar um advogado estrangeiro para sustentar uma tese juridicamente natimorta não confere legitimidade ao argumento; apenas internacionaliza o constrangimento. O Direito não se fortalece pelo sotaque de quem o invoca, mas pela solidez dos fatos e pela coerência das normas. Quando estes inexistem, resta apenas o ruído - alto, repetitivo e politicamente tóxico.

Em síntese, o episódio revela mais sobre a pobreza analítica e a incompetência jurídica dos seus protagonistas do que sobre qualquer falha estrutural do sistema eleitoral guineense. Transformar o fracasso político em espetáculo jurídico não produz justiça, não gera verdade e não constrói democracia. Apenas reafirma uma prática recorrente: a tentativa de governar pela ficção quando a realidade institucional se impõe de forma inexorável.

Parlamento cabo-verdiano rejeita condenação ao golpe na Guiné-Bissau

Por Lusa
O parlamento cabo-verdiano rejeitou hoje uma proposta do PAICV, maior força da oposição, que condenava o golpe de Estado na Guiné-Bissau, com o partido no poder a opor-se à aprovação do texto.

O voto de condenação ao golpe de Estado na Guiné-Bissau foi rejeitado, com 32 votos contra do Movimento para a Democracia (MpD), partido no poder e 25 a favor, sendo 24 do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) e um da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição).

O PAICV defendia que o golpe constitui uma "grave violação da ordem constitucional" e pedia a reposição imediata da ordem democrática, a libertação dos dirigentes detidos e manifestava solidariedade ao povo guineense, às forças democráticas, políticas e à sociedade civil que lutam pela reposição da legitimidade democrática.

Rui Semedo, porta-voz da bancada do PAICV, afirmou estar "defraudado com a tentativa de consensualização entre os partidos, que não resultou num entendimento sobre a condenação da situação na Guiné-Bissau".

O deputado da UCID, António Monteiro, explicou o voto favorável do seu partido, sublinhando que "são contra qualquer tomada do poder pela força" e que "o poder deve assentar na vontade popular".

Orlando Dias, do MpD, justificou o voto de rejeição da proposta, apontando que tinham proposto um "texto consensual", mas que não houve acordo.

Acrescentou que "Cabo Verde é um país e a Guiné-Bissau é outro e que cada um tem a sua soberania".

"Queremos saber que parlamentos do mundo que se pronunciaram sobre a Guiné-Bissau", apontou ainda.

Guiné-Bissau: Horta Inta-a nega que militares tenham impedido conclusão do processo eleitoral

 

Com CAPGB 

Bissau, 19 de Dezembro de 2025 – O Presidente de Transição da Guiné-Bissau, Major-General Horta Inta-a, refutou as declarações da Comissão Nacional de Eleições (CNE) que apontam as Forças Armadas como as principais responsáveis pela não conclusão do processo eleitoral de novembro.

Em conferência de imprensa realizada para esclarecer as causas do levantamento militar de 26 de novembro, evento que interrompeu o calendário eleitoral um dia antes da divulgação dos resultados provisórios, o governante justificou a intervenção do Alto Comando Militar como uma medida de contenção de danos.

Inta-a contestou a versão da CNE, que acusou os militares de inviabilizarem o processo e de subtraírem atas de votação. Segundo o Presidente de Transição, a paragem deveu-se à instabilidade no terreno.

"Não concordo com a posição da CNE ao afirmar que fomos o motivo da não conclusão do processo, ao ponto de roubarmos atas. Todos testemunhamos uma forte tensão apenas duas horas após o fecho das urnas, o que resultou em confrontos violentos em várias Comissões Regionais de Eleições (CREs), como Mansoa, Catió, Bolama e Bubaque", afirmou.

Segundo o Major-General, o cenário obrigou ao envio imediato de reforços de segurança para evitar um "derramamento de sangue" entre apoiantes de candidatos rivais que tentavam controlar a distribuição de boletins e atas.

Durante a mesma declaração, o Presidente de Transição garantiu que os detidos nos incidentes de novembro, incluindo figuras da oposição, serão submetidos ao rigor da lei. Inta-a mencionou especificamente que o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, e os seus colaboradores, deverão responder perante as autoridades.

"Todos os detidos antes e depois das eleições simultâneas de novembro vão responder à justiça. Cada crime cometido terá uma resposta judicial. Não estamos contra ninguém; pelo contrário, estamos aqui para promover a paz e o entendimento entre nós", declarou.

Ao encerrar a conferência, Horta Inta-a lançou uma reflexão sobre o papel das eleições na estabilização do país. Para o oficial, o modelo atual não tem sido eficaz para resolver a crise político-militar que abala a nação.

"Mais uma vez, as eleições nunca serão a solução, considerando o que acompanhamos nos últimos anos no seio dos cidadãos e, particularmente, nos partidos políticos. Devemos apostar num diálogo sério para encontrar uma solução duradoura", concluiu, apelando à colaboração de todos os setores da sociedade guineense.

Putin endurece discurso sobre Ucrânia e coloca pressão sobre Europa... O presidente russo aproveitou o balanço do ano para reafirmar a ofensiva na Ucrânia, impor condições para a paz e desafiar a Europa.

Por LUSA 

Vladimir Putin reafirmou hoje aos russos e ao mundo que a Rússia vai atingir os objetivos militares na Ucrânia, apesar dos adversários europeus, ao fazer o balanço do ano pela quarta vez em guerra.

"As nossas tropas avançam em toda a linha de contacto (...), o inimigo recua em todas as direções", congratulou-se Putin no início da conferência de imprensa televisiva de quatro horas e meia, em Moscovo.

Vladimir Vladimirovich Putin, 73 anos, no poder há 25, usa o encontro anual com o povo e os jornalistas para consolidar o poder e falar sobre assuntos internos e globais.

Este ano, a conferência de imprensa decorreu num contexto marcado pelo plano de paz para a Ucrânia apresentado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Apesar dos intensos esforços diplomáticos, que prosseguem no fim de semana, as iniciativas de Washington têm-se deparado com exigências fortemente contraditórias por parte de Moscovo e Kyiv.

A Ucrânia dominou a conferência, o que pode refletir o desejo do Kremlin (presidência) de acalmar a opinião pública após quase quatro anos de guerra.

"Estou certo de que, antes do final deste ano, assistiremos a novos sucessos", afirmou Putin durante o programa, que combina conferência de imprensa e resposta a perguntas da população.

O líder russo reafirmou que estava pronto para um acordo pacífico que abordasse as "causas profundas" do conflito, uma referência às condições impostas por Moscovo para um acordo.

Putin exige o reconhecimento internacional dos territórios ucranianos conquistados desde o início da guerra, mesmo que parcialmente, em particular o Donbass, no leste, que compreende as regiões de Donetsk e Lugansk.

Moscovo também anexou Zaporijia e Kherson em setembro de 2022, depois de ter feito o mesmo à Crimeia, mas já em 2014.

Putin insistiu que a Ucrânia abandone a ideia de aderir à NATO, mas também repreendeu o secretário-geral da organização, Mark Rutte, por ter pedido aos aliados que se preparassem para uma possível guerra com a Rússia.

Trump como amigo pressiona europeus

Argumentou que os Estados Unidos deixaram de considerar a Rússia como um inimigo na nova Estratégia de Segurança Nacional, recentemente divulgada, e ironizou se Rutte sabia ler.

Se há um ano, a Rússia falava no "Ocidente coletivo" como inimigo, o regresso ao poder de Trump mudou o foco para os europeus, com elogios de Putin ao homólogo norte-americano.

"Trump realiza esforços importantes para pôr fim ao conflito", disse Putin, negando a ideia de que tivesse rejeitado o plano norte-americano para terminar a guerra.

"A bola encontra-se totalmente do lado dos nossos adversários ocidentais, principalmente do chefe do regime de Kiev [Volodymyr Zelensky] e dos seus patrocinadores europeus", afirmou.

Putin voltou a questionar a legitimidade de Zelensky, cujo mandato terminou em 2024, e ofereceu-se para mandar calar as armas se os ucranianos fossem chamados a escolher um presidente.

Mas só "no dia das eleições", não um cessar-fogo definitivo.

Ativos russos congelados? "São para devolver"

Putin falou poucas horas depois de a União Europeia (UE) ter optado pela emissão de dívida para financiar a Ucrânia em 90 mil milhões de euros em 2026 e 2027, em vez de usar os ativos russos congelados.

O chefe do Kremlin advertiu os europeus de que "terão de devolver o que foi roubado" à Rússia.

Considerou que o congelamento dos ativos russos afeta a confiança na Zona Euro, usada por muitos países para guardar reservas de ouro, sobretudo os produtores de petróleo, segundo assinalou.

Putin mostrou-se confiante também na economia russa, abalada pelas sanções ocidentais, antecipando um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1%, um défice orçamental de 1,6%, inflação inferior a 6% e desemprego de 2,2%.

"Tudo isto, em conjunto, dá motivos para falar na estabilidade da economia", afirmou.

Tal como em edições anteriores, respondeu a queixas locais, comprometendo-se a resolver problemas de particulares ou repreendendo responsáveis regionais.

Prometeu discutir com o governo as taxas sobre o comércio após a queixa de um padeiro e recusou qualquer regulação de preços.

E ainda houve tempo para humor

Também comentou a passagem de um cometa perto da Terra, afirmando em tom de brincadeira tratar-se de uma "arma secreta" da Rússia.

Questionado por uma jornalista se estava apaixonado, respondeu "sim", mas sem revelar por quem.

Acrescentou que, para ele, o patriotismo começou com os pais e que acredita "no Senhor, (...) que nunca abandonará a Rússia".

De acordo com o Kremlin, foram submetidas cerca de três milhões de perguntas, filtradas com o auxílio de inteligência artificial.


Leia Também: Putin admite garantir segurança na Ucrânia em caso de eleições

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, assegurou hoje que estava disposto a garantir a segurança na Ucrânia se fossem convocadas eleições presidenciais, mas descartou um possível cessar-fogo.


Nelson Moreira, segundo vice-presidente da mesa (CNT), falou à imprensa, após o encerramento da sessão extraordinária do Conselho Nacional de Transição.


O Conselho Nacional de Transição (CNT) anunciou, esta sexta-feira, 19 de dezembro, o processo de revisão da Constituição da República e da Lei Eleitoral da Guiné-Bissau, medidas que, segundo o órgão, visam pôr fim ao ciclo de instabilidade política que o país enfrenta há vários anos.
Em declarações à imprensa, divulgadas através de um vídeo partilhado na página oficial da Rádio Voz do Povo no Facebook, o vice-presidente do CNT, Nelson Moreira, afirmou que os atuais instrumentos jurídicos têm sido um dos principais fatores de crises políticas recorrentes no país.

O Conselho Nacional de Transição foi criado após o golpe de Estado levado a cabo pelos militares, que interrompeu o processo eleitoral em curso. Apesar das fortes contestações internas e internacionais quanto à sua legitimidade, o órgão afirma estar em condições de avançar com reformas estruturais no Estado.

Segundo Nelson Moreira, o Alto Comando Militar, liderado pelo general Horta Nta-a, tem impulsionado mudanças profundas na administração pública, justificando as medidas como necessárias para ultrapassar a prolongada crise política e institucional do país.

As iniciativas do CNT, incluindo a proposta de revisão da Constituição da República, continuam a ser rejeitadas por organizações nacionais e pela comunidade internacional, que questionam a legalidade e legitimidade do órgão, por resultar diretamente de um golpe militar.

Ainda assim, as autoridades militares insistem que as reformas em curso representam uma solução duradoura para a instabilidade crónica da Guiné-Bissau.
Com RSM: 19.12.2025

Presidente da República de Transição, Major-General Horta Inta-A, conferiu posse esta sexta-feira (19.12), aos novos Conselheiros.

Putin: Europeus terão de devolver "o que foi roubado" à Rússia... O Presidente russo, Vladimir Putin, advertiu hoje os europeus que "terão de devolver o que foi roubado" à Rússia e que Moscovo pretende recuperar, por via judicial, os ativos congelados devido à guerra na Ucrânia.

© Lusa   19/12/2025 

"Roubo não é a palavra exata. (...) O que tentam fazer connosco é abertamente um assalto", afirmou Putin durante uma intervenção em direto na televisão perante a imprensa e os cidadãos para fazer o balanço de 2025. 

Putin disse que "independentemente do que roubem e de como o façam, em algum momento terão de o devolver", segundo a agência de notícias espanhola EFE.

O líder russo comentava a decisão da União Europeia (UE) de optar pela emissão de dívida para financiar a Ucrânia em 90 mil milhões de euros em 2026 e 2027, em vez de usar os ativos da Rússia congelados.

Putin considerou que o congelamento dos ativos russos não é apenas um golpe na imagem da UE, mas sim uma "perda de confiança na Zona Euro".

Argumentou que são "muitos os países, e não apenas a Rússia", que guardam as reservas de ouro nos países da UE.

"Referimo-nos, sobretudo, aos países produtores de petróleo. Eles veem o que está a acontecer, já estão a observar, e começam a ter suspeitas, dúvidas e inquietações", assinalou.

Acrescentou que a emissão de dívida para o empréstimo à Ucrânia avalizado pelos ativos russos terá consequências para o "orçamento de cada país", porque aumentará a dívida orçamental.

Os líderes da UE concordaram hoje de madrugada, em Bruxelas, financiar a Ucrânia com 90 mil milhões de euros em 2026 e 2027, após não terem alcançado um consenso sobre o uso direto de ativos russos congelados.

"Ao mesmo tempo, encarregámos a Comissão Europeia de continuar a trabalhar no empréstimo de reparação baseado nos ativos imobilizados russos", disse presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa.

Tanto o chanceler alemão, Friedrich Merz, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, privilegiaram a opção de utilizar os ativos russos, mas a proposta não recebeu o apoio necessário dos Estados-membros após intensas negociações.

A Bélgica, sede da Euroclear, o depositário que detém a maior parte dos ativos (cerca de 185 mil milhões de euros, mostrou-se particularmente reticente.

Merz explicou que os ativos russos permanecerão bloqueados até que a Rússia pague reparações à Ucrânia pela invasão.

"A Ucrânia só terá de devolver o empréstimo depois de a Rússia pagar as reparações. Se a Rússia não pagar, utilizaremos, em conformidade com o direito internacional, os ativos russos imobilizados para liquidar o empréstimo", afirmou.


Guerra Rússia-Ucrânia: Trump pressiona Ucrânia a negociar rapidamente com Rússia antes que russos mudem de ideias

Luis M. Alvarez // AP.   SIC Notícias

Trump exorta a Ucrânia a acelerar negociações com Rússia antes de Moscovo mudar de posição. Há uma reunião entre enviados russos e norte-americanos marcada para Miami no fim de semana.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, instou esta quinta-feira a Ucrânia a "agir rapidamente" nas negociações sobre um plano para pôr fim ao conflito com a Rússia, antes que Moscovo mude de ideias.

"Cada vez que [os ucranianos] demoram muito tempo, a Rússia muda de ideias", disse Trump em conferência de imprensa na Sala Oval da Casa Branca. Uma reunião entre enviados russos e norte-americanos sobre a guerra na Ucrânia está prevista para o próximo fim de semana em Miami, na Florida.

A Casa Branca não forneceu detalhes sobre a composição das delegações. Segundo o Politico, os Estados Unidos serão representados pelo seu enviado Steve Witkoff e pelo genro de Donald Trump, Jared Kushner, enquanto a Rússia deverá destacar o enviado económico do Kremlin, Kirill Dmitriev.

Esta nova ronda de negociações terá lugar depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter observado progressos no sentido de um acordo entre Kiev e Washington sobre o conteúdo de um plano a propor a Moscovo.

As propostas da Ucrânia ao plano norte-americano foram produzidas após reuniões em Berlim entre enviados dos Estados Unidos e representantes europeus.

Zelensky avisou no entanto que a Rússia se preparava para mais um "ano de guerra" em 2026, após o homólogo russo, Vladimir Putin, ter afirmado na quarta-feira que os objetivos da sua ofensiva na Ucrânia "serão, sem dúvida, alcançados" pela via diplomática ou militar.

Os detalhes do plano norte-americano, após a sua revisão em Berlim, ainda não são conhecidos, mas Kiev indicou que envolve concessões territoriais.

Os Estados Unidos, por sua vez, afirmaram que a mais recente proposta contém garantias de segurança "muito fortes", que consideram favoráveis à Ucrânia e aceitáveis para a Rússia, mas também não foram divulgados pormenores.

O documento original de Washington foi recebido por Kiev e pelos aliados europeus como amplamente favorável às exigências do Kremlin.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

— Gostei dessa frase, "((A Guiné-Bissau não está sob tutela da União Europeia nem de Portugal))".

Por  Juvenal Cabi Na Una

Abduramane Turé tem facilidade em ação discursiva e sempre foi capaz de produz narrativa com clareza e alto poder de persuasão, confesso que foi um discurso brilhante, objetiva e significativa para com a nossa PÁTRIA amada, querida e sofrida, porém se eu pudesse bateria palmas de pé para o Abduramane Turé, porque o discurso foi impecável, tais ataques internacionais não guardam nenhuma coerência com a dinâmica do facto político real que se vive no nosso país. 

Claro que qualquer ataque aos interesses nacionais ou à nossa Soberania nacional deve nos unir, a todos e todas em defesa do nosso país, isto é, da nossa Guiné- Bissau, não do regime politico ou militar. 

É uma Vergonha monumental e tristeza profunda ver o povo Guineense por fanatismo político defender ataques estrangeiras contra Soberania nacional. 

Essa é a minha revolta com o que estou a observar a partir da descabida, leviana, mentirosa e perigosíssima narrativa da dita eurodeputada no parlamento Europeu, pois numa imposição inacreditável e traiçoeira que não lembra o que significa Guiné- Bissau para com Portugal. 

Fiquei estupefacto por ver ela fazer essa defesa muito burra em nome dos seus puxadinhos Paigcistas corruptos, isso é indisfarçável que alguns adversários estão comemorando ataques internacionais contra a nossa Pátria. 

É preciso entender o problema crônico no seu todo, e os potenciais prejuízos graves sobre reputação do nosso Estado. 

No contexto político geoestratégico cada país deve buscar os seus interesses.


Leia Também: O Parlamento Europeu não pode fechar os olhos não é? Acham que vão constranger o Alto comando militar Guineense com sanções?!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

INTERPOL SENEGALESA DETÉM CIDADÃO GUINEENSE FORAGIDO DA JUSTIÇA DA GUINÉ-BISSAU

Por  RSM 18 12 2025

O Ministério Público emitiu um mandado de captura internacional contra o cidadão guineense Hermenegildo Tomás Pereira, colaborador do IFISCAP, acusado de ter fugido para a República do Senegal após se apropriar de dois milhões, quinhentos e setenta e cinco mil francos CFA.

O suspeito foi detido no aeroporto internacional de Dakar, graças à cooperação entre a Polícia Interpol da Guiné-Bissau e a Polícia Interpol senegalesa.

Segundo informações apuradas, no passado mês de novembro do ano em curso, um cidadão nacional denunciou, através do portal da Polícia Judiciária, ter sido vítima de um esquema de burla cibernética. Um indivíduo, cuja verdadeira identidade inicialmente se desconhecia, criou um perfil falso na rede social Facebook e fez-se passar por uma amiga próxima da vítima, levando-a a transferir o referido montante para uma conta bancária pertencente ao suspeito, num dos bancos comerciais do país.

Beneficiando-se da liberdade condicional, Hermenegildo Tomás Pereira efetuou o levantamento do dinheiro e fugiu para o território senegalês, acompanhado da sua esposa.

Perante a situação, o Ministério Público ordenou à Interpol a localização e detenção do suspeito em fuga. A operação culminou com a sua captura no momento em que se preparava para desembarcar no aeroporto de Dakar, na companhia da esposa.

Nos últimos tempos, tem-se verificado um aumento significativo de esquemas de burla na internet, de diversas naturezas, com o objetivo de enriquecimento ilícito.

O suspeito foi entregue, hoje, ao Ministério Público para ser ouvido. É expectável que o magistrado titular do processo requeira ao Juiz de Instrução Criminal a aplicação da medida de prisão preventiva.

Governo de transição da Guiné-Bissau criticou hoje o Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, o ex-Presidente moçambicano Filipe Nyusi e a eurodeputada portuguesa Marta Temido pelas análises sobre a situação atual do país.

Texto por Lusa/RTP

 O Governo de transição da Guiné-Bissau criticou hoje o Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, o ex-Presidente moçambicano Filipe Nyusi e a eurodeputada portuguesa Marta Temido pelas análises sobre a situação atual do país.

Numa declaração partilhada nas redes sociais, o ministro da Comunicação Social do Governo de transição, Aduramane Turé, começou por dizer que “há timorenses que não têm emenda” e que o Presidente, Ramos-Horta, é um desses casos.

“No passado, ele e os seus camaradas da Fretilin [Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente] agitaram a ideia de fundar um Estado timorense comunista. Essa loucura histórica provocou a invasão de Timor-Leste pela Indonésia. Depois, a Guiné-Bissau teve um papel de destaque no movimento de solidariedade com Timor, então ocupado”, contextualizou o ministro, referindo as relações históricas entre as duas comunidades lusófonas.

“A diplomacia guineense e as Forças Armadas da Guiné-Bissau foram as instituições mais relevantes na articulação dessa solidariedade guineense com o povo de Timor-Leste”, acrescentou.

Para o governante, tratar “de forma leviana e desrespeitosa os militares guineenses e, por extensão, o próprio povo guineense, revelam um claro afastamento da verdade objetiva dos factos” históricos.

“Ramos Horta traiu a responsabilidade moral que lhe é exigida enquanto figura pública, que foi um símbolo da paz”, declarou.

O executivo guineense respondeu assim às declarações de quarta-feira proferidas por Ramos-Horta à Lusa, em que este disse ser impossível ficar indiferente à arrogância de uma fação militar que não deixa a Guiné-Bissau ter um rumo normal e que é óbvio que Sissoco Embaló perdeu as eleições.

O ministro guineense disse ainda que Ramos-Horta devia questionar o ex-Presidente moçambicano Filipe Nyusi – que liderou a missão de observação eleitoral da União Africana à Guiné-Bissau -, cujas declarações Bissau considera que “ultrapassaram claramente os limites da tolerância, do bom senso e da prudência diplomática”.

Filipe Nyusi tinha declarado, a 4 de dezembro, que existia um vencedor no escrutínio eleitoral de 23 de novembro e que este deveria ser anunciado.

Por fim, o representante do executivo guineense referiu também, no discurso de hoje, que ao “coro de posições precipitadas junta-se de forma igualmente preocupante a eurodeputada portuguesa Marta Temido”.

“Ela [Marta Temido] esqueceu-se, ou ela esquece, que a Guiné-Bissau não está sob tutela de ninguém, nem da União Europeia e, menos ainda, de Portugal”, acrescentou, referindo também que a eurodeputada “ofendeu a dignidade do povo guineense com as suas declarações patéticas, esquecendo-se das relações históricas de amizade e cooperação entre o povo guineense e o povo português”.

“Como é que esta senhora (…) ainda não percebeu que era preferível calar-se do que pedir sanções contra a Guiné-Bissau, país amigo de Portugal?”, frisou.

Para si, apenas compete à Comissão Nacional Eleitoral “preparar, controlar e declarar os resultados eleitorais”.

“A Guiné-Bissau não precisa de julgamento precipitados, nem de ameaças, menos ainda de lições de moral que não recebe de ninguém”, concluiu.

A eurodeputada afirmou que a Guiné-Bissau vive a “rutura do seu Estado de direito” e “uma campanha de terror”, durante o seu discurso de quarta-feira Parlamento Europeu (PE).

Já hoje, o PE aprovou uma resolução em que condena a mudança inconstitucional na Guiné-Bissau e insta o Conselho Europeu a ponderar a imposição de medidas restritivas aos responsáveis pelo golpe de Estado e violações dos direitos humanos.

Timor-Leste assumiu terça-feira a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estatuto retirado à Guiné-Bissau na sequência de uma cimeira de chefes de Estado e de Governo.

O país já tinha sido suspenso da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e da União Africana.

A oposição e figuras internacionais têm afirmado que o golpe de Estado foi uma encenação orquestrada por Umaro Sissoco Embaló, por alegadamente ter sido derrotado nas urnas, impedindo assim a divulgação de resultados e mandando deter de forma arbitrária diversas figuras que apoiavam o candidato que reclama vitória, Fernando Dias.

Entre estes está Domingos Simões Pereira, presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), enquanto Fernando Dias está refugiado na embaixada da Nigéria em Bissau.

Guiné-Bissau: Empossamento do Bastonário e novos Órgãos de ordem dos Arquitetos da Guine-Bissau

Ministro das Obras Públicas, Eng José Carlos Esteves☝
Por Tuti Vitoria Iyere

O Parlamento Europeu não pode fechar os olhos não é? Acham que vão constranger o Alto comando militar Guineense com sanções?!

Por  Juvenal Cabi Na Una.

Às audiências internacionais não estão acima da nossa Soberania nacional. Na minha mente, o Parlamento Europeu não constitui nem surpresa, nem espanto – nada que não seja aquilo que eu conheço da política portuguesa e internacional. 

Olham quem são juízes para formularem juízos jurídicos e políticos sobre Guiné- Bissau!! O discurso dela não foi feito de forma racional mas sim é feito de maneira radical, porque o discurso mostrou um significado de arte Europeia de má qualidade e de mau gosto político contra qualquer regime na Guiné-Bissau que não seja Paigc, por isso, ela produziu tendência designa e superficial, que não tem moral para exigir nada na Guiné-Bissau. 

No entanto, o aspecto mais crítico que não é importante é quando ela falou dos 5 milhões de euros, vou lhe indagar o seguinte: aonde estava o parlamento Europeia na vozes dos portugueses sobre os bilhões roubados, prisões arbitrárias, espancamentos e mortes no regime do Paigc?! Alguém tem um discurso do Parlamento Europeu quando João Bernardo Vieira enquanto Presidente eleito democraticamente e General Tagme Na Waie em função como chefe do Estado-Maior assassinados brutalmente pelo regime liderado por Paigc?

Agora buscam contingência Europeia para enganar menos atentos. 

Será que todas as eleições que Paigc ganhou no país eram livres, justas, transparentes e democratas?! Quem não sabe que Paigc é quem está a fazer campanha internacional contra atuais autoridades Guineenses? É claro que Fernado Dias Da Costa não tem qualquer influência internacional capaz de fazer União Europeia tomar posição vulnerável. No fundo, é uma questão estratégica política Dominguista, com efeitos previsíveis e recompensas previsíveis. 

A União Europeia é um terreno político econômico, sanguinário e geoestratégico, isto é, onde o estilo hipócrita significa democracia, estabilidade e paz social. A palavra ocidental e a ação do protagonista político português é preconceituosa, facista e divisionista, é insuportavelmente ver essa gente a falar sobre violação dos direitos humanos!!

Neste cenário talvez nada importou o parlamento Europeu sobre como tudo começou!! Afinal buscou o recurso politico discursivo e óbvio para manipular tudo. 

Os Paigcistas vivem da ilusão de uma atividade política Europeia previsível e sem qualquer importância para a nossa Pátria, não é surpresa para ninguém porque VIVA Escola viu isso como Política técnica e justa, isso porque os fanáticos inúteis não pensam. E, no entanto, acreditam nas manifestações na Europa contra todas as evidências e contra todos os factos ocorridos no nosso país.


Zelensky diz que adesão à NATO está na Constituição da Ucrânia... O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sublinhou hoje que a adesão à NATO está inscrita na Constituição do país, que não tenciona alterar por exigência da Rússia.

Por LUSA 

"Não vou mudar a minha Constituição - que é o que os ucranianos decidiram - só porque isso é o que a Rússia quer", referiu Zelensky, numa conferência de imprensa após ter-se reunido com os líderes da União Europeia (UE) em Bruxelas, acrescentando que a Ucrânia acredita merecer as garantias de segurança para travar o conflito em curso e prevenir outra eventual agressão russa.

Referindo que em Washington, desde a Presidência norte-americana liderada pelo democrata Joe Biden, lhe dizem que a Ucrânia não entrará na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), o chefe de Estado ucraniano frisou que o seu objetivo é "tentar mudar essas posições".

"Temos na Constituição a adesão à NATO e queremo-la, essas são verdadeiras garantias de segurança", afirmou.

"A política dos Estados Unidos é que não nos vê na NATO, por agora. Mas tudo na política é por agora, a política muda e podem chegar à conclusão que a Ucrânia reforça a NATO", prosseguiu.

"Só os membros da NATO podem dizer quem querem lá", afirmou o governante.

E concluiu: "A nossa posição mantém-se e o nosso desejo de entrar na NATO também".

Os líderes dos 27 da UE estão hoje reunidos em Bruxelas para discutir o apoio financeiro à Ucrânia em 2026 e 2027, sendo a principal questão do encontro a eventual aprovação de um empréstimo de reparações com base nos ativos russos imobilizados.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Quase 4% da população mundial vive fora do país de origem... Até 304 milhões de pessoas, representando quase 4% da população mundial, vivem fora do país onde nasceram, revelou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) num comunicado divulgado hoje, quando se assinala o Dia Internacional do Migrante

Por LUSA 

A OIM destacou a contribuição dos migrantes em setores essenciais como saúde, construção, agricultura e tecnologia, "prestando assistência vital em países com populações envelhecidas".

Além disso, os migrantes também apoiam a economia dos países de origem com o envio de remessas para respetivas famílias, que, em 2024, atingiram 905 mil milhões de dólares (769 mil milhões de euros), apontou a OIM.

A organização esclareceu que a maioria das remessas vai para países de rendimento médio e baixo para cobrir despesas com alimentação, educação e saúde, superando "em muitos casos" o valor da ajuda externa e dos fluxos de investimento.

Mesmo assim, a OIM lembrou o risco que continua a representar a travessia de fronteiras, especialmente quando as rotas regulares são limitadas.

"Estas viagens podem envolver travessias perigosas pelo mar e pelo deserto, exploração e acesso limitado a assistência e proteção", alertou.

O Mar Mediterrâneo, sublinhou, continua a ser uma das rotas migratórias mais mortíferas, com mais de 33.000 mortes desde 2014.

Além disso, a OIM lembrou que dentro dos países há 83,4 milhões de pessoas deslocadas internamente devido a conflitos, violência e catástrofes.

União Europeia impõe sanções a mais 41 navios da frota fantasma russa... O Conselho da União Europeia (UE) acrescentou hoje 41 navios russos da chamada 'frota fantasma' russa de petroleiros à lista das sanções que incluem a proibição de aportar na União Europeia (UE).

Por LUSA 

Estas medidas restritivas dirigem-se aos petroleiros que tentam furar o mecanismo que limita o preço de compra do petróleo russo e também dos navios que transportam equipamento militar para a Rússia ou de cereais e bens culturais roubados da Ucrânia.

A lista inclui agora quase 600 navios.

Em dezembro, a UE tinha já sancionado cinco empresários e quatro organizações por alegadamente facilitarem as operações da chamada frota fantasma russa, utilizada por Moscovo para contornar as medidas sancionatórias ocidentais contra as vendas de petróleo.

Os empresário foram alvo de medidas restritivas por facilitarem direta ou indiretamente as operações das embarcações que serão parte da frota fantasma e por ligações às petrolíferas russas Rosneft e Lukoil.

Presidente da República de Transição exonera Gabinete e nomeia nova equipa presidencial

Por Radio TV Bantaba 
Bissau, 18 de Dezembro de 2025 – O Presidente da República de Transição da Guiné-Bissau, Major-General Horta Inta-a, exonerou todos os membros do Gabinete do Presidente da República, no quadro de um processo de reorganização das estruturas da Presidência, segundo um Decreto Presidencial assinado esta quarta-feira .

De acordo com o Decreto Presidencial n.º 09/2025, a decisão visa assegurar a reconfiguração da equipa de apoio ao Chefe de Estado de Transição. A exoneração produz efeitos imediatos, cessando todas as funções, prerrogativas e benefícios inerentes aos cargos exercidos pelos membros do Gabinete, conforme estabelece o diploma.

No mesmo dia, o Presidente da República de Transição procedeu à nomeação de uma nova equipa para funções junto da Presidência, através do Decreto Presidencial n.º 10/2025 .

Nos termos do referido decreto, foi nomeada Gilda Lobo de Pina para o cargo de Ministra Diretora do Gabinete do Presidente da República de Transição. Cesar Augusto Vieira Fernandes foi designado Ministro Secretário-Geral da Presidência da República de Transição. O Tenente-General Sandji Fati passa a exercer as funções de Chefe da Casa Civil da Presidência, enquanto o Brigadeiro-General Dinis N’canha assume o cargo de Chefe da Casa Militar da Presidência da República de Transição .

O Decreto Presidencial n.º 10/2025 entrou imediatamente em vigor, tendo ambos os diplomas sido assinados em Bissau, a 18 de Dezembro de 2025, e mandados publicar pelos meios oficiais em vigor pelo Presidente da República de Transição, Major-General Horta Inta-a .

A União Europeia exigiu o quê imediatamente?

Por: Juvenal Cabi Na Una   18/12/2025

Cidadão atento, perdão, anota ai: General Horta Inta-a não é o comediante do Zelensky na Ucrânia, como eu disse dias atrás, o grande Putin e Xi jinping estão de olhos no Presidente Orta Inta com toda a sua equipe militar. 

A nossa independência custou muito sangue e vidas perdidas ou não?!

As eleições gerais foram convocadas no nosso país, pelo nosso povo, dentro da nossa Pátria e Soberania nacional. 

Países europeus já financiaram quantos golpes de Estados em África?

A União Europeia ainda quer Ibrahim Traoré morto.

Guieneenses, não se pasmem, porque é União Europeia, ao longo de todos estes anos, ajudou, encorajou, facilitou atos ilícitos dolosamente na Ucrânia ao lado dos EUA. 

A CNE da nossa Pátria diz não ter condição objetiva, construtiva, técnica e material para divulgar resultados eleitorais- ponto final, nenhuma organização internacional pode obrigar a CNE fazer milagre. 

O Parlamento Europeu no seu ar mais arrogante e prepotente, pois virou porta-voz da democracia, estado de direito e defesa dos direitos humanos na Guiné-Bissau, por isso, exigiu o comando militar Guineense abandonar o poder porque o país deve voltar para democracia imediatamente e restaurar o Estado de direito democrático, como também, (exigiu a libertação de todos os presos, e responsabilização dos envolvidos no golpe e o fim da repressão contra a sociedade civil), é cômico ouvir isso não é? Claro que é cômico . 

Vale ainda salientar o seguinte: o Fernando Dias da Costa não é vencedor das eleições e muito menos foi presidente eleito com base na projecção que indicou para uma maioria absoluta na primeira volta, essa projecção não lhe dá legitimidade e tão pouco faz dele presidente eleito, dito isto, de acordo com a nossa Constituição e Lei Eleitoral, é só através das actas originais, assinadas, rubricadas e autênticas que permitem justamente assegurar o máximo de transparência ao processo eleitoral, fanáticos e fanáticas, só isso é capaz de fazer um candidato virar um vencedor, com resultados provisórios e definitivos senão conclusivos e que serão proclamados pela CNE e depois validados pelo STJ, não porque fiscalizadores internacionais têm actas e muito menos porque projeção mostrava isso e aquilo. 

A União Europeia e EUA criaram regime internacional de violência, terror e sanguinário em todos os países invadidos pelos EUA na história da humanidade, mesmo assim falam sobre democracia e eleições na Guiné-Bissau!!

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) é do nosso Território e a nossa Soberania Nacional -mais ninguém. Temos o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que é entidade suprema da justiça guineense e instância máxima de fiscalização do processo eleitoral em todas as suas esferas. 

Portanto, os adversários políticos presos serão liberados se for o caso pelas nossas autoridades e não por intervenções internacionais. Ainda assim, os guineenses devem saber de que nenhuma organização internacional pode obrigar autoridades Guineenses libertar cidadãos guineenses presos dentro da nossa República. Os cidadãos guineenses Paigcistas podem fazer barulhos na diásporas na Europa e África contra comando militar, mas nada vai mudar. 

A União Europeia desde a sua origem, não deixa dúvidas de ser organização fascista, divisionista e preconceituosa para com os Africanos.

A União Europeia falou em libertar prisioneiros políticos, caso essa libertação acontecer por pressão internacional e não instrumento nacional, vou fazer oposição nunca visto na história contra o comando militar liderado por General Horta Inta-a, porque ele será visto como um covarde e traidor da Pátria.

A União Europeia não pode ameaçar ( as Forças Armadas Revolucionárias do povo Guineense(FARP), representam instrumento de libertação nacional, ao serviço do nosso povo, são a instituição primordial de defesa da Nação e território nacional, essa missão não é da União Europeia e muito menos das Nações Unidas, tanto quanto, não é da CEDEAO, União Africana e CPLP. Porém , isso quer dizer que Guiné- Bissau não vai abrir a mão dos seus princípios basilares e do seu olhar para o futuro soberano com autodeterminação e independência. 

NOTA DE IMPRENSA | SINETSA

O Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA) manifesta o seu repúdio face à divulgação de informações inexatas, distorcidas e descontextualizadas publicadas na página oficial do Facebook do Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social (MAPTESS).

Contrariamente ao que foi divulgado, não houve diálogo, nem acolhimento das preocupações do SINETSA por parte da Direção-Geral do Trabalho. Na audiência realizada, a Diretora-Geral do Emprego limitou-se apenas a solicitar o envio de uma nota informativa relativa à existência dos novos órgãos sociais do sindicato.

O SINETSA considera grave a divulgação de informações que não correspondem à verdade dos factos, por induzir a opinião pública em erro, e apela às instituições públicas maior responsabilidade, transparência e respeito pelas organizações sindicais.

📍 Bissau, 17 de dezembro de 2025

✍️ Inussa Intchasso – Presidente do SINETSA

Radio TV Bantaba 


ÚLTIMA HORA: BISPOS DA GUINÉ-BISSAU VISITAM POLÍTICOS DETIDOS APÓS GOLPE MILITAR

Por RSM: 18 12 2025

Os bispos da Guiné-Bissau visitaram, esta quinta-feira, os responsáveis políticos detidos pelos militares após o golpe de Estado, numa missão de caráter humanitário e pastoral. A visita ocorreu num contexto de forte tensão política e de exigências públicas de prova de vida dos detidos.

A delegação episcopal foi liderada pelo bispo emérito de Bissau, Dom José Câmnate na Bissign, e integrou o bispo de Bissau, Dom José Lampra Cá, o bispo de Bafatá, Dom Victor Luís Quematcha, o Vigário-Geral da Diocese de Bissau, padre Davide Sciocco, e o padre Domingos Cá. Os prelados foram recebidos pelo Ministro do Interior e da Ordem Pública do Governo de Transição, Brigadeiro-General Mamasaliu Embaló.

Foram visitados Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC e da plataforma PAI–Terra Ranka; Otávio Lopes, deputado e dirigente do PAIGC; Marciano Indi, deputado do PAIGC; e Roberto N’Besba, dirigente do PRS e membro da direção de campanha de Fernando Dias da Costa.

Após o encontro, Dom Victor Luís Quematcha descreveu a visita como “humana e pastoral” e afirmou que, embora a prisão não seja um lugar ideal para ninguém, encontraram os detidos em boas condições físicas. Disse ainda que transmitiram aos presos uma mensagem de solidariedade humana e espiritual e, como pastores, levaram a mensagem do Evangelho para os confortar.

Logo a seguir à saída dos bispos, uma delegação das Nações Unidas também visitou os detidos. 

A Igreja Católica tem mantido contactos discretos com diferentes atores da crise política, numa tentativa de promover diálogo e distensão.

Guiné-Bissau 🇬🇼


O mau hábito matinal que afeta (e muito) a saúde do seu coração... Uma médica revelou o mau hábito ao acordar que está prejudicar a saúde do coração e poderá aumentar o risco de ataques cardíacos. Veja o que tem de evitar logo assim que sair da casa.

Por Noticiasaominuto.com 

Sana Sadoxai é médica e na sua página de TikTok partilhou um mau hábito que muitas pessoas têm ao acordar que pode estar a prejudicar a saúde do seu coração. Saiba o que evitar assim que sair da cama para não aumentar o risco de ataque cardíaco bem como de outro tipo de complicações.

"O verdadeiro perigo começa no momento em que acorda e fica parado", começa por dizer a especialista num vídeo. Na prática, aconselha a que seja feito algum tipo de atividade física em vez de realizar outras tarefas que só o prejudicam.

"A maioria das pessoas sai da cama e vai para o telemóvel, senta-se, sai de casa à pressa e mantém o corpo num estado de baixa atividade e alta inflamação”, revela Sana Sadoxai.

“Esse hábito acelera secretamente a resistência à insulina, o acumular de gordura abdominal, a hipertensão, a inflamação e a disfunção metabólica, fatores que aumentam drasticamente o risco de ataques cardíacos precoces, especialmente se estiver acima do peso ou for obeso."

Coração em risco? Eis o mau hábito matinal

Desta forma, aconselha algum tipo de exercício assim que acorda, algo entre cinco a sete minutos já será suficiente. “Uma caminhada rápida, alongamentos ou exercícios de respiração melhoram a circulação, ativam o metabolismo, estabilizam os níveis de açúcar e protegem o coração mais do que as pessoas imaginam.”

Explica que o metabolismo e o coração estão interligados e que ignorar este hábito saudável pode acabar por ser uma ameaça silenciosa à saúde do seu coração. "Se está a lutar contra a obesidade, gordura abdominal persistente, falta de ar, diabetes ou fadiga, estes são sinais precoces de alerta metabólico que não deve ignorar.”

Explica ainda que bebe uma chávena de chá ao acordar e que esper  30 minutos antes de arranjar-se para sair de casa para o trabalho.

Ataque cardíaco: Cinco sintomas que podem passar despercebidos

Ao 'website' Only My Health, o cardiologista Saurabh Chopra revelou alguns dos sintomas subtis de ataque cardíaco que deve ter em conta.

"Ataques cardíacos em pessoas relativamente mais jovens e aparentemente em boa forma estão a tornar-se mais comuns atualmente", começou por explicar o especialista. Existem sinais subtis que tendemos a ignorar ou confundir com algo não tão grave. Estes sinais podem ser a maneira do corpo 'informar' a pessoa de que precisa de procurar ajuda antes que seja mais tarde."

Conheça alguns dos sinais de ataque cardíaco que passam muitas vezes despercebidos.

1- Fadiga inexplicável

"A fadiga é frequentemente negligenciada. Se se sente cansado mesmo após uma noite de sono, pode ter um problema cardíaco. O coração bombeia sangue para todas as partes do corpo. Se essa função não for bem realizada, pode resultar em exaustão inexplicável que não desaparece com o repouso."

2- Falta de ar durante atividades leves

"Se sentir falta de ar depois de descer escadas ou realizar uma tarefa doméstica leve, tenha atenção. Pode ser um sinal de alerta de doença cardíaca."

3- Dor no maxilar e no pescoço

"A dor no peito é o sintoma mais comum de ataque cardíaco. Este desconforto também pode irradiar para outras partes do corpo, como pescoço, ombros e costas, por exemplo."

4- Inchaço nos pés, tornozelos ou pernas

"Inchaço contínuo, especialmente se piorar com o tempo, pode ser um sinal de que o seu coração não está a funcionar bem."

5- Batimentos cardíacos irregulares

"Se tiver batimentos cardíacos irregulares, se for algo que acontece com muita frequência e durar muito tempo, pode indicar um problema cardíaco grave."