sexta-feira, 28 de abril de 2023

Quénia. Sobe para 110 número de mortos devido a jejum promovido por seita

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POR LUSA  28/04/23 

As autoridades do Quénia elevaram para 110 o número de mortos devido a um jejum promovido por uma seita cristã no sul do país, após terem localizado mais corpos em valas comuns.

O balanço anterior das autoridades quenianas indicava 103 mortos.

De acordo com as autoridades locais, a seita cristã está localizada na aldeia de Shakahola, no condado de Kilifi, e é liderada por Paul Mackenzie, que foi detido em meados de abril juntamente com outras 13 pessoas.

A Sociedade da Cruz Vermelha do Quénia já começou a trabalhar para tentar localizar cerca de 210 pessoas, incluindo 110 crianças, que foram dadas como desaparecidas no âmbito das investigações sobre a seita.

Os principais líderes da seita exortam os seus seguidores a jejuarem até à morte, com a promessa de que se encontrarão com Jesus numa nova vida.

O Presidente do Quénia, William Ruto, chegou mesmo a acusar o líder da seita de ser um "terrível criminoso".


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SOMÁLIA: Missão da União Africana vai retirar 2.000 soldados da Somália em junho

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POR LUSA  28/04/23 

A Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS) vai retirar 2.000 militares daquele país do Corno de África no próximo mês de junho, segundo informação dos países que contribuem com soldados para esta operação.

Num comunicado divulgado hoje pela ATMIS, os dirigentes daqueles países apoiaram a retirada militar, inicialmente prevista para dezembro passado, na cimeira de chefes de Estado e de Governo dos Países Contribuintes de Tropas (TCC) realizada na quinta-feira em Entebbe (Uganda).

A reunião contou com a presença dos presidentes de Uganda, Yoweri Museveni, Burundi, Evariste Ndayishimiye, Djibuti, Ismail Omar Guelleh, Quénia, William Ruto, e Somália, Hassan Sheikh Mohamud, bem como o vice-primeiro-ministro da Etiópia, Demeke Mekonnen, entre outros.

Os líderes também destacaram "a necessidade de uma avaliação conjunta da retirada de mais 3.000 soldados da ATMIS" e pediram que "os preparativos e uma avaliação conjunta sobre a situação de segurança na Somália comecem rapidamente".

Da mesma forma, os presidentes pediram ao Conselho de Segurança da ONU que considere "o levantamento do embargo de armas à Somália para permitir que o país assuma as suas responsabilidades de segurança".

Atualmente, a missão da União Africana conta com cerca de 20 mil soldados na Somália, maioritariamente provenientes do Uganda, Burundi, Quénia, Djibuti e Etiópia, que lutam contra o grupo terrorista somali Al-Shebab.

O plano de retirada militar gradual, aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU, contempla uma estratégia de saída do país até ao fim de 2024.

O Presidente Mohamud anunciou em agosto passado uma "guerra total" contra o Al-Shebab e, desde então, o Exército Somali, apoiado pela ATMIS, tem levado a cabo intensas ofensivas contra os terroristas, por vezes com a colaboração militar dos Estados Unidos.


Em resposta, o grupo terrorista realizou ataques poderosos, entre os quais um com dois carros-bomba contra o Ministério da Educação em Mogadíscio, que causou a morte de pelo menos 120 pessoas em 29 de outubro.

O Al-Shebab, afiliado à Al-Qaida desde 2012, realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para derrubar o Governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um Estado islâmico wahhabi (ultraconservador).

O grupo terrorista controla áreas rurais no centro e sul da Somália e também ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.

A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um Governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra fundamentalistas islâmicos.


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"Não vamos esquecer nenhum crime". Zelensky reage a ataques russos

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Notícias ao Minuto  28/04/23 

Rússia atacou várias cidades ucranianas durante a madrugada, tendo provocado, pelo menos, oito mortos, incluindo uma criança de três anos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já reagiu aos ataques levados a cabo pela Rússia em várias cidades ucranianas durante a madrugada desta sexta-feira, especificamente em Uman, Dnipro e Kyiv, provocando vários mortos.

"As minhas condolências a todos aqueles que perderam os seus parentes e entes queridos devido ao terror russo", começou por escrever o chefe de Estado ucraniano numa mensagem divulgada no Telegram.

"Sou grato às nossas Forças Aéreas, aos nossos artilheiros antiaéreos, a todos que ajudam a superar as consequências dos ataques inimigos, a todos os que protegem o nosso povo", acrescentou ainda.

Na mesma mensagem, Zelensky garante que o "terror russo" vai enfrentar "uma resposta justa da Ucrânia e do mundo" e nota que o país não vai "esquecer nenhum crime".

"Este terror russo deve enfrentar uma resposta justa da Ucrânia e do mundo. E vai. Todos os ataques deste tipo, todos os atos malignos contra o nosso país e povo aproximam o estado terrorista do fracasso e da punição, não o contrário, como eles pensam", defendeu.

"Não vamos esquecer nenhum crime, não vamos deixar nenhum invasor fugir da responsabilidade", rematou.

As autoridades ucranianas informaram que foram registados esta madrugada ataques russos a várias cidades ucranianas, causando pelo menos oito mortos, tendo sido ativada a defesa aérea em Kyiv.

"[Os mísseis] voltaram a matar civis em Dnipro. Uma mulher jovem e uma criança de três anos morreram", avançou o presidente da câmara daquela cidade, Borys Filatov, no Telegram.

O município da capital comunicou, na mesma plataforma, a ativação dos sistemas de defesa antiaérea em Kyiv, pela primeira vez em quase dois meses, apelando aos residentes para se manterem abrigados.

Em Uman, uma cidade com cerca de 80.000 habitantes no centro do país, o porta-voz da polícia regional, Zoya Vovk, disse no Telegram que um míssil atingiu um prédio residencial de nove andares, provocando pelo menos seis mortos e 17 feridos, que estão a ser tratados nos hospitais da região.


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Pelo menos dois mortos em ataques russos a várias cidades na Ucrânia

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POR LUSA  28/04/23 

As autoridades ucranianas informaram que foram registados esta madrugada ataques russos a várias cidades ucranianas, causando pelo menos dois mortos em Dnipro, tendo sido ativada a defesa aérea em Kyiv.

"[Os mísseis] voltaram a matar civis em Dnipro. Uma mulher jovem e uma criança de três anos morreram", avançou o presidente da câmara da cidade, Borys Filatov, na plataforma Telegram.

O município da capital comunicou, também no Telegram, a ativação dos sistemas de defesa antiaérea em Kyiv, apelando aos residentes para se manterem abrigados.

Em Uman, uma cidade com cerca de 80.000 habitantes no centro do país, um vídeo difundido pelos meios de comunicação social ucranianos mostra um prédio destruído.

"Um míssil inimigo atingiu um edifício residencial. As informações sobre as vítimas estão a ser esclarecidas", disse o porta-voz da polícia regional, Zoya Vovk, no Telegram.

Embora a Rússia tenha bombardeado regularmente cidades e infraestruturas ucranianas no inverno, os ataques maciços tornaram-se mais raros nos últimos meses.

A maior parte dos combates está agora a decorrer no leste, pelo controlo da região industrial de Donbass, incluindo a cidade de Bakhmut, que foi quase completamente destruída.


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Taiwan deteta 38 aeronaves e seis navios de guerra chineses

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POR LUSA   28/04/23 

O Ministério da Defesa de Taiwan disse ter detetado hoje 38 aeronaves e seis navios de guerra chineses à volta da ilha, o número mais elevado desde que a China simulou um bloqueio a Taiwan, no início do mês.

Num comunicado, o ministério disse que 19 dos 38 aviões militares atravessaram a linha mediana que separa Taiwan da China continental e que um drone militar efetuou círculos em torno da ilha.

O comunicado referiu ainda que seis navios de guerra chineses foram avistados perto de Taiwan entre as 06:00 de quinta-feira (23:00 de quarta-feira em Lisboa) e as 06:00 de hoje (23:00 de quinta-feira em Lisboa).

Na quarta-feira, o ministério tinha anunciado que Taiwan iria simular respostas a uma "potencial invasão chinesa", durante os exercícios militares anuais designados Han Kuang, num período de crescentes tensões com Pequim.

Os Han Kuang vão dividir-se em duas fases: jogos de guerra computadorizados, que decorrem entre 15 e 19 de maio, e manobras com uso de fogo real, marcadas para o período entre 24 e 28 de julho, afirmou o general Lin Wen-huang, citado pela agência oficial, a CNA.

Os jogos computadorizados vão ser baseados numa plataforma projetada pelos Estados Unidos que permite a simulação de operações civis e militares.

As simulações vão ser realizadas ao longo de cinco dias, para "testar a capacidade militar de coordenar e executar a resposta a uma invasão chinesa", disse Lin.

Os exercícios com fogo real vão concentrar-se em testar a capacidade dos militares taiwaneses de "conservar a sua força, no caso de uma invasão em grande escala" e "realizar interceções marítimas", para evitar um bloqueio chinês à ilha.

Os aeroportos civis também vão participar das manobras, que o general descreveu como um "recurso importante para o Exército aumentar a sua flexibilidade e garantir que as forças aéreas podem sobreviver por mais tempo".

Os exercícios de Han Kuang são realizados anualmente desde 1984 para testar a prontidão de combate de Taiwan contra uma possível invasão chinesa.

A China realizou quatro dias de exercícios militares em torno de Taiwan no início do mês, em retaliação contra uma reunião na Califórnia entre a Presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy.

As manobras contaram com a participação do porta-aviões Shandong e incluíram um bloqueio de facto à ilha.

No final da Segunda Guerra Mundial, Taiwan integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek. Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o Governo nacionalista refugiou-se na ilha.

Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça com a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.

Nos últimos anos, a China tem enviado caças e navios de guerra para perto do território com frequência quase diária.

Saúde: Sete médicos guineenses receberam certificados após ter concluído o Projeto da Formação Medica Avançada na área Clínica de Medicina Interna

 Radio Voz Do Povo

A Rede Oest Áfricana Para Edificação de Paz na Guiné-Bissau "WANEP-GB" preocupada com a realização das eleições Legislativas marcada para 4 de Junho próximo.

 A Preocupação registada a TV Bantaba,  no habitual mensagem da sua Coordenadora, Denise Dos Santos Indeque,  na qual a organização que defende a paz na sub-região, exortou o governo no sentido de envidar esforços para realização do escrutínio de 4 de junho, antes  das presidenciais de 2025.

Ainda, convidou aos Partidos Políticos a respeitarem os compromissos e o código de conduta e, incentivar os militantes, simpatizantes e ativistas a absterem-se das declarações e ações que possam exacerbar as tensões e, incitar a violência.

Radio TV Bantaba 

O Partido para Democracia e Desenvolvimento_PDD e o Movimento Patriótico_MP apresentaram esta quinta-feira oficialmente a Coligação Partidária "GUINÉ NOBU".

Radio Voz Do Povo

Comité de Protecção de Jornalistas insta Governo guineense a permitir a Rádio Capital FM a voltar a emitir

Instalações destruídas da Rádio Capital FM, Guiné-Bissau

VOA Português  28/04/23

NOVA IORQUE — O Comité de Protecção de Jornalistas (CPJ), com sede em Nova Iorque, nos Estados Unidos, instou as autoridades da Guiné-Bissau a "permitir imediatamente que a Rádio Capital FM, de propriedade privada volte ao ar e a não usar o atraso no pagamento das taxas de licença como pretexto para silenciar um meio de comunicação crítico".

Numa nota divulgada no seu site nesta quinta-feira, 27, a coordenadora do programa África daquela organização não governamental considera que “a revogação da licença de transmissão da Rádio Capital FM pelo Governo, alegando que ela não pagou as taxas pendentes no prazo, é uma desculpa conveniente para silenciar um meio de comunicação popular que critica o Governo antes das eleições legislativas de 4 de Junho”.

Angela Quintal afirma que "as autoridades devem permitir que a Rádio Capital FM retome a transmissão imediatamente e evitar a imposição de um nebuloso processo de licitação pública como forma de censura.”

A 9 de Janeiro, o Ministério da Comunicação Social enviou uma carta a ordenar que a Rádio Capital FM parasse de transmitir imediatamente por não ter pago as taxas de licença pendentes no prazo estabelecido pelo Governo.

Neste mês de Abril, o Ministério deu um prazo a dezenas de emissoras do país para regularizar suas dívidas ou terão as suas licenças revogadas.

Reacções

O CPJ escreve que tanto Lassana Cassamá, director da Rádio Capital FM, e Bubacar Turé, vice-presidente da Liga dos Direitos Humanos (LDHGB) indicam que aquela emissora é a única a ter sua licença revogada e intimada a solicitar uma nova licença – cuja concessão não é garantida – num processo de licitação pública, cujos detalhes ainda não foram divulgados pelo Governo.

Indira Baldé, presidente do Sindicato Nacional de Jornalistas (SINJOTECS), disse ao CPJ por meio de um aplicação de mensagens que a Rádio Capital FM está a ser “injustificadamente destacada por causa das suas reportagens críticas” e, em comunicado, pediu aos cidadãos guineenses que questionem por que a estação foi silenciada.

Por seu lado, Bubacar Turé afirma que as autoridades querem “amordaçar” a Rádio Capital FM “porque o Governo não gosta do seu trabalho” e está a tentar limitar o debate público.

Posicionamento do Governo

Também em declarações ao CPJ, Mamadu Djaló, inspector-geral do Ministério da Comunicação Social, negou que a Rádio Capital FM tenha sido apontada.

“A capital sabe o que fez”, disse ele ao CPJ por telefone, acrescentando que todas as estações de rádio que não pagarem as taxas de licença pendentes dentro do prazo têm de se candidatar a uma nova licença.

Por seu lado, o ministro da Comunicação Social, Fernando Mendonça, declarou ao CPJ por telefone que a Rádio Capital FM só pode culpar-se a si mesma por “ignorar descaradamente a lei e procurar tratamento preferencial” quando todas as outras emissoras pagaram ou negociaram um plano de pagamento.

A posição da rádio

Por seu lado, Lassana Cassamá disse que a direção da Rádio Capital FM tentou em duas ocasições reunir-se com o ministro para explicar que a sua emissora havia sido atacada duas vezes por homens armados que destruíram seus equipamentos, em 2020 e em 2022, e que a emissora não tinha dinheiro para pagar as taxas, mas nunca obteve uma resposta.

"A 10 de Outubro de 2022, a direcção voltou a escrever ao ministro a pedir uma reunião e foi-lhe dito para falar com Djaló", disse Cassamá, acrescentando que não se lembrava da data desta reunião, mas que Djaló simplesmente lhes disse para “pagar .”

A 13 de Outubro, ainda segundo a nota divulgada pela CPJ que cita Lassana Cassamá, a Rádio Capital FM pagou 1 milhão de francos CFA (1.677 dólares) por quatro anos de taxas pendentes e novamente pediu permissão para transmitir.

As autoridades enviaram uma carta em 18 de Outubro, analisada pelo CPJ, na qual dizem que "a licença de transmissão da estação foi revogada por falta de pagamento das taxas em dia e porque havia transmitido sem permissão em Setembro e Outubro.

"A carta também acusou a rádio de não informar ao Ministério que havia mudado de local após o ataque de Fevereiro de 2022 e repetiu que teria que solicitar uma nova licença", escreve a organização.

Cassamá justificou as emissões ao CPJ afirmando que a Rádio Capital FM transmitiu música em Setembro de 2022 para atrair receita publicitária e só retomou a sua programação regular a 2 de Janeiro de 2023, na esperança de que houvesse uma mudança de posição do Governo.

A Voz da América está a tentar conseguir um contacto com o Ministro da Comunicação Social.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

A Rússia deportará os habitantes das quatro regiões ucranianas anexadas em setembro de 2022, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, se não adotarem a nacionalidade russa.

© Contributor/Getty Images

POR LUSA  27/04/23 

 Ucrânia. Rússia deportará residentes se não adotarem cidadania russa

A Rússia deportará os habitantes das quatro regiões ucranianas anexadas em setembro de 2022, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, se não adotarem a nacionalidade russa.

Assim o determina o decreto promulgado hoje pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin, que visitou recentemente pela segunda vez os territórios ocupados pelo Exército russo na Ucrânia.

Esta medida inclui os residentes nas quatro regiões até 30 de setembro de 2022, data em que Putin firmou o documento de anexação, durante uma cerimónia solene no Kremlin.

Estas pessoas devem manifestar expressamente a vontade de receberem o passaporte russo ou, caso contrário, manter a cidadania atual ou o estatuto de apátrida.

Caso se neguem a jurar lealdade à Rússia, só poderão permanecer naqueles quatro territórios do leste e sul da Ucrânia até 01 de julho de 2024, informa a agência Interfax.

A partir daí, serão considerados cidadãos estrangeiros e poderão ser expulsos do que o Kremlin considera território da Federação Russa.

O Exército russo apenas controla parcialmente as quatro regiões, onde se desconhece quantas pessoas continuam a viver, já que milhões de ucranianos fugiram dos combates.

O Presidente ucraniano, Volodymir Zelenski, assegura que não haverá paz com a Rússia até serem restabelecidas as fronteiras internacionalmente reconhecidas quando a Ucrânia alcançou a independência da URSS, em 1991.

A Ucrânia acusou a Rússia de sequestrar menores nos territórios ocupados, o que o Tribunal Penal Internacional (TPI) considera um crime de guerra, e de os obrigar a aceitar a cidadania russa.

Por este motivo, o TPI emitiu uma ordem de detenção contra Putin, apesar de a Rússia não reconhecer a jurisdição deste tribunal com sede em Haia.


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Biden foi entrevistado por crianças. As perguntas (e as imagens)... O líder norte-americano respondeu qual era a sua cor favorita. Consegue adivinhar?

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Notícias ao Minuto  27/04/23 

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, assinalou, esta quarta-feira, o Dia de Levar os Filhos para o Trabalho, data assinalada na 4.ª quinta-feira de abril. 

O líder norte-americano 'não brincou' em serviço, e acabou mesmo por dar uma conferência de imprensa na Casa Branca, em Washington, onde recebeu algumas crianças. E levou o assunto o assunto a sério, já que foi escoltado por 'agentes secretos' que foram inspirados na imagem de marca de Biden - os seus óculos escuros.

"Quero agradecer aos meus agentes secretos que me acompanharam até aqui. E quero agradecer-vos a todos vocês, crianças, por trazerem os vossos pais até ao trabalho", brincou o presidente no início da sua intervenção, que está publicada na íntegra no site da Casa Branca.

Questionado sobre como é ocupar o cargo, para o qual se recandidatou ainda esta semana, Biden explicou que, "antes de mais era, provavelmente a maior honra" que qualquer pessoa no país pode conceder a quem ocupa o cargo. Depois, acrescentou que da posição também fazia parte conhecer pessoas muito diferentes, incluindo pessoas como o que o estavam a ouvir - crianças. "Também significa que se pode viver nesta casa. Não é um mau sítio para viver, não é?", questionou.

Mas para além de falar sobre o que o levou a querer ser presidente e também sobre a família, Biden respondeu a outras questões primordiais para aquele público. "Qual é o seu sabor de gelado favorito?", questionou uma das crianças, ao que o líder norte-americano respondeu: "Agora sim, estamos a falar a mesma língua", rematou, respondendo que para além dos óculos Ray Ban, também era conhecido por gostar de gelado com pepitas de chocolate.

Mas Biden fez mais revelações, como qual o seu filme favorito - 'Top Gun Maverick'. Ainda quanto às pessoas que mais o inspiram, Biden referiu que, politicamente, a sua inspiração era Martin Luther King. "Mas em termos pessoais os meus pais", confessou.

Entre outras questões, o presidente dos EUA respondeu ainda que a sua cor favorita era o azul [a cor dos democratas].




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Hoje pelas 18:30 o Coordenador Nacional do MADEM-G15 chegou ao aeroporto General Humberto Delgado.

Uma pequena escala para seguir para o grande encontro com a comunidade guineense em Luxemburgo no dia 29 de abril.

Uma receção em massa com grande euforia agraciou o líder.

Gritos de euforia e de entusiasmos envadiram o aeroporto da capital portuguesa.👇


HORA TCHIGA !

Por  Alfussene Ture 

GUERRA NA UCRÂNIA: Putin manda criar museus sobre invasão russa da Ucrânia

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POR LUSA  27/04/23 

O Presidente Rússia, Vladimir Putin, decidiu hoje criar museus que incluam os principais momentos da invasão russa na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

Putin deu aos ministérios da Cultura e da Defesa, entre outros, um prazo até ao final do ano para constituir esses museus, segundo o Kremlin.

Os museus devem incluir não apenas os principais momentos do que Moscovo chama "operação militar especial", mas também "os feitos dos seus participantes".

O líder do Kremlin também ordenou a avaliação da recolha de objetos ligados à guerra a destinar a esses novos centros supostamente culturais.

Putin sustenta que a intervenção militar no país vizinho permitirá restaurar a justiça, pois considera que tanto a península da Crimeia, anexada em 2014, como as quatro regiões ucranianas incorporadas em setembro de 2022 em referendos também não reconhecidos, são territórios históricos da Rússia.

Embora o Presidente da Rússia considere os objetivos traçados nesta campanha como nobres, o Exército russo não revela as baixas nas suas fileiras - estimadas em dezenas de milhares - e permitiu que o grupo mercenário Wagner usasse ex-presidiários nas suas unidades de assalto, em concreto em Bakhmut (leste da Ucrânia), onde se trava uma sangrenta batalha há longos meses.

As tropas russas e o grupo Wagner são acusados ??de crimes de guerra e o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra Putin devido à transferência forçada de crianças ucranianas para a Rússia.

Recentemente, o Ministério da Educação anunciou o desenvolvimento de um novo manual de história para o último ano do ensino médio com capítulos dedicados à campanha na Ucrânia.

A imprensa independente denunciou que as referências positivas à Ucrânia desapareceram em várias descrições históricas, especialmente a "Rússia de Kiev", o primeiro reino eslavo medieval e que tanto russos como ucranianos consideram o precursor original dos respetivos estados.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.574 civis mortos e 14.441 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Entrega dos materiais para campanha eleitoral, nas diferentes Sedes do Círculo/28.

Por Movimento Flor de Esperança de C/28   Bxo:27.04.2023

Conheça a primeira cerveja em pó do mundo

Primeira cerveja em pó do mundo, produzida na Alemanha. Foto: Reuters

Por terra.com.br

Cervejaria alemã, Klosterbrauerei Neuzelle, foi a responsável pelo feito; saiba detalhes

Já possuímos café instantâneo, suco instantâneo e agora, para a surpresa (ou espanto) dos cervejeiros, temos também a cerveja instantânea. 

Uma cervejaria monástica chamada Klosterbrauerei Neuzelle, perto de Munique, na Alemanha, afirma ter criado a primeira cerveja em pó do mundo. Segundo matéria do News Atlas, tudo que você precisa fazer é colocar algumas colheres de pó em um copo, adicionar água e mexer. O mais impressionante é que até colarinho ela tem.

A cerveja em pó está em seu último estágio de desenvolvimento e, por enquanto, ainda é sem álcool. Mas, depois de dois anos de pesquisa, é esperado que esteja pronta para o mercado até o final de 2023.

Apesar de ser zero álcool, a bebida é rica em dextrina, fabricada segundo métodos convencionais e depois é processada e transformada numa cerveja em pó ou granulada, solúvel em água.

Para os curiosos, Stefan Fritsche, gerente geral da Klosterbrauerei Neuzelle, contou para o site Metro UK que a cerveja “tem gosto de uma Pilsner. E depois vai ter gosto de Schwarze Abt, de Bockbier”. E ainda afirmou: “queremos fazer praticamente tudo em forma de pó”.

Uma cerveja mais sustentável

De acordo com Stefan Fritsche a cerveja em pó tornaria água, garrafas, engradados e barris obsoletos na logística internacional de cerveja, o que faria com que o peso e o consumo de combustível reduzirem consideravelmente. Ele ainda afirma que segundo os cálculos da cervejaria, com essa nova forma de consumir cerveja seria possível economizar cerca de 3 a 5 por cento das emissões de CO2 apenas na Alemanha.

“Bilhões de litros de água são transportados para consumidores em todo o mundo, porque a cerveja é composta por até 90% de água. Do ponto de vista ambiental, já estamos economizando no transporte, mas ainda não no uso de recursos e nos custos de produção”.

“Sabemos que os apreciadores e entusiastas da cerveja, especialmente na Alemanha, ficarão desconfiados em relação ao nosso produto no início”, disse o gerente geral.

“Não se trata apenas de lançar um novo produto no mercado, mas de interromper o modelo de negócio de cerveja. Portanto, não vemos nosso principal grupo-alvo principalmente como o clássico consumidor final alemão, mas como revendedores globais, que não precisam necessariamente ter conhecimento em fabricação de cerveja, mas que podem tornar os grânulos adequados para a aplicação do consumidor final”.

O intuito da cervejaria é começar a enviar a bebida em pó para mercados distantes, como Ásia e África, onde estima-se que os custos com transporte são mais altos e o preconceito com a cerveja em pó, provavelmente, será menor que na Alemanha, que possui consumidores muito tradicionais e conservadores quando o assunto é cerveja.

Não há previsão para a chegada do produto ao Brasil. Porém, se a cerveja em pó fizer sucesso deve vir para o nosso país, já que possuimos um grande mercado consumidor para a bebida. Segundo levantamento da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International, para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), o consumo de cerveja no Brasil cresceu 8% no último ano, alcançando o volume de quase 16 bilhões de litros a mais que os 7,7% de 2021. 


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Cerveja em pó, será real? Conheça esta nova realidade

Com o calor dos últimos muitos, várias foram as cervejas bebidas em todas as esplanadas espalhadas por Portugal. No entanto, já é possível comprar esta secular bebida em pó...

Processo eleitoral: SOCIEDADE CIVIL PREOCUPADA COM AS DECLARAÇÕES DOS LÍDERES PARTIDÁRIOS

Por  JORNAL ODEMOCRATA  27/04/2023 

O porta-voz do Espaço de Concertação das Organizações da Sociedade Civil, Gueri Gomes Lopes, disse esta quinta-feira, 27 de abril de 2023, que está preocupado com as declarações de líderes partidários carregadas de elevada dose de intolerância, o que poderá pôr em causa a paz social e incentivar atitudes de violência no período eleitoral e, consequentemente, beliscar a reputação da Guiné-Bissau que tem granjeado apoios por conduzir os seus processos eleitorais na base da paz com valores e princípios democráticos.

Na sua comunicação à imprensa realizada na casa dos direitos, à margem do fórum das organizações da sociedade civil que visou analisar a atual situação política, Gueri Lopes apelou aos líderes dos partidos políticos para a maior contenção e tolerância nas suas comunicações, investindo mais nos seus projetos de desenvolvimento.

Neste particular, exortou os órgãos responsáveis pela gestão do processo eleitoral a conduzi-lo com maior responsabilidade, transparência e imparcialidade, para que no final deste processo seja garantida a estabilidade política e governativa.

“Queremos que o processo eleitoral que se avizinha corra na maior tranquilidade. Ao poder judicial alertamos que desempenhe plenamente o seu importante papel no processo eleitoral.

Aos órgãos de comunicação social, Gueri Lopes pediu maior colaboração em não passar as mensagens que possam criar instabilidade ou que ponham em causa a união durante o período das eleições.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: EM

Forças ucranianas terão tentado assassinar Putin no domingo... O alvo seria um parque industrial recém-construído, perto de Moscovo, que Putin deveria visitar.

© Reuters

Notícias ao Minuto  27/04/23 

Os serviços secretos da Ucrânia terão tentado assassinar o presidente russo, Vladimir Putin, no passado domingo, com recurso a um drone kamikaze.

Ainda que falhada, esta alegada tentativa de assassinato está a ser encoberta pelo Kremlin, segundo avançou o jornal alemão Bild, na quarta-feira.

O alvo seria um parque industrial recém-construído, perto de Moscovo, que Putin deveria visitar.

Aliás, segundo os meios de comunicação russos, um drone UJ-22 terá caído perto de Voroskogo, a cerca de 20 quilómetros do Parque Industrial Rudnevo.

De acordo com o Kremlin, Putin estaria a planear uma visita ao local, tendo transeuntes publicado imagens nas redes sociais dos preparativos, que incluíram pintar o terreno de verde e aplicar uma camada de cimento em frente ao edifício principal.

Contudo, o dia da visita do chefe de Estado não era claro e, até agora, Putin não visitou o local.

Além disso, o ativista ucraniano Yuriy Romanenko revelou, na rede social Twitter, que os “oficiais de inteligência receberam informações sobre a viagem de Putin ao Parque Industrial Rudnevo”, planeando, assim, o ataque.

“Quando, de manhã, se ficou a saber do lançamento do drone no Kremlin, começou uma grande confusão. [Dmitry] Peskov deu conta da nova agenda de Putin – que trabalharia no Kremlin”, complementou.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.534 civis desde o início da guerra e 14.370 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


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Mali recebe equipamento militar chinês comprado com orçamento

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POR LUSA  27/04/23 

A junta do Mali recebeu hoje um raro lote de equipamento militar da China, "adquirido exclusivamente a partir do orçamento militar" do país, disse o ministro da Defesa, Sadio Camara, numa cerimónia oficial no campo de Kati.

O Mali vive uma grande instabilidade desde 2012 com a propagação do terrorismo e uma grave crise de segurança, política e humanitária. Os coronéis que tomaram o poder pela força em 2020 romperam a aliança militar com a França e os seus parceiros em 2022 e voltaram-se para a Rússia.

As entregas de equipamento militar russo aconteceram em março e agosto de 2022 e em janeiro de 2023. Em março, o exército do Mali recebeu vários aviões da Rússia e 'drones' da Turquia. As entregas de armas da China são mais raras.

"Peço-lhe que transmita às mais altas autoridades do seu país os sinceros agradecimentos do povo maliano", disse o ministro Sadio Camara ao encarregado de negócios chinês, na presença do líder da junta militar no poder no Mali, coronel Assimi Goita.

"A qualidade do vosso equipamento e as competências dos instrutores que colocam à nossa disposição para nos formar, aceleram a ascensão e a capacitação das forças armadas do Mali", acrescentou.

A entrega de hoje é constituída por veículos blindados e táticos, camiões logísticos, ambulâncias médicas, armas individuais e coletivas, e equipamento individual para combatentes, especificou Sadio Camara.

A junta afirma ter tomado a iniciativa contra os terroristas, mas especialistas contestam as suas decisões militares.


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Contraofensiva ucraniana contra tropas russas já "avança lentamente"

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POR LUSA  27/04/23 

A esperada contraofensiva da Ucrânia contra as forças russas "já avança lentamente, com passos pequenos mas seguros", afirmou hoje a porta-voz do Comando Sul do Exército Ucraniano.

A Ucrânia está atacar a logística das forças russas na margem esquerda do rio Dnieper, uma estratégia que já funcionou no final do ano passado, na reconquista de Kherson, região sul, mas as autoridades ucranianas tentam ao mesmo tempo gerir as expectativas de sucesso.

Nataliya Humeniuk, porta-voz do Comando Sul do Exército Ucraniano, garantiu que as forças ucranianas minam as capacidades de combate do inimigo, destruindo os seus depósitos de munições e pontos de concentração de militares.

Segundo a porta-voz, estas atividades já fazem parte das ações no âmbito da contraofensiva "que todos esperam".

O Instituto para o Estudo da Guerra norte-americano (ISW) também indicou que o contra-ataque ucraniano possivelmente já está em andamento na margem esquerda do rio Dnieper, para onde as tropas russas se retiraram em novembro.

No entanto, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, já veio a público conter as expectativas da contraofensiva.

"Toda a gente quer uma nova vitória, que antes não se acreditava. Antes, queriam que a Ucrânia sobrevivesse de alguma forma e pelo menos parte do país fosse preservada", afirmou ao canal RBC Ucrânia.

Após vários sucessos, inclusive em Kharkiv e Kherson, todos "querem outra vitória", afirmou Reznikov, frisando que "é normal, são emoções e esperanças de sucesso".

O Washington Post informou anteriormente, com base em dados dos serviços de informações dos Estados Unidos tornados públicos, que a contraofensiva ucraniana poderia terminar com "ganhos territoriais moderados".

Entretanto, Moscovo, segundo o mesmo jornal, poderá financiar a guerra "pelo menos mais um ano".

Ao mesmo tempo, de acordo com o comandante do Comando Supremo Aliado na Europa, Christopher G. Cavoli, as forças ucranianas estão agora em "boa posição" para contra-atacar.

Segundo fontes russas, Kiev planeia contra-atacar também na região de Zaporijia, no sul do país.

Ao mesmo tempo, antes de partir para o ataque, as Forças Armadas ucranianas "pretendem realizar uma série de manobras de distração", disse Vladimir Rogov, líder do movimento "Juntos com a Rússia" em Zaporijia.

Segundo Rogov, o golpe principal será na parte central da frente de Zaporijia, entre as cidades de Orekhov e Guliaipolé, a que se seguirá um ataque na parte ocidental da região.

Entretanto, o líder russo de Donetsk (leste), Denis Pushilin, afirmou que as forças de Moscovo tomam "medidas exaustivas" para que o "inimigo não consiga nada" durante a contraofensiva.

Pushilin também se referiu à possível data para o início do contra-ataque e duvidou que seja no início de maio, como sugerido anteriormente pelo chefe do grupo mercenário Wagner.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que os estados-membros da Aliança e os países parceiros entregaram mais de 98% dos veículos de combate prometidos à Ucrânia.

O dirigente norueguês explicou que a percentagem se traduz em mais de 1.550 viaturas blindadas, 230 tanques e outros equipamentos, incluindo grandes quantidades de munições.

Stoltenberg acrescentou que mais de nove novas brigadas blindadas ucranianas foram treinadas e equipadas, o que coolocará a Ucrânia "numa posição forte para continuar a retomar o território ocupado".

No plano político, o Kremlin negou hoje que a conversa entre os presidentes da China, Xi Jinping, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, vá influenciar os objetivos da intervenção militar, que já leva 428 dias.

"Congratulamo-nos com tudo o que possa aproximar o fim do conflito e que a Rússia alcance todos os seus objetivos", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.

Por sua vez, Zelensky defendeu após a conversa com Xi que agora há uma oportunidade de usar a influência política de Pequim para restaurar a paz.

"Costuma-se dizer que essas negociações abrem oportunidades. Agora há uma oportunidade de dar um novo impulso às nossas relações: Ucrânia e China", disse o líder ucraniano.


Guiné-Bissau precisa de 3,5 milhões de dólares para viabilizar eleições

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POR LUSA  27/04/23 

A Guiné-Bissau precisa de 3,5 milhões de dólares para viabilizar as eleições legislativas de 4 de junho e aguarda que a comunidade internacional mobilize este valor, disseram à Lusa fontes ligadas ao processo eleitoral.

Fontes do Governo guineense admitiram à Lusa a existência "desse défice", mas lembraram "o esforço do país" que permitiu suportar, até aqui, 70% de todo o financiamento estimado para a realização de eleições.

Na segunda-feira, o Governo, representado pelo vice-primeiro-ministro, Soares Sambu, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e parceiros internacionais debateram, num comité de pilotagem ao processo eleitoral, a questão do défice do orçamento e solicitaram ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) que contacte a comunidade internacional no sentido de mobilizar e disponibilizar os 3,5 milhões de dólares (cerca de 3,18 milhões de euros).

Fontes do processo eleitoral indicaram à Lusa que o PNUD alertou para a dificuldade em mobilizar aquele valor "em curto espaço de tempo", mas prometeu contactar os parceiros internacionais da Guiné-Bissau no sentido de se encontrar um mecanismo que possa viabilizar as eleições.

As mesmas fontes precisaram à Lusa que um dos mecanismos em análise foi solicitar a Portugal que avançasse com 3,5 milhões de dólares, como parte dos cinco milhões de euros que Lisboa anunciou como apoio orçamental à Guiné-Bissau nos próximos três anos.

Uma fonte da comunidade internacional admitiu à Lusa que o Governo guineense não coloca objeção a este mecanismo desde que seja aprovado por Portugal.

Assim que os parceiros desembolsarem os apoios prometidos para as eleições legislativas guineenses, o PNUD reporia os 3,5 milhões de dólares avançados por Portugal, explicou a mesma fonte.

O argumento do PNUD é de que "tecnicamente é impossível" mobilizar os 3,5 milhões de dólares tendo em conta a data das eleições, 4 de junho, e os atos prévios que devem ser custeados.

Fonte do Governo guineense observou que o cronograma eleitoral "ainda não está em causa", frisando que ainda hoje os cadernos eleitorais foram entregues pelo Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) à Comissão Nacional de Eleições (CNE) e que Portugal vai enviar "brevemente" alguns materiais para o dia da votação.

Como tem sido hábito nas eleições democráticas na Guiné-Bissau, Portugal disponibiliza boletins de voto, frascos de tinta indelével, formulários de ata síntese, entre outros materiais.

A mesma fonte adiantou que, por outro lado, o PNUD já mandou encomendar, na Dinamarca, as urnas e as cabines de voto e que aqueles materiais deverão chegar à Bissau "proximamente".

O PNUD e o Governo da Guiné-Bissau assinaram em março o Projeto de Apoio ao Ciclos Eleitorais, para o período entre 2023 e 2025, no valor de 5,3 milhões de euros.

As eleições legislativas da Guiné-Bissau estão orçadas em 7,9 mil milhões de francos cfa (cerca de 12 milhões de euros), segundo o ministro das Finanças guineense, Ilídio Té.

De acordo com o ministro, até ao início de fevereiro, o Estado guineenses já tinha disponibilizado 5,7 mil milhões de francos cfa (cerca de 8,6 milhões de euros).

No início de janeiro, o ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes, tinha afirmado que o Governo guineense já tinha financiado 70% do valor do orçamento para a realização das eleições legislativas, esperando que os restantes 30% fossem apoiados pelos parceiros internacionais.