Quatro doses devem ser administradas gratuitamente aos seis, oito, nove e 15 meses de idade.
"Esta decisão marca um progresso significativo na proteção das nossas crianças contra esta doença", afirmou hoje o ministro da Saúde, Higiene Pública e Cobertura Universal de Saúde, Pierre Dimba.
"Na Costa do Marfim, embora o número de pessoas que morrem de malária tenha diminuído significativamente, a incidência aumentou na população em geral e também nas crianças com menos de cinco anos", afirmou a representante da OMS no país, Fatim Tall.
Em 2022, a malária matou mais de 600.000 pessoas em todo o mundo, 95% das quais em África, 80% das quais crianças com menos de cinco anos, segundo a OMS.
O Gana, a Nigéria, o Burkina Faso e a República Centro-Africana estão entre os países que já autorizaram a vacina R21. Outros países, como os Camarões, iniciaram a vacinação em grande escala.
"A vacina contra o paludismo é segura e eficaz", garantiu hoje o ministro da Saúde, procurando pôr termo aos rumores que circulam nas redes sociais, que afirmam, por exemplo, que o soro torna as mulheres estéreis.
Todavia, a vacina não é suficiente para erradicar a doença.
No âmbito da sua política preventiva, o Governo da Costa do Marfim também distribui redes mosquiteiras, pulveriza inseticidas e pede à população que mantenha o seu ambiente limpo.
Grupos de defesa dos direitos humanos e as Nações Unidas instaram os deputados a rejeitar a proposta de lei, afirmando que esta ameaçava anos de progresso e teria feito da Gâmbia o primeiro país a anular a proibição da mutilação genital feminina (MGF).
"Declaro que o projeto de lei é rejeitado e que o processo legislativo está esgotado", afirmou o presidente da Assembleia Nacional, Fabakary Tombong Jatta.
O projeto de lei, que se encontra no Parlamento desde março, dividiu profundamente a opinião pública deste país de maioria muçulmana.
O texto apresentado pela deputada Almameh Gibba afirmava que a excisão é uma prática cultural e religiosa profundamente enraizada. Mas os ativistas contra a MGF e as Nações Unidas afirmam que se trata de uma violação dos direitos humanos.
A MGF inclui a remoção parcial ou total do clítoris (excisão), ou mais amplamente dos órgãos genitais externos, ou qualquer outra lesão dos órgãos genitais. Para além da dor e do trauma, pode ter consequências graves: Infeções, hemorragias e, mais tarde, infertilidade e complicações no parto.
A Gâmbia é um dos 10 países com maior taxa de MGF: 73% das mulheres e raparigas com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos foram submetidas a esta prática, de acordo com os dados da UNICEF relativos a 2024.
Um relatório da ONU de março aponta que mais de 230 milhões de raparigas e mulheres em todo o mundo sobreviveram a esta prática.
África é o continente mais afetado, com mais de 144 milhões de mulheres e raparigas mutiladas, principalmente numa série de países que formam uma faixa que vai do Corno de África à costa atlântica, incluindo a Somália (99% das mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos), a Guiné (95%) e o Djibuti (90%), mas também o Egito (87%).
A Ásia (Indonésia e Maldivas) regista 80 milhões de vítimas e o Médio Oriente (Iémen e Iraque) 6 milhões, segundo a UNICEF.
Alguns países registaram uma diminuição significativa, como o Burkina Faso, onde a percentagem de raparigas entre os 15 e os 19 anos mutiladas diminuiu em 30 anos de 83% para 32%, as Maldivas (de 38% para 1%), a Libéria (de 54% para 20%) e a Serra Leoa (de 95% para 61%).
Na ausência de uma frota naval capaz de combater os navios militares russos no Mar Negro, a Ucrânia utilizou 'drones' navais para tentar expulsar a Rússia da área. A Ucrânia afirma ter destruído ou danificado cerca de 30 navios russos.
No início do mês, o comandante da marinha ucraniana, vice-almirante Oleksi Neizhpapa, disse que a determinação ucraniana forçou a Rússia a deslocar os seus navios da costa da Crimeia para outros portos mais seguros no Mar Negro.
Collins Jumaisi Khalusha, 33 anos, que foi detido em Nairobi durante a manhã, "confessou ter atraído, matado e eliminado 42 corpos de mulheres na lixeira", declarou o chefe do Departamento de Investigação Criminal, Amin Mohammed, numa conferência de imprensa.
Segundo Amin Mohamed, o alegado homicida foi detido à porta de um estabelecimento "onde se tinha deslocado para assistir à final do campeonato europeu de futebol" entre Espanha e Inglaterra, no domingo à noite.
"Estamos perante um assassino em série, um assassino em série psicopata que não tem qualquer respeito pela vida humana", acrescentou o chefe do Departamento de Investigação Criminal.
Durante as buscas efetuadas na casa do suspeito foi encontrado um machete que as autoridades suspeitam "ter sido utilizado para desmembrar as vítimas", continuou Jumaisi Khalusha, que descreve Collins como um "vampiro".
"Infelizmente, e muito tristemente, o suspeito afirmou que a sua primeira vítima foi a sua mulher (...), a qual estrangulou, antes de desmembrar o seu corpo e o depositar" na lixeira, disse Amin Mohamed.
De acordo com os primeiros interrogatórios, todas as vítimas foram mortas "da mesma maneira", acrescentou.
A polícia indicou que os assassínios ocorreram entre 2022 e 11 de julho de 2024.
Além disso, "um segundo suspeito (...) foi detido com o telemóvel de uma das vítimas", disse Amin Mohamed, sem dar mais pormenores.
De acordo com as autoridades, nove corpos, incluindo pelo menos oito mulheres, foram encontrados até agora na lixeira entre o início das buscas, na sexta-feira, e domingo. As vítimas tinham entre 18 e 30 anos, no caso dos primeiros oito corpos encontrados.
A polícia tinha sido fortemente criticada depois de os primeiros corpos terem sido encontrados nesta lixeira situada a menos de 100 metros de uma esquadra de polícia.
O chefe interino da polícia nacional, Douglas Kanja, comprometeu-se no domingo a efetuar "investigações transparentes, exaustivas e rápidas", sublinhando que os polícias da esquadra situada a menos de 100 metros da lixeira tinham sido transferidos para outro local.
Na sexta-feira, a Autoridade Independente de Supervisão da Polícia (IPOA) anunciou que estava a investigar o possível envolvimento da polícia nos assassínios.
Este caso surge numa altura em que as forças de segurança quenianas estão sob pressão após dezenas de pessoas terem sido mortas em junho durante as recentes manifestações contra os planos do Governo para aumentar os impostos.
No Quénia, a polícia é temida e regularmente acusada de assassínios e execuções extrajudiciais, sobretudo nos bairros pobres, mas os seus elementos raramente são condenados.
General di Povo: Povo, povo kata pidido, incitado ku nganadu pa i sai na rua, povo ta sai si sinti necessidade! Ika abo ku na contal hora i nim quando ki didi sai…
Hábitos comuns que estão a "arruinar" a sua saúde: Beber café logo depois de acordar. De manhã está desidratado e o café é um diurético o que agrava o problema. Recomenda que beba cerca de quatro chávenas de água antes de tomar o seu café; Respirar pela boca. "Pode causar boca seca porque o fluxo constante de ar para dentro e para fora pode fazer com que a água se evapore, aumentando o risco de crescimento de bactérias e, consequentemente, de problemas como cáries ou infeções"; Mandar e ler emails ainda na cama e logo depois de acordar. "É a pior forma de começar o dia" e, por isso, aconselha que "passe algum tempo ao ar livre, de preferência em movimento, antes de consultar os seus dispositivos"; Usar o telemóvel antes de ir dormir. Luz azul dos telemóveis pode perturbar o sono. Recomenda que desligue todos os aparelhos a partir das 17h00, mas também que utilize o modo 'não incomodar'; Comer cereais ao pequeno-almoço. Infelizmente, a maioria dos cereais tem muitos "hidratos de carbono refinados e açúcares", características que podem causar picos de açúcar; Incluir poucos alimentos ricos em proteína na alimentação. Deve comer entre 50 a 175 gramas de proteína todos o dias. Também deve fazer com que "as proteínas estejam no centro da nossa alimentação para a saciedade, o crescimento, a reparação muscular e a funcionalidade imunitária"; Passar muito tempo sentado na secretária. "Permanecer numa secretária durante mais de seis horas aumenta o risco de numerosas complicações, incluindo má postura, aumento de peso e um risco acrescido de doenças crónicas"; Beber sumos e refrigerantes. "Cortar nas calorias líquidas dos sumos, refrigerantes e álcool ajuda a perder peso e a saúde em geral"; Beber álcool ao jantar. Infelizmente, "o consumo de álcool ao fim do dia aumenta o risco de perturbação do sono";
Cerca de 21 milhões de crianças não receberam as vacinas previstas em 2023, mais 2,7 milhões do que antes da pandemia de covid-19, um retrocesso nos objetivos globais de imunização que estão longe das metas para 2030.
O alerta consta de um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgado hoje com dados sobre a cobertura mundial da vacinação e que indica que ainda não foram alcançados os níveis globais de 2019, o ano antes do início da pandemia de covid-19.
“Dos dados de 2023 que os países e regiões submeteram, o que sabemos é que a cobertura de imunização global ainda não recuperou totalmente da histórica queda que vimos durante a pandemia e, de facto, em 2023 o incremento da cobertura estagnou, comparando com 2022”, salientou Katherine O’Brien, diretora do departamento de imunização da OMS, em conferência de imprensa.
Segundo os dados das duas agências, o número de `doses-zero´ - crianças que não receberam uma única dose de vacina durante o programa de imunização de rotina – aumentou de 13,9 milhões em 2022 para 14,5 milhões em 2023, muito acima das 12,8 milhões em 2019.
Além destas, outros 6,5 milhões de crianças não receberam a segunda e terceira doses da vacina contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DTP).
No conjunto, entre as “dose-zero” e a sub-imunização, são 21 milhões de crianças em 2023 que estão nessa situação, mais 2,7 milhões do que antes da pandemia, quando eram 18,3 milhões, alertaram a OMS e a Unicef.
Mais de metade dessas crianças – 55% - vivem em países com condições vulneráveis ou em conflito, apesar de representarem apenas 28% do global de nascimentos, como Nigéria, Etiópia, Paquistão, Iémen e Afeganistão, entre outros, salientou Ephrem Lemango, chefe da área da imunização da Unicef.
Katherine O’Brien realçou que as crianças que vivem nestes ambientes debatem-se também com falta de segurança, de nutrição adequada e de cuidados de saúde, elevando a probabilidade de virem a morrer de uma doença prevenível pela vacinação, se forem infetados.
A especialista da OMS alertou ainda que as crianças que ficam subimunizadas estão, na prática, a perder vacinas contra várias doenças como o sarampo, a meningite e febre amarela.
O relatório agora divulgado indica também que, em 2023, 84% das crianças a nível global – 180 milhões – receberam as três doses da vacina contra a difteria, tétano e tosse convulsa (DFT), que é considerada um indicador do programa de imunização.
Essa percentagem não melhorou em comparação com 2022 e ainda está aquém do objetivo de 90% previsto na Agenda da Imunização 2030.
Na conferência de imprensa, Katherine O’Brien salientou que os dados agora conhecidos também apresentam aspetos positivos, como a diminuição das “dose-zero” em África.
Além disso, a administração da terceira dose da vacina DTP aumentou nas Américas e em África e nos países de baixo rendimento, onde os sistemas de saúde sofreram mais com a pandemia, verificou-se uma evolução ligeira dos níveis de imunização.
A especialista destacou ainda o aumento da cobertura global em 2023 da vacina HPV, contra o vírus papiloma humano, ano em que 27% das raparigas receberam a primeira dose, mais 7% do que 2022, através da sua introdução em países populosos como Bangladesh, Indonésia e Nigéria, apoiada pela aliança GAVI.
Por Sicnoticias.pt 15/07/2024 Já ouviu o novo podcast do Expresso “Viver Sem Idade”? Neste primeiro episódio conversamos sobre as novidades nos procedimentos plásticos e hábitos de nutrição que nos ajudam a manter uma pele mais jovem durante o nosso envelhecimento natural.
Botox ou cirurgia plástica? Jejum intermitente ou dieta mediterrânica? Oiça aqui a conversa com três especialistas
A harmonização da face é uma técnica que permite corrigir o que os outros vêem primeiro - o rosto, para muitos pacientes melhora a auto-estima e pode envolver vários tratamentos utilizados em simultâneo numa mesma consulta.
Até que ponto o botox, o ácido hialurónico ou a cirurgia plástica são os melhores procedimentos? Quais as novidades e quando se deve optar por um ou por outro?
Conheça as respostas no novo podcast do Expresso Viver Sem Idade! Neste primeiro episódio, ouvimos os esclarecimentos da Dra Cláudia de Sousa, médica dentista especialista em harmonização facial, do Dr. Óscar Prim da Costa, cirurgião maxilo-facial, e da nutricionista Conceição Calhau.
"Viver sem Idade" é o novo podcast do Expresso, pela jornalista Paula Castanho. Acompanhe os episódios e ouça as dicas de vários especialistas que o vão ensinar a cuidar de si promovendo dicas de saúde para o envelhecimento, numa viagem que se espera longa e positiva, sem estigma ou preconceitos.
Kajal Babamiri, uma médica, citada na Woman & Home, explica que "não existem provas de que o uso de sutiãs na cama aumente o risco de cancro da mama ou impeça o crescimento da mama".
Explica ainda que existem vantagens e desvantagens de dormir com sutiã, mas realça que idealmente deve dormir da forma mais forma confortável, quer seja com ou sem esta peça de roupa de interior. Benefícios de dormir com sutiã:
Pode evitar o desconforto. Segundo a médica, "um sutiã bem ajustado pode ajudar a aliviar algum do desconforto associado a seios maiores"; Reduzir a pressão nas costas. Pode ser benéfico usar sutiã durante a noite para as mulheres que "acordam com dores nas costas, dores lombares, rigidez dos músculos da parte superior do corpo ou dores no pescoço"; Pode ajudar a limitar as dores hormonais. Geralmente, os seios ficam sensíveis em determinadas alturas do mês, dependendo do nosso ciclo hormonal, isto faz com que algumas pessoas usem sutiã sem armação para limitar os movimentos causadores de desconforto ao longo da noite;
Desvantagens de dormir com sutiã:
É possível que o arame seja desconfortável. De acordo com a médica, "uma das principais preocupações é o facto de o arame poder causar desconforto e perturbar o sono"; Inchaço ou dor. Explica ainda que "a pressão exercida pelo aros à volta do peito pode também restringir o fluxo sanguíneo na zona e impedir a drenagem linfática, o que pode provocar inchaço ou dor"; Irritação da pele. Infelizmente, "a compressão prolongada dos aros pode irritar a pele e causar marcas ou nódoas negras", acrescenta; Transpiração excessiva. Para evitar que isto aconteça deve usar "um material respirável como o algodão", capaz de "impedir a sua pele de respirar e fazer com que transpire mais"; Danos no tecido mamário. Não existem provas de que o uso de um sutiã na cama cause danos aos seios, mas existe "a possibilidade de o aro inferior poder penetrar no tecido mamário ou no peito, especialmente se o sutiã não se ajustar corretamente, o que pode causar mais desconforto ou mesmo danos no tecido mamário ao longo do tempo".
Por isso, a médica relembra que idealmente tem de dormir da forma mais confortável, mas aconselha que use sutiãs sem aros para dormir porque "são normalmente fabricados com materiais mais macios e flexíveis que não exercem a mesma pressão que os sutiãs com armação. É menos provável que perturbem o sono ou causem irritação e desconforto na pele".
"Todos nós enfrentamos um período de teste à medida que nos aproximamos das eleições [presidenciais, em novembro]. Quanto mais altos os riscos, mais quentes as paixões", acrescentou o democrata.
"Por mais fortes que sejam as nossas convicções, nunca devemos permitir que elas resultem em violência. (...) É altura de nos acalmarmos", afirmou.
No sábado, num comício em Butler, na Pensilvânia, o ex-presidente norte-americano Donald Trump, de 78 anos, foi alvejado numa orelha.
No ataque, que o FBI disse ter sido uma tentativa de homicídio, morreu um apoiante e dois ficaram gravemente feridos.
"Não há lugar na América para este tipo de violência, para qualquer tipo de violência, nunca, ponto final, sem exceções. Não podemos permitir que esta violência seja normalizada", afirmou Biden.
Por: Ativista Político Carimo Djana. Caros irmãos e a direção desta brilhante coletivo dos profissionais da Comunicação social, antes de tirar uma nota deste gênero façam o favor de revir nem se fosse dois e três vezes, antes da sua publicação.
Exortando uns "Ditos Ativista Políticos" que a política não é difamação e muito menos a calúnia porque isto é crime social.
E por outro lado, ativismo não é propaganda, mas sim é lutar por uma causa justa no futuro transformar o mal para o bem social, Econômico e cultural da sua comunidade "PAÍS"
Nha visão e convicção política ina Partido Luz da Guiné-Bissau - PLGB
Com Lusa14/07/24 O Sindicato dos
Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social da Guiné-Bissau [SINJOTECS]
instou hoje os órgãos de comunicação social a boicotarem as atividades
do Presidente, na sequência de palavrões dirigidos pelo chefe de Estado a
um jornalista.
O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, regressou, no sábado, de uma visita de Estado à China, e numa conferência de imprensa à chegada ao aeroporto de Bissau, respondeu com vários palavrões? a um jornalista guineense, que o questionava sobre a data das eleições presidenciais.
O Sindicato publicou hoje uma nota de repúdio e a instar os jornalistas a "boicotarem todas as atividades do Presidente da República em virtude da defesa de dignidade pessoal e profissional".
Aquela organização refere que é "recorrente" o uso de "adjetivos ofensivos contra os profissionais da comunicação social" por parte do chefe de Estado.
Para o Sindicato, esta postura "revela desrespeito e desconsideração ao valioso serviço público da imprensa".
O SINJOTECS exorta ainda Umaro Sissoco Embaló a "melhorar a sua conduta social e profissional e sobretudo a ter um respeito particular aos profissionais de Comunicação Social que promovem e lapidam sistematicamente a sua imagem pública".
O Sindicato acredita que a direção dos órgãos de comunicação social e os respetivos profissionais "tomarão a sábia medida para repor o respeito e dignidade da classe".
Avança a Associated Press que o carro dirigido pelo suposto responsável, de 20 anos, estava estacionado perto do local do comício em Butler, Pensilvânia.
Donald Trump foi vítima de uma tentativa de assassínio no sábado à noite, durante um comício, na Pensilvânia, o que suscitou a condenação generalizada dos líderes mundiais.
Atingido a tiro numa orelha, o ex-presidente foi retirado do palco onde decorria o seu último comício antes da convenção do Partido Republicano, onde será oficialmente nomeado candidato do partido às eleições de novembro para a Casa Branca.
Por Notícias ao Minuto 14/07/24 "Quando vi aquela bala violenta atingir o meu marido, Donald, apercebi-me de que a minha vida e a vida do Barron estavam à beira de uma mudança devastadora", escreveu Melania Trumpn reagindo ao ataque que aconteceu no sábado, na Pensilvânia, Estados Unidos.
A antiga primeira dama disse-se "grata aos corajosos agentes dos serviços secretos e às forças da ordem que arriscaram as suas próprias vidas" para o proteger.
"Às famílias das vítimas inocentes que estão agora a sofrer com este ato hediondo, ofereço humildemente a minha mais sincera solidariedade. A vossa necessidade de reunir a vossa força interior por uma razão tão terrível entristece-me", continuou.
Melania descreveu o marido como "um homem generoso e carinhoso", com quem esteve nos "melhores e nos piores momentos" e acrescentou: "Não esqueçamos que as opiniões divergentes, a política e os jogos políticos são inferiores ao amor. O nosso compromisso pessoal, estrutural e de vida - até à morte - está em sério risco".
Donald Trump foi vítima de uma tentativa de assassínio no sábado à noite, durante um comício, na Pensilvânia, o que suscitou a condenação generalizada dos líderes mundiais.
Atingido a tiro numa orelha, o ex-presidente foi retirado do palco onde decorria o seu último comício antes da convenção do Partido Republicano, onde será oficialmente nomeado candidato do partido às eleições de novembro para a Casa Branca.
De acordo com o que Israel explicou ontem em comunicado, Salameh e Deif eram os alvos do ataque que aconteceu no sábado, e deixou centenas de feridos e quase 100 mortos.
O corpo do comandante local do Hamas foi recuperado e enterrado de imediato. Segundo a IDF, as buscas por outras vítimas do ataque foram interrompidas ao pôr do sol e seriam retomadas pela manhã. Entretanto, as fontes recusaram-se a confirmar ou negar se Deif tinha sido morto.Recorde-se que o ataque deste sábado fez 90 vítimas mortais e cerca de 300 feridos, tinha como alvo estes dois responsáveis, segundo o que o governo israelita já tinha adiantado. A maioria das vítimas mortais são mulheres e crianças.
Israel lançou a campanha na Faixa de Gaza depois de um ataque do Hamas em 7 de outubro, no qual militantes do movimento entraram no sul de Israel e mataram 1.200 pessoas, maioritariamente civis, e raptaram cerca de 250 pessoas.
Desde então, as ofensivas terrestres e os bombardeamentos de Israel mataram mais de 38.300 pessoas em Gaza e feriram mais de 88.000, de acordo com o Ministério da Saúde do território.
O ministério não distingue entre civis e combatentes na contagem das vítimas.
Mais de 80% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foram expulsos de casa e a maioria encontra-se agora em acampamentos miseráveis, enfrentando a fome generalizada.
"Denunciamos inequivocamente esta violência política e esperamos sinceramente que os cidadãos e líderes dos Estados Unidos tenham a força e sagacidade para rejeitar a violência e procurar soluções pacíficas, acrescentou numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
Na mesma rede social, o primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, manifestou-se "profundamente chocado com o ataque" contra Trump.
"Desejo-lhe uma rápida e total recuperação. E desejamos ao povo norte-americano uma campanha eleitoral pacífica e democrática", sublinhou o governante.
Também no X, o presidente da Zâmbia, Hakainde Hichilema, afirmou que se junta a "outros líderes mundiais na condenação ao impactante ato de violência" de sábado.
"A paz e a democracia devem sempre triunfar sobre o ódio e o derramamento de sangue", defendeu.
O presidente das Comores, Azali Assoumani, disse estar "profundamente consternado com a tentativa de assassínio" de Donald Trump e condenou o "ato atroz que pretende pôr em perigo a democracia", desejando igualmente a rápida recuperação do candidato republicano.
O ex-Presidente dos EUA foi atingido a tiro numa orelha durante um comício de campanha na cidade de Butler (Pensilvânia, EUA), no sábado à noite.
Duas pessoas morreram, incluindo o alegado atirador, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas.
O FBI identificou o atirador como Thomas Mathiew Crooks, de 20 anos.
O ataque a Donald Trump
aconteceu no sábado, durante o seu último comício antes da convenção
republicana onde será oficialmente nomeado candidato do Partido
Republicano nas eleições de novembro para a Casa Branca.
Donald Trump, ex-presidente e candidato republicano às presidenciais dos Estados Unidos, ficou ferido, no sábado, após um tiroteio, num comício em Butler, na Pensilvânia, durante o qual morreram duas pessoas, incluindo o autor dos disparos.
Depois de se ouvirem tiros, o candidato à Casa Branca baixou-se rapidamente enquanto os serviços secretos o retiraram do palco. No momento em que foi retirado, o antigo presidente norte-americano ergueu o punho, sob os aplausos dos seus apoiantes, gritando: "Mantenham-se firmes".
O ex-presidente "está bem" e foi "examinado num centro médico local", indicou posteriormente o porta-voz da campanha, Steven Cheung. Segundo a Associated Press, os agentes dos serviços secretos demoraram cerca de dois minutos, desde o primeiro tiro, até Trump entrar no carro blindado onde seguiu.
Duas pessoas morreram no tiroteio, incluindo o alegado atirador, segundo revelou o procurador distrital do condado de Butler, Pensilvânia. A segunda vítima mortal é um dos participantes no comício.
De acordo com uma atualização das autoridades, citadas pela CNN Internacional este domingo, além das vítimas mortais, duas pessoas ficaram gravemente feridas, em vez de uma, como tinha sido relatado inicialmente. Além disso, são todos homens - tanto a vítima mortal como os feridos.
Este era o último comício de Trump antes da convenção republicana onde será oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano nas eleições de novembro para a Casa Branca. O que se sabe sobre o atirador
Já este domingo, o FBI identificou o homem que tentou assassinar o ex-presidente Donald Trump. Trata-se de Thomas Matthew Crooks, tem 20 anos, e é de Bethel Park, na Pensilvânia e teria cadastro limpo.
O meio local de Pittsburgh WTAE assegura que o atirador encontrava-se num telhado fora do perímetro do comício, usou uma arma do tipo AR-15 e disparou oito tiros antes de ser abatido pelos agentes dos Serviços Secretos.
Os registos eleitorais da Pensilvânia indicam que Thomas Matthew Crooks, com o mesmo endereço e data de nascimento, está registado como republicano, embora os registos não indiquem claramente quando foi feito. Esta seria a primeira eleição em que teria idade para votar.
De acordo com a CNN Internacional, que cita registos da Comissão Eleitoral Federalo jovem já terá doado 15 dólares a um comité de ação política alinhado aos democratas chamado Progressive Turnout Project em janeiro de 2021.
Quando contactado pelo canal na noite de sábado, o pai de Crooks, Matthew Crooks, disse que estava a tentar descobrir "o que estava a acontecer", mas que "esperaria até falar com a polícia" antes de falar sobre seu filho.
Trump já reagiu e Biden não tardou a condenar o ataque
"Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita. Percebi imediatamente que algo estava errado", escreveu Donald Trump, na Truth Social, nas primeiras reações ao ataque de que foi alvo. O ex-presidente acrescentou que no momento do ataque ouviu "um zunido, tiros, e sentiu imediatamente uma bala a rasgar a pele".
Trump agradeceu ainda "aos Serviços Secretos dos EUA, e a todas as forças de segurança, pela rápida resposta ao tiroteio em Butler".
O presidente norte-americano e candidato democrata, Joe Biden, não tardou a condenar os acontecimentos, dizendo estar aliviado por saber que Donald Trump está "seguro e bem". "A Jill e eu estamos gratos aos Serviços Secretos por o terem posto em segurança. Não há lugar para este tipo de violência na América. Temos de nos unir como uma nação para a condenar", destacou, de seguida.
No entanto, Biden evitou considerar o que aconteceu como uma tentativa de homicídio: "Tenho uma opinião sobre o assunto, mas não tenho informações".
Aliados, personalidades políticas (e não só) reagiram ao ataque
Nos EUA
Nas redes sociais, vários aliados declararam o seu apoio a Trump neste momento. "Ele nunca vai parar de lutar pela América", referiu o filho, Donald Trump Jr. Também o seu ex-vice, Mike Pence, se referiu à situação, dizendo que tanto ele como a sua esposa, Karen, "estão a rezar por Trump", convidando todos os norte-americanos a juntarem-se a eles.
O ex-presidente Barack Obama também já reagiu, referindo: "Não há lugar para a violência política na nossa democracia. Embora ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, devemos todos ficar aliviados por o antigo presidente Trump não ter ficado gravemente ferido e aproveitar este momento para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa política. A Michelle e eu desejamos-lhe uma rápida recuperação".
O líder democrata na Câmara de Representantes dos EUA, Hakeem Jeffries, recorreu à rede social X (antigo Twitter), para condenar a situação. "Os meus pensamentos e orações estão com o antigo presidente Trump. Estou grato pela resposta decisiva das forças da ordem", afirmou. "A América é uma democracia. A violência política de qualquer tipo nunca é aceitável", escreveu.
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, também expressou alívio por Trump não ter ficado gravemente ferido. "Estamos a rezar por ele, pela sua família e por todos aqueles que foram feridos e afetados por este tiroteio sem sentido", escreveu, na rede social X, acrescentando que "violência como esta não tem lugar na nossa nação".
O ex-presidente dos EUA, George W. Bush, também reagiu: "A Laura e eu estamos gratos por o presidente Trump estar a salvo após o ataque cobarde contra a sua vida. E elogiamos os homens e mulheres dos Serviços Secretos pela sua resposta rápida", disse Bush na sua declaração.
Fora dos EUA
Também fora dos Estados Unidos houve reações, nomeadamente, a do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. "A Sara e eu ficámos chocados com o aparente ataque ao Presidente Trump. Rezamos pela sua segurança", referiu.
Outra das reações foi de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Brasil, que ideologicamente é mais próximo dos líderes do Partido Democrata norte-americano do que dos republicanos. "O que vimos hoje é inaceitável. O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política", escreveu o chefe de Estado brasileiro numa mensagem publicada na rede social X.
Também o presidente da Argentina, Javier Milei, expressou no sábado o "mais firme repúdio" pela "tentativa de assassinato" sofrida por Trump. A bala que o atingiu "não é apenas um ataque à democracia, mas a todos nós que defendemos e habitamos o mundo livre", refere num comunicado emitido pelo gabinete presidencial argentino.
A Venezuela condenou o sucedido, com o presidente Nicolás Maduro a desejar "saúde e vida longa" ao candidato republicano às eleições presidenciais norte-americanas, que reconheceu ser um adversário político.
Em Assunção, o governo paraguaio repudiou "eventos como este", que "turvam o processo eleitoral num país com uma longa tradição democrática", e disse esperar "um rápido esclarecimento dos factos".
Também o governo peruano condenou "energicamente os atos de violência perpetrados contra o ex-presidente" norte-americano. A diplomacia do país sul-americano expressou em comunicado "as condolências pela vítima mortal, e solidariedade com as famílias dos afetados e com o povo norte-americano".
Reações chegaram também do Uruguai, com o Ministério dos Negócios Estrangeiros a condenar "de forma enfática" a "tentativa de assassinato do ex-presidente dos Estados Unidos". "Qualquer ato de violência, e especialmente desta gravidade, é um ataque contra o processo democrático normal", indicou um comunicado divulgado pelo ministério.
Já o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, condenou nas suas redes sociais o alegado ataque sofrido pelo candidato republicano norte-americano, Donald Trump, alegando que "a violência é irracional e desumana". No mesmo sentido, a presidente eleita Claudia Sheinbaum concordou com López Obrador, que citou a mensagem do presidente e acrescentou que "a violência não leva a lugar nenhum".
A presidente das Honduras, Xiomara Castro, manifestou a sua solidariedade para com o pré-candidato republicano e antigo Presidente dos EUA, defendendo que "a violência gera mais violência". "Lamento o que está a acontecer no processo eleitoral nos Estados Unidos. A minha solidariedade com Donald Trump", sublinhou a presidente hondurenha numa mensagem nas suas redes sociais.
Na Europa
Minutos depois do ocorrido, o primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista Viktor Orbán, expressou o seu apoio a Trump "nestas horas obscuras", referindo-se ao alegado atentado. "Os meus pensamentos e orações estão com o presidente Trump nestas horas obscuras", escreveu na sua conta na rede social X.
Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, também se mostrou "profundamente chocada com o tiroteio que teve lugar durante o comício de campanha do antigo Presidente Trump". "Desejo a Donald Trump uma rápida recuperação e apresento as minhas condolências à família da vítima inocente. A violência política não tem lugar numa democracia", lê-se na sua partilha, na rede social X.
Também o presidente do Parlamento Europeu, Charles Michel, reagiu, na mesma rede social: "A violência política é absolutamente inaceitável numa democracia. Condeno energicamente o ataque ao ex-Presidente Donald Trump".
Numa mensagem publicada na rede social X Emmanuel Macron desejou hoje "uma rápida recuperação" a Donald Trump, alvo de uma tentativa de assassinato no sábado. "Um ativista morreu, vários ficaram feridos. É uma tragédia para as nossas democracias. A França partilha o choque e a indignação do povo americano", escreveu o presidente francês, citado pela Agência France-Presse (AFP).
A chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, expressou também "solidariedade" para com Donald Trump, a quem desejou uma rápida recuperação. Num comunicado citado pela AFP, Meloni manifestou ainda "esperança de que os próximos meses da campanha eleitoral vejam o diálogo e a responsabilidade prevalecerem sobre o ódio e a violência".
Na rede social X, o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, expressou "forte condenação" e sublinhou que a violência e o ódio "não têm lugar numa democracia". Na publicação, desejou a Trump e aos restantes feridos uma rápida recuperação e manifestou condolências aos familiares da vitima mortal do atentado.
No mesmo sentido, o líder do partido de extrema-direita espanhola Vox, Santiago Abascal, agradece a Deus que Trump tenha sobrevivido à "tentativa de assassinato" e culpa a "esquerda globalista" por incentivar este tipo de atos violentos, lamentando a presença "dessa esquerda" no Governo de Espanha.
Também na rede social X, o chanceler alemão, Olaf Scholz, classificou como ignóbil a tentativa de assassinato, acrescentando que a violência política constitui uma ameaça à democracia.
Em Portugal, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, condenou "veementemente o atentado cometido contra o ex-presidente [dos EUA] DonaldTrump", desejando-lhe "pronto restabelecimento". "A violência política é completamente intolerável e as democracias têm de a combater sistematicamente", rematou, na rede social X.
Por sua vez, o líder do Chega, André Ventura, também reagiu. "A tentativa de ferir ou matar Donald Trump é ignóbil e cobarde. Há cada vez mais pessoas que não sabem nem querem viver em democracia. É triste! Espero e rezo para que Trump esteja bem e para que os autores deste ataque deplorável sejam severamente punidos", lê-se num comunicado.