sábado, 20 de julho de 2019

FOI FEITA O LANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRA DO PARQUE ARTESANAL, PROJETO DA SECRETARIA DE ESTADO DO TURISMO E ARTESANATO.


O DISCURSO DA SECRETÁRIA DE ESTADO

"É com regozijo especial que quero desejar a todos os ilustres convidados e participantes que vieram testemunhar, pela sua vontade e convicção da sua importância a inauguração solene de uma cerimónia singela mas simbólica e fundadora da criação deste espaço urbano de projecçao e qualidade e da originalidade dos produtos do artesanato da Guiné-Bissau.

Quero expressar as minhas mais sinceras palavras de agradecimento pelo calor humano aqui demonstrado pelos nossos dignissimos convidados e pelo interesse inequívoco que souberam manisfestar em prol da qualificação e certificação da actividade artesanal, da sua divulgação e promoção em prol do desenvolvimento económico e do progresso social relativo a situação jurídico laboral dos artesãos nacionais da sua árdua, engenhosa e nobre profissão.

Minhas Senhoras e meus senhores

O Patrimônio cultural da Guiné-Bissau requer uma valorização e requalificação ambiciosa de modo a transformá-lo num produto de grande potencial com interesse para o desenvolvimento da actividade turística com o objectivo de fomentar a geração de receiras decorrentes desta actividade, visto que o sector do Turismo pode ser catalisador de uma importante fonte de crescimento económico, de criação de emprego e de redução da pobreza, pela transversalidade das suas valências no que a promoção e valorização de outras actividades conexas diz respeito.

Entretanto, ao Governo cabe, através da acção da Secretaria de Estado do Turismo e Artesanato e por intermedio da minha determinação, assumir a responsabilidade política de criar e garantir condições conducentes a ultrapassar alguns obstáculos fundamentais ao desenvolvimento sustentável do Artesanato enquanto produto turístico e privilegiado na estratégia de reforço do turismo de índole cultural com base na grande atractividade turística das actividades e exposições artesanais no espaço urbano.

Esta visão requer uma acção concertada e planificacda dos diferentes órgãos responsáveis pelos sectores do turismo e do aratesanato, com base em princípios e objectivos definidos no quadro de um plano estratégico nacional de desenvolvimento do Turismo.

A estratégia do Governo para a implementação do referido plano deverá eleger modelos de parceria público privado como solução adequada a equação da problemática de financiamento dos projectos turísticos, que permitirá aos promotores privados nacionais ou estrageiros trabanhar em consonância com o governo na concepção e na execução dos futuros projetos turísticos, tendo em conta a necessidade de preservação e de convergência dos interesses públicos e privados envolvidos.

Os Futuros Investimentos públicos ou privados e acções que favoreçam o desenvolvimento de actividades artesanais com interesse para o sector do Turismo deverão visar prioritariamente na criação de emprego principalmente a favor das mulheres e juvens artesãos nas comunidades locais, a formação de recursos humanos necessários a garantia de qualidade dos serviços prestados, a construção e melhoramento de infra-estruturas básicas para o estabelecimento recomendável de organizações artesanais por forma a contribuir para a promoção da economia do artesanato no plano municipal, através da criação de soluções para a estratégia nacional de desenvolvimento qualitativo e sustentável do turismo na Guine-Bissau.

Para esse efeito, a comunidade dos actores envolvidos no processo de desenvolvimento turístico na Guiné-Bissau deve trabalhar em estreita colaboração no sentido de ajudar a reforçar os pilares da estratégia nacional de desenvolvimento de actividades artesanais, bem como assegurar a sua responsabilidade económica e ambiental.
Do ponto de vista legal, o Governo não poupara esforços no sentido de conceder os apoios jurídicos necessários a atracção e acolhimento de projectos de investimento e da criatividade no sector do artesanato de maneira transparente.

Com efeito, gostaria de endereçar as minhas mais sinceras palavras de agradecimento a Assembleia Nacional Popular, através da atenção e amabilidade do seu presedente, Sua Excelencia Engenheiro Cipriano Cassama pela horosa cooperação institucional prestada com vista a concretização deste projeto inédito, bem assim a Câmara Municipal de Bissau e especialmente ao seu presidente cessante, Sua Excelencia Dr. Luis de Melo, pelo apoio concedido na desponibilização do espaço, e que não soube poupar os seus enérgicos esforços em prol da facilitação deste nobre Projeto.

Muito Obrigada pela Vossa presença e pela Vossa Preciosa atenção."











Secretaria de Estado do Turismo e Artesanato

Apollo 11. Alguns factos que não sabia sobre a histórica missão à Lua

A 20 de julho de 1969, milhões de pessoas sustinham a respiração em simultâneo, enquanto os astronautas americanos davam os primeiros passos históricos na Lua.

O chamado Nascer da Terra foi fotografado num das missões Apollo.

Passaram 50 anos, já há quem aponte para a exploração espacial em Marte, mas a missão Apollo 11 continua a deixar muita gente fascinada. Para comemorar este meio século, há várias iniciativas, desde Doodles pelas mãos da Google, emissões especiais ou até leilões de objetos históricos.

Mas há pequenos (grandes) pormenores sobre a missão que não são tão do senso comum quanto a frase “um pequeno passo para o homem, um gigantesco salto para a humanidade”. A 16 de julho de 1969, Neil Armstrong, Michael Collins e Buzz Aldrin partiam do Centro Espacial John F. Kennedy para fazer aquilo que, cinquenta anos depois, ainda mais ninguém conseguiu: andar na Lua.

Mas antes do dia histórico, foi preciso muito trabalho, ainda no planeta Terra. Na verdade, muito trabalho, pessoas e dinheiro. Para conseguir colocar os três astronautas a passear na Lua, foi necessário o triplo das pessoas que trabalharam no projeto Manhattan, que desenvolveu a bomba atómica.

E a nível monetário? É estimado que, entre 1960 e 1973, o período de tempo das várias missões Apollo, a NASA tenha despendido pelo menos 28 mil milhões de dólares (algo como 24 mil milhões de euros).

Também foi preciso estruturar o material dos fatos que garantiram a segurança dos tripulantes da Apollo 11. Para isso, a NASA contou com uma empresa chamada PlayTex, habitualmente especializada em peças de roupa menos visíveis – lingerie.

Quatro dias depois de andarem na Lua, a 24 de julho de 1969, a tripulação regressava à Terra, aterrando no Oceano Pacífico. Mas nem a saída da Lua correu como era esperado. Por exemplo, o histórico momento do içar da bandeira dos Estados Unidos na Lua durou pouco tempo. Quando era hora de regressar à Terra, a força dos propulsores da Eagle fizeram a bandeira cair… por terra.

Sabia também que foi preciso declarar na alfândega todos os objetos que foram recolhidos na Lua? Sim, até as rochas e pó que foram recolhidos.

insider.dn.pt

MEDITERRÂNEO - OIM regista 683 mortes no Mediterrâneo desde o início do ano

Pelo menos 683 pessoas morreram nas três principais rotas migratórias do mar Mediterrâneo desde o início do ano, um decréscimo de 47% em relação ao mesmo período de 2018, divulgou hoje a Organização Internacional das Migrações (OIM).


Os dados da agência da ONU, relativos a ocorrências verificadas entre janeiro e o passado dia 17 de julho, precisaram que o número mais elevado de vítimas mortais (426) foi registado na rota central, que sai da Argélia, Tunísia e Líbia em direção à Itália e a Malta.

Tem sido nesta rota que várias embarcações de organizações não-governamentais (ONG) têm consigo resgatar nos últimos meses várias centenas de migrantes.

Na rota leste, que ruma à Grécia e ao Chipre, foram contabilizados 53 mortos, enquanto na rota oeste, que vai em direção às costas espanholas, o número de vítimas mortais foi de 204.

No mesmo período em 2018, o número total de mortes no Mediterrâneo foi de 1.449.

A OIM, que também monitoriza as chegadas de migrantes, avançou que 34.226 migrantes e refugiados chegaram à Europa por via marítima nos primeiros 199 dias do ano corrente, o que representou uma quebra de 34% em comparação com as 51.782 chegadas verificadas no período homólogo em 2018.

Espanha (12.064) e Grécia (16.292) são atualmente as principais portas de entrada para a Europa.

As chegadas aos dois países combinadas (28.356) representam quase 83% do total da região mediterrânea.

Quando comparados ao mesmo período do ano passado, os dados da OIM indicam que as chegadas de migrantes à Grécia aumentaram (mais 1.352), enquanto em Espanha diminuíram (menos 6.589).

Em relação a Itália, os dados da OIM apontam para 3.186 chegadas, um número bastante menos expressivo quando comparado com as 17.838 chegadas que foram registadas no período homólogo de 2018.

A OIM monitoriza as mortes nas rotas migratórias em todo mundo desde 2014 através do programa "Projeto Migrantes Desaparecidos".

Desde então, o programa já registou a morte de pelo menos 32.362 migrantes, no entanto, a organização liderada pelo português António Vitorino admite que, por causa da dificuldade de reunir dados e do contexto em que estas mortes ocorrem, o número real de vítimas mortais possa ser muito maior.

NAOM

Irão capturou petroleiro britânico por ter chocado com barco de pesca

O Irão capturou hoje um petroleiro britânico ao largo de Bandar Abbas, no estreito de Ormuz, mas diz que o arresto se deveu a um choque "com um barco de pesca", de acordo com as autoridades locais.


"O petroleiro chocou com um barco de pesca durante a sua rota e depois desse incidente era necessário perceber os motivos", justificou Alahmorad Afifipur, diretor da Organização de Portos e Navegação da província iraniana de Hormozgan.

O responsável explicou que o arresto ocorreu depois de a embarcação local ter tentado comunicar com o petroleiro e "não receber resposta", de acordo com a agência iraniana IRNA, citada pela espanhola Efe.

A Guarda Revolucionária iraniana disse que o navio foi capturado por não estar a cumprir com as "leis marítimas internacionais", de acordo com Associated Press (AP).

O navio Stena Impero, de pavilhão britânico, está no porto de Bandar Abbas, no estreito de Ormuz, com os 23 tripulantes no seu interior por motivos de segurança, de acordo com os responsáveis iranianos.

De acordo com a navegadora Stena Bulk, proprietária do petroleiro, o contacto com a embarcação foi perdido pelas 15 horas, depois de receber um aviso de que várias embarcações e um helicóptero se aproximavam do Stena Impero em águas internacionais.

Um porta-voz da companhia afirmou que o petroleiro estava em "cumprimento integral com todos os regulamentos internacionais e de navegação", de acordo com a AP.

Outro petroleiro, o Mesdar, de pavilhão libanês e propriedade da navegadora britânica Norbulk, foi também brevemente capturado na sexta-feira no estreito de Ormuz, mas já prosseguiu viagem.

O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Jeremy Hunt, advertiu esta sexta-feira de que pode haver "graves consequências" se a situação não se resolver rapidamente, ainda que não esteja a considerar opções militares nesse campo.

Estes incidentes ocorreram no mesmo dia em que o Tribunal Supremo de Gibraltar, dependência britânica no sul da Península Ibérica, estendeu por 30 dias o período de detenção do petroleiro iraniano Grace 1.

O navio foi intercetado e abordado no dia 04 de julho ao largo da costa de Gibraltar devido às suspeitas de que transportaria crude para uma refinaria na Síria, país sujeito a sanções da União Europeia, mas as autoridades iranianas negaram que se dirigia ao país árabe.

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, qualificou o sucedido de "ato de pirataria" e advertiu que o seu país iria responder "no momento apropriado" ao Reino Unido.

O estreito de Ormuz, situado entre o Golfo Pérsico e o Golfo de Omã, é local de passagem de um quinto das exportações de petróleo mundiais.

Na quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que um navio de guerra norte-americano destruiu um drone iraniano no estreito de Ormuz.

NAOM

Irão divulga vídeo para provar que drone não foi abatido pelos EUA

O Irão divulgou um vídeo que afirma provar que um navio de guerra dos EUA não destruiu um 'drone' [aparelho aéreo não tripulado] iraniano perto do Golfo Pérsico, contrariando o que o Presidente norte-americano, Donald Trump, hoje voltou a garantir.

Iran: Tehran releases footage ‘proving US did not shoot down drone‘

Na quinta-feira, Trump disse que o navio de guerra USS Boxer destruíra um 'drone' das Forças Armadas iranianas, na zona do Golfo.

Hoje, o Presidente confirmou a sua tese: "Sem dúvida, nós abatemo-lo".

"Essa alegação é delirante e sem fundamento", respondeu também hoje o porta-voz das Forças Armadas do Irão, Abdolfazl Shekarchi, citado pela agência noticiosa Tasnim, no mesmo dia em que a TV estatal iraniana mostrou um vídeo que a Guarda Revolucionária diz provar que o 'drone' não foi abatido pelo navio dos EUA.

A Guarda Revolucionária do Irão diz que o 'drone' gravou três horas de vídeo do navio USS Boxer e de cinco outras embarcações norte-americanas, onde se prova que o aparelho não foi abatido pelas forças dos EUA.

A tese iraniana contraria as declarações das autoridades norte-americanas que hoje confirmaram a versão de ter abatido um 'drone' que se tinha aproximado excessivamente do navio de guerra.

"Não há dúvida de que se tratava de um 'drone' iraniano", afirmou o assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, referindo-se ao aparelho que a marinha norte-americana alega ter destruído, através de meios eletrónicos.

Uma fonte não identificada do Governo dos EUA, citada pela agência France Presse, disse que as Forças Armadas têm "evidências claras" da destruição do 'drone'.

"O 'drone' aproximou-se demasiado do nosso navio e, se os 'drones' se aproximam a essa distância, há instruções para os abater", disse a mesma fonte, para justificar a ação das marinha norte-americana.

Este incidente aumentou ainda mais as tensões entre os EUA e o Irão, desde que o Governo de Teerão anunciou que iria passar a reduzir o cumprimento do acordo nuclear e passar a aumentar a produção de urânio enriquecido, como retaliação pelas sanções impostas pelos EUA, que acusam o Irão de não cumprir o tratado.

Em 20 de junho, a Guarda Revolucionária do Irão abateu um 'drone' dos EUA, alegando que estava a violar o seu espaço aéreo, com os norte-americanos a dizerem que o aparelho fora abatido sobre águas internacionais.

Nos últimos meses, os EUA reforçaram a sua posição militar no Golfo Pérsico e ameaçam retaliar se qualquer interesse norte-americano na região for atingido.

Por NAOM



Povo Zimbabuano a surrar a delegação da embaixada do Zimbábue em um país europeu



Ibrahim Ibrahim

sexta-feira, 19 de julho de 2019

CAN 2019: Argélia, Campeão Africano

Baghdad Bounedjah apontou o tento que deu o triunfo à Argélia na final do CAN 2019.
Suhaib Salem/Reuters

A Argélia é o vencedor do Campeonato Africano das Nações de futebol que decorreu em território egípcio. Os argelinos derrotaram o Senegal por 1-0 no Estádio Internacional do Cairo, na capital egípcia.

Argélia é o novo Campeão Africano, sucedendo aos Camarões que tinha conquistado o título em 2017. Numa final com pouco espectáculo o vencedor acabou por ser o mais oportunista durante os 90 minutos.

A Argélia entrou melhor com um tento logo aos dois minutos de jogo apontado pelo avançado Baghdad Bounedjah. O remate foi desviado por um defesa senegalês, Salif Sané, que acabou por enganar o guarda-redes Alfred Gomis.

A Argélia estava por cima no encontro, mas os senegaleses, apos o golo, começaram a aparecer e a criar algumas oportunidades de perigo junto à baliza de Rais M´Bolhi. No intervalo permanecia o 1-0 para os argelinos.

A segunda parte acabou por ser completamente dominada pelos senegaleses visto que a Argélia geria a sua vantagem. Os ‘Leões da Teranga’ criavam oportunidades com a estrela do Liverpool, Sadio Mané, mas não conseguiam ser perigosos juntos à baliza de Rais M´Bolhi.

As ‘Raposas do Deserto’ resistiram isto apesar de uma grande penalidade ter sido assinalada contra a Argélia, mas o árbitro, após ter utilizado o vídeo-árbitro, decidiu que a mão na bola de Adlène Guédioura não foi de forma voluntária aos 59 minutos de jogo.

Apesar das numerosas tentativas o Senegal não empatou o encontro e acabou por perder por 1-0 frente à Argélia. Segunda final e segunda derrota para os senegaleses numa final do CAN, como decorreu em 2002 frente aos Camarões.

Argélia é o novo Campeão do continente africano, vencendo pela segunda vez o título continental que já tinha conquistado em 1990 frente à Nigéria, em território argelino.

O primeiro Campeonato Africano das Nações com 24 países, contou com duas selecções lusófonos: Guiné-Bissau e Angola, terminou com um triunfo argelino no território dos Faraós.

pt.rfi.fr

Estou preocupado, quando o Governo não é fiscalizado, porque o Parlamento continua inviabilizado, estrategicamente, em benefício de interesses político-partidários, e em prejuízo do Estado, do Interesse Nacional!

Fernando Casimiro

Na Guiné-Bissau, alertamos para a necessidade de se viabilizar o Parlamento, antes da viabilização do Governo, porém, uns tantos interesseiros, de dentro e de fora, acharam que não era essa, a lógica natural, constitucional, legal e institucional, que suporta o nosso regime semi-presidencialista, entre as Competências do Presidente da República e as Competências da Assembleia Nacional Popular (o nosso Parlamento), enquanto órgãos de soberania, relativamente ao também órgão de soberania que é o Governo.

Sem um Parlamento funcional, por via do bloqueio iniciado no próprio dia da investidura dos Deputados, temos assistido a iniciativas de um Governo que, não tendo apresentado no Parlamento, o seu Programa de Governação, e o Orçamento-Geral do Estado, para discussão/debate e votação, sujeito a aprovação ou chumbo, vai avançando com projectos que comprometem a política fiscal/orçamental do Estado, por não terem sido contemplados, discutidos, debatidos e aprovados no, e, pelo Parlamento!

Não estamos num processo de transição, mas sim, numa legislatura reconhecida como tal, por isso, não se compreende como é que o Governo pode avançar com medidas estruturais, de fundo, sem que o Programa do Governo e o Orçamento-Geral do Estado tenham sido levados ao Parlamento, para discussão/debate e votação!

O Parlamento é o ALICERCE do Governo, (que é uma espécie de telhado) no nosso modelo semi-presidencialista, daí ser estranho, muito estranho, que se comece uma legislatura pela governação e não pelo Parlamento, quando foram realizadas eleições legislativas, ou seja, para deputados ao Parlamento e não, eleições governativas, quiçá, para membros do governo.

Aos candidatos para eleições legislativas são exigidos requisitos para a candidatura, sendo que, os seus nomes são sufragados através das listas dos partidos políticos concorrentes dos quais fazem parte.

Um Ministro, ou um secretário de Estado, não cumpre nenhum requisito legal ou formal, como exigência, para a sua nomeação, que não é feita de forma electiva, ou seja, não é sufragado nas urnas!

Estou preocupado, quando o Governo não é fiscalizado, porque o Parlamento continua inviabilizado, estrategicamente, em benefício de interesses político-partidários, e em prejuízo do Estado, do Interesse Nacional!

Que tipo de gestão governativa se faz, quando o Parlamento não é tido, nem achado, sobre o Programa do Governo e sobre o Orçamento-Geral do Estado, que vão definir e sustentar todas as POLÍTICAS da Administração do Estado?

Enganem-me, no vosso juízo... que eu gosto... quando vejo, mesmo com os olhos fechados, e nada digo, mesmo com a boca aberta, na falta de ar...

Tenho pena, sinto muito, pela minha/nossa Guiné-Bissau!

Positiva e construtivamente.

Didinho 19.07.2019

GOVERNO ANUNCIA CRIAÇÃO DE FUNDO DE GARANTIAS PARA APOIAR PEQUENAS EMPRESAS JUNTO DOS BANCOS

O ministro da Economia e das Finanças, Geraldo Martins, disse esta sexta-feira, 19 de julho de 2019, que o executivo guineense está a trabalhar com outras estruturas para a elaboração de propostas concretas sobre as modalidades da criação de um fundo de garantia com o propósito de auxiliar as pequenas e médias empresas em dificuldades de obtenção de crédito junto dos bancos comerciais do país.

O governante falava numa conferência de imprensa conjunta com a diretora nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental, Helena Nosiline Embaló e dos responsáveis dos bancos comerciais sediados no país, realizada no fim de uma reunião que visava fazer o balanço da aplicabilidade do dispositivo de apoio às pequenas e médias empresas criado pelo banco central desde o agosto de 2018.

Sobre a possibilidade da criação de tal fundo de garantia, Geraldo Martins explicou que servirá como alternativa para situações em que os bancos sintam dificuldades, por falta de garantias para a atribuição de créditos a pequenas e médias empresas, sobretudo àquelas em início de atividades.

“Existem outras formas e o fundo de garantia é apenas uma delas, mas esta discussão que nos trouxe aqui hoje vai continuar e com tempo teremos respostas mais exatas em função daquilo que forem as recomendações da comissão que está a estudar este dossiê”, contou.

Relativamente à situação do estado das finanças públicas, disse que o executivo depara com a situação de um Orçamento Geral de Estado que não chegou a ser aprovado pelas entidades que deveriam fazê-la, mas o governo funciona na base deste orçamento. Acrescentou que o orçamento prevê receitas e despesas, enfatizando que nos últimos meses e sobretudo a partir do janeiro do ano em curso, houve um aumento de despesas que se deveu em parte ao ajustamento salarial feito na altura bem como às despesas que o governo teve por causas das eleições.

“Em contrapartida não houve um aumento substancial das receitas, o que fez com que neste momento o défice seja mais elevado do que o que estava previsto. Neste momento o défice fiscal está a volta dos 6 por cento do Produto Interno Bruto. O nosso objetivo, de acordo com os critérios de convergência da UEMOA, é ter um défice fiscal a volta dos 3 por cento, isto significa que agora até final do ano temos que fazer dois exercícios muito complicados. O primeiro é comprimir o máximo as despesas e o segundo é tomar todas as medidas que permitam aumentar as receitas, porque só desta forma é que podemos voltar a um déficit de pelo menos 3 por cento e podemos começar a conversar com os parceiros internacionais”, espelhou.

A diretora nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), Helena Nosolini Embaló, explicou por sua vez, a razão que levou a instituição que dirige lançar o dispositivo de apoio às pequenas e médias empresas. Deve-se ao papel crucial que as mesmas têm na economia, dado que ajudam a criar emprego e dinamizam a atividade económica.

“Apesar desta importância e apesar de nos países da UEMOA praticamente 85 por centos das empresas que formam o tecido económico serem pequenas e médias empresas, enfrentam muitas dificuldades de acesso ao crédito. Por isso havia necessita de encontrar mecanismos ou formas para dar responsas a estas dificuldades que as empresas enfrentam”, notou.

Por: Assana Sambú

Foto: A.S

OdemocrataGB

Eu não posso acreditar nisso...


Madem G15 torna público o perfil do futuro candidato às eleições presidenciais 24 novembro. Foi um trabalho da Comissão liderada pelo deputado Julio Balde.







Aliu Cande

CPLP promete apoio à consolidação da paz e novo Governo da Guiné-Bissau

Os chefes da diplomacia da CPLP congratularam-se hoje com os desenvolvimentos do processo eleitoral na Guiné-Bissau e com a entrada em funções do novo Governo, que prometeram apoiar.


"Nós vamos trabalhar com a nossa colega ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau para a consolidação da paz e sobretudo para que o ciclo político que foi definido seja concluído da melhor forma possível, com as eleições presidenciais previstas para o dia 24 de novembro", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades de Cabo Verde, Luís Filipe Tavares.

O governante falava ao início da tarde, na conferência de imprensa após a XXIV reunião ordinária do conselho de ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realizou hoje no Mindelo, ilha cabo-verdiana de São Vicente.

"Acredito que estamos no bom caminho, há um movimento de solidariedade muito grande nos Estados-membros da CPLP em relação a este país irmão, que é a Guiné-Bissau", disse o chefe da Diplomacia de Cabo Verde, país que assume neste momento a presidência rotativa da comunidade lusófona.

No comunicado final da reunião de hoje, os ministros dos Negócios Estrangeiros ou Relações Exteriores dos nove países que integram a CPLP "congratularam-se com a formação e o início de funções do novo Governo da Guiné-Bissau".

No mesmo documento, lê-se, saudaram "a marcação da data da eleição presidencial para o dia 24 de novembro de 2019" e "encorajaram os atores políticos a prosseguirem na via do diálogo e do entendimento, por forma a assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas do país".

As eleições legislativas decorreram na Guiné-Bissau em 10 de março, mas o Presidente da República, José Mário Vaz, só indigitou Aristides Gomes como primeiro-ministro quase quatro meses mais tarde e depois de ter recusado nomear para o cargo Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), vencedor das eleições.

O novo Governo foi nomeado a 03 de julho, quase quatro meses depois das eleições legislativas, e no último dia do prazo dado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

PVJ/RIPE // PJA

Lusa/Fim

Última hora - O primeiro-ministro Dr. Aristides Gomes delega com plenos poderes o alto comissariado Botche Cande para tratar assunto de peregrinos!

COMUNICADO DE IMPRENSA

 Foi com profunda surpresa, indignação e revolta que a Direcção Superior do Partido da Renovação Social tomou conhecimento através dos órgãos de Comunicação Social de um Comunicado do Ministério de Administração Territorial que da o "dito pelo não dito", ao reconhecer publicamente, que a final, existiam irregularidades fraudulentas consubstanciadas em graves vícios e erros eleitorais que contribuíram selectiva e intencionalmente para Victoria eleitoral do PAIGC nas legislativas de 10 de Março, factos estes denunciados, na devida altura, pelo Partido da Renovação Social e de mais outros Partidos bem como a Sociedade Civil.

Decorrido que foi consumado o ato das legislativas de 10 de Março com reflexos amplos de um recenseamento fraudulento cujo principal beneficiário foi o PAIGC, surge o mesmo Partido co-responsável do mesmo recenseamento a recomendar uma correcção, por forma a encobrir uma nova estratégia em manga para fomentar, mais uma vez, uma larga fraude que lhe possa favorecer, na ausência da aplicação do método de Hont não aplicável às eleições presidenciais.

Por isso, considerando que estes factos lesivos aos superiores valores da emancipação e convivência democrática, estável e profícua, e porque o país se encontra num clima do défice de confiança entre atores políticos, o Partido da Renovação Social é do seu legitimo entendimento que a solução definitiva da problemática dos Dados de Recenseamento deve passar por um Recenseamento de raiz com aplicação de 400 kits já disponíveis em boas condições capazes de produzir cartões biométricos credíveis por forma a credibilizar os atos de recenseamento bem como da realização das Eleições Presidenciais. As razões são mais de que suficientes tendo em conta este reconhecimento embora tardio.

outrossim o PRS apela a todos os seus militantes e simpatizantes bem como a comunidade nacional e internacional por forma a se manterem atentos e vigilantes para salvaguarda dos valores da democracia, na certeza porem de que com essa nova correcção pontual estaremos perante a reedição de fraude eleitoral a qual o Partido da Renovação Social jamais compactuara.

Por tudo exposto o PRS, reitera e exigi ao Governo a realização do Recenseamento de raiz com vista a garantir a transparência e a justiça do processo eleitoral.

PELA LIBERDADE TRANSPARÊNCIA E JUSTIÇA

Bissau, 19 de julho de 2019

Dr. CERTORIO BIOTE

Prs Bissau


DESPACHO № 22/GPPRS/2019


Justiça - Procurador Geral da República afirma ser importante dotar a instituição de meios para melhor desempenhar as suas funções

Bissau 19 Jul 19 (ANG) – O Procurador-Geral da Republica (PGR) afirmou hoje que é fundamental adotar o Ministério Público (MP),de ferramentas necessárias para que consiga desenvolver devidamente as suas funções.

Ladislau Embassa que falava após a distribuição dos materiais informáticos oferecidos pela República Popular da China às diferentes direções que compõem o MP a nível nacional, disse que foi nesse sentido que depois de visitar as dependências da instituição, onde constatou enormes carências existentes e a partir daí solicitou o apoio da Embaixada da China em Bissau.

Embassa frisou que o Embaixador da China no país, Jin Hong Jun prontificou em responder as solicitações, tendo agradecido o gesto desse país amigo e irmão.

“Como sabem o Ministério Público como sabem é uma instituição muito importante no combate à corrupção por esta razão deve estar adoptado de meios que lhe permita ter capacidade operacional necessária para poder desenvolver a sua actividade o que neste momento, infelizmente não tem”, disse.

O PGR, disse que, falta quase tudo no Ministério Público, salientando que pensa que esta situação não pode continuar e cabe ao Governo como entidade responsável pela gestão dos recursos humanos públicos, criar condições necessárias para uma razoável funcionamento do Ministério Publico.

Se isso não acontecer segundo Ladislau Embassa, o MP acabará por colocar-se numa situação como o soldado que vai ao campo da batalha sem arma, acrescentando por essa razão que o Governo tem que velar para por fim a esta situação, uma vez que a sociedade exige muito e está no seu direito de o fazer.

 “Porém termos esta responsabilidade de cumprir as nossas funções constitucional e legal, mas por outro lado é preciso haver recursos suficientes para podermos conseguir atingir os objectivos dessa instituição”, vincou.

Por seu turno, o Coordenador do Gabinete Técnico da Auditório do Ministério Público, um dos beneficiários da oferta, Lassana Dafé, disse que o material que receberam irá ajudar o seu gabinete e não só e vai aumentar o nível de trabalho, frisando que, como sabem o MP tem tido dificuldade em termos de materiais informáticos e essa ajuda da República Popular da China vai melhorar com certeza os serviços dessa casa.

Os materiais doados são 20 computadores, 10 impressores e uma máquina fotocopiadora.

No quadro da cooperação entre Bissau e Pequim, a China financiou 650 milhões de francos CFA para construção do Palácio da Justiça que alberga a Procuradoria-Geral da República, o Supremo Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas o da Relação e um edifício de Julgamentos.

ANG/MSC/ÂC

Secretário de Estado dos Desportos suspende o uso do Estadio Nacional 24 Setempro para fins não desportivos, até que seja minimizado o impacto negativo dos espectáculos.

O Despacho:



Aliu Cande

Governo, Alto Comissariado para Peregrinação e a Comunidade Muçulmana chegam a um entendimento quanto a Deslocação dos Peregrinos guineenses aos Lugares Sagrados da Arábia Saudita.

A reunião presidida esta sexta-feira pelo Primeiro-ministro terminou com sucesso, realçam as partes envolvidas.



Aliu Cande

GOVERNO PROMETE MELHORIA DE CONDIÇÃO DE VIDA DOS CIDADÃOS GUINEENSES

Os dados oficiais apontam que na Guiné-Bissau um em cada seis (1/6) crianças morre antes de atingir os cinco (05) anos de vida e a mortalidade materno-infantil é de 560/100.000, diz o relatório lançado sobre direito á saúde na Guiné-Bissau

O documento foi lançado oficialmente, esta quinta-feira, 18 de Julho, pela Liga Guineense dos Direitos Humanos e insere-se no âmbito de um projecto financia pelo SWISSAID-GB, com o objectivo de interpelar as autoridades nacionais e a sociedade civil em geral sobre a precaridade do sistema de saúde Guineense.

O relatório também pretende contribuir para a definição e formulação da política e estratégias que favoreçam a edificação de um verdadeiro sistema nacional de saúde na Guiné-Bissau.

A cerimónia de lançamento oficial foi presidida pela ministra da saúde pública, Magda Robalo Silva, onde afirma que a saúde é primeiro uma responsabilidade individual, antes de ser responsabilizado o Estado ou governo.

“A prioridade deste governo em relação ao sector social nomeadamente a saúde que consta no eixo 4 do programa do governo Terra Ranka, que fala da valorização da capital social e da melhoria das condições e da qualidade de vida dos cidadãos, nomeadamente, através de uma melhoria de acesso a cuidado de saúde de qualidade”.

Magda garante que o que o governo se propõe a assegurar que “cada vez mais guineenses tenham acesso a mais serviços de melhor qualidade”.

“O que é que nos próximos tempos vocês vão ver uma qualidade que seja aquela que o povo guineense merece, que deseja e que tanto espera porque nós estamos a partir de muito baixo”.

A ministra disse ainda que o nível dos cuidados de saúde pública está “muito aquém daquilo que é desejável e recomendável. “Vamos precisar de bastante tempo para atingirmos o nível de qualidade de serviços que respeitem a dignidade de cada guineense, que nos façam sentir cidadãos de primeira categoria e que nos façam não ter medo de adoecer durante a noite, porque sabemos que vamos estar em boas mãos”, assegura Ministra.

O presidente de Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva, disse esperar que as informações contidas neste relatório e as respectivas recomendações possam constituir mais na luta pela defesa da dignidade da pessoa humana e na promoção efectiva da qualidade de vida da nossa população.

“É o dever do Estado assegurar efectivamente o direito á saúde a todos os cidadãos como o corolário da própria garantia do direito à vida. A constituição da Guiné-Bissau garante o acesso universal e igualitário às acções e serviços de promoção, protecção e recuperação de saúde, contudo em termos práticos a situação de saúde guineense é deveras preocupantes”, lamenta.

O documento que espelha a realidade do sistema de saúde na Guiné-Bissau, dificuldades de acesso, qualidade, quantidade dos serviços, corrupção, quadro legal, entre outros, contem 107 páginas, foi produzido em 2018, com o propósito de melhorar o acesso a informação mais credível sobre o estado de acesso ao direito à saúde na Guiné-Bissau, reforçar o papel da LGDH e outros atores que intervêm nesse matéria nas suas acções de lobby e reforço dos direito humanos.

O documento também visa apoiar o governo e as instituições nacionais responsáveis pela promoção efectiva de acesso ao direito à saúde e contribuir para a adopção de estratégias profícuas com vista a melhoria da qualidade do sistema de saúde.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes

Imagem: Anézia Tavares Gomes

radiosolmansi.net

quinta-feira, 18 de julho de 2019

SUMAILA SANI FUNCIONÁRIO DA CNE E CHEFE DE GABINETE DO JOSÉ PEDRO SAMBU QUE TOME CUIDADO COM OS SEUS ATOS IRRESPONSAVÉIS.



By dokainternacionaldenunciante.blogspot.com

Qualificação para CAN 2021: Guiné-Bissau no grupo I com Senegal

Esta quinta-feira realizou-se o sorteio da qualificação do próximo Campeonato Africano das Nações, em 2021. Grupo I: Senegal, Congo, Guiné-Bissau e Suazilândia.


Braima Darame

MADEM G15, DENÚNCIA MAIS UMA TENTATIVA MAQUIAVÉLICA DO PAIGC, QUE MAIS UMA VÊS QUER MONTAR A SUA MAQUINA DE FRAUDE ANTES DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DO PROXIMO MÊS DE NOVEMBRO.









ENTREVISTA DE CIPRIANO CASSAMA CAUSA & EFEITO

CIPRIANO CASSAMA: “TENHO FEITO O QUE PAIGC ME ENSINOU”


Depois de anunciar a sua candidatura, o ex-presidente da Assembleia reflexiona sobre o seu futuro.

CIPRIANO CASSAMA, vive horas finque pela sua sobrevivência política. Depois de anunciar a sua candidatura para as próximas eleições presidenciais procura construir uma única coligação que integre a APU-PDGB, UM e o próprio PAIGC.

No entanto, tem tido que demitir como presidente de assembleia nacional e leva mais de uma semana sem falar com DOMINGOS SIMÕES PEREIRA que aposta em apresentar a sua própria candidatura para as contendas que se avizinham.

ENTREVISTA COMPLETA👇🏻👇🏻👇🏻

JOÃO do ROSARIO: É um traidor Sr. Cipriano? 

CIPRIANO CASSAMA: Tenho feito o que PAIGC me ensinou. Quando as coisas não vão bem, é mais importante escutar os militantes de que os partidos, e há que se abrir.

É o que fizemos em 1998, o que fizemos no ano 2000, e o que nos levou a ganhar as legislativas do ano 2014. Não há ninguém que possa discutir que as coisas não iam bem [em PAIGC]. A imensa maioria da militância estava entre desânimo e órfã. Nesses momentos há que antepor a capacidade de construir uma maioria nova às necessidades do partido. E há que assumir o preço que isso custe. Eu o assumi.

JOÃO do ROSARIO: mas tem tomado esta decisão a costas de PAIGC ou comunicou-a previamente?

CIPRIANO CASSAMA: PAIGC ensinou-me que a comodidade dos partidos às vezes não está alinhada com a possibilidade de reunir a militância num só objetivo. A ninguém lhe pode surpreender esta decisão. Levo-o dizendo em conversas privadas e públicas com dirigentes do partido há muito tempo. 

JOÃO do ROSARIO: Uma coisa são os artigos em imprensa, ou as declarações, e outra é propor estratégias nos órgãos internos dos partidos, que é onde se tomam as decisões. O fez?

Cipriano CASSAMA: Em 2015 já defendi de que havia que aprender de que algo se tinha feito melhor nas direcções anteriores [CADOGO obteve melhores resultados que DOMINGOS SIMÕES PEREIRA]. Ainda não tenho escutado uma só razão política que explique que o que tem sido bom na liderança de CADOGO pode ser aplicada para melhorar essa nossa direcção. 

JOÃO do ROSARIO: Então, seus colegas não lhe responderam quando lhes fez a sua proposta?

Cipriano CASSAMA: Suponho que essa tese não convencia a todo mundo. 

JOÃO do ROSARIO: Isto quer significar que, disseram-lhe que não?

Cipriano CASSAMA: Há muitas formas de dizer que não. Há uma forma que é deixar que o tempo passe. Hoje a militância exige recuperar a confiança em candidaturas amplas que ponham os interesses da cidadania acima das próprias siglas do partido, e estou a falar dumas que levo tatuadas. Temos que ser factor de reunião. Nos últimos tempos tínhamos diminuído a capacidade de falar com militância que têm ideias diferentes da direção superior do nosso partido. Queremos uma candidatura na que tem que caber Muçulmanos, Mandingas, Balantas, e todos guineenses.

JOÃO do ROSARIO: Como descreves tua candidatura ? 

Cipriano CASSAMA: Minha candidatura tem como objectivo de reunir a todos militantes de PAIGC que decidiram abandonar o partido por intransigencia da direcção superior deste partido. Nos últimos anos faltou-nos ser um pouco mais permeáveis, escutar um pouco mais, reganhar um pouco menos, abrir-se um pouco mais, e fechar-se um pouco menos. Ou seja, de todo o necessário para transformar PAIGC. Sem isso, não me interessa

By Bissau Última-Hora

COMUNICADO DO GOVERNO


Estamos a Trabalhar - Que fica bem claro para que não haja dúvidas :

By Estamos a Trabalhar

Não haverá eleição presidencial com este recenseamento. Mesmo que chove 70 mil sanções da ONU, CEDEAO ou UA

Não haverá nem primeira e nem segunda volta, com porcaria de recenseamento, mesmo que o PAIGC e seus aliados, inclusive APU querem, para que o candidato do PAIGC seja eleito. 

Ninguém votará com este tipo de recenseamento! Se não houver novo recenseamento, o PAIGC e a sua ministra de Gestão de fraudes... Ler Mais 


Os nossos recursos naturais, nomeadamente o Petróleo, está em risco. ???

Começa a saga de vampiros, para pagar as dívidas eleitorais com recursos do país. Já se encontram no terreno liberação dos multinacionais para pesquisa das nossas zonas onde tudo aponta que, pode haver “fonte de petróleo “ mas estamos atentos e a Trabalhar




Fonte: Estamos a Trabalhar

POPULARES DE BAIRRO DE EMPANTCHA BENEFICIAM DE SETE FUROS DE ÁGUA POTÁVEL


Os populares de Bairro de Empantcha nos arredores de Bissau, beneficiam hoje de sete furos de água construídos pelo embaixador de Boa Vontade e dos Direitos Humanos, para minimizar as dificuldades dos moradores local.

José Braima Baldé que falava na cerimónia oficial de entrega dos referidos fontenários de água potável, disse ter saúde de qualidade faz parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

“Fiz estes furos de água potável para minimizar as dificuldades dos moradores de Bairro de Empantcha e sobretudo das mulheres em particular, porque elas são as mais prejudicadas nesse aspeto uma vez que são elas que cuidam da casa e da família”, disse José Braima Baldé.

O embaixador prometeu continuar com os seus contactos no sentido de ter mais apoio de gestos de boa vontade com o objectivo de apoiar os cidadãos em diferentes áreas.

Por sua vez, Quinta Sanca, vendedeira de peixe no mercado de Empantcha louvou o gesto do Embaixador José Braima Baldé e pediu que continuasse a trabalhar para melhorar a situação dos citadinos daquela zona.

“Apesar de estarmos contentes por termos beneficiado dos furos de água potável, mas também queremos ter casas de banhos aqui no mercado do Bairro de Empantcha para que possamos manter higiene local”, apelou Quinta Sanca.

Sublinhou a necessidade da Câmara Municipal de Bissau não resumir o seu trabalho só em fazer cobranças nos mercados, mas sim que faça a retirada do lixo constantemente para evitar as situações que possam provocar doenças.

Notabanca; 18.07.2019

Madem-G15 quer um recenseamento de raiz, credível a ser conduzido por uma entidade independente antes das eleições presidenciais de 24 novembro.

Em conferência de Imprensa esta quinta-feira, o Porta-voz da segunda força política do país, Djibril Baldé, diz que o Governo liderado por ARISTIDES GOMES carece de credibilidade para conduzir o processo eleitoral.




O Movimento Para Alternancia Democratica (MADEM-G15) exigiu hoje, 18 de Julho, o recenseamento de raiz, a ser realizado por uma entidade independente, antes das eleições presidenciaiais de 24 novembro deste ano, na Guiné-Bissau.

"A comunidade iternacional e a comunidade nacional, particularmente a CEDEAO, devem comprender que nao ha condições es de irmos para eleições presidenciais com estes dados. Devemos desenvolver os esforços possiveis para realizar um recenseamento de raiz, credível; feito sob a supervisao e direção duma entidade independente, que não seja nem do governo sozinho e nem de qualquer outra entidade sozinho", disse Djibril Baldé.

O porta-voz do MADEM-G15, partido que lidera a opisçao na Guiné-Bissau disse ainda que, o atual Governo liderado pelo Aristides Gomes nao tem credibilidade para conduzir o processo eleitoral.

Por essas e outras razoes, o governo liderado pelo primeiro-ministro Aristides Gomes, carece da credibilidade para conduzir o processo eleitoral", disse.

A posiçao do MADEM-G15, foi tornada pública esta quinta-feira, durante uma conferência de imprensa presidida pelo porta-voz do partido, Djibril Baldé.

É de recordar que ontem, 17 de Julho, o governo, através da ministra da Administração Territorial e da gestão eleitoral, Odete Simedo anunciou o inicia da correção dos cadernos eleitorais a partir de 17 de Agosto à 15 de Setembro, para os eleitores recenseados, e cujo os nomes não constam nos cadernos eleitorais.

A Guiné-Bissau realizou o último recenseamento eleitoral de Setembro à Novembro de 2018 e eleições legislativas a 10 de Março de 2019.

Aliu Cande /bissau.online

COMUNIDADE MUÇULMANA REÚNE COM CHEFE DE GOVERNO PARA ENCONTRAR SOLUÇÃO SOBRE PEREGRINAÇÃO À MECA

A comunidade muçulmana da Guiné-Bissau reuniu-se esta quinta- feira como o Chefe de Governo para analisarem e encontrar solução para a peregrinação do presente ano, dos fieis muçulmanos a cidade Santa de Meca na Arábia Saudita.

Siradju Bari em nome da comunidade muçulmana, afirmou à imprensa depois do encontro com Aristides Gomes que tem havido muitas especulações sobre a ida ou não dos muçulmanos guineenses no presente ano à cidade santa de Meca para cumprir uns dos pilares do Islão, por isso a comunidade islâmica veio junto ao Governo para saber o que está a passar e qual será a solução.
“Também viemos apelar ao chefe de Governo de que a comunidade muçulmana precisa de ajuda do Governo para que este sonho se torne realidade”, desejou.

Bari disse que Aristides Gomes falou sobre a peregrinação do ano passado, acrescentando que as bolsas demoraram a chegar ao país e uma soma de novecentos milhões de francos CFA, foi tirado no cofre de Estado e entregue ao ex. Comissário para a Peregrinação, Botche Cande, explicando que este montante deve ser reposto para depois diligenciar o desbloqueamento de outros fundos para financiar a bolsa do ano em curso.

Os líderes muçulmanos pediram ao primeiro-ministro, para fazer mais diligências no sentido de fazer os fiéis muçulmanos irem à Meca, salientando que não pretendem a politização do assunto.






notabanca.blogspot.com