Por LUSA
A OIM destacou a contribuição dos migrantes em setores essenciais como saúde, construção, agricultura e tecnologia, "prestando assistência vital em países com populações envelhecidas".
Além disso, os migrantes também apoiam a economia dos países de origem com o envio de remessas para respetivas famílias, que, em 2024, atingiram 905 mil milhões de dólares (769 mil milhões de euros), apontou a OIM.
A organização esclareceu que a maioria das remessas vai para países de rendimento médio e baixo para cobrir despesas com alimentação, educação e saúde, superando "em muitos casos" o valor da ajuda externa e dos fluxos de investimento.
Mesmo assim, a OIM lembrou o risco que continua a representar a travessia de fronteiras, especialmente quando as rotas regulares são limitadas.
"Estas viagens podem envolver travessias perigosas pelo mar e pelo deserto, exploração e acesso limitado a assistência e proteção", alertou.
O Mar Mediterrâneo, sublinhou, continua a ser uma das rotas migratórias mais mortíferas, com mais de 33.000 mortes desde 2014.
Além disso, a OIM lembrou que dentro dos países há 83,4 milhões de pessoas deslocadas internamente devido a conflitos, violência e catástrofes.

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