quarta-feira, 5 de junho de 2024

O CENTRO DA CEDEAO PARA O DESENVOLVIMENTO DO GÉNERO (CCDG) ORGANIZA, COM O APOIO DA USAID, A 2.ª REUNIÃO DOS COMITÉS REGIONAIS DE COORDENAÇÃO DOS SEUS PROGRAMAS NA ÁFRICA OCIDENTAL.

Por ecowas.int  05 Jun, 2024
O Centro da CEDEAO para o Desenvolvimento do Género (CCDG) lançou esta terça-feira, 4 de junho de 2024, em Saly, na República do Senegal, em parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), a 2.ª edição da reunião dos comités regionais de coordenação dos seus programas principais implementados nos 15 Estados membros da CEDEAO.

Esta reunião, cujo objetivo é discutir o estado de implementação dos programas, constitui a primeira etapa de uma série de atividades, apoiadas financeira e tecnicamente pelo escritório da USAID para a África Ocidental, um parceiro estratégico na execução dos programas do CCDG nos Estados membros.

A cerimónia de abertura da reunião foi marcada pela palavra de boas-vindas do escritório nacional da CEDEAO e por uma mensagem da Diretora do CCDG, que recordou o objetivo do Centro na implementação dos seus três principais programas, que é criar um ambiente favorável à igualdade de género e à emancipação económica e social das mulheres e raparigas. Especificamente, trata-se de assegurar o reposicionamento do CCDG como agência responsável pela implementação e monitorização da política de género da CEDEAO. 

A Diretora do CCDG aproveitou a ocasião para dirigir os seus agradecimentos especiais à USAID, que, além da sua contribuição financeira altamente apreciada, mobilizou toda a sua equipa para apoiar o CCDG na organização desta atividade. 

O discurso de abertura, proferido pela Professora Fatou SOW SARR, Comissária responsável pelo Desenvolvimento Humano e Assuntos Sociais da CEDEAO, destacou a abordagem participativa e inclusiva que o CCDG adotou para a segunda reunião dos comités regionais de coordenação dos Programas, envolvendo todas as partes interessadas para discutir o estado de implementação dos programas nos Estados membros beneficiários no ano de 2023. 

Segundo a Comissária, esta abordagem inclusiva e participativa do CCDG permite capitalizar as boas práticas, detetar as falhas observadas na implementação tanto a nível dos Estados membros como a nível da CEDEAO, com o intuito de melhorar a boa governação e a transparência na gestão técnica e financeira dos programas.

Cólera: Mais de 270 casos de cólera e um morto em duas semanas em Moçambique

© Lusa
Por Lusa  05/06/24 
As autoridades sanitárias moçambicanas registaram mais de 270 novos casos de cólera nas últimas duas semanas, que provocaram mais um morto, indicam dados oficiais a que a Lusa teve hoje acesso.

De acordo com o mais recente relatório sobre a progressão da doença, elaborado pelo Ministério da Saúde e com dados de 01 de outubro de 2023, início do atual surto, até 03 de junho, regista-se um acumulado de 16.285 infetados e 37 mortos, com uma taxa de letalidade que se mantém em 0,2%.

No relatório anterior, com dados até 16 de maio, estavam contabilizados 16.012 casos e 36 mortos.

Do total acumulativo atual, 5.610 casos foram reportados pela província de Nampula, com 15 mortos, foco da doença nas últimas semanas, seguindo-se 2.873 em Tete, com 10 mortos, e 2.431 em Cabo Delgado, com um morto.

Atualmente há surtos ativos da doença em distritos de Nampula, Cabo Delgado, Sofala e em Maputo e à data de 03 de junho estavam internados em unidades sanitárias do país 17 doentes com cólera, praticamente metade face ao relatório anterior.

Por outro lado, pelo menos 121 pessoas morreram devido a ondas de desinformação sobre o surto de cólera em Moçambique, de acordo com os dados oficiais tornados públicos desde outubro.

A maior parte das vítimas, 98 pessoas, morreram numa só circunstância, quando, em 07 de abril, um barco que saía do posto administrativo de Lungo, no distrito de Mossuril, província de Nampula, com destino a Ilha de Moçambique, naufragou, matando 55 crianças, 34 mulheres e nove homens.

De acordo com as autoridades marítimas moçambicanas, a embarcação de pesca, na qual seguiam 130 pessoas, não estava autorizada a transportar passageiros e as pessoas fugiam de um alegado um surto de cólera, com destino à Ilha de Moçambique, tendo o naufrágio acontecido a cerca de 100 metros da costa.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, visitou o posto administrativo de Lunga para confortar as famílias, tendo reconhecido que o naufrágio resulta "da desinformação protagonizada por pessoas com interesses obscuros".

"Não permitam boatos", declarou Nyusi, durante a interação com as famílias das vítimas.

Os registos apontam para a existência de mais 23 pessoas que desde outubro de 2023 morreram em resultado de ondas de desinformação em temas ligados à cólera, avançou o comandante-geral da polícia moçambicana, Bernardino Rafael, no dia 17 de janeiro.

Os líderes comunitários e técnicos de saúde, na sua maioria, têm sido mortos ou feridos por populares sob alegações de estarem a levar a doença às comunidades.

Leia Também: ONU com "preocupação" com casos de cólera devido às inundações no Quénia 


Alimentação: Especialista em nutrição revela o tipo de peixe mais saudável

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Notícias ao Minuto  05/06/24

Diz-se que todos os peixes são bons, mas raramente se discute quem é o melhor. Afinal, qual o mais saudável? Descubra quem ganha este título, no entender do professor Christopher Golden, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Os peixes pequenos são os mais benéficos para a saúde, de acordo com o professor Christopher Golden, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Segundo informações publicadas no portal especializado em saúde e bem-estar Saber Vivir, são vários os motivos pelos quais os indivíduos devem dar prioridade aos peixes pequenos, como o arenque, a anchova, a sardinha e a cavala. O alto teor de ácidos gordos ómega-3, muito benéfico para a saúde do coração, é um deles. Além disso, são fonte privilegiada de proteínas, ferro, zinco, cálcio, vitamina B12, essencial para a formação das células, e vitamina D, que atua na saúde óssea, na imunidade, na musculatura e, entre outros, no metabolismo.

O mesmo especialista refere também que outro dos benefícios destes peixes é que a probabilidade de comerem mercúrio e bifenilos policlorados é menor. Por outro lado, peixes grandes podem acumular poluentes e concentrar mais toxinas.

Christopher Golden sublinha ainda que os moluscos bivalves, como amêijoas, ostras, mexilhões e vieiras também são muito saudáveis e uma boa fonte de proteína. "Os bivalves não precisam de comida, além de filtrarem e limparem a água", disse.

 

 Leia Também: Psicóloga alerta para hábitos que fazem disparar a ansiedade... Preste atenção ao recado da psicóloga Catarina Soares Oliveira.  


O Ministério da Defesa de Israel anunciou terça-feira que fechou um acordo com os Estados Unidos para a compra de 25 caças F-35 adicionais, à empresa de armamento norte-americana Lockheed Martin, por "cerca de três mil milhões de dólares".

© Lusa
Por Lusa   05/06/24
 Israel fecha acordo com EUA para compra de caças F-35 por 3.000 milhões
O Ministério da Defesa de Israel anunciou terça-feira que fechou um acordo com os Estados Unidos para a compra de 25 caças F-35 adicionais, à empresa de armamento norte-americana Lockheed Martin, por "cerca de três mil milhões de dólares".


A aquisição destes aviões de combate, que deverão elevar para 75 o número de F-35 em uso no Exército israelita, devem ser entregues em 2028 ao ritmo de "três a cinco aeronaves por ano", detalhou o Ministério de Defesa israelita, em comunicado.

O anúncio surge num contexto de tensões entre o executivo do Presidente norte-americano Joe Biden e o do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, depois de quase oito meses de guerra entre o movimento islâmico palestiniano Hamas e Israel ter devastado a Faixa de Gaza.

Em 08 de maio, o Presidente democrata causou surpresa ao anunciar que pararia as entregas de determinadas armas a Israel, país do qual os Estados Unidos são o principal apoiante militar, em particular "munições de artilharia", no caso de uma grande ofensiva militar contra a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Desde então, o Exército israelita avançou com a operação nessa cidade, para desalojar oficialmente os batalhões do Hamas ali concentrados, e os responsáveis norte-americanos defenderam que Israel teve em conta as observações e a relutância expressas por Washington face a uma operação de grande envergadura.

"Numa altura em que alguns dos nossos adversários tentam minar os nossos laços com o nosso maior aliado, tudo o que estamos a fazer é reforçar ainda mais a nossa aliança", realçou o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, citado no comunicado.

Israel é o único país do Oriente Médio que possui F-35, considerados os caças mais capazes do mercado. As forças israelitas receberam os dois primeiros dispositivos em 2016.

O Exército israelita, que realizou centenas de ataques na Síria desde o início da guerra neste país em 2011, a maioria visando alvos iranianos ou o movimento islamita libanês Hezbollah, congratulou-se em 2018 por ter realizado os "primeiros ataques operacionais no mundo com um F-35", sem contudo especificar em que teatro de operações.

Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas depois de este, horas antes, ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando 1.194 pessoas, na maioria civis.

Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Hamas fez também 251 reféns, 120 dos quais permanecem em cativeiro e 41 morreram entretanto, segundo o mais recente balanço do Exército israelita.

A guerra, que hoje entrou no 242.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza 36.550 mortos, mais de 83.000 feridos e cerca de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros após quase oito meses de guerra, de acordo com números atualizados das autoridades locais.

O conflito causou também quase dois milhões de deslocados, mergulhando o enclave palestiniano sobrepovoado e pobre numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer vítimas - "o número mais elevado alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.


O aumento dos níveis de pobreza, os ataques à democracia, o racismo e xenofobia e os desafios migratórios são as principais ameaças aos direitos fundamentais na União Europeia em 2024, segundo um relatório hoje publicado.

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Por Lusa  05/06/24
 UE. Pobreza, ataques à democracia e racismo ameaçam direitos fundamentais
O aumento dos níveis de pobreza, os ataques à democracia, o racismo e xenofobia e os desafios migratórios são as principais ameaças aos direitos fundamentais na União Europeia em 2024, segundo um relatório hoje publicado.


De acordo com o mais recente relatório da Agência Europeia para os Direitos Fundamentais (FRA, na sigla inglesa), os aumentos dos custos de vida, nomeadamente da energia, levaram 20% das pessoas - uma em cada cinco pessoas - para a pobreza, sendo maior o risco entre "as pessoas que vivem em famílias monoparentais, os ciganos e os migrantes".

Neste sentido, a agência, sediada em Viena, apela aos Estados-membros que assegurem que as medidas de redução de pobreza e dos custos de energia cheguem aos grupos mais desfavorecidos.

A FRA identificou medidas de mitigação de problemas sociais em 12 Estados-membros, incluindo Portugal, onde há limites para os aumentos das rendas e é atribuído o rendimento social de inserção para casos de pobreza extrema.

A agência da UE recomenda ainda que, no que respeita à pressão migratória, sejam reforçadas as buscas e salvamentos no mar (em 2023 morreram mais de 4.000 pessoas que tentavam chegar à UE, segundo o relatório) e proporcionadas condições mais seguras para o tratamento dos migrantes à chegada.

A agência denuncia também intervenções estatais excessivas, em especial contra os direitos à liberdade de associação, à reunião pacífica e à expressão, constituíram ameaças para o espaço cívico, situação que, somada à falta de envolvimento significativo nos assuntos públicos e a desinformação, "está a minar a democracia em toda a Europa".

Os 27 Estados-membros devem ainda reforçar a proteção da sociedade civil, lutar contra todas as formas de racismo e intolerância, que classifica como "uma tendência preocupante", alertando para os crescentes antissemitismo e anti-islamismo após o ataque terrorista do Hamas em 07 de outubro e a retaliação militar na Faixa de Gaza ordenada por Telavive e que está a causar uma grave crise humanitária.


NO COMMENT


@Abel Djassi

terça-feira, 4 de junho de 2024

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participou hoje em Seul, Coreia do Sul na Cimeira Coreia-África,sob o lema "O Futuro Construímos Juntos: Crescimento Económico, Sustentabilidade e Solidariedade".

PR participa em Seul na Cimeira Coreia-África

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participou hoje em Seul, Coreia do Sul na Cimeira Coreia-África,sob o lema "O Futuro Construímos Juntos: Crescimento Económico, Sustentabilidade e Solidariedade".
 Na abertura do evento, Yoon prometeu que o governo sul-coreano iria duplicar a ajuda oficial ao desenvolvimento em África para 10 mil milhões de dólares até 2030, e  disponibilizar 14 mil milhões de dólares de financiamento à exportação para ajudar as empresas coreanas a expandir o comércio e o investimento em todo o continente.🇬🇼🇰🇷

KUMA... Caso de 6 Bilhões tem ku explicado limpo.?

EUA: A Câmara dos Representantes norte-americana aprovou hoje uma legislação que aplicaria sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por solicitar mandados de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e outras autoridades israelitas.

© R. Krubner/ClassicStock/Getty Images
Por Lusa  04/06/24 
 Câmara dos Representantes dos EUA aprova proposta para sanções ao TPI
A Câmara dos Representantes norte-americana aprovou hoje uma legislação que aplicaria sanções ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por solicitar mandados de prisão para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e outras autoridades israelitas.


A votação, de 247 votos contra 155, equivale à primeira repreensão legislativa do Congresso ao tribunal de crimes de guerra desde a sua surpreendente decisão no mês passado de procurar mandados de prisão para os líderes de Israel e do grupo islamita Hamas.

A medida foi amplamente denunciada em Washington, criando um raro momento de unidade sobre Israel, mesmo com a intensificação das divisões partidárias sobre a guerra com o Hamas.

Embora se esperasse que o projeto da Câmara fosse aprovado na votação de hoje, a proposta não conseguiu atrair apoio democrata significativo, diminuindo as suas probabilidades no Senado.

Por sua vez, a Casa Branca opõe-se à legislação, chamando-a de "exagero".

Quer os líderes republicanos, quer os democratas da Comissão de Relações Exteriores da Câmara reconheceram que é pouco provável que o projeto em questão se torne lei e deixaram a porta aberta para novas negociações com a Casa Branca.

Avaliaram ainda que seria melhor para o Congresso unir-se contra o tribunal com sede em Haia.

"Somos sempre mais fortes, especialmente nesta Comissão, quando falamos a uma só voz como uma nação, neste caso ao TPI e aos juízes", disse o congressista republicano Mike McCaul, presidente da Comissão de Relações Exteriores, durante o debate na Câmara baixa do Congresso.

O porta-voz do Departamento de Estado, Matt Miller, reiterou a oposição do Governo ao projeto de sanções.

"Deixámos claro que, embora nos oponhamos à decisão tomada pelo procurador do TPI, não pensamos que seja apropriada, especialmente enquanto há investigações em curso dentro de Israel que analisam as mesmas questões levantadas por alguém, e estávamos dispostos a trabalhar com Congresso sobre como seria uma resposta, mas não apoiamos sanções", disse Miller.

O projeto de lei da Câmara aplicaria sanções económicas abrangentes e restrições de vistos a indivíduos e juízes associados ao TPI, incluindo aos seus familiares.

Os democratas classificaram a abordagem como "excessivamente ampla", alertando que poderia enredar os americanos e as empresas norte-americanas que realizam trabalhos importantes com o tribunal.

"Este projeto de lei teria um efeito inibidor sobre o TPI como uma instituição que poderia dificultar os esforços do tribunal para processar as atrocidades duvidosas que foram perpetradas em muitos lugares ao redor do mundo, da Ucrânia ao Uganda", disse o congressista Gregory Meeks, o principal Democrata na Comissão de Relações Exteriores.

A legislação que repreende o TPI foi apenas a mais recente demonstração de apoio dos republicanos da Câmara dos Representantes a Israel desde o ataque de 07 de outubro pelo Hamas, que desencadeou uma avassaladora guerra em Gaza.

Os republicanos realizaram várias votações relacionadas com Israel nos últimos meses, destacando as divisões entre os democratas sobre o apoio ao aliado norte-americano.

Os líderes do Congresso convidaram Netanyahu para discursar numa reunião conjunta do Congresso neste verão, o que provavelmente irá inflamar ainda mais as tensões sobre a forma como Israel lidou com a guerra. Espera-se que muitos democratas boicotem o discurso.

Quer o TPI, quer o mais alto tribunal das Nações Unidas - o Tribunal Internacional de Justiça - , começaram a investigar alegações de que tanto Israel quanto o Hamas cometeram genocídio durante a guerra de sete meses.

No mês passado, o procurador do TPI, Karim Khan, acusou Netanyahu, o seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, e três líderes do Hamas -- Yahya Sinwar, Mohammed Deif e Ismail Haniyeh -- de crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza e em Israel.

Netanyahu e outros líderes israelitas condenaram a ação do TPI como vergonhosa e antissemita. O Presidente Joe Biden e membros do Congresso também criticaram o procurador e apoiaram o direito de Israel de se defender.

Comunicado de Imprensa Conjunto: Delegação espanhola visita Guiné-Bissau para ver impacto do projeto conjunto de nutrição do PAM

Delegação de Espanha (na foto - Embaixador Antonio González-Zavala Peña e Alberto Sabido, Diretor-Geral da Gestão da Dívida Externa- e Representante do PAM recebidos pelo Ministro da Saúde Pública 
04 Junho 2024

DELEGAÇÃO ESPANHOLA VISITA GUINÉ-BISSAU PARA VER IMPACTO DO PROJETO CONJUNTO DE NUTRIÇÃO DO PAM

BISSAU – Uma delegação de alto nível do Governo do Reino de Espanha concluiu hoje uma visita de dois dias à Guiné-Bissau para avaliar o progresso de um projeto de nutrição de 6,7 milhões de dólares, financiado pelo acordo de troca de dívida espanhol com o Governo da Guiné-Bissau e o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas.

Chefiada pelo embaixador de Espanha na Guiné-Bissau, Antonio González-Zavala Peña, a delegação incluiu funcionários do Ministério da Economia, Comércio e Negócios de Espanha e da representação diplomática de Espanha em Dacar. Visitaram três centros de saúde na região de Oio, que tem a maior prevalência de atraso de crescimento do país (36,8%) e uma alta prevalência de desnutrição aguda (6,8%) em crianças menores de cinco anos.

"O atual programa de troca de dívida e a utilização dos seus fundos, bem como a presença em Bissau desta importante delegação do Ministério dos Assuntos Económicos e da Transformação Digital do Reino de Espanha, são apenas mais uma prova do nosso firme compromisso com a luta contra a desnutrição e a erradicação das consequências mais nocivas da pobreza entre as crianças, ", disse Antonio González-Zavala Peña, embaixador espanhol na Guiné-Bissau.

"Mantemos o nosso compromisso com o povo fraterno da Guiné-Bissau. Temos de continuar a trabalhar em conjunto para que possamos vencer a luta contra a desnutrição", acrescentou.

Atendimento a mulheres lactantes no centro de recuperação nutricional de Nhacra

Durante a visita, a delegação espanhola reuniu-se também com os Ministros da Saúde Pública e das Finanças da Guiné-Bissau, bem como com outras partes interessadas envolvidas na conceção e implementação do projeto.

O Governo de Espanha concordou em libertar a Guiné-Bissau da sua dívida de 12 milhões de dólares, com a condição de que a Guiné-Bissau invista 6,7 milhões de dólares para apoiar o PAM na luta contra a desnutrição.

“Atualmente, através deste programa, estamos a abordar várias questões de nutrição e segurança alimentar, prestando apoio aos necessitados, em especial às crianças. Muitas famílias não têm condições para fornecer uma alimentação adequada aos seus filhos e este programa tem desempenhado um papel crucial ao salvar a vida destas crianças”, disse Domingos Malu, Ministro da Saúde Pública.

Em colaboração com o Ministério da Saúde Pública, desde 2022 o PAM vem implementando um projeto de nutrição para prevenir a desnutrição aguda em mulheres, crianças e pessoas vivendo com HIV/Tuberculose. O PAM também oferece cuidados pré-natais através do Programa Nacional de Reabilitação Nutricional.

Delegação de Espanha_equipa do PAM_Ministério da Saúde Pública visitam centro em Nhacra Teda

"O PAM agradece o apoio do Reino de Espanha e a liderança do Governo da Guiné-Bissau em dar vida a este projeto para apoiar uma boa nutrição para as pessoas mais vulneráveis", disse Claude Kakule, Representante e Diretor Nacional do PAM na Guiné-Bissau.

"Juntos, podemos ser mais eficientes em fazer mudanças impactantes na vida das pessoas, ajudando as crianças a ter acesso a alimentos nutritivos e saudáveis, educação e sensibilização sobre uma boa nutrição e as melhores práticas alimentares, incluindo diversificação da dieta, alimentação saudável, para abrir caminho para um futuro mais saudável para as mulheres e crianças da Guiné-Bissau", acrescentou Kakule.

Em 2023, o programa de prevenção e tratamento da desnutrição apoiado pelo PAM atingiu 32.741 pessoas, incluindo 31.843 crianças e 607 mulheres.

Nota aos Editores:

Uma conversão de dívida é a renúncia ao reembolso da dívida pública por um credor, na condição de o mutuário "investir" o dinheiro em projetos de desenvolvimento mutuamente acordados. No caso da Guiné-Bissau, a Espanha perdoou uma dívida de 12,1 milhões de dólares com a condição de o governo investir 6,7 milhões de dólares para apoiar o PAM na luta contra a desnutrição. O saldo remanescente da dívida de 5,3 milhões de dólares foi anulado.
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Descrição e crédito das fotos:

Delegação de Espanha (Embaixador Antonio González-Zavala Peña e Alberto Sabido, Diretor-Geral da Gestão da Dívida Externa e do Financiamento Internacional, Ministério da Economia, Comércio e Empresas de Espanha) e Representante do PAM recebidos pelo Ministro da Saúde Pública, Domingos Malu. Crédito: PAM/Charlotte Alves
Atendimento a mulheres lactantes e crianças no centro de recuperação nutricional de Nhacra. Crédito: PAM/Charlotte Alves
Delegação de Espanha (Cônsul da Embaixada de Espanha na Guiné-Bissau, Lucía Piñón Aneiros e Alejandro Ruiz Iglesias, Conselheiro Económico e Comercial - Embaixada de Espanha em Dacar), equipa do PAM e do Ministério da Saúde Pública visitam armazém do centro de recuperação nutricional de Nhacra Teda, onde são armazenados alimentos nutritivos especializados para tratamento da desnutrição aguda moderada em crianças. Crédito: PAM/Charlotte Alves

Charlotte Alvarenga Alves
Communication Officer
World Food Programme
Guinea-Bissau, Bissau

 Comunicado conjunto-PAM_Ministério da Saúde_Embaixada de Espanha-Delegação espanhola visita Guiné-Bissau para ver impacto do projeto conjunto de nutrição do PAM-04062024

 Comunicado conjunto-PAM_Ministério da Saúde_Embaixada de Espanha-Delegação espanhola visita Guiné-Bissau para ver impacto do projeto conjunto de nutrição do PAM-04062024


No âmbito da cimeira Coreia do Sul África, o Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló manteve encontros com seus amigos irmão e homólogos, na presença da sua filha querida, Suzana Embaló.


 
Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

"Proteção". Itália vai fornecer novo sistema de defesa aérea a Kyiv

© Domenico Cippitelli/NurPhoto via Getty Images
Por Lusa  04/06/24 
A Itália vai fornecer um novo sistema de defesa aérea SAMP/T, um equivalente franco-italiano do Patriot norte-americano, respondendo aos apelos de Kyiv para o reforço do controlo aéreo face aos bombardeamentos russos, anunciaram hoje as autoridades ucranianas.

"O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, confirmou que o seu país irá fornecer à Ucrânia um segundo sistema de defesa aérea SAMP/T", declarou Andriï Iermak, chefe da administração presidencial ucraniana, na rede Telegram.

Uma fonte governamental italiana confirmou este anúncio à agência France-Presse (AFP), sem fornecer mais pormenores.

"Vamos enviar um SAMP/T, um equipamento de defesa aérea e, portanto, de proteção, que a Ucrânia nos pediu", indicou Tajani a uma rádio, na segunda-feira à noite.

A Itália raramente comunica pormenores sobre as suas entregas militares à Ucrânia, mas o ministro da Defesa, Guido Crosetto, deu a entender que Roma poderá levantar algum do secretismo no futuro.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sublinhou que o seu país precisa de pelo menos mais sete modernos sistemas antiaéreos Patriot, incluindo dois para defender a região de Kharkiv, no nordeste, que tem sido alvo de uma ofensiva russa desde 10 de maio.

De acordo com as autoridades ucranianas, oito pessoas ficaram feridas nos bombardeamentos russos de segunda-feira à noite nas regiões de Kharkiv e Dnipropetrovsk (centro-sul da Ucrânia).

Guiné-Bissau: Mais de 30 mil pessoas, a maioria crianças, beneficiaram em 2023 de um projeto de nutrição em curso na Guiné-Bissau, resultado do perdão da dívida do país africano por Espanha, anunciaram hoje os intervenientes.

© Lusa
Por Lusa  04/06/24
 Perdão de dívida por Espanha beneficia crianças e mulheres guineenses
Mais de 30 mil pessoas, a maioria crianças, beneficiaram em 2023 de um projeto de nutrição em curso na Guiné-Bissau, resultado do perdão da dívida do país africano por Espanha, anunciaram hoje os intervenientes.


Uma delegação espanhola concluiu hoje uma visita de dois dias à Guiné-Bissau, para avaliar o progresso do projeto financiado pelo acordo de troca de dívida feito por Espanha com o Governo da Guiné-Bissau e o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas.

O projeto está em curso desde 2022 com o propósito de prevenir a desnutrição aguda em mulheres, crianças e pessoas com HIV/Tuberculose e, no ano de 2023, este programa de prevenção e tratamento chegou a "32.741 pessoas, incluindo 31.843 crianças e 607 mulheres", de acordo com os promotores.

A delegação espanhola, chefiada pelo embaixador de Espanha na Guiné-Bissau, Antonio González-Zavala Peña, visitou três centros de saúde na região de Oio, que tem a maior prevalência de atraso de crescimento do país (36,8%) e uma alta prevalência de desnutrição aguda (6,8%) em crianças menores de cinco anos.

O destino dos fundos da troca de dívida bem como a presença da delegação em Bissau são, para o embaixador espanhol, "mais uma prova do firme compromisso com a luta contra a desnutrição e a erradicação das consequências mais nocivas da pobreza entre as crianças".

O Governo de Espanha concordou em libertar a Guiné-Bissau da dívida de 12 milhões de dólares (11 milhões de euros), com a condição de que o país "invista 6,7 milhões de dólares (seis milhões de euros) para apoiar o PAM na luta contra a desnutrição.

"Atualmente, através deste programa, estamos a abordar várias questões de nutrição e segurança alimentar, prestando apoio aos necessitados, em especial às crianças. Muitas famílias não têm condições para fornecer uma alimentação adequada aos seus filhos e este programa tem desempenhado um papel crucial ao salvar a vida destas crianças", segundo o ministro da saúde da Guiné-Bissau, Domingos Malu.

No âmbito deste projeto, o PAM também oferece cuidados pré-natais através do Programa Nacional de Reabilitação Nutricional.

"Juntos, podemos ser mais eficientes em fazer mudanças impactantes na vida das pessoas, ajudando as crianças a ter acesso a alimentos nutritivos e saudáveis, educação e sensibilização sobre uma boa nutrição e as melhores práticas alimentares, incluindo diversificação da dieta, alimentação saudável", disse Claude Kakule, representante e diretor nacional do PAM na Guiné-Bissau.

Suspenso julgamento de suspeitos de golpe de Estado de 2022 na Guiné-Bissau

RFI  / Radio TV Bantaba  04/06/2024

O julgamento de suspeitos de tentativa de golpe de Estado de fevereiro de 2022 na Guiné-Bissau foi suspenso. Deve ser retomado na quarta-feira, às 10 horas, sem ser permitida a entrada de jornalistas.

Caso do julgamento dos suspeitos na tentativa de golpe de Estado de 1 de Fevereiro de 2022, ficou adiado para amanhã quarta-feira 05/062024.  Radio TV Bantaba

A sessão foi suspensa porque a equipa de defesa apresentou uma série de exigências nas chamadas questões prévias. A defesa questionou a competência do tribunal para julgar aquelas pessoas.

Questionou como seria possível que um major fosse julgar um general, quando o código da justiça militar refere que quem pode julgar um general tem de ser militar com a mesma patente.

O advogado Victor Embana, da equipa de defesa, lembra que um dos detidos que estão em julgamento é o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, ex-chefe da Armada guineense.

A defesa diz ainda que um dos membros do colectivo de juízes nem tem formação na área jurídica e ainda que um dos promotores da justiça militar, o equivalente ao delegado do Ministério Publico civil, é um dos assessores do actual chefe das Forças Armadas guineenses.

O advogado Embana observa ainda que é preciso esclarecer qual é o código da justiça militar que vai ser utilizado no julgamento se o actual ou o antigo, já que, disse, os dois instrumentos parecem estar em vigor.

O julgamento que deveria decorrer na Base Aérea de Bissalanca, foi suspenso para ser retomado na quarta-feira, às 10 horas de Bissau.

A sessão decorrerá longe dos jornalistas, impedidos de aceder ao salão do julgamento por ordens superiores, conforme disse um dos militares no portão do quartel.

A COMISSÃO DA GESTÃO TEANSITÓRIA DO PRS, LIDERADA POR SORY DJALO REAGE OS ACONTECIMENTOS DE ONTEM.


 Radio Voz Do Povo

A marinha senegalesa intercetou nas suas águas territoriais um caiaque com 219 pessoas a bordo, incluindo 25 menores, alegadamente proveniente da Gâmbia, informou na segunda-feira a marinha deste país da África Ocidental, com fronteira com a Guiné-Bissau.

© X/@CHEFDIRPA
Por Lusa  04/06/24 
 Senegal interceta caiaque com 219 migrantes a bordo incluindo 25 menores
A marinha senegalesa intercetou nas suas águas territoriais um caiaque com 219 pessoas a bordo, incluindo 25 menores, alegadamente proveniente da Gâmbia, informou na segunda-feira a marinha deste país da África Ocidental, com fronteira com a Guiné-Bissau.


A lancha LAC RETBA intercetou um barco "envolvido em migração irregular, a 60 quilómetros da costa de Dacar", a capital do país, informou a marinha senegalesa através da sua conta na rede social X, no final do dia de segunda-feira.

"A embarcação, proveniente da Gâmbia, tinha 219 migrantes a bordo, incluindo 25 menores e 27 mulheres, todos desembarcados em Dacar e entregues aos serviços competentes", acrescentou a marinha, sem fornecer mais pormenores.

Embora as autoridades não tenham especificado o destino da embarcação, o Senegal é um país de trânsito e de origem de migrantes que chegam irregularmente às Ilhas Canárias espanholas.Pelo menos 24 migrantes que partiam do Senegal em direção a Espanha morreram em 28 de fevereiro último, depois de a embarcação em que viajavam ter adornado ao largo da costa de Saint-Louis, no noroeste do país.

A rota migratória entre a costa africana e as ilhas espanholas é considerada uma das mais perigosas do mundo, com uma taxa de mortalidade nos últimos anos de uma vítima por cada vinte sobreviventes, o dobro da registada no Mar Mediterrâneo.

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A Rússia advertiu hoje que os instrutores estrangeiros das forças armadas ucranianas, independentemente do país de origem, são alvos legítimos das forças russas.

© Reuters
Por Lusa  04/06/24 
 Rússia diz que instrutores estrangeiros na Ucrânia são alvos legítimos
A Rússia advertiu hoje que os instrutores estrangeiros das forças armadas ucranianas, independentemente do país de origem, são alvos legítimos das forças russas.


"Nenhum instrutor envolvido na formação dos militares ucranianos tem imunidade" contra os ataques, disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.

"Não importa se são franceses ou não", afirmou, ao comentar uma notícia do jornal norte-americano The Washington Post sobre planos da França de enviar especialistas militares para a Ucrânia.

Segundo Peskov, a operação militar especial na Ucrânia, a designação oficial de Moscovo para a guerra, continua a decorrer "de acordo com as metas e os objetivos formulados pelo Comandante Supremo", o Presidente Vladimir Putin.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho, anunciou Putin na altura.

Na semana passada, o comandante-chefe do exército ucraniano, Oleksandre Syrsky, afirmou que a França iria enviar em breve instrutores para treinar as tropas da Ucrânia, que enfrentam uma nova ofensiva russa desde há um mês.

Pouco depois, o Ministério da Defesa ucraniano afirmou que o envio de instrutores estava "ainda em discussão" com a França e outros países.

Oficialmente, a França não tem pessoal militar a ajudar ou a treinar as forças ucranianas na Ucrânia, segundo a AFP.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, tem levantado repetidamente a possibilidade de enviar tropas ocidentais para ajudar Kiev, provocando polémica entre os seus aliados e irritando a Rússia.

O plano de uma coligação europeia de instrutores militares para treinar as tropas ucranianas na Ucrânia, que a França gostaria de ver, está a ser discutido entre os europeus, mas parece estar longe de estar finalizado.

Leia Também: Governo de Kyiv confirma uso de armas ocidentais contra a Rússia 


Abertura da campanha de consultas gratuitas com Médicos Especialistas Turcos na Guiné-Bissau.

Rádio Capital Fm  04.06.2024

PAM está a trabalhar para melhorar o estado nutricional das comunidades no país

 Radio TV Bantaba

segunda-feira, 3 de junho de 2024

Ucrânia igora avisos do Kremlin e usa armas dos EUA para atingir solo russo

Lançadores de foguetes HIMARS (AP Photo)      CNN Portugal

Rússia ameaçou os EUA de que correm o risco de enfrentar "consequências fatais" caso autorizem o uso de armas norte-americanas em ataques em solo russo

As forças ucranianas utilizaram mísseis Himars fornecidos pelos EUA para destruir um sistema avançado de defesa anti-aérea no território russo, apesar dos avisos do Kremlin para que os EUA não apoiem ataques transfronteiriços com as suas armas, avança o Telegraph.

The aftermath of a Ukrainian Himars strike on a Russian air defence system in Belgorod
De acordo com a mesma fonte, vários mísseis terão atingido no domingo uma instalação de defesa na cidade russa de Belgorod, onde as forças russas armazenavam mísseis terra-ar S-300/400.

Esta segunda-feira, o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, voltou a avisar os EUA, ameaçando que correm o risco de enfrentar "consequências fatais" caso autorizem o uso de armas norte-americanas pelas forças ucranianas ataques em solo russo.

“Gostaria de alertar os líderes norte-americanos contra erros de cálculo que podem ter consequências fatais. Por razões desconhecidas, eles subestimam a seriedade da repulsa que podem receber”, ameaçou Ryabkov, citado pela agência de notícias estatal russa RIA Novosti.

Segundo o Telegraph, ainda não é claro se este ataque a Belgorod constitui uma violação dos limites impostos pelos EUA para a utilização de armas em território russo, mas a verdade é que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu autorização para usar munições norte-americanas em ataques de longo alcance.

Além dos EUA, outros aliados de Kiev no Ocidente - como a Alemanha, França e até Portugal - têm vindo a autorizar o uso de armas da NATO no território russo. O secretário-geral da Aliança Atlântica, rejeita que essa decisão possa "intensificar o conflito", lembrando que "a autodefesa é um direito fundamental". Aliás, para Jens Stoltenberg, este alívio das restrições no uso de armas da NATO na Rússia é um sinal de que "a guerra mudou".

"Porque agora a linha da frente não está no interior da Ucrânia. Agora, os combates dão-se em Kharkiv e na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia", salientou, na passada sexta-feira.



Leia Também: O ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto, alertou, esta segunda-feira, para as consequências dos ataques da Ucrânia a território russo com armas cedidas pelos Estados Unidos, considerando que estes representam uma escalada do conflito, que podem levar a Rússia a responder com mais força.



Leia Também: O Exército russo atacou no fim de semana instalações de energia em cinco regiões e danificou outras duas centrais térmicas, em bombardeamentos que envolveram mais de uma centena de 'drones' e mísseis, de acordo com as autoridades de Kiev.  


PR Umaro Sissoco Embaló participa na primeira cimeira Coreia-África em Seul, sob o lema “Futuro Construímos Juntos: Crescimento Económico, Sustentabilidade e Solidariedade”.

 Radio Voz Do Povo

O PRS está em ferro e fogo!: Fernando Dias tem legitimidade para disputar eleições?!

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
É pura desinformação desses desesperados! Povo Guineense, tome cuidado com as desinformações que eles estão propagando! O Fernando Dias, não é onisciente, onipresente e onipotente do partido PRS, aliás, ele não veio do congresso aonde os delegados são responsáveis para legitimar um Presidente do partido que pode disputar eleição, porém, a política permite manobras que o Sissoco está a fazer, essa é a realidade irrefutável numa democracia, Dias não tem legitimidade nenhuma para disputar qualquer eleição sem ser legitimado no congresso....

O STJ não pode receber de jeito nenhum candidatura de um Presidente interino para nova disputa eleitoral em nome do partido. A Justiça Eleitoral deve saber difundir sobre a importância de não permitir que isso aconteça... Ler Mais

Juvenal Cabi Na Una.

Ucrânia: AIEA diz que central nuclear de Zaporíjia está em "situação grave"

© Reuters
Por Lusa  03/06/24
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, disse hoje que a situação na central nuclear de Zaporijia, sob controlo russo na Ucrânia, continua precária após os ataques de abril.

Grossi explicou ao Conselho de Governadores da AIEA, a partir da capital austríaca, Viena -- onde a organização tem a sua sede -- que os sete pilares da segurança nuclear que descreveu no início do conflito "foram total ou parcialmente comprometidos".

Entre esses pontos está a garantia da integridade física das instalações nucleares; a operação de sistemas de segurança; o trabalho da equipa; fornecimento de eletricidade ou cadeias de fornecimento e transporte.

"No início de abril, a central de Zaporíjia foi atacada diretamente pela primeira vez em quase um ano e meio. Esses ataques violaram o primeiro dos cinco princípios para proteger a central de Zaporíjia que apresentei pela primeira vez há um ano", explicou o líder da agência das Nações Unidas para o nuclear.

Grossi destacou também que estes ataques e a desconexão frequente de linhas de energia externas devido à atividade militar na zona estão a criar uma "situação grave" para a qual já tinha alertado.

"As questões relacionadas com o pessoal, as inspeções de rotina e a manutenção das estruturas de segurança, os seus sistemas e componentes; a confiança nas cadeias de abastecimento, bem como os protocolos de emergência, continuam a ser um desafio e representam riscos para a segurança nuclear", explicou Grossi.

A central de Zaporíjia mantém as suas seis unidades em paragem a quente desde abril, quando se registaram os ataques, que provocaram ferimentos em pelo menos três trabalhadores e causaram danos superficiais nas suas instalações.

Grossi também se referiu ao programa nuclear iraniano, que formalmente só tem fins civis, e assinalou que se Teerão finalmente obtiver armas nucleares, outros países também adquirirão este tipo de bombas.

"Muitos países disseram que se o Irão obtiver uma arma nuclear, também farão o mesmo. Penso que ouvimos isso muito claramente de muitos países", avisou Grossi.

Para evitar esta situação, Grossi informou que pediu ao Irão mais transparência sobre o seu programa nuclear face aos processos de enriquecimento de urânio a um nível próximo do necessário para o fabrico de bombas.

O Irão rejeitou a presença de inspetores experientes e não fornece informações sobre antigas instalações nucleares onde foram detetados vestígios de materiais nucleares.

Perante esta situação, a Alemanha, a França e o Reino Unido prepararam um projeto de resolução que será apresentado ao Conselho de Governadores da AIEA que se reunirá esta semana em Viena.