sexta-feira, 23 de abril de 2021

Hoje cedo, o Representante Residente do PNUD Guiné-BissauFlag of Guinea-Bissau, Sr. Tjark Egenhoff, participou na inauguração da extensão de Comunicação da INTERPOL no porto de Bissau.


 UNDP Guinea-Bissau

45 anos após o primeiro acordo, a Guiné-Bissau e o Sénégal terminaram hoje, em Dakar, as sessões de negociação de quatro acordos na área da Justiça (cooperação judiciária internacional em matéria penal, extradição, transferência de pessoas condenadas, cível e comercial).Flag of Guinea-BissauFlag of Senegal

Mais uma decisão: Sem aval do PGR, membros do governo não podem ir à justiça

Por CNEWS  abril 23, 2021

O Procurador Geral da República, Fernando Gomes, determinou que, doravante, todas as notificações ou convocações processuais, por parte da justiça guineense, aos membros do governo, passam a ser a partir do seu gabinete, com o seu aval, soube o CNEWS, através da circular emitida pelo responsável do Ministério Público.

A Ordem, que foi anunciada através da Circular Número 05, com a data do dia 31 de março 2021, abrange igualmente os deputados da Assembleia Nacional Popular (ANP) e os representantes de organismos internacionais acreditados na Guiné Bissau, embora esses últimos beneficiem, desde sempre, das imunidades parlamentar e diplomática, respectivamente.

No documento, Fernando Gomes justificou a medida, em como o Ministério Público “é uma instituição hierarquizada e que também deve respeitar outras hierarquias governamentais”, escreveu.

O CNEWS apurou que a mesma medida foi igualmente alargada aos conselheiros do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, ou seja, doravante, esses não podem ser notificados sem que seja por intermédio do Procurador Geral da República.

Vinte polícias detidos no Ministério do Interior

Por CNEWS  Abril 23, 2021

Um grupo de cerca de duas dezenas de efetivos da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) foi detido esta sexta-feira (23.04), nas instalações do Ministério do Interior, disse ao Capital News, fontes do da mesma instituição.

Em causa está, de acordo com a mesma fonte, a alegada reclamação, por parte dos agentes detidos, de pagamento dos seus salários, de acordo com as patentes para as quais foram promovidos, há alguns anos.

“Eles (polícias) foram simplesmente pedir informações sobre pagamentos dos seus salários em duração das suas promoções, mas acabaram detidos”, disse a fonte.

Os confidentes informaram ao CNEWS que nas primeiras horas depois das detenções dos elementos da PIR, foram conduzidos para o Serviço da Ética e de Deontologia, do Ministério do Interior, e mais tarde conduzidos para o Departamento de Informação Policial e Investigação Criminal (DIPIC).

No DIPIC, disseram as fontes, os agentes foram submetidos aos interrogatórios em autos, de forma separada, sendo que neste momento o grupo está incontactável, “porque foram lhes retirados os telemóveis”, afirmam.

O Capital News está a tentar, mas ainda não é possível entrar em contacto com a direção do Ministério do Interior, para confirmar as informações.

GOVERNO PREMÍA OS ATLETAS DE LUTA PELA QUALIFICAÇÃO PARA OS JOGOS OLÍMPICOS TÓQUIO 2021, COM O VALOR DE 3.250.000 FRANCOS CFA.

 Secretaria de Estado da Juventude e Desportos da Guiné-Bissau

Os dois atletas guineenses, Diamantino Iuna Fafé [medalha de ouro] e Augusto Midana [medalha de prata], no torneio de apuramento para Jogos Olímpicos de Tóquio 2021, receberam  do governo guineense, através do Secretário de Estado da Juventude e Desportos, Dr. Florentino Fernando Dias, um cheque com o valor monetário de 5.000 €, cerca de três milhões e trezentos e vinte e cinco mil Francos CFA. 

Ato que teve lugar num dos hotéis da capital,  no inicio foi oferecido pelo Secretário de Estado da Juventude e Desportos, um jantar aos dois atletas já apurados para Jogos Olímpicos de Tóquio, que contou com as presenças do Diretor-geral dos Desportos, Alberto Dias, Presidente do Comité Olímpico da Guiné-Bissau, Sérgio Mané e do Presidente da Federação de Luta da Guiné-Bissau, João Bernardino Soares da Gama.



Reação da Sociedade Civil perante eventos políticos.





 Aliu Cande

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Sociedade civil preocupada com evolução da situação política na Guiné-Bissau


O Movimento Nacional da Sociedade Civil, Paz e Desenvolvimento da Guiné-Bissau manifestou estar preocupado com a evolução da situação política, nomeadamente com uma alegada reunião entre dirigentes políticos com a presença de militares ocorrida no norte do país.

Em causa está uma conferência de imprensa realizada no início desta semana por dois militantes do Partido de Renovação Social (PRS), terceira força política do parlamento guineense e que faz parte da coligação no Governo, que denunciaram a realização de uma reunião na aldeia de Patche Yala, no norte do país, entre o líder do PRS, Alberto Nambeia, e o presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, com a presença de militares.

Em comunicado, divulgado na quinta-feira ao final do dia, o Movimento Nacional da Sociedade Civil salienta que a "reunião em si não constituiria nenhum questionamento por se tratar de um ato estratégico entre partidos", mas o "envolvimento de altas patentes" da classe castrense do país é "algo fora da lógica".

Para a organização não-governamental, a participação de militares na alegada reunião gera "desconfiança e inquietude na população em geral".

O comunicado do Movimento Nacional da Sociedade Civil foi divulgado após o PAIGC e o PRS terem negado publicamente a realização da alegada reunião.

Em declarações à imprensa na quarta-feira, o responsável pela comunicação do PAIGC, Muniro Conté, disse que as pessoas que anunciaram a realização da reunião são quem deve fazer prova de que ela se realizou.

"Pelo que sei, não houve nenhuma reunião", salientou.

Já o PRS, através do seu vice-presidente Orlando Viegas, disse na quinta-feira não ter conhecimento da reunião, mas confirmou a presença do presidente do partido na aldeia a convite dos populares.

A alegada reunião levou também o conselho de Chefes de Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau a apelar a todos os militares no ativo e na reserva a absterem-se de participar em reuniões de caráter político-partidário.

Segundo a imprensa guineense, a reunião, apesar de não ter sido oficialmente confirmada, pode significar uma hipotética nova aliança política no país e uma suposta mudança da maioria no parlamento.

Questionado sobre se estava a ser negociado um acordo parlamentar com o PRS, o responsável pela comunicação do PAIGC disse que não pode avançar nenhuma informação.

"O que posso dizer é que se esses dois partidos entenderem que é chegado o momento de tirar o país do lamaçal, de repudiarem da mesma forma o tipo de governação que estamos a assistir, se comungarmos desses valores, não haveria nenhum problema do PAIGC para a constituição de Governo, porque seria legal e constitucional", salientou.

Sobre o mesmo assunto, Orlando Viegas disse que o PRS é um "partido político e se um dia tiver de negociar com o PAIGC todo o mundo vai saber".

Questionado sobre se há essa possibilidade, o vice-presidente do PRS disse que na "vida tudo é possível".

"Por isso se diz que na política não há inimigos permanentes e que as coisas mudam em função da realidade e quem sabe se um dia há necessidade de fazer essas negociações. Não se preocupem porque quando o PRS tiver que tomar uma posição vai fazê-la publicamente", salientou.

O PAIGC venceu as últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, mas o seu Governo foi demitido pelo atual chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, que nomeou um outro composto pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15, segunda força política no parlamento), PRS, Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB, quarta força política no parlamento).

O atual Governo, liderado por Nuno Gomes Nabiam, conseguiu aprovar o seu programa com os votos do Madem-G15, PRS, dois deputados da APU-PDGB e cinco deputados do PAIGC.

MSE // VM

Lusa/Fim


ÚLTIMA HORA - PAIGC reage ao comunicado da sociedade civil



ditaduraeconsenso.blogspot.com

Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau - REUNIÃO COM EMBAIXADORA DA UNIÃO EUROPEIA e, AUDIÊNCIA COM EMBAIXDADOR DA CHINA

Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Sonia Neto, Embaixadora da União Europeia na Guiné-Bissau esteve esta manhã reunida com o Primeiro-Ministro e o Vice-Primeiro Ministro.

Foi um encontro de analise da cooperação bilateral entre Bissau e Bruxelas, que serviu para a Chefia do Governo transmitir a sua visão  em relação a projetos que quer ver realizados em benefício do país. 

Foi transmitido ao Chefe do Governo a total disponibilidade da União Europeia em continuar a apoiar os esforços do Governo, assim como o reforço da parceria profícua, que este ano completa 45 anos.















AUDIÊNCIA COM EMBAIXDADOR DA CHINA

O Primeiro-Ministro recebeu hoje no seu gabinete o Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República Popular da China  na República da Guiné-Bissau.

Vários assuntos ligados a cooperação entre os dois países foram analisados. 

A China continua a apoiar os esforços do Governo em diversos domínios.




Leia Também: 

União Europeia discute com a Guiné-Bissau cooperação entre 2021 e 2027

O primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, reuniu-se hoje com a embaixadora da União Europeia na Guiné-Bissau, Sónia Neto, para discutir o quadro de cooperação para o período entre 2021-2027, que "está em fase de finalização".

© Lusa

Em declarações aos jornalistas no final do encontro com Nuno Gomes Nabiam, a embaixadora da União Europeia disse que o quadro de cooperação para o período entre 2021-2027 está em "fase de finalização".

"Ouvimos e tomámos muito boa nota das prioridades do primeiro-ministro para o seu país, que se enquadram nas prioridades que temos vindo a discutir", afirmou a embaixadora.

As prioridades de cooperação passam, nomeadamente, pelo desenvolvimento humano, educação, saúde, que "são cruciais para a Guiné-Bissau", salientou a diplomata.

Outras prioridades são o desenvolvimento de uma economia verde e inclusiva, que vai criar empregos para a juventude, boa governação e estabilidade, boa governação financeira e económica, acesso aos serviços de justiça, proteção dos direitos humanos e governação democrática do Estado de Direito, acrescentou.

"Foi uma discussão muito frutuosa que só veio reiterar as boas relações existentes entre a União Europeia e a República da Guiné-Bissau", salientou.

A embaixadora Sónia Neto recordou também que este ano a União Europeia e a Guiné-Bissau celebram 45 anos de parceria e amizade.

A União Europeia é o maior parceiro multilateral da Guiné-Bissau.


NÔ TERRA KU SI INTRIGAS!

Por  Belmiro P. - O blogue

NÔ TERRA KU SI INTRIGAS!

Nô assisti durante é semana, vários polémicas sobre um possível novo acordo k sta na preparado entre 2 forças políticas di nô terra.

Acordos i perfeitamente normal na política, ké ki ka normal né história tudo, i continua cai na armadilha di “MAKINA DI DESINFORMAÇÃO” di PAIGC!

Kuma ki possível cria um polémica dé dimensão, ku base na publicações k fassidu na páginas falsos di redes sociais, di forma propositada i ku objetivo di cria instabilidade?

Ki tal reunion k aconteci entre alguns políticos ku alguns militares, fassi parti di um estratégia bem montado ku objetivos di cria é ambiente di desconfiança  k na vivido é dias dentro di coligação.

Próprio conferência di imprensa di kil dirigente di PRS k fala i apoia DSP durante campanha, ma gossi dja i torna lembra di kuma i sta di lado di Guiné-Bissau, nundé ki na ataca lider di si partido... tudo fassi parti dé montagem.

Nô tem k toma muito cuidado ku ê vício di resolvi kusas ku emoção, em vez di nô sinta nô obi kumpanher nô usa cabeça.

Tudo kusa né terra ta resolvido di um único manera, "PA DANA SÓ"!

I tem nam djintis k ta sobrevivi só ku problemas na país, pabia sé tarbadju i leba informaçons k na justifica dinhero ké ta dadu.

Ativistas na redes sociais k ta apoia regime na poder, abós i primeros k ta cai né armadilhas k PAIGC ta larga na caminho.

Bô ta pega assunto ku ka tchiga nim nada, bô ta dal grande importância.

Ataca  djintis sin sibi reais contornos di problema, pensando nam di kuma bô sta na djuda resolvi! Kal dia k kobadura resolvi algum problema?

Bô dissa é tipo di emoção na redes sociais, bô ka sta na djuda.

Um bom sexta-feira pa tudo nós.

Umaro Sissoco Embaló - Tive a oportunidade de marcar presença esta sexta-feira, em Ndjamena, Tchad, na companhia de mais de uma dezena de meus homólogos no último adeus ao Marechal do Tchad, Presidente da República Idriss Deby, falecido no passado dia 20 de abril de 2021, após graves ferimentos no campo de batalha.


















Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 


Les obsèques officielles du Maréchal du Tchad Idriss Déby Itno à la Place de la Nation.


N'Djaména Actu  

O Presidente da República, General Sissokó Embaló, encontra-se em Ndjamena para assistir às cerimónias fúnebres do Marechal do Tchad Idriss Deby que terão lugar esta sexta-feira.

À chegada, o chefe de Estado guineense foi recibido no Aeroporto pelo General Djimadou Tiraina, vice-presidente de Conselho  Militar de Transição (CMT) que assegura a transição após a morte em combate do Presidente do Tchad na terça feira passada.


Rogerio Dias 

quinta-feira, 22 de abril de 2021

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS…

Confira as deliberações da reunião ordinária semanal do Conselho de Ministros de 22 Abril de 2021.👇👇👇



Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Vice Presidente do PRS diz que Alberto Nambeia esteve em Patche Yalá em contactos com eleitorado


Bissau, 22 Abr 21 (ANG) – O Vice Presidente do Partido da  Renovação Social(PRS), reafirmou hoje que o líder daquela formação política Alberto Nambeia esteve sim na povoação de Patche Yalá à convite dos eleitores locais.

“O líder do PRS Alberto Nambeia, na qualidade de deputado da Nação e Presidente de uma formação política, se receber algum convite para qualquer parte do país, pensamos que tem por obrigação de marcar a sua presença”, sustentou Orlando Mendes Viegas, em conferencia de imprensa.

O PRS reagia assim a acusação contra o seu líder, feita por três co-fundadores do partido.

Mário Pires, Ibraima Sori Djaló e José de Pina acusaram o líder daquela formação política, Alberto Nambeia e do PAIGC Domingos Simões Pereira de terem realizado encontro secreto com alguns militares, na povoação de Patche Yalá, no sector de Bula, norte do país.

Apelaram, na voz de Mário Pires o respeito escrupuloso pelos estatutos do Partido da Renovação Social, em todas as suas formas e funcionalidades, alegadamente para se evitar reuniões fora das estruturas.

O Vice Presidente da PRS disse que se a reunião de Patche Yalá foi realizada por outras intenções, como afirmam os membros cofundadores do partido, é das suas responsabilidades, acrescentando que, o que sabem é que Alberto Nambeia esteve naquela povoação para responder ao convite dos populares locais.

Orlando Mendes Viegas afirmou que o lider do PRS, na qualidade de deputado da Nação tem por obrigação de movimentar por todos os círculos eleitorais do país para se inteirar das dificuldades com que se deparam as populações.

“Por isso, não entendemos tantas preocupações que as pessoas têm sobre o encontro do líder do PRS com os populares da Patche Yalá”, disse Viegas, acrescentando que essa povoação faz parte da Guiné-Bissau.

Perguntado sobre as revelações dos membros cofundadores do PRS de que, na referida reunião participaram igualmente alguns militares, o Vice Presidente do PRS, questionou se existe alguém com o nome de militar.

“Pensamos que o Presidente do PRS nunca teve encontros com os militares. Os militares estão em Bissau e se Alberto Nambeia pretende ter encontros com eles vai o fazer em Bissau e não em Patche Yalá”, salientou, frisando que, os membros cofundadores do PRS deviam revelar os nomes dos referidos militares.

Questionado se o PRS irá continuar fiel ao acordo que sustenta o Governo de Nuno Gomes Nabian, Orlando Mendes Viegas respondeu que essa matéria não é o objecto da conferencia de imprensa, adiantando contudo que, se existir qualquer iniciativa nesse sentido, o PRS, enquanto formação política, irá torná-la pública.

Instado a dizer se existe uma negociação entre o PRS e o PAIGC para a constituição de uma nova maioria no parlamento, Orlando Mendes Viegas disse desconhecer e que os órgãos do partido igualmente não foram informados da situação.

Em relação as acusações dos membros cofundadores do PRS, sobre a falta de funcionalidade dos órgãos do partido, o Porta-Voz dos renovadores Victor Pereira disse que essa informação não passa de uma “grande mentira política”.

“A actual Direcção do PRS liderada por Alberto Nambeia, nos últimos 8 anos, nunca faltou um espaço para os militantes poderem exprimir livremente em reuniões dos órgãos”, acrescentou.

ANG/ÂC//SG

Qual é a real intenção do Eng.º Domingos Simões Pereira no cenário político?


Qual é a real intenção do Eng.º Domingos Simões Pereira no cenário político?

O que significa hoje o PAIGC para a Guiné Bissau, depois da passagem e permanência deste líder?

Causa-me uma certa confusão que um partido que outrora libertou a Guiné e Cabo- Verde das mãos do colono, ajudou outros povos irmãos, inclusive Portugal para o 25 de Abril. E hoje não consegue de forma alguma libertar-se do militante DSP! Nada contra o senhor, talvez seja sorte dele e incapacidade dos que o rodeiam.  Falta de coragem, subordinação, até pode ser o tal de  síndrome de Estocolmo! 

Já é  do domínio público que o PAIGC não conheceu pior líder do que DSP.  O Engº perdeu todas as oportunidades  que lhe foram dadas, mesmo assim mereceu e continua a merecer vassalagem.  Decidiu por autocriação abandonar o país e, de forma remota conduzir o partido à distância durante um ano e assim foi!   Os militantes mantiveram-se na linha da frente e o líder no conforto da Europa, fazendo o seu check up, confinado nas melhores condições, tranquilo e confortável.  Pelo meio entediava-nos com uma chuva de vídeos que pouco ou nada dizia ou acrescentava, se não mais do mesmo. Certo é que, o lugar do líder manteve-se cativo e homem com H nenhum deixou de prestar vassalagem ao AMO. 

O COLONO NEGRO DO PAIGC!
 Há dois dias no país irmão, o PAICV perdeu as eleições e a primeira atitude tomada pela líder Janira Hopffer Almada foi demitir-se! A dita DEMOCRACIA QUE O DSP TANTO FALA E NOS EXPLICA MAS NÃO NOS CONSEGUE DE FORMA ALGUMA PÔR EM PRÁTICA.

 Aquela cadeira não larga e ninguém o tira de lá. 

A questão que coloco é? O que está por de trás de tanto MEDO DE UM COMUM MORTAL?

Um partido que libertou povos finalmente termina os seus dias, nesta pobreza de linhagem, contadas com privações, perdas e sobretudo acanhamento e cobardia gritante nunca antes visto. 

A maior cobardia do PAIGC  até então não foi perder algum tipo de poder, mas é sem dúvida não conseguir libertar-se do seu mal maior e, estar a correr a passos largos para o fim de um partido histórico, que libertou uma nação.

  Se hoje em dia o PAIGC tivesse no poder não seriam só estes militantes os reféns acantonados  do DSP e sim toda a nação.
 Vamos olhar para o nosso Presidente USE, que precisa sim de melhorar em muita coisa e não se esquecer nunca do quanto sonhamos por esta mudança e do quando continuamos a ansia-la !!!

PAIGC QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ!

PAIGC - NOTA À IMPRENSA

Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com

A propósito do que se tem dito ou tentado indicar, atentatórios do bom nome, da autoridade moral e segurança física do Camarada Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC.

O regresso ao país do Camarada Domingos Simões Pereira tem sido atacado de várias formas e em diversas frentes. Percebe-se sem quaisquer dúvidas que o regime contava impedi-lo, fazendo uso de ameaças e acusações, baseadas em fabricações e montagens, intimidações e agressões. Recorreu-se a tudo, incluindo expedientes grosseiramente orquestrados, como um suposto mandato de captura internacional, accionado mal anunciada a sua intenção de regressar ao país, e um mandado de detenção que deveria ser executado à minha chegada a Bissau, no passado dia 12 de Março.

Gorada essa intenção, e rendidos à evidência do extraordinário acolhimento que os populares reservaram à sua chegada, tiveram de se virar para o expediente da calúnia, da instrumentalização étnica e religiosa e de falsas acusações de pretensas tentativas de desestabilização que, a existir, são do conhecimento e controlo exclusivos de quem as pronuncia. 

É triste constatar que, em pleno século XXI, há concidadãos guineenses, que entendem ser normal questionar o direito de outros guineenses viverem neste chão, em paz e tranquilidade. É lamentável sentir a necessidade de informar aos mesmos, que o Camarada Domingos não tem para onde ir, não dispõe de outra pátria e, não tem intenção de abdicar do seu quinhão e dos direitos, civis e políticos que lhe assistem. 

Compreende-se perfeitamente que seja nesta altura o bode expiatório preferencial e conveniente, que é evocado por todos quantos sintam a necessidade de justificar a sua mudança de posição com relação à situação política prevalecente no nosso país. Compreende-se sobretudo quando essa missão subserviente é recompensada com ganhos materiais e vantagens que devem ser substanciais. Que tenham bom proveito e façam um bom uso, não que corresponda ao seu preço, pois valem muito mais, só ainda não se deram conta, mas ao nível da sua motivação para a luta que se dizia e que se acredita ser comum. Quem um dia voltar a se alinhar com a verdade, encontrará o PAIGC e o seu presidente na senda da defesa e afirmação de um Estado de direito democrático, e ao serviço do povo guineense, sem hesitações nem reticências.

Esta nota, não pretende por isso, responder às provocações, pois a maioria dos que acusam o nosso Presidente nem esperam resposta, serve-lhes e basta-lhes provar o cumprimento da missão que lhes foi incumbida. Esta nota é dirigida às guineenses e aos guineenses de boa fé e coração, para evitar que mais uma vez, de tanto repetidas, as mentiras se convertam em factos e verdades.

Desde logo perante a insinuação de que o Camarada Presidente, a direção a que preside e o próprio PAIGC exercem controlo sobre os animadores das páginas das redes sociais, nas opiniões que emitem sobre os temas da nossa atualidade política. Pode até fazer sentido tal evocação, para dar combustível à avalanche de ataques a que essas entidades estão permanentemente expostas, incluindo a família do Camarada Presidente, todo o circulo familiar e de amigos e o partido. Mas não pode deixar de demonstrar uma enorme ignorância para com a natureza das redes sociais e a forma distinta de estar na vida e exercer política do nosso Presidente. Todos sabem, que o seu credo é ter capacidade e coragem para enfrentar os medos, o que começa e termina pelo próprio dizer diretamente o que precisa ser dito, sem equívocos, nem encomendas. 

Com respeito aos fulas, a quem se saúda e se cumprimenta, manifestando todo o respeito e consideração. A afirmação que se tenta deturpar e instrumentalizar, já dura de há muitos meses, e que aqui se repete agora, alto e bom som para todos os que querem de facto escutar e entender: o camarada Presidente afirmou que seria sempre contra e enfrentaria sem reservas toda a afirmação da supremacia étnica, racial ou religiosa, seja de que grupo fosse. Na altura, circulava um vídeo que apelava à constituição de uma nação desse grupo étnico. Afirmou então, que cada um dos países desta sub-região tem uma ramificação deste importante grupo social, perfeitamente integrado na sua respetiva sociedade e na nação em construção. Mas a ideia de uma nação étnica transfronteiriça, é um atentado à nossa existência coletiva, que temos de ousar contrariar e combater. Desde esse pronunciamento público, muitos casos similares têm sido identificados e tratados em toda a nossa sub-região. Talvez se devesse surpreender era do silêncio, que se torna cúmplice, de muitos líderes dessa comunidade, que, pela sua elevação e clarividência, têm a obrigação e o dever de denunciar essa manipulação popular e contribuir para o apelo à unidade nacional, para uma Guiné-Bissau una e indivisível. O PAIGC é também um partido dos fulas, como é dos mandingas, dos balantas, dos papeis e manjacos, dos felupes e mancanhas, dos beafadas e bijagós, de todas as raças da nossa guiné, por isso não nutre nenhum sentimento nem ataque a qualquer grupo social ou religioso, mas apela continuamente à unidade e coesão nacional. 

Em relação ao reconhecimento do Presidente da República, talvez seja necessário enfatizar que, até para fazer frete é preciso ter alguma decência e prestar um serviço mais cuidado. No fim de uma longa entrevista, o jornalista questionou ao Presidente do partido, se estaria disposto a se sentar com o Presidente da República para dialogar e encontrar uma solução para a situação política do país. Em resposta o PP afirmou a sua disponibilidade para dialogar com todas as forças vivas e atuantes no país. Ressalvou, no entanto, lamentar que seja a própria pessoa proclamada como eleita pelo STJ, a impedir que seja tratado como o Presidente de todos os guineenses, e portanto, também dele, ao recusar a tomada de posse conforme estabelecido pela constituição da República, ou seja, perante uma ANP legalmente constituída, e ser investido pelo respetivo Presidente. A existir desrespeito à pessoa ou ao cargo é evidente que parte da aberração constitucional prevalecente e que é um perfeito atentado ao Estado e à República, o que o PAIGC e o seu presidente se recusam a apoiar. 

Quanto à afirmação da sua indisponibilidade para sequer olhar para o Presidente de um outro partido, essa é uma mentira mais que velada, é arrepiante. Quem conhece o PP sabe que não é homem para tais proposições. No momento em que o autor dessa farsa, manifestava a sua disponibilidade para apoiar a candidatura do PP, afirmou que o fazia porque o seu líder partidário estava apoiando a candidatura adversária e que estaria do outro lado se ele estivesse deste. Dessa conversa, deduzir a afirmação de nunca querer se avistar com o outro líder político, revela uma maldosa e repugnante imaginação. 

A opinião pública certamente ainda se lembra do convite formulado pelo PAIGC a esse partido para a formação do governo em 2015. Na altura, os jornalistas questionaram, se voltava a confiar nesse partido depois do que tinha acontecido anteriormente. A resposta do PP foi clara, de que não julgava outros partidos políticos. Que podia não gostar da atuação de uns ou de outros, mas tinha a obrigação de compreender e manter a disposição para dialogar e estabelecer compromissos, se isso fosse em serviço do país. Esta clareza no pensamento e na ação do PP perturbam a muita gente e é o que instiga à procura de mecanismos para complexar o entendimento das massas e desviar sua atenção do essencial, que é a desgraça em que toda a nação se encontra.  

Quanto ao alarido que se ouvem estes últimos dias relativos à suposta participação numa reunião no interior do país se confessa absoluta estupefação.  Se desconhece a existência de restrições em matéria de reuniões ou de encontros aplicáveis em partes do território nacional e a determinadas entidades, sobretudo perante o que se tem assistido da continua e persistentemente exibição dessa mesma ligação, em força e prepotência. O PAIGC e o seu Presidente têm acautelado o estrito cumprimento das leis, mas não aceitará a subtração dos direitos civis e políticos, incluindo o direito à liberdade de reunião e de expressão. Esses direitos estão consagrados na constituição, pelo que exortam as suas estruturas a reforçar a sua vigilância e mobilização e requisitar o acompanhamento de todas as forças progressistas nacionais, assim como a monitorização das estruturas internacionais competentes. 

Finalmente, lamentar o desafio que se tenta lançar quanto à proveniência e origens do nosso Presidente, que se apresenta simplesmente como Guineense, de alma e coração, mas que conhece profunda e detalhadamente as suas raízes e proveniências, das quais se orgulha e que não tem intenção de negociar e muito menos de condicionar, deixando que essas mentes perversas e alienadas acabem de pôr a nu suas intenções macabras e divisionistas que o povo guineense saberá a seu tempo, enfrentar e vencer. 

Bissau, 21 de abril de 2021.

Sob controlo e instrução do Presidente do Partido

O Secretario para a Comunicação.