quarta-feira, 7 de junho de 2023
BRASIL: Mulher que casou com boneco diz que 'marido' a traiu... pela 2.ª vez
© Instagram/Meirivone Rocha Moraes
Notícias ao Minuto 07/06/23
Meirivone Rocha Moraes ficou tão chateada que retirou o pénis ao boneco.
Uma mulher brasileira, que casou com um boneco de tamanho real, feito pela sua mãe, alega que o marido a traiu. Esta é já a segunda vez que o boneco 'age' de forma... errónea.
Meirivone Rocha Moraes tornou-se famosa nos últimos anos após partilhar a sua estranha relação com um boneco.
Agora, a relação torna-se ainda mais estranha dado que Marcelo - assim se chama - terá traído Meirivone... e não será a primeira vez.
Segundo a mulher, esta nova traição foi descoberta graças a uma amiga, que a alertou para o efeito.
Como castigo, Meirivone decidiu obrigar Marcelo a dormir no sofá e decidiu retirar-lhe o pénis.
"O Marcelo é atrevido. Ele anda atrás de outras mulheres e depois diz-me que nada aconteceu", afirma a mulher, revelando que este possui mais de 500 contatos de outras mulheres no WhatsApp.
Meirivone já é conhecida do público pela sua estranha história de amor. Note-se que a mulher e Marcelo têm, inclusive, um filho em comum.
Oceanos registaram o mês de maio mais quente de sempre
© Lusa
POR LUSA 07/06/23
A superfície dos oceanos acaba de registar o seu mês de maio mais quente de sempre, anunciou hoje o serviço europeu Copernicus.
"As temperaturas à superfície dos oceanos atingem já níveis recorde e os nossos dados indicam que a temperatura média para todos os mares livres de gelo em maio de 2023 foi superior a qualquer outro mês de maio", disse em comunicado a diretora-adjunta do serviço europeu Copernicus sobre alterações climáticas (C3S, na sigla em inglês), Samantha Burgess.
As conclusões baseiam-se na análise, por computador, de milhares de milhões de dados recolhidos por satélites, navios, aviões e estações meteorológicas em todo o mundo.
Alguns dos dados usados pelo Copernicus remontam a 1950.
No que respeita às temperaturas do planeta como um todo, o mês de maio foi o segundo mais quente jamais registado.
"Maio de 2023 foi o segundo mais quente a nível mundial, quando vemos sinais do El Niño a surgir no Pacífico equatorial", disse Samantha Burgess, citada pela agência France-Presse.
O El Niño é um fenómeno climático natural geralmente associado a um aumento das temperaturas, a uma seca acrescida em certas partes do mundo e a chuvas fortes em outras.
O fenómeno ocorreu pela última vez em 2018-2019 e deu lugar a um episódio de quase três anos do La Niña, que provoca efeitos contrários, nomeadamente uma redução das temperaturas.
Apesar desse efeito moderador, os últimos oito anos foram os mais quentes alguma vez registados.
No início de maio, a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência especializada da ONU alertou para a probabilidade de o El Niño se formar este ano, elevando as temperaturas a novos recordes.
A organização estimou então em 60% a probabilidade de o El Niño se formar até ao final de julho e em 80% até o final de setembro.
𝗡𝗢𝗧Í𝗖𝗜𝗔 𝗗𝗘 Ú𝗟𝗧𝗜𝗠𝗔 𝗛𝗢𝗥𝗔‼️: "O anúncio dos resultados eleitorais não vai ter lugar hoje", disse uma fonte junto da Comissão Nacional das Eleições à Rádio Jovem.
De acordo com a fonte, os trabalhos de recolha e processamento de dados estão ainda em curso. De modo que, se aguarda a comunicação oficial da outra data para divulgação dos resultados.
EM ATUALIZAÇÃO...
QUÉNIA: Número de vítimas mortais de seita religiosa no Quénia sobe para 251
© YASUYOSHI CHIBA/AFP via Getty Images
POR LUSA 07/06/23
O número de mortos que alegadamente pertenciam a uma seita religiosa no sul do Quénia, que forçava o jejum como forma de encontrar Jesus Cristo, subiu de 242 para 251, anunciaram as autoridades locais.
O comissário regional de polícia, Rhoda Onyancha, indicou que na terça-feira, quando foi retomada a terceira fase das escavações em valas comuns encontradas na floresta, as equipas de resgate encontraram nove corpos, elevando o total para 251 desde o início das operações em abril passado, em Shakahola.
O número de supostos seguidores da seita resgatados com vida chega a 95, dos quais 19 foram identificados por familiares. Foram recolhidas 93 amostras de ADN, disse Onyancha na terça-feira aos jornalistas.
Até ao momento, 45 suspeitos foram detidos por alegadamente estarem relacionados com o chamado "massacre de Shakahola". Um total de 613 pessoas foram dadas como desaparecidas.
O ministro do Interior queniano, Kithure Kindiki, prometeu na terça-feira que as equipas de resgate não deixariam ninguém na floresta.
Kindiki acrescentou que o Governo pretende transformar a floresta num memorial às vítimas para que "gerações de quenianos se lembrem do que aconteceu" naquele local.
Quase todas as vítimas mortais do chamado "massacre de Shakahola", designação da floresta onde ocorreu a tragédia, foram exumadas das sepulturas e valas comuns encontradas, com exceção de alguns que morreram no hospital devido ao estado de desnutrição em que se encontravam.
As autópsias efetuadas a mais de uma centena de corpos revelaram que, embora todos apresentassem sinais de fome, os cadáveres de pelo menos três menores e um adulto apresentavam também vestígios de estrangulamento e asfixia.
As primeiras investigações da polícia sugerem também que os fiéis foram obrigados a continuar o jejum, mesmo que quisessem abandoná-lo.
Leia Também: A floresta de Shakahola, no Quénia, onde foram encontrados os corpos de mais de 250 membros de uma seita cristã que jejuaram até à morte por ordem do seu líder, será local de homenagem às vítimas, anunciou o Governo.
Leia Também: Quénia. Crianças ordenadas a jejuar ao sol para "morrerem mais depressa"
Eleições legislativas: OBSERVADORES INTERNACIONAIS EXORTAM PARTIDOS E A SOCIEDADE A RESPEITAREM A LEI ELEITORAL
Por O DEMOCRATA 07/06/2023
As missões de observadores internacionais exortaram os partidos políticos, as coligações e a sociedade em geral para respeitarem a lei eleitoral, particularmente no que concerne à publicação dos resultados eleitorais, lembrando as partes que a publicação dos resultados é apenas da competência da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A exortação foi feita esta, 06 de junho de 2023, durante uma conferência de imprensa realizada numa das unidades hoteleiras de Bissau, na qual afirmaram que o escrutínio de domingo correu bem, apesar de alguns incidentes que não impediram o bom desenrolar do processo.
Estas eleições legislativas foram monitorizadas por representantes de cinco organizações internacionais, com destaque para a União Africana (UA), a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), ROSAI E G7+.
A CEDEAO contou com o maior número de observadores 114, seguida União Africana que cujo contingente era de 41 pessoas e a CPLP com 27 elementos.
A missão da CEDEAO foi dirigida pelo antigo Chefe de Estado de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que no seu relatório realçou o civismo verificado durante o processo, que contribuiu para a condução pacífica da votação devido a disciplina e participação notável.
Para a CEDEAO, a assinatura do código de conduta pelos partidos políticos concorrentes demonstra a vontade dos mesmos no processo, tendo aproveitado a ocasião para convidar os partidos à esforçarem-se na promoção da candidatura feminina. Apelou, neste particular, aos partidos que recorram exclusivamente aos canais legais em caso de litígio.
Por sua vez, o chefe da missão da CPLP, Alberto Carlos, ex-ministro timorense dos negócios estrangeiros, disse que a campanha eleitoral e o escrutínio decorreram num ambiente pacífico, tendo realçado a “boa colaboração” entre os intervenientes no processo, o que contribuiu para o reforço da democracia e do Estado de direito no país.
“Tomando nota da discrepância nos cadernos eleitorais em alguns casos, podendo impedir alguns leitores regularmente inscritos de votar, a MOE incentiva o aperfeiçoamento contínuo dos procedimentos eleitorais e o reforço das capacidades dos membros das mesas da assembleia de voto”, lê-se no relatório.
Interpelado pelos jornalistas, o chefe da missão dos observadores da União Africana, o antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano realçou a participação dos cidadãos no ato de votação e disse que não houve violência por isso considerou o processo de positivo.
“Constatamos que houve fraternidade entre os atores políticos e vi que partilhavam refeições uns com os outros”, concluiu.
Por: Epifânia Mendonça
Papa Francisco vai ser operado hoje e deve ficar internado alguns dias
Papa Francisco (Andrew Medichini/AP)
Por Cnnportugal.iol.pt 07/06/23
O Sumo Pontífice já se encontra internado. Recorde-se que em 2021 já tinha sido submetido a uma cirurgia aos intestinos e esteve 10 dias internado
O Papa Francisco vai ser sujeito a uma cirurgia na parede abdominal, avança a agência Reuters. A informação também já foi confirmada pelo Vaticano. A cirurgia será realizada no Hospital Gemelli, em Roma, esta quarta-feira.
Devido a esta intervenção, o Sumo Pontífice, com 86 anos de idade, será sujeito a uma anestesia geral e ficará internado alguns dias.
O Papa Francisco já se encontra internado na unidade hospitalar a e a cirurgia está marcada para esta quarta-feira à tarde, escreve a agência Reuters.
Segundo o comunicado divulgado pelo Vaticano, a decisão de realizar esta intervenção, foi tomada pela equipa responsável pela saúde do Papa Francisco nos últimos dias.
Recorde-se que ontem, terça-feira, Francisco, deu entrada às 10:30 horas no Policlinico Centro Gemelli, em Roma, para realizar exames médicos. E é nesta unidade que se irá realizar a intervenção cirurgica.
Foi também no Policlinico Centro Gemelli que este esteve internado em março devido a uma infeção respiratória.
Em criança, o Papa teve de ser submetido a uma cirurgia para lhe ser retirada parte de um pulmão e já em julho de 2021, devido a uma cirurgia ao intestino, esteve internado durante 10 dias.
NO COMMENT!
AMI KU SISSOCO KU NÔ GARANDES, NOH STA DJA NA CELEBRA VITÓRIA DE BÁ NA NÔ SEDE 😂😂😂😂
Human Rights Watch (HRW): Lula da Silva tem posições que "não são consistentes com direitos humanos"
© Lusa
POR LUSA 07/06/23
A responsável pelo Brasil da organização Human Rights Watch (HRW) considerou hoje que, no âmbito da política externa, o Presidente brasileiro, Lula da Silva, deu sinais que "não são consistentes com os valores dos direitos humanos".
Numa entrevista à Lusa em Lisboa, Maria Laura Canineu deu como exemplos as declarações de Luiz Inácio Lula da Silva sobre a Venezuela e a sua posição no conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
Em relação ao conflito Rússia-Ucrânia, o Presidente brasileiro "deu sinalizações e manifestações muito complicadas", afirmou Maria Laura, acrescentando que aquelas posições não são baseadas "na realidade", quando equipara as responsabilidades entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
"Depois voltou atrás numa viagem à Europa" e "modelou um pouco mais a declaração, acho que inclusive aqui Portugal", explicou.
Segundo Laura Canineu, a posição da HRW neste caso é "muito parecida com outros casos do mundo e é a de que não é possível haver paz sem justiça".
A responsável afirmou que o Presidente do Brasil fala que "gosta de trabalhar em mecanismos multilaterais" e salientou que há "uma série de iniciativas multilaterais para apurar responsabilidades do conflito na ONU e há uma comissão de inquérito" a decorrer.
Pelo que, se o Presidente brasileiro "quer construir a paz, negociar a paz, ele precisa primeiro começar a apoiar essas iniciativas da ONU de apurar responsabilidades sobre o que está acontecendo no conflito", concluiu.
Para a responsável da organização não-governamental (ONG) internacional para o Brasil, "o Lula, nesses primeiros meses, deu algumas sinalizações contraditórias e muitas não consistentes com os valores dos direitos humanos".
Apontou a recente visita do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ao Brasil, no âmbito da cimeira da América Latina, como outro acontecimento em que o Presidente brasileiro tomou posições condenáveis.
"O Lula chamou de narrativa construída as acusações de que a Venezuela não vive uma democracia", disse a ativista, frisando que a própria HRW documentou "violações muito graves na Venezuela, há muito tempo, ameaças muito fortes à democracia, um executivo que dominou o judiciário, dominou o legislativo para suprimir o acesso à justiça e acesso aos direitos fundamentais da população venezuelana".
Por isso, a posição de Lula da Silva "é um absurdo".
"É uma sinalização que não foi positiva e que mostra que o Lula talvez não esteja preparado para assumir esse compromisso de ter uma posição sobre direitos humanos consistente e independente do viés ideológico do Governo", concluiu.
Por isso, espera que através de "uma mobilização da comunidade internacional e dos movimentos de vítimas, a HRW possa mudar isso", realçou, garantindo: "a gente vai fazer a nossa parte para isso, sinalizando o que está acontecendo nesses lugares, dando essa narrativa de uma organização internacional que sabe o que está acontecendo na Venezuela, na China", país onde o Presidente brasileiro fez a sua segunda visita oficial.
"Não houve nenhuma manifestação a respeito da necessidade do pilar da democracia, do acesso à justiça das vítimas, de violações muito graves que a própria ONU tem indicado como potenciais crimes contra a humanidade e contra uma minoria étnica", na China, durante a visita do Presidente brasileiro, salientou.
"Para ser uma liderança, ele precisa assumir posições contundentes de [defesa dos] direitos humanos e isso não significa perder posições económicas, relações económicas, parcerias. Ele precisa de ser um líder corajoso" do ponto de vista internacional, acrescentou.
Já no Brasil, as ameaças à democracia ocorreram em simultâneo com o empobrecimento da população brasileira e "isso, por si só, somado à má gestão da pandemia, resultou em mais pobreza, mais crianças fora da escola, mais problemas de saúde".
"Houve uma pioria muito grande das condições básicas de sobrevivência da população brasileira", considerou.
Com o Governo de Lula da Silva, que tomou posse em janeiro último, a responsável da HRW reconhece que "mudou completamente a abertura para o diálogo", com todos os pedidos de reuniões da ONG ao governo a serem atendidos.
Mas, alertou, continua a haver "violações de direitos humanos graves no Brasil".
Por isso, a HRW vai "continuar a insistir que o Governo faça de facto um programa de proteção de defensores de direitos humanos, que seja efetivo".
Já na área de segurança pública, a organizçaão vai continuar a pedir "um plano ou várias políticas que levem à redução da letalidade", porque esse é um dos problemas "mais graves e sensíveis dos direitos humanos no Brasil".
O último dado no Brasil de mortes por intervenção policial é de 2021, ano em que houve "6.000 mortes no país e 84% dessas mortes são de pessoas negras".
"Existe uma necessidade muito grande de falar sobre racismo na aplicação da lei no Brasil", sustentou.
Na sua opinião, esta violência de Estado existe "porque há muita impunidade também".
O discurso político "já mudou completamente", reconheceu, mas mesmo assim fala da necessidade de "coragem" do executivo brasileiro para enfrentar este problema, assim com o da violência contra as mulheres.
Por último, a responsável da ONG de defesa dos direitos humanos adiantou que a sua organização também irá acompanhar atentamente a nomeação "muito importante", em setembro, do procurador-geral da República.
O atual, António Augusto Aras, foi nomeado pelo antecessor de Lula da Silva, Jair Bolsonaro, e estava "fora da lista do próprio Ministério Público" e foi uma pessoa que "silenciou direitos humanos".
A organização espera que possa "realmente haver uma indicação coerente com os princípios, direitos humanos e a imparcialidade que esse cargo merece" no combate aos crimes ambientais e à corrupção.
Maria Laura Canineu está em Lisboa "para conduzir conversas" para ver de que forma a União Europeia e Portugal podem "ajudar o novo Governo [do Brasil] a cumprir as suas promessas nos direitos humanos e no combate à crise climática, que é mais importante que o mundo está a enfrentar".
Leia Também: Lula anuncia série de medidas de proteção ao 'pulmão do mundo'
EUA sanciona empresas chinesas acusadas de apoiar programa de mísseis do Irão
POR LUSA 07/06/23
Os Estados Unidos anunciaram terça-feira sanções contra várias empresas na China e em Hong Kong, acusadas de apoiar o programa de mísseis balísticos iraniano, enviando materiais que podem ser usados para fins militares.
As empresas são a Beijing Shiny Nights Technology Development, Qingdao Zhongrongtong Trade Development, Hong Kong Ke.Do International Trade Co, Lingoe Process Engineering Limited e Zhejiang Qingji Ind. Co.
As sanções proíbem empresas e indivíduos americanos, bem como empresas internacionais com filiais nos Estados Unidos, de fazer negócios com os nomes da lista negra.
Segundo o Tesouro dos EUA, estas empresas chinesas enviaram centrífugas, metais não ferrosos que podem ser usados para fins militares e equipamentos eletrónicos para agências governamentais e empresas privadas no Irão envolvidas no fabrico de mísseis e já sob sanções.
Os Estados Unidos mostraram-se preocupados que Teerão esteja a planear desenvolver armas nucleares que possam ser colocadas em mísseis balísticos e ameaçar Israel e outros países, segundo a AFP.
Essas medidas "reforçam o nosso compromisso de responder a atividades que minam a estabilidade regional e ameaçam a segurança dos nossos principais parceiros e aliados", disse o subsecretário do Tesouro norte-americano, Brian Nelson.
"Os Estados Unidos vão continuar a visar redes de abastecimento transnacionais ilícitas que apoiam secretamente a produção de mísseis balísticos do Irão e outros programas militares", acrescentou em comunicado.
ONU: Uma em cada 10 pessoas adoece por consumir alimentos em mau estado
© Lusa
POR LUSA 07/06/23
Uma em cada dez pessoas do mundo adoece todos os anos por consumir alimentos contaminados, que são responsáveis por mais de 200 doenças, indicam dados da ONU.
Por ocasião do Dia Mundial da Segurança Alimentar, que hoje se assinala, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) lançou um guia sobre segurança alimentar, promovendo boas práticas e alertando que a comida insegura mata.
Promovida, além da FAO, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a efeméride, tem este ano o tema "Normas alimentares salvam vidas" e destina-se a inspirar ações que permitam prevenir, detetar e gerir riscos de origem alimentar, contribuindo para a segurança alimentar, a saúde, o crescimento económico e o desenvolvimento sustentável.
No último dia de maio morreram 15 pessoas de uma mesma família na Namíbia, depois de comerem uma papa de cereais, alimento básico para os pobres do país, havendo suspeita de intoxicação alimentar.
A propósito do dia que hoje se assinala a Lusa falou com duas organizações que contribuem para a segurança alimentar e lutam contra o desperdício, numa altura em que, segundo as Nações Unidas, 870 milhões de pessoas passam fome no mundo, onde um terço dos alimentos que se produzem é desperdiçado. Na Europa desperdiçam-se em cada ano 88 milhões de toneladas de alimentos.
Para salvar alimentos do desperdício a empresa "Too Good To Go" (criada na Dinamarca em 2016 depois de um grupo de amigos ver ser deitada fora toda a comida que não tinha sido consumida num restaurante), faz, através de uma aplicação, a ligação entre consumidores e restaurantes, supermercados, mercearias e hotéis, permitindo aos utilizadores comprar a preços mais baixos produtos que não iam ser usados.
Mariana Banazol, diretora de marketing da empresa para a Península Ibérica, disse à lusa que a empresa está em Portugal desde outubro de 2019, tendo já a adesão de 1,5 milhões de utilizadores e de mais de 3.700 estabelecimentos. A "Too Good To Go" está hoje em 17 países, com mais de 80 milhões de utilizadores e 134.000 parceiros.
Em todos a ideia é a mesma: o estabelecimento ganha porque evita o desperdício alimentar e reduz perdas económicas, o consumidor ganha porque compra mais barato, e o planeta ganha porque se evitam impactos ambientais. Porque, lembra, "o desperdício alimentar é responsável por 10% das emissões de gases com efeito de estufa".
Até hoje, a empresa já evitou, a nível global, que 200 milhões de caixas de produtos fossem parar ao lixo, o equivalente a 500.000 toneladas de dióxido de carbono (CO2). "Tem um impacto ambiental equivalente a 100.000 bilhetes de avião à volta do mundo ou a um duche quente e contínuo durante mais de 2.400 anos", diz a responsável.
Em Portugal, a "Too Good to Go" já recuperou mais de 2,9 milhões de caixas, evitando o desperdício de mais de 2.900 toneladas de alimentos.
Frisando que o objetivo da empresa é "conseguir um planeta sem desperdício alimentar", Maria Banazol diz querer mais lojas e utilizadores a juntar-se à causa. E lembra o projeto da empresa chamado "Observar, Cheirar, Provar", de sensibilização e informação sobre datas de validade, já que a confusão sobre elas é responsável, diz, por 10% do desperdício alimentar na Europa.
Outra aplicação com o mesmo objetivo, esta nascida em França há uma década, é a Phenix. Em Portugal há sete anos, baseia-se também numa aplicação que faz a ligação entre as empresas e os consumidores. Supermercados ou restaurantes, frutarias, padarias ou talhos, floristas ou peixarias, vendem cabazes de produtos em fim de vida a preços mais baixos.
"Dão uma última oportunidade aos produtos mas também estão a divulgar o seu negócio", disse à Lusa Carlos Hipólito, o responsável em Portugal da empresa, explicando que o cliente ao ir buscar o cabaz que comprou acaba por conhecer a loja em questão.
Além de apoiar as grandes empresas de retalho por exemplo com ferramentas para controlar validade dos produtos a Phenix trabalha com essas empresas e com instituições. São atualmente mais de 1.300, segundo o responsável, que recebem produtos gratuitamente, tendo as empresas, com isso, benefícios fiscais.
São instituições de todo o país que usufruem de produtos que depois, por exemplo, distribuem por famílias carenciadas. E quando esses produtos já não podem ser doados para humanos a Phenix também tornou possível, consoante os casos, o aproveitamento para animais.
Esta ligação entre grandes empresas e instituições é hoje o grosso do trabalho da Phenix. Carlos Hipólito lamenta que outros países não permitam, como Portugal, benefícios fiscais nestas doações.
Por eles existirem, afirma, a Phenix e os parceiros apoiaram no ano passado mais de 100 mil famílias (através das instituições) e foram doados bens equivalentes a 30 milhões de euros. ""Falamos de nove mil toneladas de alimentos doados, falamos de mais de 18 milhões de refeições, falamos de 63 mil toneladas de CO2 evitadas", diz.
O Dia Mundial da Segurança Alimentar visa chamar a atenção e inspirar ações para ajudar a prevenir, detetar e gerir os riscos alimentares.
A ONU estima que morram anualmente 600 milhões de pessoas por consumirem alimentos não seguros.
Leia Também: Perto de 675 milhões de pessoas em todo o mundo vivem sem eletricidade
SENEGAL: Governo do Senegal confirma restabelecimento do acesso à Internet móvel
© Lusa
POR LUSA 07/06/23
O Governo do Senegal confirmou que foi restabelecido o acesso à Internet móvel, cortado no domingo para tentar conter a violência, na sequência das manifestações após a condenação judicial do líder da oposição Ousmane Sonko.
O Ministério das Comunicações, Telecomunicações e Economia Digital indicou na terça-feira que "foi requerido aos operadores de telecomunicações que implementem a medida", avançou a agência de notícias estatal senegalesa APS.
O ministério tinha cortado o acesso à Internet móvel no domingo, "devido à disseminação de mensagens de ódio e subversivas num contexto de perturbação da ordem pública em algumas localidades do território nacional".
A suspensão foi confirmada pela operadora de telecomunicações Orange, na rede social Twitter.
O portal Netblocks também noticiou a interrupção do serviço neste país vizinho da Guiné-Bissau, e a agência espanhola Efe pôde verificar, em Dacar, as dificuldades no envio de mensagens através da aplicação de mensagens WhatApp.
As autoridades senegalesas impuseram esta medida depois de já na quinta-feira terem restringido o acesso às redes sociais (como Twitter e Facebook), algo criticado por organizações como a Amnistia Internacional e a Repórteres sem Fronteiras, que considera que o trabalho dos jornalistas no Senegal está gravemente perturbado.
Horas antes do anúncio, a Sinergia das Organizações da Sociedade Civil para a Paz (SOS/Paix), que reúne cerca de 20 associações, tinha pedido às autoridades senegalesas o restabelecimento do acesso à Internet móvel.
A SOS/Paix apelou ainda ao Presidente do Senegal, Macky Sall, e a Ousmane Sonko para manterem "um diálogo direto" que consiga "um fim imediato da crise".
A condenação de Sonko a dois anos de prisão efetiva, em 01 de junho, desencadeou manifestações e confrontos com as forças de segurança senegalesas, nos quais já morreram 16 pessoas.
Também na terça-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Senegal tinha anunciado o encerramento temporário dos consulados-gerais no estrangeiro e denunciado ataques contra instalações diplomáticas do país.
"Esta medida de precaução surge na sequência de uma série de recentes ataques contra as representações diplomáticas e consulares do Senegal no estrangeiro, nomeadamente em Paris, Bordéus, Milão e Nova Iorque", declarou a ministra dos Negócios Estrangeiros senegalesa, Aisatta Tall Sall, num comunicado publicado na rede social Twitter.
Os ataques causaram "graves danos" às instalações diplomáticas e, em particular, ao consulado-geral do Senegal na cidade italiana de Milão, "onde foram destruídas as máquinas utilizadas para produzir passaportes e documentos de identidade nacionais", acrescenta-se na nota.
"O serviço será retomado logo que as condições materiais e de segurança o permitam. No entanto, o ministério lamenta o incómodo que este encerramento temporário possa causar aos utentes", continua o comunicado.
Comando Conjunto do Ministério do Interior Garante Segurança Eleitoral
Com Radio TV Bantaba Junho 7, 2023
Segurança - O Comando Conjunto do Ministério do Interior expressou hoje preocupação com intervenções, especulações e desinformações que têm sido veiculadas e que podem potencialmente aumentar a tensão social, comprometendo a segurança interna do país.
No comunicado, o Comando Conjunto procurou tranquilizar a população em geral, assegurando que não existe qualquer tipo de acção ou comportamento que possa prejudicar o clima de paz, tranquilidade e civismo que tem sido vivido ao longo de todo o processo eleitoral.
O Comando Conjunto garante que continuará a assegurar a segurança das pessoas e bens durante todo o processo eleitoral, como sempre tem feito desde o início, preservando desta forma a paz social e segurança que o país tem vivido.
O comunicado termina com uma chamada de atenção para todos os actores políticos e para a população em geral, afirmando que não será tolerado qualquer tipo de desordem pública que possa colocar em risco a estabilidade e paz no país. Ainda enfatiza que responderá duramente contra os responsáveis por tais actos.
“Pela Ordem e tranquilidade Pública ao serviço da Pátria Guineense,” conclui o comunicado do Comando Conjunto do Ministério do Interior.
terça-feira, 6 de junho de 2023
Guiné-Bissau: MADEM G-15 fala de especulações demagógicas sobre os resultados eleitorais
GUINÉ-BISSAU: CEDEAO felicita guineenses por sentido de civismo e participação
POR LUSA 06/06/23
A missão de observadores eleitorais da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) às legislativas de domingo na Guiné-Bissau felicitou hoje os guineenses pelo "sentido de civismo" e participação no escrutínio de domingo.
"A missão registou uma taxa de participação relativamente forte e verificou o caráter pacífico e participativo do escrutínio e o bom domínio dos procedimentos de voto", afirmou Jorge Carlos Fonseca, ex-presidente de Cabo Verde e chefe da missão de observação eleitoral da CEDEAO, numa declaração preliminar lida numa unidade hoteleira, em Bissau.
Na declaração preliminar, a missão de observação eleitoral da CEDEAO felicita o "Governo e os órgãos de gestão das eleições por terem seguido o cronograma eleitoral apesar das dificuldades financeiras e técnicas".
Segundo Jorge Carlos Fonseca, o "sentido de civismo mostrados pelos guineenses", nomeadamente a sua disciplina e "notável participação", contribuiu para o "desenrolar pacífico e sereno do escrutínio eleitoral".
"A missão felicita todas as partes concernentes a continuar a trabalhar em sinergia para consolidar a estabilidade política e promover o desenvolvimento do país", disse.
A missão de observação eleitoral recomendou às instituições guineenses a melhoria do quadro legal do país e exortou às partes envolvidas no processo eleitoral a "respeitar os canais regulamentares de publicação dos resultados", os acordos assinados e a "absterem-se de qualquer proclamação de resultados fora dos canais oficiais".
A CEDEAO enviou para a Guiné-Bissau uma missão eleitoral de longa duração, composta por 13 peritos eleitorais, que vão permanecer no país para a gestão do período posterior à divulgação dos resultados, e uma de curta duração, que incluía 60 observadores internacionais.
A Guiné-Bissau preside atualmente à CEDEAO, que integra também o lusófono Cabo Verde, além de Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.
Quase 900 mil eleitores guineenses foram chamados domingo às urnas para escolher entre os candidatos apresentados por 20 partidos e duas coligações os próximos 102 deputados do país.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) deverá divulgar os resultados provisórios das eleições na quarta-feira.
Leia Também: Guiné. Observação eleitoral da CPLP saúda "forma ordeira" do escrutínio
Casa flutua no rio Dniepre após destruição de barragem. As imagens
© Nexta / Twitter
Notícias ao Minuto 06/06/23
De notar que, face ao desastre, a Ucrânia anunciou que vai retirar 17 mil civis das zonas inundadas em torno da barragem.
Uma residência foi vista a flutuar no rio Dniepre, na sequência das inundações provocadas pela destruição da barragem de Nova Kakhovka, no sul da Ucrânia, esta terça-feira.
De notar que, face ao desastre, a Ucrânia anunciou que vai retirar 17 mil civis das zonas inundadas em torno da barragem, parcialmente destruída por uma explosão, cuja autoria gerou trocas de acusações entre Kyiv e Moscovo.
Cerca de 800 pessoas, 66 das quais com mobilidade reduzida, foram retiradas pela Cruz Vermelha e pelos serviços de emergência ucranianos, que detalharam, através das redes sociais, que pelo menos 80 localidades estão em risco de inundações.
Recorde-se que a destruição parcial da barragem, numa região controlada pelas forças russas, provocou inundações em pelo menos 24 localidades, segundo anunciou o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko.
Considerada no início da invasão como um alvo prioritário para os russos, esta barragem hidroelétrica no rio Dniepre está agora na linha da frente entre as regiões controladas por Moscovo e o resto da Ucrânia.
Segundo Kyiv, "cerca de 16 mil pessoas encontram-se numa zona crítica", ameaçadas pelas inundações provocadas pela destruição parcial da barragem, dando ainda conta de que 150 toneladas de óleo de motor foram derramadas no rio Dniepre.
Moscovo disse que 14 localidades, onde vivem "mais de 22 mil pessoas", estão sob ameaça, mas considerou que a "situação está totalmente sob controlo".
A barragem situa-se a 150 quilómetros da central nuclear de Zaporíjia, mas a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) disse que as cheias provocadas pela destruição da infraestrutura não representam um perigo imediato para a central.
Construída na década de 1950, durante o período soviético, a barragem permite o envio de água para o canal da Crimeia do Norte, que parte do sul da Ucrânia e atravessa toda a península ocupada e anexada por Moscovo desde 2014.
Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.895 civis desde o início da guerra e 15.117 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.
França "extremamente preocupada" com situação no Senegal apela ao diálogo
© Getty Images
POR LUSA 06/06/23
A chefe da diplomacia francesa apelou hoje a "todos os senegaleses para que se abstenham da violência", manifestando confiança na sua capacidade de pôr termo ao surto de violência no país, "através de um diálogo inclusivo, pacífico e democrático".
"Estamos preocupados com a violência que eclodiu na semana passada e a França tem manifestado esta opinião desde o início dos acontecimentos", disse Catherine Colonna, numa intervenção no parlamento francês.
"Estamos extremamente preocupados porque o Senegal é um país amigo e um parceiro importante para a França", acrescentou.
Na semana passada, o Senegal viveu o pior momento de violência dos últimos anos, após a condenação em tribunal do líder da oposição, Ousmane Sonko, candidato às eleições presidenciais de 2024.
Sonko foi absolvido da acusação de violação de uma empregada de um salão de beleza em Dacar, mas o tribunal condenou-o a dois anos de prisão por ter incitado a jovem a cometer um atentado ao pudor.
O caso dominou as manchetes dos jornais durante dois anos. Mas a questão da violência sexual foi relegada para segundo plano devido à politização do caso.
A condenação torna Sonko inelegível para as eleições presidenciais de 2024.
O Presidente, Macky Sall, principal alvo das críticas de Ousmane Sonko, continua sem esclarecer sobre as suas intenções para 2024, mas existe uma forte oposição à sua candidatura com base no respeito pela Constituição, que impede um terceiro mandato.
No parlamento francês, Catherine Colonna salientou que confia nos senegaleses.
"Tenho confiança na capacidade do povo para resolver esta crise, para sair deste momento difícil através de um diálogo inclusivo, pacífico e democrático, para que as eleições de 2024 possam ser realizadas de acordo com as regras da democracia e da lei, e na tradição deste país", disse Catherine Colonna.
Para tentar conter a violência, que provocou a morte de 16 pessoas, as autoridades senegalesas cortaram no domingo o acesso à Internet móvel.
"Devido à disseminação de mensagens de ódio e subversivas num contexto de perturbação da ordem pública em algumas localidades do território nacional, a Internet de dados móveis encontra-se temporariamente suspensa em algumas faixas horárias", anunciou o Ministério das Comunicações, Telecomunicações e Economia Digital através de um comunicado.
"As operadoras de telecomunicações são obrigadas a cumprir os requisitos notificados", acrescentou, algo que foi confirmado através da rede social Twitter pela empresa Orange.
O portal Netblocks também noticiou a interrupção do serviço neste país vizinho da Guiné-Bissau, e a agência espanhola Efe pôde verificar, em Dacar, as dificuldades no envio de mensagens através da aplicação de mensagens Whatsapp.
As autoridades senegalesas impuseram esta medida depois de já na quinta-feira terem restringido o acesso às redes sociais (como Twitter e Facebook), algo criticado por organizações como a Amnistia Internacional e a Repórteres sem Fronteiras, que considera que o trabalho dos jornalistas no Senegal está gravemente perturbado.
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Finlândia expulsa nove diplomatas russos por espionagem
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POR LUSA 06/06/23
As autoridades finlandesas anunciaram hoje que se preparam para expulsar nove diplomatas russos colocados em Helsínquia por atividades de espionagem.
"A Finlândia vai expulsar nove pessoas da embaixada russa que trabalhavam em serviços de informações", afirmou o Governo finlandês num comunicado divulgado após uma reunião com o Presidente, Sauli Niinisto, e com o Conselho Ministerial de Política Externa e de Segurança.
"As decisões são baseadas na avaliação do Serviço de Segurança e Informações finlandeses (SUPO)", disse Marja Liivala, diretora-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em declarações à agência France-Presse (AFP).
Segundo o SUPO, as expulsões são "um grande revés para os serviços de informação russos na Finlândia", indicou o organismo na rede social Twitter.
As relações entre os dois países vizinhos deterioraram-se após a invasão da Ucrânia pela Rússia, o que levou a Finlândia a romper com décadas de não-alinhamento militar ao candidatar-se à adesão à NATO em maio de 2022 e da qual se tornou oficialmente membro em abril passado.
Em maio, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Finlândia, Pekka Haavisto, indicou que a Rússia congelou as contas bancárias da embaixada finlandesa em Moscovo e do consulado em São Petersburgo no final de abril.
O congelamento coincidiu com o anúncio da estatal finlandesa Fortum de que Moscovo tinha assumido o controlo da sua subsidiária russa, com o Presidente russo, Vladimir Putin, a assinar um decreto que aprovava a aquisição.
Em fevereiro, a Finlândia também iniciou a construção de uma vedação de 200 quilómetros na fronteira com a Rússia, face a receios de um potencial fluxo migratório procedente do território russo.
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Madem-G15 promove conferência de imprensa sobre a votação do Domingo_ legislativas 04 junho.
CNE reage ataques contra a instituição.
Radio Voz Do Povo
Conferência de Imprensa das Missões de Observadores Eleitorais Internacionais ( CEDEAO, União Africana e CPLP)
PRS aguarda com serenidade os resultados oficiais a serem divulgados pela Comissão Nacional das Eleições-CNE.
Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 - A Plenária da CNE - Assunto: Exposição para os devidos efeitos
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC e cabeça de lista da Coligação PAI-TERRA RANKA está em conferência de imprensa, para anunciar a maioria absoluta nas eleições legislativas de domingo 04 Junho.
Ucrânia. Inundações em 24 localidades após destruição de barragem
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POR LUSA 06/06/23
A destruição parcial da barragem de Kakhovka, no sul da Ucrânia, provocou já inundações em 24 localidades e cerca de mil civis foram retirados da zona, anunciou hoje o ministro do Interior ucraniano, Igor Klymenko.
"Nesta fase, 24 localidades da Ucrânia foram inundadas. O Ministério do Interior já retirou cerca de mil pessoas. A evacuação [das zonas afetadas] continua", disse Klymenko à televisão ucraniana, segundo a agência francesa AFP.
As autoridades ucranianas disseram anteriormente que as inundações podem afetar 26 mil pessoas em 80 localidades.
A aplicação Maps da Google já assinala as cheias na região de Kherson, onde se situa a barragem.
Kiev e Moscovo acusaram-se mutuamente pela destruição da barragem.
A Rússia perdeu o controlo de parte da região de Kherson durante uma contraofensiva ucraniana em outubro, controlando agora apenas a margem esquerda do rio Dniepre.
Kherson é uma das quatro regiões anexadas pela Rússia em setembro, sete meses depois de ter invadido a Ucrânia.
Na mesma altura, Moscovo declarou como anexadas as regiões de Donetsk, Lugansk e Zaporijia, onde se situa a maior central nuclear da Europa.
A Rússia já tinha ocupado e anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014.
A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.
O conflito na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.