Bissau 07 de Dezembro 2020.
Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
GOVERNAR PARA TODOS
Em apenas oito meses, o II° Governo da X° legislatura, honrou, cumpriu e fez o impensável para alguns. Vejamos em relação as principais vias rodoviárias da Cidade de Bissau:
1- Asfaltou o troço Amura-HNSM- DG Viação-Bairro Banco-Coqueiros-Rotunda de Santa Luzia.
2- Rotunda da Chapa de Bissau-Granja -Bairro de Luanda.
3- Rua 15
4- Rua 14
5- Obras de beneficência da estrada da Zona 7
6- Obras de Beneficência do troço Caracol-Paulo Barros-Titininha.
7- Asfalto novo no troço subida de Cabana-Caracol (rebaptizado Av Macky Sall)
Mais obras estão em curso, sobretudo, trabalhos a nível de pistas rurais nas zonas mais recônditas do interior, por forma a facilitar a vida das pessoas dos Sectores e Secções.
Juntos somos mais fortes!
Parabéns aos Ministros das Obras Públicas e da Administração Territorial, pelo excelente trabalho que estão a realizar.
A Guiné-Bissau vai receber vacinas contra o novo coronavírus, mas vão abranger apenas os grupos de risco, disse à Lusa a Alta-Comissária para a Covid-19 no país, Magda Robalo. O financiamento está já a ser negociado.
"A Guiné-Bissau faz parte do grupo de 92 países que foram identificados como sendo elegíveis para beneficiar de um apoio de um grupo de parceiros que se organizaram para receberem vacinas contra a Covid-19, que não vai permitir a vacinação de toda a população, por várias razões, todas à volta do financiamento, mas que permitirá vacinar grupos de riscos identificados em cada país", disse Magda Nery Robalo.
O apoio à Guiné-Bissau será dado no âmbito do Convax, uma coligação de 165 países, apoiada pela Organização Mundial de Saúde, para ajudar os países mais pobres a terem acesso à vacina contra o novo coronavírus.
"Nós estamos neste momento a fazer um plano de ação, a identificar a assistência técnica que será necessária, os equipamentos para a cadeia de frio que serão necessários, isto tudo em coordenação com o programa de vacinação, eles têm toda a experiência e todo o material para a implementação", explicou a Alta-Comissária para a Covid-19.
Magda Nery Robalo disse ainda que na atual fase estão a decidir quais os grupos de risco que vão ser privilegiados, se cabem nos 20% a que a Guiné-Bissau tem direito e também a negociar com os parceiros a articulação do financiamento.
Redução de casos sem explicação científica
De acordo com a Alta-Comissária para a Covid-19 na Guiné-Bissau, não há explicação científica para a "consistência de redução de casos" no país. "Pensamos que a maior cadeia de transmissão que terá ocorrido nos picos da pandemia se terá quebrado por medidas de contenção do movimento das pessoas, que teve lugar durante o tempo que foram mantidas as restrições", afirmou.
Magda Robalo: "O vírus continua a circular, mas provavelmente em focos mais fechados"
Magda Nery Robalo disse que vai ser realizado um estudo serológico para permitir ter uma ideia da expansão da circulação do vírus, mas também saber quantas pessoas desenvolveram anticorpos por terem estado em contacto.
A Guiné-Bissau regista atualmente um total acumulado de 2.441 casos de covid-19, 64 dos quais permanecem ativos, e 44 vítimas mortais.
Poucos testes, poucos casos
Para a comissária, o facto de haver "pouca testagem" também contribuiu para haver poucos casos, salientando que a maior parte é feita em Bissau, onde foi o maior foco da pandemia e que o "segredo" para detetar casos está na testagem. "Se houvesse um foco emergente que estivesse a ocorrer, penso que seria detetado", afirmou, salientando que houve um alerta em três dos bairros mais populosos de Bissau e que depois de uma investigação e recolha de colheitas se verificou tratar-se de um surto gripal. "Nenhum foi positivo para covid-19", sublinhou.
Apesar da pouca testagem, Magda Nery Robalo explicou que a afluência de casos graves às tendas de triagem da Covid-19 tem diminuído. "Pensamos que essencialmente o vírus continua a circular, mas provavelmente em focos mais fechados, provavelmente entre grupos que têm uma certa resistência, que não sabemos explicar, mas no fundo as razões para este declínio ainda estão por ser explicadas e compreendidas", sublinhou.
As autoridades guineenses declaram em setembro a situação de calamidade e de emergência de saúde até 08 de dezembro no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus, depois de vários meses em estado de emergência.
Questionada sobre que recomendação deu ao Governo em relação às medidas a serem tomadas a partir de 8 de dezembro, a Alta-Comissária para a Covid-19 disse que apresentou um "conjunto de recomendações".
Por CNEWS Dezembro 7, 2020
Termina esta terça-feira (08.12), o “primeiro” período de estado de calamidade na Guiné-Bissau, decretado pelo governo guineense, devido à pandemia da covid-19, que já causou 44 mortes no país, desde março.
O período de estado de calamidade durou três meses. Foi decretado pelo governo, com o aval do presidente da república, a 08 de setembro, para fazer face à pandemia do novo coronavírus, depois de vários períodos de estado de emergência.
Segundo apurou o Capital News, o governo tem em mãos uma proposta do Alto Comissariado da Luta Contra a Covid-19, para continuar com a prevenção, a nível nacional, mas desconhece-se, para já, de que plano se trata. Se o país vai voltar ao estado de emergência, para medidas mais restritivas, ou continuar a observar o estado de calamidade.
As medidas de combate a covid-19 não têm sido respeitadas no país, nomeadamente o uso obrigatório das máscaras nas vias públicas e a proibição de aglomeração das pessoas.
Na semana passada, o presidente da república, Umaro Sissoco Embaló, teve de pedir desculpas públicas, depois de ter aglomerado milhares de pessoas, num comício, no leste da Guiné-Bissau, em plena pandemia.
Bafatá, leste da Guiné-Bissau, corre risco de ficar às escuras, por um periodo indeterminado, devido a recusa de um dos bancos, em conceder o credito à Direção da Energia local, para a compra de cobustivel e consequente fornecimento da luz elétrica à cidade.
Informações apuradas pelo Capital News indicam que a Direção da Energia deve mais de 80 milhões de francos CFA, a um dos bancos comerciais do país, que concedia crédito à instituição para alimentar a central, que fornece luz a Bafatá.
Esta segunda-feira, o director técnico da produção da energia para a província leste, Adulai Candé, confirmou ao CNEWS, que o banco “cancelou” o crédito para o fornecimento de combustível, por causa da dívida e lamenta a “falta de informações e de colaboração” entre os funcionarios da Direção da Energia.
Adulai Candé disse que havia rejeitado os termos do presente contrato de fornecimento de combustível, intermediado pelo banco em causa. A instituição bancária paga combustível diretamente nas mãos do fornecedor, a partir do qual a Direção da Energia levanta o bem, para fornecer a energia aos consumidores, para depois da cobrança, pagar ao banco.
O horário do fornecimento da luz elétrica à cidade de Bafatá alterou-se há 3 dias. Era das 19horas à 2horas de madrugada. Mas nos últimos dias, os consumidores beneficiam da luz, entre as 21horas e 2horas de madruga.
O Capital News soube junto de uma fonte do sindicato de base da Direção da Energia de Bafatá, que os mesmos estão com o atraso salarial de nove meses, facto que pode levar à paralisação dos trabalhos.
O Secretário de Estado da Cultura, Francelino Cunha, denunciou que os funcionários do museu Memorial da Escravatura e Tráfico Negreiro em Cacheu não recebemos seus salários há um ano e seis meses.
O Memorial da Escravatura e Tráfico Negreiro continua pertence a ONG-AD (Acção para o Desenvolvimento).
Francelino Cunha fez esta denúncia no quadro de uma visita conjunta efetuada, na segunda-feira feira 07 de dezembro de 2020, ao Memorial em Cacheu com a delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para as áreas de Educação e Ciência.
Segundo o governante, o museu memorial da escravatura e tráfico negreiro foi reabilitado por José Carlos Schwartz, antes do seu falecimento. “Desde então ninguém assumiu o seu papel de interlocutor entre os parceiros financiadores. Por isso os funcionários não receberam os seus salários há um ano e meio”, disse.
“O Museu Memorial de Escravatura e Tráfico Negreiro em Cacheu está num estado avançado de degradação. O governo deve assumir as despesas do museu e dos seus funcionários, por isso estamos no processo de negociação para que a secretaria do Estado de Cultura assuma a gestão do museu, a sua reabilitação e os seus funcionários”, informou.
Por sua vez, o Comissário da CEDEAO para as áreas de Educação, Ciência e Cultura, Leopoldo Amado, frisou que a sua organização está a apoiar os quinze (15) Estados membros, entre os quis a Guiné-Bissau, mas criticou que alguns desses países não têm política relacionada com a cultura.
“Sabemos que a Guiné-Bissau é um país muito rico em termos de cultura, por isso até 2021 poderá ter uma política nacional da cultura, um documento político nacional da cultura muito importante e estratégico para o desenvolvimento do país”, indicou, para de seguida revelar que o desemprego juvenil é de 50% no país, por isso as atividades culturais poderiam ser importantes para atrair jovens e ser uma oportunidade de empregabilidade juvenil e, consequentemente, sobreviver.
“A cultura tem uma potencialidade muito importante para o desenvolvimento do país, desde que seja pensada estratégica e cientificamente e transformada numa política coerente, harmoniosa e definido um plano de acção correspondente às demandas atuais”, enfatizou.
Leopoldo disse ao O Democrata que a cultura é um fator de aceleração do crescimento económico. Contudo, criticou que os guineenses nunca tiveram orgulho da sua história, porque “nunca o governo apresentou uma proposta para o prêmio do património mundial da UNESCO”.
Defendeu, por isso, que o país deve ter um plano estratégico de ação, definir as prioridades e trabalhar para o desenvolvimento dop setor.
Por: Noemi Nhanguan
Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo
MOPHU / 07.12.2020 (segunda-feira)
Os Ministros das Obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs e da Administração Territorial, Fernando Dias realizaram uma visita de trabalho as Avenidas Macky Sall e Denis Sassou N'Guessoem.
O objetivo da visita salientou Forbs “o objetivo é constatar os obstáculos e dificuldades existente no terreno para podermos ver conjuntamente com o Ministro da Administração Territorial e Ministro de Interior, como devemos solucionar este problema.
Durante a visita os técnicos relataram que estão a deparar com a falta de colaboração dos moradores que fazem a canalização de fossas das suas casas para as valetas e dos comerciantes e moradores que andam a deitar lixos mas valetas.
Perante a situação, o Ministro, da Administração Territorial, Fernando Dias, deu orientações ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau, presente, para tomar medidas, responsabilizando os infratores.
Forbs pede Publicamente o Ministro da Energia no sentido de fazer uma visita conjunta a estrada que liga caracol á Assembleia para averiguar qual séria a possibilidade de colocar postos de luzes, visto que aquela estrada está com falta de posto de luz.
A obra terá a duração de Quatro (4) meses.
Vídeo by: Mustafa Cassamá
© Reuters
Notícias ao Minuto 07/12/20
Especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) defenderam hoje a não obrigatoriedade das vacinas contra a covid-19, preferindo a persuasão e o diálogo com as populações.
Numa conferência de imprensa 'online' a partir da sede da organização, em Genebra, o caráter facultativo das futuras vacinas foi defendido pelo diretor para as emergências em saúde, Michael Ryan, e pela diretora do programa de vacinas da organização, Kate O´Brien.
"Não creio que a obrigatoriedade seja o caminho a seguir", disse a responsável aos jornalistas, tendo Michael Ryan acrescentado que os benefícios das vacinas precisam de ser mais bem explicados, em vez de tornar a vacinação obrigatória.
Kate O`Brien, que defendeu a segurança das vacinas atualmente em processo de aprovação, notou que a experiência tem mostrado que quando os países quiseram tornar certas vacinas obrigatórias não tiveram o efeito pretendido, mas alertou que nalgumas situações e países a administração da vacina deve ser "fortemente recomendada".
"Precisamos persuadir, dialogar com as pessoas, e os que têm trabalhado em saúde pública preferem evitar esse tipo de medidas", adiantou a propósito Michael Ryan, acrescentando: "Estamos preparados para apresentar os dados, os benefícios decorrentes da vacina, para que as pessoas tomem as suas decisões".
O responsável adiantou que quando as vacinas estiverem disponíveis para todos, o que poderá demorar até um ano, já que no início de 2021 haverá poucas e serão inicialmente para grupos de risco, muitas pessoas irão perceber que a vacinação será um "ato de responsabilidade".
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ainda a propósito das vacinas, pediu na mesma conferência de imprensa que os países deem prioridade aos mais necessitados, como os profissionais de saúde e os mais idosos.
"À medida que a oferta [de vacinas] aumenta, os próximos grupos incluiriam aqueles que têm maior risco de doença grave" devido a outras patologias associadas, e "os grupos marginalizados com maior risco", disse o diretor-geral da OMS.
Tedros Adhanom Ghebreyesus salientou também a importância dos testes serológicos, porque é importante saber onde o vírus esteve e quantas pessoas podem ter sido infetadas sem apresentar sintomas, e acrescentou que testes feitos pelo mundo inteiro indicam que "a população mundial continua suscetível à infeção com o vírus covid-19".
"Os estudos serológicos podem ajudar-nos a compreender quanto tempo dura a imunidade à infeção natural, o que também nos pode ajudar a compreender quanto tempo pode durar a imunidade à vacinação", disse o responsável.
Para evitar que os países mais ricos comprem todas as doses de vacinas que nos primeiros meses estarão disponíveis apenas em quantidades limitadas, a OMS criou um mecanismo chamado ACT-Accelerator, para assegurar a distribuição equitativa de vacinas e outros tratamentos possíveis.
A OMS tem dito que são precisos de imediato, para esse efeito, 4,3 mil milhões de dólares.
Na conferência de imprensa de hoje o responsável máximo da organização lembrou que foi criada a Fundação OMS, para diversificar as fontes de financiamento, e disse que o diretor executivo da nova instituição, a partir de 2021, é Anil Soni, um especialista em saúde global.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.535.987 mortos resultantes de mais de 67 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 5.041 pessoas dos 325.071 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Notabanca 07.12.2020
Em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, 07 de dezembro de 2020, na sede da Confederação Geral de Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau ( CGSI-GB/CS ), em Bissau.
O Presidente do comitê sindical de base, António Santana Orindo, falou de uma dívida salarial mais de trinta messes com funcionários do Ministério dos transportes e comunicações
“funcionários atravessam situações difíceis em vários domínios desde, falta de condições de trabalho, de transporte pessoal, má gestão da coisa pública e a falta de pagamento de mais de trinta messes de incentivo de efectivos e salário de contatados o facto que nos remete a paralisar os serviços do ministério dos transportes e comunicações a partir desta terça-feira”.
Ainda António afirma que está na agenda do atual Ministro dos transportes e comunicações de expulsar os funcionários contratados que trabalham há mais de dez anos no ministério, em detrimento das pessoas traduzidas por ele, isolando aos quadros e Técnicos efectivos do Ministério.
Apesar dos quatros principais pontos em reivindicações o comitê sindical de base garante que está aberto ao diálogo sincero e convista a encontrar saida satisfatória.
Greve terá duração de três dias a contar a partir de zero horas de terça-feira 08 de dezembro a zero horas do dia dez de dezembro de 2020.
PAIGC, Guiné Bissau
VOA Dezembro 07, 2020 Lassana Cassamá
BISSAU - O presidente do Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização do PAIGC diz que nenhum militante ou dirigente do PAIGC está acima das normas estatutárias, uma explicação à convocação de algumas figuras do partido para depor em processos.
Na semana passada, foram chamados a depor o vice-presidente do PAIGC e presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá; e o antigo primeiro-ministro e membro do Bureau Político, Artur Silva.
Além de Cassamá e Silva vão ser ouvidos onze altos dirigentes do partido.Reporta-se que os convocados votaram o programa de Nuno Gomes Nabian, contrariando as orientações dos seus órgãos superiores.
Francisco Benanté disse hoje à VOA que não há ainda nenhuma nota de culpa endereçada aos visados, “mas, sim, uma convocatória, que tem por finalidade compreender ações dos militantes e dirigentes que feriram os Estatutos do partido”.
O Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização fez a convocatória numa altura em que aumentam as críticas à liderança de Domingos Simões Pereira, ausente do país, após a segunda volta das eleições presidencias em dezembro de 2019.
"Nenhum país ou entidade deve poder perseguir com impunidade pessoas com base nas suas crenças."
Os Estados Unidos acrescentaram esta segunda-feira a Nigéria à lista de países de "particular preocupação" no que diz respeito à liberdade religiosa, considerada "a primeira das liberdades" pelo chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo.
"Os Estados Unidos da América (EUA) são inabaláveis no seu compromisso com a liberdade religiosa. Nenhum país ou entidade deve poder perseguir com impunidade pessoas com base nas suas crenças. Estas designações anuais mostram que quando a liberdade religiosa for atacada, nós iremos agir", escreveu na rede social Twitter o Secretário de Estado norte-americano.
Esta lista, prosseguiu Pompeo através de outro 'tweet', incluiu a China, a Eritreia, o Irão, a Nigéria, a Coreia do Norte, o Paquistão, a Arábia Saudita, o Tajiquistão e o Turquemenistão, países que perpetuam "violações sistemáticas, contínuas e notórias da liberdade religiosa".
Mike Pompeo não incluiu, no entanto, a Índia, apesar da recomendação feita nesse sentido pela comissão responsável pela avaliação da liberdade religiosa a nível internacional.
Este órgão denunciou uma "drástica deterioração" desta condição sob a égide do primeiro-ministro indiano, Nerendra Modi, um conhecido aliado do Presidente cessante dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump.
O Sudão, que abandonou esta lista no ano passado, também sai este ano da lista de Estados "sob vigilância", por causa das "reformas corajosas" levadas a cabo pelas autoridades responsáveis pela transição de poder no país.
Cartum também abandonou recentemente a 'lista negra' dos EUA de países que, alegadamente, apoiam o terrorismo.
A Nigéria ascendeu da lista de países "sob vigilância" para os países de "particular preocupação", apesar de Pompeo não ter justificado esta decisão.
"Avisaram-nos que íamos todos ser degolados"
Violência policial na Nigéria: protesto pacífico terá causado vários mortos
Contudo, o último relatório sobre liberdade religiosa no mundo, publicado em junho pelo Departamento de Estados dos EUA, dá conta de que há tensões entre as autoridades nigerianas e o grupo radical xiita "Movimento Islâmico na Nigéria", cujas manifestações são habitualmente reprimidas de um modo violento.
A Igreja Católica nigeriana apelou no ano passado à proibição desta organização, que vê a sua constituição como uma liberdade à religião em geral.
A inclusão nesta lista poderá levar a sanções contra a Nigéria, incluindo a retirada de qualquer apoio económico de Washington.
Mike Pompeo, um cristão evangélico devoto, fez da defesa da liberdade religiosa a principal prioridade ao nível dos direitos humanos, uma área que foi, no entanto, pouco destacada pela administração do Presidente cessante.
07/12/2020 / Jornal Odemocrata
A Câmara Municipal de Bissau (CMB) avisou esta segunda-feira, 07 de dezembro de 2020, os proprietários de obras por acabar há mais de vinte anos nas vias públicas, que devem concluir as obras no prazo de seis meses, a contar de sete de dezembro, exigiu também o fim do estacionamento de viaturas nos passeios próximos de restaurantes e bares. A decisão foi tornada pública através do Secretário-geral da edilidade, Lente Leote Fernando Embassa, em conferência de imprensa.
Lente Embassa explicou que a Câmara Municipal de Bissau já notificou os proprietários das obras inacabadas da decisão e que as obras que não forem concluídas no prazo que consta da notificação, a CMB irá fechar armazéns arrendados cujos proprietários foram objeto da notificação e ser-lhes-á ordenada a conclusão das obras.
“O Código de postura da Câmara recomenda que toda e qualquer obra iniciada deverá ser concluída e não permite abertura de armazéns em edifícios eobras inacabados”, assegurou.
Porém, reconheceu que houve falhas cometidas no passado pela Câmara Municipal de Bissau por não ter seguido rigorosamente o código de postura.
Sobre a situação do lixo, informou que as deliberações saídas do conselho diretivo daquela edilidade, recomendam que os munícipes podem retirar o lixo das suas casas para o local de contentores de lixo das 06 às 08 horas, no período da manhã, e no período da tarde das 16 às 19 horas, a fim de permitir melhor organização da cidade.
Outra situação que não escapou a Lente Embassa é o estacionamento de viaturas nos passeios reservados para a circulação de peões, por isso apelou aos munícipes que frequentam restaurantes e bares a evitarem estacionar nos passeios públicos.
“As viaturas encontradas estacionadas nos passeios sem cumprimento das regras de estrada serão apreendidas e os proprietários só conseguirão recuperá-las mediante pagamento de uma multa”, frisou.
Por: Carolina Djemé
Foto: C.D
Por capgb.com
O presidente da confederação das assossiações dos alunos das escolas públicas e privadas da Guiné-Bissau ( CAAEP-GB), exige do Ministério da Educação Nacional a demissão imediata do responsável da comissão delegada para dirigir o centro escolar Attadamun.
Alfa Umaro Só, comunicava na conferência de impresa realizada esta segunda-feira, 07/12/2020, que os indicados para assegurar o funcionamento deste centro escolar não estão a fazer os seus trabalhos. E acusa estes de cumplices da permanência da situação até hoje que se vive naquela instituição.
Por isso, apela o Ministério da Educação a demitir estes dirigentes e criar nova comissão que, por enquanto a escola não encontrar solução para sua normalidade vai permitir o funcionamento das aulas.
E esperam a mais breve e favoravél resposta do Ministério até quarta-feira. Proferiu ainda que, caso a resposta for desfavorável prosseguirão com suas reevendicações.
Na mesma ocasião, Umaro Só falou também da aunsencia dos professores nas salas de aulas em algumas escolas ( públicas), principalmente no período da noite. Afirmando que já constatou esta situação várias vezes, onde os professores só vão assinar os livros de pontos sem dar aulas.
Solicitando o Ministério da edução a tomar sérias medidas e cumprir com suas responsabilidades.
Por ultimo, mostrou se preocupado com a relação entre os policiais e alunos que estudam no período da noite, pedindo estes que tenham sempre seus documentos ou cartão de identidade para evitar conflitos com os agentes da segurança.
Por capgb.com
Em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, 07 de dezembro de 2020, na sede da Confederação Geral de Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau ( CGSI-GB/CS ), em Bissau.
O Presidente do comitê sindical de base, António Santana Orindo, falou de uma dívida salarial mais de trinta messes com funcionários do Ministério dos transportes e comunicações
“funcionários atravessam situações difíceis em vários domínios desde, falta de condições de trabalho, de transporte pessoal, má gestão da coisa pública e a falta de pagamento de mais de trinta messes de incentivo de efectivos e salário de contatados o facto que nos remete a paralisar os serviços do ministério dos transportes e comunicações a partir desta terça-feira”.
Ainda António afirma que está na agenda do atual Ministro dos transportes e comunicações de expulsar os funcionários contratados que trabalham há mais de dez anos no ministério, em detrimento das pessoas traduzidas por ele, isolando aos quadros e Técnicos efectivos do Ministério.
Apesar dos quatros principais pontos em reivindicações o comitê sindical de base garante que está aberto ao diálogo sincero e convista a encontrar saida satisfatória.
Greve terá duração de três dias a contar a partir de zero horas de terça-feira 08 de dezembro a zero horas do dia dez de dezembro de 2020.
Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Povo da 𝙂𝙪𝙞𝙣𝙚́-𝘽𝙞𝙨𝙨𝙖𝙪.
Advogado Cervejeiro
O Nelson, foi solicitado tantas e várias vezes pelos jovens para que se junte ao movimento e além disso ele, persistentemente tem ignorado os pedidos dos jovens e até houve uma vez que ele disse que nada tem à ver com o problema da exploração da areia em Caió!
O mais estranho e curioso, foram as revelações dele de ontem!
O que vieram à mostrar que tudo o que ele falou são mentiras!
Sendo ele um efectivo desse Ministério dos Recursos Naturais é claro que podia ter feito mais mas, nunca fez algo apesar das mentiras proferidas por ele e porquê só ontem foi obrigado a falar publicamente?
Pois, como o movimento dos jovens atingiu um nível que o Nelson jamais teria imaginado então ele tinha que se defender como se de um inocente se tratasse mas, esse não e nunca foi o caso!
Os proprietários tradicionais dos terrenos foram neste caso simplesmente burlados e sem nenhumas compensações!
O que aconteceu foi que, quando alguns reagiram, foram brutalmente espancados e quíça foi por aquelas pancadas mais tarde a senhora ficou doente e acabando por falecer!
Alguém se importou com isso?
Ora bem, não é um assunto para se discutir no Parlamento da República da Guiné-Bissau e para que foi eleito o Nelson naquele Sector?
Não é levar as preocupações do dia a dia daquela gente às autoridades competentes e, não é o Parlamento um desses lugares?
Mas, o Nelson enquanto goza das mordomias que o nobre povo daquela zona o proporcionou ele os vê com desdém!
Aqui, não se trata de destruir o Nelson, politicamente pois se ele tivesse dado os ouvidos às frustrações do povo isso jamais teria chegado onde chegou!
Para escrever um artigo em defesa dele na opinião pública é preciso, antes de tudo, ter uma tese muito clara para defender diante de uma verdade absoluta, e argumentativa.
Agora, tudo está fora das mãos do Nélson e agora é o povo como sempre quem manda!
Do povo vem a força e o Poder!
Portanto o Povo Unido Jamais será Vencido!
Afirma o Democrata em ação.
UE-Activa Intensificação e Valorização da Agricultura Guiné-Bissau
Missão conjunta da delegação da União Europeia e da Embaixada de Portugal ao UE-ACTIVA, Eixo 3.
A semana passada foi marcada por uma visita conjunta da Delegação da União Europeia e da Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, ao Centro de Ensino e Formação Agrícola (CEFA) e a uma das associações de produtores enquadrados no UE-ACTIVA, Eixo 3.
A missão iniciou nas instalações do CEFA, em Buba, onde a comitiva visitou os diferentes complexos que compõem o Centro, realizou a entrega de equipamentos de mecanização agrícola (um motocultivador, uma debulhadora e um descascador de cereais), e efetuou a entrega simbólica das bolsas do estudo aos bolseiros no quadro da Rede ACTIVA. Sua Excelência, Sr. Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, Dr. José Rui Velez Caroço, aproveitou a ocasião para encorajar os alunos no sentido de continuarem o seu percurso no Ensino Técnico Agrícola com grande empenho, de forma a melhor preparem o seu futuro.
De seguida a comitiva seguiu para a tabanca de Colibuia onde está sedeada a associação ADUCOL. Fez-se uma vistoria ao recém instalado pomar de citrinos da associação, e pequenas demonstrações do trabalho das máquinas agrícolas, nomeadamente um motocultivador, um trator e um descascador de arroz.
O momento mais alto desta parte da visita foi a inauguração da Sede da ADUCOL, com direito a entrega de um kit para realização de transformação e conservação de alimentos e dos certificados de desempenho dos tratoristas ao serviço das associações.
A cerimónia foi ainda prestigiada com a presença de invidualidades em representação da Administração Local, do Régulo de Forea, e do Ministério da Agricultura, que expressaram a importância do momento e o apreço pela intervenção do projeto.
A trajetória permitiu as Delegações acompanharem de perto as duas componentes do projeto UE-ACTIVA Eixo 3, a de formação Técnico-Profissional e a de Associativismo, ambas com o objetivo de promover o desenvolvimento da Agricultura através da sua modernização e mecanização.
União Europeia na Guiné-Bissau
Cooperação Portuguesa Guiné-Bissau
Centro de Ensino e Formação Agrícola - CEFA
Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau
MATPL / AI / 07.12.2020 (segunda-feira)
Os Ministros da Administração Territorial, Fernando Dias e das Obras Públicas, Fidélis Forbs, visitaram às obras de construção de estradas em Bissau.
Os técnicos relataram que estão a deparar com a falta de colaboração dos moradores que fazem a canalização de fossas das suas casas para as valetas e dos comerciantes e moradores que andam a deitar lixos nas valetas.
Perante a situação, o Ministro, Fernando Dias, deu orientações ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau, presente, para tomar medidas, responsabilizando os infratores.
O Ministro dad Obras Públicas, Fidélis Forbs, espera que a empresa executora irá cumprir com o prazo estipulado no caderno de encargo.
O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse que não manda no órgão jurisdicional do partido, referindo-se às notificações para audição enviadas a dois membros do 'bureau' político.
"Eu não mando no Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização do partido, é o órgão jurisdicional do PAIGC. É independente dos seus julgamentos, devendo obedecer apenas às leis, aos Estatutos e ao Regulamento Disciplinar do Partido", refere Domingos Simões Pereira, numa mensagem a que a Lusa teve hoje acesso.
O Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização notificou o antigo primeiro-ministro Artur Silva e o atual presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, ambos membros do 'bureau político' do partido, para serem ouvidos.
Num comunicado à imprensa, Artur Silva explicou que está a ser alvo de um processo disciplinar por parte do partido por ter aceitado o cargo de primeiro-ministro, para o qual foi nomeado em 2018, e o cargo de secretário-geral da Agência de Gestão e Cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau, funções que exerceu entre janeiro e maio de 2018.
O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, que é também vice-presidente do PAIGC, disse, igualmente num comunicado à imprensa, ter sido notificado no âmbito de um inquérito em curso na sequência de uma "denúncia feita por militantes e estruturas do partido".
Na mensagem, Domingos Simões Pereira explica também que tentou "saber o que se passa" e pediu explicações à direção do partido sobre as "razões das convocatórias".
"Foi-me dito que os processos já estavam em fase de instrução, mas que a intenção era sobretudo de sensibilizar os potenciais infratores a não agravarem as respetivas situações, particularmente em matéria de desobediência das orientações emanadas pelas estruturas competentes", salienta o presidente do PAIGC na mensagem.
Domingos Simões Pereira explica que quando o conselho concluir o seu trabalho, os órgãos superiores do partido podem "sempre aprovar ou emitir moções solicitando a reconsideração das eventuais penas aplicadas ou a reapreciação dos casos".
"Tal, no entanto, não me parece razão para o comportamento que todos estão testemunhando, de muitos camaradas", sublinha.
O presidente do PAIGC recorda também que ele próprio foi convocado pelo conselho no início do seu mandato, na sequência de acusações pelo então grupo de dissidentes do partido.
"Não me parece por isso nenhuma situação extraordinária, havendo boa-fé e espírito de colaboração e de serviço à nossa associação partidária", disse.
Em outubro, numa mensagem nas redes sociais, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que se encontra há vários meses em Portugal, afirmou estar a receber mensagens para "possíveis atos de traição por parte de dirigentes" do seu partido.
Sem especificar de quem se trata, Domingos Simões Pereira referia-se a pessoas que teriam passado para o campo do seu adversário, Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau e vencedor das presidenciais, na sequência de um contencioso eleitoral que o líder do PAIGC afirmou ter terminado.
Rumores nos círculos políticos de Bissau apontam para a existência de um alegado mal-estar entre dirigentes do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas agora na oposição, e o líder, Domingos Simões Pereira.
Segundo fontes que recusam identificar-se, alguns dirigentes estariam em negociações com Sissoco Embaló, que nunca escondeu o seu desejo de ver o PAIGC no Governo por si formado, integrado por vários partidos, e que é liderado pelo primeiro-ministro, Nuno Nabiam.
MSE (MB) // VM
Alguns cidadãos guineenses detidos em cadeias portuguesas permanecem indocumentados, não recebem visitas e não têm qualquer apoio jurídico. Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa diz estar a resolver a questão.
O número de reclusos nas prisões portuguesas aumentou depois da submissão de Portugal às medidas de austeridade impostas pela comunidade internacional em 2011. No entanto, a situação de alguns dos detentos é considerada "preocupante", porque permanecem indocumentados e sem assistência jurídica, sobretudo os de origem estrangeira.
No caso dos reclusos de origem guineense, estes representam a terceira maior população nas cadeias portuguesas e "aumentaram com o desemprego [naquele período] da troika", afirmou à DW África José Carlos Baldé, presidente da Associação de Naturais e Amigos da Região de Bafatá (ANARBA). "A nossa preocupação é inteirarmo-nos da sua situação. Daí o nosso papel de ajudar na sua reintegração social", acrescentou.
Crise financeira de 2010-2011 aumentou as dificuldades de milhares de pessoas em Portugal
O jurista guineense Carlos Pinto Pereira salienta que a falta de documentação está diretamente relacionada com o aumento dos reclusos. "Estão em Portugal indocumentados, numa situação precária que os leva a caírem mais facilmente na área, de facto, do crime organizado", comenta.
"Não tendo sequer habilitação para residência, acabam por não poder trabalhar e ter que viver de expedientes relacionados com atividades de pequena, média ou mesmo grande criminalidade", indica. "É o caso quando se envolvem no mundo da droga", exemplifica.
Embaixador "intimado"
Há três anos consecutivos que a ANARBA realiza visitas anuais às prisões autorizadas pela Direção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais de Portugal. É na sequência destas visitas que a associação propôs um encontro com Hélder Vaz, embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, para o informar dos problemas que enfrentam os reclusos que se queixam da "falta de apoio da embaixada".
"Não imaginávamos o que fomos encontrar nas cadeias. A prisão é cumprida por cinco a seis anos sem visitas. Não sabem o que fazer. Os estabelecimentos queixam-se de não haver cooperação", lamenta José Carlos Baldé.
Em entrevista à DW África, o embaixador Hélder Vaz confirma que, no ano passado, o corpo diplomático visitou alguns estabelecimentos prisionais, nomeadamente cadeias em Lisboa, Sintra e Linhó. Em todas elas, havia apenas um único funcionário que seguia os processos dos reclusos.
"Infelizmente esse funcionário já aqui não se encontra e nós temos limitações em termos de contratação. Nós não podemos ultrapassar os quatro funcionários de contratação local pagos pela embaixada", referiu. "Por isso é que nós decidimos propor à ANARBA que façamos uma parceria para que, enquanto associação de guineenses que se preocupa muito com estas questões de assistência aos reclusos, possa apoiar a embaixada a fazer a extensão da assistência aos cidadãos que estão em reclusão", disse.
Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, Portugal
A pandemia causada pelo novo coronavírus adiou a vinda a Portugal de uma missão parlamentar da Guiné-Bissau, que tinha incluídas na sua agenda visitas aos centros prisionais onde existem cidadãos detidos de origem guineense.
O diplomata admite que, ao abrigo dos instrumentos de cooperação judiciária entre os dois países, os processos de alguns dos reclusos poderão ser transferidos para a Guiné-Bissau. "Esta será uma decisão individual. Caso a caso, os defensores dos reclusos poderão avaliar quais são os instrumentos que podem ser mais úteis à defesa dos direitos dos seus constituintes", precisou.
Embaixada poderia intervir mais
O jurista Carlos Pinto Pereira considera que a embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, mesmo com as limitações que tem, "pode fazer alguma coisa", a começar pelo apoio à regularização dos visados, de modo a saírem da situação de clandestinidade. Outra forma de apoio passaria pelo aconselhamento na procura de meios de subsistência para uma melhor inserção na sociedade.
"Esse caminho passa necessariamente por tentarem criar, sozinhos ou em grupo, atividades empresariais próprias em micro, pequenas e médias empresas, para que, de uma forma mais sustentável, se integrem na sociedade portuguesa", sugeriu.
Por outro lado, o advogado guineense considera que a embaixada pode providenciar "algum apoio legal, moral e social" aos condenados, pondo à sua disposição equipas de juristas nacionais a residirem em Portugal ou com nacionalidade portuguesa "que poderiam estar disponíveis para ajudar os seus compatriotas".